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FACULDADE PADRÃO

CURSO DE DIREITO

SOCIEDADES COOPERATIVAS -
Phelipe Galdino Vieira -
RESUMO - DIREITO - PADRÃO
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GOIÂNIA
2013
Phelipe Galdino Vieira
Renato Rua
Fernando de Oliveira

SOCIEDADES COOPERATIVAS

Trabalho apresentado à Faculdade Padrão, curso de


Direito, sob orientação da Professora Larisa Rodrigues,
que ministra a disciplina de Direito Empresarial da turma
A6/DN3.
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GOIÂNIA
2013
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Sociedades cooperativas

As cooperativas são sociedades simples que , não obstante tenham


finalidade econômica, não tem finalidade de lucro. Lucro é a remuneração pelo
capital investido resultado direto do valor do investimento em quotas ou ações ; nas
cooperativas em oposição , as vantagens econômicas auferidas pelo cooperado são
resultado direito de sua atuação pessoal e não do seu investimento em dinheiro .
Regem-se pela LEI5.764/71 e pelos artigos 1.093 a 1.096 do Código Civil , embora ,
nas lacunas de tais normas , apliquem-se as regras da teoria geral do Direito de
societário .
A sociedade cooperativa e institucional, não obstante a lei 5.764/71 ,
que a regulamenta, refira-se a celebração do contrato de sociedade cooperativa.
Trata-se de um equivoco; alógica dos contratos não explica a constituição das
cooperativas que são instituídas e não
Contratadas , o que fica claro na própria Lei 5.764/71, que se refere a
constituição das sociedades cooperativas a partir de deliberação tomada pelos
fundadores em assembléia geral . seu ato constitutivo , portanto , e um estatuto
social , como julgamento do recurso especial 126.391/SP , do qual foi relator o
Ministro Waldemar Zveiter : “no direito cooperativo , assentou a doutrina que os
estatutos contem normas fundamentais sobre a organização a atividade dos órgãos
e os direitos e deveres dos associados frente a associação . são disposições que
valem para todos os participes (cooperados) , por isso que de natureza geral e
abstrata, tal como a constituição reguladora da vida do estado rege o
comportamento das sociedades personificadas . tais normas não assumem uma
característica contratual, mas regulamentar ou institucional . “
As sociedades cooperativas ainda podem ser classificadas em
sociedades limitadas , nas quais a responsabilidade dos sócios pelos compromissos
da sociedade alcança apenas o valor do capital social (fundo social , a bem, da
precisão ) subscrito e ainda não integralizado , e sociedades sem limites de
responsabilidade , nas quais a responsabilidade do sócio pelos compromissos da
sociedade é pessoal , solidária e não tem limite , embora submeta ao beneficio de
ordem ou seja, somente se poderá invocar a responsabilidade do sócio para com
terceiros como membro da sociedade , depois de judicialmente exigida da
cooperativa.
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Liberdade de adesão

Sociedades cooperativas têm numero ilimitado de cooperados;


qualquer pessoa que queira aderir a cooperativa pode fazê-lo , desde que preencha
os requisitos necessários para tanto . Por outro lado, ninguém pode ser obrigado a
aderir , e todo cooperado tem liberdade para retirar-se quando quiser .

Variabilidade ou dispensa do capital social

O elemento essencial é a cooperação a constituição de um fundo


social (ou capital social ) para tanto e elemento secundário ; havendo definição de
fundo patrimonial comum , será ele variável por definição legal, não exigindo
deliberação social para aumentar ou reduzir .

Limitaçao do numero de quotas-partes do capital para cada cooperado

Não se admite que fundo social da cooperativa esteja concentrado na


mão de um único , ou de poucos cooperados . Nenhum associado pode subscrever
mais de 1/3 do total das quotas partes, salvo naquelas sociedades cooperativas em
que a subscrição ao quantitativo dos produtos a serem comercializado, beneficiados
ou transformados, ou, ainda, em relação a área proporcionalidade . Também não
estão sujeitas aquele limite às pessoas jurídicas de direito público que participem de
não há beneficio financeiro direto ou vantagem política em titularizar mais de uma
quota-parte. As cooperativas não podem distribuir qualquer espécie de benefícios as
quotas-partes do capital ou estabelecer outras vantagens ou privilégios, financeiros
ou não, em favor de quaisquer associados ou terceiros, excetuando-se os juros ate o
Maximo de 12% ao ano que incidirão sobre a parte integralizada. Portanto, o titular
de uma quota e o titular de trinta acabam tendo os mesmos direitos, frutos da
condição de sócio (cada sócio corresponde a um voto) e do trabalho
desempenhado.
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Cessão limitada de quota

É juridicamente impossível ceder as quotas-partes do capital a


terceiros, estranhos a sociedades, ainda que por herança, excetuada a hipótese de
o terceiro preencher as condições objetivas para tornar um cooperado e , assim, ser
admitido na sociedade.

Principio da administração democrática

A cada cooperado corresponde um voto nas assembleias da


cooperativa (singularidade) , independentemente do numero de quotas-parte que
titularize ou do montante do seu movimento na sociedade . Quando se tratar de
cooperativas centrais, federações e confederações de cooperativas, com exceção
das que exerçam atividades de credito, poder-se-á optar pelo critério da
proporcionalidade.

Resultados em função das operações

Os resultados da cooperativa, inclusive o retorno das sobras liquidas


do exercício (o resultado de fechamento da contabilidade, observando-se ter havido
recolhimento a maior do que o custo das operações realizadas ), não são apurados
em função do numero de quotas de cada sócio cooperado, mas tendo em vista as
operações por ele realizadas.

Indivisibilidade dos fundos

As cooperativas estão obrigadas a constituir um fundo de reserva ,


destinado a reparar perdas e a atender ao desenvolvimento de suas atividades,
formado 10%, pelo menos, das sobras liquidas do exercício : e um fundo de
assistência técnica, educacional e social, destinado á prestação de assistência aos
associados, constituídos de 5%, pelo menos, das sobras liquidas apuradas no
exercício ; e a assembleia geral ainda pode criar outros. Em por principio, não
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poderão ser divididos pelos sócios, o que caracterizaria vantagem econômica não
harmonia com os princípios do cooperativismo.

Neutralidade política, religiosa, racial e social

Cooperativas não podem ser constituídas com objeto sectários, nem


ter tais referencias como base dos critérios de admissão de seus cooperados;
devem preservar a ideia de universalismo e ampla solidariedade humana .

Assistência a cooperados e empregados

E característica da cooperativa prestar assistência aos associados e,


quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa, concretizando os
ideais de solidariedade e colaboracionismo.

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