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Cortes y Cambio
Social. Cómo la Corte Constitucional transforma el desplazamiento forzado em
Colombia. Bogotá: DeJusticia, 2010, 290 p.
No capítulo 1, de título “Las cortes y el cambio social estructural: los efectos del
constitucionalismo progressista” revelou-se o propósito do livro, em relação à sua
análise da “macrosentença” assinalada: o estudo de seus efeitos, de forma a responder o
questionamento que se faz ao final, a respeito de que servem as decisões judiciais. A
sentença tem como questão central a declaração da existência de um Estado de Coisas
Inconstitucional, bem como o seguimento e implantação de políticas públicas apontadas
pela corte.
No entanto, assevera o autor que deve haver meios para tanto, a saber, a
participação popular ativa na implementação, desenvolvimento e controle das políticas
públicas a serem adotadas, de forma a superar o estado de insensibilidade que as cortes
costumam adotar diante da maioria dos casos, buscando uma sentença, mas sem
acompanha-la devidamente.
O autor, em uma análise realista da atuação dos juízes nas democracias ditas
“realmente existentes”, afirma que as cortes podem efetivamente atuar nos casos em que
existe um bloqueio para a efetivação de políticas públicas voltadas à realização dos
direitos constitucionais. Deve-se, entretanto, pontuar que não é qualquer atuação ativista
das cortes constitucionais que se mostra eficiente e legítima nessas democracias, mas
uma atuação voltada à cooperação com os órgãos e entidades ineficientes do governo e
demais poderes, de forma a evitar algo como uma corte dotada de poderes que não se
podem controlar.
Pugna, ademais, por uma superação da visão “essencialista” por parte das cortes-
em oposição ao ativismo das mesmas- que se contenta em atestar a violação ou não de
direitos, não se dirigindo a apresentar remédios para violação da lei e do direito. Com a
aplicação adequada do ativismo, na verdade, se promoveria e dinamizaria a democracia.