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INTRODUÇÃO

A ciência moderna está acostumada a decidir a respeito de todas as perguntas sobre a


realidade por experiência e experimentos. Esta atitude notável não é somente auto evidente. É
também uma conquista recente na história da humanidade.
Como produto da ciência, os materiais de construção desempenham um importante
papel na estrutura de um edifício. A areia e o gesso, conforme apresentados no caso,
participam dessa categoria e exigem a satisfação de determinadas condições.
É função do engenheiro, no tocante aos materiais, atender os requisitos de segurança,
economia e durabilidade. E, a partir daí, avaliar como as forças externas e internas atuam de
acordo com as propriedades físico-químicas dos materiais de construção. Um papel, o qual é
de inadequada substituição para aqueles que adotam um conhecimento instintivo.
No começo da era moderna, o empirismo era facilmente ultrapassado intelectualmente
pela metafísica e a retórica. Os empíricos foram uma minoria entre filósofos e cientistas,
porém eram eficientes no começo da Idade Média. Hoje, na era contemporânea, o indivíduo
empírico não possui o prestígio do cientista, o qual possui respostas sistemáticas das
indagações que envolvem as mais diferentes situações. Levando isso em conta, como esperar
que o indivíduo que age somente através do empirismo, entenda as implicações na construção
civil que só podem ser explicadas através da ciência?
Recentemente no Brasil, observa-se um aumento gradativo na recorrência de
anomalias em edificações voltadas à habitação popular. É notório como o país constrói, em
grande escala, diversas edificações para as classes de menor poder aquisitivo. E ainda assim,
existem os casos em que o próprio construtor de baixa renda arca com seus próprios gastos.
Este em função de uma falsa economia de recursos, opera de acordo com sua própria
faculdade mental. Estabelece padrões espelhados em experiências passadas, e termina por
provocar anomalias no edifício.
A análise do caso junto aos teóricos apresentados nesse trabalho, objetiva a discussão
em torno da construção civil orientada pelo homem que meramente reproduz suas técnicas
através de experiências anteriores. Identificar quais são as anomalias, e com que frequência
elas ocorrem, permite estabelecer medidas preventivas e corretivas em projetos, na execução e
na especificação de materiais. É de suma importância os questionamentos levantados, a fim de
evitar a recorrência destas anomalias em outros empreendimentos de igual natureza.

1. Necessidade do profissional de engenharia civil e figura do homem empírico.


Discutir a respeito de necessidade do profissional de engenharia civil na ação de
construções de residências de baixa renda torna-se problemático, mas inevitável. O caráter de
“necessário” na sociedade atual carece de responsabilidade. Na forma em que a A
qualificação do profissional de engenharia a partir de sua formação acadêmica, admitimos,
uma saber acumulado de forma dedutiva, crítica, com o desenvolvimento da capacidade de
transferência para o outro.
Mera observação é um caso passivo. Significa apenas “esperar e ver” e frequentemente
depende do acaso. Experimentação de outra forma é um método ativo de investigação. O
experimentador não espera até que o evento comece, como se fosse falar por se mesmo; ele
sistematicamente faz perguntas. Além disso, usa de meios artificiais para produzir condições e
obter possíveis respostas. Tais preparações são indispensáveis na maioria dos casos. Eventos
naturais são geralmente compostos de inúmeros efeitos produzidos por diferentes causas, e
estes dificilmente podem ser separadamente investigados até que a maioria deles seja
eliminado por meios artificiais. (ZILSEL: 178).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TORGAL, F. P.; JALALI, S. A Sustentabilidade dos materiais de construção. 2. ed.


Portugal: Universidade do Minho, 2010. 460 p.

VICTER, Wagner. Cartas a um Jovem Engenheiro: sonho, inovação e perseverança. 1.


ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 204 p.

ZILSEL, Edgar. The Social Origins of Modern Science. Disponível em:


<http://download.springer.com/static/pdf/268/bfm%253A978-94-011-4142-
0%252F1.pdf?auth66=1414422165_5bec0c806930946eeaf6f19a3a34bb67&ext=.pdf> Acesso
em: 27/10/2014.

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