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CISNE, M. Gênero e patriarcado: uma relação necessária ao feminismo.

QUEIROZ, F;
RUSSO, G;GURGEL, T. (Orgs.). Políticas sociais, serviço social e gênero: múltiplos
saberes. Mossoró: UERN, 2012. p. 147- 165.

1 INTRODUÇÃO

“O feminismo, na condição de um movimento social comprometido com a transformação da


vida das mulheres, necessita de um suporte teórico critico que possibilite analisar a condição
da vida feminina.” (p.147).

“objetivamos desenvolver uma breve abordagem em torno das categorias gênero e


patriarcado, no que tange as suas importâncias, diferenças e complementaridades. Mais
precisamente examinaremos a problematização existente na relação entre gênero, patriarcado
e feminismo”. (p.148).

“acreditamos que para desvelarmos criticamente a sociedade em que vivemos é indispensável


apreendermos de forma critica e dialética as relações sociais de gênero produzidas e
reproduzidas em um solo concreto: o sistema patriarcal-racista-capitalista”. (p.148).

2 DOS ESTUDOS DA MULHER AOS “ESTUDOS DE GENERO”: retrocesso e resistências

“Os primeiros estudos estavam, portanto, associados a uma analise dicotômica entre o sexo e
o gênero. É, contudo, somente nas décadas de 1970 e mais fortemente nas décadas de 1980 e
1990 que os estudos de gênero ganham corpo no feminismo, principalmente, sob influencia
de feministas acadêmicas” (p.149).

“Assim, sexo não se pode ser compreendido como apenas um dado corporal sobre o qual é
construto de gênero é artificialmente imposto, mas como uma norma cultural que governa a
materialização dos corpos”. (p.149).

“a desnaturalização do que é socialmente concebido como feminino e masculino, ou mesmo,


do que se considera homem e mulher. Em outras palavras essa ”síntese” é expressa
entendimento de gênero como a construção social do homem e da mulher.” (p.150).

“A compreensão do sexo é o porto e o fundamento do gênero”. (p.151).

“trata-se, portanto, de compreender as relações de gênero como construções sociais, ainda que
não dicotomizadas do sexo, mas que, em ultima instância, são determinadas pelas e nas
relações sociais”. (p.151).
“É importante entendermos que o contexto histórico dessas alterações é marcado pelo
neoliberalismo, articulado ao enfraquecimento e à desmobilização dos movimentos sociais
classistas”. ( p.152).

“O financiamento das ONGs conduziu parte do feminismo para um ativismo não apenas bem
comportado e dócil”. (p.154).

3 GENERO E PATRIARCADO: diferenças e complementaridades

“o patriarcado é um sistema segundo o qual as mulheres são exploradas e dominadas. Esse


sistema estabelece uma hierarquia entre homens e mulheres em todas as relações e espaços
sociais, portanto, não se limita a esfera privada.” (p.155).

“O patriarcado qualifica as relações desiguais de gênero, explicita o vetor de dominação e


exploração do homem sobre a mulher presente nesta sociedade. Dessa forma, o patriarcado é
uma expressão especifica das relações de gênero.” (p.155).

“gênero pode comtemplar relações igualitárias, o patriarcado diz respeito, diretamente, as


relações de dominação, opressão e exploração masculinas no controle e na vida das
mulheres.” (p.156).

“as próprias mulheres incorporam e reproduzem as relações patriarcais, seja entre si ou na


educação de seus filhos e filhas.” (p.157).

“Isso corre porque além do patriarcado se regido pelo medo, é também pela dominação
ideológica, o que faz com que muitas mulheres não apenas o naturalize, como também, o
reproduza.” (p.158).

“É devido à ideologia e seu par dialético, a alienação, que o patriarcado consegue se


reproduzir como sistema, mesmo em situações sem presença dos homens.” (p.159).

“É, portanto, essa alienação que faz com que mulheres naturalizem e reproduzam as sua
condição de subalternidade e subserviência, assim como trabalhadores incorporem a ideologia
da classe que o explora”. (p.159)

“cabe, dessa forma, ás mulheres no sistema patriarcal que foi incorporado pelo capitalismo, a
responsabilidade com o trabalho domestico.” (p.160).

4 CONCLUSÕES
“uma vez que, negar a existência do patriarcado é negar a desigualdade entre homens e
mulheres em sua base material, atomizando-a na dimensão “cultural” da construção social dos
gêneros”. (p.162)

“A apreensão critica do patriarcado como vivemos num sistema integrado ao capitalismo é


condição primaria para desvelarmos os mecanismos de dominação e exploração das mulheres.
Limitar a analise da condição da mulher a construção do gênero é perder a materialidade, ou
seja, o fundamento concreto da desigualdade que pousa suas raízes na propriedade privada.”
(p.162).

5 RESUMO

A abordagem do autor no texto no apresenta como o patriarcado atua na sociedade e


mais especificamente na vida da mulher. Disseminado relações de hierarquia dos homens
sobre as mulheres, ao ponto delas se tornarem alienadas e reproduzir o mesmo com ouras
mulheres. É um sistema em que as mulheres são exploradas e dominadas pelos homens e pelo
capitalismo.

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