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Procedimentos de Trabalho – Análise e Discussão

Estudo de caso:

Efetuar uma análise em um POP da empresa, exemplo:


PROCEDIMENTO DE TRABALHO
Procedimento Operacional Padrão é o nome que se dá ao
documento que relata todas as fases de execução de uma atividade ou um
processo com todos os detalhes tendo como premissa fundamental os
requisitos de segurança.

Toda atividade operacional realizado por um trabalhador que


interaja no SEP é passível de ser detalhada em uma seqüência lógica.

A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e


obrigatória.

Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de


Construção/Montagem, Manutenção e Operação de instalações, todas em
Media e Alta tensão;

A técnica de “LINHA VIVA”, é uma realidade de manutenção e


construção onde os trabalhadores atuam diretamente, ou “em
proximidade” dos equipamentos e condutores energizados.

Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou


de concessionárias, de instalações localizadas em subestações e usinas ou
linhas de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais.

Os procedimentos de trabalho são adequados e diferentes a cada


uma dessas realidades ilustradas acima e produzirão resultados diferentes
por conta das análises de risco e medidas preventivas para os
treinamentos necessários caso a caso. Deverão ser tratados com uma
abordagem específica e atenta às características para elaboração de POPs.

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Planejamento de Serviços
O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser
confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho.
O planejamento recorre a situações não repetitivas, enquanto que
o procedimento se aplica ao processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
O planejamento está ligado à experiência, iniciativa, conhecimento técnico
e análise de situação, o procedimento a aplicação da disciplina e da ordem,
assim como da constante preocupação de melhora.

Um grande problema encontrado no dia a dia de muitos profissionais é a


falta de tempo para preparar o serviço a ser executado. É muitas vezes dito
que não há tempo para planejar os serviços de forma adequada em
particular no tempo gasto para a análise e prevenção de acidentes por conta
dos riscos envolvidos nas atividades, porém sempre é necessário encontrar
tempo para socorrer vítimas e reparar equipamentos em função dessa
negligência. A fase de planejamento é fundamental para o sucesso da
proposta dos serviços a serem realizados. A análise preliminar de riscos
deve ser elaborada para a garantia da avaliação do trabalho a ser realizado,
incluindo o modo de execução a ser adotado, os recursos humanos e
materiais necessários, assim como os critérios e limites de riscos admitidos
para essa realização.

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA


No gerenciamento dos projetos

Pode se considerar qualquer intervenção em sistemas elétricos, energizados


ou não, como fase posterior de um projeto em execução. Considerando que
um projeto é uma ação temporária para produzir um serviço de propósito
único e sob condições únicas de: recursos, meio ambiente (sistema elétrico)
e condições de seguranças (níveis de perigo) deve ser tratado pelas normas
e práticas adequadas de gerenciamento de projetos, para aperfeiçoar tempo
e procedimentos, desta forma definindo os procedimentos para um bom
planejamento de trabalho. As avaliações das condições de segurança
passam então necessariamente por essa etapa.
No gerenciamento de processos
O trabalho a ser desenvolvido, em sistemas elétricos, energizados
ou não, independente de sua forma ou classificação:
É composto por processos distintos.
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A solicitação de um serviço é um procedimento que antecede um
processo de manutenção preventiva ou corretiva, escapando da
classificação de projeto novo que inclui ampliação ou reforma.
Os processos têm em comum uma definição clara de
procedimentos. Ex.:
Serviços de Montagem em instalações de Media e Alta tensão;
Serviços de Manutenção em instalações de Media e Alta tensão;
Serviços de Operação instalações de Media e Alta tensão, etc.

Documentos mais comuns:


(anexar modelos utilizados pelas empresas)
Ordem de Serviço —

Procedimentos de Operação —
Os exemplos a seguir são específicos para alguns cargos que
caracterizam atividades distintas.
Portanto, para cada atividade deverão ser utilizados procedimentos
específicos.

Exemplo de procedimento operacional – EMPRESA A

PROCEDIMENTOS PARA TRABALHO EM ALTURA


PARA CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE LINHAS DE
TRANSMISSÃO

1. Objetivo
O presente manual tem como objetivo orientar os trabalhadores expostos
ao perigo de queda de estrutura de linhas de transmissão e estabelecer
medidas de controle dos riscos existentes eliminando ou minimizando as
conseqüências de forma a preservar a integridade física dos
trabalhadores.

2. Introdução
As atividades de construção e manutenção de linhas de transmissão
expõem os trabalhadores a uma associação de perigos com riscos

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consideráveis, onde, evidenciamos a necessidade explicita do controle do
risco de queda.

3. Histórico
Durante muito tempo, o setor elétrico brasileiro, promoveu o controle do
risco de queda de estrutura através do cinto de segurança tipo abdominal
com talabarte, contudo, este recurso apresentava deficiência em função
da impossibilidade de impedir a queda do trabalhador durante uma
atividade dinâmica, tal como a movimentação horizontal e vertical em
estruturas. Por outro lado, este equipamento foi e ainda é muito
importante quando o trabalhador necessita de um posicionamento
confortável em um posto de trabalho, principalmente quando a atividade
requer o uso das duas mãos.
Com o avanço tecnológico e o estudo de novos materiais, o mercado de
EPI nos apresenta soluções extremamente eficazes para o controle efetivo
do risco de queda, mesmo em atividades de movimentação horizontal e
vertical em estruturas, onde é possível evidenciar o controle do risco
durante todo o tempo de exposição ao perigo, preservando e otimizando
também os recursos e equipamentos para o posicionamento seguro em
um posto de trabalho. Atualmente, no setor elétrico brasileiro, a ideologia
para os processos de segurança nos trabalhos em altura está popularmente
conhecida como “Método 100% Conectado”.

4. Definições
4.1. Cinto de Segurança
Equipamento destinado à promoção do posicionamento confortável e
seguro em um posto de trabalho e em caso de queda, ancorar o usuário e
distribuir a força de impacto proveniente da queda por diversas partes do
corpo do trabalhador.

4.2. Equipamento antiqueda


Equipamento homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego
destinado a unir o cinto de segurança do trabalhador a um ponto fixo e
resistente e ampará-lo em caso de queda. Estes equipamentos são:

� Talabarte de Segurança tipo “Y” (Específico para estruturas de Linhas


de Transmissão)
� Trava Quedas para Corda
� Trava Quedas Retrátil

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5. Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura
5.1. Cinto de Segurança
O cinto tem a finalidade de unir o trabalhador com o Talabarte de
Segurança. Em caso de queda, o cinto tem o objetivo de sustentar o
usuário e distribuir a força de impacto por todo o corpo do trabalhador
através da fitas ajustáveis ao tronco do trabalhador. Para isso é necessário
que o mesmo seja perfeitamente ajustado à morfologia do usuário.

5.2. Cinto de Segurança tipo Abdominal


O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em
serviços de eletricidade e em situações em que funcione como limitador
de movimentação, conforme NR-18, aprovada pela Portaria 3.214 do
Ministério do Trabalho e Emprego.

5.3. Cinto de Segurança tipo Pára-quedista


O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades
a mais de 2,00 m de altura do piso, nas quais haja risco de queda do
trabalhador, conforme NR-18, aprovada pela Portaria 3.214 do Ministério
do Trabalho e Emprego.

Nota: Os cintos de segurança deverão ser substituídos quando


apresentarem deformações ou avarias em costuras, fitas ou argolas de
fixação de equipamentos de ancoragem e posicionamento ou quando
houver queda do trabalhador. Em caso de dúvidas, o equipamento deverá
ser encaminhado ao fabricante/fornecedor para avaliação.

5.4. Talabartes
Talabartes de Segurança tipo “Y”
Os talabartes podem ser confeccionados em fitas planas ou cordas
sintéticas. Este equipamento deverá ser conectado ao cinto de segurança
(pontos centrais frontais ou dorsais) através de mosquetão automático
com três movimentos.
O comprimento dos talabartes não deverá ser superior a 1,30 metros. O
comprimento do talabarte é definido entre as extremidades do mosquetão
e do gancho de ancoragem.

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Nota: O ABSORVEDOR DE ENERGIA, equipamento opcional do
talabarte de segurança tipo “Y”, não deverá ser utilizado em atividade
onde, em caso de queda, o trabalhador fique exposto ao risco elétrico em
função da distância de segurança.

Talabarte de Posicionamento
Equipamento destinado ao posicionamento confortável em um posto de
trabalho ou para limitação de movimentação.
Este equipamento não deverá ser utilizado como equipamento antiqueda.

5.5. Trava Quedas para Cordas


O trava quedas poderá ser utilizado como equipamento antiqueda para
atividades de movimentação vertical em estruturas de linhas de
transmissão.
Para a instalação deste equipamento o usuário deverá observar o sentido
de instalação vertical do trava quedas ilustrado em baixo relevo através
de uma seta que deverá permanecer para cima, tanto para ascensão como
para descensão.

O formato construtivo e o diâmetro da corda deverão ser compatíveis


com o equipamento.
5.6. Trava Quedas Retrátil
As travas quedas retráteis poderão ser utilizadas para movimentação
vertical. A movimentação diagonal em relação à ancoragem do
equipamento não deverá exceder a uma inclinação de 30º.

5.7. Cordas para Trabalho em Altura


As cordas para segurança em trabalhos em altura deverão ser compatíveis
com as atividades e aos equipamentos utilizados. Estas cordas deverão
ser do tipo “Capa e Alma”, confeccionadas em 100% poliamida ou mista
com poliamida e poliéster.
As cordas deverão possuir laudo de resistência de ruptura por tração
estática emitido por laboratório idôneo.

5.8. Mosquetões
Os mosquetões do talabarte de segurança tipo “Y” deverão ser do tipo
Pêra com trava de 3 movimentos (figura 01).

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Os mosquetões do talabarte de serviço deverão ser do tipo Pêra, “D” ou
“D” assimétrico com 2 movimentos automático (figura 02).

Figura 01 – Mosquetão tipo Pêra automático com 3 movimentos

Figura 02 – Mosquetão tipo “D” automático com 2 movimentos

5.9. Malhas Rápidas


As malhas rápidas são utilizadas para a união dos ganchos de ancoragem
com o talabarte de segurança. Estas malhas deverão ser rosqueadas com
auxilio de chaves fixa para o torque necessário para impedir a abertura
involuntária deste equipamento.

5.10. Fitas planas para ancoragens


Estas fitas poderão ser utilizadas para ancoragem de sistemas de
segurança antiqueda ou para confecção de vias de movimentação para
conexão dos ganchos de ancoragem do talabarte de segurança.

6. Procedimentos de Segurança para Trabalhos em Altura


Os procedimentos foram especificados considerando o controle efetivo
do risco de queda durante todo o tempo de exposição aos perigos.
Portanto, os procedimentos visam à utilização do cinto de segurança
constantemente conectado a um dos equipamentos antiqueda (talabartes
de segurança e trava quedas para corda ou retrátil)

6.1. Utilizando talabartes de segurança tipo “Y” e Trava Quedas para


Cordas

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Consiste na instalação alternada dos ganchos do talabarte de segurança
tipo “Y”. A movimentação de um dos ganchos somente poderá ser
realizada após certificar-se que o outro esteja devidamente ancorado.
Em atividades de grupo, a movimentação de escalada de estruturas com
talabartes de segurança tipo “Y” poderá ser minimizada com o auxilio do
trava quedas para cordas, onde um trabalhador escala a estrutura e instala
uma corda em um ponto fixo e resistente da estrutura preservando a via
de escalada para os demais trabalhadores.

6.2. Utilizando Trava Quedas para Cordas ou Retrátil com bastão


telescópico
Em situações onde não seja possível o alcance de um ponto para a
ancoragem de um equipamento antiqueda, poderá ser utilizado um bastão
telescópico para a instalação do sistema de proteção contra quedas com
trava quedas para corda ou retrátil.
6.3. Via de Escalada com Fitas Planas de Ancoragem

Este processo consiste na instalação de fitas planas de ancoragem no


percurso desejado de forma a constituir uma via de escalada e permitir a
utilização alternada dos ganchos de ancoragem do talabarte de segurança.

6.4. Movimentação sobre Cadeias de Isoladores tipo “Suspensão”

Durante a movimentação sobre cadeias de isoladores o trabalhador


deverá utilizar o trava quedas retrátil ancorado em um ponto fixo e
resistente da mísula.

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Nota: na ausência de trava quedas retrátil poderá ser utilizado fitas planas
de ancoragens laçadas entre os isoladores de forma a constituir uma via
de escalada com pontos de instalação para os ganchos de ancoragem dos
talabartes de segurança.

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6.5. Movimentação sobre Cadeias de Isoladores tipo “Ancoragem”

5.5.1. Movimentação horizontal sobre cadeias de isoladores instáveis em


relação à grampeação dos cabos

A movimentação sobre cadeias de isoladores horizontais, em processo de


manutenção onde os a cadeia de isoladores e os cabos condutores estejam
provisoriamente sustentadas por equipamentos tais como talhas ou thirfor,
o trabalhador deverá utilizar uma corda ancorada na mísula e um trava
quedas para corda com o travamento permanente sobre esta. Este
equipamento será operado pelo trabalhador de forma a soltar ou recolher
gradativamente a corda
durante a movimentação do trabalhador sobre a cadeia de isoladores.

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6.5.2. Movimentação horizontal sobre cadeias de isoladores estáveis em
relação à grampeação dos cabos
Recomendamos a utilização do tababarte de segurança tipo "Y" com
ganchos de ancoragens a serem instalados entre os isoladores. Para esta
atividade poderá ser instaladas fitas de ancoragens entre isoladores de
forma a promover uma via de ancoragem para os ganchos.

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5.6. Movimentação sobre Cabos Condutores
A movimentação sobre cabos condutores deverá ser realizada utilizando
permanentemente no mínimo um dos ganchos do talabarte de segurança
tipo “Y”.
Nota: poderá ser utilizado, em caráter adicional, o talabarte de
posicionamento, tendo em vista que este facilita o retorno ao cabo em
caso de queda do trabalhador.

7. Conclusão
A implantação destes procedimentos para trabalho em altura, elaborados
através da análise dos processos laborais de construção e manutenção de
linhas de transmissão evidencia a política de segurança e saúde
ocupacional de Furnas, para o controle efetivo dos riscos durante todo
tempo de exposição ao perigo de queda do trabalhador.

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Exemplo de procedimento operacional – EMPRESA B

1 - PLANEJAMENTO

1.1 - Condições de Trabalho


Toda atividade de Linha Viva deverá ser realizada com umidade
relativa do ar igual ou inferior a 70%. Utilizar o Higrômetro ou o
Termohigrômetro.
1.2 - Isolamento da Área
1.2.1 - Sempre que a situação exigir, a área de trabalho deverá ser
isolada para delimitar o espaço de atuação da equipe durante a execução
dos serviços e prevenir acidentes com terceiros.
1.3 - Socorro e Resgate
1.3.1 - Todos os integrantes da equipe deverão estar treinados em
Primeiros Socorros.
1.3.2 - Todos os integrantes da equipe deverão estar treinados para
Resgate em Ambientes Verticais.
1.2.3 - A equipe deverá ter à disposição um conjunto completo de
Emergência para Primeiros Socorros e Suporte de Vida.

1.3.4 - A equipe deverá ter à disposição um conjunto completo de


Resgate em Ambientes Verticais que deverá estar localizado
estrategicamente para sua pronta utilização, inclusive com dispositivos
instalados previamente, caso necessário.
1.3.5 - Deverá ser identificado entre os integrantes da equipe, quem
conhece na região, as rotas mais rápidas para os Hospitais de Referência
e o mesmo deverá trabalhar no solo.

1.3.6 - Em caso de emergência, o Hospital de Referência deverá ser


informado do estado da vítima para que o mesmo prepare-se para o
atendimento.
1.4 - Posicionamento de Veículos
Posicionar os veículos estrategicamente para melhor execução do
serviço. Em locais onde não houver ou não for possível o acesso do

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socorro especializado, pelo menos um preparado para transportar vítimas
de possíveis acidentes.

1.5 - Reunião Técnica


Realizar reunião técnica com todos os envolvidos no trabalho a ser
executado, para que todos tenham conhecimento do serviço, definir a
melhor e mais segura forma de execução e quem irá executar as tarefas.

1.5.1 - Análise de Riscos


Os riscos deverão ser analisados antes de cada etapa dos serviços e
durante a execução dos mesmos.
1.5.2 – Cadeias múltiplas
Para este arranjo, cada isolador quebrado em uma das cadeias anula
o isolador no mesmo plano da oura cadeia em paralelo.

1.6 - Contato com o controlador de operação


1.6.1 - O responsável pelos serviços deverá entrar em contato com o
Controlador de Operação.
1.7 - Pedido de bloqueio de religamento
1.7.1 - O responsável pelos serviços deverá solicitar ao Controlador
de Operação responsável o bloqueio de religamento do circuito onde
serão realizados os serviços.

1.7.2 - O responsável pelos serviços deverá combinar por telefone


com o Controlador de Operação responsável, uma senha de emergência
para desligamento imediato do circuito em caso de imprevistos com a
equipe.

Obs.: Caso não seja possível contato telefônico do local dos serviços, a
senha deverá ser combinada antes do deslocamento da equipe para o
local do trabalho.
A senha de emergência combinada deverá ser de conhecimento de
toda a equipe envolvida nos serviços.

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2 - INÍCIO DOS TRABALHOS

2.1 - Solo
2.1.1 - Estender uma lona no solo. Esta lona deverá estar em
perfeitas condições de uso, ou seja, limpa e sem rasgos ou furos. Não
deverá ser colocada diretamente embaixo do local de trabalho, para evitar
quedas de ferramentas e acessórios sobre o pessoal do solo.

2.1.2 - Instalar os cavaletes para bastões em local nivelado, próximo


à lona.
2.1.3 - Retirar do veículo de linha viva todas as ferramentas
necessárias para a execução dos serviços, colocando-as sobre a lona.
2.1.4 - Limpar todos os bastões a serem empregados, com flanela
apropriada, álcool isopropílico ou benzina e após a limpeza, aplicar
silicone liquido.
Obs.: Ao executar a limpeza e montagem das ferramentas é
recomendável que se faça uma inspeção visual das condições das
mesmas.
Obs.: Os bastões deverão ser equipados com os acessórios e ferramentas
universais necessários para cada tarefa.

2.2 - Estrutura - Plano Elevado


2.2.1 - O encarregado da equipe não deverá envolver-se diretamente
na execução das tarefas dedicando-se exclusivamente à coordenação dos
serviços.
2.2.2 - Os eletricistas 1, 2, 3, 4 desenvolverão suas atividades na
estrutura.
2.2.3 - Os eletricistas 5 e 6 desenvolverão suas atividades ao nível
do solo, selecionando, enviando materiais, equipamentos e ferramentas
para os eletricistas que estão na estrutura.
2.2.4 - Antes que qualquer eletricista escale a estrutura, deve-se
montar a escada com todos os acessórios necessários.

2.2.5 - O eletricista 1 escala a estrutura utilizando o sistema de


progressão com talabarte “Υ” (dois JANE MGO OU
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MANUCROUCHE). levando a linha de vida e materiais para sua
ancoragem.
2.2.6 - O eletricista 2 escala a estrutura através da linha de vida,
utilizando o trava-quedas, levando a carretilha, o estropo e a corda de
serviço de linha viva limpa.
2.2.7 - O eletricista 2 instala o estropo de náilon e carretilha com
corda de serviço de linha viva próximo do local de trabalho.

Se os trabalhos forem no condutor 1 ou 3, a corda é instalada na


pontina próxima, se os trabalhos forem no cabo 2, a corda é instalada na
travessa da torre.

3 - INSTALAÇÃO DA ESCADA
3.1 - Os eletricistas 5 e 6 enviam para os eletricistas 1 e 2, a base da
sela para fixação horizontal em torre com o jugo com colar � 64 mm.

3.2 - Os eletricistas 1 e 2 instalam a base da sela para fixação


horizontal em torre e o jugo com colar � 64 mm.
3.3 - Os eletricistas 5 e 6 enviam três cavalotes para os eletricistas 1
e 2.
3.4 “- Os eletricistas 1 e 2 instalam os cavalotes 5/8” sendo que: um
cavalote é posicionado no montante sempre que possível no máximo de
4,8 metros respeitando o mínimo de 2,4 metros acima da base da sela. Os
outros dois cavalotes deverão ser posicionados ao nível da base da sela, o
mais distante possível em relação à mesma.

3.5 - Os eletricistas 3, 4, 5 e 6 enviam a escada para que os


eletricistas 1 e 2 a instalem na base.
3.6 - Os eletricistas 1 e 2 instalam a escada na base.
3.7 - Os eletricistas 3 e 4 escalam a estrutura através da corda de
linha de vida, utilizando o trava-quedas.

3.8 - O eletricista 1 auxiliado pelo eletricista 2 para liberar corda


para o moitão, libera o moitão central da escada, abre-o até o cavalote
superior, instala-o no cavalote e retorna á base da escada.

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3.9 - O eletricista 3, auxiliado pelos eletricistas 5 e 6 nivela a escada
utilizando o moitão central.
3.10 - Os eletricistas 5 e 6, amarram a corda do moitão central na
base da estrutura.

3.11 - Os eletricistas 1 e 3, utilizando os moitões laterais posicionam


a escada, a aproximadamente 2,0 metros do anel de guarda no lado vivo e
travam os movimentos laterais da mesma.

3.12 - O eletricista 4 se posiciona na ponta da escada junto ao colar


duplo Ø 64/38 mm.

3.13 - Sendo necessários, os eletricistas 1 e 3 utilizando os moitões


laterais movimentam a escada para que o eletricista 4 instale o bastão
garra de elevação Ø 38 x 3210 mm para limitar a distância de trabalho e
travam os movimentos laterais da mesma.

3.14 - O eletricista 4 instala o bastão garra de elevação Ø 38 x 3210


mm no condutor e prende no colar duplo Ø 64/38 mm da escada.
3.15 - O eletricista 3 posiciona-se na escada para auxiliar o
eletricista 4 nas atividades.

4 - RETIRADA DOS ANÉIS DE GUARDA


4.1 - Os eletricistas 5 e 6 enviam para os eletricistas para os
eletricistas 1 e 2 um balde de lona com as ferramentas necessárias para
retirar os anéis de guarda, seja em definitivo ou provisoriamente.

4.2 - O eletricista 2 posiciona-se para auxiliar o eletricista 1 na


retirada do anel de guarda no lado morto, amarrando o mesmo em
posição segura na mísula ou retirando-o definitivamente.
4.3 - Os eletricistas 5 e 6 enviam para os eletricistas 3 e 4, os bastões
universais � 32 x 3200 mm equipados com gancho espiral, gancho para
isolador, sacador de contrapino em alavanca e garfo ajustador, chave com
catraca e grampo para anel de guarda.

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4.4 - Os eletricistas 3 e 4 com as ferramentas adequadas retiram o
anel de guarda do lado vivo, deixando ou dependurado em posição segura
no lado vivo ou retirando-o definitivamente.

Nesse caso o anel deverá ser posicionado de modo a facilitar sua


retirada quando no desengate da cadeia de isoladores no lado vivo ou,
com um arco de serra em um bastão universal, serrar o mesmo e entregar
para o eletricista 2, que envia para os eletricistas 5 e 6 no solo.

5 - INSTALAÇÃO DO CONJUNTO TENSIONADOR SIMPLES


5.1 - Os eletricistas 5 e 6 enviam para os eletricistas 1 e 2 um balde
de lona contendo alicate, chave de fenda, porca de segurança e os pinos
trava dos jugos lado vivo e lado morto.

5.2 - Os eletricistas 5 e 6 enviam para os eletricistas 1 e 2 o jugo


simples lado morto para ser instalado no balancim duplicador.
5.3 - Os eletricistas 1 e 2, instalam o jugo simples lado morto no
balancim duplicador no lado morto travando-o com o pino trava.
5.4 - Os eletricistas 5 e 6 enviam para os eletricistas 1, 2 e 3 o bastão
tensor Ø 51 x 4110 mm com luva ajustável, munhão blindado com o jugo
simples lado vivo instalado no mesmo.

Obs: Em arranjos com balancim duplicador duplo, os jugos a serem


utilizados são de fabricação especial (por encomenda). Contatar o
fabricante.
5.5 - O eletricista 2 alcança a extremidade do bastão com o jugo aos
eletricistas 3 e 4 da escada e a extremidade com o parafuso ao eletricista
1.
5.6 - O eletricista 3, usando o bastão universal com suporte de
concha e sacador de contrapino em alavanca, auxilia os eletricistas 1 e 4
na instalação do conjunto, fazendo uma ponte para deslizar o bastão com
o jugo simples lado vivo até o condutor.

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Assim que o jugo simples lado vivo tocar no condutor, o eletricista 4
termina de instalá-lo através do bastão universal com gancho para
isolador e com o gancho espiral coloca a trava.
5.7 - O eletricista 4 nivela o conjunto e com as mãos, o eletricista 1
traciona parcialmente o conjunto através do munhão blindado.

6 - INSTALAÇÃO DO BERÇO
6.1 - Os eletricistas 5 e 6 enviam para os eletricistas 1 e 4, o berço
para 22 isoladores.
6.2 - O eletricista 1 na ponta da mísula de posse do berço, coloca-o
por debaixo da cadeia de isoladores, introduzindo as extremidades dos
bastões do mesmo nos olhais do suporte simples lado vivo e auxiliado
pelos eletricistas 2 e 4, utilizando os bastões universais, amarram o berço
no lado morto através da corda de fibra sintética que deverá estar
rigorosamente limpa e seca.

6.3 - O eletricista 4 saca parcialmente a cupilha do isolador


danificado ou da concha no lado vivo.

6.4 - O eletricista 1 coloca as porcas de segurança e através das


chaves catraca para bastão tensor, traciona levemente o conjunto,
verificando a fixação dos jugos nos balancins.

6.5 - O eletricista 1 na ponta mísula, utilizando a chave catraca para


bastão tensor, tensiona o conjunto até que a cadeia de isoladores fique
totalmente apoiada sobre o berço, e ajusta as porcas de segurança.

7 - INSTALAÇÃO DO ATERRAMENTO ESTÁTICO.


O eletricista 2 instala o aterramento estático na mísula, usando o
mínimo de cabo para a conexão no segundo isolador e enrolando o
restante do cabo na mísula.

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8 - DESENGATANDO A CADEIA
8.1 - Os eletricistas 3 e 4 desengatam a cadeia de isoladores
utilizando os bastões universais com gancho para isoladores e suporte de
concha ou a tenaz para isolador.

9 - TROCA DOS ISOLADORES DANIFICADOS


A troca dos isoladores pode ser efetuada de três maneiras:
a) retirando o isolador danificado com uma tenaz em um bastão universal
e completando a cadeia no lado morto;
b) no alto da estrutura, à mão, pelos eletricistas 2 e 3;
c) no solo, onde o eletricista 3 utiliza a corda de serviço para baixar a
cadeia de isoladores ao solo. Para isso, deverá engatar o gancho da corda
de serviço num estropo, que por sua vez deverá estar envolto na cadeia de
isoladores.
Obs.: Se a cadeia de isoladores for baixada ao solo para fazer as
substituições necessárias, reinstalá-la na estrutura completamente limpa.

9.1 - Os eletricistas 1 e 2 posicionam a cadeia de isoladores no


berço, instalam o aterramento estático no lado morto empurrando-a em
direção à concha ou isolador remanescente lado vivo para que os
eletricistas 3 e 4 conectem a mesma.

Obs.: Certificar-se que as cupilhas foram introduzidas totalmente entre a


união dos isoladores e que os encaixe dos mesmos estejam voltados para
baixo.

9.2 - Os eletricistas 3 e 4 conectam a cadeia de isoladores no lado


vivo.
9.3 - O eletricista 1 conecta a cadeia de isoladores no lado morto.
9.4 - O eletricista 1 solta o conjunto tensor através das chaves
catraca fazendo com que a tração do condutor seja suportada pela cadeia
de isoladores.
9.5 - O eletricista 1 auxiliado pelo eletricista 2, retira o aterramento
estático e enviam-no para os eletricistas 5 e 6 no solo.

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9.6 - O eletricista 1 auxiliado pelo eletricista 2 retira o berço e
enviam-no para os eletricistas 5 e 6 no solo.
9.7 - O eletricista 1 auxiliado pelos eletricistas 2, 3 e 4 através dos
bastões universais, retira o bastão tensor com jugo simples lado vivo e
enviam-no para os eletricistas 5 e 6 no solo.
9.8 - O eletricista 1 retira o jugo simples lado morto e passa para o
eletricista 2 que através da corda de serviço, o envia para os eletricistas 5
e 6 no solo.

10 - REINSTALAÇÃO DOS ANÉIS DE GUARDA


10.1 - O eletricista 2 auxilia o eletricista 1 na colocação do anel de
guarda no lado morto.
10.2 - Os eletricistas 5 e 6 enviam para os eletricistas para os
eletricistas 1 e 2 um balde de lona com chave com catraca, soquete
apropriado, fita crepe e o bastão com soquete multiangular � 38 x 3670
mm.
10.3 - Os eletricistas 1 e 2 instalam nos bastões universais, as
ferramentas apropriadas para a instalação do anel no lado vivo.

10.4 - Os eletricistas 3 e 4 com as ferramentas adequadas


posicionam o anel de guarda no balancim lado vivo, deixando com os
furos alinhados para receber os parafusos.
10.5 - Os eletricistas 1 e 2 colocam os parafusos do anel no lado
vivo utilizando um bastão universal com o colocador e sacador de pino
segurando o parafuso no encaixe para que os eletricistas 3 e 4 coloquem a
porca no mesmo.
10.6 - Os eletricistas 3 e 4, através do bastão com soquete
multiangular � 38 x 3670 mm e soquete apropriado, colocam as porcas e
aplicam o torque final com uma chave com catraca em um bastão
universal.
10.7 - Os eletricistas 2, 3 e 4 enviam os bastões universais e os
baldes de lona com ferramentas para os eletricistas 5 e 6 no solo.

21
11 - CONCLUSÃO
11.1 - O eletricista 3 retira-se da escada e se posiciona na estrutura.
11.2 - O eletricista 4 retira o bastão garra de elevação que está
conectado no cabo e na escada e entrega para o eletricista 3 que o envia
para os eletricistas 5 e 6 no solo.
11.3 - O eletricista 4 retira-se da escada e se posiciona na estrutura.
11.4 - Os eletricistas 1, 2, 3 e 4 soltam os moitões laterais e superior
amarrando-os na escada.

11.5 - Os eletricistas 3 e 4 descem da estrutura utilizando o trava-


quedas na corda de linha de vida e auxiliam os eletricistas 5 e 6 no solo.
11.6 - Os eletricistas 1 e 2 utilizando um estropo de náilon, fixam a
escada na corda de serviço liberando-a para que os eletricistas 3, 4, 5 e 6
a desçam-na até o solo.

11.7 - Os eletricistas 1 e 2 retiram os cavalotes e os enviam para os


eletricistas 3, 4, 5 e 6 no solo.
11.8 - Os eletricistas 1 e 2, retiram a base da sela para fixação
horizontal em torre e o jugo com colar � 64 mm e enviam para os
eletricistas 3, 4, 5 e 6 no solo.

11.9 - O eletricista 2 desce da estrutura usando o trava-quedas


através da corda de linha de vida levando a corda de serviço e o estropo.
11.10 - O eletricista 1 desce da estrutura utilizando o sistema de
progressão com talabarte “Υ” (dois JANE MGO OU
MANUCROUCHE), trazendo a corda de linha de vida.

22
12 - LIBERAÇÃO

12.1 - O responsável pelos serviços, deverá entrar novamente em


contato com Controlador de Operação, para informar do término dos
serviços, liberando a Linha de Transmissão.

12.2 - Todos os envolvidos deverão guardar os materiais


utilizados em seus respectivos lugares com o devido cuidado.
12.3 - Todos deverão fazer uma limpeza e verificação na área.
12.4 - Fazer avaliação e comentários das atividades executadas.

LISTA DE MATERIAIS UTILIZADOS


Aterramento estático 1
1.

Balancim para escada 1


2.

Balde de lona para ferramentas 2


3.

Balde de plástico para corda (70 litros) 2


4.

Base da sela para fixação horizontal em torre 1


5.

Bastão com soquete multiangular � 38 mm x 3670 mm 1


6.

Bastão garra de elevação � 38 mm x 3210 mm 1


7.

Bastão de tração com olhal nos dois extremos Ø 32 x 2


8. 3600 mm

Bastão tensor � 51 mm x 4110 mm com munhão 1


9. blindado e luva ajustável (tensionador simples)

23
Bastão universal � 32 mm x 3750 mm 3
10.

Bastão universal Ø 32 x 3100 mm 1


11.

Berço para 22 isoladores 1


12.

Carretilha para corda de serviço 1


13.

Cavalete para bastões 2


14.

“Cavalote 5/8” 3
15.

Chave catraca para bastão tensor 1


16.

Chave com catraca 2


17.

Chave de fenda universal 1


18.

Colar � 64 mm com garfo para tirante 2


19.

Colar duplo Ø 64/38 mm 1


20.

Colocador e sacador de pino 1


21.

Corda branca estática 12 mm para linha de vida 1


22.

Corda de fibra sintética Ø 1/2” (80 metros) 1


23.

Encerado de lona 1
24.

Escada seccionável parte superior 1


25.

24
Escada seccionável parte superior 1
26.

Fita crepe 1
27.

Gancho espiral 2
28.

Gancho espiral 2
29.

Gancho para corda de serviço 1


30.

Gancho para isolador 1


31.

Grampo para anel de guarda 1


32.

Jogo de soquete longo 2


33.

Jugo com colar Ø 64 mm 1


34.

Jugo simples lado morto do tensionador simples C401- 1


35. 0036

Jugo simples lado vivo do tensionador simples C401- 1


36. 0036

Locador de pino ajustador de furo espina 1


37.

Material para limpeza 1


38.

Moitão duplo 2
39.

Moitão triplo 1
40.

Porca de segurança para bastão tensor 1

25
41.

Sacador auxiliar de contrapino 1


42.

Sacador de contrapino em alavanca 1


43.

Suporte de concha 1
44.

Tenaz para isolador 1


45.

Termohigrômetro 1
46.

INSERIR OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA


Obs. A nomenclatura empregada neste Procedimento Operacional Padrão (POP), foi
baseada em catálogos de fabricantes, fornecedores de equipamentos e ferramentais e nas
Normas e Instruções Técnicas da EMPRESA.

Exemplo de procedimento operacional – EMPRESA C


TÍTULO DO INSTRUMENTO
INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO
VIGÊNCIA
01/04/02
SISTEMA
MANUTENÇÃO
SUBSISTEMA
LINHAS DE TRANSMISSÃO
MANUAL
MLT
DATA DE EMISSÃO
12/03/02
No
IM-MN-LT-M-
018
INSTALAÇÃO/EQUIP. L T / S E
EDIÇÃO
4a
ASSUNTO
ELABORAÇÃO DE PROGRAMA EXECUTIVO E ANÁLISE
26
PRELIMINAR DE RISCO
FOLHA
02/19

1. OBJETIVO
Instruir os serviços de manutenção de linhas de transmissão nos
procedimentos para elaboração de programas executivos e realização da
análise preliminar de riscos das intervenções.
2. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA EXECUTIVO
Relacionam-se a seguir os itens que devem constar em um programa
executivo:
2.1. DESCRIÇÃO DO TRABALHO
Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada, para facilitar
o entendimento em sua execução.

2.2. RECURSOS HUMANOS

Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a


manutenção, discriminando nomes, funções e órgãos de origem. É
imperativo, que estes, sejam habilitados para desenvolver os trabalhos
programados.

2.3. RECURSOS MATERIAIS


Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos
que serão utilizados na manutenção, deixando claro suas quantidades e
referências, inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as
seguintes ações:

a) Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção;


b) Prever um check-list dos itens em tempo hábil de se
adquirir/substituir algum componente;
c) Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e em
que prazos.

2.4. TRANSPORTE/COMUNICAÇÃO

a) Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e


os materiais para o local da intervenção.

27
b) Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/entregar
a instalação e para permitir comunicação confiável,
internamente à equipe de execução; e, com a Operação de Instalação e/ou
Sistema;
c) Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão
transporte/comunicação;
d) Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção;
e) Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar
socorro a um eventual acidentado;
f) Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento
ao Acidentado, contendo o roteiro das Clínicas/Hospitais mais próximos
da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas
imediações.

3. PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
São as ações que antecedem a intervenção propriamente dita para se
obter sucesso na sua execução.
Deve-se prever, caracterizando as responsabilidades:
a) Estudo minucioso do local onde será executado o trabalho,
complementado com diagramas, para identificar:
• as dificuldades de acesso, ao lado da intervenção;
• os pontos energizados nas proximidades;
• as distâncias envolvidas;
• os pontos de acesso de trabalho.

b) No caso de trabalhos com instalações desenergizadas, a elaboração de


um projeto de aterramento que identifique os pontos que serão aterrados,
a técnica a ser empregada e o material/ferramentas que serão usados,
conforme IM-MN-LT-M-037 - Aterramento Temporário para Linhas e
Barramentos Desligados;
c) Estudo das normas e instruções técnicas de manutenção passíveis de
serem aplicadas ao trabalho.
d) Análise dos fatores mecânicos e elétricos envolvidos, de modo a se
garantir a segurança do pessoal e a condição de operacionalidade da
instalação.
e) Análise da adequação do ferramental em relação aos fatores
eletromecânicos envolvidos, suportabilidade e à técnica a ser empregada.
f) Inspeção e/ou testes de todos os materiais, equipamentos e ferramental
inclusive os EPI e EPC.

28
g) Solicitação de acompanhamento, quando necessário, de representante
da Operação e da Segurança do Trabalho. Pode-se prever, quando se
julgar adequado, o apoio, no local, de uma ambulância com profissionais
da área médica (médicos e/ou enfermeiros).
h) Providenciar a aquisição de Kit de Primeiros Socorros. Exigir que
todos os membros da equipe conheçam a utilização do Kit e que estejam
atualizados nas técnicas de primeiros socorros.
i) Discussão do trabalho com a equipe, de modo que não fiquem dúvidas
sobre o papel de cada um e dos participantes em cada etapa e também
sobre os riscos envolvidos na intervenção.
j) O responsável pela intervenção deverá inteirar-se com o operador
encarregado da instalação ou operador supervisor de turno com relação às
partes da instalação que ficarão energizadas durante a intervenção.
k) Elaboração de diagramas coloridos que apresentem claramente as
partes do sistema que ficarão energizadas durante a intervenção, de
acordo com as seguintes codificações:
• vermelho: partes energizadas
• verde: partes desenergizadas
• preto: partes desenergizadas e liberadas para intervenção.
l) Realizar em conjunto com a Operação a delimitação/sinalização da
área liberada para intervenção (IN).OC.01.010 - Delimitação e
Sinalização de Área de Segurança nas Instalações).
m) Realizar a delimitação da área de trabalho conforme a IM-MN-LT-M-
058 - Sinalização de Área Energizada para Trabalhos Aéreos.
n) Programa de Manobras: Confirmar se as manobras constantes no
Programa de Manobras atendem a configuração/condições necessárias
para realização da intervenção, especialmente.

o) Bloqueio dos Equipamentos/Religamento de LT: Confirmar a


realização do bloqueio dos equipamentos que acidentalmente operados
possam energizar as áreas liberadas para intervenção, especialmente os
equipamentos acionados remotamente. Confirmar a colocação de Cartões
de Segurança nos acionamentos destes equipamentos. Para LT
energizadas,
Confirmar o bloqueio do religamento automático.
p) Controle e numeração : A cada emissão de um programa executivo,
o serviço de manutenção deverá numerá-lo, a fim de possibilitar o seu
arquivamento, controle e melhoria do processo. Os programas executivos

29
que careçam de normatização/metodização deverão ser enviados a
DOML para emissão.

4. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

Esgotada a parte de análise e definição da técnica a ser empregada, deve-


se partir para seu detalhamento, conforme a seguir:
a) Descrever cada etapa da intervenção, fazendo referência, quando for o
caso, dos anexos e instruções de manutenção inerentes e indicando os
responsáveis por cada evento.
b) Deixar claro em cada situação os processos de acesso do eletricista ao
potencial.
c) Para as intervenções em área desenergizada, deixar clara a realização
de aterramento temporário da instalação.
d) Definir nominalmente a supervisão técnica e a condição técnica dos
trabalhos, de modo que se tenha, para a equipe, uma só voz de comando.
e) Alertar, quando necessário, aspectos de segurança durante a descrição
das etapas.
f) Deixar claro ações vitais à segurança da intervenção, tais como:
→ confirmar as condições de recebimento dos equipamentos;
→ confirmar configuração da instalação (principalmente SE);
→ confirmar a realização de delimitação e sinalização da área liberada
→ confirmar a utilização dos EPI e EPC;
→ confirmar a execução do aterramento temporário e sua retirada após
conclusão dos serviços.
g) Nos trabalhos em conexões elétricas exigir a utilização do pulo de
continuidade temporário.

5. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo e reflexão,


durante a fase de preparação do Programa Executivo, dos riscos que
estarão ou poderão estar presentes na execução dos trabalhos. Estes
riscos são das seguintes natureza:
→ Riscos Pessoais - poderão acidentar pessoas.
→ Riscos Operacionais - poderão desligar as instalações.
→ Riscos Estruturais - poderão danificar o sistema físico.
→ Riscos do Objeto de Ação - poderão diminuir a qualidade intrínseca
do trabalho.

30
A APR é um procedimento imprescindível, para processos não
padronizados, do tipo: “Cada caso é um caso”.
Quando o processo não está padronizado deve-se identificar a seqüência
dos trabalhos (passo a passo).
Após terminado o passo a passo deve-se preencher o(s) formulário(s) de
APR. Observando-se a matriz de riscos, e em seguida, qualificá-los no
formulário da APR, explicitando se o risco é:
• desprezível
• moderado
• crítico.
Para o caso de riscos críticos, deve-se trabalhar no Programa Executivo,
visando reduzir a criticidade do risco, através de novas técnicas ou
equipamentos.
A graduação dos riscos deve ser feita considerando que as medidas
preventivas bloquearam os eventos. A coluna conseqüências do
evento deve supor que as medidas preventivas falharam.

5.1. Quantificação e critérios para riscos


A graduação dos riscos é feita para cada atividade, enquadrando-a no seu
grau de severidade (quadro 1):
• mínima
• marginal
• crítico.
Na probabilidade de ocorrências (quadro 2), tem-se:
• A - rara
• B - remota
• C - média.
E, em seguida no quadro 3, onde se quantifica o risco, fazendo a
combinação entre a Probabilidade e Severidade.
Após o enquadramento no Quadro 3, observar os critérios no Quadro 4.

6. AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

Após a execução da manutenção, deverá ser feita uma reunião com os


componentes da equipe de modo a avaliar o trabalho realizado com vistas
a otimizar o esquema adotado. Em programações longas, esta avaliação
deve ser diária, objetivando possíveis alterações/correções de percurso.

31
7. COMPETÊNCIAS

7.1. Divisão de Metodização de Linhas de Transmissão - DOML


7.1.1. Manter este normativo atualizado, em sintonia com as necessidades
do sistema.
7.1.2. Treinar o pessoal dos SRL para utilização deste normativo.
7.1.3. Auditar os SRL no que diz respeito à preparação de Programas
Executivos.
7.2. Serviços Regionais de Manutenção de Linhas de Transmissão -
SRL
7.2.1. Elaborar programas executivos toda vez que os trabalhos não
estejam padronizados.
7.2.2. Solicitar o apoio técnico da DOML toda vez que surjam dúvidas
sobre este normativo ou a aplicação dele.
7.2.3. Difundir a cultura deste normativo internamente ao órgão.

8. ANEXO I

Modelo de formulário de Programa Executivo.

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