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PETROBRAS: 0 DESAFIO| ee Melua, Ce ESTATALPARA A a OVO PRESIDENTEL ui) El AGRADAR eayanivonveneluavoeUnN ney : OF UNDOAMERICANG) fs easel \e) sel) . MATOR NEGOCIOEM) sts NSS TT elk) CEs 0 UE AS Sa Pg Eye ay) ENXERG rt) NO ELUNE SNe 0) Race ea EEL) HISTORICO DE PREJUIZOS Oe Vay Entrevista Cris “Tnvestir em tecnologia no setor publico precisa ser uma plataforma do Pais” Por Machado da COSTA passard por uma| advento dos caminhéi quejaéumarealidade forado Brasil. “Hoje, omtimero de caminhdes auténomos émaior do que odecarrosauténomos",dizela.“O mereado esta mudan- dono mundo inteiro, Eisso é natural” Nesta entrevista, Palmaka aborda desde a necessidadedeo Brasil nvestir em tecnologia no setor publico até comoa inovacko pode ajudarno combate. corrupgio, um temaque deve sercen- tralna eleigdo presidencial de outubro, Elase diz uma pessoa oti- rista-realista com o futuro do Pais. “Nio di para ser pessimist Essa ndo é minha primeira rise”, Conlira os principais trechos: | Dine DINHEIRO ~ Qual a visio que a SAP tem do Brasil? CRISTINA PALMAKA - Completamos 23 anos de Brasil. Quando a SAP chegou ‘aqui, o mercado passou por uma grande transformagdo, Por isso, 0 Brasil éuma das ubsidiériasmaisrelevantes, mesmo nos tiltimos anos, quando néo vivereos nossos melhores momentos macroeco- ndmicos. Olhamos para uma perspecti- va de longo prazo e entendemos a diné- mica local, Isso nos ajuda a saber quais 1 produtos so adequados do ponto de vista tributério e regulatério, DINHEIRO ~ Sdo produtos para enfren- taras “jabuticabas” locais? PALMAKA ~ Se o Brasil quer passar para outro patamar de competitividade, precisa resolver a questéo legal e tri- butdria. Dentreos locaisonde a SAP atua, 0 Brasil é Pats mais complexo nesse aspecto. Isso afeta diretamente os nossos clientes ea nossa ope- racéo também. Temos de investir uma grande quanti- dade de horas em desenvotvi- mento dos produtos adequa- dos & tegistagao brasileira. DINHEIRO - Mas isso, ce algu- ‘ma forma, cria um mercado para vocés, certo? PALMAKA ~ Essa ndo & a parte que mais nos interessa. (Os investimentos que nossos clientes poderiam fazer em inovagio se perdem. Temos servigos em internet das coi sas, inteligénciaartificiate outraséreas que sa0 mais interessantes. Os clientes precisam investir na digitalizagdo para ‘serem mais competitivos e néo gastar com ferramentas tributdrias que néo agregam valor: No fim do dia, é0 consu- midor final que importa. Queremos focarnisso, Levara tecnologia como um fator-facilitador de desenvolvimento. DINHEIRO ~A senhora se refere, inclusi- ve, ao desenvolvimento social? PALMAKA ~ Sim. Primeiramente nas indtistrias e, depois, na mao de obra. As empresas deve ser competitivas, assimcomoos profissionais. Como sair do analfabetismo digital? Diversos paises olham para a digitalizagao como esse fator habilitador. Poderiamos observar dessa formapara dar wn salto de desenvolvimento. DINHEIRO - Por que 0 governo é téo lento em adotar novas tecnologias? PALMAKA~ Penso que existemn muitos rofissionais competentes no governo, Hé grupos téenieos com grande conhe- cimenta sobre o que & preciso ser feito em relacéo é transparéncia, & gover- nanca, & gestao de dados, entre outras coisas. Sdo profissionais que conhecern “Hoje, o nimero de caminhées autdnomos é maior do que o de Carros aut6nomos. O mercado esta mudando no mundo inteiro. Eisso é natural” Piojetode caminho autonomoda Uber as necessidades. Mas € preciso priori- zar os investimentos. Onde 0 governo deve investir? E claro que, no médio no longo prazo, a tecnologia traz bene ficios muito grandes. Investir em tec-~ nologia no setor puiblico precisa ser uma plataforma do Pats. E uma ques- tao de agenda. DINHEIRO — Em que situacdo o Brasil ‘esta em relacdo a Indostria 4.07 PALMAKA ~ Ainda estamos na fase de protétipos. Na Alemanha, por exem- lo, ociclo iniciou-se hd 10 anos. Claro, todos os paises estdo en um proceso inicial, mas, 1 fora, jd hd projetos ope- racionais. Mas creio que dé para recu- peraro tempo perdido. O préprio agro- negécio mostra que podemos ter uma indistria competitiva. Sé temos de ser répidos. Nao podemos esperar mais cinco anos. Temos de promover a cons- ciéncia dos empresdrios e 0 governo tem um papel fundamental. Falta tam- bém wm ambiente estdvel, sendo as companhias ficam mais conservadoras e deixam de investir DINHEIRO ~ 0 que é preciso fazer para impulsionar o crescimento? PALMAKA ~ Certamente passa pelas reformas estruturais. Elas sdo um fator fundamental paraarrumaracasa. Apre- ccupagdo é 0 tempo que temos até o fim do ano, Agora, vamos entrar em um periodo eleitoral no qual 6 dificil eolocar em discussao essas questées, Mas temos de pensar em uma transi- ¢do e as agendas dos gover- nos precisam ser rebalance- adas. Por exemplo, como tornar a parte tributéria mais simples? Temos um dado que mostra que as companhias que estdo no Brasil representam, em média, entre 3% e 5% do faturamento de suas matri- zes, Mas 0 gasto com con- tencioso chega a 60%. DINHEIRO ~ A senhora esta otimista ou pessimista? PALMAKA ~ Sou wma pessoa otimista- realista. Nao dé para ser pessimista. Essa ndo é a minha primeira crise. Temos uma janela de oportunidade importante. Mas, como disse, ndo esta- ‘mos muito para trés, oque precisamos é acelerar. Hé coisas bdsicas que podem ser feitas para gerar resultados daqui ara frente. Nao & preciso nem ser tao criativo, Basta tomar as decisées corre- tas, A maioria dos empresérios que encontro também esté com essa menta- lidade. Vérias outras nagées esto & frente, Também temos competéncia ¢ tecnologia. Mas ndo dé para desconsi- ea TTT iy z z z

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