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Grupo III
Discentes: Docente:
Songo, 2017
Engenharia Eléctrica
Grupo III
Discentes:
Docente:
Dr. Paulino Cuna
Songo, 2017
Índice
Introdução ................................................................................................................................... i
Objectivo geral............................................................................................................................ i
Objectivos específicos ................................................................................................................. i
1. Curvas .................................................................................................................................1
1.1. Cónicas .........................................................................................................................1
1.2. Classificação das cónicas ..............................................................................................1
1.2.1. Expressão cartesiana duma circunferência .................................................................2
1.2.2. Equação geral duma circunferência............................................................................3
1.2.3. Equação da circunferência que passa por três pontos .................................................3
1.3. Elipse ............................................................................................................................4
1.3.1. Excentricidade da elipse e directrizes .........................................................................4
1.4. Hipérbole ......................................................................................................................7
1.4.1. Elementos da Hipérbole .............................................................................................7
1.4.2. Excentricidade da hipérbole .......................................................................................8
1.4.3. Equação canónica da hipérbole com centro na origem ...............................................8
1.4.4. Outras formas da equação da hipérbole .................................................................... 10
1.4.5. Equações paramétricas da hipérbole ........................................................................ 12
1.5. Parábola ...................................................................................................................... 12
1.5.1. Elementos da parábola ............................................................................................. 13
1.5.2. Equação canónica da parábola ................................................................................. 13
1.5.3. Outras formas da equação de parábola ..................................................................... 17
1.5.4. Equação paramétrica da Parábola ............................................................................ 18
2. Superfícies Quádricas ..................................................................................................... 18
2.1. Definição .................................................................................................................... 18
2.1.1. Superfície de revolução ........................................................................................... 19
2.1.1.1. Elipsóide .............................................................................................................. 20
2.1.1.2. Hiperbolóides....................................................................................................... 21
2.1.1.2.1. Hiperbolóide de uma folha ............................................................................... 22
2.1.1.2.2. Hiperbolóide de duas folhas.............................................................................. 23
2.1.1.3. Parabolóides ........................................................................................................ 24
2.1.1.3.1. Parabolóide elíptico .......................................................................................... 24
2.1.1.3.2. Parabolóide hiperbólico .................................................................................... 25
2.1.2. Superfícies cónicas .................................................................................................. 26
2.1.3. Superfícies cilíndricas.............................................................................................. 28
3. Conclusão ....................................................................................................................... 30
4. Bibliografia .................................................................................................................... 31
Índice de figuras
Figura 1: cónicas não degeneradas (Parábolas) com equações na forma padrão. .........................2
Figura 2: a) elipse E com focos F1 c, 0 e F2 c, 0 ; b) Posicionamento dos focos, vértices e
centro da elipse na recta focal. .....................................................................................................4
Figura 3: elipse cujos focos são e com a>b ....................................5
Figura 4: Elipse cujos focos são e com a b ..............................6
Figura 5: Semi-rectas que contêm apenas um dos focos. ............................................................7
Figura 6: elementos da hipérbole ................................................................................................7
Figura 7: hipérbole de centro na origem cujo eixo real esta sobre o eixo das abcissas .................9
Figura 8: Hipérbole de centro na origem cujo eixo real esta sobre o eixo das ordenadas ........... 10
Figura 9: hipérbole de centro C (h, k ) 0,0 cujo eixo real é paralelo ao eixo das abcissas ...... 10
Figura 10: Exemplo duma hipérbole cujo eixo e paralelo ao eixo das ordenadas. ..................... 11
Figura 11: Elementos da parábola. ........................................................................................... 13
Figura 12: Parábola cujo eixo é o eixo das ordenadas. .............................................................. 14
Figura 13: Concavidades da parábola dependendo do sinal de p e y ....................................... 14
Figura 14: Parábola cujo eixo é o eixo das abcissas. ................................................................. 15
Figura 15: Concavidades da parábola dependendo do sinal de x e p ....................................... 15
Figura 16: Parábola de equação x 2 8 y cujo eixo é o eixo das ordenadas ............................... 16
Figura 17: Translação de eixos ................................................................................................. 16
Figura 18: Translação da parábola x 2 6 x 2 y 5 0 em Ox e Oy . ..................................... 17
Figura 19: Superfície gerada pela revolução da parábola. ......................................................... 19
Figura 20: Elipse no plano yz .................................................................................................. 20
Figura 21: Elipsóide de revolução. ........................................................................................... 20
Figura: 22: Hipérbole no sistema tridimensional ...................................................................... 21
Figura 23: Hiperbolóide de uma folha ao longo do eixo Oz . .................................................... 22
Figura 24: Hiperbolóide de duas folhas ao longo eixo Oy . ...................................................... 23
Figura 25: (a) Parábola no plano yz ; b) Rotação da parábola em torno do eixo Oz ................. 24
Figura 26: Parabolóide de revolução ao longo do eixo Oy ....................................................... 25
Figura 27: Parabolóide hiperbólico ao longo eixo Oz .............................................................. 25
Figura 28: Representação duma recta no Sistema tridimensional .............................................. 26
Figura 29: Superfície cónica elíptica ........................................................................................ 27
Figura 30: Curva num plano ..................................................................................................... 28
Figura 31: Superfície cilíndrica ................................................................................................ 29
Introdução
O presente trabalho tem ao longo do seu desenvolvimento oito subtítulos que de forma objectiva
conduzem à ciência fundamental acerca das curvas e superfícies da segunda ordem, ele inicia
abordando acerca das curvas de segunda ordem, onde se destacam a parábola, circunferência,
elipse e hipérbole. Posteriormente seguem os conteúdos acerca das superfícies de segunda ordem
também chamadas superfície de revolução onde destacam-se o elipsóide, parabolóide,
hiperbolóide, das quais as duas ultimas possuem outras configurações que dão por acréscimo
aos seus nomes um sufixo.
Objectivo geral
Abordar acerca de curvas e superfícies de segunda ordem.
Objectivos específicos
Definir, classificar e apresentar os elementos das cónicas e quádricas;
Apresentar as formas canónicas das cónicas e quádricas;
Mostrar por exemplos a obtenção das equações canónicas e paramétricas das cónicas e
quádricas.
1. Curvas
1.1. Cónicas
Definição 1: Uma cónica no plano (em IR2) é o conjunto dos pontos que satisfazem a equação:
(Eqc. 1)
Onde A, B, C, D, E, e F são números reais com A ou B ou C 0, isto é, não simultaneamente
nulos.
(Eqc. 2)
Observação: as cónicas não degeneradas podem ser obtidas da intersecção de um cone circular
com um plano.
Diz-se que a equação de uma cónica não degenerada esta na forma padrão se ela tem uma das
formas dadas na figura a seguir:
1
Figura 1: cónicas não degeneradas (Parábolas) com equações na forma padrão.
Circunferência
Definição: Seja a um número real positivo e O um ponto do plano. O lugar geométrico de todos
os pontos do plano que estão à distância a de O é a circunferência de raio a e centro O.
Portanto chama se circunferência a uma curva dada pela equação:
x a y b R2
2 2
(Eqc. 3)
R = √ e centro C( .
2
1.2.2. Equação geral duma circunferência
Chama-se equação geral de uma circunferência (C) a expressão:
(equação da cónica)
(C):
Resolução:
( )
C D E
Então obtemos: (C): x 2 y 2 ax by c 0 . (2) Onde a ; b ;c Como
A A A
Satisfazem a equação (2) vem que: por analisar
ax3 by3 c x3 y3
x32 y32 ax3 by3 c 0 2 2
{
Exemplo: Escreva a equação da circunferência que passa por P 1(1; -1); P2 (0; 1) e P3(1; 0)
3
Resolução:
| | ; | | ; | | ; | |
1.3. Elipse
Uma elipse, E, de focos F1 e F2 , é o conjunto do plano que consiste de todos os pontos P cuja
soma das distâncias a F1 e F2 é igual a uma constante 2a 0 , maior do que a distância entre os
focos 2c 0 . Ou seja:
E P|d P, F1 d P, F2 2a ,0 c a; d F1 , F2 2c
c c
e se a b e ( se a b) (Eqc. 4)
a b
Observação:
4
a a2 b b2
A recta x x Ou y y Chama-se directriz da elipse e denotasse por
e c e c
Procedimentos a considerar:
a a2 a a 2
a) Se a> b, então 1 : x x 2
e : x x (Eqc. 5)
e c e c
b b2 b b2
b) Se a <b, então 1 : y y e 2 : y y (Eqc. 6)
e c e c
Construção
x 2 y2 (Eqc. 7)
1
a 2 b2
5
Figura 4: Elipse cujos focos são e com a b
x2 y2 (Eqc.8)
1
b2 a 2
Resolução:
Como
√ √
| | √ √
6
1.4. Hipérbole
Definição: Uma hipérbole, H , de focos F1 e F2 , é o conjunto do plano que consiste de todos os
pontos P tais que o módulo da diferença das distâncias a F1 e F2 é igual a uma constante 2a > 0 ,
menor do que a distância entre os focos 2c 0
H P : d P, F1 d P, F2 2a Com 0 a c; d ( F1 , F2 ) 2c ;
Observação 1
Para todo ponto P do plano, temos que d P, F1 d P, F2 d F1 , F2 e a igualdade ocorre se,
origem F2 que não contém F1 . Em particular, como 2a 2c , nenhum ponto sobre essas semi-
rectas pertence à hipérbole H .
7
Distância focal: é a distância 2c entre os focos;
c2 a 2 b2 (Eqc. 9)
Assimptotas: são rectas das quais a hipérbole se aproxima cada vez mais a medida que os pontos
se afastam dos vértices. No caso da figura em estudo as assimptotas são as rectas r e s . O
ângulo assinalado na figura é chamado abertura da hipérbole.
c (Eqc. 10)
e
a
8
F1 c,0 e F2 c,0 . Pela definição tem-se d P, F1 d P, F2 2a ou em coordenadas
c 2 a 2 b 2 chegamos a equação
x2 y2
1 (Eqc. 11)
a 2 b2
Figura 7: hipérbole de centro na origem cujo eixo real esta sobre o eixo das abcissas
y2 x2
1
a 2 b2
9
Figura 8: Hipérbole de centro na origem cujo eixo real esta sobre o eixo das ordenadas
x h y k
2 2
1 (Eqc. 12)
a2 b2
Figura 9: Hipérbole de centro C (h, k ) 0,0 cujo eixo real é paralelo ao eixo das abcissas
y k 2 x h 2 (Eqc. 13)
1
a2 b2
10
Exemplo: Determinar uma equação da hipérbole de vértices A1 1, 2 e A2 5, 2 , sabendo que
Figura 10: Exemplo duma hipérbole cujo eixo e paralelo ao eixo das ordenadas.
Sendo eixo real A1 A2 paralelo ao eixo das abcissas a hipérbole é da forma: x 2h y 2k 1
2 2
a b
x 3 y 2
2 2
5 x2 6 x 9 4 y 2 4 y 4 20 5x2 30 x 45 4 y 2 16 y 16 20 0 5 x 2 4 y 2 30 x 16 y 9 0
Que é uma equação geral da hipérbole.
Assim, qualquer hipérbole cujos eixos estejam sobre os eixos coordenados ou são paralelos a
eles, sempre pode representado por uma equação geral que terá a forma
ax 2 by 2 cx dy f 0 com a b de sinais contrários.
11
1.4.5. Equações paramétricas da hipérbole
x2 y2
Considerando a hipérbole de equação 1 , a equação paramétrica dessa hipérbole será:
a 2 b2
x a sec
(Eqc. 14)
y b tan
Observações:
y2 x2
a) No caso de a hipérbole ser 1 , suas equações paramétricas são:
a 2 b2
paramétricas são:
x h a sec x h b tan
(Eqc. 16)
y k b tan y k a sec
Conforme o eixo real seja paralelo ao eixo das abcissas ou das ordenadas, respectivamente.
x2 y 2
Solução: A forma reduzida da equação 4 x 2 9 y 2 36 0 é 1 e, portanto,
9 4
x 3sec
a 3 b 2 . Logo,
y 2 tan
1.5. Parábola
Definição: Parábola é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de um ponto fixo
e de uma recta fixa desse plano.
12
Sejam d e F d nos fig.11 estão assinalados os pontos P1 , P2 ,V , P3 P que são
Foco: é o ponto F ;
Directriz: é a recta d ;
1º Caso: O eixo da parábola é o eixo das ordenadas tomando o ponto P pertencente a parábola de
p p
foco F 0, e directriz y .
2 2
13
Figura 12: Parábola cujo eixo é o eixo das ordenadas.
p p p
Sendo por definição FP P ' P como P ' x, d , vem x 0, y x x, y ou
2 2 2
2 2
2 2 4 4
(Eqc. 17)
Observação:
14
y 2 2 px (Eqc.18)
Observação: analisando a equação anterior tem-se que: se p 0 , a parábola tem abertura para a
direita e se p 0 , a esquerda.
15
Figura 16: Parábola de equação x 2 8 y cujo eixo é o eixo das ordenadas
Fórmulas de translação
Considerando num plano cartesiano xOy um ponto O' h, k , arbitrário. Introduzindo um novo
sistema x 'O' y ' tal que os eixos O ' x ' O ' y ' tenha a mesma unidade de medida, a mesma direcção
e o mesmo sentido dos eixos Ox e Oy . Assim, todo ponto P do plano tem duas representações:
P x, y no sistema xOy e P x' , y ' no sistema x 'O' y ' . Considere-se a fig.17, dela obtém-se
x x' h y y ' k
x' x h y ' y k
Que são as fórmulas de translação.
16
1.5.3. Outras formas da equação de parábola
Seja uma parábola de vértice V h, k 0, 0 . Considerando somente os casos de o eixo da
x h 2p y k
2
(Eqc. 19)
2º Caso: o eixo da parábola é paralelo ao eixo das abcissas; para este caso a equação padrão
toma a forma:
y k 2 p x h
2
(Eqc. 20)
Exemplo: determina uma equação da parábola de vértice V 3, 2 , eixo paralelo ao eixo das
ordenadas e parâmetro p 1
Resolução:
Como o eixo da parábola é paralelo ao eixo das ordenadas, sua equação é da forma
x 3 2 1 y 2 x 3 2 y 2
2 2
x 3 2 1 y 2 x 3 2 y 2 x 2 6 x 9 2 y 4 x 2 6 x 2 y 5 0
2 2
Observação: qualquer parábola cujo eixo coincide ou é paralelo a um dos eixos coordenados,
sempre pode ser representada pela equação geral que terá uma das formas
17
ax 2 cx dy f 0 com a0 (Eqc. 21)
by 2 cx dy f 0 com b0
1 2
x t
2p , t (Eqc.23)
yt
1
Exemplo: obtenha equações paramétricas da parábola de equação: x 2 y
4
xt
Resolução: Seja x t , teremos y 4t 2 e, portanto, o sistema
y 4t
2
2. Superfícies Quádricas
2.1. Definição
Dada uma equação geral do 2º grau nas três variáveis x, y, z .
ax 2 by 2 cz 2 2dxy 2 fyz 2exz mx ny pz q 0 (a) (Eqc. 24)
Onde pelo menos a, b, c, d , e ou f e diferente de zero, representa uma superfície Quádricas.
Se a superfície dada pela equação a for cordada pelos planos coordenados ou paralelos a ele a
curva de intercepção será uma cónica.
18
A intersecção de uma superfície com um plano e chamada traço da superfície no plano. Por
exemplo, o traço superfície Quádricas a no plano z 0 e a cónica
ax 2 by 2 2dxy mx ny q 0 contida no plano z 0 .
traço da superfície no plano que passa por P e é perpendicular ao eixo y (eixo de revolução),
onde Q 0, y, z1 é o ponto de intersecção da circunferência com a parábola.
x2 z 2 2 y x2 z 2 2 y (Eqc. 25)
que é a equação desta superfície. E a equação da geratriz
19
z2 2 y . (Eqc. 26)
2.1.1.1. Elipsóide
Definição: Considerando no plano yz a elipse de equações:
y2 z2
1, x 0
b2 c2
O elipsóide de revolução obtém-se girando em torno do eixo Oy a elipse da fig. 20 e sua equação
obtém-se da equação da elipse substituindo z por
y2 x2 z 2 x2 y 2 z 2
x z 2
2 2
1 2 2 2 1
b c2 c b c
20
x2 y 2 z 2
O elipsóide da mais geral é representado pela equação: 2 2 2 1 a, b, c
. a, b
a b c
e c representam as medidas do semieixo do elipsóide.
A última equação é chada forma canónica do elipsóide.
Se o centro do elipsóide é o ponto h, k , l e seus eixos forem paralelos aos eixos coordenados a
x h y k z 1
2 2 2
1
a2 b2 c2 (Eqc. 27)
2.1.1.2. Hiperbolóides
Os hiperbolóides de revolução são obtidos por rotações em torno de um dos eixos da hipérbole
y2 z2
de equação: 1, x 0
b2 c2
21
2.1.1.2.1. Hiperbolóide de uma folha
A rotação dessa hipérbole (Fig. 21) em torno do eixo Oz resulta no hiperbolóide de uma folha
(Fig.22)
teremos,
x2 y 2 z 2 x2 y 2 z 2
1 1 (Eqc. 28)
b2 c2 b2 b2 c2
22
2.1.1.2.2. Hiperbolóide de duas folhas
A rotação da hipérbole da (Fig. 23) resulta num hiperbolóide de duas folhas (Fig.24), cuja
equação será obtida da equação dessa hipérbole, substituindo-se z por x 2 z 2 o que resulta
x2 y 2 z 2
em: 1.
c2 b2 c2
De um modo geral um hiperbolóide de duas folhas é representado pela
x2 y2 z 2
1, (Eqc. 29)
a 2 b2 c2
que é chamada forma canónica do hiperbolóide de duas folhas ao longo eixo Oy .
x2 y 2 z 2
1 (Eqc. 30)
a 2 b2 c2
x2 y 2 z 2
1
a 2 b2 c2 (Eqc. 31)
23
2.1.1.3. Parabolóides
x2 y 2
z , (Eqc. 32)
a 2 b2
x2 z 2
y (Eqc. 33)
a2 c2
y2 z2
x . (Eqc. 34)
b2 c2
x2
.Resolução: A equação dada equivale a y z 2
1
4
24
Figura 26: Parabolóide de revolução ao longo do eixo Oy
z 2 x2 z2 y2
As outras formas canónicas são y e x e representam parabolóides
c2 a2 c2 b2
hiperbólicos ao longo dos eixos Oy e Ox respectivamente.
25
2.1.2. Superfícies cónicas
Definição: São superfícies obtidas a partir da rotação de uma recta g de equações z my, x 0
(considerando o plano yz ) fig.29. A sua equação é obtida da equação da recta substituindo se y
por x 2 y 2 :
z m x 2 y 2 z 2 m2 x 2 y 2 z 2
x2 y 2
a2 a2
A recta g chamada geratriz da superfície e o ponto o ,que separa as duas folhas é o vértice da
superfície.
De modo geral uma superfície cónica elíptica (fig.30) é representada pelas seguintes equações ao
longo dos eixos Oz , Oy e Ox respectivamente.
26
x2 z 2
z 2 2,
2
(Eqc. 36)
a b
x2 z 2
y2 e (Eqc. 37)
a2 c2
y2 z2
x2 (Eqc. 38)
b2 c2
z 2 x 2 y 2 z 2 4 x 2 y 2 .
eixo coordenado as suas equações serão obtidas das correspondentes formas canónicas
substituindo se x por x h , y por y k e z por z l .
27
2.1.3. Superfícies cilíndricas
Definição
Seja C uma curva plana e r uma recta fixa não paralela ao plano de C . Então vale que Superfície
cilíndrica é uma superfície gerada por uma recta g (geratriz) que se move paralelamente a recta
fixa r em contacto permanente com a curva plana c (directriz) fig.31.
Seja uma parábola de equação x 2 2 y , z 0 dela surge o gráfico em (Fig.32) cuja geratriz é
paralela ao eixo Oz . Pode-se notar que o valor de z não influencia no facto de um ponto
P x, y, z , pertencer ou não a superfície. Como para o ponto só interessa as variáveis xy a
Generalizando, o gráfico em três dimensões de uma equação que não apresenta uma determinada
variável, corresponde uma superfície cilíndrica ao longo do eixo dessa variável ausente.
Para o caso da Fig. 31, a equação da geratriz será x 2 2 y pois a variável ausente z .
28
Figura 31: Superfície cilíndrica
E ainda, com forme a directriz seja uma das cónicas estudadas a superfície cilíndrica é chamada
superfície da cónica em questão.
29
3. Conclusão
Tendo ao longo do desenvolvimento do trabalho tratado de forma sintética e objectiva acerca das
curvas e superfícies de segunda ordem, apresentando os conceitos fundamentais acerca destas e
mostrando com exemplos práticos os conteúdos desenvolvidos, torna-se, portanto, positivo
deixar os seguintes pontos como conclusão:
30
4. Bibliografia
WINTERLE, Paulo. Vectores e Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Markon Books, 2000
BOLDRINI, José Luiz; et al , Álgebra Linear. São Paulo: Harper e Row do Brasil, 3°.ed. 1980
Santos, Reginaldo J.. Um Curso de Geometria Analítica e Álgebra Linear. Belo Horizonte.
Imprensa Universitária da UFMG. 2007
31