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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UFJF

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARAIA CIVIL

EMPREGO DE SERVIÇOS ONLINE GRATUITOS PARA DETERMINAÇÃO DE


COORDENADAS GEORREFERENCIADAS AO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO NO
CAMPUS DA UFJF

RAISSA DA CRUZ FERREIRA

JUIZ DE FORA

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UFJF

2018
RAISSA DA CRUZ FERREIRA

EMPREGO DE SERVIÇOS ONLINE GRATUITOS PARA DETERMINAÇÃO DE


COORDENADAS GEORREFERENCIADAS AO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO NO
CAMPUS DA UFJF

Trabalho Final de Curso apresentado ao Colegiado do


Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de
Juiz de Fora, como requisito parcial à obtenção do título
de Engenheira Civil.

Área de conhecimento: Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Dr. Alessandro Salles Carvalho

JUIZ DE FORA

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UFJF

2018
EMPREGO DE SERVIÇOS ONLINE GRATUITOS PARA DETERMINAÇÃO DE
COORDENADAS GEORREFERENCIADAS AO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO NO
CAMPUS DA UFJF

RAISSA DA CRUZ FERREIRA

Trabalho Final de Curso submetido à banca examinadora constituída de acordo com o Artigo 9o do
Capítulo IV das Normas de Trabalho Final de Curso estabelecidas pelo Colegiado do Curso de Engenharia
Civil, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil.

Aprovada em: 17 / 10 / 2018

Por:

Professor Alessandro Salles Carvalho, D. Sc - Orientador

Professor Cézar Henrique Barra Rocha, D. Sc

Professor Marcony de Paulo Ramos, M. Sc


AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela sua força em me sustentar nos momentos mais difíceis e pela dádiva da
vida, essa pequena montanha russa de altos e baixos, momentos de lutas e também de felicidade. Senhor
sou grata por tudo o que tens feito em minha vida, nos momentos em que pensei que não iria suportar o
Senhor não permitiu!

À minha mãe, Rosa minha fonte de inspiração e exemplo de vida dedico todo meu esforço. À
minha irmãzinha Yasmim pelo afeto, carinho e amor incondicional, você é incrível, te admiro de montão
minha guerreirinha! Ao Elci, pela generosidade e confiança. Aos meus tios Renato, Reinam e Sinésio
por sempre acreditarem no meu potencial, em especial ao meu tio Rogério por ter me ajudado em sua
serralheria com alguns dos materiais utilizados neste trabalho. Às minhas tias Rosinele, Gorete e Raquel
que sempre me apoiaram em tudo. À minha vó Amália, que tanto reza por mim para que eu alcance todos
os meus objetivos, ao meu Avô Raimundo que sempre levarei em meu coração e ao meu pai Luiz pela
torcida.

Às minhas amigas de república e à Belinha minha segunda família, agradeço as experiências


maravilhosas ao longo destes anos no qual compartilhamos, em especial à Nivea que sempre me apoiou e
me incentivou em persistir nas diversas adversidades da vida. A oportunidade de conviver com pessoas de
várias áreas da universidade foi fundamental para o meu desenvolvimento pessoal, isso com certeza me
mostrou que morar fora de casa é fundamental porque nos dá a oportunidade de enxergar o mundo com
outros olhos e desenvolver a habilidade de se colocar no lugar do outro.

Ao meu orientador Alessandro Carvalho que compartilhou comigo seus conhecimentos e ensina-
mentos que foram muito além da sala de aula. O seu encorajamento, incentivo e otimismo, sem igual,
foram estímulos essenciais para que eu pudesse acreditar no meu próprio potencial como pesquisadora.
Obrigada pela confiança, ajuda, paciência e disponibilidade na elaboração deste trabalho, pesquisadores
como você são raros no meio acadêmico! Muito obrigada por tudo!

Agradeço aos vigilantes do campus da UFJF pela empatia, e preocupação nos levantamentos em
campo, inclusive nos horários noturnos. A agilidade e o sucesso nesta etapa do trabalho foram possíveis
graças a vocês!
Para Yasmim e Rosa,
“pelas horas de lazer que lhes foram roubadas”.
“Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve
amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a
frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida”.
Clarice Lizpector
RESUMO

A determinação de coordenadas de pontos de apoio para levantamentos topográficos georreferenciados


tem sido executada por meio do emprego de receptores GNSS através dos sinais dos satélites do sistema
GPS (Global Positioning System) e ou GLONASS (Global Navigation Satellite System) além de softwares
de processamento para coleta de dados. Há diferentes receptores GNSS e softwares de processamento
de dados, os quais podem ser instalados em computador pessoal (aplicações desktop) ou acessados por
serviços (aplicações web) disponíveis na internet. O objetivo deste trabalho foi empregar dois serviços
online gratuitos para determinação de coordenadas geodésicas de um conjunto de pontos localizados na
UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Juiz de Fora) bem como comparar os resultados
obtidos nos serviços. Estes pontos poderão servir de apoio para trabalhos que necessitem de coordenadas
georreferenciadas ao SGB (Sistema Geodésico Brasileiro). Foram materializados 30 marcos geodésicos
na área de estudo por meio de cilindros de concreto com diâmetro igual a 10 cm e altura 20 cm. Além
disso foram fixadas chapas metálicas de identificação em cada um dos marcos e posteriormente os mesmos
foram ocupados por receptores GNSS de dupla frequência (L1/L2) por um período de 5 horas a uma taxa
de armazenamento de 5s. Os dados coletados nos pontos foram enviados para processamento nos serviços
CSRS-PPP (Canadian Spatial Reference System – Precise Point Positioning), e IBGE-PPP (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – Posicionamento por Ponto Preciso) para que as coordenadas fossem
determinadas. Desses serviços, o IBGE-PPP é o único que fornece coordenadas no referencial e época
adotados no Brasil. Portanto, fez-se necessário a implementação de ferramentas para realizar a transfor-
mação de referencial e redução das coordenadas obtidas nos arquivos sumários (.SUM) dos serviços para
o referencial brasileiro SIRGAS2000, época 2000,4. A linguagem computacional GNU OCTAVE foi
empregada na elaboração dos scripts para mudança de referencial e redução das coordenadas.A determi-
nação das coordenadas SIRGAS2000 (época 2000,4) dos marcos que compõem a estrutura geodésica
estabelecida no campus da UFJF foi executada com êxito. Os resultados das discrepâncias posicionais
obtidas pelo processamento do IBGE-PPP não ultrapassaram 0,012 m na resultante planimétrica e 0,0006
m nas discrepâncias altimétricas. Já no CSRS-PPP não ultrapassou 0,16 m na resultante planimétrica e
0,10 m nas discrepâncias altimétricas. Os resultados das precisões posicionais obtidas pelo processamento
do IBGE-PPP não ultrapassaram os valores de 0,025 m na precisão planimétrica e 0,040 m nas precisões
altimétricas. Já o CSRS-PPP teve seus valores de precisões planimétricas (a um nível de confiança de
95%) limitados à 0,080 m e precisões altimétricas valores limitados à 0,090 m. Ao final deste estudo foi
disponibilizado para uso acadêmico, um arquivo KML (Keyhole Markup Language) com a localização e
relatório (descritivo) de cada ponto contendo: identificação do ponto, informações sobre a localização,
equipamento empregado na coleta dos dados GPS e processamento bem como as coordenadas cartesianas,
geodésicas e planas no sistema UTM (Universal Transversa de Mercator), SIRGAS2000 época 2000,4
dos 30 marcos geodésicos implantados na UFJF - Campus Juiz de Fora.

Palavras-chave: GNSS, ITRF, SIRGAS, PPP, Transformação de Helmert, Redução de coordenadas.


ABSTRACT

The determination of coordinates of support points for georeferenced topographic surveys has been carried
out using GNSS receivers through the Global Positioning System (GPS) satellites and / or GLONASS
(Global Navigation Satellite System) satellites as well as data processing softwares. There are different
GNSS receivers and data processing softwares, which can be installed on a personal computer (desktop
applications) or accessed by services (web applications) available on the internet. The objective of this
work was to use two free online services to determine the geodesic coordinates of a set of points located
within the UFJF campus (Federal University of Juiz de Fora - Campus Juiz de Fora) as well as to compare
the results obtained through the different services. These points may serve as support for works that
require coordinates georeferenced to the SGB (Brazilian Geodetic System). Thirty geodetic landmarks
were materialized in the study area by means of concrete cylinders each with a diameter of 10 cm and
a height of 20 cm. In addition, metal identification plates were affixed to each of the landmarks and
subsequently occupied by dual frequency GNSS receivers (L1 = L2) for a period of 5 hours at a storage
rate of 5s. The data collected from the points were sent for processing to the CSRS-PPP (Precise Point
Positioning) services, and IBGE-PPP (Brazilian Institute of Geography and Statistics - Positioning by
Precision Point) for the coordinates to be determined. Of these services, IBGE-PPP is the only one
that provides coordinates in the referential and time units used in Brazil. Therefore, it was necessary
to implement tools to perform the transformation of reference data and reduction of the coordinates
obtained in the summary files (.SUM) of the services for the Brazilian referential SIRGAS2000, 2000.4.
The computational language GNU OCTAVE was used in the elaboration of the scripts for the change of
reference data and reduction of coordinates. The determination of the coordinates SIRGAS2000 (time
2000,4) of the landmarks that make up the geodesic structure established within the campus of UFJF was
executed successfully. The results of the positional discrepancies obtained by the IBGE-PPP processing
did not exceed 0.012 m in the planimetric result and 0.0006 m in the altimetric discrepancies. In the
CSRS-PPP, it did not exceed 0.16 m in the planimetric result and 0.10 m in the altimetric discrepancies.
The results of the positional precision obtained by the IBGE-PPP processing did not exceed values
of 0.025 m in the planimetric precision and 0.040 m in the altimetric precisions. On the other hand,
the CSRS-PPP had its values of planimetric precision (at a 95% confidence level) limited to 0.080 m
and altimetric precision values limited to 0.090 m. At the end of this study, a KML (Keyhole Markup
Language) file was made available for academic use with the location and report (descriptive) of each
point, containing: point identification, location information, equipment used in GPS data collection and
processing as well as the Cartesian, geodesic and plane coordinates in the UTM (Universal Transverse
Mercator) system, SIRGAS2000 epoch 2000,4 of the 30 geodesic landmarks implanted in the UFJF -
Campus Juiz de Fora.

Keywords: GNSS, ITRF, SIRGAS, PPP, Helmert transformation, Coordinate reduction.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Rede Geodésica de Referência Internacional – ITRF . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21


Figura 2 – Rede de Estações do Sistema ITRF2000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Figura 3 – Rede de Estações do Sistema ITRF2005. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Figura 4 – Rede de Estações do Sistema ITRF2008. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Figura 5 – Rede de Estações do Sistema ITRF2014. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Figura 6 – Rede SIRGAS 2000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Figura 7 – Distribuição das estações da RBMC. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Figura 8 – Parâmetros de transformação do ITRF2014 para ITRFs anteriores disponibilizados
pelo ITRF. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Figura 9 – Rede de rastreamento IGS (somente estações de referência) em 2006. . . . . . . . . . 40
Figura 10 – Efeito do multicaminhamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Figura 11 – Mapa de localização do Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. . . 47
Figura 12 – Modelo básico inicial de projeto para implantação dos marcos geodésicos. . . . . . . 48
Figura 13 – Mapa de localização dos marcos geodésicos na UFJF. . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Figura 14 – Corte e moldagem do aço para posterior fixação: (a) Corte do aço; (b) Medição da
extremidade do aço em 5cm; (c) Dobra do aço; (d) Modelo final do aço para posterior
fixação no concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Figura 15 – Adesivo estrutural à base de resina epóxi, Sikadur
R 31: (a) Resina Epóxi; (b) Fixação

do aço no concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Figura 16 – Implantação dos marcos em campo: (a) Pintura do topo dos marcos de amarelo; (b)
abertura das cavas com trado manual; (c) retirada de terra; (d) argamassa feita in
loco; (e) colocação da argamassa na cava; (f) fechamento da cava com terra; (g)
compactação da terra; (h) marco materializado em campo. . . . . . . . . . . . . . . . 51
Figura 17 – Gravação da numeração dos marcos: (a) “Slim genérica”; (b) alfabeto de aço; (c)
gravação da numeração dos marcos; (d) Slim personalizada. . . . . . . . . . . . . . . 51
Figura 18 – Fixação das plaquetas de alumínio nos marcos de concreto: (a) Cola silicone; (b)
Fixação da Slim no concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Figura 19 – Instalação do tripé e bastão: (a) Tripé; (b) Conjunto tripé e bastão; (c) Detalhe do
bastão exatamente apoiado no ponto circunscrito à chapa de identificação. . . . . . . 52
Figura 20 – Altura da antena do receptor GNSS: (a) Antena do receptor GNSS. (b) Detalhe da
altura da antena. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Figura 21 – Comunicação antena e aparelho base: (a) Aparelho base. (b) Detalhe da entrada na
maleta. (c) cabo ponta dupla. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Figura 22 – Fluxograma contendo a metodologia adotada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Figura 23 – Exemplo de um arquivo RINEX. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Figura 24 – Relatório descritivo - IBGE-PPP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Figura 25 – Seção 2.4 do arquivo .SUM - IBGE-PPP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Figura 26 – Seção 3.3 do arquivo .SUM - IBGE-PPP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Figura 27 – E-mail com os resultados do processamento CSRS-PPP. . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Figura 28 – Parte do relatório de processamento CSRS - PPP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Figura 29 – Arquivo .SUM - CSRS-PPP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Figura 30 – Gráfico da resultante planimétrica pelo IBGE-PPP e CSRS-PPP. . . . . . . . . . . . 73
Figura 31 – Gráfico da discrepância altimétrica pelo IBGE-PPP e CSRS-PPP. . . . . . . . . . . . 73
Figura 32 – Gráfico da precisão planimétrica pelo IBGE-PPP e CSRS-PPP. . . . . . . . . . . . . 74
Figura 33 – Gráfico da precisão altimétrica pelo IBGE-PPP e CSRS-PPP. . . . . . . . . . . . . . 74
Figura 34 – Seção 3.3 do arquivo .SUM - IBGE-PPP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Figura 35 – Marco 1 – M1: (a) Levantamento da estação M1 com receptor GNSS, (b) Detalhe do
marco M1 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Figura 36 – Planta de localização do marco M1 no campus da UFJF. O marco M1 localiza-se em
canteiro entre o estacionamento e o prédio do Programa de Pós-Graduação em Ciência
da Computação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Figura 37 – Marco 2 – M2: (a) Levantamento da estação M2 com receptor GNSS, (b) Detalhe do
marco M2 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Figura 38 – Planta de localização do marco M2 no campus da UFJF. O marco M2 localiza-se em
talude que dá divisa com o bairro São Pedro, encontra-se em direção à saída traseira
do galpão do laboratório de resistência dos materiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Figura 39 – Marco 3 - M3: (a) Levantamento da estação M3 com receptor GNSS, (b) Detalhe do
marco M3 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Figura 40 – Planta de localização do marco M3 no campus da UFJF. O marco M3 localiza-se em
gramado próximo ao passeio de concreto do lado aposto da rua que dá acesso à usina
fotovoltaica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Figura 41 – Coordenadas da Estação M4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Figura 42 – Planta de localização do marco M4 no campus da UFJF. O marco M4 localiza-se em
talude ao lado do prédio do CRITT pouco antes de se adentrar em mata fechada. . . . 86
Figura 43 – Marco 5 - M5: (a) Levantamento da estação M5 com receptor GNSS, (b) Detalhe do
marco M5 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Figura 44 – Planta de localização do marco M5 no campus da UFJF. O marco M5 localiza-se
em talude ao fundo do estacionamento do CRITT ao lado de uma estrutura feita em
concreto para drenagem pluvial. Descritivo da estação M6. . . . . . . . . . . . . . . 87
Figura 45 – Marco 6 - M6: (a) Levantamento da estação M6 com receptor GNSS, (b) Detalhe do
marco M6 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Figura 46 – Planta de localização do marco M6 no campus da UFJF. O marco M6 localiza-se em
canteiro ao pé do talude que fica ao final do estacionamento do CRITT. . . . . . . . . 88
Figura 47 – Marco 7 - M7: (a)Levantamento da estação M7 com receptor GNSS, (b) Detalhe do
marco M7 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Figura 48 – Planta de localização do marco M7 no campus da UFJF. Este marco localiza-se no
trevo que dá acesso ao estacionamento ao lado do IAD – Instituto de Artes e Design. . 89
Figura 49 – Marco 8 - M8: (a)Levantamento da estação M8 com receptor GNSS, (b) Detalhe do
marco M8 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Figura 50 – Planta de localização do marco M8 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro que fica na esquina da saída do estacionamento do CRITT, lado oposto ao
bosque. Descritivo da estação M9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Figura 51 – Marco 9 - M9: (a)Levantamento da estação M9 com receptor GNSS, (b) Detalhe do
marco M9 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Figura 52 – Planta de localização do marco M9 no campus da UFJF. Este marco localiza-se no
trevo que dá acesso à biblioteca do ICE, ao ICE e fica na subida do morro para
Engenharias e IAD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Figura 53 – Marco 10 - M10: (a)Levantamento da estação M10 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M10 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Figura 54 – Planta de localização do marco M10 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
solo e fica ao lado do passeio que dá acesso ao ice, logo ao final do morro. . . . . . . 92
Figura 55 – Marco 11 - M11: (a)Levantamento da estação M11 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M11 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Figura 56 – Planta de localização do marco M11 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro central que dá acesso à FAEFID – Faculdade de Educação Física e Desportos. 93
Figura 57 – Marco 12 - M12: (a)Levantamento da estação M12 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M12 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Figura 58 – Planta de localização do marco M12 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro entre o estacionamento e o prédio da FAEFID – Faculdade de Educação Física
e Desportes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Figura 59 – Marco 13 - M13: (a)Levantamento da estação M13 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M13 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
Figura 60 – Planta de localização do marco M13 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro com gramado em frente ao estacionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
Figura 61 – Marco 14 - M14: (a)Levantamento da estação M14 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M14 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Figura 62 – Planta de localização do marco M14 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
crista do talude ao lado da arquibancada da FAEFID. . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Figura 63 – Marco 15 - M15: (a)Levantamento da estação M15 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M15 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Figura 64 – Planta de localização do marco M15 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro ao lado do ponto de ônibus em frente ao lago. . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Figura 65 – Marco 16 - M16: (a)Levantamento da estação M16 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M16 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Figura 66 – Planta de localização do marco M16 no campus da UFJF. Este marco localiza-se ao
final de um canteiro em direção ao pórtico sul. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Figura 67 – Marco 18 - M18: (a) Levantamento da estação M18 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M18 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Figura 68 – Planta de localização do marco M18 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
um gramado próximo à um trevo e ao lado do laboratório de análises da Faculdade de
Farmácia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Figura 69 – Marco 19 - M19: (a) Levantamento da estação M19 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M19 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Figura 70 – Planta de localização do marco M19 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro aos fundos do prédio da FACOM - Faculdade de Comunicação, logo no início
da descida da mesma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Figura 71 – Marco 20 - M20: (a) Levantamento da estação M20 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M20 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Figura 72 – Planta de localização do marco M20 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro na descida do prédio da FACOM – Faculdade de Comunicação. . . . . . . . 101
Figura 73 – Marco 21 - M21: (a) Levantamento da estação M21 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M21 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Figura 74 – Planta de localização do marco M21 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
um gramado em frente à Faculdade de Economia, logo em frente ao estacionamento
da mesma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Figura 75 – Marco 22 - M22: (a) Levantamento da estação M22 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M22 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Figura 76 – Planta de localização do marco M22 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
um canteiro ao final do estacionamento ao lado do prédio da Faculdade de Educação. 103
Figura 77 – Marco 23 - M23: (a) Levantamento da estação M23 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M23 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Figura 78 – Planta de localização do marco M23 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro próximo à rotatória que dá acesso à faculdade de Educação, o canteiro fica ao
lado do morro da descida da FACOM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Figura 79 – Marco 24 - M24: (a) Levantamento da estação M24 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M24 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Figura 80 – Planta de localização do marco M24 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro ao final da subida que dá acesso ao ICH – Instituto de Ciências Humanas. . . 105
Figura 81 – Marco 25 - M25: (a) Levantamento da estação M25 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M25 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Figura 82 – Planta de localização do marco M25 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro em frente à Faculdade de Educação, próximo à cantina da mesma. . . . . . . 106
Figura 83 – Marco 26 - M26: (a) Levantamento da estação M26 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M26 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Figura 84 – Planta de localização do marco M26 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
frente ao trevo que dá acesso às Faculdades de Odontologia e Farmácia. . . . . . . . 107
Figura 85 – Marco 27 - M27: (a) Levantamento da estação M27 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M27 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Figura 86 – Planta de localização do marco M27 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em
canteiro em frente ao pórtico norte do campus da UFJF. . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Figura 87 – Marco 28 - M28: (a) Levantamento da estação M28 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M28 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Figura 88 – Planta de localização do marco M28 no campus da UFJF. Este marco localiza-se no
pé do talude em direção ao ponto de ônibus em frente à Faculdade de Letras. . . . . . 109
Figura 89 – Marco 29 - M29: (a) Levantamento da estação M28 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M29 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Figura 90 – Planta de localização do marco M29 no campus da UFJF. Este marco localiza-se na
extremidade superior direita do “campo” ao lado da praça cívica. . . . . . . . . . . . 110
Figura 91 – Marco 30 - M30: (a) Levantamento da estação M30 com receptor GNSS, (b) Detalhe
do marco M30 em solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Figura 92 – Planta de localização do marco M30 no campus da UFJF. Este marco localiza-se à
extremidade inferior direita do “campo” ao lado da praça cívica. . . . . . . . . . . . 111
Figura 93 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Figura 94 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Figura 95 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Figura 96 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
Figura 97 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
Figura 98 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
Figura 99 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 7. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
Figura 100 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 8. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
Figura 101 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
Figura 102 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 10. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
Figura 103 – Janela do Bloco de Notas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
Figura 104 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 11. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
Figura 105 – Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 12. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Parâmetros de transformação entre os sistemas de referência ITRF14 (IGS14) para


SIRGAS2000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Tabela 2 – Produtos IGS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Tabela 3 – Fontes e efeitos dos erros envolvidos no GNSS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Tabela 4 – Disponibilidade dos Produtos NRCan. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Tabela 5 – Características para sessões de rastreio para posicionamento relativo estático GNSS. . 55
Tabela 6 – Coordenadas Cartesianas das estações em ITRF14 (IGS14) - Época da coleta de dados,
IBGE-PPP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Tabela 7 – Coordenadas Cartesianas das estações em ITRF14 (IGS14) - Época da coleta de dados,
CSRS-PPP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Tabela 8 – Coordenadas Cartesianas das estações em SIRGAS2000 - Época da coleta de dados
(IBGE-PPP) e suas respectivas velocidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Tabela 9 – Coordenadas Cartesianas das estações em SIRGAS2000 - Época da coleta de dados
(CSRS-PPP) e suas respectivas velocidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Tabela 10 – Coordenadas Cartesianas das estações em SIRGAS2000 - Época 2000,4 no IBGE-PPP. 66
Tabela 11 – Coordenadas Cartesianas das estações em SIRGAS2000 - Época 2000,4 no CSRS-PPP. 67
Tabela 12 – Coordenadas de Referência e Estimadas: IBGE-PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Tabela 13 – Discrepâncias posicionais: IBGE-PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Tabela 14 – Coordenadas de Referência e Estimadas: CSRS-PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Tabela 15 – Discrepâncias: CSRS-PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Tabela 16 – Estatísticas para as discrepâncias posicionais no serviço IBGE-PPP. . . . . . . . . . . 73
Tabela 17 – Estatísticas para as discrepâncias posicionais no serviço CSRS-PPP. . . . . . . . . . 74
Tabela 18 – Estatísticas para as precisões posicionais no serviço IBGE-PPP. . . . . . . . . . . . . 75
Tabela 19 – Estatísticas para as precisões posicionais no serviço CSRS-PPP. . . . . . . . . . . . . 75
Tabela 20 – Coordenadas da Estação M1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Tabela 21 – Coordenadas da Estação M2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Tabela 22 – Coordenadas da Estação M3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Tabela 23 – Coordenadas da Estação M4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Tabela 24 – Coordenadas da Estação M5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Tabela 25 – Coordenadas da Estação M6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Tabela 26 – Coordenadas da Estação M7. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Tabela 27 – Coordenadas da Estação M8. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Tabela 28 – Coordenadas da Estação M9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Tabela 29 – Coordenadas da Estação M10. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Tabela 30 – Coordenadas da Estação M11. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Tabela 31 – Coordenadas da Estação M12. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Tabela 32 – Coordenadas da Estação M13. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
Tabela 33 – Coordenadas da Estação M14. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Tabela 34 – Coordenadas da Estação M15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Tabela 35 – Coordenadas da Estação M16. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Tabela 36 – Coordenadas da Estação M18. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Tabela 37 – Coordenadas da Estação M19. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Tabela 38 – Coordenadas da Estação M20. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Tabela 39 – Coordenadas da Estação M21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Tabela 40 – Coordenadas da Estação M22. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Tabela 41 – Coordenadas da Estação M23. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Tabela 42 – Coordenadas da Estação M24. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Tabela 43 – Coordenadas da Estação M25. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Tabela 44 – Coordenadas da Estação M26. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Tabela 45 – Coordenadas da Estação M27. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Tabela 46 – Coordenadas da Estação M28. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Tabela 47 – Coordenadas da Estação M29. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Tabela 48 – Coordenadas da Estação M30. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.1 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.1.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.1.2 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

2 REVISÃO DE LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1 SISTEMAS GEODÉSICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1.1 Sistemas Internacionais de Referência Terrestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1.2 Sistema Geodésico Brasileiro - SGB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.1.2.1 SIRGAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.1.2.2 RBMC - Rede Brasileira De Monitoramento Contínuo dos sistemas GNSS . . . . . . 29
2.2 MUDANÇA DE REFERENCIAL GEODÉSICO E REDUÇÃO DAS COORDENADAS 31
2.2.1 Transformação de Helmert . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.2.2 Determinação das velocidades das estações e redução de coordenadas . . . . . . 33
2.2.2.1 VEMOS: Modelo de velocidade para o SIRGAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.2.3 Conversão dos Sistemas de Coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.2.3.1 Conversão de Coordenadas Geodésicas para Cartesianas Geocêntricas . . . . . . . 34
2.2.3.2 Conversão de Coordenadas Cartesianas Geocêntricas para Geodésicas . . . . . . . 35
2.2.3.3 Conversão de Coordenadas Geodésicas em planas UTM . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.3 POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO - PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
2.3.1 Erros Envolvidos no Posicionamento GNSS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2.3.1.1 Erros da Órbita do Satélite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2.3.1.2 Erros de Propagação do Sinal na Troposfera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.3.1.3 Erros de Propagação do Sinal da Ionosfera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.3.1.4 Perdas de Ciclo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.3.1.5 Multicaminho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.3.1.6 Fase wind-up . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.4 SERVIÇOS DE PPP ONLINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.4.1 IBGE-PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.4.2 Especificações do Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
2.4.3 CSRS PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
2.4.4 Especificações do Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

3 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.2 MATERIALIZAÇÃO DOS MARCOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.3 MONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS EM CAMPO . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.4 MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
3.4.1 Rastreamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.4.2 Transferência dos dados brutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.4.2.1 Sequência de comandos para a transferência dos arquivos brutos: . . . . . . . . . . 55
3.4.3 Transformação dos dados brutos para o formato padrão RINEX . . . . . . . . . 56
3.4.3.1 Arquivo de Observação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
3.4.4 Base de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
3.4.4.1 Processamento dos dados pelo IBGE-PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
3.4.4.2 Arquivo .SUM IBGE-PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
3.4.4.3 Processamento dos dados pelo CSRS-PPP (SPARK) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
3.4.4.4 Arquivo .SUM CSRS-PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.1 DETERMINAÇÃO POSICIONAL DAS COORDENADAS EM SIRGAS2000, ÉPOCA
2000,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.1.1 Obtenção das coordenadas em ITRF14, época 2018,4 . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.1.2 Obtenção das coordenadas em SIRGAS2000, época 2018,4 . . . . . . . . . . . . 63
4.1.3 Análise dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
4.2 ARQUIVO KML COM A LOCALIZAÇÃO DOS MARCOS . . . . . . . . . . . . . 75
4.2.1 Linguagem KML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.2.2 Anexando Link do descritivo dos marcos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.2.2.1 Passos para alteração do código arquivo KML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78

APÊNDICE A – DESCRITIVOS DAS ESTAÇÕES: COORDENADAS OBTI-


DAS DO RELATÓRIO FINAL DO IBGE-PPP . . . . . . . . . 82

ANEXO A – OBTENÇÃO DAS VELOCIDADES ATRAVÉS DO APLICATIVO


DESKTOP VEMOS2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
17

1 INTRODUÇÃO

O homem, desde os primórdios da civilização buscou meios para orientar-se e conquistar novas
fronteiras afim de expandir o seu território (SILVA; SEGANTINE, 2015).

A navegação oceânica, realizada distante da costa, trouxe desafios que foram solucionados no
encontro entre a astronomia e a náutica já que em pleno mar, o único ponto fixo para orientação das
embarcações eram as estrelas, no hemisfério Norte a Polar. A proximidade do Equador e o avanço para o
Sul tornaram o Sol uma estrela-guia, somado às estrelas do Cruzeiro do Sul (GESTEIRA, 2014).

Uma contribuição significativa do astrônomo, matemático e geógrafo: Ptolomeu foi a invenção


do astrolábio. Este instrumento foi utilizado para determinar a altura dos astros sobre a linha do horizonte,
informação indispensável para a navegação (CASTELL; KRUG, 2015). Entretanto, o astrolábio por conta
de seu peso e tamanho, possibilitava apenas a obtenção da latitude, sujeita a grande margem de erro e
somente era possível de ser utilizado a noite, desde que houvesse boa visibilidade (MONICO, 2008).

Os pilotos dos “descobrimentos” eram munidos de instrumentos, tabelas de declinação do Sol e


de outras estrelas conhecidas, roteiros e informações sobre as condições de navegação. Tudo visando à
condução correta das embarcações rumo ao ponto desejado, mas igualmente permitindo o mapeamento
das linhas costeiras e das novas terras. Durante as viagens, novas anotações eram feitas com a finalidade
de aprimorar os dados coletados pelos pilotos e homens do mar (GESTEIRA, 2014).

Os “instrumentos” que os ibéricos “souberam achar” e adaptar para a navegação no oceano


Atlântico foram astrolábios, bússolas, quadrantes, balhestilhas, além de outros artefatos como compassos,
transferidores e réguas, que serviam para transportar os dados coletados para a superfície do papel,
permitindo o aperfeiçoamento das cartas de marear. Some-se a isso a acumulação de conhecimento sobre
as correntes marítimas e sobre os sistemas de vento do Atlântico Sul, elemento de ligação entre os quatro
continentes (GESTEIRA, 2014).

A determinação da longitude foi considerada o maior problema científico a ser desvendado no


século XVIII (MONICO, 2008). Sua determinação se deu através da invenção do cronômetro marinho
e da latitude, bem antes, por meio de métodos astronômicos. Ao longo dos anos os aperfeiçoamentos
de métodos mais sofisticados de posicionamento terrestre promoveram maiores precisões e melhores
condições de controle e segurança. A eletrônica permitiu o desenvolvimento de instrumentos de localização
e o resultado dessa evolução tecnológica foi o surgimento dos sistemas de posicionamento por satélites
artificiais que hoje recebe o nome de GNSS (Global Navigation Satellite System) (SILVA; SEGANTINE,
2015).

A Geodésia é a ciência que tem por objetivo determinar a forma e as dimensões da Terra, bem
como os parâmetros definidores de seu campo da gravidade e suas variações temporais (GEMAEL, 1994).
A clássica definição de Helmert, apresentada em 1880, na qual consta: “é a ciência das medições e
mapeamento da superfície terrestre” é ainda fundamental para a Geodésia pois trata-se da disciplina
que além de lidar com a representação terrestre, incluindo seu campo gravitacional em um espaço
tridimensional, inclui a componente de variação temporal em seus estudos (MONICO, 2017).

O uso do GPS envolve além dos fundamentos básicos de Geodésia, conhecimentos sobre propa-
gação de sinal, seus erros e formas de reduzi-los ou eliminá-los, ajustamento e análise de observações,
18

solução de ambiguidades, referenciais geodésicos e transformações, determinação de órbitas de satélites,


modelos geoidais, etc. Considerando que atualmente o posicionamento geodésico por satélite não envolve
apenas o GPS, mas também o GLONASS (Global Navigation Satellite System), o Galileo (Galileo
Satellite Navigation), o BeiDou (Navigation Satellite System) e que o uso integrado desses sistemas
trouxe ainda mais benefícios para a Geodésia, inúmeras são as aplicações em atividades que envolvem o
posicionamento (MONICO, 2016).

A qualidade do posicionamento GNSS é dependente de critérios relacionados à aquisição e ao


processamento dos dados, como duração da sessão de observação, tipo de receptor (simples - L1 ou dupla
frequência - L1/L2), do modelo da antena do receptor, da técnica de posicionamento empregada, como
também do comprimento e do número de linhas de bases (TELES; SANTOS, 2006).

Atividades práticas que necessitem de informações espaciais associadas ao posicionamento,


mapeamento e obras de engenharia, são executadas no país por meio de apoio geodésico (CHUERUBIM,
2009). Um exemplo são as Redes de Referência Cadastrais Municipais que no âmbito de sua autonomia
devem servir de base para a elaboração de todas as plantas do sistema cadastral do município, deve estar
ligada à rede nacional do Sistema Geodésico e deve atender a determinados padrões de precisão para que
tenha a qualidade e confiabilidade necessárias.

Uma rede geodésica consiste em um conjunto de pontos materializados no terreno, cujas coorde-
nadas (posições) em relação a um referencial são estimadas por meio de observações terrestres como por
exemplo os métodos de posicionamento por GNSS (COLLISCHONN, 2013).

Neste contexto, a participação de organizações responsáveis por atividades que contemplem a


disseminação de informações, o aprimoramento de procedimentos de coleta de dados que minimizem a
carga dessas atividades sobre os usuários é de essencial contribuição ao desenvolvimento de pesquisas
nas mais diversas áreas das Geociências e, em especial, em um país de extensão territorial como o Brasil
(CHUERUBIM, 2009).

A determinação de coordenadas de pontos em um referencial global, tem sido realizada com


o uso de diferentes serviços online de processamento de dados do GNSS (CARVALHO; SILVA; POZ,
2015). Usuários da área de informações espaciais têm se desfrutado cada vez mais da internet como uma
ferramenta capaz de ajudar no processamento de dados. Existem serviços gratuitos promovidos tanto do
setor público quanto do privado que oferecem o processamento desses dados de forma rápida além de
auxiliarem nas informações sobre as aplicações GPS, software, hardware GPS e todas as correções, de
diversas naturezas, atribuídas para determinação de coordenadas georreferenciadas (LIMA, 2011).

Há vários serviços que possibilitam o processamento GNSS online e de forma gratuita, cada um
com suas particularidades e respectivas precisões (LIMA, 2011). Neste trabalho foram utilizados dois:
o IBGE-PPP (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Posicionamento por Ponto Preciso) e o
CSRS-PPP (Canadian Spatial Reference System – Precise Point Positioning) em que ambos fornecem
as coordenadas no ITRF14 (International Terrestrial Reference Frame 2014), época da coleta de dados.
Entretanto no caso específico do IBGE-PPP além da viabilização das coordenadas neste referencial
internacional, são disponibilizadas as coordenadas no SIRGAS2000, época 2000,4.

As coordenadas provenientes dos serviços PPP online estão atreladas ao referencial das efemérides
precisas e associadas à época da coleta de dados. Desde o dia 29 de janeiro de 2017, o IGS emprega o
19

sistema de referência IGS14 para alinhar seus produtos (efemérides precisas e correções dos relógios dos
satélites) ao ITRF2014 (REBISCHUNG; SCHMID; HERRING, 2016). Deste modo, torna-se necessário
aplicar a transformação de Helmert com base em quatorze parâmetros (três translações, três rotações, um
fator de escala e respectivas variações temporais) para mudar o referencial das coordenadas do ITRF14
para SIRGAS 2000 e reduzi-las à época 2000,4. No Brasil, entre 25 de fevereiro de 2005 e 25 de fevereiro
de 2015, era admitido o uso de datas planimétricos além do SIRGAS2000, como o SAD 69 (South
American Datum 1969) e o Córrego Alegre. Caso as velocidades das estações não sejam conhecidas,
recomenda-se na área de abrangência do SIRGAS, o emprego do VEMOS (Velocity Model for SIRGAS)
para determinação dessas velocidades (DREWES; HEIDBACH, 2012; SIRGAS, 2018).

1.1 OBJETIVO

1.1.1 Objetivo Geral

Determinar as coordenadas de pontos georreferenciados ao SGB (Sistema Geodésico Brasileiro)


na UFJF - Campus Juiz de Fora com uso de dois serviços disponíveis online para processamento de dados
GNSS.

1.1.2 Objetivos Específicos

Para atingir o objetivo geral, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos:

• Implantar 30 pontos geodésicos no campus da UFJF/Juiz de Fora e determinar suas coordenadas


com uso de receptores GNSS e serviços online de posicionamento;

• Realizar mudança de referencial das coordenadas dos pontos geodésicos do ITRF(IGS14) para o
SIRGAS2000;

• Empregar o VEMOS2009 na obtenção das velocidades dos pontos geodésicos e reduzir suas
coordenadas da época da coleta dos dados para a época 2000,4;

• Comparar as coordenadas calculadas com uso de scripts escritos em linguagem GNU Octave com
as fornecidas pelo serviço IBGE-PPP;

• Criar arquivo KML contendo todos os marcos geodésicos com respectivos descritivos.
20

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 SISTEMAS GEODÉSICOS

Para o desenvolvimento de tarefas executadas por profissionais ligados à determinação das


coordenadas de pontos na superfície da terra é imprescindível o entendimento dos sistemas de referências
utilizados e adotados para o posicionamento na superfície terrestre, suas características principais bem
como o relacionamento entre eles (CUCHINSKI et al., 2006).

O desconhecimento dos conceitos de posição, sistemas de coordenadas e sistemas de referência


acarretam interpretações erradas na execução dos trabalhos de posicionamento prejudicando gravemente
os produtos gerados ao final de tais atividades (MONICO, 2008).

No posicionamento geodésico espacial é interessante saber sobre a existência dos sistemas de


referência celeste e terrestre para que estejam adequados, precisos e consistentes. Os resultados obtidos
nos levantamentos geodésicos estão intimamente ligados ao sistema de referência adotado (MONICO,
2008).

No tocante aos Sistemas Geodésicos de Referência (SGR), estes sempre estarão ligados a
quaisquer características terrestres que englobe as determinações das etapas de definição, materialização e
densificação dessas mesmas características, que podem variar de acordo com o objetivo de cada trabalho
(MCCARTHY, 1996). Na prática o SGR, serve para a obtenção de coordenadas que possibilitam a
representação e localização em mapa de qualquer objeto da superfície do planeta (PERON et al., 2017).

Para Monico (2008), a definição de um sistema de referência é caracterizada pela ideia conceitual
designado pelo termo reference system, que são parâmetros adotados e convenções acrescidas de informa-
ções do elipsoide orientado e ajustado à terra, já as suas realizações são denominadas pelo termo reference
frame a qual são feitas as materializações, conjunto de pontos implantados na superfície física da terra
cujas coordenadas são conhecidas, e são divulgados os resultados e disponibilizados aos usuários.

O ITRS (International Terrestrial Reference System – Sistema de Referência Terrestre Interna-


cional) é um sistema fixo na Terra e suas realizações são de responsabilidade do escritório central do
IERS. As realizações do ITRS são uma lista de coordenadas cartesianas e respectivas velocidades que são
obtidas através de técnicas espaciais como SLR (Satellite Laser Ranging), LLR (Lunar Laser Ranging), e
VLBI (Very Long Baseline Interferometry).

2.1.1 Sistemas Internacionais de Referência Terrestre

O ITRF (International Terrestrial Reference Frame) é a realização, ou seja, a materialização


de pontos no terreno, a cargo do escritório central do IERS. Ele é sempre obtido através dos anteriores
pela transformação de Helmert, a 14 parâmetros, ou seja, três rotações, três translações e um fator de
escala acrescido de suas respectivas variações temporais além de suas velocidades (MENEZES; SOUZA;
MONICO, 2008).

O ITRF é uma rede geodésica de referência internacional. A Figura 1 ilustra as técnicas de


posicionamento espaciais utilizadas para a realização do ITRF bem como o termo “yyyy” que indica a
época em que foram executadas as medições das coordenadas. Desta maneira já foram disponibilizadas
21

diversas realizações do ITRS e a realização inicial é denominada ITRF0, na qual foi adotada a origem,
orientação e escala do BTS87. As sucessivas realizações do ITRF, depois da inicial, são: ITRF88, ITRF89,
ITRF90, ITRF91, ITRF92, ITRF93, ITRF94, ITRF96, ITRF97, ITRF2000, ITRF2005, ITRF2008, IGS08,
IGb08, ITRF2014 e IGS14 (MONICO, 2008).

Figura 1 Rede Geodésica de Referência Internacional – ITRF

Fonte: (FREITAS, 2013)

Na década de 1980, as atividades do sistema de referência eram de responsabilidade do BIH


(Bureau International de L’Heure). Os inícios de suas atividades decorreram da realização do CTRS
(Conventional Terrestrial Reference Frame). Entretanto, a partir de 1998 todos os serviços ficaram a cargo
da IERS que passou a realizar o ITRS (MONICO, 2008).

De acordo com a teoria da tectônica das placas, que prevê as principais deformações da crosta
terrestre ao longo dos limites das grandes placas litosféricas, as coordenadas das estações são alteradas
com o passar do tempo (CALDAS; CHAVES, 2015).

As técnicas espaciais de posicionamento de alta precisão, tais como o VLBI, SLR, LLR, DORIS
e GNSS, determinam a posição de um ponto no espaço e uma componente associada à variação temporal
das coordenadas, representada pelas respectivas velocidades. As estações ITRFs, que são produtos ou
realizações da IERS, quando disponibilizadas aos usuários vêm como uma lista de coordenadas e suas
respectivas velocidades, que foram obtidas através das tecnologias VLBI, SLR, LLR, DORIS e GPS
(MONICO; SOTO; DREWES, 2005).

A era espacial permitiu o desenvolvimento de novas metodologias de observação


e técnicas espaciais de alta precisão como o SLR, LLR, VLBI, GPS e DORIS,
o que vem possibilitando o estudo de fenômenos como o deslocamento das
placas, marés terrestres e oceânicas, movimento do eixo de rotação da Terra e
sua respectiva velocidade de rotação, órbitas dos satélites artificiais, entre outros
(MONICO, 2007, p. 1).

IVS é uma Instituição de colaboração internacional de organizações que operam dados VLBI,
seus objetivos são fornecer um serviço de apoio geodésico, geofísicos e atividades de pesquisa e promover
atividades de pesquisa e desenvolvimento em todos os aspectos da técnica VLBI geodésico e astrométrico
(IVS, 2005).

Dentre as características da técnica VLBI salienta-se a definição de um reference frame extraga-


lático, o monitoramento dos movimentos de precessão-nutação e do movimento do pólo, e a definição do
tempo universal (assim como a técnica LLR). Por sua vez na técnica SLR a distância é mensurada entre
uma estação terrestre e um satélite artificial equipado com refletores que por meio da pulsação transmitida
22

a partir de um telescópio, localizado em uma estação terrestre, posteriormente, é retro-refletida por um


satélite e retorna a estação de origem. A técnica SLR contribui com o monitoramento do movimento das
placas litosféricas, determinação do geocentro e movimento do pólo. A técnica DORIS é um sistema que
utiliza-se do efeito Doppler para a determinação precisa de órbitas e de estações terrestres. As aplicações
incluem os estudos da gravidade, posicionamento, movimentos da terra e o mapeamento da topografia
dos oceanos/mares. E a técnica GNSS contribui nos estudos de monitoramento do movimento das placas
litosféricas, definição do centro de massa da Terra, bem como com a manutenção e densificação de redes
geodésicas (CHUERUBIM; CHAVES; MONICO, 2007).

A evolução temporal das estações ITRF89 e ITRF90 era obtida a partir do modelo de velocidade
das placas litosféricas denominado NUVEL (Northen University Velocity Model). Na realização ITRF91
a partir de 1991, a velocidade de cada estação passou também a ser estimada no processo, tendo o modelo
de movimento das placas como uma informação adicional (MONICO, 2008).

Na realização ITRF92 todas as realizações do ITRS seguiram praticamente o mesmo padrão, até
este ano (BOUCHER; ALTAMIMI; DUHEM, 1993). Contudo na realização do ITRF93 houve mudança
em relação à orientação da rede. A orientação e sua variação com o tempo passaram a ser consistentes
com os parâmetros de rotação da Terra produzidos pelo IERS (BOUCHER; ALTAMIMI; DUHEM, 1993).

Na realização do ITRF94 a orientação está injuncionada ao ITRF92 na época 1988,0 e a evolução


temporal segue o modelo geofísico denominado NNR-NUVEL1 (BOUCHER et al., 1996). A realização
ITRF95 não foi realizada pois sua orientação, origem, escala e evolução temporal foram definidas de
modo a serem iguais às do ITRF94, sendo o nível de precisão igual à do ITRF94 não tendo sido realizado
maiores estudos. As coordenadas e velocidades das estações estimadas no ITRF96 referem-se à época
1997,0. Dezessete SSCs (Set of Station Coordinates) foram selecionados para compor o ITRF96 (4 VLBI;
2 SLR; 8 GPS e 3 DORIS) (BOUCHER; ALTAMIMI; SILLARD, 1998).

A orientação, origem, escala e evolução temporal do ITRF97 foram definidas de modo a serem
iguais às do ITRF96 e, portanto, iguais às do ITRF94. Dezenove SSCs (Set of Station Coordinates) foram
selecionados para compor o ITRF97 (4 VLBI, 5 SLR, 6 GPS, 3 DORIS e 1 SLR+DORIS). O ITRF97 é
composto por mais de 550 estações, em 325 localidades.

A origem do sistema ITRF2000 foi estabelecida a partir da média ponderada de cinco soluções
SLR (MONICO; SOTO; DREWES, 2005). A escala foi inserida a partir de cinco soluções SLR e três
VLBI e a solução final é composta por 21 SSCs individuais, das quais 3 VLBI, 7 SLR, 1 LLR, 6 GPS, 2
DORIS, 2 com técnica múltipla, além de 9 densificações GPS, chegando num total de aproximadamente
800 estações (SEGANTINE, 2005).

O ITRF2000, referenciado à época 1997, (t0 =1997,0), baseia-se em cerca de 500 estações
(SEGANTINE, 2005). A Figura 2 ilustra as diferentes técnicas espaciais de poscionamento que contribuem
para a realização do ITRF2000.
23

Figura 2 Rede de Estações do Sistema ITRF2000.

Fonte: (ALTAMIMI et al., 2002). Técnica 1: GPS; técnica 2: DORIS; técnica 3: SLR; técnica 4: VLBI.

A estrutura do ITRF2005 referente à época 2000,0, é baseada nas determinações VLBI, SLR,
DORIS e GPS em 608 estações.

A definição das séries de soluções das diferentes técnicas geodésicas espaciais em seus respectivos
anos é descrita abaixo, conforme é apresentado na Figura 3 (ALTAMIMI et al., 2007):

• GPS entre 1996,0 e 2006,0

• DORIS entre 1993,0 e 2005,8

• SLR entre 1992,9 e 2005,9

• VLBI entre 1980,0 e 2006,0


24

Figura 3 Rede de Estações do Sistema ITRF2005.

Fonte: (ALTAMIMI et al., 2007). Técnica 1: GPS; técnica 2: DORIS; técnica 3: SLR; técnica 4: VLBI.

As características principais da realização ITRF2005 são a de uma origem definida de forma


que os parâmetros de translação sejam nulos na época 2000,0 e que não haja nenhuma variação desses
parâmetros e a série temporal SLR. Outra característica é a escala definida de forma que o fator de escala
seja nulo para a época 2000,0 e não haja variação e a série temporal VLBI. E quanto à orientação do
ITRF2005 sua definição é a de que os parâmetros de rotação sejam nulos para os eixos na época 2000,0 e
as variações entre ITRF2005 e ITRF2000 sejam nulas (MONICO, 2008).

O ITRF2005 significou outro avanço na realização do sistema de referência da Terra, internaci-


onalmente falando, pois ele foi mais confiável e mais preciso por ter apresentado análises de soluções
semanais pelo IGS (International GNSS Service), pelo ILRS (International Laser Range Service) e pelo
IDS (International DORIS Service) e diárias pelo IVS (International VLBI Service). Diferente dos dados
de entrada das versões anteriores, no ITRF2005 era preciso saber as séries temporais das estações e dos
parâmetros de orientação da Terra (MONICO, 2008).

No que se refere ao ITRF2008 afirma-se que sua orientação está alinhada ao ITRF2005 utilizando
179 estações de alta qualidade geodésica, desta forma a sua origem está no geocentro e é definida de
forma que os parâmetros de tradução entre o ITRF2005 e o ITRF2008 sejam nulos e a época 2005,0
com suas respectivas taxas de conversão também nulas entre as séries temporais ITRF2008, ILRS e SLR
(REBISCHUNG; SCHMID; HERRING, 2016).

O IGS tem a sua própria realização TRF assim como a IERS tem as realizações ITRFs. Esta
realização TRF é fundamentada em observações GNSS e considerada consistente com o ITRF vigente
realizado pelo IERS (RAY; DONG; ALTAMIMI, 2004).

A elaboração do IGS08 é derivada de uma extração de estações GNSS estáveis do sistema


ITRF2008 em que algumas dessas estações foram ligeiramente modificadas (REBISCHUNG; SCHMID;
HERRING, 2016).
25

A realização da rede do IGS conhecida como IGS08 teve sua validade até a data 06/10/2012.
A partir da data 07/10/2012 até 29/01/2017 entrou em vigor a realização IGb08 que foi alinhado ao
ITRF2008 (REBISCHUNG; SCHMID; HERRING, 2016). O termo “alinhado” significa dizer que foi
aplicada a transformação de Helmert de 14 parâmetros para um conjunto seleto de estações de alta
qualidade para a compatibilização de referenciais, portanto, significa dizer que os referenciais possuem a
mesma origem, escala e orientação (CARVALHO, 2015). A única técnica geodésica espacial utilizada
na realização IGb08 foram a observações GNSS, enquanto no ITRF2008 foram utilizadas além das
observações GNSS as técnicas de posicionamento VLBI, SLR e DORIS (PROL et al., 2014). A Figura 4
ilustra a rede de estações do sistema ITRF2008.

O ITRF2008, IGS08 e IGb08 são equivalentes a nível global, são alinhados e, portanto, comparti-
lham a mesma origem, escala e orientação (CARVALHO et al., 2015).

Figura 4 Rede de Estações do Sistema ITRF2008.

Fonte: (PROL et al., 2014)

O sistema ITRF2014 é a nova realização do Sistema Internacional de Referência Terrestre.


Seguindo o procedimento já utilizado para a formação do ITRF2005 e ITRF2008, o ITRF2014 usa como
dados de entrada séries de tempo, posições das estações e parâmetros de orientação da Terra (EOPs)
fornecidos pelos centros técnicos das quatro técnicas geodésicas espaciais (VLBI, SLR, GNSS e DORIS).
Com base em soluções completamente reprocessadas das quatro técnicas, espera-se que o ITRF2014 seja
uma solução melhorada em relação ao ITF2008 (ALTAMIMI et al., 2016).

Duas inovações foram introduzidas no processamento ITRF2014, a saber (ALTAMIMI et al.,


2017):

• Os termos anuais e semestrais foram estimados para estações com intervalos de tempo suficientes
das 4 técnicas durante os processos de empilhamento das séries temporais correspondentes;
26

• Os modelos de deformação pós-sísmica (PSD) foram determinados pela captura de dados GNSS /
GPS em grandes sites de terremotos GNSS / GPS.

A versão mais recente em termos de referenciais globais é o IGS14, que é basicamente um extrato
de 252 estações com posição estável ao longo do tempo. Foi adotado pelo IGS em 29/01/2017 e é a última
materialização do ITRS (SÁNCHEZ, 2018).

O sistema IGS14 compartilha a mesma origem, escala e orientação do ITRF2014 (SÁNCHEZ,


2018). A Figura 5 ilustra a rede de estações do sistema ITR2014.

Em comparação com o IGb08, o IGS14 contém 65 novas estações, localizadas principalmente


em áreas mais remotas (SÁNCHEZ, 2018).

Figura 5 Rede de Estações do Sistema ITRF2014.

Fonte: (SÁNCHEZ, 2018)

2.1.2 Sistema Geodésico Brasileiro - SGB

Para que seja possível o desenvolvimento de atividades geodésicas, cartográficas, topográficas,


dentre outros serviços em território nacional é necessário o estabelecimento de um sistema geodésico de
referência. A definição, implantação, e manutenção do SGB fica a cargo do IBGE (IBGE, 2005).

O IBGE, como órgão gestor do SGB, tem por atribuição a elaboração de normas e especificações
para levantamentos geodésicos no Brasil (IBGE, 1993).

O desenvolvimento do SGB, composto pelas redes altimétrica, planimétrica e gravimétrica pode


ser dividido em duas fases distintas: uma anterior e outra posterior ao advento da tecnologia de observação
de satélites artificiais com fins de posicionamento. Os sistemas GNSS, revolucionaram a geodésia na
27

década de 1980, quando o GPS passou a ser utilizado no estabelecimento das redes geodésicas de forma
mais ágil e precisa (IBGE, 2018).

Após a aquisição de receptores geodésicos no início da década de 90 pelo IBGE, o posicionamento


através de sistemas GNSS passou a ser a única técnica utilizada no estabelecimento da rede geodésica
planimétrica, que, pelas características de tridimensionalidade do posicionamento por satélites, recebeu a
denominação de rede planialtimétrica do SGB (IBGE, 2018).

A necessidade de se adotar um novo sistema de referência geodésico vêm do benefício do


uso direto da tecnologia GNSS, sendo atualmente a principal tecnologia utilizada na determinação de
coordenadas planialtimétricas em geodésia. Por este motivo, o estabelecimento da rede de operação
contínua GNSS, a Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS (RBMC) ao longo
das últimas duas décadas, merece um destaque especial neste contexto, pois ela representa a estrutura
geodésica mais precisa do Sistema de Referência SIRGAS2000 adotado oficialmente no Brasil em a partir
de 2005 (IBGE, 2018).

Um SGR é definido via parâmetros geodésicos obtidos de observações realizadas na Terra e


parâmetros físicos tais como: semieixo maior (a), semieixo menor (b), constante gravitacional geocêntrica
(GM), velocidade angular (ω) e fator dinâmico de forma (J2) o qual pode ser convertido no achatamento
do elipsóide (f) (SNYDER, 1982). A intenção é a de estabelecer um modelo da forma e dimensões da
Terra, já que a geometria fiel da superfície terrestre exigiria fórmulas matemáticas muito complexas por
conta da sua não homogeneidade física e gravitacional. Os aspectos mais relevantes da definição de um
SGR são os relacionados com o elipsóide de referência que esteja melhor ajustado à forma e dimensões
da superfície da Terra.

2.1.2.1 SIRGAS

O projeto Sistema de Referência Geocêntrico para a América do Sul (SIRGAS) foi iniciado na
Conferência Internacional para Definição de um datum Geocêntrico para a América do Sul, no Paraguai
em outubro de 1993 a convite da Associação Internacional de Geodésia - IAG, do Instituto Pan-americano
de Geografia e História - IPGH e da Agência Cartográfica do Departamento de Defesa dos EUA - DMA
(atualmente, Agência Nacional de Mapas e Imagens - NIMA). Os objetivos estabelecidos para o projeto
foram a definição de um sistema geocêntrico de referência para a América do Sul, adotando-se o ITRS,
realizado na época pelo ITRF de 1993 e o elipsóide do GRS80 (Geodetic Reference System 1980), o
estabelecimento e manutenção de uma rede de referência, e o estabelecimento e manutenção de um datum
geocêntrico (SIRGAS, 1997).

O desenvolvimento do Projeto SIRGAS teve como principal motivação a adoção de um sistema


de referência de precisão compatível com as técnicas atuais de posicionamento, ou seja, referir os novos
levantamentos GPS a uma estrutura geodésica já existente implantada anteriormente através dos métodos
clássicos de triangulação, poligonação, trilateração, cuja qualidade é inferior em no mínimo dez vezes
quando comparada aos resultados das observações obtidas pelos levantamentos GPS. Além disso, o
estabelecimento de um sistema único para toda a região sul do continente americano permitirá a solução
de problemas tecnicamente simples, tais como a definição de fronteiras internacionais (IBGE, 2018).

Por outro lado, a adoção do ITRS como sistema de referência, além de garantir
28

a homogeneização de resultados internamente ao continente, permitirá uma


integração consistente com as redes dos demais continentes, contribuindo cada
vez mais para o desenvolvimento de uma geodésia global (IBGE, 2018).

O processo de implantação do SIRGAS teve duas realizações, uma em 1995 e outra no ano 2000.
A primeira realização SIRGAS foi composta por 58 estações distribuídas pelo continente e observadas pelo
sistema GPS no período de 26 de maio a 4 de junho de 1995, denominada SIRGAS95 (SIRGAS, 2018).
As coordenadas finais desta realização estão referenciadas ao ITRF94 época 1995,4 e estes resultados se
traduzem na rede de referência continental mais precisa da América do Sul e uma das mais precisas do
mundo (RAMOS; POZ; CARVALHO, 2016).

A segunda realização ocorreu no período de 10 a 19 de maio de 2000, sendo utilizadas 184 esta-
ções distribuídas na América do Sul e Central. As coordenadas finais desta realização estão referenciadas
ao ITRF2000 na época 2000,4 e têm precisão da ordem de 3 a 6 mm (RAMOS; POZ; CARVALHO, 2016;
SIRGAS, 2018).

As principais características da realização SIRGAS 2000 (IBGE, 2005) são:

• Sistema geodésico de referência: sistema de referência terrestre internacional (ITRS);

• Figura geométrica para a Terra: GRS80;

• Semieixo maior a = 6 378 137 metros;

• Achatamento: f = 1/298.257222101;

• Origem: centro de massa da Terra;

• Orientação: geocêntrica;

• Época de referência das coordenadas: 2000,4;

• Polos e meridiano de referência: consistentes em aproximadamente 0,005”, com as direções


definidas pelo Bureau International de l’ Heure (BIH), em 1984,0;

A terceira e atual realização do SIRGAS é dada por uma rede de estações GNSS que funcionam
continuamente distribuídas na América Latina denominada de Rede SIRGAS de Operação Contínua
(SIRGAS-CON). A rede SIRGAS de monitoramento contínuo (SIRGAS-CON) é formada por cerca de
400 estações distribuídas na América Latina e no Caribe. A operabilidade da rede SIRGAS-CON conta
com a contribuição voluntária de mais de 50 entidades, que implantam as estações e mantém sua operação
de forma adequada para, posteriormente, colocar as informações observadas à disposição dos centros de
análises (SIRGAS, 2018).

Os dados das estações da rede SIRGAS-CON são processados semanalmente visando a estimação
da posição semanal instantânea alinhada com o ITRF e soluções multianuais (acumulativa) do SIRGAS.
As soluções multianuais fornecem a posição e a velocidade mais acuradas e atualizadas das estações
SIRGAS. Elas são utilizadas na realização e manutenção do sistema de referência do SIRGAS no intervalo
entre duas edições do ITRF. Enquanto uma nova edição do ITRF é publicada aproximadamente a cada
cinco anos, a solução multianual do sistema de referência do SIRGAS é atualizada a cada um ou dois
29

anos. As coordenadas e velocidades das estações SIRGAS-CON se encontram disponíveis no servidor


ftp.sirgas.org, administrado pelo IGS-RNAAC-SIR (IGS Regional Network Associate Analysis Centre for
SIRGAS). A Figura 6 mostra as estações de monitoramento contínuo da rede SIRGAS.

Figura 6 Rede SIRGAS 2000.

Fonte: (SIRGAS, 2018)

2.1.2.2 RBMC - Rede Brasileira De Monitoramento Contínuo dos sistemas GNSS

Segundo (IBGE, 2018) a RBMC é formada por um conjunto de estações geodésicas, equipadas
com receptores GNSS de alto desempenho, que proporcionam, uma vez por dia ou em tempo real,
observações para a determinação de coordenadas. A RBMC é composta por 101 estações que possuem,
em sua maioria, receptores rastreando satélites GPS e GLONASS (Global Orbiting Navigation Satellite
System), enquanto que algumas das estações têm receptores que rastreiam apenas satélites da constelação
GPS.

As estações da RBMC são materializadas através de pinos de centragem forçada, especialmente


projetados, e cravados em pilares estáveis. Em cada estação há um receptor, uma antena geodésica,
30

conexão com Internet e o fornecimento constante de energia elétrica, assim esses receptores coletam e
armazenam continuamente as observações do código e da fase das ondas portadoras transmitidos pelos
satélites das constelações GPS ou GLONASS (IBGE, 2018).

As coordenadas das estações da RBMC estão referenciadas ao SIRGAS com precisão de 5


milímetros aproximadamente. Nesse aspecto, a grande vantagem da RBMC é que todas as suas estações
fazem parte da Rede de Referência SIRGAS, configurando-se como uma das redes mais precisas do
mundo. Outro papel importante da RBMC é que suas observações vêm contribuindo, desde 1997, para
a densificação regional da rede do IGS (International GPS Service for Geodynamics), garantindo uma
melhor precisão dos produtos do IGS – tais como órbitas precisas – sobre o território brasileiro, fato
importante no que se refere ao pós-processamento de dados já que no Posicionamento por Ponto Preciso,
por exemplo, são usados os produtos do IGS no processamento das informações coletadas dos satélites,
ou seja, as efemérides precisas e os erros dos relógios dos satélites (IBGE, 2018).

As observações são organizadas em sessões que iniciam às 00h01min e acabam às 24h00min no


tempo universal, com intervalo de rastreio de 15 segundos. Estas sessões são organizadas em arquivos
diários, que são processados no Centro de Controle da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos
Sistemas GNSS. Após o processamento os dados são disponibilizados para download na página do IBGE
além dos dados das observações. A figura 7 ilustra a distribuição das estações da RBMC, sendo aquelas
de cor verde condizentes às estações em operação e as de cor vermelha correspondentes às estações
inativas.

Figura 7 Distribuição das estações da RBMC.

Fonte: (IBGE, 2018)


31

2.2 MUDANÇA DE REFERENCIAL GEODÉSICO E REDUÇÃO DAS COORDENADAS

2.2.1 Transformação de Helmert

A transformação generalizada de Helmert, com base em 14 parâmetros é utilizada para com-


patibilizar dois sistemas de referência (PETIT; LUZUM, 2010). São 7 parâmetros de transformação
(3 rotações, 3 translações e 1 fator diferencial de escala) e mais 7 parâmetros referentes às suas taxas
de variação com relação ao tempo, totalizando 14 parâmetros (RAMOS, 2015). As velocidades dos
parâmetros, "rates", servem para reduzi-los ou atualizá-los de sua época de referência tk para uma época de
interesse, a qual normalmente coincide com a época das coordenadas to no sistema de referência origem
(CARVALHO; POZ; LAROCCA, 2015). Entretanto, quando não ocorre dos parâmetros de transformação
entre referenciais estarem na mesma época que as coordenadas, é necessária a redução ou atualização dos
mesmos para a mesma época das coordenadas.

De acordo com a Figura 8 é possível visualizar os parâmetros de transformação entre o ITRF14


para: ITRF2008, ITRF2005 e ITRF2000, bem como suas taxas de variação, "rates", disponibilizados pelo
ITRF.

Figura 8 Parâmetros de transformação do ITRF2014 para ITRFs anteriores disponibilizados pelo ITRF.

Fonte: (PETIT; LUZUM, 2010)

O modelo matemático para reduzir ou atualizar os parâmetros pode ser visto através da equação
(2.1). Para um dado parâmetro P, seu valor em qualquer época é obtido usando esta equação, onde
"EPOCH"é a época indicada na tabela acima (atualmente 2010.0) e Ṗ é a taxa de deslocamento anual do
parâmetro.

P(t) = P(EPOCH) + P (t − EPOCH) (2.1)


h iT
P(EPOCH) = Tx (to) Ty (to) Tz (to) D (to) Rx (to) Ry (to) Rz (to) (2.2)
h iT
Ṗ = Ṫx Ṫy Ṫz Ḋ Ṙx Ṙy Ṙz (2.3)

O IBGE-PPP usa, no Brasil, as efemérides produzidas pelo NRCan (Natural Resources Canada)
e já inclui em seus cálculos a mudança de referencial e redução das coordenadas fornecendo a seus
usuários o resultado final em SIRGAS2000 (época 2000,4) e no ITRF14 (época da coleta dos dados)
(IBGE, 2017). Entretanto o CSRS-PPP que utiliza das efemérides precisas produzidas pelo IGS, as quais
32

estão vinculadas à época da sessão do rastreio e ao referencial realizado pelo IGS (o ITRF14), necessitam
da aplicação da transformação de Helmert para a compatibilização dos referenciais ITRF14(IGS14) em
SIRGAS2000 além da redução da época da coleta de dados para a época 2000,4 afim de que ao final as
coordenadas obtidas pelos dois serviços PPP esteja georreferenciadas ao SGB.

Para transformação de referencial tem-se na literatura corrente os parâmetros utilizados pelo IBGE,
aplicados no IBGE-PPP, e mais dois conjuntos de parâmetros disponibilizados por Petit e Luzum (2010) e
Altamimi et al. (2007) (RAMOS, 2015). Para realizar a transformação do referencial IGS14(ITRF2014)
para o sistema SIRGAS2000 (ITRF2000), foi utilizado neste trabalho os parâmetros de transformação
disponibilizados pelo IBGE.

A compatibilização dos sistemas de referência com a utilização da transformação de Helmert,


como base nos parâmetros do IBGE, é realizada por meio de 7 parâmetros (três translações, três rotações
e um fator de escala) (RAMOS, 2015). Observa-se que independente da época das observações, os valores
dos parâmetros são os mesmos, pois as variações temporais são nulas, ao contrário do que ocorre com os
parâmetros disponibilizados em Petit e Luzum (2010) e Altamimi et al. (2007) (RAMOS, 2015). Isso
significa que pode-se aplicar a transformação de Helmert, com base no parãmetros do IBGE, sem se
preocupar com o fato dos mesmos estarem ou não na mesma época das coordenadas. Porém, se forem
usados outros conjuntos de parâmetros de transformação, que não sejam os do IBGE, esses possuirão
variações temporais, então é será necessário que os 7 parâmetros de transformação e as coordenadas dos
pontos nos 2 sistemas estejam na mesma época.

Na maioria dos casos os ângulos da matriz de rotação diferencial são pequenos. Assim, a
transformação entre dois sistemas de referência pode ser obtida de forma simplificada através da equação
matricial a seguir (SILVA; SEGANTINE, 2015; CARVALHO et al., 2015):
        
X X TX D −Rz Ry X
 Y  =  Y  +  TY  +  Rz D −Rx   Y  (2.4)
        

Z d
Z o
TZ −Ry Rx D Z o

onde Xd , Yd e Zd são as coordenadas transformadas de uma referencial origem para o de destino, em


metros; Xo , Yo e Zo são as coordenadas de um ponto P no referencial do sistema de origem expresso em
metros; TX , TY e TZ são os parâmetros do vetor translação, no intente to, em torno dos eixos de origem
expresso em metros; RX , RY e RZ são os parâmetros da matriz de rotação diferencial em torno dos eixos
de X, Y, Z, expresso em radianos; e D é o fator de escala, adimensional.

O IBGE-PPP fornece todos os valores dos parâmetros de transformação entre IGS14 para
SIRGAS2000 utilizados em um arquivo resumo do processamento dos dados chamado *.SUM e eles
também podem ser verificados no Manual do Aplicativo do IBGE-PPP pela tabela 1 abaixo:

Tabela 1 – Parâmetros de transformação entre os sistemas de referência ITRF14 (IGS14) para SIRGAS2000.

TX (cm) TY (cm) TZ (cm) D(ppb) RX (mas) RY (mas) RZ (mas)


0,26 0,18 -0,61 -0,05 0,308 0,106 -0,096
Fonte: (IBGE, 2017)

Para realizar a mudança de referencial é necessário atentar-se a todas as unidades empregadas


33

nos cálculos. O fator de escala D é dado em ppb (partes por bilhão), portanto deve ser dividido por 1
bilhão e as rotações diferenciais que estão em milésimos de segundos de arco deverão ser convertidas
para radianos. Os valores numéricos das constantes ppb e mas estão descritos abaixo:
 
1
1ppb = partes = 1x10−9 partes
1.000.000.000
 
1 π 
1mas = = 4, 8481368111x10−9 rad
1000 60 ∗ 60 ∗ 180

2.2.2 Determinação das velocidades das estações e redução de coordenadas

2.2.2.1 VEMOS: Modelo de velocidade para o SIRGAS

As coordenadas definidas em ITRF, assim como em qualquer outro sistema de referência de


concepção global, mudam com o tempo devido ao deslocamento das placas e possivelmente a movimentos
intra-placa, e é por esta razão que as suas coordenadas são referidas a uma época específica de tempo
(IBGE, 2017).

Com a grande evolução das técnicas de posicionamento geodésico observadas nas últimas décadas,
especialmente após o advento dos sistemas GNSS, pode-se dizer que a precisão de determinação de
coordenadas melhorou em até três ordens de grandeza. Para os propósitos geodésicos, como por exemplo,
a redução de coordenadas das estações de uma época de origem para a de destino e a não disposição de
suas velocidades, torna-se fundamental o conhecimento de um campo contínuo de velocidade (DREWES;
HEIDBACH, 2012). Por exemplo, atualmente as coordenadas da RBMC são determinadas com precisão
milimétrica. Com este nível de precisão, diversos fenômenos associados a movimentos da crosta terrestre,
antes imperceptíveis, passam a ser claramente detectáveis. No caso do Brasil, o fenômeno que mais
contribui para a alteração das coordenadas planimétricas (latitude e longitude) é o movimento da placa
tectônica da América do Sul, responsável por um deslocamento de todo o território para noroeste em
um pouco mais de 1 cm por ano. Esta variação anual evidenciou a necessidade de se associar uma
época de referência às coordenadas de estações geodésicas determinadas com precisão milimétrica (ou
centimétrica). No caso do sistema geodésico oficial do país, SIRGAS2000, escolheu-se 2000,4 para a
época de referência, uma vez que este corresponde ao período da campanha SIRGAS realizada em 2000,
no mês de maio daquele mesmo ano, quando 184 estações GPS foram observadas em todas as Américas e
Caribe com o objetivo de materialização de um novo sistema (IBGE, 2018).

O Modelo de Velocidades SIRGAS – VEMOS2009 é utilizado para transportar ou reduzir as


coordenadas (latitude e longitude) calculadas na data em que os dados foram coletados para época 2000.4,
ou seja, época do SIRGAS2000 (IBGE, 2017).

Atualmente, o SIRGAS e o IBGE adotam o VEMOS2009 para a América do Sul e Caribe nas
soluções da rede (DREWES; HEIDBACH, 2012). Uma prática dos usuários do SGB é a utilização
de um aplicativo disponibilizado pelo SIRGAS, identificado por VMS2009. De posse das velocidades
dos pontos é possível reduzir as coordenadas obtidas na época de rastreio para a época de referência
do SIRGAS2000 (2000,4) e padronizar os levantamentos geodésicos ao SGB. Maiores detalhes de
como obter as velocidades através do aplicativo desktop VMS2009 podem ser vistos no ANEXO A
ao final deste texto e maiores informações sobre o modelo VEMOS2009 podem ser encontradas em:
http://www.sirgas.org/pt/velocity-model/. A redução das coordenadas da época to para a época de destino
34

t pode ser realizada por meio das seguintes equações a seguir (SIRGAS, 2017):

X(t) = X(t0 ) + VX (t − to ) (2.5)


Y(t) = Y(t0 ) + VY (t − to ) (2.6)
Z(t) = Z(t0 ) + VZ (t − to ) (2.7)

onde t é a época de destino; to é a época de origem; X(t0 ) , Y(t0 ) , Z(t0 ) são as coordenadas cartesianas
geocêntricas do ponto P na época de origem; X(t) , Y(t) , Z(t) são as coordenadas cartesianas geocêntricas do
ponto P na época de destino e V(X) , V(Y ) , V(Z) são os vetores velocidade do ponto P na época de origem.

2.2.3 Conversão dos Sistemas de Coordenadas

As transformações de coordenadas são operações rotineiras para os engenheiros. Com o advento


do sistema de posicionamento GNSS, os profissionais da área de Geomática constantemente necessitam
transitar entre as coordenadas cartesianas geocêntricas, coordenadas geodésicas e coordenadas planas no
sistema de projeção Universal Transversa de Mercator UTM. A razão desta necessidade é a de que nos
sistemas GNSS as posições dos pontos são obtidas em coordenadas cartesianas espaciais (X, Y , Z) e para
fins de engenharia é interessante que as coordenadas se apresentem em termos de coordenadas planas
(E, N, H). Por esta razão primeiramente as coordenadas são convertidas de cartesianas geocêntricas para
geodésicas (φ , λ ) e posteriormente em coordenadas planas UTM. A seguir serão apresentadas as equações
utilizadas para a transformação de coordenadas mencionadas anteriormente (SILVA; SEGANTINE, 2015).

2.2.3.1 Conversão de Coordenadas Geodésicas para Cartesianas Geocêntricas

Por SILVA e SEGANTINE (2015), tem-se:

 
X = (N + h) cos φg cos λg (2.8)
 
Y = (N + h) cos φg sin λg (2.9)
Z = sin φg h − N e2 − 1
 
(2.10)

sendo X, Y e Z as coordenadas cartesianas; N o raio da primeira vertical; h a altura elipsoidal; φg e λg a


latitude e longitude geodésicas, respectivamente e e2 a primeira excentricidade quadrática.
35

2.2.3.2 Conversão de Coordenadas Cartesianas Geocêntricas para Geodésicas

Por SILVA e SEGANTINE (2015), tem-se:


 X
tan λg = (2.11)
Y  
Za
θ = arctan √ (2.12)
b X 2 +Y 2
0
!
b e 2 sin3 (θ ) + Z
φg = arctan √ (2.13)
X 2 +Y 2 − a e2 cos(θ )3

X 2 +Y 2
h =  − N0 (2.14)
cos φg
a
N0 = q 2 (2.15)
1 − e2 sin φg

sendo a e b os semieixos maior e menor do elipsoide, respectivamente; h a altura elipsoidal e f o


achatamento do elipsoide.

2.2.3.3 Conversão de Coordenadas Geodésicas em planas UTM

As fórmulas para conversão de Coordenadas Geodésicas em planas UTM foram retiradas do


Manual técnico ICSM (Comitê Intergovernamental de Topografia e Mapeamento) da Austrália e adaptadas
para o elipsoide de referência GRS80 e Hemisfério Sul. Essas fórmulas são precisas de mais de 1 mm e,
para fins de definição, podem ser consideradas como exatas.

Por ICSM (2001), tem-se:

Constantes do elipsoide GRS80:

a = 6378137;

f = 1/298.257222101;

ko =0.9996;

No =10000000m (Falso Norte);

Eo =500000m (Falso Este);

b = a−af (2.16)

Cálculo do fuso para cada coordenada:


 
longitude
f uso = inteiro + 30 (2.17)
6

Cálculo do meridiano central para cada coordenada:

MC = 6 fuso − 183 (2.18)

Cálculos preliminares:

m = a [A0 φ − A2 sin(2 φ ) + A4 sin(4 φ ) + A6 sin(6 φ ) ] (2.19)


36

Onde:

e2 3 e4 5 e6
A0 = 1 − − − (2.20)
4 64 256
4 15 e6
  
3 2 e
A2 = e + + (2.21)
8 4 128
6
  
15 4 3e
A4 = e + (2.22)
256 4
35 e 6
A6 = (2.23)
3072

Sendo:

a
v = q (2.24)
1 − e2 sin(φ )2
a e2 − 1

ρ = −  32 (2.25)
1 − e2 sin(φ )2
v
ψ = (2.26)
ρ
ω = λ − λMC (2.27)
t = tan(φ ) (2.28)
E 00 = ko ω v cos(φ ) (Termo1 + Termo2 + Termo3 + 1) (2.29)
 2
ω
cos2 (φ ) ψ − t 2

Termo1 = (2.30)
6
 4
ω
cos4 (φ ) 2 ψ t 2 + 4 ψ 3 6t 2 − 1 − ψ 2 8t 2 + 1 − t 4
   
Termo2 = (2.31)
120
 6 
ω
cos6 (φ ) −t 6 + 179t 4 − 479t 2 + 61

Termo3 = (2.32)
5040
E = E00 + Falso Este (2.33)
N 00 = k0 (m + Termo4 + Termo5 + Termo6 + Termo7) (2.34)
 2
ω
Termo4 = v sin(φ ) cos(φ ) (2.35)
2
 4
ω
v sin(φ ) cos3 (φ ) 4 ψ 2 + ψ − t 2

Termo5 = (2.36)
24
 6
ω
Termo6 = v sin(φ ) cos5 (φ ) (S) (2.37)
720
ω8
 
v sin(φ ) cos7 (φ ) 1385 − 3111t 2 + 543t 4 − t 6

Termo7 = (2.38)
40320
S = 8 ψ 4 11 − 24t 2 − 28 ψ 3 1 − 6t 2 + ψ 2 1 − 32t 2 − 2 ψ t 2 + t 4
  
(2.39)
N = N00 + Falso Norte (2.40)
37

2.3 POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO - PPP

As técnicas de posicionamento podem ser classificadas como estáticos e cinemáticos, dependendo


do movimento da antena na hora do levantamento, bem como em tempo real e pós-processado, que no
caso está diretamente associado ao tipo de efeméride captada no processamento das observáveis GNSS.
Além destas duas categorias, as técnicas podem ser divididas quanto à metodologia adotada em campo,
ou seja, utilizando-se uma estação de referência tem-se o posicionamento relativo e utilizando-se apenas
um receptor, seja ele de simples ou dupla frequência, tem-se o posicionamento por ponto simples e o
posicionamento por ponto preciso, respectivamente (IBGE, 2018).

O posicionamento por ponto simples ou posicionamento por ponto, também denominado de


posicionamento absoluto é uma técnica de posicionamento GNSS em que se obtêm as coordenadas de
uma estação utilizando-se das observáveis pseudodistância, derivada do código C/A (Coarse/Acquisition
code) e fixando-se a órbita e demais parâmetros dos satélites aos valores contidos nas mensagens de
navegação (Broadcast Ephemerides) ou em português: efemérides transmitidas. A denominação SPS
(Standard Positioning Service – Serviço de Posicionamento Padrão) vêm do serviço disponibilizado pelo
sistema GPS para a disposição dessas mensagens de navegação (MONICO, 2008).

Este tipo de posicionamento proporciona precisão inferior àquelas fornecidas por outras técnicas
e neste caso, o posicionamento instantâneo de uma estação apresenta precisão planimétrica e altimétrica
da ordem de 100 e 140 m. Se o receptor permanecer estacionado sobre a estação, coletando observações
por um longo período de tempo, a qualidade dos resultados não melhora consideravelmente, face ao fato
dos dados envolvidos no processamento conterem erros de natureza sistemática (MONICO, 2008).

No presente trabalho foi utilizada a técnica de posicionamento por ponto e após a obtenção das
observáveis foi realizado o Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) no modo estático. Trata-se do pós-
processamento dos dados através das órbitas precisas (efemérides precisas) e das correções ou erros dos
relógios dos satélites produzidos pelo IGS afim de tornar o método tão preciso quanto o posicionamento
relativo (PETER; TEUNISSEN, 2012).

O PPP usa-se de artifícios semelhantes ao Posicionamento por Ponto para obtenção de dados. A
diferença encontra-se na qualidade dessas informações. Para Monico (2008), no PPP existe a possibilidade
de um maior controle na qualidade dos dados de forma que quando são aplicadas as efemérides precisas
e as correções dos relógios dos satélites no processamento de observações de pseudodistância, fase da
onda portadora, ou ambas, espera-se um resultado mais acurado pois houve o tratamento dos dados para
melhor usufruir das coordenadas finais obtidas do receptor GNSS.

Além das correções das órbitas dos satélites e seus relógios, também é importante considerar a
correção dos outros erros que compõem as observáveis GNSS, como da refração troposférica e ionosférica,
que são os efeitos atmosféricos, o multicaminhamento, dentre outros, no qual limitam a posição das
coordenadas do receptor à sua precisão estipulada pelo sistema GNSS (MONICO, 2008).

Desta maneira, a técnica PPP requer fundamentalmente o uso de efemérides e correções dos
relógios dos satélites, ambos com alta precisão (MONICO, 2008). As observáveis são coletadas por recep-
tores GNSS de simples ou dupla frequência, já as efemérides são obtidas por um centro de processamento
de dados. Atualmente, o IGS é a fonte principal que produz os três tipos de efemérides (IGS, IGR e IGU)
e as correções para o relógio dos satélites.
38

No sistema GPS a determinação das coordenadas dos satélites é feita através


das mensagens de navegação, informações estas que permanentemente estão
contidas nos satélites da constelação e que recebem a denominação de Efeméri-
des Transmitidas (Broadcast Ephemerides). As efemérides Transmitidas e as
Efemérides Precisas são controladas pela DMS – Defense Mapping Agency e dis-
tribuídos por órgãos governamentais, como o IGS, Internacional Geodynamics
GPS Service, que é um serviço internacional do qual participam instituições
de todo o mundo na qualidade de estação de observação, centro de dados e
centro de processamento. O Brasil está integrado à rede IGS através da RBMC
(Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo), e os dados das estações são
repassados para um centro global da rede, situado no Crustal Dynamics Data
Center (CDDIS), da NASA (ESTEIO, 2007).

De acordo com Seeber (2003), as efemérides transmitidas são preditas e comunicadas aos
usuários através de mensagens de navegação instantaneamente obtidas pelo receptor GNSS tendo uma
acurácia na ordem de 1,5 a 2 metros, enquanto que as efemérides precisas são provenientes de estimativas
feitas por centros subordinados ao IGS a partir de elementos orbitais observados e, portanto, com uma
acurácia de poucos centímetros. Assim, a acurácia das efemérides precisas é melhor que a acurácia
das efemérides transmitidas e isso justifica o porquê do uso das efemérides precisas no processamento
de linhas de base longas e em aplicações que sejam requeridas altas precisões, como a geodinâmica, o
controle do movimento de estruturas – vigas, pontes, lajes – redes de alta precisão dentre outros, pois as
efemérides pós-processadas, denominadas efemérides precisas visa atender usuários que necessitam de
posicionamento com melhor precisão que a proporcionada pelas efemérides transmitidas. As efemérides
transmitidas têm sido utilizadas principalmente no processamento de bases curtas e em aplicações na
topografia (MONICO, 2008).

No posicionamento por ponto, quando se utilizam efemérides transmitidas, a posição do ponto


é determinada no referencial vinculado às efemérides. Por exemplo, no caso do GPS o referencial
vinculado às coordenadas obtidas é o WGS84 (World Geodetic System 1984) e no caso do GLONASS, o
PZ90 (Parametry Zemli 1990), que desde 20 de setembro de 2007 é utilizada uma versão mais refinada
denominada PZ-90.02 e para as efemérides precisas, produzidas pelo IGS, o referencial é o ITRF
(ALMEIDA, 2015).

Os sinais transmitidos para o usuário contêm informações sobre as efemérides do satélite no caso
das efemérides transmitidas elas são obtidas durante o rastreio dos pontos através do receptor GNSS
juntamente com o arquivo de observação, que posteriormente são convertidos do formato nativo para
o formato Receiver Independent Exchange Format (RINEX), obtendo-se os arquivos de extensão “.o”
e “.n”, que correspondem, respectivamente, aos arquivos de observação e navegação respectivamente
(SILVA et al., 2013a).

A denominação das efemérides precisas se dá com base na sigla do órgão que a produziu, na
semana GPS correspondente e no dia da semana GPS (começa com 0 no domingo e vai até 6 no sábado).
A extensão utilizada é a sp3 e é uma sigla para Standard Product 3. Os formatos de órbita padronizados,
como o SP3 são projetados de tal forma que os satélites diferentes do GPS possam também ser descritos.

O IGS produz três tipos de efemérides e correções para os relógios, são elas: IGS final (IGS),
disponíveis com doze dias de latência e acurácia melhor que 5 cm em posição e 1ns para as correções dos
relógios dos satélites, IGS rápida (IGR) com 17 horas de latência e qualidade similar ao das efemérides
39

IGS, IGS ultra-rápidas (IGU) disponíveis quatro vezes por dia, podendo essa ser predita, ou a observada
com latência de 3 horas. A acurácia da primeira parte da ultra-rápida é da ordem de 5 cm em posição e
0,2ns nas correções dos relógios. Já a outra parte predita (tempo real) tem acurácia em posição da ordem
de 10 cm e de 5ns nas correções dos relógios (MONICO, 2008; MARQUES et al., 2012).

Segundo Seeber (2003), a ideia por trás do PPP é a de que as órbitas precisas e os relógios dos
satélites são estimados com base em observações de uma rede global de confiança e alta qualidade, que
no caso refere-se à rede do IGS, trata-se, portanto, de parâmetros globais. Para mais informações acessar
o link: http://www.igs.org/products. Pela Tabela 2 é possível verificar as órbitas precisas e os relógios dos
satélites, bem como seu tempo de disponibilidade, dentre outras informações relevantes:

Tabela 2 Produtos IGS.

Fonte: <http://www.igs.org/products> (2018).

As estações IGS coletam intervalos de código e fases de portadora de todos os satélites GNSS
usando receptores de dupla frequência. Os dados são analisados independentemente das agências e são
arquivados diariamente em receptores e softwares por dados globais e regionais. O IGS rotineiramente
fornece órbitas de alta qualidade para todos os satélites GNSS. Em agosto de 2006, a rede de rastrea-
mento (Figura 9) foi baseada em de 330 estações de rastreamento ativos distribuídos globalmente com
coordenadas (e velocidades) relacionados ao ITRF.
40

Figura 9 Rede de rastreamento IGS (somente estações de referência) em 2006.

Fonte: (HOFMANN-WELLENHOF; LICHTENEGGER; WASLE, 2007)

2.3.1 Erros Envolvidos no Posicionamento GNSS

As observáveis GNSS estão sujeitas a diversos efeitos sistemáticos que podem impactar de
forma significativa no processo de estimativa das coordenadas geodésicas e consequentemente no PPP
(MONICO, 2016).

Alguns dos principais erros sistemáticos serão agrupados de acordo com suas possíveis fontes:
erros relacionados aos satélites como (erro da órbita do satélite), erros provenientes da propagação do
sinal, erros associados ao receptor e ou antena, erros relacionados à estação (MONICO, 2008).

2.3.1.1 Erros da Órbita do Satélite

Os erros causados pela órbita dos satélites dependem do tipo de efeméride que está sendo utilizada
pois as coordenadas podem ser obtidas a partir das efemérides transmitidas ou das pós-processadas,
denominadas efemérides precisas. Assim, este erro está relacionado à diferença entre a órbita prevista e a
efetivamente realizada pelo satélite (MONICO, 2008).

Como mencionado anteriormente as efemérides precisas, ou pós-processadas, a órbita (posição)


e o erro do relógio (tempo) dos satélites são determinados com alta precisão pelo IGS sem nenhum
custo, por meio da internet. O IGS produz três tipos de efemérides e correções para o relógio dos
satélites denominadas de efemérides IGS, IGR e IGU, cuja descrição detalhada pode ser obtida em
https://igs.org/products (COLLISCHONN; MATSUOKA, 2016).

A partir das efemérides são calculadas as posições dos satélites GNSS, que normalmente são
injuncionadas como fixas durante o processo de ajustamento dos dados GNSS. Erros nas coordenadas dos
satélites, no posicionamento por ponto, são propagados quase que diretamente para a posição do usuário.
41

2.3.1.2 Erros de Propagação do Sinal na Troposfera

A atmosfera da Terra é categorizada em diferentes camadas de acordo com suas propriedades


físicas e influências nas ondas eletromagnéticas. Em relação à estrutura eletromagnética, a atmosfera
é dividida em atmosfera neutra e a ionosfera. Enquanto a atmosfera neutra compreende a troposfera e
a estratosfera, a comunidade GNSS abrevia isso para a troposfera e chama o atraso devido à atmosfera
neutra “atraso troposférico” (HOFMANN-WELLENHOF; LICHTENEGGER; WASLE, 2007).

A troposfera estende-se da superfície terrestre e vai até, aproximadamente, 50 Km de altitude.


Os atrasos da propagação dos sinais por causa da troposfera são decorrentes das componentes de duas
componentes: uma composta de gases secos, chamada componente hidrostática, e outra composta de
vapor d’ água, denominada componente úmida. O comportamento do efeito da refração troposférica total
pode estar associado ao ângulo de elevação, bem como de suas componentes seca e úmida (HOFMANN-
WELLENHOF; LICHTENEGGER; WASLE, 2007).

Os erros causados pelas componentes úmida e seca no zênite podem alcançar 0,80 m e 2,3
m, respectivamente aumentando aproximadamente 10 vezes próximo ao horizonte (10o de elevação)
(PARKINSON et al., 1996).

Após a aplicação de um determinado modelo, empregam-se os modelos matemáticos desenvolvi-


dos a partir de conjuntos de observações meteorológicas e os efeitos residuais da troposfera podem ser
estimados através de parâmetros adicionais, os quais são calculados por alguns softwares (SAPUCCI;
MONICO, 2001).

2.3.1.3 Erros de Propagação do Sinal da Ionosfera

A Ionosfera é um meio dispersivo e influencia diretamente nos sinais que nela se propagam,
devido à sua alta concentração de elétrons livres e íons positivos. O atraso das medidas da pseudodistância
e o avanço equivalente da medida da fase portadora são ocasionados pelo efeito da refração atmosférica.
O efeito provocado pela ionosfera no sinal GPS e ou GLONASS é um dos mais impactantes no processo
de estimativa das coordenadas geodésicas, principalmente para dados de simples frequência (MONICO,
2008).

Ao utilizar-se de receptores de dupla frequência há uma melhora significativa no que diz respeito à
redução dos efeitos da ionosfera, eliminando com isso os erros de primeira ordem através da utilização da
observável Ion Free (KLOBUCHAR, 1996). Já os usuários que possuem receptores de simples frequência
têm a possibilidade de utilizar modelos regionais da ionosfera (COLLISCHONN; MATSUOKA, 2016).

O efeito provocado pela ionosfera no sinal GPS e ou GLONASS é um dos mais impactantes no
processo de estimativa das coordenadas geodésicas, principalmente para dados de simples frequência.
Sem o uso de um modelo ionosférico adequado ele ocasiona o atraso das medidas da pseudodistância
e o avanço equivalente da medida da fase portadora, devido aos elétrons livres da ionosfera (região da
atmosfera que se estende de 100 a 1000 km acima da superfície terrestre). Quando se têm dados GNSS
de dupla frequência pode-se aplicar a combinação linear livre da ionosfera (ion-free). Esta combinação
permite eliminar os efeitos de primeira ordem da ionosfera, os quais representam em torno de 99% do
atraso total provocado nas medidas (MARQUES et al., 2012; MARQUES et al., 2014).
42

2.3.1.4 Perdas de Ciclo

As perdas de ciclos ocorrem quando o sinal dos satélites GNSS rastreados por um receptor é
interrompido.

Perdas de ciclos podem ocorrer devido a fatores como bloqueio do sinal por meio de árvores,
construções, montanhas etc., aceleração da antena, variações bruscas na atmosfera, problemas com o
receptor e software do mesmo, entre outros. A ocorrência de perdas de ciclos prejudica a solução da
ambiguidade. Porém, existem diversas técnicas desenvolvidas com o intuito de solucionar esse problema,
sendo uma delas a introdução de uma nova ambiguidade como incógnita no modelo de ajustamento. O
número de ciclos inteiros entre o satélite e o receptor é desconhecido no início do levantamento, esse
número de ciclos inteiros é denominado de ambiguidade (MONICO, 2008).

2.3.1.5 Multicaminho

O multicaminho é o fenômeno pelo qual o sinal GPS reflete em objetos localizados no ambiente
próximo do levantamento e chega ao receptor via múltiplos caminhos devido a recepção e sobreposição de
sinais refletidos, pois quando ocorre multicaminho, o sinal chega ao receptor por dois caminhos diferentes:
um direto e um indireto e os sinais recebidos no receptor podem apresentar distorções na fase da onda
portadora e na modulação sobre ela (MONICO, 2008).

De acordo com a Figura 10, o sinal do satélite chega ao receptor em três diferentes caminhos,
um direto e dois indiretos. Como consequência, os sinais recebidos deslocamentos de fase relativos e
as diferenças de fase são proporcionais às diferenças dos comprimentos do caminho. Não existe um
modelo geral do efeito multi-percurso devido à situação geométrica dependente do tempo e da localização
(HOFMANN-WELLENHOF; LICHTENEGGER; WASLE, 2007).

Figura 10 Efeito do multicaminhamento.

Fonte: (HOFMANN-WELLENHOF; LICHTENEGGER; WASLE, 2007)

2.3.1.6 Fase wind-up

Um dos efeitos relacionados com o receptor e a antena é chamado de fase wind-up. No caso dos
satélites GNSS, estes transmitem ondas de rádio polarizadas circularmente à direita e, dessa forma, a
observável fase de batimento depende da orientação mútua das antenas do satélite e do receptor. Qualquer
rotação de uma das antenas em torno de seu próprio eixo mudará a fase da onda portadora, podendo atingir
um ciclo, no caso de uma rotação completa da antena. À medida que uma ou as duas antenas rotacionam,
43

a mudança na observação da fase se acumula, sendo por isso denominada de fase wind-up. Geralmente a
antena do receptor mantém sua orientação voltada para uma referência. Contudo, a antena do satélite está
sujeita as lentas rotações que dependem da direção dos seus painéis solares, os quais são orientados em
relação ao Sol e, dessa maneira, ocorrem alterações na geometria estação-satélite.Um exemplo são os
períodos de eclipses, em que os satélites também estão sujeitos a rotações rápidas chamadas de “giro do
meio-dia e da meia-noite”, para reorientar seus painéis solares na direção do Sol. Os dados de fase da
onda coletados durante esses giros são afetados por esse efeito e devem ser corrigidos. (MONICO, 2008).

No PPP o efeito da fase wind-up não pode ser desprezado, pois a negligência deste erro pode
ocasionar diferenças na ordem de decímetros, ou cerca de meio comprimento de onda (MONICO, 2008).

No que se refere à estação, é bom frisar que marés terrestres, cargas dos oceanos e da atmosfera
não são especificamente erros, mas variações que devem ser levadas em consideração para os casos de
posicionamento de alta precisão. Na tabela 3 os diversos erros, agrupados segundo suas possíveis fontes é
apresentada.

Tabela 3 – Fontes e efeitos dos erros envolvidos no GNSS.

FONTES EFEITO
Satélites Erro da órbita
Erro do relógio
Relatividade
Atraso entre as duas portadoras no hardware do satélite
Centro de fase da antena do satélite
Propagação do sinal Refração troposférica
Refração ionosférica
Perdas de ciclos
Multicaminho
Rotação da Terra
Receptor/Antena Erro do relógio
Erro entre os canais
Centro de fase da antena do receptor
Atraso entre as duas portadoras no hardware do receptor
Fase wind-up
Erro nas coordenadas
Estação – (alguns erros Marés terrestres
provenientes de efeitos Deslocamento de placas tectônicas
geodinâmicos) Movimento do polo
Carga oceânica
Pressão da atmosfera
Fonte: Adaptado de Monico (2008).

2.4 SERVIÇOS DE PPP ONLINE

2.4.1 IBGE-PPP

Com exceção do IBGE-PPP nenhum outro serviço online que realiza o PPP disponibiliza as
coordenadas referenciadas ao SIRGAS2000, época 2000,4 (CARVALHO et al., 2015). O IBGE-PPP
44

é o único que permite aos usuários com receptores GPS e/ou GLONASS, obterem coordenadas já
referenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) de boa precisão e também ao ITRF14(IGS14) em
seu arquivo .SUM (ALMEIDA, 2015).

2.4.2 Especificações do Serviço

Além do arquivo de observação GNSS nos formatos RINEX ou HATANAKA informado pelo
usuário quando são submetidos ao processamento, o serviço IBGE-PPP utiliza outros arquivos necessários
para gerar os resultados, tais como órbitas e relógios (satélite), correção do centro de fase das antenas dos
satélites e dos receptores, parâmetros de transformação ITRF/SIRGAS2000, modelo de carga oceânica,
modelo de velocidades, modelo de pressão, temperatura e umidade, Modelo de Ondulação Geoidal –
MAPGEO2015, entre outros (IBGE, 2017).

O PPP disponibilizado pelo IBGE processa apenas dados GPS e/ou GLONASS rastreados após
25 de fevereiro de 2005, data a qual o sistema de referência SIRGAS2000 foi oficialmente adotado no
Brasil (IBGE, 2018).

O IBGE-PPP utiliza dois conjuntos de arquivos de órbitas e relógios dos satélites no processa-
mento: órbitas precisas GPS disponibilizadas pelo IGS quando as observações a serem processadas foram
coletadas fora do território brasileiro; e órbitas precisas GNSS disponibilizadas pelo NRCan quando as
observações foram coletadas dentro do território brasileiro. As informações de órbitas e relógios dos
satélites são indispensáveis para o processamento e na sua ausência destes o processamento não ocorrerá
(IBGE, 2017).

O IBGE-PPP utilizará a órbita mais precisa disponível no momento do processamento, e levará


em consideração se o rastreio das observações foi realizado dentro ou fora do território brasileiro, dessa
forma o tipo de órbita a ser utilizada dependerá de quando o processamento for realizado, conforme a
Tabela 4 a seguir:

Tabela 4 Disponibilidade dos Produtos NRCan.

Fonte: (IBGE, 2017)

O IBGE-PPP disponibiliza um link para download das informações de saída. Tais informações se
resumem a um arquivo KML (Keyhole Markup Language), um relatório de pós-processamento em PDF,
um arquivo de sumários (.SUM) e um arquivo (.POS) nos quais permitem observar informações a respeito
do ponto rastreado. Os resultados são informados através do e-mail fornecido pelo usuário quando este
submete seus dados para processamento. Este serviço de posicionamento faz uso do aplicativo CSRS-PPP
desenvolvido pelo NRCan (PERON et al., 2017).
45

2.4.3 CSRS PPP

O NRCan é o órgão responsável pelo aplicativo CSRS-PPP (SPARK) para pós-processamento


de dados GNSS online. O serviço é gratuito e com acesso ilimitado exigindo apenas um cadastramento,
logo, os usuários devem fazer o seu login no site para posterior adesão (MONICO, 2008). O serviço usa a
melhor órbita final disponível.

2.4.4 Especificações do Serviço

Segundo Ventorim e Poz (2016) a NRCan trata a maioria das fontes de erros no PPP. O CSRS-PPP
processa observações não combinadas, em vez de combinações lineares livres de ionosfera. Ele também
permite modelar os parâmetros de atraso ionosféricos inclinados usando ruído de processo que é benéfico
para uma rápida convergência após interrupções de sinal (MARQUES et al., 2012).

No CSRS-PPP foram empregados os seguintes parâmetros para processamento dos dados: modo
de operação estático; observação processada código e fase; coordenadas no sistema de referência do ITRF;
órbitas dos satélites – final; frequência processada L1&L2 (L3 Iono-free); intervalo de processamento de
5 segundos e máscara de elevação de 10o .

O serviço permite ao usuário processar dados de receptores de uma ou duas frequências, no


modo estático ou cinemático, enviando o arquivo RINEX com as observações coletadas pelos sistemas
GLONASS e ou GPS. Este sistema acrescenta automaticamente as efemérides precisas e as correções de
relógio dos satélites necessárias para melhorar a precisão do método (VENTORIM, 2016).

Depois da completa submissão dos arquivos RINEX, o processamento se iniciará de forma


automática e os resultados são enviados para o usuário, através do e-mail cadastrado, com coordenadas
no sistema de referência do ITRF ou do Canadá (NAD83) na época em que os dados foram coletados.
São disponibilizados arquivos contendo informações detalhadas sobre o processamento realizado e um
relatório final com as coordenadas cartesianas e elipsoidais estimadas e suas precisões (VENTORIM,
2016).
46

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

A UFJF/JF foi fundada em 1960, e está localizada na zona oeste do município de Juiz de Fora,
região esta que também recebe o nome de “Cidade Alta” (GERALDO, 2011).

A cidade de Juiz de Fora, centro de influência e cidade-pólo da Zona da Mata mineira se localiza
estrategicamente entre as três principais metrópoles nacionais – São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte
– tendo fácil acesso por rodovias e ferrovias (CHAVES, 2010). Dotada de toda a infraestrutura exigida
para modernos empreendimentos e com localização privilegiada, Juiz de Fora se torna alvo estratégico
do turismo de eventos e negócios e conta com um distrito industrial em operação, sob administração
da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), centro de convenções e
parque de exposições.

A famosa "Manchester Mineira", como era conhecida por ter atingido em meados da década
de 1930 uma importância nacional pela industrialização, possui um distrito industrial com importantes
empresas de segmentos variados como Mercedes-Benz, Acerlor Mital, Medquímica, dentre outros. Juiz
de Fora foi durante muitos anos referência no setor têxtil e polo de grandes confecções e indústrias do
setor.

Indústria e serviços são os setores econômicos mais importantes do município. As principais


atividades industriais são a fabricação de alimentos e bebidas, produtos têxteis, artigos de vestuário,
metalurgia, mobiliários e montagem de veículos. A população atual estimada pelo IBGE é de 564.310 mil
pessoas (IBGE, 2018).

Para a cidade de Juiz de Fora, a criação de uma universidade pública no início dos anos 60
contribuiu de maneira significativa para o seu desenvolvimento. A presença da UFJF faz com que se torne
referência na formação de pessoal altamente qualificado nas áreas de Educação, Saúde e Tecnologia.

A chamada Cidade Alta recebeu esse nome em função de cotas altimétricas mais elevadas em
relação ao centro da cidade. Ela está situada administrativamente na Região Oeste da cidade e se identifica
como a Região de Planejamento São Pedro. Na década de 1960 já haviam sidos instalados na Cidade
Alta dois importantes empreendimentos: o Aeroporto Francisco Álvares de Assis, conhecido como
Aeroporto da Serrinha, e a Universidade Federal de Juiz de Fora. Este último com desdobramentos para
a dinamização do setor imobiliário da região, com diversas construções para aluguel nas proximidades
do campus, impulsionando assim a ocupação imobiliária de forma mais significativa. A universidade
consolida a cidade enquanto pólo prestador de serviços (GERALDO, 2011).

A UFJF/JF (Figura 11) compreende-se entre as coordenadas planas 7589838 m e 7591770 m


sul (N); 667843 m e 669173 m (E). A UFJF/JF está compreendida entre seis bairros da zona oeste do
município de Juiz de Fora (São Pedro, Aeroporto, Dom Orione, Cascatinha, Dom Bosco e Nossa Senhora
de Fátima) e seu acesso se dá através de dois pórticos, geograficamente opostos, o pórtico norte, e o
sul nos quais conectam a Universidade à cidade como um todo. Ela possui uma área equivalente a
aproximadamente 1,394 km2 .
47

Figura 11 Mapa de localização do Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)

Fonte: Própria autora. Detalhe: a seta Norte (N) no mapa significa Norte da Quadrícula (NQ).
48

3.2 MATERIALIZAÇÃO DOS MARCOS

A proposta do desenvolvimento de uma rede utilizando coordenadas estimadas através do método


de PPP foi aplicada no campus da UFJF localizado na porção sul do município de Juiz de Fora. Limitado
entre os bairros São Pedro, Aeroporto, Dom Orione, Cascatinha, Dom Bosco e Nossa Senhora de Fátima
o seu acesso se dá através de dois pórticos - geograficamente opostos - o pórtico norte e o sul nos quais
conectam a Universidade à cidade como um todo.

Partindo-se de uma análise preliminar através de imagens de satélite do campus da UFJF através
do aplicativo desktop Google Earth Pro escolheu-se as localidades para implantação dos marcos definindo-
se uma rede com um total de 30 pontos (Figura 13), sendo que este número não envolveu nenhum tipo
de método estatístico para sua estimativa. O curto prazo de tempo para execução dos marcos foi o fator
determinante para se chegar ao valor total de 30 pontos. O número de marcos foi baseado na proporção da
área do campus de modo que os pontos fossem distribuídos pelas baixas, médias e altas altitudes e em
trechos bem distribuídos espacialmente. A seleção dos locais teve como base critérios como facilidade de
acesso, estabilidade do solo e regiões em que não houvessem obstruções dos sinais dos satélites por meio
arborizações e/ou edificações, afim de minimizar o efeito de multicaminhamento.

Apesar da não necessidade de haver intervisibilidade entre os vértices para a metodologia de


rastreio, a mesma foi levada em conta para que a rede possa servir de apoio em levantamentos topográficos
a posteriori.

Na confecção dos marcos geodésicos utilizou-se como modelos cilindros de concreto com
dimensões: altura 20 cm e diâmetro 10 cm, respeitando-se a relação h/d = 2. As chapas de identificação
foram fixadas em seu topo. A Figura 12 mostra o modelo inicial do projeto para implantação dos marcos.

Figura 12 Modelo básico inicial de projeto para implantação dos marcos geodésicos.

Fonte: Própria autora.


49

Figura 13 Mapa de localização dos marcos geodésicos na UFJF.

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)

Fonte: Própria autora. Detalhe: a seta Norte (N) no mapa significa Norte da Quadrícula (NQ).
50

Os modelos de cilindros de concreto foram disponibilizados pelo laboratório de Construção Civil


da UFJF, o aço CA-50 de diâmetro 5 mm foi adquirido em tamanho maior, 12 metros, e posteriormente
cortado em tamanhos de 15 cm através da serra de esquadria e dobrado em torno de bancada (morsa).

Figura 14 Corte e moldagem do aço para posterior fixação: (a) Corte do aço; (b) Medição da extremidade do aço
em 5cm; (c) Dobra do aço; (d) Modelo final do aço para posterior fixação no concreto.

Fonte: Própria autora.

Na fixação do aço no concreto foi utilizado um adesivo estrutural à base de resina epóxi, Sikadur
R

31 de pega normal, endurecimento rápido e alta viscosidade.

Figura 15 Adesivo estrutural à base de resina epóxi, Sikadur R 31: (a) Resina Epóxi; (b) Fixação do aço no
concreto.

Fonte: Própria autora.

Para melhor identificação dos marcos em campo o seu topo foi pintado de amarelo e posterior-
mente foi feita uma cava com abertura suficiente para coloca-los juntamente com as ferragens fixadas na
base. A argamassa feita in loco, foi colocada com uma altura de aproximadamente 2 cm afim de engastar
o aço na mesma e dificultar uma posterior remoção dos marcos do local por terceiros, o procedimento
descrito pode ser visto na Figura 16.
51

Figura 16 Implantação dos marcos em campo: (a) Pintura do topo dos marcos de amarelo; (b) abertura das cavas
com trado manual; (c) retirada de terra; (d) argamassa feita in loco; (e) colocação da argamassa na cava;
(f) fechamento da cava com terra; (g) compactação da terra; (h) marco materializado em campo.

(a) (b) (c) (d)

(e) (f) (g) (h)

Fonte: Própria autora.

As placas de identificação foram encomendadas em formato “slim genérica” e posteriormente


personalizadas manualmente por esta autora através de jogo alfanumérico em aço, tamanho nominal 4
mm. Para fixar a placa de alumínio ao topo do marco foi usada uma pistola aplicadora de silicone em
massa e com gatilho manual. Os materiais bem como todo o procedimento descrito anteriormente podem
ser visto na Figura 17.

Figura 17 Gravação da numeração dos marcos: (a) “Slim genérica”; (b) alfabeto de aço; (c) gravação da numeração
dos marcos; (d) Slim personalizada.

(a) (b) (c) (d)

Fonte: Própria autora.


52

Figura 18 Fixação das plaquetas de alumínio nos marcos de concreto: (a) Cola silicone; (b) Fixação da Slim no
concreto.

Fonte: Própria autora.

3.3 MONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS EM CAMPO

Este tópico pretende fazer uma breve descrição sobre os procedimentos de montagem dos
equipamentos utilizados em campo.

O tripé, utilizado para dar suporte ao bastão e à antena do receptor GNSS foi utilizado de forma
que o conjunto tripé e bastão ficassem aproximadamente centralizados ao ponto que se desejasse marcar.

Figura 19 Instalação do tripé e bastão: (a) Tripé; (b) Conjunto tripé e bastão; (c) Detalhe do bastão exatamente
apoiado no ponto circunscrito à chapa de identificação.

(a) (b) (c)

Fonte: Própria autora.

A antena foi colocada no bastão encaixando-a e girando-a até que ficasse totalmente fixada no
mesmo, assim como o bastão foi estendido até a altura de 2,10 metros. Este valor representa 2,0 metros,
já que o bastão utilizado é referente ao bastão de um prisma e a altura real medida da antena na vertical do
marco ao ARP (Antenna Reference Point) é referente à 2,0 metros.
53

Figura 20 Altura da antena do receptor GNSS: (a) Antena do receptor GNSS. (b) Detalhe da altura da antena.

(a) (b)

Fonte: Própria autora.

Para ligar o aparelho base, foi necessário conectar o cabo ponta dupla com uma de suas extremi-
dades na antena e outra na entrada que fica na parte exterior exposta da maleta amarela, certificando-se de
que a porca girou até o final nas duas pontas.

Figura 21 Comunicação antena e aparelho base: (a) Aparelho base. (b) Detalhe da entrada na maleta. (c) cabo
ponta dupla.

(a) (b) (c)

Fonte: Própria autora.

3.4 MÉTODOS

Planejada a rede, após o levantamento dos dados GNSS, os mesmos foram submetidos em serviços
de processamento de dados disponibilizados de forma gratuita e online. Neste estudo, os serviços IBGE-
PPP (http://www.ppp.ibge.gov.br/ppp.htm) e CSRS-PPP (https://webapp.geod.nrcan.gc.ca/geod/tools -
outils/ppp.php) foram utilizados e como resultados foram obtidos, dentre outras informações, as coorde-
nadas cartesianas geocêntricas (X, Y, Z), os desvios-padrão e correlações entre tais coordenadas de cada
estação levantada.

Posteriormente foi feita a conversão e comparação de dados. No IBGE-PPP estão implementadas


as rotinas necessárias para a realização da mudança de referencial do ITRF14(IGS14) para SIRGAS2000
e a redução das coordenadas da época da coleta dos dados para a época 2000,4 com emprego do
54

VEMOS2009. Entretanto o CSRS-PPP determina as coordenadas no referencial North American Datum


83 (NAD83) e no ITRF14(IGS14), época do rastreio. Fazendo-se necessário portanto a aplicação da
transformação de Helmert para mudança de referencial e a determinação das velocidades das estações,
já descritos nos tópicos 2.2.1 e 2.2.2 deste trabalho, para determinação posicional das coordenadas em
SIRGAS2000, época 2000,4.

A Figura 22 mostra o fluxograma contendo a metodologia adotada para realização do estudo.

Figura 22 Fluxograma contendo a metodologia adotada.

Fonte: Própria autora.


55

3.4.1 Rastreamento

O rastreamento (em campo) foi desenvolvido respeitando o planejamento da rede, utilizando-se de


dois receptores da NovAtel Inc., modelo GT R − G2 , o qual possui a capacidade de rastrear as portadoras
L1/L2 nos sistemas GPS e GLONASS. Os receptores foram configurados para operarem a uma taxa
de armazenamento de 5 segundos e os dois receptores envolvidos no projeto são do mesmo fabricante
e mesmo modelo. O tempo de rastreio em cada seção foi de 5h, com a exceção do ponto M12 que
ficou 4 horas 59 minutos e 40 segundos, excedendo portanto o tempo recomendado pela NTGIR (Norma
Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA), 2a edição, que é de no mínimo 4 horas
de rastreio, aceitando-se a solução “float” para a convergência das ambiguidades, como pode ser visto
pela Tabela 5 (INCRA, 2010). Nesta tabela é verificada as características para sessões de rastreio para
posicionamento relativo GNSS, neste trabalho apesar de ter sido empregada a técnica de posicionamento
PPP, para trabalhos futuros e afim de obter uma referência na literatura corrente foi tomada como base a
tabela a seguir, do INCRA, para adoção do tempo de rastreio de 5 horas.

Tabela 5 Características para sessões de rastreio para posicionamento relativo estático GNSS.

Fonte: (INCRA, 2010).

3.4.2 Transferência dos dados brutos

Depois de realizada a coleta dos dados em campo, os mesmos foram transferidos para o
computador através do aplicativo desktop NovAtel Connect. Este software permite a comunicação
e configuração do receptor via porta serial ou conexão USB. Para mais informações acessar o link:
<https://www.novatel.com/support/search/items/PC%20Software>.

3.4.2.1 Sequência de comandos para a transferência dos arquivos brutos:

• Device > new connection > dar um nome para conexão (name) > Type: USB > Open;

• Nesses termos,Configuração da porta: Computador > propriedades > gerenciador de dispositivos;

• Tools > NovAtel Explorer;


56

• Logs Transfer > selecionar pasta onde quiser transferir os dados > copiar o endereço no local folder
> colar no acesso rápido no gerenciador de arquivo do seu computador;

• criar uma pasta com o nome dos receptores > clicar na linha do nome que você quer fazer o
download dos arquivos no NovAtel CDU > clicar em download > Ele perguntará: você quer fazer o
download? SIM;

• o formato do arquivo que contém os dados brutos rastreados tem o formato .pdc;

• repetir procedimento para os outros receptores, houver.

3.4.3 Transformação dos dados brutos para o formato padrão RINEX

Os arquivos de dados RINEX (REceiver INdependent EXchange format) surgiram da necessidade


de se unificar os diferentes formatos que cada fabricante possui para o rastreamento de dados GNSS,
já que dados em diferentes formatos não podem ser processados juntos num mesmo programa. Como
consequência disto, o RINEX é a interface geral entre receptores e os múltiplos softwares de processamento
de dados GNSS (CARRANZA, 1997).

O formato RINEX consiste de três arquivos ASCII: dados de observação, mensagem de navegação
e dados meteorológicos (HOFMANN-WELLENHOF; LICHTENEGGER; COLLINS, 2012).

3.4.3.1 Arquivo de Observação

O arquivo de observação recebe a extensão (.o). Em seu cabeçalho haverá informações como a
versão do arquivo RINEX, data de rastreamento, nome do receptor, o tipo e a altura da antena, dentre
outras.

A Figura 23 mostrada a seguir é parte de um arquivo de observação RINEX na versão 2.10 da


estação M1. Antes de submeter os arquivos RINEX para o processamento nos serviço, o mesmo foi
modificado de modo que o intervalo de rastreamento das estações fossem de exatas 5 horas. Exceto o
ponto M12 que ficou com o equipamento em campo com intervalo de 4 horas 59 minutos e 40 segundos.
57

Figura 23 Exemplo de um arquivo RINEX.

Fonte: própria autora.

O programa utilizado para decodificar os dados brutos (.pdc) advindos do receptor GNSS e
transforma-los em formato RINEX, foi o GTR Processor versão 2.94.

3.4.4 Base de dados

Após a coleta e transferência dos dados, os arquivos já em formato RINEX, foram submetidos ao
processamento pelo IBGE-PPP e CSRS-PPP (SPARK).

3.4.4.1 Processamento dos dados pelo IBGE-PPP

Etapas do Processamento

Considerando que o usuário já tenha criado um arquivo de observação RINEX de seus dados
GNSS brutos observados, serão necessários cinco passos para o uso do IBGE-PPP, detalhados a seguir
(IBGE, 2017):

• Selecionar o arquivo de observação GNSS no formato RINEX;

• Selecionar o modo de processamento: estático ou cinemático;

• Selecionar o tipo da antena;

• Inserir o valor da altura da antena em metros e selecionar a caixa ao lado para que o IBGE-PPP use
o valor informado na tela;
58

Segundo consta no manual do usuário do aplicativo online IBGE-PPP, IBGE (2017), os dados
só poderão ser submetidos após a disponibilidade das órbitas precisas para o período da observação,
conforme já apresentado anteriormente pela tabela 4. Caso contrário, o usuário receberá uma mensagem
de erro informando sobre a indisponibilidade das órbitas.

Os resultados são disponibilizados por meio de um link apresentado na tela de processamento


do site. Neste link encontra-se um arquivo compactado no formato (.zip), em que podem ser verificados
cinco arquivos: arquivo Sumário (.sum), arquivo (.pos), arquivo (.kml), arquivo (.txt) e um arquivo (.pdf)
contendo um relatório resumido dos resultados (IBGE, 2017).

A seguir, a Figura 24 ilustra parte da primeira página do relatório descritivo do processamento


dos dados. É um relatório resumido em que são apresentados itens como: “Sumário do Processamento do
marco”, “Coordenadas”, “Precisão esperada para um levantamento estático em metros”, dentre outros.

Figura 24 Relatório descritivo - IBGE-PPP.

Fonte: (IBGE, 2018)

3.4.4.2 Arquivo .SUM IBGE-PPP

O arquivo sumário resultante do processamento (.sum) foi o que deu origem a maior parte da base
de dados utilizada para o cálculo das transformações de referencial e redução de coordenadas realizados
neste trabalho.

Em seu cabeçalho são apresentadas informações gerais como por exemplo o nome do serviço,
versão do programa executável, data de compilação do programa, instituição responsável pela manutenção
do serviço e seu contato, e instituição responsável pelo desenvolvimento do programa, no caso o CSRS-
59

PPP (IBGE, 2017).

Na seção 2.4 (Figura 25) são informados os parâmetros de transformação utilizados para relacionar
uma realização do ITRF (IGb00, IGS05, IGS08, IGb08 ou IGS14) na época da observação com o
referencial SIRGAS2000.

Figura 25 Seção 2.4 do arquivo .SUM - IBGE-PPP.

Fonte: (IBGE, 2018)

A seção 3.3 (Figura 26) fornece as coordenadas estimadas para a época do levantamento, nos
sistemas de coordenadas cartesianas (XYZ) e geodésicas (latitude, longitude), para os referenciais SIRGAS
e ITRF, além da precisão estimada para um nível de confiança de 95%.

Figura 26 Seção 3.3 do arquivo .SUM - IBGE-PPP.

Fonte: (IBGE, 2018)

3.4.4.3 Processamento dos dados pelo CSRS-PPP (SPARK)

Etapas do processamento

Os detalhes de submissão dos arquivos RINEX no aplicativo online CSRS-PPP (SPARK) são
parecidos com os do IBGE-PPP, tendo algumas poucas diferenças como por exemplo um cadastramento
por parte do usuário para usufruir do serviço. São necessários quatro passos para o uso do CSRS-PPP:

• Selecionar o modo de processamento: estático ou cinemático;


60

• Selecionar o referencial: NAD83 ou ITRF;

• Inserir um nome para estação/marco/ponto;

• Selecionar o arquivo de observação GNSS no formato RINEX.

Os resultados são enviados por e-mail, (Figura 27), após alguns minutos da submissão do arquivo
RINEX pelo site. Há um link disponível para download dos resultados. Baixado o arquivo, este vem
em formato (.zip) e é possível encontrar cinco arquivos: arquivo Sumário (.sum), arquivo (.pos), arquivo
(.kml), arquivo (.txt) e um arquivo (.pdf) contendo um relatório resumido dos resultados.

Figura 27 E-mail com os resultados do processamento CSRS-PPP.

Fonte: (Própria autora.)

As saídas do CSRS-PPP incluem os itens descritos abaixo:

• Um relatório de solução (.pdf) apresentando o resultando final das coordenadas na época da coleta
dos dados e em IGS14. Basicamente sua forma é uma combinação de informações textuais e
gráficas;

• Um arquivo de resumo (.sum) que contém os parâmetros e os resultados do processamento PPP em


formato de texto;

• Um arquivo de posição (.pos) contendo as informações de posicionamento para cada época proces-
sada;

• Um arquivo de texto em formato separado por vírgula (.csv) contendo as informações de posiciona-
mento e relógio para cada época processada;

• Um arquivo residual de formato JSON (.res) contendo os resíduos da solução para cada par de
época e ou sinal;

• Um arquivo de erro no formato de texto (.txt) contendo quaisquer erros ou avisos do processamento.
61

Figura 28 Parte do relatório de processamento CSRS - PPP.

Fonte: Própria autora.

3.4.4.4 Arquivo .SUM CSRS-PPP

As coordenadas apresentadas no arquivo sumário do serviço CSRS-PPP (Figura 29) estão


referenciadas no ITRF e encontram-se na época do levantamento, nos sistemas cartesiano (XYZ) e
geodésico, além da precisão estimada para um nível de confiança de 95%.

Figura 29 Arquivo .SUM - CSRS-PPP.

Fonte: (Própria autora.)


62

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 DETERMINAÇÃO POSICIONAL DAS COORDENADAS EM SIRGAS2000, ÉPOCA 2000,4

4.1.1 Obtenção das coordenadas em ITRF14, época 2018,4

Na seção 3.3 do arquivo de extensão *.SUM proveniente do processamento do IBGE-PPP bem


como no arquivo *.SUM do CSRS-PPP encontram-se as coordenadas cartesianas das estações no ITRF14
(IGS14), época 2018,4. Estes arquivos foram copiados e colados no aplicativo bloco de notas e organizados
em colunas que continham basicamente o número identificador da estação, as coordenadas (X,Y,Z) e
respectivas precisões, como pode ser visto de acordo com as Tabelas 6 e 7 respectivamente.

Tabela 6 – Coordenadas Cartesianas das estações em ITRF14 (IGS14) - Época da coleta de dados, IBGE-PPP.

ESTAÇÕES ITRF2014 - IGS14 DESVIO PADRÃO (95%)


X(m) Y(m) Z(m) σx (m) σy (m) σz (m)
M1 4308049,5306 -4069989,5150 -2351787,8428 0,0128 0,0119 0,0067
M2 4308002,3226 -4070040,7623 -2351792,2911 0,0041 0,0037 0,0024
M3 4307862,4758 -4070099,9878 -2351948,7458 0,0047 0,0054 0,0026
M4 4307780,6025 -4070137,8511 -2352041,4662 0,0036 0,0039 0,0019
M5 4307680,4967 -4070171,9172 -2352189,4702 0,0039 0,0038 0,0023
M6 4307674,9038 -4070136,3257 -2352244,0136 0,0043 0,0058 0,0020
M7 4307806,0228 -4070089,0538 -2352070,5538 0,0080 0,0053 0,0027
M8 4307794,5588 -4070078,4888 -2352106,4744 0,0086 0,0077 0,0034
M9 4307995,7812 -4069868,4615 -2352033,9353 0,0085 0,0094 0,0050
M10 4308070,2727 -4069850,7748 -2351945,5998 0,0194 0,0222 0,0097
M11 4308017,8969 -4069706,6825 -2352146,6284 0,0240 0,0320 0,0120
M12 4307963,8116 -4069719,9698 -2352229,4453 0,0065 0,0069 0,0034
M13 4307817,0919 -4069813,9214 -2352367,5278 0,0075 0,0053 0,0034
M14 4307723,8420 -4069920,0042 -2352387,7581 0,0094 0,0072 0,0039
M15 4308191,7635 -4069507,6561 -2352144,5805 0,0046 0,0039 0,0022
M16 4308191,4294 -4069455,5670 -2352215,5945 0,0097 0,0102 0,0044
M17 4308354,2344 -4069577,9148 -2351859,7788 0,0198 0,0204 0,0116
M18 4308385,6266 -4069513,4463 -2351914,3645 0,0034 0,0041 0,0019
M19 4308512,7202 -4069453,3070 -2351785,1193 0,0156 0,0171 0,0056
M20 4308583,4656 -4069403,4043 -2351706,7236 0,0104 0,0111 0,0045
M21 4308663,0173 -4069370,7832 -2351642,3941 0,0039 0,0050 0,0021
M22 4308563,3925 -4069482,3350 -2351576,7183 0,0039 0,0045 0,0022
M23 4308537,2445 -4069458,5706 -2351665,4318 0,0064 0,0059 0,0029
M24 4308616,1518 -4069531,6807 -2351457,4176 0,0067 0,0061 0,0031
M25 4308494,8402 -4069495,6203 -2351680,2381 0,0055 0,0063 0,0033
M26 4308428,1789 -4069575,9501 -2351668,2868 0,0073 0,0075 0,0033
M27 4308238,4689 -4069896,0824 -2351429,2004 0,0060 0,0066 0,0035
M28 4308217,9840 -4069872,1938 -2351514,9704 0,0102 0,0102 0,0041
M29 4308291,3188 -4069763,6927 -2351562,1530 0,0046 0,0081 0,0027
M30 4308278,4584 -4069723,0671 -2351649,4523 0,0102 0,0175 0,0067
Fonte: Própria autora.
63

Tabela 7 – Coordenadas Cartesianas das estações em ITRF14 (IGS14) - Época da coleta de dados, CSRS-PPP.

ESTAÇÕES ITRF2014 - IGS14 DESVIO PADRÃO (95%)


X(m) Y(m) Z(m) σx (m) σy (m) σz (m)
M1 4308049,5335 -4069989,5237 -2351787,8444 0,0562 0,0616 0,0360
M2 4308002,3550 -4070040,7596 -2351792,3121 0,0160 0,0172 0,0098
M3 4307862,4783 -4070099,9871 -2351948,7502 0,0284 0,0384 0,0182
M4 4307780,6093 -4070137,8700 -2352041,4758 0,0132 0,0172 0,0078
M5 4307680,4792 -4070171,9044 -2352189,4671 0,0138 0,0145 0,0085
M6 4307674,9180 -4070136,3416 -2352244,0170 0,0162 0,0193 0,0089
M7 4307806,0233 -4070089,0609 -2352070,5605 0,0326 0,0272 0,0153
M8 4307794,5664 -4070078,5066 -2352106,4874 0,0380 0,0378 0,0177
M9 4307995,8020 -4069868,4352 -2352033,9436 0,0465 0,0517 0,0275
M10 4308070,3279 -4069850,7947 -2351945,5894 0,0411 0,0671 0,0318
M11 4308017,8873 -4069706,6628 -2352146,6242 0,0593 0,0758 0,0375
M12 4307963,8125 -4069719,9630 -2352229,4393 0,0322 0,0362 0,0195
M13 4307817,1455 -4069813,9406 -2352367,5409 0,0324 0,0252 0,0148
M14 4307723,9060 -4069920,0385 -2352387,7793 0,0265 0,0194 0,0127
M15 4308191,7716 -4069507,6664 -2352144,5886 0,0164 0,0149 0,0085
M16 4308191,4521 -4069455,5680 -2352215,5969 0,0581 0,0506 0,0275
M17 4308354,3952 -4069577,8869 -2351859,7821 0,0620 0,0707 0,0355
M18 4308385,6275 -4069513,4496 -2351914,3727 0,0134 0,0174 0,0081
M19 4308512,7190 -4069453,3241 -2351785,1031 0,0700 0,0706 0,0229
M20 4308583,4988 -4069403,4137 -2351706,7164 0,0305 0,0258 0,0149
M21 4308663,0215 -4069370,7826 -2351642,3965 0,0121 0,0169 0,0078
M22 4308563,3919 -4069482,3316 -2351576,7217 0,0127 0,0163 0,0076
M23 4308537,2733 -4069458,5439 -2351665,4256 0,0333 0,0264 0,0155
M24 4308616,1563 -4069531,6634 -2351457,4092 0,0346 0,0255 0,0152
M25 4308494,8543 -4069495,6457 -2351680,2550 0,0194 0,0247 0,0127
M26 4308428,1740 -4069575,9719 -2351668,2757 0,0250 0,0320 0,0150
M27 4308238,4752 -4069896,0917 -2351429,2103 0,0360 0,0366 0,0198
M28 4308217,9842 -4069872,2034 -2351514,9637 0,0480 0,0531 0,0215
M29 4308291,3104 -4069763,6809 -2351562,1524 0,0280 0,0378 0,0165
M30 4308278,5066 -4069723,0744 -2351649,4512 0,0444 0,0789 0,0331
Fonte: Própria autora.

4.1.2 Obtenção das coordenadas em SIRGAS2000, época 2018,4

A mudança de referencial do ITRF14(IGS14), época 2018,4 para SIRGAS2000, época 2018,4


com base nos parâmetros de transformação disponíveis na Tabela 1 e da equação (2.1) é apresentada
pelas Tabelas 8 e 9, respectivamente, em que as coordenadas cartesianas e os sigmas (95%) encontram-se
no referencial SIRGAS2000, na época da coleta dos dados, obtidas após a aplicação da metodologia.
O cálculo da época das coordenadas foi realizado somando-se o ano da observação com o resultado da
divisão do dia do ano (dia do ano corrido até a data de rastreamento dos dados) pelo número de dias do
ano, isto é, 2018 + (dia do ano)/365 = 2018,4 e, arredondando para uma casa decimal após a vírgula,
obteve-se a época 2018,4 para todas s estações envolvidas no estudo. O dia corrido do ano pode ser obtido
acessando-se o link: http://www.gnsscalendar.com/

A consideração da variação temporal das coordenadas devido ao movimento das placas tectônicas
64

foi levada em conta com o conhecimento das velocidades das estações a partir da obtenção das mesmas
pelo aplicativo VMS2009. Entretanto, as velocidades vinculadas ao VEMOS2009, por sua vez, estão
vinculadas ao referencial ITRF2005. Desse modo, teoricamente, elas deveriam ser transformadas para
o mesmo referencial das coordenadas (ITRF2000) porém, na prática esse fato não interfere de maneira
significativa no processo de redução das coordenadas para a época de interesse. Ainda pelas Tabelas 8 e 9
são apresentadas as velocidades obtidas pelo VEMOS2009.

Tabela 8 – Coordenadas Cartesianas das estações em SIRGAS2000 - Época da coleta de dados (IBGE-PPP) e suas
respectivas velocidades.

ESTAÇÕES SIRGAS2000 Vemos2009 - ITRF2005


X (m) Y (m) Z (m) Vx (m / a) Vy (m / a) Vz (m / a)
M1 4308049,5299 -4069989,5115 -2351787,8571 0,0008 -0,006 0,0112
M2 4308002,3219 -4070040,7588 -2351792,3054 0,0008 -0,006 0,0112
M3 4307862,4751 -4070099,9843 -2351948,7601 0,0008 -0,006 0,0112
M4 4307780,6018 -4070137,8476 -2352041,4805 0,0008 -0,006 0,0112
M5 4307680,4960 -4070171,9137 -2352189,4845 0,0008 -0,006 0,0112
M6 4307674,9031 -4070136,3222 -2352244,0279 0,0008 -0,006 0,0112
M7 4307806,0221 -4070089,0503 -2352070,5681 0,0008 -0,006 0,0112
M8 4307794,5581 -4070078,4853 -2352106,4887 0,0008 -0,006 0,0112
M9 4307995,7805 -4069868,4580 -2352033,9496 0,0008 -0,006 0,0112
M10 4308070,2720 -4069850,7713 -2351945,6141 0,0008 -0,006 0,0112
M11 4308017,8962 -4069706,6790 -2352146,6427 0,0008 -0,006 0,0112
M12 4307963,8109 -4069719,9663 -2352229,4596 0,0008 -0,006 0,0112
M13 4307817,0912 -4069813,9179 -2352367,5421 0,0008 -0,006 0,0112
M14 4307723,8413 -4069920,0007 -2352387,7724 0,0008 -0,006 0,0112
M15 4308191,7628 -4069507,6526 -2352144,5948 0,0008 -0,006 0,0112
M16 4308191,4287 -4069455,5635 -2352215,6088 0,0008 -0,006 0,0112
M17 4308354,2337 -4069577,9113 -2351859,7931 0,0008 -0,006 0,0112
M18 4308385,6259 -4069513,4428 -2351914,3788 0,0008 -0,006 0,0112
M19 4308512,7195 -4069453,3035 -2351785,1336 0,0008 -0,006 0,0112
M20 4308583,4649 -4069403,4008 -2351706,7379 0,0008 -0,006 0,0112
M21 4308663,0166 -4069370,7797 -2351642,4084 0,0008 -0,006 0,0112
M22 4308563,3918 -4069482,3315 -2351576,7326 0,0008 -0,006 0,0112
M23 4308537,2438 -4069458,5671 -2351665,4461 0,0008 -0,006 0,0112
M24 4308616,1511 -4069531,6772 -2351457,4319 0,0008 -0,006 0,0112
M25 4308494,8395 -4069495,6168 -2351680,2524 0,0008 -0,006 0,0112
M26 4308428,1782 -4069575,9466 -2351668,3011 0,0008 -0,006 0,0112
M27 4308238,4682 -4069896,0789 -2351429,2147 0,0008 -0,006 0,0112
M28 4308217,9833 -4069872,1903 -2351514,9847 0,0008 -0,006 0,0112
M29 4308291,3181 -4069763,6892 -2351562,1673 0,0008 -0,006 0,0112
M30 4308278,4577 -4069723,0636 -2351649,4666 0,0008 -0,006 0,0112

Fonte: Própria autora.


65

Tabela 9 – Coordenadas Cartesianas das estações em SIRGAS2000 - Época da coleta de dados (CSRS-PPP) e suas
respectivas velocidades.

ESTAÇÕES SIRGAS2000 Vemos2009 - ITRF2005


X (m) Y (m) Z (m) Vx (m / a) Vy (m / a) Vz (m / a)
M1 4308049,5328 -4069989,5202 -2351787,8587 0,0008 -0,006 0,0112
M2 4308002,3543 -4070040,7561 -2351792,3264 0,0008 -0,006 0,0112
M3 4307862,4776 -4070099,9836 -2351948,7645 0,0008 -0,006 0,0112
M4 4307780,6086 -4070137,8665 -2352041,4901 0,0008 -0,006 0,0112
M5 4307680,4785 -4070171,9009 -2352189,4814 0,0008 -0,006 0,0112
M6 4307674,9173 -4070136,3381 -2352244,0313 0,0008 -0,006 0,0112
M7 4307806,0226 -4070089,0574 -2352070,5748 0,0008 -0,006 0,0112
M8 4307794,5657 -4070078,5031 -2352106,5017 0,0008 -0,006 0,0112
M9 4307995,8013 -4069868,4317 -2352033,9579 0,0008 -0,006 0,0112
M10 4308070,3272 -4069850,7912 -2351945,6037 0,0008 -0,006 0,0112
M11 4308017,8866 -4069706,6593 -2352146,6385 0,0008 -0,006 0,0112
M12 4307963,8118 -4069719,9595 -2352229,4536 0,0008 -0,006 0,0112
M13 4307817,1448 -4069813,9371 -2352367,5552 0,0008 -0,006 0,0112
M14 4307723,9053 -4069920,0350 -2352387,7936 0,0008 -0,006 0,0112
M15 4308191,7709 -4069507,6629 -2352144,6029 0,0008 -0,006 0,0112
M16 4308191,4514 -4069455,5645 -2352215,6112 0,0008 -0,006 0,0112
M17 4308354,3945 -4069577,8834 -2351859,7964 0,0008 -0,006 0,0112
M18 4308385,6268 -4069513,4461 -2351914,3870 0,0008 -0,006 0,0112
M19 4308512,7183 -4069453,3206 -2351785,1174 0,0008 -0,006 0,0112
M20 4308583,4981 -4069403,4102 -2351706,7307 0,0008 -0,006 0,0112
M21 4308663,0208 -4069370,7791 -2351642,4108 0,0008 -0,006 0,0112
M22 4308563,3912 -4069482,3281 -2351576,7360 0,0008 -0,006 0,0112
M23 4308537,2726 -4069458,5404 -2351665,4399 0,0008 -0,006 0,0112
M24 4308616,1556 -4069531,6599 -2351457,4235 0,0008 -0,006 0,0112
M25 4308494,8536 -4069495,6422 -2351680,2693 0,0008 -0,006 0,0112
M26 4308428,1733 -4069575,9684 -2351668,2900 0,0008 -0,006 0,0112
M27 4308238,4745 -4069896,0882 -2351429,2246 0,0008 -0,006 0,0112
M28 4308217,9835 -4069872,1999 -2351514,9780 0,0008 -0,006 0,0112
M29 4308291,3097 -4069763,6774 -2351562,1667 0,0008 -0,006 0,0112
M30 4308278,5059 -4069723,0709 -2351649,4655 0,0008 -0,006 0,0112

Fonte: Própria autora.

De posse das velocidades das coordenadas foi possível através das equações (2.2), (2.3) e
(2.4) a redução das coordenadas da época 2018,4 para a época 2000,4, finalizando os procedimentos
metodológicos para o georreferenciamento das coordenadas ao SGB de forma manual. Todos os cálculos
foram realizados por scripts elaborados em linguagem GNU Octave versão 4.4. Nas tabelas 10 e 11, estão
contidas as coordenadas finais das estações em SIRGAS2000 época 2000,4 nos dois serviços de PPP
utilizados.
66

Tabela 10 – Coordenadas Cartesianas das estações em SIRGAS2000 - Época 2000,4 no IBGE-PPP.

ESTAÇÕES SIRGAS 2000 - SGB


X (m) Y (m) Z (m)
M1 4308049,5155 -4069989,4092 -2351788,0582
M2 4308002,3075 -4070040,6565 -2351792,5065
M3 4307862,4607 -4070099,8820 -2351948,9612
M4 4307780,5874 -4070137,7453 -2352041,6816
M5 4307680,4816 -4070171,8114 -2352189,6856
M6 4307674,8887 -4070136,2199 -2352244,2290
M7 4307806,0077 -4070088,9480 -2352070,7692
M8 4307794,5437 -4070078,3830 -2352106,6898
M9 4307995,7661 -4069868,3557 -2352034,1507
M10 4308070,2576 -4069850,6690 -2351945,8152
M11 4308017,8818 -4069706,5767 -2352146,8438
M12 4307963,7965 -4069719,8640 -2352229,6607
M13 4307817,0768 -4069813,8156 -2352367,7432
M14 4307723,8269 -4069919,8984 -2352387,9735
M15 4308191,7484 -4069507,5503 -2352144,7959
M16 4308191,4143 -4069455,4612 -2352215,8099
M17 4308354,2193 -4069577,8090 -2351859,9942
M18 4308385,6115 -4069513,3405 -2351914,5799
M19 4308512,7051 -4069453,2012 -2351785,3347
M20 4308583,4505 -4069403,2985 -2351706,9390
M21 4308663,0022 -4069370,6774 -2351642,6095
M22 4308563,3774 -4069482,2292 -2351576,9337
M23 4308537,2294 -4069458,4648 -2351665,6472
M24 4308616,1367 -4069531,5749 -2351457,6330
M25 4308494,8251 -4069495,5145 -2351680,4535
M26 4308428,1638 -4069575,8443 -2351668,5022
M27 4308238,4538 -4069895,9766 -2351429,4158
M28 4308217,9689 -4069872,0880 -2351515,1858
M29 4308291,3037 -4069763,5869 -2351562,3684
M30 4308278,4433 -4069722,9613 -2351649,6677
Fonte: Própria autora.
67

Tabela 11 – Coordenadas Cartesianas das estações em SIRGAS2000 - Época 2000,4 no CSRS-PPP.

ESTAÇÕES SIRGAS 2000 - SGB


X (m) Y (m) Z (m)
M1 4308049,5184 -4069989,4178 -2351788,0598
M2 4308002,3399 -4070040,6537 -2351792,5275
M3 4307862,4632 -4070099,8812 -2351948,9656
M4 4307780,5942 -4070137,7641 -2352041,6912
M5 4307680,4641 -4070171,7985 -2352189,6825
M6 4307674,9029 -4070136,2357 -2352244,2324
M7 4307806,0082 -4070088,9550 -2352070,7759
M8 4307794,5513 -4070078,4007 -2352106,7028
M9 4307995,7869 -4069868,3293 -2352034,1590
M10 4308070,3128 -4069850,6888 -2351945,8048
M11 4308017,8722 -4069706,5569 -2352146,8396
M12 4307963,7974 -4069719,8571 -2352229,6547
M13 4307817,1304 -4069813,8347 -2352367,7563
M14 4307723,8909 -4069919,9326 -2352387,9947
M15 4308191,7565 -4069507,5605 -2352144,8040
M16 4308191,4370 -4069455,4621 -2352215,8123
M17 4308354,3801 -4069577,7810 -2351859,9975
M18 4308385,6124 -4069513,3437 -2351914,5881
M19 4308512,7039 -4069453,2182 -2351785,3185
M20 4308583,4837 -4069403,3078 -2351706,9318
M21 4308663,0064 -4069370,6767 -2351642,6119
M22 4308563,3768 -4069482,2257 -2351576,9371
M23 4308537,2582 -4069458,4380 -2351665,6410
M24 4308616,1412 -4069531,5575 -2351457,6246
M25 4308494,8392 -4069495,5398 -2351680,4704
M26 4308428,1589 -4069575,8660 -2351668,4911
M27 4308238,4601 -4069895,9858 -2351429,4257
M28 4308217,9691 -4069872,0975 -2351515,1791
M29 4308291,2953 -4069763,5750 -2351562,3678
M30 4308278,4915 -4069722,9685 -2351649,6666
Fonte: Própria autora.

4.1.3 Análise dos resultados

Para análise dos resultados foi realizado o cálculo das discrepâncias (tendência) em termos
de coordenadas planas UTM para as componentes lineares E, N e altitude elipsoidal. A denominação
*ref. significa que a coordenada é advinda do arquivo descritivo do processamento IBGE-PPP, assim ela
foi tomada como referência, por se apresentar como a oficial que deverá ser adotada para as estações,
estando em SIRGAS2000 época 2000,4. Já a denominação *est. é a coordenada estimada dos scripts
das transformações de Helmert e redução das coordenadas feitas de forma manual pelo aplicativo GNU
OCTAVE.

Para tanto foi necessária a conversão das coordenadas cartesianas nas componentes E, N, e o
cálculo das discrepâncias se deu por meio das equações (4.1) (4.2) e (4.3) descritas a seguir:
68

∆N = |Nest − Nref | (4.1)


∆E = |Eest − Eref | (4.2)
∆h = |hest − href | (4.3)

A resultante planimétrica (RP), proveniente das discrepâncias obtidas com o emprego nas equa-
ções (4.2) e (4.3) foi obtida com o uso da equação (4.4) a seguir. A componente altimétrica é o próprio
σh , em metros.

p
RP(m) = ∆E2 + ∆N2 (4.4)

Pela Tabela 12 são apresentadas as coordenadas tomadas como referência, obtidas pelo proces-
samento do IBGE-PPP e as coordenadas estimadas através dos scripts de transformação de referenciais
e redução de coordenadas pelos arquivos *.SUM do IBGE-PPP. Na tabela seguinte (Tabela 13) são
apresentadas as discrepâncias posicionais entre as coordenadas de referência e as estimadas por este
serviço de PPP online.
69

Tabela 12 – Coordenadas de Referência e Estimadas: IBGE-PPP

ESTAÇÕES Ere f Nre f hre f Eest Nest hest


M1 668281,6410 7591023,8800 913,2200 668281,6503 7591023,8780 913,2153
M2 668211,9470 7591020,8100 915,6800 668211,9561 7591020,8080 915,6810
M3 668071,1250 7590854,4050 917,1000 668071,1318 7590854,4022 917,0978
M4 667986,3570 7590756,7770 920,3800 667986,3659 7590756,7736 920,3820
M5 667912,6090 7590540,6010 923,2200 667912,6184 7590540,5960 923,2183
M6 667891,2300 7590602,0430 929,4500 667891,2389 7590602,0402 929,4534
M7 668038,9280 7590723,6390 917,2100 668038,9371 7590723,6350 917,2124
M8 668038,3240 7590684,5090 916,0600 668038,3315 7590684,5064 916,0643
M9 668394,8510 7590846,4590 897,2700 668394,8598 7590846,4560 897,2673
M10 668242,8590 7590378,6370 859,4200 668242,8673 7590378,6349 859,4188
M11 668101,5630 7590363,2250 871,6300 668101,5731 7590363,2214 871,6335
M12 668329,8250 7590749,5450 891,0400 668329,8341 7590749,5405 891,0364
M13 668461,1050 7590608,2700 844,6100 668461,1140 7590608,2685 844,6116
M14 668413,3850 7590520,6800 847,3100 668413,3953 7590520,6760 847,3051
M15 668725,0980 7590603,5720 834,3100 668725,1061 7590603,5675 834,3054
M16 668761,8870 7590523,8860 827,2200 668761,8963 7590523,8817 827,2148
M17 668789,0210 7590929,0490 883,1200 668789,0295 7590929,0453 883,1184
M18 668856,8080 7590869,6920 883,4500 668856,8155 7590869,6890 883,4531
M19 668989,2350 7591007,2510 882,9600 668989,2442 7591007,2487 882,9559
M20 669074,9090 7591085,5030 869,8100 669074,9178 7591085,5009 869,8135
M21 669154,0020 7591157,5420 878,8600 669154,0095 7591157,5385 878,8560
M22 669005,1940 7591221,6460 858,3600 669005,2031 7591221,6427 858,3642
M23 669003,5060 7591126,1890 858,4700 669003,5146 7591126,1840 858,4673
M24 669007,0040 7591359,1940 881,2000 669007,0124 7591359,1917 881,1947
M25 668947,3010 7591111,0350 858,9600 668947,3097 7591111,0326 858,9573
M26 668843,2990 7591125,7180 860,7400 668843,3065 7591125,7146 860,7440
M27 668483,0590 7591381,9070 848,1300 668483,0667 7591381,9054 848,1315
M28 668485,3910 7591290,6370 850,8800 668485,4012 7591290,6327 850,8842
M29 668614,0500 7591237,6050 848,7000 668614,0578 7591237,6012 848,7006
M30 668633,7420 7591142,5220 846,5000 668633,7523 7591142,5179 846,4967
Fonte: Própria autora.
70

Tabela 13 – Discrepâncias posicionais: IBGE-PPP

ESTAÇÕES ∆E ∆N ∆h RP
M1 0,0093 0,0020 0,0047 0,0095
M2 0,0091 0,0020 0,0010 0,0093
M3 0,0068 0,0028 0,0022 0,0073
M4 0,0089 0,0034 0,0020 0,0095
M5 0,0094 0,0050 0,0034 0,0094
M6 0,0089 0,0028 0,0017 0,0107
M7 0,0091 0,0040 0,0024 0,0099
M8 0,0075 0,0026 0,0043 0,0080
M9 0,0088 0,0030 0,0036 0,0101
M10 0,0083 0,0021 0,0027 0,0093
M11 0,0101 0,0036 0,0016 0,0091
M12 0,0091 0,0045 0,0049 0,0110
M13 0,0090 0,0015 0,0012 0,0086
M14 0,0103 0,0040 0,0035 0,0107
M15 0,0081 0,0045 0,0046 0,0093
M16 0,0093 0,0043 0,0052 0,0102
M17 0,0085 0,0037 0,0016 0,0093
M18 0,0075 0,0030 0,0031 0,0081
M19 0,0092 0,0023 0,0041 0,0095
M20 0,0088 0,0021 0,0035 0,0090
M21 0,0075 0,0035 0,0040 0,0083
M22 0,0091 0,0033 0,0042 0,0097
M23 0,0086 0,0050 0,0027 0,0100
M24 0,0084 0,0023 0,0053 0,0087
M25 0,0087 0,0024 0,0027 0,0090
M26 0,0075 0,0034 0,0040 0,0082
M27 0,0077 0,0016 0,0015 0,0079
M28 0,0102 0,0043 0,0042 0,0111
M29 0,0078 0,0038 0,0006 0,0086
M30 0,0103 0,0041 0,0033 0,0110
Fonte: Própria autora.

Pela Tabela 14 são apresentadas as coordenadas tomadas como referência, obtidas pelo processa-
mento do CSRS-PPP e as coordenadas estimadas através dos scripts de transformação de referenciais
e redução de coordenadas pelos arquivos *.SUM do CSRS-PPP. Na tabela seguinte (Tabela 15) são
apresentadas as discrepâncias posicionais entre as coordenadas de referência e as estimadas por este
serviço de PPP online.
71

Tabela 14 – Coordenadas de Referência e Estimadas: CSRS-PPP

ESTAÇÕES Ere f Nre f hre f Eest Nest hest


M1 668281,6410 7591023,8800 913,2200 668281,6460 7591023,8796 913,2233
M2 668211,9470 7591020,8100 915,6800 668211,9802 7591020,7963 915,7089
M3 668071,1250 7590854,4050 917,1000 668071,1340 7590854,3986 917,1006
M4 667986,3570 7590756,7770 920,3800 667986,3568 7590756,7715 920,4022
M5 667912,6090 7590540,6010 923,2200 667912,6167 7590540,6008 923,2392
M6 667891,2300 7590602,0430 929,4500 667891,2362 7590602,0351 929,4323
M7 668038,9280 7590723,6390 917,2100 668038,9322 7590723,6308 917,2197
M8 668038,3240 7590684,5090 916,0600 668038,3238 7590684,5010 916,0856
M9 668394,8510 7590846,4590 897,2700 668394,8835 7590846,4853 897,3134
M10 668242,8590 7590378,6370 859,4200 668242,8902 7590378,6418 859,4721
M11 668101,5630 7590363,2250 871,6300 668101,5921 7590363,2275 871,7065
M12 668329,8250 7590749,5450 891,0400 668329,8674 7590749,5313 891,0368
M13 668461,1050 7590608,2700 844,6100 668461,1217 7590608,2648 844,5909
M14 668413,3850 7590520,6800 847,3100 668413,4009 7590520,6801 847,2991
M15 668725,0980 7590603,5720 834,3100 668725,1041 7590603,5648 834,3204
M16 668761,8870 7590523,8860 827,2200 668761,9112 7590523,8857 827,2316
M17 668789,0210 7590929,0490 883,1200 668789,1605 7590929,0771 883,2104
M18 668856,8080 7590869,6920 883,4500 668856,8137 7590869,6825 883,4589
M19 668989,2350 7591007,2510 882,9600 668989,2311 7591007,2679 882,9600
M20 669074,9090 7591085,5030 869,8100 669074,9339 7591085,5188 869,8392
M21 669154,0020 7591157,5420 878,8600 669154,0128 7591157,5372 878,8593
M22 669005,1940 7591221,6460 858,3600 669005,2051 7591221,6385 858,3629
M23 669003,5060 7591126,1890 858,4700 669003,5539 7591126,1903 858,4674
M24 669007,0040 7591359,1940 881,2000 669007,0281 7591359,1961 881,1835
M25 668947,3010 7591111,0350 858,9600 668947,3008 7591111,0273 858,9893
M26 668843,2990 7591125,7180 860,7400 668843,2874 7591125,7293 860,7504
M27 668483,0590 7591381,9070 848,1300 668483,0642 7591381,9004 848,1453
M28 668485,3910 7591290,6370 850,8800 668485,3945 7591290,6415 850,8879
M29 668614,0500 7591237,6050 848,7000 668614,0605 7591237,5965 848,6872
M30 668633,7420 7591142,5220 846,5000 668633,7802 7591142,5335 846,5335
Fonte: Própria autora.
72

Tabela 15 – Discrepâncias: CSRS-PPP

ESTAÇÕES ∆E ∆N ∆h RP
M1 0,0050 0,0004 0,0033 0,0050
M2 0,0332 0,0137 0,0289 0,0359
M3 0,0090 0,0064 0,0006 0,0110
M4 0,0002 0,0055 0,0222 0,0056
M5 0,0077 0,0002 0,0177 0,0100
M6 0,0062 0,0079 0,0192 0,0077
M7 0,0042 0,0082 0,0097 0,0092
M8 0,0002 0,0080 0,0256 0,0080
M9 0,0325 0,0263 0,0032 0,0445
M10 0,0312 0,0048 0,0434 0,0419
M11 0,0291 0,0025 0,0191 0,0175
M12 0,0424 0,0137 0,0109 0,0159
M13 0,0167 0,0052 0,0521 0,0316
M14 0,0159 0,0001 0,0765 0,0292
M15 0,0061 0,0072 0,0104 0,0095
M16 0,0242 0,0003 0,0116 0,0242
M17 0,1395 0,0281 0,0904 0,1423
M18 0,0057 0,0095 0,0089 0,0111
M19 0,0039 0,0169 0,0000 0,0173
M20 0,0249 0,0158 0,0292 0,0295
M21 0,0108 0,0048 0,0007 0,0118
M22 0,0111 0,0075 0,0029 0,0134
M23 0,0479 0,0013 0,0026 0,0479
M24 0,0241 0,0021 0,0165 0,0242
M25 0,0002 0,0077 0,0293 0,0077
M26 0,0116 0,0113 0,0104 0,0162
M27 0,0052 0,0066 0,0153 0,0085
M28 0,0035 0,0045 0,0079 0,0057
M29 0,0105 0,0085 0,0128 0,0135
M30 0,0382 0,0115 0,0335 0,0399
Fonte: Própria autora.

Foram gerados quatro gráficos, contendo informações sobre os dois serviços: resultante plani-
métrica (Figura 30 ), resultante altimétrica (Figura 31 ), precisão planimétrica (Figura 32) e precisão
altimétrica (Figura 33).

É interessante notar que os resultados obtidos através do serviço online de PPP oferecido pelo
CSRS-PPP quando comparados aos obtidos pelo IBGE-PPP apresentam-se mais sensíveis, isto é, mais
susceptíveis a variações e isto pode ser explicado pelo fato de ter havido recentemente, mais precisamente
no dia 16 de agosto de 2018, a substituição do software GPSPACE pela versão chamada SPARK.

Os resultados das discrepâncias posicionais obtidas pelo processamento do IBGE-PPP não


ultrapassaram 0,012 m na resultante planimétrica e 0,0006 m nas discrepâncias altimétricas. Já no
CSRS-PPP não ultrapassou 0,16 m na resultante planimétrica e 0,10 m nas discrepâncias altimétricas.

As tabelas 16 e 17 mostram os dados estatísticos para as discrepâncias posicionais nos serviços


73

Figura 30 Gráfico da resultante planimétrica pelo IBGE-PPP e CSRS-PPP.

Fonte: Própria autora.

Figura 31 Gráfico da discrepância altimétrica pelo IBGE-PPP e CSRS-PPP.

Fonte: Própria autora.

IBGE-PPP e CSRS-PPP, respectivamente.

Tabela 16 – Estatísticas para as discrepâncias posicionais no serviço IBGE-PPP.

IBGE-PPP
Estatísticas ∆ RP (m) ∆ h (m)
Máximo 0,01 0,01
Mínimo 0,01 0,00
Média 0,01 0,00
Fonte: Própria autora.
74

Figura 32 Gráfico da precisão planimétrica pelo IBGE-PPP e CSRS-PPP.

Fonte: Própria autora.

Figura 33 Gráfico da precisão altimétrica pelo IBGE-PPP e CSRS-PPP.

Fonte: Própria autora.

Tabela 17 – Estatísticas para as discrepâncias posicionais no serviço CSRS-PPP.

CSRS-PPP
Estatísticas ∆RP (m) ∆h (m)
Máximo 0,14 0,09
Mínimo 0,00 0,00
Média 0,01 0,01
Fonte: Própria autora.

Os resultados das precisões posicionais obtidas pelo processamento do IBGE-PPP não ultra-
passaram os valores de 0,025 m na precisão planimétrica e 0,040 m nas precisões altimétricas. Já o
CSRS-PPP teve seus valores de precisões planimétricas limitado à 0,080 m e nas precisões altimétricas
valores limitados à 0,090.
75

As tabelas 18 e 19 mostram os dados estatísticos para as discrepâncias posicionais nos serviços


IBGE-PPP e CSRS-PPP, respectivamente.

Tabela 18 – Estatísticas para as precisões posicionais no serviço IBGE-PPP.

IBGE-PPP
Estatísticas σ p (m) σh (m)
Máximo 0,02 0,04
Mínimo 0,00 0,00
Média 0,01 0,01
Fonte: Própria autora.

Tabela 19 – Estatísticas para as precisões posicionais no serviço CSRS-PPP.

CSRS-PPP
Estatísticas σ p (m) σ h (m)
Máximo 0,07 0,09
Mínimo 0,01 0,02
Média 0,02 0,04
Fonte: Própria autora.

4.2 ARQUIVO KML COM A LOCALIZAÇÃO DOS MARCOS

4.2.1 Linguagem KML

Keyhole Markup Language (KML) é uma linguagem utilizada para gerenciar dados tridimensio-
nais e representar dados geográficos em mapas interativos (SILVA et al., 2013b).

O KML é baseado em uma estrutura chamada XML (Extensible Markup Language) e portanto
utiliza-se de tags com elementos e atributos aninhados. Entre os exemplos de dados geográficos que
podem ser representados utilizando a linguagem KML estão os pontos, linhas e polígonos 2D e 3D (SILVA
et al., 2013b).

O arquivo contendo o código KML poderá ser visualizado em vários aplicativos, incluindo
Google Earth, Google Maps, Google Maps para celular, NASA WorldWind, ESRI ArcGIS Explorer,
Adobe PhotoShop, AutoCAD e Yahoo! Pipes. Além disso, estes arquivos podem ser incorporados em
algum sítio na web (SILVA et al., 2013b).

4.2.2 Anexando Link do descritivo dos marcos

De posse dos arquivos KML obtidos do processamento através do IBGE-PPP, seu código foi
alterado de modo que fosse disponibilizado - para uso acadêmico - não só a localização dos marcos
mas também um link contendo a possibilidade de download de um relatório (descritivo) de cada ponto.
Nesse arquivo *.pdf está contido a identificação do ponto, informações sobre a localização, equipamento
empregado na coleta dos dados GPS, tipo de processamento bem como as coordenadas cartesianas,
76

geodésicas e planas no sistema UTM (Universal Transversa de Mercator), SIRGAS2000 época 2000,4
dos 30 marcos geodésicos implantados na UFJF.

4.2.2.1 Passos para alteração do código arquivo KML

Por medida de segurança os arquivos *.pdf não devem ser acessados do próprio computador
desktop. Assim um link externo deverá ser criado para armazenamentos dos arquivos *.pdf.

• Enviar todos os arquivos *.pdf para o Google Drive.

• Clicar com o botão direito no arquivo já carregado no Google Drive e escolher a opção de comparti-
lhamento para qualquer pessoa da web (Ativado: público da WEB). Fazer este procedimento para
todos os arquivos afim de obter o link de compartilhamento de cada um deles.

• Abrir arquivo kml com aplicativo bloco de notas ou WordPad e acrescentar uma linha em cada estru-
tura de estação com os seguintes dizeres: <description><![CDATA[<ahref="https: // drive.google.com
/ file /d / 1C3ZYSmkz7M376rqz7dIGbcLqrmAy7 wA2 / view?usp = sharing» Relatório da Estação
M1 (em PDF)</a>]]></description>.

Exemplo de arquivo kml:

Figura 34 Seção 3.3 do arquivo .SUM - IBGE-PPP.

Fonte: (Própria autora.)


77

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A determinação das coordenadas SIRGAS2000 (época 2000,4) dos marcos que compõem a
estrutura geodésica estabelecida no campus da UFJF foi executada com êxito.

Ressalta-se a importância da compatibilização dos referenciais envolvidos, ou seja, ITRF14


para SIRGAS2000 bem como a redução das coordenadas da época da coleta dos dados para a época
2000,4 obtendo assim as coordenadas no referencial adotado pelo Sistema Geodésico Brasileiro (SGB).
Caso não fosse considerado o efeito do deslocamento das placas tectônicas por meio da obtenção das
velocidades das estações, os valores encontrados para as discrepâncias posicionais estariam elevados, o
que consequentemente afetaria a acurácia posicional e precisões (ALMEIDA, 2015).

Os serviços online PPP apresentam como vantagem a capacidade de serem aplicados em le-
vantamentos de precisão, como por exemplo, em georreferenciamento de imóveis rurais. Além de
serem gratuitos e de fácil emprego. É importante os usuários estarem atentos aos erros envolvidos no
posicionamento por ponto e no tempo mínimo de rastreio para o sucesso na execução dos trabalhos.

Para futuros trabalhos uma recomendação a ser considerada é a realização do processamento


relativo considerando estações de referência pertencentes à Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo
dos Sistema GNSS (RBMC) para determinação posicional dos marcos geodésicos.

O posicionamento relativo com uso da combinação linear L3, independentemente do número


e dimensões de linhas base envolvidos e da duração da coleta dos dados, proporciona maior acurácia
posicional que o uso do PPP (ALMEIDA, 2015). Portanto, será possível a realização de uma análise
externa da qualidade das coordenadas obtidas com o uso do IBGE-PPP e CSRS-PPP para os dados
empregados neste trabalho.
78

REFERÊNCIAS

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82

APÊNDICE A – DESCRITIVOS DAS ESTAÇÕES: COORDENADAS OBTIDAS DO


RELATÓRIO FINAL DO IBGE-PPP

Descritivo da Estação M1

Tabela 20 – Coordenadas da Estação M1.

Nome da Estação: M1 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 35, 408100 -43o 220 20, 608200 913,2153
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,006 Sigma(95%):0,012 Sigma(95%):0,013
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
10/05/2018 4308049,516 -4069989,409 -2351788,058
Início: 14:00:00 h
Fim: 19:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591023,878 668281,6503 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 35 Marco 1 – M1: (a) Levantamento da estação M1 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M1 em solo.

(a) (b)
83

Figura 36 Planta de localização do marco M1 no campus da UFJF. O marco M1 localiza-se em canteiro entre o
estacionamento e o prédio do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação.
84

Descritivo da estação M2

Tabela 21 – Coordenadas da Estação M2.

Nome da Estação: M2 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 35, 5317 00 o 0
-43 22 23, 033000 915,681
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,001 Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,005
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
10/05/2018 4308002,308 -4070040,657 -2351792,507
Altura da antena: 2 m
Fim: 19:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591020,808 668211,9561 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 37 Marco 2 – M2: (a) Levantamento da estação M2 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M2 em solo.

(a) (b)

Figura 38 Planta de localização do marco M2 no campus da UFJF. O marco M2 localiza-se em talude que dá divisa
com o bairro São Pedro, encontra-se em direção à saída traseira do galpão do laboratório de resistência
dos materiais.
85

Descritivo da Estação M3

Tabela 22 – Coordenadas da Estação M3.

Nome da Estação: M3 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 40, 9902 00 o 0
-43 22 27, 873900 917,0978
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,004 Sigma(95%):0,006
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
14/05/2018 4307862,461 -4070099,882 -2351948,961
Início: 16:00:00 h
Fim: 21:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590854,402 668071,1318 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 39 Marco 3 - M3: (a) Levantamento da estação M3 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M3 em solo.

(a) (b)

Figura 40 Planta de localização do marco M3 no campus da UFJF. O marco M3 localiza-se em gramado próximo
ao passeio de concreto do lado aposto da rua que dá acesso à usina fotovoltaica.
86

Descritivo da Estação M4

Tabela 23 – Coordenadas da Estação M4.

Nome da Estação: M4 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 44, 1933 00 o 0
-43 22 30, 788700 920,382
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,001 Sigma(95%):0,004 Sigma(95%):0,005
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
14/05/2018 4307780,587 -4070137,745 -2352041,682
Início: 16:05:00 h
Fim: 21:05:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590854,402 668071,1318 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 41 Coordenadas da Estação M4.

(a) (b)

Figura 42 Planta de localização do marco M4 no campus da UFJF. O marco M4 localiza-se em talude ao lado do
prédio do CRITT pouco antes de se adentrar em mata fechada.
87

Descritivo da Estação M5

Tabela 24 – Coordenadas da Estação M5.

Nome da Estação: M5 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 49, 2566 00 o 0
-43 22 34, 043300 929,4534
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,001 Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,005
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
18/05/2018 4307680,4816 -4070171,8114 -2352189,6856
Início: 12:30:00 h
Fim: 17:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590602,0402 667891,2389 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 43 Marco 5 - M5: (a) Levantamento da estação M5 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M5 em solo.

(a) (b)

Figura 44 Planta de localização do marco M5 no campus da UFJF. O marco M5 localiza-se em talude ao fundo do
estacionamento do CRITT ao lado de uma estrutura feita em concreto para drenagem pluvial. Descritivo
da estação M6.
88

Descritivo da Estação M6

Tabela 25 – Coordenadas da Estação M6.

Nome da Estação: M6 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 51, 2469 00 o 0
-43 22 33, 276600 923,2183
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,004 Sigma(95%):0,006
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
17/05/2018 4307674,8887 -4070136,2199 -2352244,2290
Início: 16:30:00 h
Fim: 21:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590540,5960 667912,6184 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 45 Marco 6 - M6: (a) Levantamento da estação M6 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M6 em solo.

(a) (b)

Figura 46 Planta de localização do marco M6 no campus da UFJF. O marco M6 localiza-se em canteiro ao pé do


talude que fica ao final do estacionamento do CRITT.
89

Descritivo da Estação M7

Tabela 26 – Coordenadas da Estação M7.

Nome da Estação: M7 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 45, 2527 00 o 0
-43 22 28, 946600 917,2124
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,007 Sigma(95%):0,007
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
19/05/2018 4307806,0077 -4070088,9480 -2352070,7692
Início: 09:40:00 h
Fim: 14:40:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590723,6350 668038,9371 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 47 Marco 7 - M7: (a)Levantamento da estação M7 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M7 em solo.

(a) (b)

Figura 48 Planta de localização do marco M7 no campus da UFJF. Este marco localiza-se no trevo que dá acesso ao
estacionamento ao lado do IAD – Instituto de Artes e Design.
90

Descritivo da Estação M8

Tabela 27 – Coordenadas da Estação M8.

Nome da Estação: M8 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 46, 5251 00 o 0
-43 22 28, 953300 916,0643
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,008 Sigma(95%):0,009
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
19/05/2018 4307794,5437 -4070078,3830 -2352106,6898
Início: 09:40:00 h
Fim: 14:40:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590684,5064 668038,3315 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico: )
SIRGAS 2000

Figura 49 Marco 8 - M8: (a)Levantamento da estação M8 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M8 em solo.

(a) (b)

Figura 50 Planta de localização do marco M8 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro que fica na
esquina da saída do estacionamento do CRITT, lado oposto ao bosque. Descritivo da estação M9.
91

Descritivo da Estação M9

Tabela 28 – Coordenadas da Estação M9.

Nome da Estação: M9 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 44, 3108 00 o 0
-43 22 18, 830300 891,0364
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,008 Sigma(95%):0,010
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
20/05/2018 4307995,7661 -4069868,3557 -2352034,1507
Início: 15:30:00 h
Fim: 20:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590749,5405 668329,8341 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 51 Marco 9 - M9: (a)Levantamento da estação M9 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M9 em solo.

(a) (b)

Figura 52 Planta de localização do marco M9 no campus da UFJF. Este marco localiza-se no trevo que dá acesso à
biblioteca do ICE, ao ICE e fica na subida do morro para Engenharias e IAD.
92

Descritivo da Estação M10

Tabela 29 – Coordenadas da Estação M10.

Nome da Estação: M10 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 41, 137600 o 0
-43 22 16, 602400 897,2673
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,007 Sigma(95%):0,017 Sigma(95%):0,025
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
20/05/2018 4308070,2576 -4069850,6690 -2351945,8152
Início: 15:30:00 h
Fim: 20:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590846,4560 668394,8598 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 53 Marco 10 - M10: (a)Levantamento da estação M10 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M10 em
solo.

(a) (b)

Figura 54 Planta de localização do marco M10 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em solo e fica ao lado
do passeio que dá acesso ao ice, logo ao final do morro.
93

Descritivo da Estação M11

Tabela 30 – Coordenadas da Estação M11.

Nome da Estação: M11 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 48, 858900 -43o 220 14, 208700 844,6116
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,009 Sigma(95%):0,019 Sigma(95%):0,036
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
21/05/2018 4308017,8818 -4069706,5767 -2352146,8438
Início: 16:30:00 h
Fim: 21:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590608,2685 668461,1140 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 55 Marco 11 - M11: (a)Levantamento da estação M11 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M11 em
solo.

(a) (b)

Figura 56 Planta de localização do marco M11 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro central que
dá acesso à FAEFID – Faculdade de Educação Física e Desportos.
94

Descritivo da Estação M12

Tabela 31 – Coordenadas da Estação M12.

Nome da Estação: M12 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 51, 723000 o 0
-43 22 15, 837600 847,3051
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,004 Sigma(95%):0,009
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
21/05/2018 4307963,7965 -4069719,8640 -2352229,6607
Início: 16:30:00 h
Fim: 21:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590520,6760 668413,3953 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 57 Marco 12 - M12: (a)Levantamento da estação M12 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M12 em
solo.

(a) (b)

Figura 58 Planta de localização do marco M12 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro entre o
estacionamento e o prédio da FAEFID – Faculdade de Educação Física e Desportes.
95

Descritivo da Estação M13

Tabela 32 – Coordenadas da Estação M13.

Nome da Estação: M13 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 56, 399600 o 0
-43 22 21, 721400 859,4188
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,004 Sigma(95%):0,009
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
20/05/2018 4307817,0768 -4069813,8156 -2352367,7432
Início: 21:30:00 h
Fim: 02:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590378,6349 668242,8673 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 59 Marco 13 - M13: (a)Levantamento da estação M13 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M13 em
solo.

(a) (b)

Figura 60 Planta de localização do marco M13 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro com
gramado em frente ao estacionamento.
96

Descritivo da Estação M14

Tabela 33 – Coordenadas da Estação M14.

Nome da Estação: M14 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 56, 949100 o 0
-43 22 26, 634200 871,6335
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,012
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
21/05/2018 4307723,8269 -4069919,8984 -2352387,9735
Início: 21:30:00 h
Fim: 02:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590363,2214 668101,5731 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 61 Marco 14 - M14: (a)Levantamento da estação M14 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M14 em
solo.

(a) (b)

Figura 62 Planta de localização do marco M14 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em crista do talude ao
lado da arquibancada da FAEFID.
97

Descritivo da Estação M15

Tabela 34 – Coordenadas da Estação M15.

Nome da Estação: M15 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 48, 921000 o 0
-43 22 5, 0176 00 834,3054
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,001 Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,006
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
20/05/2018 4308191,7484 -4069507,5503 -2352144,7959
Início: 21:30:00 h
Fim: 02:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590603,5675 668725,1061 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 63 Marco 15 - M15: (a)Levantamento da estação M15 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M15 em
solo.

Figura 64 Planta de localização do marco M15 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro ao lado do
ponto de ônibus em frente ao lago.
98

Descritivo da Estação M16

Tabela 35 – Coordenadas da Estação M16.

Nome da Estação: M16 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 51, 499100 -43o 220 3, 707700 827,2148
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,010 Sigma(95%):0,011
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
22/05/2018 4308191,4143 -4069507,5503 -2352215,8099
Início: 11:30:00 h
Fim: 16:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590523,8817 668761,8963 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 65 Marco 16 - M16: (a)Levantamento da estação M16 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M16 em
solo.

(a) (b)

Figura 66 Planta de localização do marco M16 no campus da UFJF. Este marco localiza-se ao final de um canteiro
em direção ao pórtico sul.
99

Descritivo da Estação M18

Tabela 36 – Coordenadas da Estação M18.

Nome da Estação: M18 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 40, 223600 -43o 220 0, 530900 883,4531
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,001 Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,005
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
25/05/2018 4308385,6115 -4069513,3405 -2351914,5799
Início: 15:00:00 h
Fim: 20:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7590869,6890 668856,8155 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 67 Marco 18 - M18: (a) Levantamento da estação M18 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M18 em
solo.

(a) (b)

Figura 68 Planta de localização do marco M18 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em um gramado
próximo à um trevo e ao lado do laboratório de análises da Faculdade de Farmácia.
100

Descritivo da Estação M19

Tabela 37 – Coordenadas da Estação M19.

Nome da Estação: M19 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 35, 705700 o 0
-43 22 55, 972000 882,9559
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,004 Sigma(95%):0,017 Sigma(95%):0,016
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
25/05/2018 4308512,7051 -4069453,2012 -2351785,3347
Início: 20:30:00 h
Fim: 01:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591007,2487 668989,2442 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 69 Marco 19 - M19: (a) Levantamento da estação M19 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M19 em
solo.

(a) (b)

Figura 70 Planta de localização do marco M19 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro aos fundos
do prédio da FACOM - Faculdade de Comunicação, logo no início da descida da mesma.
101

Descritivo da Estação M20

Tabela 38 – Coordenadas da Estação M20.

Nome da Estação: M20 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 33, 132100 -43o 220 53, 018700 869,8135
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,006 Sigma(95%):0,014
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
25/05/2018 4308583,4505 -4069403,2985 -2351706,9390
Início: 20:40:00 h
Fim: 01:40:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591085,5009 669074,9178 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 71 Marco 20 - M20: (a) Levantamento da estação M20 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M20 em
solo.

(a) (b)

Figura 72 Planta de localização do marco M20 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro na descida
do prédio da FACOM – Faculdade de Comunicação.
102

Descritivo da Estação M21

Tabela 39 – Coordenadas da Estação M21.

Nome da Estação: M21 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 30, 762700 -43o 220 50, 292200 878,8560
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,001 Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,006
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
26/05/2018 4308663,0022 -4069370,6774 -2351642,6095
Início: 15:45:00 h
Fim: 20:45:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591157,5385 669154,0095 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 73 Marco 21 - M21: (a) Levantamento da estação M21 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M21 em
solo.

(a) (b)

Figura 74 Planta de localização do marco M21 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em um gramado em
frente à Faculdade de Economia, logo em frente ao estacionamento da mesma.
103

Descritivo da Estação M22

Tabela 40 – Coordenadas da Estação M22.

Nome da Estação: M22 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 28, 729800 -43o 220 55, 495500 858,3642
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,001 Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,006
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
26/05/2018 4308563,3774 -4069482,2292 -2351576,9337
Início: 16:00:00 h
Fim: 21:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591221,6427 669005,2031 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

(a) (b)

Figura 75 Marco 22 - M22: (a) Levantamento da estação M22 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M22 em
solo.

Figura 76 Planta de localização do marco M22 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em um canteiro ao final
do estacionamento ao lado do prédio da Faculdade de Educação.
104

Descritivo da Estação M23

Tabela 41 – Coordenadas da Estação M23.

Nome da Estação: M23 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 31, 833900 -43o 220 55, 519100 858,4673
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,004 Sigma(95%):0,008
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
26/05/2018 4308537,2294 -4069458,4648 -2351665,6472
Início: 21:30:00 h
Fim: 02:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591126,1840 669003,5146 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 77 Marco 23 - M23: (a) Levantamento da estação M23 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M23 em
solo.

(a) (b)

Figura 78 Planta de localização do marco M23 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro próximo à
rotatória que dá acesso à faculdade de Educação, o canteiro fica ao lado do morro da descida da FACOM.
105

Descritivo da Estação M24

Tabela 42 – Coordenadas da Estação M24.

Nome da Estação: M24 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 24, 257200 o 0
-43 22 55, 483200 881,1947
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,004 Sigma(95%):0,008
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
26/05/2018 4308616,1367 -4069531,5749 -2351457,6330
Início: 21:35:00 h
Fim: 02:30:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591359,1917 669007,0124 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 79 Marco 24 - M24: (a) Levantamento da estação M24 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M24 em
solo.

Figura 80 Planta de localização do marco M24 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro ao final da
subida que dá acesso ao ICH – Instituto de Ciências Humanas.
106

Descritivo da Estação M25

Tabela 43 – Coordenadas da Estação M25.

Nome da Estação: M25 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 32, 345900 -43o 220 57, 469900 858,9573
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,008
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
28/05/2018 4308494,8251 -4069495,5145 -2351680,4535
Início: 16:00:00 h
Fim: 21:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591111,0326 668947,3097 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 81 Marco 25 - M25: (a) Levantamento da estação M25 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M25 em
solo.

(a) (b)

Figura 82 Planta de localização do marco M25 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro em frente à
Faculdade de Educação, próximo à cantina da mesma.
107

Descritivo da Estação M26

Tabela 44 – Coordenadas da Estação M26.

Nome da Estação: M26 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 31, 904300 o 0
-43 22 1, 0954 00 860,7440
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,004 Sigma(95%):0,010
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
28/05/2018 4308428,1638 -4069575,8443 -2351668,5022
Início: 16:00:00 h
Fim: 21:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591125,7146 668843,3065 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 83 Marco 26 - M26: (a) Levantamento da estação M26 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M26 em
solo.

(a) (b)

Figura 84 Planta de localização do marco M26 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em frente ao trevo que
dá acesso às Faculdades de Odontologia e Farmácia.
108

Descritivo da Estação M27

Tabela 45 – Coordenadas da Estação M27.

Nome da Estação: M27 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 23, 698800 -43o 220 13, 728700 848,1315
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,005 Sigma(95%):0,008
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
29/05/2018 4308238,4538 -4069895,9766 -2351429,4158
Início: 17:00:00 h
Fim: 22:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591381,9054 668483,0667 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 85 Marco 27 - M27: (a) Levantamento da estação M27 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M27 em
solo.

(a) (b)

Figura 86 Planta de localização do marco M27 no campus da UFJF. Este marco localiza-se em canteiro em frente
ao pórtico norte do campus da UFJF.
109

Descritivo da Estação M28

Tabela 46 – Coordenadas da Estação M28.

Nome da Estação: M28 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 26, 665400 -43o 220 13, 614000 850,8842
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,003 Sigma(95%):0,008 Sigma(95%):0,012
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
29/05/2018 4308217,9689 -4069872,0880 -2351515,1858
Início: 17:00:00 h
Fim: 22:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591290,6327 668485,4012 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 87 Marco 28 - M28: (a) Levantamento da estação M28 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M28 em
solo.

(a) (b)

Figura 88 Planta de localização do marco M28 no campus da UFJF. Este marco localiza-se no pé do talude em
direção ao ponto de ônibus em frente à Faculdade de Letras.
110

Descritivo da Estação M29

Tabela 47 – Coordenadas da Estação M29.

Nome da Estação: M29 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG -21o 460 28, 345400 -43o 220 9, 116200 848,7006
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,006 Sigma(95%):0,007
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
30/05/2018 4308291,3037 -4069763,5869 -2351562,3684
Início: 15:00:00 h
Fim: 20:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591237,6012 668614,0578 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 89 Marco 29 - M29: (a) Levantamento da estação M28 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M29 em
solo.

(a) (b)

Figura 90 Planta de localização do marco M29 no campus da UFJF. Este marco localiza-se na extremidade superior
direita do “campo” ao lado da praça cívica.
111

Descritivo da Estação M30

Tabela 48 – Coordenadas da Estação M30.

Nome da Estação: M30 COORDENADAS GEODÉSICAS CURVILÍNEAS:


Modelo da Antena: Latitude: Longitude: Alt. Geom. (m):
Novatel 702 GG o 0
-21 46 31, 430000 o 0
-43 22 8, 3958 00 846,4967
Altura da antena: 2 m Sigma(95%):0,002 Sigma(95%):0,011 Sigma(95%):0,018
Ângulo de Elevação: 10o COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS:
Data do levantamento: X (m): Y (m): Z (m):
30/05/2018 4308278,4433 -4069722,9613 -2351649,6677
Início: 15:00:00 h
Fim: 20:00:00 h PROJEÇÃO UTM:
Modo de Operação: N (m): E (m): MC / Fuso:
Estático 7591142,5179 668633,7523 -45 / 23 Sul
Datum planimétrico:
SIRGAS 2000

Figura 91 Marco 30 - M30: (a) Levantamento da estação M30 com receptor GNSS, (b) Detalhe do marco M30 em
solo.

(a) (b)

Figura 92 Planta de localização do marco M30 no campus da UFJF. Este marco localiza-se à extremidade inferior
direita do “campo” ao lado da praça cívica.
112

ANEXO A – OBTENÇÃO DAS VELOCIDADES ATRAVÉS DO APLICATIVO DESKTOP


VEMOS2009

A seguir serão detalhados todos os passos para a utilização do aplicativo desktop VMS2009 em
um computador de 64 bits. Notar que em computadores de 32 bits, não é necessário a realização dos
passos que envolvem o manuseio do aplicativo DOSBox, pois o programa abrirá sem a necessidade de um
amulador.

1o Passo: Download do emulador DOSBox.

Para utilizar o Vemos2009 no Windows 64, é necessário instalar o software dosbox, que pode ser
baixado aqui através deste link: htt p : //u f pr.dl.source f orge.net/pro ject/dosbox/dosbox/0.74/DOSBox0.74−
win32 − installer.exe

2o Passo: Após o Download é necessário seguir os seguintes comandos para instalação do


aplicativo DOSBox:

Figura 93 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 1.

Fonte: DOSBox v0.74

3o Passo: Depois de instalado, é só executar ele, vai abrir uma tela de comandos:

4o Passo: Monte uma pasta chamada VEMOS2009 no disco local C com os arquivos do programa
dentro desta pasta:

5o Passo: Digite os seguintes comandos dentro do programa DOSBox: mount c c: VEMOS2009


+ ENTER

Ele irá criar uma pasta C dentro do DOSBox:

6o Passo: Digitar dentro do DOSBox: c: + enter

Ele irá acessar o diretório C com este último comando.


113

Figura 94 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 2.

Fonte: DOSBox v0.74

Figura 95 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 3.

Fonte: DOSBox v0.74

7o Passo: Para conferir se ele está dentro do diretório C digitar: dir + ENTER

8o Passo: Digitar VMS2009.EXE + ENTER para rodar o programa VEMOS2009.

O programa interpola velocidades horizontais de uma grade de 1o por 1o .

São necessários dois arquivos de entrada:

1. Arquivo de grade com o nome ’VELOGRID.TXT’

- Primeira Linha: texto arbitrário como cabeçalho (sem qualquer vírgula!)


114

Figura 96 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 4.

Fonte: DOSBox v0.74

Figura 97 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 5.

Fonte: DOSBox v0.74

- Segunda Linha: latitude, longitude, velocidade S-N, velocidade W-E

2. Estações a serem interpoladas (nome do arquivo de 8 caracteres ou teclado)

- Primeira Linha: texto arbitrário como cabeçalho (sem qualquer vírgula!)

- Segunda Linha: Nome de identificação do arquivo seguido de vírgula, latitude do ponto e


115

Figura 98 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 6.

Fonte: DOSBox v0.74

Figura 99 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 7.

Fonte: DOSBox v0.74

longitude dos pontos a serem interpolados.

Obs.: nome deve ser seguido por uma vírgula.

A Figura 103 mostra um exemplo de um arquivo de entrada:


116

Figura 100 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 8.

Fonte: DOSBox v0.74

Figura 101 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 9.

Fonte: DOSBox v0.74

9o Passo: O arquivo de entrada aulaaaaa (note que este arquivo deverá ter exatamente 8 caracteres)
deverá estar dentro da pasta VEMOS 2009 do diretório local C.
117

Figura 102 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 10.

Fonte: DOSBox v0.74

Figura 103 Janela do Bloco de Notas.

Fonte: Bloco de Notas

10o Passo: Digitar AULAAAAA.TXT + ENTER ou o nome do arquivo de entrada com as


respectivas coordenadas em graus decimais.

11o Passo: Digitar um nome qualquer para a saída dos dados, no caso as velocidades de cada
coordenada do arquivo de entrada. Digite: VELOCIDADES.TXT + ENTER.
118

Figura 104 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 11.

Fonte: DOSBox v0.74

Figura 105 Janela do Aplicativo DOSBox v0.74: parte 12.

Fonte: DOSBox v0.74

Notar que quando o processo for terminado será gerado um arquivo .txt das velocidades, no
diretório C: pasta VEMOS2009.

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