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3 – PERMEABILIDADE
DOS SOLOS

RESUMO TEÓRICO

1 – Pressão total = pressão neutra + pressão efetiva


2 – Gradiente hidráulico  i = h / L
 1
3 – Gradiente hidráulico crítico  i  i c 
1 
4 – Lei de Darcy - Q = A k i t
q x
5 – Rebaixamento do NA  y2  lg e  H 2
k R

EXERCÍCIOS

3.1 – O coeficiente de permeabilidade de um solo é 3x10 -3 cm/seg. O índice de vazios 1,22. Qual
o valor do coeficiente percolação?

Solução

1 
kp  k  5,45x10  3 cm / seg

3.2 – A análise granulométrica de uma areia apresentou o seguinte resultado: d60 = 0,7 mm,
Cu = 2. Pede-se, aplicando a fórmula de Hasen avaliar o coeficiente de permeabilidade.

Solução

d 60
 Cu  d ef  0,035 cm
d ef
k  100  d ef  2  1,22x10 1 cm / seg

3.3 – (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 35)
Em um permeâmetro de nível constante, com a diferença entre os níveis de entrada e saída da
água igual a 15 cm, verifica-se que, em 3 minutos, uma amostra cilíndrica com 15 cm de altura e
5 cm de diâmetro, deixa atravessar 196 cm³ de água. Qual o coeficiente de permeabilidade do
material, na temperatura do ensaio?
QL
Solução. k sendo:
Aht
h = 15 cm
Q = 196 cm³
t = 3 min = 180 seg
L = 15 cm
 = 5cm  A = 19,6 cm²
tem-se: k = 0,055 ou 55x10-2 cm/seg

3.4 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 36)
Uma amostra de areia é ensaiada em um permeâmetro de nível constante. O diâmetro da amostra
é 10,2 cm e a altura 12,5 cm. A diferença de nível entre os dois tubos piezométricos é 86,0 cm e a
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quantidade de água coletada durante 2 minutos é 733 cm³. Calcule a descarga (por segundo) e o
coeficiente de permeabilidade da areia.

Solução
 = 10,2 cm
L = 12,5 cm
H = 86 cm
t = 2 min = 120 seg
q = 733 cm³
 d 2 3,14x10,2 2
A   81,67cm 2
4 4
Cálculo da vazão
733
Q  6,10 cm 3 / seg
120
Cálculo do coeficiente de permeabilidade
QL 6,1x12,5
k   1,1x10  2 cm / seg
Aht 81,67 x86x1

3.5 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 36)
Na determinação do coeficiente de permeabilidade de uma argila os dados de ensaio foram os
seguintes:
Altura d’água inicial 32 cm
Altura d’água final 30 cm
Tempo decorrido 6’35’’
Diâmetro da seção transversal do tubo de carga 1,7 mm
Diâmetro da seção transversal da amostra 6,35 cm
Temperatura do ensaio 27ºC
Altura da amostra 2,54 cm

Calcular o coeficiente de permeabilidade para a temperatura de 20º C.

L.a h
Solução k  2,3 log 1 e k  k TCv
t0 A .t h2 20 0

h1  32 cm
h 2  30 cm
t  6 min 35 seg  395 seg
L  2,54 cm
T  27º C
1  1,7 mm  a  0,0227 cm 2
 2  6,35 cm  A  31,7 cm 2
C v  0,86

Substituindo e efetuando os cálculos, tem-se:


k 0  2,97 x10  7 cm/seg e k 0  2,55x10  7 cm/seg
T 20

3.6 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 38)
Determine a quantidade de água que escoa através do tubo indicado abaixo.
19

O tubo tem uma seção de 100 cm²,


o solo um coeficiente de
permeabilidade k = 4 x 10-5 cm/seg.
O tempo de escoamento é 42 min. 40 cm 30cm
15 cm

Solução

A  100 cm 2

t  42 min  2520 seg


k  4 x10  5 cm/seg

40  15 5
i 
30 6

Substituindo na fórmula da vazão, tem-se:

5
Q  10 2 x 4 x10  5 x x 2,52x103  8,4 cm 3
6

3.7 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 38)
Um canal e um rio correm paralelamente, tal qual indicado no croqui a seguir, considerando-se
as indicações nele contidas, e sabendo-se que o coeficiente de permeabilidade da areia é 6,5x10-3
cm/seg, pede-se calcular a perda de água do canal, por infiltração, em cm³/seg/km.

532

impermeável 512

1,50m

impermeável

100 m
Solução
A vazão é igual a Q = A k i t

A = 1,50 x 1000 = 1500 m²


k = 6,05 x 10-3 cm/seg
h 532  512
i   2 x10 1
L 100
t = 1 seg

Portanto: Q = 15 x 106 x 6,5 x 10-3 x 2 x 10-1 x 1 = 19,5 x 103 cm3/seg/km

3.8 - (CAPUTO, Homero, Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 78)
20
Com as indicações da figura a baixo, pergunta-se: qual o índice de vazios da areia (com  = 2,65)
que corresponderá ao seu estado de areia movediça?

h 50
50 cm i   0,5
L 100

para que ocorra o fenômeno de areia movediça


 1
100 cm i  i cr  logo
1 
2,65  1
0,50     2,3
1 

3.9 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 78)
Sendo a densidade relativa das partículas igual a 2,75 e a porosidade igual a 45%, qual o
gradiente hidráulico que corresponde à condição da areia movediça?

Solução

 1 
ic   substituindo, obtem-se i c  0,96
1  1- 

3.10 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 79)
Para prevenir a condição de areia movediça recorre-se ao emprego de uma sobrecarga sobre a
superfície da camada de areia, o que equivale a aumentar o seu peso próprio. Sabendo-se que o
gradiente hidráulico crítico do solo é 0,35, e o gradiente hidráulico real de um dado sistema é
0,46, qual deverá ser a sobrecarga (por unidade de volume) para que seja igual a 3 o fator de
segurança do conjunto contra a condição de areia movediça?

Solução

Seja icr = 0,35 o gradiente hidráulico crítico do solo e i =0,46 o gradiente hidráulico real do
sistema com um coeficiente de segurança 3 nessas condições tem-se:
i'cr
i ou i 'cr  3i por outro lado
3
i'cr  a   sub  p ou
 p
i 'cr  sub  ainda
a a
 1 p
i'cr    3i que também se escreve
1   a
p
i 'cr  i cr   3i substituindo-se os valores
a
p
0,35   3x 0,46
1
 p  1,03 g/cm3

3.11 – O nível de água de um depósito de areia fina está a 1,20 m de profundidade. Acima do NA
a areia está saturada por capilaridade. O peso específico natural é 2,04 t/m³. Qual a pressão
efetiva no plano 3,60 m?

0,00 Solução
21

Cálculo da pressão total


1,20 NA Areia   3,60 x 2,04  7,34
n = 2,04 Pressão neutra   2,40
Pressão efetiva   7,34  2,40  4,94
3,60

3.12 – Uma camada submersa de argila tem espessura 15 m. O teor de umidade médio é 54% e o
peso específico das partículas sólidas é 2,78 t/m³. Qual a pressão efetiva devida ao peso próprio
na base da camada?

Solução NA

 Z
  Z a  15 n
   Z  15  a logo h = 54%  = 2,78 h = 15 m
  Z a  15 n  Z a  15 a ou
  15  n   a   15 sub

Conclusão: toda vez que o perfil geológico for constituído por uma lamina de água de qualquer
espessura, a pressão efetiva calculada na base da primeira camada independe da sua espessura.
Assim sendo:   f  h ,  sub 

Resolvendo:

S 0,54x2,78
h    1,50
 1

S   1,5  2,78
n    1,71 t / m 3 sendo  sub   n 1 tem-se:
1  2,5
  15x 0,71  10,65 t/m 2

3.13 – Dado o perfil geológico de um terreno, traçar o gráfico mostrando a variação da pressão
total, pressão neutra e pressão efetiva, com a profundidade.

0,00

Aterro de areia argilosa com raízes


n = 1,52 t/m³
3,00 NA

Areia fina
 = 2,67 S = 1  = 0,44
4,50

Argila marinha
S = 0.98 h = 32% sub = 0,62 t/m³

18,5

Areia pouco argilosa


22
S = 1  = 0,42 n = 2 t/m³
25,00

Alteração de rocha

Solução

Cálculo dos índices físicos

  S 2,67  0,44
Cota 4,50 n    2,16 t/m³
1  1,44
Cota 18,5  sub  0,62   n  1,62 t/m³

Construamos a tabela

cota h Pressão total Pressão Pressão


neutra efetiva
3,0 3,0 3 x 1,52 = 4,56 ---- 4,56
4,5 1,5 4,56 + 1,5 x 2,16 = 7,8 1,5 6,3
18,5 14,0 7,8 + 14 x 1,62 = 30,5 15,5 15,0
25 6,5 30,5 + 6,5 x 2 = 43,5 22 21,5

3.14 – Observações periódicas da NA do local, estão indicadas no perfil abaixo. Pede-se calcular
as variações da pressão efetiva com o tempo, atuando no centro da camada de argila.

3,0 NA (1/3/61)

0,5 NA (1/1/61)

0,00

0,5 NA (1/10/61)
Areia fina fofa
n = 2,02 t/m3  = 2,65

2,0 NA (1/07/61)

Areia siltosa amarela


n = 1,87 t/m³  = 2,69

3,5
Silte argiloso
h = 0,18  = 2,74

5,0

Argila vermelha rija


sub = 0,74 t/m³  = 2,81
23

9,0

Solução

Construamos para cada data a tabela relativa às variações de pressões;

Cálculo dos índices físicos

Cota 2,00 sabendo-se que   h sub tem - se   2,00x1,02  2,04

S 2,74  0,49
Cota 5,00 h    0,18x2,74  0,49 e n   2,16
 1  0,49

1/3/61
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 7,04 5 2,04
3,5 1,5 7,04 + 1,5 x 1,87 = 9,84 6,5 3,34
5,0 1,5 9,84 + 1,5 x 2,16 = 13,08 8 5,08
7,0 2,0 13,0 + 2 x 1,74 = 16,56 10 6,56

1/1/61
Cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 4,54 2,5 2,04
3,5 1,5 4,54 + 1,5 x 1,87 =7,3 4,0 3,3
5,0 1,5 7,3 + 1,5 x 2,16 = 10,6 5,5 5,1
7,0 2,0 10,6 + 2 x 1,74 = 14,08 7,5 6,58

1/10/61
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 2 x 2,02 = 4,04 1,5
3,5 1,5 4,04 + 1,5 x 1,87 = 6,84 3,0
5,0 1,5 6,84 + 1,5 x 2,16 = 10,08 4,5
7,0 2,0 10,08 + 2 x 1,74 = 13,56 6,5 7,06

1/07/61
Cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 2,0 x 2,02 = 4,04 ----
3,5 1,5 4,04 + 1,5 x 1,87 = 6,84 1,5
5,0 1,5 6,84 + 1,5 x 2,16 = 10,08 3,0
24
7,0 2,0 10,08 + 2 x 1,74 = 13,56 5,0 8,56

Variação da pressão efetiva em função da lamina d’água

data Pressão
efetiva
1/1/61 6,56
1/3/61 6,56
1/7/61 8,56
1/10/61 7,06

3.15 – (29/04/2004)
O perfil abaixo é de um terreno de várzea. Durante as enchentes o NA alcança a cota +4,00m. Na
época da estiagem executou-se uma sondagem, e o NA foi encontrado na cota -2,00m. Calcular a
pressão efetiva na cota média da camada de argila siltosa amarela em ambos os momentos.
0,00
Areia
S = 20%  = 2,65 s = 1,74 t/m³

2,00 NA
Argila
n = 1,84 t/m³
5,00

Argila silto arenosa


 = 2,73 = 0,7 S = 100%

9,00
Solução

Cálculo dos índices físicos

 2,65 2,65  0,2 x 0.52


Cota 2,0  1  1  0,52 n   1,81
s 1,74 1,52
2,73  0,7
Cota 7,0 n   2,01
1,7

Cálculo na cota –2
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 2,0 x 1,81 = 3,62 ----
5,0 3,0 3,62 + 3,0 x 1,84 = 9,14
7,0 2,0 9,14 + 2 x 2,01 = 13,16 5,0 8,16

Cálculo na cota +4,0


cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 7,62 6 2 x 0,81 = 1,62
5,0 3,0 7,62 + 3,0 x 1,84 = 13,14
7,0 2,0 13,14 + 2 x 2,01 = 17,16 11 6,16
25
26

3 - AVALIAÇÕES – Av.3

Av.3/1 – (12/05/2000, 05/2003, 28/04/2005)


Em uma fazenda de produção de carpas, represou-se um rio e construiu-se um lago. A sondagem
SPT detectou uma camada de areia conforme o desenho abaixo em corte. Pede-se: calcular a
perda de água da barragem em m3/seg/ 100m, sendo k = 6,5 x 10-3 cm/seg.

782

742

2,0 areia
1,90

80 m

Solução

Q  Akit
t  1 seg
k  6,5x10  3 cm/seg
h 782  742
i   0,5
l 80
A  2 x100  200 m 2
Portanto Q  200x 6,5x10  3 x10  2 x 0,5x1  0,0065 m 3 / seg / 100m

Av. 3/2 – (Ex 2ª Época 07/02/1992, Ex 10/12/1993, Ex 2ª Época 13/02/1993, Ex 2ª Época


1994)
Dado o perfil geológico abaixo, calcular a pressão efetiva na cota 21,50m
27

0,00

Aterro de areia argilosa


n = 1,52 t/m³
3,00 NA

Areia fina compacta


 = 2,67 S = 100%  = 0,44
4,5

Argila marinha mole


S = 98% h = 32% sub = 0,52 t/m³
LL = 43% IP = 21%
18

Areia pouco argilosa


S = 100% n = 2,0 t/m3  = 0,42
25

cota h Pressão total Pressão Pressão


neutra efetiva
3,0 3,0 3 x 1,52 = 4,56
4,5 1,5 4,56 + 1,5 x 2,16 = 7,80
18,0 13,5 7,80 + 13,5 x 1,52 = 28,32
21,5 3,5 28,32 + 3,5 x 2 =35,30 18,5 16,80

Av. 3/3 – (20/11/1992 – EPUSP 1964)


Um solo possui densidade relativa igual a 2,55, e índice porosidade 40%. Qual será o valor do
seu gradiente crítico?

Solução

 1  2,55  1
ic   resolvendo virá ic   1,21
1  1  0,28  1

Av. 3/4 – (14/05/1993)


No perfil geológico da página 28, calcular a variação da pressão efetiva no centro da camada de
argila impermeável, devido ao rebaixamento do NA da cota 1,20 m para a cota 3,00 m.

0,00

1,20 NA
Areia úmida h = 20% s = 1,4 t/m3
28
2,0

3,00 NA Areia  = 2,67 = 34%

4,20

Argila sat = 1,79 t/m³


6,70

Argila impermeável  = 2,65  = 0,70


10,40

Solução
Cálculo dos índices físicos
Cota 2,00
 n   s 1  h   1,4 x1,2  1,68 t/m3

Cota 4,20
 
 sub   g   a 1     2,67  11  0,34  1,10   n  2,10 t/m 3

Cota 8,55
  S
n   1,56
1 

Cálculo na cota 1,20


cota H Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,00 2,00 2 x 1,68 = 3,36
4,20 2,20 3,36 + 2,2 x 2,10 = 7,98
6,70 2,50 7,98 + 2,5 x 1,79 = 12,45
8,55 1,85 12,45 + 1,85 x 1,56 = 15,33 7,35 7,98

Cálculo na cota 3,00


cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,00 2,00 2 x 1,68 = 3,36
4,20 2,20 3,36 + 2,2 x 2,10 = 7,98
6,70 2,50 7,98 + 2,5 x 1,79 = 12,45
8,55 1,85 12,45 + 1,85 x 1,56 = 15,34 5,55 9,79

Variação da pressão efetiva: 9,79 – 7,98 = 1,81 t/m³

Av.3/5 – (26/04/2002)
O perfil abaixo é de um terreno de várzea. Durante as enchentes o lençol freático alcança a cota
7,00 m. Na época da estiagem foi executado uma sondagem e o lençol freático encontrado na
cota 0,00. De quanto foi o acréscimo da pressão efetiva no período, na cota 10,40?

+7,00
29

+2,80 NT

Areia h = 0,2 s = 1,4 t/m³

0,00 NA

Areia  = 2,67  = 34%

-4,20

Argila n =1,79 t/m³

-6,70

Argila  = 2,65  = 0,70


Solução -10,40
Cálculo dos índices físicos
Cota 0,00  n   s 1  h   1,4 x1,2  1,68 t / m 3

 
Cota –4,20   1    0,253 n   2,32 t/m 3
1 

Cota –10,40 n   1,56
1 

Cálculo na cota 7,00


cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
0,00 2,80 8,90 7,0 2,80 x 0,68 = 1,90
4,20 4,20 8,90 + 4,20 x 2,14 = 17,88
6,70 2,50 17,88 + 2,5 x 1,79 = 22,35
10,4 3,70 22,35 + 3,70 x 1,56 = 28,12 17,40 10,72

Cálculo na cota 0,00


cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
0,00 2,80 2,80 x 1,68 = 4,70
4,20 4,20 4,70 + 4,20 x 2,14 = 13,69
6,70 2,50 13,69 + 2,5 x 1,79 = 18,16
10,4 3,70 18,16 + 3,70 x 1,56 = 23,93 10,40 13.53

Acréscimo da pressão efetiva no período: 13,53 – 10,72 = 2,81 t/m²


Av. 3/6 – (12/05/1995)
Uma ponte com pilares em fundação direta carrega o centro da camada de argila mole com taxa
2,0 t/m². O rio tem em regime de seca o NA na +5,0 m.
Pede-se a variação da pressão efetiva devido ao regime de escoamento do rio, e para qual das
situações deve-se projetar as fundações.

5,0 NA nas cheias


30
0,0

-5,0 Na na seca

Areia fina compacta cinza


-10,0 n = 2,0 t/m³

Argila marinha, mole, cinza preta


sub = 0,62 t/m³
-20,0

Solução

Regime de cheias
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
-10 10 25 15 10x1,0=10
-15 5 25 + 5 x 1,62 = 33,10 20 13,10

Regime de secas
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
-10 10 10 x 2 = 20 15 10x1,0=10
-15 5 20 + 5 x 1,62 = 28,10 20 18,10

Resposta:
1. Variação da pressão efetiva: 18,10 – 13,10 = 5,0 t/m²
2. As fundações devem ser projetas para o regime de secas

Av. 3/7 - (05/05/1995)


Para a construção de um edifício de 10 pavimentos e um subsolo é necessário rebaixar o lençol
freático como indicado no perfil geológico a seguir. O edifício vizinho com 20 anos de
construção, considerado estabilizado, dista 6 m do edifício em construção, e carrega a cota média
da camada de argila com a pressão de 2 t/m².
Qual será o aumento de pressão proveniente do rebaixamento do lençol freático?

0,00 NT

Aterro n = 1,52 t/m³


1,5 NA

Areia fina compacta cinza


n = 2,0 t/m³

5,00 NA rebaixado
31

10,00

argila marinha mole, cinza preta


sub = 0,52 t/m³
20,0

Solução
Nível de água na cota 1,5
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
1,5 1,5 1,5 x 1,52 = 2,28
10 8,5 2,28 + 8,5 x 2 = 19,28
15 5,0 19,28 + 5 x 1,52 = 26,88 13,5 13,38

Nível de água na cota 5,0


cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
1,5 1,5 1,5 x 1,52 = 2,28
10 8,5 2,28 + 8,5 x 2 = 19,28
15 5,0 19,28 + 5 x 1,52 = 26,88 10 16,88

Resposta: O acréscimo de pressão é 3,5t/m²

Av. 3/8 – (11/1995, 04/09/1996, 12/09/1997, 11/09/1998, 20/10/2000)


Como parte integrante de um processo “EIA-RIMA”, com vistas a liberação de uma área para
aterro sanitário, a autoridade exigiu do projetista que o solo local tivesse coeficiente de
permeabilidade maior do que 10-5cm/seg.
Para verificar esse item da especificação foram construídos três poços: no primeiro, foi instalada
uma bomba de sucção, e o segundo e terceiro usados para medição do NA.
Após seis dias de trabalho, observou-se a estabilização dos NA’s, obtendo-se as seguintes cotas:
6,50 m para o poço 2 e 7,80 m para o poço 3.
A vazão da bomba no instante das medições era de 6m³/h.
O poço 1 dista do poço 2, 10 m e do poço 3, 20 m.
Pergunta-se: o solo local apresenta as condições desejadas para receber o aterro sanitário?

Solução

q x
y12  y 2 2  lg e 1
k x2
q  2 k R y i
x x y  y2 y  y1
R 1 2 y 1 i 2
2 2 x 2  x1
32
Sendo;
x1  10 e y1  6,5
10  20
x 2  20 e y 2  7 ,8 Tem-se: R   15
2
7.8  6.5
y 7,15
2
7,8  6,5
i  0,13
20  10
q 6
Portanto, k    1.9 x10  3 cm / seg
2 ryi 2 x 3,14 x15x 7,15x 0,13

Resposta: solo não apropriado ao fim que se destina.

Av. 3/9 – (23/10/1992)


Após completadas as obras de canalização de um rio que atravessa uma cidade, observou-se que
o nível de água baixou 3 m . Alguns anos depois antigos edifícios, apoiados em fundação direta,
estavam desnivelados em relação aos mais novos, estes apoiados sobre estacas.
Sondagens procedidas no local indicavam a presença de uma camada de solo compressível como
mostra o perfil abaixo.
Justificar por meio de cálculo o desnivelamento dos edifícios.

0,00 NT

1,0 NA original Aterro n = 1,7 t/m³

‘ 4,0 NA após 3 anos


Areia amarela, compacta
n = 1,9 t/m³
5,0

Argila orgânica mole


K = 0,40 sub = 0,40 t/m³  = 0,82
S = 100%
9,0

Areia grossa, n = 2 t/m³

Av.3/10 – (20/11/1962 – EPUSP 1964)


A sondagem SPT forneceu o perfil abaixo. Calcular:
1. As pressões totais, neutra e efetiva nas cotas –5 e –9;
2. a pressão neutra e efetiva nas mesmas cotas, para o caso do NA ser elevado à cota +4;

0,00 NT
Areia
S = 20% s = 1,74 t/m³  = 2,65

2,00 NA

Argila
n = 1,84 t/m³
33
5,00

Argila arenosa
 = 2,73  = 0,70 S = 100%
9,00

Solução
Cálculo dos índices físicos

 S  
s 
1 
   0,52 sendo n 
1 
tem-se  n  1,81
1x 0,7  2,76
da mesma forma n   2,02
1  0,7

Cálculo das pressões nas cotas –5 e –9 estando o NA na cota -2


cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2 2 2 x 1,81 = 3,62
5 3 3,62 + 3 x 1,84 = 9,14 3 6,14
9 4 9,14 + 4 x 2,02 = 17,22 7 10,22

Cálculo das pressões nas cotas –5 e –9 estando o NA na cota +4


cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2 2 7,62 6 2 x 0,81 = 1,62
5 3 7,62 + 3 x 1,84 =13,14 11 2,14
9 4 13,14 + 4 x 2,02 = 21,22 15 6,22

Av. 3/11 – (20/11/1992, POLI 1964)


Ensaios de laboratório informam que um solo possue densidade relativa iguala 2,55 e índice de
porosidade 40%. Qual será o valor do gradiente crítico?

Solução

 1
ic 
1  2,55  1
portanto ic   1,21
 1  0,28
  0,28
1 

Av. 3/12 – (20/11/1992)


Dado o permeâmetro da figura ao lado, calcular:
a velocidade de percolação e o coeficiente de
permeabilidade, sabendo-se que:
vazão é 207 cm³ em 115 segundos e a área de 70
percolação é 30 cm²
10
34

Solução

207
Q  1,8cm 3 / seg h 80 1,8
115 i  8 portanto k  7,5x10  3 cm / seg
Q  kiA
L 10 8x 30

v  ki  7,5x10  3 x8  0,06cm / seg

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