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2016

Domine a Renda Fixa


O manual prático para investir em CDB, LCI,
LCA e Tesouro Direto
Aprenda nesse e-book minha estratégia pessoal para obter ótima rentabilidade em
investimentos em CDB, Tesouro Direto, LCI e LCA, utilizando técnicas avançadas para
formação de patrimônio de maneira consistente e segura.

Valter Ribeiro
Daxinvestimentos.com
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Nenhuma parte deste livro digital, sem autorização prévia por escrito do autor, poderá
ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos,
mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.

DOMINE A RENDA FIXA

Autor: Valter Ribeiro

Site: daxinvestimentos.com

Ribeiro, Valter
Domine a Renda Fixa / Valter Ribeiro. – Rio Brilhante, MS : Ed. do Autor, 2016.

1.Educação Acadêmica. I. Título.


Nota do autor: Muito cuidado e técnica foram empregados na escrita deste
livro. Contudo, alguns erros de digitação podem ocorrer.

Abraços a todos e boa leitura.


SUMÁRIO
Sobre o livro 5

1. Diferença entre renda fixa e variável 7

1.1. Renda Variável 7


1.2. Renda Fixa 10

2. Meus investimentos favoritos 14

2.1. LCI 15
2.2. LCA 17
2.3. CDB 18
2.4. Tesouro Nacional 20

3. Analisando rentabilidade e prazos em renda fixa 26

4. Como encontrar as LCIs, LCAs e CDBs mais rentáveis 30

5. Minha estratégia pessoal de formação de patrimônio 34

5.1. Quanto eu invisto? 35


5.2. Como me organizo? 37
5.3. Qual meu plano? 39
5.4. Qual o tempo para alcançar a liberdade financeira 42
5.5. Minha estratégia: LCI, LCA e CDB 45
5.5.1. Risco dessa estratégia 48
5.6. Minha estratégia: tesouro direto 49
5.6.1. Protegendo o dinheiro da inflação 49
5.6.2. Ganhando rentabilidade acima de 20% a.a. no tesouro 51
direto
5.6.3. Risco dessa estratégia
54
5.7. Resumindo tudo 55
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SOBRE O LIVRO

Olá, primeiramente gostaria de lhe


agradecer por ter adquirido nosso livro digital. Isso
mostra que você possui a principal característica
necessária que diferencia o bom investir dos demais:
o interesse pelo conhecimento.

A intenção deste livro é fornecer, de


maneira didática, o saber necessário para que você
efetivamente domine as técnicas de investimentos
em renda fixa com foco em CDBs, LCIs, LCAs e
Tesouro Direto.

No mundo financeiro, informação é


muito valiosa, de maneira que investir, sabendo-se
exatamente o que está fazendo, separa os que
obtêm ótimos resultados dos que conseguem
resultados apenas satisfatórios.

Muitos não sabem, mas, somente com


investimentos em renda fixa, é possível formar um
patrimônio de grande vulto e, após alcançada essa
situação, viver somente dos juros advindos do
patrimônio formado.

Você já pensou nesse padrão de vida? Já


imaginou viver tranquilamente e sem dependência
de um emprego formal? Já imaginou ter completa
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liberdade financeira para realmente poder desfrutar


da vida?

Então, isso é realmente possível e vou


lhe mostrar neste livro como fazer.

Vamos lá então!

Valter Ribeiro
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1. DIFERENÇA ENTRE RENDA FIXA E VARIÁVEL


Primeiramente, vamos fazer a
diferenciação entre investimentos em renda fixa e
renda variável e a razão de os investimentos em
renda fixa serem os meus preferidos.

Vou iniciar falando de como funcionam


os investimentos em renda variável e,
posteriormente, dar especial atenção ao foco do livro.

1.1. Renda Variável

Investimentos em renda variável são os


que você não tem garantia de rentabilidade ou de
perda, por isso o nome. Com eles, é possível obter
ganhos muito maiores do que em renda fixa,
contudo, também há possibilidade de perder todo o
dinheiro investido.

Para deixar claro, como exemplo, vamos


utilizar o investimento em ações, que é uma
aplicação típica de renda variável. Vejamos:

a. Você compra 100 ações da Petrobrás


na Bolsa de Valores por R$ 5,00.

b. As situações de mercado e da
empresa melhoram e as ações passam
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de R$ 5,00 para R$10,00 em uma


semana.

c. Você tem uma rentabilidade bruta de


100% em uma semana. Sim, em renda
variável isso é possível.

d. Agora digamos que situações diversas


de mercado e da empresa piorem e as
ações da Petrobrás caiam para R$
0,10 em uma semana.

e. Você teria uma perda de quase 100%


também em uma semana. Sim, isso é
possível em renda variável.

Claro que usei exemplos bastante


exagerados, mas são ótimos para mostrar como esse
tipo de investimento funciona. Os ganhos possíveis
são ilimitados, mas as possibilidades de perda
também são latentes.

Veja abaixo o exemplo real das ações da


Petrobrás que, em 5/5/2015 valiam R$ 14,38 e, em
24/2/2016, valiam R$ 4,87.
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Logicamente, assim como houve grande


desvalorização pode ocorrer uma grande valorização.
O que você tem que entender é que não há garantia
de alta ou baixa.

Muitos “especialistas” vão falar que


conseguem “prever” quando uma ação vai subir ou
cair, mas, na verdade, ninguém sabe. O que fazemos
são prognósticos que podem ser confirmar, ou não.

Em razão disso, quem investe em renda


variável deve estar constantemente ligado às
informações de mercado visando acompanhar as
tendências.

Para concluir, não estou aqui para lhe


dizer que não se deve investir em renda variável, o
que quero deixar claro é que esse tipo de
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investimento exige bem mais cuidado e atenção do


que em renda fixa.

1.2. Renda Fixa

O investidor em renda fixa também não


pode ser um completo alienado às condições de
mercado. Contudo, esse tipo de investimento exige
bem menos “dedicação integral” do que os em renda
variável.

Investimentos em renda fixa são


adequados para, principalmente, formação de
patrimônio e renda, devido à sua menor volatilidade
e segurança.

Importante notar que, mesmo em renda


fixa, existem algumas aplicações nas quais você só
saberá a rentabilidade efetiva no vencimento da
aplicação. Ou seja, embora seja renda fixa, há certo
grau de variância de rentabilidade.

Dividimo-los, dessa forma, em


investimentos pré-fixados e pós-fixados.

Nos pré-fixados, o investidor, desde a


aplicação, sabe exatamente quanto terá de
rentabilidade naquele referido investimento. Se você
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aplica em uma LCI com rentabilidade pré-fixada de


15% ao ano, por exemplo, não importa a variação da
inflação, taxa SELIC, CDI ou qualquer outro índice, sua
rentabilidade será de 15% ao ano.

Esse tipo de investimento é adequado


quando o investidor não pode correr qualquer tipo
de risco (quer ter uma rentabilidade X garantida);
quando considera que a rentabilidade oferecida pelo
banco é alta; ou quando imagina que tal
rentabilidade será maior do que uma pós-fixada.

Nos pós-fixados, a rentabilidade é


atrelada a um índice específico, ou seja, o rendimento
da aplicação depende do valor do referido índice.

Na maioria dos casos, o que se utiliza


como índice é o CDI. Para saber mais sobre o que é
CDI, leia meu post clicando aqui. Acho importante a
leitura do post antes de prosseguir, para que você
possa compreender melhor o que falarei mais à
frente. Leu? Vamos lá então!

Se você aplica em uma LCI que rende


100% do CDI e tal índice ficar em 14,5% a.a., por
exemplo, essa será sua rentabilidade exata. No
mesmo exemplo, se você aplica em uma LCI que
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oferece 90% do CDI, ela renderia 13,05% a.a, que


corresponde a 90% de 14,5.

Por essa razão, quando procuramos


aplicações em renda fixa pós-fixadas, damos
preferência às que ofereçam percentuais próximos ou
acima de 100% do CDI. Nos próximos capítulos vou
mostrar como encontrar aplicações em renda fixa
com rentabilidade superior a 100% do CDI e como
fazer seu patrimônio crescer assustadoramente
fazendo uso da minha estratégia de investimentos.

Saliento, contudo, que o CDI é um índice


variável que pode subir ou cair no período da sua
aplicação, de forma que é impossível, no momento
do investimento, saber quanto você terá de
rentabilidade exatamente.

O investimento pós-fixado é
recomendado, principalmente, quando você acredita
que aquele índice irá se valorizar ou manter-se
estável.

Cito como exemplo a taxa SELIC. Em


tempos de inflação alta, a tendência é que o Banco
Central eleve tal taxa, visando encarecer o crédito e,
com isso, controlar a alta dos preços. Por essa razão,
nesse cenário, os investidores fazem grandes aportes
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em aplicações atreladas à SELIC, tendo em vista a


maior possibilidade de variação positiva.

- Certo Valter, mas a maior parte dos


investimentos em renda fixa que encontro são
atrelados ao CDI e não à SELIC!

É verdade, mas o valor do CDI flutua ao


redor (alguns décimos) da SELIC. A título de exemplo,
no momento que escrevo este livro, a SELIC dos
últimos doze meses foi de 13,74 enquanto o CDI foi
de 13,73. Portanto, se a tendência da SELIC é de subir
ou, no mínimo, manter-se igual, é provável que com
o CDI ocorra o mesmo.

Além disso, existem investimentos em


renda fixa que variam não só de acordo com o CDI,
mas também com a própria SELIC, IPCA e outros
índices, como você verá mais adiante.
P á g i n a | 14

2. MEUS INVESTIMENTOS FAVORITOS

Praticamente todo grande investidor


jamais possui o seu patrimônio totalmente aplicado
em um só tipo de investimento. A orientação é
sempre diversificar. Alias, mesmo eu, que sou
apaixonado por renda fixa, recomendo que pelo
menos uma parte de seu patrimônio esteja investida
em renda variável.

Contudo, como o livro é sobre renda


fixa, vou tratar apenas dos investimentos desse tipo
aqui.

Existem outros além dos que tratarei a


diante, mas concentro meu foco nos investimentos
que domino e que dão certo para meu estilo.
Gostaria de deixar claro que os outros investimentos
não são “piores”, apenas não são meus favoritos. O
importante é agir com foco e objetivo definidos.

Quando você chegar ao capítulo sobre


minha estratégia de formação de patrimônio você vai
entender melhor.
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2.1. LCI

A Letra de Crédito Imobiliário – LCI é um


tipo de investimento que os bancos oferecem para,
com as aplicações recebidas, disponibilizarem crédito
imobiliário a seus clientes.

Quando você investe em LCI é como se


você emprestasse dinheiro ao banco e esse
emprestasse o dinheiro às pessoas que solicitam
financiamento imobiliário.

Logicamente, a taxa de juros que os


bancos cobram de quem solicita o empréstimo é
maior do que a que nos pagam pelo investimento,
tendo como “lucro” a diferença entre as taxas.

Financiamentos imobiliários têm, como


garantia do empréstimo, o próprio imóvel financiado
e, em razão disso, são considerados um dos créditos
mais seguros para os bancos.

Isso contribui para tornar a LCI um dos


investimentos mais seguros, também, para o
investidor.

Além disso, todas as LCIs contam com a


proteção do Fundo Garantidor de Crédito - FGC, até
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R$ 250.000,00 por CPF, ou seja, a mesma garantia da


poupança.

Isso quer dizer que se você investe em


uma LCI de qualquer banco, mesmo que esse banco
venha a “quebrar”, o Fundo Garantidor de Crédito -
FGC, até o limite de R$ 250.000,00, restituirá o valor
investido.

Essa é uma informação importante, pois


bancos menores normalmente oferecem LCIs bem
mais rentáveis que os bancos maiores. Isso acontece
porque o banco de “menos nome” precisa atrair
investidores de alguma forma e a principal delas e
disponibilizar investimentos mais atrativos.

Você pode estar pensando: mas investir


em um banco menor não é arriscado? Essa é a
importância da LCI possuir garantia do FGC. A
garantia de até R$ 250.000,00 vale para qualquer LCI,
de qualquer banco, de maneira que não importa
onde seu dinheiro esteja investido, a garantia é a
mesma.

Compreender bem esse conceito é


salutar para que você consiga analisar melhor meu
capítulo sobre como encontrar as melhores LCIs, bem
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como o capítulo sobre minha estratégia pessoal de


investimentos.

Quanto aos impostos, a LCI tem o


importante diferencial da não incidência de Imposto
de Renda ou IOF, de maneira que a rentabilidade que
você obtiver em uma LCI será líquida, ou seja, sem
descontos. Na verdade, essa é sua principal
vantagem.

Sobre a rentabilidade vou falar mais no


capítulo sobre como encontrar os investimentos mais
rentáveis.

2.2. LCA

As Letras de Crédito do Agronegócio –


LCAs - são investimentos por meio dos quais os
bancos captam recursos para financiar o
agronegócio. Funcionam como a LCI, apenas troque a
parte que aquela é utilizada para financiamentos
imobiliários e a LCA é usada para financiar o
agronegócio.

Todas as outras características como


garantia do FGC, isenção de imposto de renda e
rentabilidade são iguais.
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- Então Valter, se LCI e LCA são


praticamente a mesma coisa, por que investir nos
dois? Os investimentos possuem lastro disponível, ou
não, em determinados períodos.

Por essa razão é interessante analisar


ambas, pois, quando chegar o momento de investir,
verifique, dentre as LCIs e LCAs disponíveis, qual
possui melhor rentabilidade naquele momento.
Dessa forma, você não fica dependente de um só tipo
de investimento.

2.3. CDB

O CDB – Crédito de Depósito Bancário,


embora seja renda fixa como a LCI e LCA, possui
algumas características distintas.

Incidência de Imposto de Renda e IOF


nos saques anteriores há 30 dias são as principais
diferenças.

- Oras Valter, então só há desvantagens


em relação às LCIs e LCAs? Não.

Pensando em rentabilidade, por


exemplo, um CDB que renda 120% do CDI é um
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investimento mais atrativo que uma LCI que renda


90%, mesmo incidindo IR sobre o CDB.

Além disso, você pode encontrar CBDs


com diversos prazos, investimentos mínimos,
investimentos complementares etc, de maneira que,
na hora de investir, existirão muito mais opções do
que se você ficar restrito somente as LCIs e LCAs.

As instituições financeiras oferecem


muito mais opções de CDB, principalmente para
pequenos investidores, do que de LCA e LCI.

A título de exemplo, no momento em


que estou escrevendo este livro, há somente uma
opção de LCA no Banco do Brasil (Investimento
mínimo de R$30.000,00), uma opção de LCI
(Investimento mínimo de R$ 1.000,00) e cinco opções
de CDB com investimentos mínimos que vão de R$
500,00 a R$ 500.000,00.

http://bb.com.br/portalbb/page3,116,2218,1,1,1,1.bb?codigoMenu=1092&codigoNoticia
=1376&codigoRet=1436&bread=4
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2.4. Tesouro Nacional

Outro tipo de investimento em renda


fixa que gosto são os títulos do Tesouro Nacional. Na
verdade, seria necessário outro livro para tratar
corretamente do assunto, vou tentar aqui resumir o
básico que você precisa para entender esse tipo de
investimento.

Títulos do Tesouro Nacional são como


os títulos dos bancos, com a diferença de que você
investe “no governo”. Ou seja, se você aplica em um
CDB, por exemplo, você empresta dinheiro a um
banco; se você aplica em um título do Tesouro
Nacional, você empresta ao governo.

Deixando de lado questões políticas e


ideológicas, é mais fácil um banco quebrar que um
país, não é mesmo? Por essa razão os títulos públicos
são considerados investimentos seguros, mas não
possuem garantia do FGC.

Títulos do Tesouro Nacional não são


isentos de imposto de renda. A tabela é regressiva,
ou seja, quanto mais tempo seu dinheiro ficar
aplicado, menor o percentual de imposto de renda
pago. Veja a tabela:
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Para aplicar em tais papéis, é necessário


ter conta em algum banco/corretora de
investimentos. Evidentemente, essas instituições
cobram uma taxa sobre o serviço. Por essa razão, a
taxa de administração cobrada pela corretora é um
dos principais pontos a serem levados em
consideração quando da escolha, já que influirá
diretamente em sua rentabilidade.

Para elucidação, no momento que


escrevo este e-book, a taxa de administração cobrada
pelo Banco do Brasil é de 0,5%. Você acha baixa? Não
é! Na corretora que invisto, por exemplo, a taxa é de
0,08%. Bem menor, não é mesmo?

O funcionamento é como uma renda fixa


comum. Você aplica determinado montante, com
uma taxa pré ou pós-fixada e, no vencimento do
título, resgata o valor aplicado mais a rentabilidade,
deduzido o imposto de renda e a taxa de
administração da corretora.
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Importante frisar que no caso de um


investimento pré-fixado você garante a rentabilidade
caso deixe o valor aplicado até o vencimento do
título. Caso você invista em um título que ofereça
15% a.a. de rentabilidade, por exemplo, deixando seu
dinheiro investido até o vencimento, “faça chuva ou
faça sol”, sua rentabilidade será essa.

- Certo Valter, caso eu precise resgatar o


dinheiro antes do vencimento, o que acontece?
Como os preços dos títulos são variáveis, você pode
tanto ter lucro como ter prejuízo.

Ficou claro? Se você deixa o dinheiro


investido até o final, a rentabilidade contratada é
garantida, caso resgate antes, você tanto pode ter
rentabilidade maior que a contratada, como pode ter
prejuízo.

Nos pós-fixados, a rentabilidade é


atrelada a um determinado índice, como a SELIC.
Assim se, por exemplo, você investir no Tesouro
SELIC e a taxa do período for de 14% a.a., sua
rentabilidade bruta será essa.

Assim, cada título disponível tem


“comportamento” diferente.
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Vamos aos títulos disponíveis e suas


características:

Prefixados:

a. Tesouro Prefixado LTN – É o mais


simples dos títulos. Tem rentabilidade
prefixada e vencimento determinado.
Ou seja, você já sabe, no momento da
aplicação, até quando terá que deixar
A partir da folha 49 mostro
minha estratégia para obter seu dinheiro aplicado para receber a
rentabilidades acima de 20%
a.a. com este título.
rentabilidade contratada.
Resgatando-se antes, como já dito, a
rentabilidade pode ser maior ou
menor, dependendo do valor de
mercado do título no momento do
resgate.

b. Tesouro Prefixado com juros


semestrais LTN-F – Funciona como o
LTN normal, com a diferença que a
rentabilidade é “quebrada” por
semestre e paga ao investidor.
Deixando claro, não existe
rentabilidade extra, a diferença é que
você deixa de receber tudo de uma
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vez no vencimento do título, para


receber parte da rentabilidade,
semestre a semestre.

Pós-fixados:

a. Tesouro SELIC - LFT – Funciona de


maneira bem simples. Rende de
acordo a taxa SELIC do período.
Possui baixa volatilidade de preço,
sendo indicado para quem não sabe
exatamente quando precisará do
dinheiro.
b. Tesouro IPCA + NTN-B (principal) –
Possui uma rentabilidade fixa (NTN) e
uma variável (IPCA). IPCA é o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor,
conhecido popularmente como
inflação. Assim, caso você aplique em
um título desse tipo que ofereça 6%
a.a. + IPCA e a inflação do período for
de 8%a.a., você terá uma
rentabilidade bruta de 14% (8+6).
c. Tesouro IPCA + com juros
semestrais NTN-B – Funciona como
o anterior, com a diferença de pagar
parte da rentabilidade a cada
semestre e não tudo no final.
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Para ver os títulos disponíveis no


momento, acesse o sitio do Tesouro Nacional:
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-
precos-e-taxas-dos-titulos

Além disso, escrevi um artigo intitulado


“Como funciona o Tesouro Direto”, nele especifico
mais alguns pontos.
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3. ANALISANDO RENTABILIDADE E PRAZOS EM RENDA FIXA

Certo, vamos entrar agora nos que eu


acredito que sejam os principais pontos a serem
analisados em investimentos em renda fixa.

Essa parte é importante, muita gente


acha que existe resposta pronta para investimentos
bons ou ruins, mas a verdade é que um investimento
deve ser analisado dentro de um quadro específico,
de uma necessidade ou objetivos determinados.

O que pretendo nesse capítulo é mostrar


de maneira simples o que e como analisar um
investimento para verificar se o mesmo se adéqua
aos seus objetivos.

Vamos à análise item por item:

a. Rentabilidade: Quando se trata de


rentabilidade, é interessante ter um
parâmetro do que seria uma
rentabilidade alta ou baixa.
Logicamente, com renda fixa padrão,
não devemos esperar lucratividades
exorbitantes, mas sim, existe um
parâmetro. A base que utilizamos é o
CDI. Portanto, visamos aplicações que
se aproximem ou superem o CDI.
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Importante frisar que o que deve ser


levado em consideração é a
rentabilidade líquida. O imposto de
renda é, normalmente, o item mais
determinante na rentabilidade efetiva
de um investimento. Vamos a um
exemplo utilizando um investimento
isento de IR (LCI) e um não isento
(CDB) => Considerando o CDI de
14,13%, um CDB que ofereça 120% do
CDI, em seis meses, terá uma
rentabilidade líquida de 6,6%; já
uma LCI que ofereça 100% do CDI
renderá, no mesmo prazo, 6,83%. Ou
seja, mesmo a rentabilidade bruta da
LCI sendo menor (100% contra 120%),
a rentabilidade líquida é maior,
devido a isenção do IR. Importante
notar que a tabela de desconto do IR
é regressiva, ou seja, quanto mais
tempo seu dinheiro ficar aplicado,
menor será o desconto. No mesmo
exemplo, considerando o prazo de 3
anos, a LCI renderia 48,66%
enquanto o CDB renderia 51,79%.
Fica claro, neste exemplo, uma das
razões pelas quais sempre falo que
não existe investimento
P á g i n a | 28

necessariamente bom ou ruim,


depende dos objetivos e
necessidades. No exemplo citado,
caso o investidor precisasse do
dinheiro no curto prazo, a LCI era um
investimento melhor que o CDB,
contudo, considerando o longo prazo,
o CDB era mais rentável. Dessa forma,
o prazo é um item a ser levado em
consideração quando dá análise de
um investimento, falarei dele mais a
frente. Para terminar, ademais,
disponibilizo a tabela que uso para
analisar a qualidade de um
investimento quanto a rentabilidade:

Parâmetros pessoais, sem Acima de 110% do CDI Ótimo


qualquer vinculação a De 100% a 110% do CDI Muito Bom
dados financeiros ou De 90% a 100% do CDI Bom
De 80% a 90% do CDI Aceitável
econômicos.
Abaixo de 80% do CDI Ruim

b. Prazo: Normalmente este é um dos


itens determinantes de rentabilidade.
Investimentos com prazos maiores,
em geral, oferecem melhores
rentabilidades. Investir é como
emprestar dinheiro para um banco.
Para ele, banco, um prazo maior para
P á g i n a | 29

“pagar o empréstimo” é mais atrativo


e, por isso, ele oferece uma
rentabilidade maior, visando estimular
aplicações de longo prazo. Certo, o
ponto de vista do banco está
esclarecido, mas e o do investidor?
Você deve ter claro o destino que
deseja dar ao dinheiro investido. Se
você não sabe quando precisará do
dinheiro que vai ser aplicado, um
investimento de longo prazo, mesmo
que ofereça rentabilidade maior, não
é indicado, pois você não disporá do
montante se precisar dele antes do
prazo. Caso o intuito da aplicação seja
para uma aposentadoria, por
exemplo, não há razão para aplicar
em investimentos de prazo curto, pois
a rentabilidade, em geral, será menor
e o IR, quando aplicável, será maior.
Dessa forma, a análise do prazo
depende dos seus objetivos na
aplicação.
P á g i n a | 30

4. COMO ENCONTRAR AS LCIS, LCAS E CDBS MAIS RENTÁVEIS

Certo, LCIs, LCAs e CDBs são oferecidos


por diversos bancos em diversas corretoras. Em razão
disso, muitas vezes não é fácil encontrar as melhores
opções de investimento.

Vou frisar, de início, que você encontrará


melhores rentabilidades em bancos menores e já
explico a razão.

Bancos precisam de dinheiro; o dinheiro


utilizado pelos bancos vem de seus clientes; bancos
menores são menos conhecidos e, em geral, têm
menos clientes; alguém deixaria de investir em um
grande banco para investir em um pequeno caso a
rentabilidade fosse igual em ambos? Claro que não.

Por esse motivo, para atrair clientes e,


consequentemente, investimentos, os bancos
menores oferecem investimentos com melhores
rentabilidades, ou não teriam como concorrer com os
bancos mais conhecidos.

E a confiança? Bem, como você já viu


nos capítulos nos quais falei sobre esses
investimentos, os mesmos possuem garantia do FGC
e, portanto, tem a mesma segurança seja em qual
banco for.
P á g i n a | 31

Se você quer mesmo se tornar um


grande investidor terá que “quebrar as amarras” com
o banco no qual possui conta aberta. Se outro banco
oferecer um investimento com taxa muito mais
atrativa você não ter razão para não investir nele.

A maior parte dos bancos menores


oferecem contas sem taxas de administração, alguns
inclusive, com isenção de TED e DOC e, em sua
maioria, tais contas podem ser abertas totalmente
online, o que facilita muito o processo.

Feito esse esclarecimento, vou mostrar


as ferramentas que uso para encontrar bons
investimentos.

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