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1 INTRODUÇÃO 3
2 REVISÃO DE LITERATURA 4
2.1 Jararaca 4
2.1.1 Características da serpente 4
2.1.2 Peçonha 4
2.1.3 Quadro clínico 5
2.1.4 Diagnóstico 6
2.1.5 Tratamento 6
2.2 Cascavel 8
2.2.1 Características da serpente 8
2.2.2 Peçonha 8
2.2.3 Quadro clínico 9
2.2.4 Diagnóstico 10
2.2.5 Tratamento 10
2.3 Surucucu 11
2.3.1 Características da serpente 11
2.3.2 Peçonha 12
2.3.3 Quadro clínico 12
2.3.4 Diagnóstico 14
2.3.5 Tratamento 14
2.4 Coral 15
2.4.1 Características da serpente 15
2.4.2 Peçonha 16
2.4.3 Quadro clínico 16
2.4.4 Diagnósticos 17
2.4.5 Tratamento 18
REFERÊNCIAS 19
INTRODUÇÃO
2.1.2 Peçonha
Quadro clínico local: Marca das presas, geralmente visível, às vezes uma
única, ou arranhadura ou eventualmente não visível. Sangramentos e equimoses no
ponto da picada. Dor e edema endurado no local da picada, de intensidade variável e,
em geral, de instalação precoce e caráter progressivo, podendo estender-se a todo o
membro. Infartamento ganglionar e bolhas podem aparecer na evolução,
acompanhados ou não de necrose.
Complicações:
2.1.4 Diagnóstico
2.1.5 Tratamento
Consiste na administração, o mais precocemente possível, do soro
antibotrópico (SAB) por via intravenosa e condutas para evitar as complicações.
Observação:
2. Geral:
2.2 Cascavel
2.2.2 Peçonha
As cascavéis possuem um veneno neurotóxico, que atua no sistema
nervoso e faz com que a vítima tenha dificuldades de locomoção e respiração.
Produz lesões de fibras musculares esqueléticas (rabdomiólise), com liberação
de enzimas e mioglobina para o sangue, que são posteriormente excretadas pela
urina. Não está perfeitamente identificada a fração do veneno que produz esse
efeito miotóxico sistêmico, mas há referências experimentais de ação miotóxica
local da crotoxina e da crotamina. A mioglobina excretada na urina foi
erroneamente identificada como hemoglobina, atribuindo-se ao veneno uma
atividade hemolítica in vivo. Estudos mais recentes não demonstraram a
ocorrência de hemólise nos acidentes humanos. O consumo do fibrinogênio
pode levar à incoagulabilidade sangüínea. Geralmente não há redução do
número de plaquetas. As manifestações hemorrágicas, quando presentes, são
discretas.
2.2.4 Diagnóstico
2.2.5 Tratamento
O tratamento específico é feito a partir do Soro Anticrotálico (SAC) EV.
Dose varia de acordo com gravidade do caso. Poderá ser utilizado o Soro
Antibotrópico-crotálico (SABC). Ver posologia no Quadro Resumo, no decorrer
do capítulo.
Diurese osmótica pode ser induzida com manitol a 20% (5m/Kg na criança
e 100ml no adulto), persistindo oligúria, pode-se utilizar diuréticos de alça tipo
furosemida EV (1ml/Kg/dose na criança e 40 mg/dose no adulto).
ABREVIAÇÕES
SABC - Soro Antibotrópico – Crotálico I.V. - Intravenoso
2.3 Surucucu
2.3.2 Peçonha
A cobra surucucu (Lachesis muta), que também é conhecida
como surucucu-pico-de-jaca, surucutinga, surucucutinga, surucucu-de-fogo, é a
maior serpente peçonhenta da América do Sul, podendo chegar até 3,5 metros
e com uma peçonha capaz de matar um ser humano. Apesar de ser a mais
venenosa da América do Sul, não ocorrem muitos acidentes com a surucucu,
apenas 2% dos acidentes com serpentes peçonhentas que o ocorrem no Brasil,
é com essa cobra. O seu veneno causa sangramento, dor, diarreia, bolhas,
hipotensão, e necrose.
As ações do veneno são proteoglitica, coagulante e hemorrágica. A açāo
proteolítica provoca as lesões locais, como edema, bolhas e necrose, atribuid ́ as
inicialmente à “ação proteolit́ ica”, têm patogênese complexa. Possivelmente,
decorrem da atividade de proteases, hialuronidases e fosfolipases, da liberação
de mediadores da resposta inflamatória, da ação das hemorraginas sobre o
endotélio vascular e da ação pró-coagulante do veneno. A açāo coagulante,
como a maioria dos venenos botrópicos ativa, de modo isolado ou simultâneo, o
fator X e a protrombina. Possui também ação semelhante à trombina,
convertendo o fibrinogênio em fibrina. Essas ações produzem distúrbios da
coagulação, caracterizados por consumo dos seus fatores, geração de produtos
de degradação de fibrina e fibrinogênio, podendo ocasionar incoagulabilidade
sangüiń ea. Este quadro é semelhante ao da coagulação intravascular
disseminada. Já a açāo hemorrágica: as manifestações hemorrágicas são
decorrentes da ação das hemorraginas que provocam lesões na membrana
basal dos capilares, associadas à plaquetopenia e alterações da coagulação.
Complicações locais
Complicações sistêmicas
2.3.4 Diagnóstico
2.3.5 Tratamento
O tratamento geral é feito com medidas gerais devem ser tomadas, como:
2.4 Coral
2.4.1 Peçonha
As peçonhas das cobras corais são neurotóxicas, causando perda da
força muscular e morte por paralisia respiratória. Não provocam edema local e
necrose assim como não produzem coagulação sanguínea ou hemorragias. A
atividade proteolítica das peçonhas de cobras corais é pequena ou nula.
Exercem atividade fosfolipase A2. Não induzem efeitos nefrotóxicos. Os
componentes tóxicos da peçonha das Elapidae são as neurotoxinas pré-
sinápticas, as neurotoxinas pós-sinápticas, as cardiotoxinas e fosfolipases
A2 com atividade mionecrótica ou semelhante à das cardiotoxinas. O modo de
ação das peçonhas de Micrurus frontalis, M. lemniscatus, M. corallinus e M.
fulvius foi investigado em preparações neuromus-culares isoladas e é aqui
exposto. Mostra-se que enquanto as peçonhas de M. frontalis e M-
lemniscatus devem conter apenas toxinas que atuam através de ligação com os
receptores co-linérgicos da placa terminal (neurotoxinas pós-sinápticas), a de M.
corallinus atua também na junção neuromuscular inibindo a liberação de
acetilcolina pelos impulsos nervosos e a de M. fulvius induz despolarização da
membrana das fibras musculares. Relatam se também os efeitos produzidos
pelas peçonhas de M. corallinus e M. fulvius in vivo em cães e os provocados
pela peçonha de M. frontalis em cães e macacos.
2.4.4 Diagnóstico
2.4.5 Tratamento