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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ

LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

AMANDA MIRANDA BASTOS


JOSUÉ SIQUEIRA DA CONCEIÇÃO

BELÉM-PÁ
2018
SILVA, valentin et al. Educação campo: Vivências transformadoras na
Realidade Local. Criar Educação, Criciúma, v. 6, nº2, julho/novembro 2017.

O artigo “Educação do campo: vivências transformadoras na realidade


local” retrata a experiência pedagógica vivida em uma turma de Licenciatura em
Educação do Campo, utilizando-se da metodologia de Aprendizagem por
projetos, denominada “Rosa dos Ventos”, em docência compartilhada.

Ademais, os autores Valentim da Silva, Vanessa Marion Andreoli,


Michelle Bocchi Gonçalves, Gilson Walmor Dahmer, abordam que os
procedimentos metodólogos utilizados na pesquisa por eles feitas, ocorrem
conforme os princípios que existem na educação no campo, onde se busca uma
educação para que o sujeito possa andar com suas próprias pernas, isto é, uma
educação que possa assumir a sua própria liberdade por meio de uma reflexão
acerca de sua realidade, se apropriando de conhecimentos que irão ser
necessários para as suas reivindicações que irão permear as mudanças socias
e locais do sujeitos.

Sendo assim, partindo do pressuposto que ser humano como sujeito é


fruto de seu tempo histórico e das relações em que ele está inserido, o futuro
docente/educador quando estiver em exercício de sua profissão deverá respeitar
e conhecer as diferentes existentes nos estudantes que residem no campo. Pois
assim, conseguiram melhor trabalhar o processo de ensino aprendizado para
estes estudantes, levando em consideração a sua cultura, a qual deve ser
valorizada.

Ademais, destaca-se neste texto, aborda-se que há a necessidade de se


respeitar as vivencias e a trajetória de vida dos alunos, como também, respeitar
a cultura local. Posto isto, o educador encontra-se na necessidade de delinear
um perfil para si, para poder compreender as contradições sociais, ambientais e
econômicas enfrentadas pelos sujeitos que vivem no campo, sendo assim, este
educador devera construir as mesmas práticas didáticas pedagógicas que os
instrumentalizem tanto para o enfrentamento quanto para superação dessas
contradições.
Coloca-se que para esses sujeitos os saberes são definidos como sendo
na abordagem da ciência/senso comum. Entretanto, existe o saber cientifico, e
segundo se afirma no textos esses são dois saberes diferentes, mais que um
não existe sem outro, pois são saberes de cada sujeito, sendo assim, há a
premissa de se reinventar conforme a forma como esses saberes são construído,
especialmente, em curso como de Licenciatura em Educação do Campo onde
esta interligado as saberes histórico-cultural dos saberes de cada sujeito do
campo.

Desta forma, os autores propuseram que se construa instrumentos


didáticos-pedagógicos para assim viabilize a construção de saberes
emancipatórios, no sentido de produzir conhecimento que enriqueçam as
relações humanas no mundo com o mundo. Sendo assim, eles utilizando-se de
Santos (2005a), para que busquem construir os saberes na dimensão utópica e
libertadora que pode valorizar-se, também, através do diálogo. Entendendo que
os saberes prévios dos sujeitos se constituíram na sua trajetória de vida, frente
às diferentes experiências.

Posto isto, é importante que pensamos na formação de um educador do


campo de uma forma onde a educação do indivíduo seja para que ele seja capaz
de ser sujeito dessa experiência, e assim privilegie-se enquanto leitor das
complexidades do cotidiano, pois pode colaborar na construção de ações
emancipatórias, libertadoras, utópicas sem provocar rupturas separatistas e
divisórias das estruturas. Por esse motivo, os encaminhamentos didáticos
pedagógicos, que entendemos que também são políticos e filosóficos, carregam
em si o alerta antecipatório de não estabelecer uma visão de mundo sobre o
mundo, que não seja o respeito ao tempo dos sujeitos, no seu tempo, no seu
contexto sócio histórico-cultural.

Portanto, os autores buscaram uma metodologia embasada nos princípios


da educação no campo, com um viés epistemológico, para auxiliar na formação
destes discentes da educação do campo, através da proposta freirinha, onde o
principal objetivo é o resgate do ser humano como sujeito de si e de sua própria
educação, buscando a construção da autonomia e o comprometimento social
dos sujeitos. Além disso, essa licenciatura considera as especificidades e a
identidade dos povos do campo por meio de um processo educacional
diferenciado, processo esse que seja capaz de vincular a prática pedagógica ao
trabalho no campo, além de projetar outras formas de diversificação na
propriedade, que potencializem o desenvolvimento de um projeto de vida na
perspectiva de sustentabilidade - humana, ambiental e econômica.

O texto nos trás a reflexão, de que nós como futuros docentes devemos
ter a visão de que todos nossos alunos obtêm realidades, modo de vida, cultura
diferentes, portanto, caberá a nós nos reciclarmos é adotarmos nossas
metodologias para atender cada alunos. Ademais, é nosso compromisso ensinar
a nossos alunos, a serem questionadores e transformadores de suas realidades,
como é posto no texto, onde o docente devera respeitar e conhecer a realidade
dos alunos do campo e trabalhar com eles projetos os quais no futuro eles
possam modificar a realidade ao qual eles vivem.

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