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Em assunto de religião, fé e doutrina, consciente ou
inconsciente, o individuo se submete a tradição, a razão, ou às
Escrituras. A autoridade a que ela se submeter há de determinar
o tipo de crença que possa esposar.
A- A autoridade da tradição.
O que a igreja católica romana crê quanto à pessoa de Maria,
pode ser tomado como exemplo do que uma pessoa, grupo ou
igreja crê por força da tradição. O que a bíblia ensina sobre
Maria, só é aceito à medida que este ensino satisfaça o que é
tradicionalmente aceito pelo catolicismo. Desse modo, a tradição
e não a bíblia é o guia e juiz da igreja romana em tais assuntos.
B- A autoridade da razão.
Em boa parte do protestantismo moderno, o racionalismo ocupou
o centro das atenções, quando entra em questão aceitar ou
rejeitar determinados segmentos da revelação divina. Para o
racionalismo teológico, é a mente humana que é o guia supremo
e juiz. Não é o que as Escrituras dizem sobre este ou aquele
assunto, que é aceito, e sim, o que a mente humana aceita ou
rejeita que é dito
C- A autoridade da Escritura.
Independente do testemunho da tradição e da razão, o crente
sincero tem na bíblia o seu guia e juiz infalível. Para ele as
declarações da bíblia são definitivas. Ele crê que a bíblia registra
as intenções e a vontade de Deus, por isto pode crer nela. Ele
aceita o testemunho da tradição e da razão, desde que não
entrem em conflito com a Escritura.
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Pela fé salvadora e pela ação do Espírito Santo- elementos que
só o crente possui, ele deposita crença incondicional naquilo que
a Escritura diz, ainda que ao homem natural possa parecer
absurdo.
A bíblia não só trata de milagres, a sua própria existência e sua
mensagem,são milagres.E é por tentar entendê-la naturalmente,
que o homem natural tropeça nela.
Ao ler a bíblia, fica evidente, que você não está obrigado a seguir
o exemplo de cada pessoa que protagoniza os acontecimentos
nela encontrados. Por exemplo: o fato de Noé ter plantado uma
vinha e ter embebedado com o vinho de seu fruto, não indica que
você deva fazer o mesmo. O fato de Jesus ter mandado dizer a
Herodes: “... Ide dizer a esta raposa...” não quer dizer que
devamos mandar portadores com recados de afronta às
autoridades.
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aplicação de regras... A verdadeira ameaça à unidade da fé
não se acha nem nos muitos tipos de bom senso nem nas
muitas diferenciações da consciência humana. Acha-se na
ausência da conversão intelectual ou moral ou religiosa”.
O propósito das escrituras não é nos fazer espertos como o
Diabo. O propósito da bíblia é nos fazer santo como Deus.
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As promessas divinas que se acham registradas na Escritura são
meios pelos quais Deus revela a sua vontade aos homens. Ao
dizer isto, devemos reconhecer que, reclamar as promessas, é
algo subjetivo. Por conseguinte, assim se dá com o uso de
qualquer método para determinar a vontade de Deus para a vida
de uma pessoa.
Muitos crentes ficam inquietos quando têm de lançar mão das
promessas divinas exaradas na bíblia, em parte porque muitas
vezes eles são mal orientados. Quem não conhece aquele tipo
de crente acostumado a buscar promessas e direção divinas
através de métodos, como: abrir a bíblia de olhos fechados,
pondo o dedo no meio da página, e onde o dedo indicar, ali está
à promessa ou direção de Deus para ele?Outros existem que já
não lêem a bíblia regularmente.
Consultam apenas as conhecidas “caixinhas de promessas”
simplesmente em busca de uma promessa específica, mas nem
sempre querem fazer a vontade de Deus.
Ao reclamar as promessas de Deus, tenha cautela que tem
quando procura descobrir a Sua vontade.
Reclamar as promessas de Deus é uma forma específica de
aplicação. Exatamente como é essencial que você interprete
apropriadamente a passagem bíblica antes de aplicá-la, também
devemos interpretar apropriadamente a promessa, antes de
reivindicá-la.
Capítulo I
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A razão desta necessidade
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devido à superficialidade bíblica que os cristãos têm recebido, na
atualidade, tem havido muito pouco interresse pelas Escrituras,
na igreja atual.
Deve pesar sobre os nossos ombros, além do cultivo da vida
cheia do Espírito Santo, a responsabilidade de nos apossarmos
de todos os meios legítimos que nos propiciem maior e melhor
conhecimento da palavra de Deus. Só assim estaremos
preparados para responder os ataques das heresias do tempo
presente, e habilitados a contribuir para que os filhos de Deus
sejam conservados sadios na fé e a prosseguirem na promoção
dos interresses do reino de Deus.
Capítulo II
Princípios Hermenêuticos entre os judeus
Os judeus palestinos
Os judeus alexandrinos
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A interpretação bíblica dos judeus alexandrinos era de certa
forma, determinada pela filosofia predominante na grande cidade
de Alexandria, no Egito. Eles adotavam o principio fundamental
de Platão, segundo o qual ninguém deve acreditar em algo que
seja indigno de Deus. Desse modo,quando encontravam alguma
coisa no antigo testamento que discordava da sua filosofia e
ofendia a sua lógica,recorria a interpretações alegóricas. Filo foi
o principal mestre deste método de interpretação entre os
judeus. Para ele, a letra das escrituras era apenas um símbolo
de coisas mais profundas, portanto, o significado oculto das
escrituras e era o que de mais importante havia. Este método de
interpretação abriu o caminho a toda espécie de erros de
interpretação do texto sagrado entre os judeus alexandrinos.
Os judeus Caraítas
A seita dos Caraítas foi fundada por Anan Ben David, cerca do
ano 760 da nossa era. Historicamente eles são descendentes
espirituais dos Saduceus. Representavam um protesto contra o
rabinismo, parcialmente influenciado pelo maometismo>Os
Caraítas (filhos da leitura), eram assim chamados porque o seu
principio fundamental era considerar a Escritura como única
autoridade em matéria de fé. Isso significava por um lado,
desprezo a tradição oral e a interpretação rabínica, e por outro
lado, um novo e cuidadoso estudo do texto da Escritura. A fim de
combatê-los, os rabinos encetaram estudo semelhante, e o
resultado deste conflito literário foi o texto massorético. Sua
exegese, como um todo, era mais correta do que a dos judeus
palestinos e alexandrinos.
Os judeus Cabalistas
Os judeus Espanhóis
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No período que vai do século doze ao quinze, desenvolveu um
método mais sadio de interpretação das Escrituras entre os
judeus da Espanha. Quando a exegese da igreja cristã estava
em situação periclitante, e o conhecimento do Hebraico quase
nulo, alguns judeus instruídos na Península Perenaica
restauraram o interresse por uma Hermenêutica mais sadia.
Algumas de suas interpretações ainda hoje são citadas como
fontes de referência por estudiosos da bíblia nos tempos
modernos.
Capítulo III
O período patristico
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Clemente foi o primeiro a aplicar de forma efetiva o método
alegórico na interpretação do Antigo testamento. Em sua opinião,
o sentido literal da bíblia, poderia originar apenas uma fé
elementar, enquanto que o sentido alegórico conduziria ao
verdadeiro conhecimento. Mas, foi Orígenes, sem dúvida o maior
teólogo do seu tempo, a quem coube pormenorizar a teoria da
interpretação alegórica pontificada pelo seu mestre.
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principalmente de grande número de notas lingüística, históricas
e arqueológicas. Já Agostinho não pode ser lembrado como um
exegeta da magnitude de Jerônimo, visto que ele possuía fraco
conhecimento das línguas originais. No entanto, é lembrado
como o grande sistematizador da doutrina cristã. Era da opinião
de que o interprete das escrituras devia estar preparado para a
sua tarefa, tanto a filosófica como a crítica e histórica, e devia
acima de tudo, ter amor ao autor.
O período medieval
O Período da Reforma
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Grego.O quádruplo sentido da bíblia foi gradualmente
abandonado,para dar lugar ao principio de que a bíblia deve ser
apenas interpretada apenas num sentido.
Os reformadores tinham inabalável crença de que a bíblia era
inspirada Palavra de Deus. Contra a infalibilidade dos concílios,
eles estabeleceram a infalibilidade das escrituras. Era posição
dos reformadores, que não é a igreja que determina o que as
escrituras ensinam; são as escrituras que determinam o que a
igreja deve ensinar.
Martinho Lutero defendeu o direito do Juízo privado; salientou a
necessidade de se considerar o contexto e as circunstâncias
históricas de cada livro; exigiu que o intérprete da bíblia tivesse
intuição espiritual e fé e pretendeu encontrar Cristo em toda a
Escritura. Já Felipe Mellanchton, fiel aliado de Lutero, seguiu o
principio de que as escrituras devem ser entendidas
gramaticalmente antes de serem entendidas teologicamente e
que a mesma tem um simples sentido.
João Calvino, considerado o maior exegeta da Reforma,
considera como “primeiro dever de um intérprete, permitir
que o autor diga o que realmente diz, ao invés de lhe atribuir
o que pensamos que devia dizer”.
O período confessional
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Capítulo IV
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Ensina que Deus inspirou as idéias da bíblia,mas não as suas
palavras,ficando estas a cargo dos respectivos escritores.
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Inúmeras profecias da bíblia se cumpriram no passado, em
sentido parcial ou total; inúmeras vêm se cumprindo em nossos
dias, e muitas outras se cumprirão daqui para frente. As
profecias messiânicas, por exemplo, séculos antes proferidas,
sobre o nascimento, ministério, morte e ressurreição de Jesus se
cumpriram literalmente; quanto ao tempo, local e outros detalhes.
Outro ponto saliente nas profecias é o caso da nação Israelita. A
bíblia prediz sua dispersão, retorno, restauração e progresso
material e espiritual. (Is. 60:9; 61:1).
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Se a bíblia fosse um livro de origem humana, não poria a
descoberto as falhas do homem.
Capítulo V
A Hermenêutica de Westminster
O neoliberalismo
A Hermenêutica Neoliberal.
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um ideal que jamais será alcançado com segurança nesta vida, o
que significa, também, que jamais poderemos ter certeza
absoluta de que conhecemos a verdade. O máximo que
poderemos fazer é afirmar, com convicção, um dos muitos
sentidos que poderíamos encontrar no texto.
Partindo de algumas teorias modernas de lingüística, essa
hermenêutica sugere que os autores bíblicos poderiam ter escrito
algo que não correspondesse à sua intenção original. Com isso,
exagera a distância entre o autor e o texto, a ponto de não
podermos encontrar a intenção do autor nos textos.
Ainda postulam que a bíblia nada mais é que uma interpretação
da vida e do mundo feita por seus autores, ou seja, basearam-se
em sua maneira de interpretar a realidade. O texto bíblico é
reduzido ao resultado da busca de sentido na realidade e na
história dos seus autores. Esse ensino fere frontalmente o
conceito reformado de que a bíblia, mesmo tendo sido escrita por
homens situados no tempo e no espaço, é a revelação autoritária
de Deus, por isso o homem faz de tudo para tentar compreender
a realidade.
Tais teorias afirmam, ainda, que não pode ter conhecimento do
sentido pleno e verdadeiro das Escrituras, já que o texto não tem
um único sentido (pleno e verdadeiro), mas, sim, sentido
múltiplo. O pluralismo religioso do pós-modernismo, em verdade,
rejeita o conceito da verdade proposicional (ou seja, de que uma
idéia possa ser verdadeira) por isso prega a impossibilidade de
se alcançar à interpretação correta de uma passagem bíblica.
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pregarmos apenas uma interpretação nossa do texto, mas nunca
a verdade divina.
Se não podermos alcançar o sentido das Escrituras,não nos
resta qualquer base para a doutrina e a prática da igreja,para
decisões da teológicas,para o ensino doutrinário,para a ordem
eclesiástica.Assim,instala-se o caos,por meio do qual cada um
pode interpretar,como quiser,as Escrituras,as decisões da igreja
e seus símbolos da fé.
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Confissão de Westminster: “Todo o conselho de Deus,
concernente a todas as coisas necessárias para a Sua própria
glória e para a salvação, fé e vida do homem, ou é
expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e
claramente deduzido dela”
Ref. Bíblicas: 2ª Tm.3:15-17;Gl.1:8;2ª Ts.2:2;Jo.6:45;1ª
Co.2:9,10,12;1ª Co.11:13,14.
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Confissão de Westminster: “A regra infalível de interpretação
da Escritura é a mesma Escritura; portanto,quando houver
questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da
Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único),esse texto
pode ser estudado e compreensão por outros textos que falem
mais claramente”.
Ref. Bíblicas: At.15:15;Jo.5:46;2ª Pe.1:20,21.
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Confissão de Westminster: “Todos aqueles que Deus
predestinou para a vida, e só esses, é servido, no tempo por Ele
determinado e aceito, chamar eficazmente pela sua palavra e
pelo seu Espírito, tirando-os pelo meio de Jesus Cristo, daquele
estado de pecado e morte que estão por natureza, e
transportando-os para a graça e salvação. Isso Ele o faz,
iluminando o seu entendimento espiritualmente, a fim de
compreenderem as coisas de Deus para a salvação, arrancando
deles seus corações de pedra e dando-lhes corações de carne,
renovando as suas vontades e as determinando pela sua
onipotência para aquilo que é bom, além de atraí-los
eficazmente a Jesus Cristo, mas de maneira que eles vêm mui
livremente, sendo para isto disposto pela sua graça”.
Ref. Bíblicas: Jo. 15:16;At.13:48;Rm.8:28-
30;11:7;Ef.1:5,10;entre outras.
Considerações finais
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Capítulo VI
-Sola Scriptura.
-Sola Christus.
-Sola Gratia.
-Sola Fide.
-Sola Deo Gloria.
DECLARAÇÃO DE CAMBRIDGE
(Aliança de Evangélicos Confessionais)
A- Sola Scriptura.
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precisam ser exposições da bíblia e de seus ensinos e não a
expressão de opinião ou de idéias da época.Não devemos
aceitar menos do que aquilo que deus nos tem dado.
A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser
desvinculada da Escritura. O Espírito Santo não fala por forma
independente da Escritura. À Parte da Escritura, nunca teríamos
conhecido a graça de Deus em Cristo. A palavra bíblica, não a
experiência espiritual, é o teste da verdade.
TESE 1: Sola Scriptura
Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de
revelação divina escrita, única para constranger a
consciência. A bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário
para a nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual
todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos
que qualquer credo, concílio ou individuo possa constranger
a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale
independente de, ou contrariando, o que está exposto na
bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de
revelação.
B- Sola Christus.
À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se
confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de
valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição
da santidade pela integridade, do arrependimento pela
recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da
providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratidão
imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa
visão.
TESE 2:Sola Christus.
Reafirmamos que a nossa salvação é realizada unicamente
pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem
pecado e sua expiação, por si só, são suficientes para a
nossa justificação e reconciliação com o Pai. Negamos que
o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva d
Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e em sua
obra não estiver sendo invocada.
C-Sola Gratia.
A confiança desmerecida na capacidade humana é um produto
da natureza humana decaída. Essa falsa confiança enche hoje o
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mundo evangélico - desde o evangelho da auto-estima até o
evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já
transformaram o evangelho num produto vendável e os
pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã
como verdadeira, simplesmente porque funciona. Isso faz calar a
doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de
nossas igrejas.
A graça de Deus em Cristo não é somente necessária, mas
também é a única causa eficaz para a salvação. Confessamos
que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e não
capazes de se regenerarem baseando nos seus próprios
méritos.
TESE 3:Sola Gratia.
Reafirmamos que, na salvação, somos resgatados da ira de
Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do
Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de
nossa servidão ao pecado e nos erguendo da morte
espiritual. Negamos que a salvação seja obra humana. Os
métodos, as técnicas e/ou as estratégias humanas, por si só
não podem realizar essa transformação. A fé não é
produzida pela nossa natureza não-regenerada.
C- Sola Fide.
A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da
fé, somente por causa de Cristo. Esse é o artigo pelo qual a
igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas das vezes ignorado,
distorcido, ou, por vezes, até negado por líderes, estudiosos e
pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza
humana decaída sempre tenha recuado de professar sua
necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade,
porém, alimenta as chamas desse descontentamento dite a
natureza do nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.
Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja
acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm
assistir os cultos é tão importante para o êxito do evangelho
como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as
convicções teológicas frequentemente desaparecem, pois ficam
divorciadas do ministério. A orientação publicitária de marketing,
em muitas igrejas, leva isso mais adiante, apegando-se a
distinção entre a palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de
Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e
métodos que oferecem sucessos às empresas seculares.
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Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos, na
verdade, estão esvaziando essa teologia de seu conteúdo. Não
existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso
lugar, pelo qual Deus imputou a sua justiça. Por Cristo ter levado
sobre si a punição de nossa culpa, agora andamos na sua graça
como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e
adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa
aceitação diante de Deus a não ser na obra salvídica de Cristo; a
base não é o nosso patriotismo, a nossa devoção à igreja, ou
probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós
em Cristo. Não é sobre o que nós poderemos fazer para
alcançarmos Deus.
TESE 4: Sola Fide.
Reafirmamos que a justificação é somente pela graça,
somente por intermédio da fé e somente por causa de
Cristo. Na justificação, a retidão de Cristo nos é imputada
como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça
de Deus. Negamos que a justificação se baseie em qualquer
mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa
infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição
que reivindique ser igreja, mas negue o princípio da sola
fide, possa ser reconhecida como igreja legítima.
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preocupação precisa estar no reino de Deus e não em nossos
próprios impérios, popularidade ou êxito.
TESE 5:Soli Deo Gloria.
Reafirmamos que, como salvação é de Deus e devemos
glorificá-lo sempre.
Devemos viver a nossa vida inteira perante a face de Deus,
sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.
Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus
se o nosso culto for confundido com entretenimento, se
negligenciarmos o evangelho em nossa pregação, ou se
permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a
auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.
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A aliança de evangélicos confessionais pede que todos os
crentes dêem consideração à implementação desta declaração
no culto, ministério, política, vida e evangelismo da igreja.
Santidade Integridade
ArrependimentoRecuperação
VerdadeIntuição
FéSentimento
Providência e esperançaGratificação imediata
Capítulo VII
A- Lei do Contexto.
Contexto é a parte que vem antes e depois do texto. Diz-se que
não se deve interpretar um texto sem o auxílio do contexto, para
não se fazer um pretexto. Para entender a aplicação desta lei,
recomendamos a leitura dos seguintes textos: Lucas 19:28-
44;Atos 8:30,31 e Isaias53:7.
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ou forma remota. Recomendamos os seguintes textos para uma
melhor compreensão. Efésios 5:22-27;1ª Pedro 2:5-10e Cantares
8:5-10.
Capítulo VIII
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1- As passagens citadas para provar a inspiração da bíblia
mostram o fato de que ela tem um autor principal: O Espírito
Santo.
2- Sem ignorar sua variedade, vemos que o conteúdo bíblico
apresenta uma unidade admirável. O centro de todos os livros
da bíblia é Jesus Cristo.
3- A revelação progressiva de Deus também prova a unidade
bíblica. Esse desenvolvimento gradual marca os períodos e as
épocas em que a Escritura foi sendo completada.
4- As citações coletivas da Escritura também indicam a unidade.
Os escritores do Novo testamento, com freqüência, fazem
referências ao Antigo testamento.
5- A unidade da Escritura é provada quando observamos que os
autores do Novo Testamento, ao citar o Antigo Testamento,
aplicam algumas passagens citadas num sentido que não
está evidente no Antigo testamento sem, com isso, alterar a
sua verdade.
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Outras regras importantes da hermenêutica bíblica.
Bibliografia
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