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BRUNO SOUSA DIAS

JOÃO CÉSAR DA SILVA JÚNIOR


URSULA MONTEIRO DA SILVA

LABORATÓRIO DE MEDIDAS ELÉTRICAS


AULA PRÁTICA Nº 1
RESUSTENCIA INTERNA DE UM GALVANÔMETRO.

Palmas – TO, 28 de agosto de 2018


BRUNO SOUSA DIAS
JOÃO CÉSAR DA SILVA JÚNIOR
URSULA MONTEIRO DA SILVA

LABORATÓRIO DE MEDIDAS ELÉTRICAS


AULA PRÁTICA Nº 1
RESUSTENCIA INTERNA DE UM GALVANÔMETRO.

Relatório referente à disciplina Medidas


Elétricas, 5º período, do Curso de
Engenharia Elétrica da Universidade Federal
do Tocantins, Centro de Engenharias Civil e
Elétrica.

Professora Dra Gisele

Palmas – TO, 26 de agosto de 2018


Sumário

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1 OBJETIVOS.......................................................................................................................4
2 MATERIAIS.......................................................................................................................5
3 PROCEDIMENTOS..........................................................................................................5
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................................................................6
4.1 Resultados do Experimento..........................................................................................6
4.2 QUESTÕES................................................................................................................7
CONCLUSÃO............................................................................................................................9
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................10
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INTRODUÇÃO

O instrumento denominado, Galvanômetro é um dispositivo com a presença de


uma bonina móvel. Tal equipamento é comumente utilizado como indicador da presença
de corrente elétrico através de um circuito. Uma de suas utilizações é na aplicação de
Pontes de Wheatstone.

Ademais, instrumentos constituídos de bobina móvel, são projetados afim de


suportar correntes de baixa escala, assim limitando a sua funcionalidade para usos
corriqueiros como a aplicação em experimentos laboratoriais.

Assim, para modificar um galvanômetro e torná-lo como um Amperímetro afim


de que seu calibre seja ampliado, o fazendo capaz de aferir correntes em escalas
superiores

Um dos instrumentos mais utilizados para efetuar medidas com corrente de


baixa intensidade é o galvanômetro, o mesmo possui uma resistência interna, o que gera
um erro. Existem dois tipos de galvanômetro, de ferro-móvel e de bonina móvel, o de
ferro-móvel não é muito utilizado pois possui baixa classe de exatidão e é menos
sensível que o de bobina-móvel, porém é mais robusto e mais barato, geralmente são
empregados em painéis de geradores elétricos.

Apesar de ser mais caro, o galvanômetro de bobina-móvel é mais utilizado por


ser mais sensível, logo possui maior classe de exatidão, o mesmo consiste em uma
bobina de um fio com secção pequena enrolado em um núcleo de ferro, que está preso a
um eixo, de modo que permita que a bobina se movimente, que se localiza no entreferro
de um irmã permanente; quando uma corrente passar pela boina, a mesma gera um
campo magnético que interage com o campo do imã, gerando um torque na bobina e
então movendo o ponteiro em uma escala graduada; uma mola é utilizada para levar o
ponteiro de volta ao zero quando não houver mais passagem de corrente pela bobina,
logo não havendo campo magnético na bobina.

Conhecer a resistência do galvanômetro utilizado em uma determinada medida


elétrica poderá auxiliar na detecção de erros, então neste relatório, será apresentado
como encontrar a resistência interna de um galvanômetro de um multímetro analógico.
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1 OBJETIVOS

- Encontrar as resistências necessárias para que a corrente atinja fundo de escala,


utilizando um potenciômetro.
- Encontrar a resistência interna do Instrumento utilizado.
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2 MATERIAIS

Para esta prática foram utilizados os seguintes materiais:


 Maleta Minipa
 Multímetro Digital Minipa ET- 1110 DMM
 Miliamperímetro Analógico ICEL Manaus SK-20
 Ponteiras de Prova
 Cabos Banana Jacaré
 Resistores de 820Ω e 2,2kΩ
 2 Potenciômetros de 100kΩ

FIGURA X – MATERIAIS UTILIZADOS

Fonte: Imagem Capturada Durante o Experimento.

3 PROCEDIMENTOS
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Para este experimento foi necessário montar um circuito constituído de um


galvanômetro. Inicialmente, foram feitas as aferições das resistências que foram
disponibilizadas para este circuito, com o auxílio do multímetro na função de
ohmímetro, os potenciômetros tiveram os seus valores de resistências zerados, afim de
que fossem variados durante o experimento.

Em seguida, a Maleta Minipa foi ligada, e com o auxílio do multímetro digital


foi regulada para o fornecimento de 10[V]. Com os cabos banana-banana e jumpers,
foram feitas as conexões para alimentação do circuito na protoboard.

O Galvanômetro foi ligado em série à um potenciômetro, e ambos estavam em


paralelo ao resistor de 820Ω. Foi adicionada uma chave, a qual foi desenvolvida pelo
contato de dois jumpers. O Circuito desenvolvido, é apresentado na figura a seguir.

FIGURA X – CIRCUITO 1

Fonte: Imagem Capturada Durante o Experimento.

Ao ativar a fonte de tensão para alimentação do circuito, deixou-se a chave


aberta e em seguida com ambos potenciômetros ajustados para a resistência de 0Ω, foi
ajustado o potenciômetro P1, de maneira que a corrente atingisse o fundo de escala do
medidor.

Em seguida, a chave foi fechada, fazendo com que o resistor de 820Ω fizesse
parte do circuito por onde passa corrente. Então o potenciômetro P2 foi ajustado para
que o ponteiro medidor atingisse o valor médio da escala.

Posteriormente, ao concluir os respectivos ajustes, o potenciômetro P2 foi


retirado da protoboard, e com o auxílio do multímetro digital, foi aferida a sua
resistência. O valor encontrado foi de 611Ω.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Resultados do Experimento

A resistência Rg foi medida com um ohmímetro, onde a mesma deu um valor de


611Ω, esse valor não era o esperado, já que era desejado que Rg = 720Ω, pois como a
resistência interna do galvanômetro é de 100Ω e R g está em série com o galvanômetro,
a resistência equivalente (soma das duas resistências) teria que ser o mesmo valor da
resistência que está em paralelo com ambas, que tem o valor de 820Ω. Esse erro pode
ser explicado por vários fatores internos e externos que interferem na precisão da
medição. São eles: o mal contato dos jumpers, pois foi utilizado a maleta Minipa e um
protobord, como os fios de conexões (jumpers) das mesmas não são compatíveis, teve-
se a necessidade de fazer algumas improvisações deixando assim os contados dos
jumpers expostos, também existe a diferença entre o valor lido e o valor medido dos
resistores (+-5%), outra interferência pode ser as resistências internas existentes no
galvanômetro e ohmímetro, lembrando que cada equipamento de medição possui uma
porcentagem de exatidão e precisão. Podemos assim classificar os erros com
sistemáticos tanto ambiental quanto instrumental.

4.2 QUESTÕES

1- No circuito da figura 1, qual é a função do resistor de 2.2KΩ?

A função do resistor de 2.2KΩ é proteger, limitando a corrente que passa pelo circuito.

2- Ao medir-se a corrente no circuito da figura 2, com um miliamperímetro de 100mA,


obtivemos uma indicação de 90mA. Sendo os resistores de absolta precisão, calcule a
referida corrente e explique o porquê da diferença entre a calculada e a medida.

FIGURA X – CIRCUITO 2
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Fonte: Roteiro de laboratório.

Com conhecimentos adquiridos anteriormente sabemos que se deve usar a Lei de Ohm
para calcular a corrente no circuito, e que o primeiro passo vai ser fazer associação em
serie dos resistores para encontrar a resistência equivalente, logo:
Req = 47 + 33 + 10
Req = 90Ω
Agora com a resistência equivalente calculada vamos encontrar a corrente, logo:
V 9
I= =
R eq 90
I = 100mA
O valor medido foi 90mA e o calculado 100mA, a diferença entre os valores foi de
10mA, essa diferença pode ser explicada pois o aparelho de medição possui uma
resistência interna que é colocada em serie com os resistores do circuito na hora da
medição, consequentemente a resistência equivalente vai ser maior fazendo com que a
corrente seja menor.
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CONCLUSÃO

O resultado encontrado para a resistência Rg foi de 611 Ω, 15% menos que o desejado
que deveria ser de 720 Ω; sendo um erro três vezes maior que o aceitável, o que deixa claro
que houveram falhas no experimento, conforme indicado nos resultados. Deste modo é
possível ver a importância de conhecer o funcionamento do dos instrumentos de medida, bem
como as condições em que o circuito foi montado, para que se possa traçar as causas dos erros
encontrados, para melhorar a exatidão do experimento, o mesmo pode ser refeito com
instrumentos mais sensíveis e compatíveis com a protoboard disponível.
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REFERÊNCIAS

Prof. Leão, F. Bertequini; Kurokawa, Sérgio. Capítulo 2 – Galvanômetros. Disponível


em: <http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/capitulo-2_medidas-
eletricas_fabiobleao.pdf> Acesso em: 28 de agosto de 2018 ás 12:20.

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