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Instituto de Física
Porto Alegre
2010
Índice
Introdução..........................................................................................1
Trabalhos semelhantes.....................................................................1
Bases Teóricas do Projeto.................................................................1
Metodologia.......................................................................................2
Cronograma.......................................................................................2
Conteúdo do Curso................................................................3
Público Alvo.......................................................................................6
Avaliação de Desempenho dos Alunos.............................................6
Avaliação do Professor e do Curso...................................................6
Primeiro Questionário (Q1)....................................................6
Segundo Questionário (Q2)...................................................7
Experiências......................................................................................8
Observações Finais
Material...................................................................................8
Álgebra Vetorial......................................................................8
Observações Quanto aos Termos Vetoriais...........................8
Sobre o Autor.........................................................................8
Conclusões............................................................................9
Bibliografia.............................................................................9
Introdução
Um dos principais problemas sofridos pelos calouros universitários é a falta de conhecimento
e experiência em matemática e física. Infelizmente, raríssimas são as escolas que oferecem um
ensino formal e de qualidade de física e matemática. De fato, o desempenho médio dos estudantes
de escolas de baixa qualidade nas disciplinas inicias de cálculo e física é baixo. Os índices de
repetência e desistência do curso são altos.
Quanto a evasão: temos em torno de 170 alunos ingressos por ano; e temos menos de 30
alunos formados por ano (fonte: Instituto de Física, UFRGS, acesso em
http://www.if.ufrgs.br/gra/graduacao/graduacao.html, 22 de maio de 2010); ou seja, menos de 20%
dos ingressantes se concluem o curso.
Este trabalho tem como objetivo descrever um curso faz uso da cinemática como base para
introdução de conceitos físicos e matemáticos. Esse curso serve como preparação para estudantes
que pretendem entrar em cursos universitários que possuem a disciplina de mecânica geral teórica e
experimental (Física I – UFRGS, por exemplo). Em outras palavras, esse seria um curso pré-
universitário, servindo para preparação de alunos para os cursos que possuem essa disciplina, tais
como engenharias, Física, Matemática, Química, entre outros.
No ensino de cinemática podemos explorar conceitos sobre vetores e cálculo diferencial.
Podemos estudar sobre as características de um vetor, a importância de seu caráter, relações da
álgebra vetorial e aplicações práticas. Através do estudo gráfico e físico na cinemática podemos
definir regras matemáticas introduzindo-se o cálculo diferencial através da relação temporal com a
posição, a velocidade e a aceleração. Essa introdução intuitiva do cálculo e de vetores pode ser de
grande valia para o estudante universitário, facilitando o aprendizado dos conceitos e técnicas de
cálculo e vetores nas disciplinas mas avançadas no curso (cálculo e outras físicas gerais).
Com esse curso pretendemos tornar o aluno capaz de entender e descrever a cinemática com
uma matemática mais formal do que a usada no nível médio. Também queremos que o aluno
entenda o método utilizado como uma ferramenta para outras áreas da física, não apenas na
cinemática.
Esse curso segue a dinâmica e metodologia de qualquer outro curso preparatório: aulas
expositivas com aplicação de exercícios teóricos. Acrescentar aulas em laboratório pode oferecer
melhores resultados. A literatura a respeito de aulas de laboratório envolvendo cinemática é vasta.
Trabalhos semelhantes
O Instituto de Física da UFRGS iniciou os trabalhos com um curso preparatório para a
disciplina de Física Geral I, para os alunos do curso de Bacharelado e Licenciatura em Física –
Diurna; em 2008. Essa edição foi para os ingressos no primeiro semestre do ano.
Os alunos veteranos da licenciatura, com o apoio do Instituto, promoveram uma edição do
curso para os alunos ingressos no segundo semestre. Esses são essencialmente alunos do curso de
Licenciatura em Física – Noturna.
Contudo há uma diferença entre este projeto e os trabalhos semelhantes citados acima: o
ensino de cálculo diferencial e integral.
Outro tipo de trabalho semelhante é o Pré-Cálculo - UFRGS: curso preparatório para a
disciplina de Cálculo. Curso promovido pelo Instituto de Matemática da UFRGS. Esse curso pré-
cálculo ou curso de matemática introdutório em nível universitário é comum em diversas
universidades.
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conceitos segue etapas bem definidas e necessárias.
Todo o curso segue uma linha de conhecimento auto sustentada, levando em conta
conhecimentos prévios básicos de álgebra e observações.
Contudo, é recomendável para o aluno que esse tenha uma experiência prévia com alguns
conceitos que são construídos nesse curso, mas pouco diversificados. Por exemplo: nesse curso a
construção de gráficos é feito por completo, mas um aluno que nunca teve contato com gráficos
poderá, ainda sim, sentir muita dificuldade em analisar os gráficos e tirar informações desses.
Nas aulas, em especial a primeira (Aula 1, Módulo I), é perceptível um embasamento na
teoria de ensino de David Ausubel, sobre aprendizado significativo.
Segundo a teoria de Ausbel, o aprendizado pode ser mecânico (decorado, assimilado por
repetição) ou com significado. O objetivo desse projeto é promover um curso no qual os alunos
aprendam de forma significativa, compreendendo toda base epistemológica dos conceitos tratados
nas aulas. O aprendizado significativo é mais facilmente resgatado pelo aluno quando lhe for
necessário. Esse é nosso principal objetivo de ensino: que o aluno resgata os conceitos estudados
mais facilmente quando estiver cursando as disciplinas de física e cálculo, as iniciais e as mais
avançadas.
Metodologia
O curso é dividido em módulos, cada módulo contém uma ou duas aulas expositivas. Cada
módulo representa um grupo de conteúdos da física.
O tempo da aula não pode ser maior que o tempo necessário para o aluno reproduzir os
esboços e o desenvolvimento do conteúdo. O aluno deve reconstruir todos os conceitos em seu
caderno, de forma livre, e deve ser incentivado para isso. O aluno deve ser chamado atenção para
reproduzir a formalidade matemática e física. Os detalhes na escrita e montagem dos gráficos
devem ser salientados e sua importância deve ser bem explicada, a fim de que o aluno não
reproduza a formalidade por pura estética, mas por ser útil e mais intuitivo. Como exemplo, temos a
notação vetorial: um vetor sempre deve ser representado com suas 3 componentes. Evitar o erro de
utilizar a notação de vetor para representar um escalar (um módulo); tal erro pode ser perpetuado
pelo aluno, caso isso não seja devidamente esclarecido.
A aplicação de exercícios para fixação, após a exposição do conteúdo previsto para a aula é
importante e deve ser feita. A melhor fonte de exercícios são os exercícios dos capítulos
introdutórios dos livros de física geral (física básica) de nível superior (por exemplo: Fundamentos
de Física, volume 1, edição 6, Halliday & Resnick).
Cronograma
A logística para divulgação e inscrições dependerá do grupo gerente e do cronograma
semestral que incluem as disciplina de Cálculo e Física. Obviamente, esse curso deve ocorrer antes
de tis disciplinas.
No final da primeira aula deve ser aplicado o primeiro questionário; no final da última aula
deve ser aplicado o segundo questionário.
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Conteúdo do Curso
Módulo I – Ciência, Grandezas Físicas, Unidades
Aula 1
Assuntos: Ciência, física, grandezas e dimensões, unidades, análise dimensional.
Discussão e exposição do conteúdo.
Inicia-se a aula perguntando o quê é Ciência e o quê é Física. Tenta-se a participação dos
alunos. Após, introduzir os conceitos de dimensão e grandezas físicas, utilizando exemplos do
cotidiano, informando sobre erros comuns na linguagem informar (por exemplo, peso como
referência para massa), conceituação de unidade (exemplos reais e genéricos), apresentação dos
sistemas de medida S.I., NGC e Imperial, introdução a análise dimensional, com exemplos.
Módulo II – Vetor
Aula 2
Assuntos: referenciais inerciais, descrição de posição/localização, distância comparativa,
rapidez, plano cartesiano e coordenadas, orientação, vetor unitário e vetor unidimensional e
bidimensional.
Discussão e exposição do conteúdo.
Através de um problema sugerido pelo professor: um aluno sai para fora da sala, o professor
escolhe uma posição inicial, caminha em torno de 4 a 6 passos em 2 ou 3 segundos, pede para que o
aluno entre e solicite que algum aluno informe qual foi o movimento do professor com palavras,
apenas, sem apontar o dedo ou refazer o movimento. A cada tentativa, solicite que o aluno
represente o que acabou de ser informado. Note que, para que o aluno informe o outro
corretamente, deve estabelecer referenciais, comparar as posições iniciais e finais com algum
referencial, indicar qual foi a orientação do movimento, distância percorrida e rapidez. Vá
auxiliando o aluno a constituírem um conjunto de informações necessárias, sempre questionando-o
a respeito da necessidade dos detalhes apresentados. Mostre a importância de definir um referencial
inercial (parado). Formalize a informação em um plano cartesiano e introduza o conceito de
coordenadas, valendo desse para sintetização da informação, definindo o referencial informado em
um plano cartesiano. Mostre que a escolha do referencial e das coordenadas não relativas, mas
devem ser coerentes. Defina orientação, vetor unitário do plano cartesiano, utilize esses conceitos
para escrever o vetor em suas três partes (módulo, direção e sentido). Represente o vetor
bidimensional valendo-se da independência representativa entre dimensões. Mostre que a
representação vetorial no plano cartesiano é relativa exclusivamente ao referencial escolhido.
Aula 3
Assuntos: velocidade, soma vetorial e produto de um vetor por escalar.
Discussão e exposição do conteúdo.
Mostre que o movimento feito no início da aula pode ser representado por um vetor posição e
velocidade. Faça soma de vetores unidimensionais e bidimensionais utilizando as componentes e
sua representação geométrica. Introduza de forma intuitiva com exemplos hipotéticos a rapidez
relativa e a velocidade relativa unidimensionalmente.
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posição por tempo e adicione o vetor unitário. Calcule a taxa de variação temporal da equação
vetorial da posição por tempo, mostrando que o vetor unitário não varia com o tempo. Através de
um experimento pensado, mostre a rapidez relativa entre dois móveis, em mesmo sentido e sentidos
opostos. Adicione o carácter vetorial unidimensional e mostre a velocidade relativa, para ambos os
exemplos. Mostre que a velocidade relativa é uma soma vetorial. Utilize esse conceito pra mostrar a
velocidade relativa em duas dimensões. Utilize como exemplo um barco em uma correnteza
Módulo IV – MRUV
Aula 5
Assuntos: rapidez média, partida do repouso, variação da rapidez, gráfico da rapidez, módulo
da aceleração, gráfico de aceleração, equação da rapidez do MRUV, dedução da equação escalar da
posição em função do tempo do MRUV utilizando a rapidez média, gráfico da posição por tempo
do MRUV.
Discussão e exposição do conteúdo.
Através de um exemplo hipotético introduza a rapidez média. Mostre através do exemplo de
um objeto em queda livre a partir do repouso e mostre sua variação de forma qualitativa. Utilize um
exemplo hipotético de um objeto que parte do repouso e outro que possui uma rapidez inicial
diferente de zero, os dois com a variação constante da rapidez, construa uma tabela, represente em
um gráfico. Defina e calcule o módulo da aceleração, represente em um gráfico, mostre que a
aceleração pode ser encontrada a partir do gráfico da rapidez por tempo. Mostre que a variação da
velocidade pode ser encontrada no gráfico do módulo da aceleração por tempo. Construa a equação
da rapidez por tempo, do módulo da aceleração por tempo, e da posição por tempo utilizando a
velocidade média e a equação da rapidez por tempo. Construa o gráfico da posição por tempo.
Aula 6
Assuntos: variação da velocidade, taxa de variação temporal da velocidade, representação da
aceleração, equação da velocidade do MRUV, dedução do carácter vetorial da equação da posição
em função do tempo do MRUV.
Discussão e exposição do conteúdo
Através de representações vetoriais, mostre a variação da velocidade e relacione com a
variação do tempo, mostrando como uma taxa temporal de variação da velocidade; faça sua
representação e nomeie a aceleração. Mostre a equação da velocidade por tempo e deduza a
equação vetorial da posição por tempo (através da independência dimensional). Nessa aula, utilize
como exemplo um movimento bidimensional uniformemente acelerado em ambas as dimensões.
Módulo V – Derivada
Aula 7
Assunto: cálculo da rapidez média no gráfico posição por tempo e MRUV, cálculo da rapidez
média no gráfico posição por tempo com diferentes aproximações (de um intervalo de tempo
grande, um médio, um pequeno, um unitário e um fracional), cálculo da rapidez instantânea para
uma variação de tempo infinitesimal de forma literal e operador limite.
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Aula 8
Assunto: derivada da posição no tempo, derivada da rapidez no tempo, derivada da equação
vetorial da posição por tempo do MRUV, derivada da velocidade, derivada da equação vetorial
posição por tempo do MRU, derivada da aceleração no MRUV, derivada de uma constante,
derivada de polinômios até 3ª e de enésima ordem, formalização da técnica de derivação de
polinômios.
Discussão e exposição do conteúdo.
Introduza a notação de derivada com diferenciação da posição por tempo e rapidez por tempo.
Mostre o carácter vetorial da derivada da equação da posição no tempo. Mostre a derivação da
aceleração através da velocidade. Comente sobre a derivada da equação posição por tempo do
MRU. Mostre que a derivada da aceleração no MRUV é zero e explique o significado físico. Mostre
a derivada de uma constante. Faça a derivada das funções f(x) = x, f(x) = b, f(x) = ax + b, f(x) = ax²,
f(x) = ax² + bx + c, f(x) = ax³ e f(x) = ax n, mostre que há um padrão e formalize uma técnica de
derivação direta de polinômios. Utilize esse técnica com as mesmas funções e com as equações do
MRU e MRUV.
Aula 10
Assunto: notação de integral, integral da aceleração no tempo como o inverso da derivada da
velocidade, integral da velocidade no tempo como o inverso da derivada da posição por tempo,
integral como o inverso da derivada, integral das funções, f(x) = 0, f(x) = x, f(x) = b, f(x) = ax + b,
f(x) = ax², f(x) = ax² + bx + c, f(x) = ax³ e f(x) = ax n, formalização da técnica da integral de
polinômios.
Discussão e exposição do conteúdo.
Introduza a notação de integral através do somatório das infintas áreas do gráfico. Mostre que
a integral da equação da rapidez é a variação da posição por tempo pelo exemplo citado na aula
anterior, usando como justificativa a aproximação da área para intervalos de tempo infinitesimais.
Da mesma forma, mostre que a integral da aceleração é a variação da velocidade. Mostre que uma
constante é necessária quando lidamos com um valor absoluto e não uma variação. Mostre que a
integral é o inverso da derivada, e a dedução das integrais é feito através do conhecimento prévio da
equação que foi derivada. Mostre sem deduzir, utilizando o conceito de derivada inversa, as funções
f(x) = 0, f(x) = x, f(x) = b, f(x) = ax + b, f(x) = ax², f(x) = ax² + bx + c, f(x) = ax³ e f(x) = axn, e
formalize a técnica de integral de polinômios.
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Público Alvo
O público alvo principal para esse trabalho são os alunos do terceiro ano do ensino médio e
pré-universitários que pretendem começar um curso que possui como disciplinas Cálculo e
Mecânica Básica (por exemplo, Física Geral I – UFRGS). Não sendo um curso para substituição do
curso de pré-cálculo, já oferecidos por diversas universidades.
Considerando a base curricular vigente do PCN para o curso de Ciências, Físicas, Químicas e
Biológicas do último ano do ensino fundamental e do PCN do curso de Matemática dos dois
últimos anos do ensino fundamental, esse curso pode substituir as unidades de vetor e cinemática do
curso de Física do ensino médio; com a exclusão das unidades V e VI. Nesse caso, o professor
poderia mudar o cronograma proposto pela maioria dos livros, que coloca o ensino de vetores após
o ensino de cinemática.
Esse curso pode ser iniciado por parte de um grupo de alunos ou de um grupo de professores
universitários.
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B) As questões de 9 a 14 são dissertativas.
9. Qual são suas expectativas quanto ao aprendizado do conteúdo programado para o curso?
10. Qual são suas expectativas quanto às aulas e o desempenho do professor?
11. Qual é a sua disposição para fazer exercícios relacionados ao conteúdo?
12. Se o cronograma prever um teste de conhecimento vocês dedicar-se-á mais para um
aprendizado mecânico (decorando fórmulas e criando esquemas) ou mais significativo
(procurando compreender bem os conceitos, suas bases teóricas e sua construção completa)?
Justifique sua resposta.
13. Qual a sua disposição para reforçar o conteúdo trabalhado em aula fora do horário de aula?
14. Como ficou sabendo do curso e o quê o levou a fazê-lo?
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17. Quanto ao desempenho do professor.
18. Quanto as listas de exercícios?
19. Quanto ao curso em geral?
20. Quais foram suas principais dificuldades (conteúdo, conceitos, exercícios)?
21. Quais foram suas principais facilidades (conteúdo, conceitos, exercícios)?
22. Caso fosse aplicada uma prova de conhecimento (teste) qual seria a sua nota de 0 a 10?
Justifique sua resposta.
23. Recomendaria esse curso para futuros estudantes universitários? Quanto?
24. Recomendaria esse curso para estudantes de nível médio? Você acredita que um aluno de
ensino médio teria um bom aproveitamento nesse curso? Justifique sua resposta.
25. Seria melhor o curso ter uma apostila? Justifique sua resposta.
Experiências
Até o momento, esse curso nessa formatação ainda não foi aplicado na prática. Contudo,
algumas ideias de ensino nasceram de nossa experiência em aulas particulares de física e cálculo; a
aula 1, assim como descrita nesse curso, foi ministrada em um curso pré-física na UFRGS.
Observações finais
Material
O material mais importante para o desenvolvimento desse curso devem ser listas de exercícios
e, devido as particularidades de construção dos conceitos, devem ter exercícios específicos. Por
exemplo: a determinação das áreas dos gráficos na unidade VI.
A exposição no quadro fica a cargo do professor e do decorrer do curso, o professor construirá
os conceitos através da participação dos alunos e esses devem reproduzir com seu entendimento dos
conteúdos apresentados, tornando o uso de uma apostila pouco importante.
Álgebra Vetorial
Pode ser adicionada uma aula exclusiva sobre álgebra vetorial, sendo que nesse curso é visto
apenas o necessário para sua aplicação em cinemática.
Sobre o Autor
Sou professor de matemática e física (não formado), tenho experiência em aulas individuais e
em grupo, monitoria e plantões de atendimento, pré-vestibular de física e pré-ENEM de
matemática. Tenho como base a construção do conhecimento de forma intuitiva e objetiva. Sempre
que possível, realizando diversas outras relações entre os conceitos para melhor aprendizado. Tento
também tornar o ensino mais interessante sem perder suas formalidades, passando o que é correto
sem o uso de recursos como músicas ou frases para decorar fórmulas. Sem “maquiar” a física para
que seja assimilada mais rápida. Mantendo o carácter científico e lógico das teorias e conceitos
envolvidos.
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Conclusões
Com base em minha experiência de ensino em diferentes níveis, em longas conversas com
calouros do curso de física da UFRGS e, principalmente, em minha própria experiência durante o
ensino médio, curso pré-universitário, pré-cálculo e durante o curso, coloco nesse trabalho tudo que
é necessário saber sobre vetor, cinemática e cálculo para o calouro começar seu curso universitário
sem grandes dificuldades.
Bibliografia
MEIRA, M.A., O CONSTRUTIVISMO DE AUSUBEL, Instituto de Física, UFRGS, 2003.