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C OMPARAÇ ÃO DE DUAS POPULAÇ ÕES

NORMAIS COM VARI ÂNCIAS DESCONHECIDAS


IGUAIS E DESIGUAIS : CASO AMOSTRAS
INDEPENDENTES .

UAEst/CCT/UFCG

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Campina Grande, 2017 1/14
Testes de hipóteses sobre a igualdade de médias de duas
populações normais.

Condições Necessárias
Sejam X e Y duas populações normalmente distribuı́das,
2
X ∼ N (µX , σX ) e Y ∼ N (µY , σY2 ),
2
em que µX , µY , σX e σY2 são desconhecidos.
Sejam X1 , X2 , ..., XnX e Y1 , Y2 , ..., YnY amostras, independentes uma
da outra, de X e de Y , respectivamente.

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Campina Grande, 2017 2/14
Variâncias desconhecidas e iguais

2
σX = σY2 = σ 2
2
Como SX e SY2 são dois estimadores não viesados de σ 2 , podemos
combiná-los para obter um estimador comum
2 + (n − 1)S 2
(nX − 1)SX Y
Sp2 = Y
,
nX + nY − 2
que também é um estimador não viesado de σ 2 .

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Campina Grande, 2017 3/14
Procedimento Geral

Definição das hipóteses


1. Teste
 bilateral
H0 : µX − µY = 0
H1 : µX − µY 6= 0
2. Teste
 unilateral à direita
H0 : µX − µY = 0
H1 : µX − µY > 0
3. Teste
 unilateral à esquerda
H0 : µX − µY = 0
H1 : µX − µY < 0

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Campina Grande, 2017 4/14
Escolha da Estatı́stica para o teste

Estatı́stica
Neste caso, utilizaremos a estatı́stica

X −Y
T = p .
Sp 1/nX + 1/nY
Se a hipótese nula H0 : µX = µY for verdadeira, a estatı́stica de teste

X −Y
T = p ∼ t(nX + nY − 2).
Sp 1/nX + 1/nY
Ou seja, a estatı́stica de teste, sob a hipótese nula, segue uma distribuição
t de Student com (nX + nY − 2) graus de liberdade.

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Campina Grande, 2017 5/14
Região Crı́tica

Fixado o nı́vel de significância do teste (α) e supondo H0 verdadeira,


a região crı́tica padronizada do teste fica como:

a) RC = ]−∞; −tα [ ∪ ]tα ; ∞[ ;

b) RC = ]t2α ; ∞[ ;

c) RC = ]−∞; −t2α [ .
Conclusão
Se t0 ∈ RC, rejeitamos H0 , caso contrário, não rejeitamos H0 .

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Campina Grande, 2017 6/14
Exemplo

Duas técnicas de venda são aplicadas por dois grupos de vendedores:


a técnica A, por 12 vendedores, e a técnica B, por 15 vendedores.
Espera-se que a técnica B produza melhores resultados. Vamos testar,
ao nı́vel de 5%, se há diferenças significativas entre as vendas resultan-
tes das duas técnicas. Vamos supor que as vendas sejam distribuı́das
normalmente, com variância comum σ 2 , desconhecida.
No final de um mês, obtiveram-se os resultados para a técnica A: x =
68, s2X = 50. E os resultados para a técnica B: y = 76, s2Y = 75.

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Campina Grande, 2017 7/14
Exemplo

As hipóteses a serem testadas são:



H0 : µX − µ Y = 0
H1 : µX − µY < 0.
A partir das duas amostras calculamos
11 × 50 + 14 × 75
s2p = = 64,
25
68 − 76
t0 = √ p = −2, 58.
64 1/12 + 1/15

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Campina Grande, 2017 8/14
Exemplo

Fixando α = 0, 05 e consultando a Tabela t com 25 graus de liberdade


temos

RC = ]−∞, −1, 708[ .


Como t0 = 2, 56 pertence à RC, então rejeitamos H0 , ou seja, existe
evidência de que a técnica B produz melhores resultados do que a
técnica A.

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Campina Grande, 2017 9/14
Variâncias desconhecidas e desiguais

2
σX 6= σY2
Quando a hipótese de igualdade de variâncias for rejeitada, temos que
sob a hipótese nula, que a estatı́stica T segue uma distribuição aproxi-
madamente t de Student com ν graus de liberdade.

X −Y
T =q ≈ t(ν),
2 /n + S 2 /n
SX X Y Y

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Campina Grande, 2017 10/14
Variâncias desconhecidas e desiguais

em que

(A + B)2
ν= ,
A2 /(nX − 1) + B 2 /(nY − 1)
na qual

s2X s2
A= , B= Y.
nX nY

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Campina Grande, 2017 11/14
Exemplo

Queremos testar as resistências de dois tipos de vigas de aço, X e Y.


Uma amostra de 15 vigas do tipo X forneceu uma média amostral de
70,5 e variância amostral de 81,6, enquanto que uma amostra de 20 vi-
gas do tipo Y forneceu uma média amostral de 84,3 e variância amos-
tral de 161,5. Foi realizado um teste F com nı́vel de 10% e rejeitamos
a hipótese de variâncias iguais. O interesse é testar

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Campina Grande, 2017 12/14
Exemplo


H0 : µX − µ Y = 0
H1 : µX − µY 6= 0.
A estatı́stica de teste
−13, 8
t0 = = −3, 75.
3, 68

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Campina Grande, 2017 13/14
Exemplo

Os graus de liberdade
182, 66
ν= = 32, 9,
2, 11 + 3, 43
assim vamos usar ν = 33. Fixando-se α = 0, 05, temos da Tabela t
que a

RC = ]−∞; −2, 0345[ ∪ ]2, 0345; ∞[ .


Como t0 ∈ RC, rejeitamos a hipótese nula, assim há evidências de que
os dois tipos de vigas têm resistências médias diferentes.

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Campina Grande, 2017 14/14

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