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Os Orixás e

seus

 Diversos Caminhos
Caminhos

1
ESÚ

Exu era um lider


lider muito
muito renomead
renomeadoo na Africa
Africa , o qua
quall seu objeti
objetivo
vo foi
ajudar as pessoas
pessoas iguais
iguais aos outros
outros orixas,ba
orixas,bara
ra tem a missão
missão de abrir
abrir os
cami
caminh
nhos
os da
dass pe
pesssoa
oass ,a escl
esclar
arec
ecer
er e bobota
tarr soluç
oluçõe
õess no
noss no
nosssos
caminhos,ele recebe varios nomes.

or v!rias caracter"sticas pertencentes aos homens, #ar! se apresenta como


o $rix! mais humano de todos os %euses africanos, sendo sempre o
 primeiro $rix! a ser servido em qualquer obrigação, nele encontraremos
um $rix
$rix!! pres
presttati
ativo e pres resen
entte, seg
egur
uran
ando
do toda
todass no
nosssas futur
uturas
as
necessidades, caso contr!rio devemos nos preparar, sem exagero, para
alguma coisa desagrad!vel.

&omo dono das chaves, dos portais, encru'ilhadas, caminhos e com(rcio,


deve sempre ter suas saudações, obrigações e cortes quando necess!rio,
feitos em primeiro lugar caso contr!rio caminhos trancados, mas não
devemos tachar o $rix! #ar! de ego"sta, para a segurança de nosso ritual (
s) serv"*lo primeiro e assim nosso ritual estar! bem encaminhado.

+ o $rix! respons!vel pela boa abertura dos trabalhos, esta para nossos
neg)cios e vidas, destrancando caminhos e abrindo portas ou trancando e
fechando, dependendo de nossos merecimentos e cumprimento de tarefas.

ma de suas caracter"sticas mais marcantes, esta presente em uma das


milhares lendas existentes sobre este $rix!, conta a lenda que certo dia
#ar! desafia $xal!, a discussão em pauta era saber quem era o mais antigo,
logo Aquele que deveria receber mais respeito, e se tornar o soberano em
relação
relação aos $utros,
$utros, ap)s uma batalha cheia de perip(cias e truques,
truques, $xal!
domina a cabeça de #ar!, onde esta sua concentração de poderes, tornando*
lhe assim seu eterno servo.

-
ESÚ

Exu era um lider


lider muito
muito renomead
renomeadoo na Africa
Africa , o qua
quall seu objeti
objetivo
vo foi
ajudar as pessoas
pessoas iguais
iguais aos outros
outros orixas,ba
orixas,bara
ra tem a missão
missão de abrir
abrir os
cami
caminh
nhos
os da
dass pe
pesssoa
oass ,a escl
esclar
arec
ecer
er e bobota
tarr soluç
oluçõe
õess no
noss no
nosssos
caminhos,ele recebe varios nomes.

or v!rias caracter"sticas pertencentes aos homens, #ar! se apresenta como


o $rix! mais humano de todos os %euses africanos, sendo sempre o
 primeiro $rix! a ser servido em qualquer obrigação, nele encontraremos
um $rix
$rix!! pres
presttati
ativo e pres resen
entte, seg
egur
uran
ando
do toda
todass no
nosssas futur
uturas
as
necessidades, caso contr!rio devemos nos preparar, sem exagero, para
alguma coisa desagrad!vel.

&omo dono das chaves, dos portais, encru'ilhadas, caminhos e com(rcio,


deve sempre ter suas saudações, obrigações e cortes quando necess!rio,
feitos em primeiro lugar caso contr!rio caminhos trancados, mas não
devemos tachar o $rix! #ar! de ego"sta, para a segurança de nosso ritual (
s) serv"*lo primeiro e assim nosso ritual estar! bem encaminhado.

+ o $rix! respons!vel pela boa abertura dos trabalhos, esta para nossos
neg)cios e vidas, destrancando caminhos e abrindo portas ou trancando e
fechando, dependendo de nossos merecimentos e cumprimento de tarefas.

ma de suas caracter"sticas mais marcantes, esta presente em uma das


milhares lendas existentes sobre este $rix!, conta a lenda que certo dia
#ar! desafia $xal!, a discussão em pauta era saber quem era o mais antigo,
logo Aquele que deveria receber mais respeito, e se tornar o soberano em
relação
relação aos $utros,
$utros, ap)s uma batalha cheia de perip(cias e truques,
truques, $xal!
domina a cabeça de #ar!, onde esta sua concentração de poderes, tornando*
lhe assim seu eterno servo.

-
*QUALIDADES*

LAALÚ  /em
/em pelos caminhos de $xossi, 0ogun Ed( e $sal!. e veste de
 branco.

AKESAN  /em pelos caminhos de $balua23.

ONAN  elos caminhos de $gun. Esse Es4 não aceita os ax(s dos bichos
que lhe são sacrificados, os ax(s dos bichos vão para cima do igb! de $gun
depois de preparados.

ELÈDÙ  E tido como o protetor do &arvão, caminha com 5g4n.

+ alimentado com dend6 e polpa de mel de abelha.

EGBARABO  &aminhos de ango e 72emonj!.

ODARA  0igado a Aj6 8aluga, ao $d4 $bar!, a $ris! 9l!, e a $sal!.

7nvocado no ritual do pad6. rovidencia a comida e a bebida a todos. +


 ben(fico, não gosta de bebida alco)lica. Aprecia mel e vinho. :osta de
 branco, mas usa vermelho e preto. + ele quem nos d! a fortuna.

IJELÚ  /em pelos caminhos de $balu;ai23. $ Es4 associado ao <aj".


=uan
=u ando
do os atab
atabaq
aque
uess do 7l3
7l3 co
come
mem
m este
este es4
es4 tamb
tamb(m
(m cocome
me.. Este
Este (
considerado o Es4 guardião dos atabaques. Esse Es4 não aceita dend6.

IANGUÍ  + o primeiro e mais velho dos Es4s, seria a primeira forma a


surgir no mundo, conhecido tamb(m por Elegbara. eus caminhos vem por 
$runmil! e 72emonj!. or ser considerado o Es4 primordial, tamb(m tem
ligação com $sun. eu ritual não ( feito a lu' de velas, mas a lu' de
lamparinas. ) come quando $sun come no #arracão. ara assentar esse
Es4 o #abalaris! precisara de uma pessoa do sexo masculino que seja
militar, e seja iniciado no culto, para assentar a pessoa ter! que estar 
fardada.

BARALOJÍKÍ – 0igado a $xosse e a 0ogun Ed( e demais &açadores, Es4


que se raspa nos seres, assentado muitas das ve'es para pessoas com
dificuldades de visão no >ogo de #u'ios, pois faculta a ?Escuta@ quando não
se v6, ele viabili'a a audição dos esp"ritos.


ALAKETÚ – Bido como o Cei da cidade do Detu, este Es4 ( o
sentenciador e toda Egb( do Detu, caminha especificamente com $xosse.

LÒDÈ – &aminha com 5s4n e 0ogun Ed(, acomoda*se sobre a rique'a


destes orix!s e libera quando come anualmente.

ÈLÉKÚN –  &aminha
 &aminha com todo oris! que carrega $f!, mas ( tido como
$jub) de casa de Detu.


OGUN

$gum Fem 2orubaG 5g4nH (, na mitologia 2oruba, o orix! ferreiro, senhor 


dos metais. $ pr)prio $gum forjava suas ferramentas, tanto para a caça,
como para a agricultura, e para a guerra.

 Ia Jfrica seu culto ( restrito aos homens, e existiam templos em $ndo,
EKiti e $2o. Era o filho mais velho de $dudu;a, o fundador de 7f(,
identificado no jogo do merindilogun pelos odu etaogunda, odi e
obeogunda, representado materialmente e imaterial pelo candombl(,
atrav(s do assentamento sagrado denominado igba ogun.

$gum ( considerado o primeiro dos orix!s a descer do $run


Fo c(uH, para o Ai2e Fa BerraH, ap)s a criação, um dos semideuses visando
uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de
seus v!rios nomes ( $riKi ou $sin 7mole, que significa o Lprimeiro orix! a
vir para a BerraL.

$gum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos 2orub!


da Jfrica $cidental. Acredita*se que ele tenha
?7;o ile sun@, que significa Lafundar na terra e não morrerL,

Família

+ filho de $dudu;a e Membo, irmão de 8angN, $xossi, $xun e Es4.

$gum ( o filho mais velho de $dudua, o her)i civili'ador que fundou a


cidade de 7f(. =uando $dudua esteve temporariamente cego, $gum tornou*
se seu regente em 7f(.

$gum ( um orix! important"ssimo na Jfrica e no #rasil. ua origem, de


acordo com a hist)ria, data de eras remotas. $gum ( o 4ltimo imol(.

$s 7gba 7mol( eram os du'entos orix!s da direita que foram destru"dos por 
$lodumar( ap)s terem agido mal. A $gum, o 4nico 7gba 7mol( que restou,
coube condu'ir os 7run 7mole, os outros quatrocentos orix!s da esquerda.

Ooi $gum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele tem
um molho de sete instrumentos de ferroG alavanca, machado, p!, enxada,
 picareta, espada e faca, com as quais ajuda o homem a vencer a nature'a
em um lugar chamado P7re*EKitiP.

Q
O !"##"i#$
Era um guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vi'inhos. %essas
expedições, ele tra'ia sempre um rico esp)lio e numerosos escravos.
:uerreou contra a cidade de Ar! e a destruiu. aqueou e devastou muitos
outros estados e apossou*se da cidade de 7r6, matou o rei, a" instalou seu
 pr)prio filho no trono e regressou glorioso, usando ele mesmo o t"tulo de
$n"Rr(, LCei de 7r6L. Bem semelhança com o vodum :u.

S
* QUALIDADES *

OGUNJ% * Oa' orN com $sog2ian e 72emonj!. + o orix! da casa de $sal!,


o grande guerreiro branco. &omo todo $gun, come inhame, tem
temperamento rabugento e solit!rio. Ião se pronuncia seu nome em vão e
nem T noite. /este branco e tamb(m verde. &obre*se de mari;o. $
cachorro FajaH a ele consagrado ( enfeitado e levado para um lugar bem
longe do 7le.

ALAGBEDÉ * Oa' orN com 0ogun Ed(. %eve*se assentar 72emanj!, pois (
quem controla a ira desse oris!. &onhecido como $gun dos ferreiros. Esse
$gun confeccionou o Oerro de todos $rix!s.

&AIR' * Oa' orN com $sun, 72emonj! e $sal!. + perigoso e feiticeiro.


ligado aos antepassados. tem temperamento muito dif"cil e autorit!rio.
gosta de cabritos pequenos, carne de marreco e não come frango em suas
obrigações.

IKOL(  Oa' oro com $sal! e $sun. $ 4nico $gun que recebe 7gb"n.
Adora galos vermelhos e bodes com chifres grandes.

)EJE  Oa' oro com Es4. &onsiderado o $gun dos U caminhos. eria o
mais velho, a rai' de todos.

O)INI  Oa' oro com $sun. eu assentamento ( todo dourado. + o $gun
que encantou as $xuns e teve como consequencia elas terem levado ele
 para o reino delas.

ONIRÈ  Assentado com $d( e $ssan2"n. &onhecido como cortador de


&abeças.

AKÒRÒ – Oa' $ro com $xosse seu companheiro insepar!vel.

)AKINDÈ  Oa' $ro com $2!, como aos p(s do 7g" $p( sempre a noite.

OGUNDA)AS% – Oa' caminho com $2! Dar4 e $d( Dar4. + o $gun


que mora nos galhos da >aqueira para se arrumar $paoK!.

OGÚN IG  Oa' $ro com $sogi2on, e mora dentro do quarto de $sala.

U
O+OSSE

eu habitat ( a floresta, sendo simboli'ado pela cor verde na umbanda, e


recebendo a cor a'ul clara no candombl(, mas podendo usar, tamb(m, a cor 
 prateada nesse 4ltimo. endo assim, roupas, guias e contas costumam ser 
confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as guias e contas, no caso de
$x)ssi e, tamb(m, seus caboclos, elementos que recordem a floresta, tais
como penas e sementes. eus instrumentos de culto são o of! Farco e
flechaH, lanças, facas e demais objetos de caça. + um caçador tão habilidoso
que costuma ser homenageado com o ep"teto Lo caçador de uma flecha s)L,
 pois atinge o seu alvo no primeiro e 4nico disparo tamanha a precisão.
&onta a lenda que um p!ssaro maligno ameaçava a aldeia e $xossi era
caçador, como outros. Ele s) tinha uma flecha para matar o p!ssaro e não
 podia errar. Bodos os outros j! haviam errado o alvo. Ele não errou, e
salvou a aldeia. %a" o ep"teto Lo caçador de uma flecha s)L. &ome tudo
quanto ( caça e o dia a ele consagrado ( quinta*feira.

$x)ssi ( a expansão dos limites, do seu campo de ação, enquanto a caça (


uma met!fora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o
conhecimento, $x)ssi acerta o seu alvo. or este motivo, ( um dos $rix!s
ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Ias antigas tribos
africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo Lde foraL, a
mata, tra'er tanto a caça quanto as folhas medicinais. Al(m, eram os
caçadores que locali'avam os locais para onde a tribo poderia futuramente
mudar*se, ou fa'er uma roça. Assim, o orix! da caça extensivamente (
respons!vel pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. $
caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que
instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, $x)ssi representa a busca
 pelo conhecimento puroG a ci6ncia, a filosofia.

As pessoas consideradas filhas de $x)ssi são alegres, expansivas, preferem


agir a noite, como os caçadores. ão faladores, !geis e de racioc"nio muito
r!pido. abem lutar e alcançar o que almejam, como que lançando uma
flecha e acertando o alvo. abem dominar mas quando raivosos, ferem as
 pessoas com palavras e atitudes.

V
WQUALIDADES W

ISE&E * Oa' orN com $2! e $san2"n.

DANA DANA * Oa' orN com Es4, $2! e $sumar3. + considerado a &obra
em p(. Ele ( orix! que entra na mata da morte e sai sem temer egun nem a
 pr)pria morte.

'SANBO  * Oa' orN com $gun, $2!. + representado pela onça. eu
 primeiro $ro ( na porta de um &urral onde ( banhado com o DAC.

AKUERAN  &aminhos de ango e $ssan2in.

INLÈ ou ERINLÉ  Oa' oro com $sun, $sog2ian e $ssan2in. Este $de
veste*se de #ranco.

IGBO  Oa' oro com obalua23.

KARÈ  + o $de que veste %ourado e se enfeita com penas de Oaisão. Oa'
oro com $sun.

ONI,A,Ò  &onsiderado o $de solit!rio que vive no alto de um Xorro


acompanhado por $gun, consequentemente comendo com esta deidade.

ONIKULÈ  Oa' oro com angY e 72emonja.

OKOLÚ  Oa' oro com $gun, ( o $d( que se veste de mari;o.

OGUÉDENÒ – Oa' oro com com $rix! $gu(.

OGBERUNJ% – Oa' oro com $2! e $gun.

LAGBURÈ – Oa' oro com todas as 72!gbas exceto Ianã.

AGANA  Oa' $ro com Agu( e $gun.

ARÒLÈ – Oa' $ro com Es4 e $nil(

OB% OKULE  Oa' oro com 8ango.

Z
SANGO

8angN ( o fundador do culto aos Eguns, somente ele tem o poder de


control!*los, como di' um trecho de um 7tãG LEm um dia muito importante,
em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com 8angN a
frente, as 72!mi Aj( fi'eram roupas iguais as de Egungun, vestiram*na e
tentaram assustar os homens que participavam do culto, todos correram
mas 8angN não o fe', ficou e as enfrentou desafiando os supostos esp"ritos.
As 72!mis ficaram furiosas com 8angN e juraram vingança, em um certo
momento em que 8angN estava distra"do atendendo seus s4ditos, sua filha
 brincava alegremente, subiu em um p( de $bi, e foi a" que as 72!mis Aj(
atacaram, derrubaram a Adubai2ani filha de 8angN que ele mais adorava.

8angN ficou desesperado, não conseguia mais governar seu reino que at(
então era muito pr)spero, foi at( $runmil!, que lhe disse que 72ami ( quem
havia matado sua filha, 8angN qui' saber o que poderia fa'er para ver sua
filha s) mais uma ve', e $runmil! lhe disse para fa'er oferendas ao

$rix! 7Ku F$niborunH, o guardião da entrada do mundo dos mortos, assim


8angN fe', seguindo a risca os preceitos de $runmil!. 8angN conseguiu
rever sua filha e pegou para s" o controle absoluto dos mist(rios de
Egungun FancestraisH, estando agora sob dom"nio dos homens este culto e
as vestimentas dos Eguns, e se tornando estritamente proibida a
 participação de mulheres neste culto, caso essa regra seja desrespeitada
 provocar! a ira de $lorun. 8angN , 7Ku e dos pr)prios Eguns, este foi o
 preço que as mulheres tiveram que pagar pela maldade de suas ancestrais.L

$ quarto rei lend!rio de $2o FIig(ria, JfricaH, tornado $rix! de car!ter 


violento e vingativo, cuja manifestação são o fogo, o ol, os Caios, as
Bempestades e os trovões. Oilho de $ranian, teve v!rias esposas sendo as
mais conhecidasG $2!, $xum e $b!.

1[
* QUALIDADES *

AFONJ% * Oa' orN com 72emonj!, $2! e 7roKo.

OGODO SALUBO * Oa' orN com Ianã e $sun. Esse ango carrega -
$x6s.

GBARÚ LÈ,É * Oa' orN com Es4, $2! e 72emonj!. + assentado no &asco
do Ajap!, para ser feito 72emonj! tem que ser Assentada. + o ango que
come :avião.

GBARU EI'LEKÉ Faz Oro com Nãbukú.

AGANJÙ  Oa' oro com 7beji e 72emonj! Bap!, essa 72emonj! mora
dentro do ilão onde fica o assentamento deste $rix!. =uando se fa' esse
angY, tem que se dar comida ao oço, a uma muralha, a um muro em
ru"nas, aos  caminhos e a $2!.

OBAKOSÒ  Oa' oro com $xossi.

OBAOLUBÈ  Oa' oro com $gun e $sun. eu assentamento ( composto


de - gamelas sobrepostas.

SOGBÒ  Oa' oro com $sumar3. eu assentamento leva - $Kut!s e - dans
de &obre.

ALUFAN – Xuito parecido com A2r! e ( sempre confundido com


$solufon, caminha com $sala e 72emanja.

OBALUBÉ- 3 o grande rei, ligado a $ba, $xun e $2!.

OB% ALAAFÍNG + o dono do pal!cio real, governante de $2). 0igado a


$xaguian.

11
LOGUN

0ogun*Ed(, chamado geralmente apenas de 0ogun, ( o ponto de encontro


entre os rios e as florestas, as barrancas, beiras de rios, e tamb(m o vapor 
fino sobre as lagoas, que se espalha nos dias quentes pelas florestas. 0ogun
representa o encontro de nature'a distintas sem que ambas percam suas
caracter"sticas.
+ filho de $xossi com $xum, dos quais herdou as caracter"sticas. Assim,
tornou*se o amado, doce e respeitado pr"ncipe das matas e dos rios, e tudo
que alimenta os homens, como as plantas, peixes e outros animais, sendo
considerado então o dono da rique'a e da bele'a masculina. Bem a ast4cia
dos caçadores e a paci6ncia dos pescadores como principais virtudes.

%i'em os mitos que sendo $xossi e $gum extremamente vaidosos, não


 puderam viver juntos, pois competiam pelo prest"gio e admiração das
 pessoas e terminaram separando*se. Oicou combinado entre eles que
0ogun*Ed( viveria seis meses nas !guas dos rios com $xum e seis meses
nas matas, com seu pai $xossi.

Ambos ensinariam a 0ogun a nature'a dos seus dom"nios. Ele seria


 poderoso e rico, al(m de belo.
 Io entanto, o h!bito da espreita aprendido com seu pai, fe' com que, um
dia, curioso a respeito da bele'a do corpo de sua mãe, de que tanto se
falava nos reinos das !guas, 0ogun*Ed( vestindo*se de mulher fosse espi!*
la no banho.

&omo $xum estivesse vivendo seu romance com 8angN, tio de 0ogun, e
8angN tivesse exigido como condição do casamento que ela se livrasse de
0ogun, $xum aproveitou a oportunidade para punir 0ogun com sua
transformação num orix! meji FhermafroditaH e abandona*lo na beira do rio.
7ansã o encontra, e fascinada pela bele'a da criança leva 0ogun para casa
onde, juntamente com $gum, passa a cria*lo e educa*lo.

&om $gum, 0ogun*Ed( aprendeu a arte da guerra e da forja, e com 7ansã, o


amor a liberdade. %i' o mito que 0ogun tinha tudo, menos o amor das
1-
mulheres, pois mesmo 7ansã, quando roubada de $gum por 8angN,
abandona 0ogun com seu tio, criando assim um profundo antagonismo
entre 8angN e 0ogun, j! que por duas ve'es 8angN lhe tira a mãe.

Em outro epis)dio 0ogun vai brincar nas !guas revoltas Fa deusa $b!,
tamb(m esposa de 8angNH e esta tenta mata*lo como vingança contra
$xum que lhe fi'era uma enorme falsidade. $xum, vendo em seu jogo de
 b4'ios o que estava sucedendo com seu filho abandonado, pede a $runmil!
que o salve e este, que sempre atendia Ts preces da filha de $xal!, fa' uma
oferenda a $b! que permite então que os pescadores salvem 0ogun*Ed(,
encarregando*o de proteger, a partir daquele dia,os pescadores, as
navegações pelos rios e todos os que vivessem T beira das !guas doces.

0ogun nunca se casou, devido ao seu car!ter infantil e hermafrodita, e sua


companhia predileta ( E;!, que tamb(m vive, como ele, solit!ria e no
limite de dois mundos diferentes.

1
*QUALIDADES*

A,ANAN * Oa' orN com $gun, Assentado no #arro.

IBA'N * Oa' orN com $sun.

$#G Assenta*se Es4 antes da feitura deste $ris!. ara os dois caminhos
assenta*se Mpond! e $de 7nle. FAlguns ax(s assentam Me2e $K6H.

LOKO  Oa' $ro com $de. 0eva em seu assentamento, al(m de outras
coisas um par de chifres de #oi com areia de Cio.

KOIF% – Oa' oro com $2!

1
OSAN'.N

%ivindade Xasculina, do ar livre, que governa toda a floresta, juntamente


com O/$00i, dono do mist(rio das folhas e seu emprego medicinal ou sua
utili'ação m!gica. Dono do axé  Fforça , poder , fundamento , vitalidade e
segurança H existentes nas folhas e nas ervas , ele não se aventura nos locais
onde o homem cultivou a terra e construiu casas , evitando os lugares onde
a mão do homem poluiu a nature'a com o seu dom"nio .

+ o $rix!  da cor verde, do contato mais "ntimo e misterioso com a


nature'a. eu dom"nio estende*se ao reino vegetal, Ts plantas, mais
especificamente Ts folhas, onde corre o sumo. or tradição, não são
consideradas adequadas pelo &andombl( mais conservador, as folhas
cultivadas em jardins ou estufas, mas as das plantas selvagens, que crescem
livremente sem a intervenção do homem. Ião ( um $rix! da civili'ação no
sentido do desenvolvimento da agricultura, sendo como $xossi, uma figura
que encontra suas origens na pr(*hist)ria.

As !reas consagradas a $ssãe nos grandes &andombl(s, não são jardins


cultivados de maneira tradicional, mas sim os pequenos recantos, onde s)
os sacerdotes Fmão de of!H podem entrar, nos quais as plantas crescem da
maneira mais selvagem poss"vel. :raças a esse dom"nio, $ssãe ( figura de
extrema significação, pois praticamente todos os rituais importantes
utili'am, de uma maneira ou de outra, o sangue escuro que vem dos
vegetais, seja em forma de folhas ou infusões para uso externo ou de
 bebida ritual"stica.

$ssãe tem uma aura de mist(rio em torno de si e a sua especialidade,


apesar de muito importante, não fa' parte das atividades cotidianas,
constituindo*se mais numa t(cnica, um ramo do conhecimento que (
empregado quando necess!rio o uso ritual"stico das plantas para qualquer 
cerimNnia lit4rgica, como forma condutora da busca do equil"brio
energ(tico, de contato do homem com a divindade.

1Q
*QUALIDADES*
AGBÉNEJÍ  Oa' $ro com Es4. + velho, ran'in'a, grande feiticeiro, dono
do p!ssaro sagrado e ( o $san2"n mais ligado as 72! X".
AGUÉ  Oa' $ro com $sumar3 e $2!. Em seu assentamento tem um %an
de metal enrolada na vertical, na haste central.
OGUÉ – Oa' oro com $xosse e 8ango, precisar jogar para saber por qual
caminho est! vindo se $de ou 8ango.
OG% – Oa' oro com Ianã.

1S
O)OLÚ

$molu, na Jfrica , ( considerado >ovem e ( cultuado junto T sua mãe Ianã,


o $rix! da morte. e não ( aquele que fa' a transição do esp"rito que
desencarnou, ( o respons!vel pela morte dos enfermos. Em (poca de v!rias
mortes com a var"ola, foi responsabili'ado pela morte de milhões de
 pessoas, sendo conhecido como o orix! da var"ola.
+ considerado o respons!vel pela passagem dos esp"ritos do plano material
 para o espiritual. eus filhos são s(rios, quietos, calados, alegres de ve' em
quando, ing6nuos demais , por(m espertos e observadores e um tanto
teimoso. eus filhos agem como pessoas muito idosas, são lentos e tem
h!bitos de pessoas muito velhas. eus filhos tamb(m tem muitos problemas
de sa4de.
Xas assim como $molu pode tra'er a doença, ele tamb(m a leva. $s
devotos lhe atribuem curas milagrosas, reali'ando oferendas de pipocas,
o doburu, em sua homenagem ou jogando*as sobre o doente como eb).
Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com
areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orix! com 7emanj!,
chamado respeitosamente de tio, principalmente pelo povo da casa branca.
Afinal, conta a hist)ria que $molu, muito doente, foi abandonado
num rio perto da praia por sua mãe Ianã, por ele ter nascido com grandes
deformidades na pele. 7emanj! o tomado como filho adotivo e o curou das
doenças. eu amor materno por ele foi tão grande, que ela o criou como seu
 pr)prio filho.
/estido com palha da costa  e com contas nas cores vermelha, preta e
 branca, $molu dança o opanij(, dança ritual marcada pelo ritmo lento com
 pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxar!, instrumento ritual tamb(m
feito de palha*da*costa e recoberto de b4'ios. Em alguns momentos da
dança, $molu espanta os eguns, Fesp"ritos dos mortosH e afasta as doenças,
com movimentos rituais.
$molu tamb(m possui relação com 7ansã, em especial $2! 7gbal(, que
direciona os eguns para o reino de $molu.
>unto a Iã #uKu, E;!, $xumar( e 7roKo, forma a fam"lia de orix!s
dahomeana, costuma ser reverenciado Ts segundas*feiras.

1U
* QUALIDADES *

JAGUN * Oa' orN com $gun, $sog2ian e $sun. $#G Arruma*se A2r! pois
 jagun costuma entrar no casco do 7gb"n numa determinada fase do Ano,
tornando a vida do seu filho estagnada. omente A2r! tem o oder de tira*
lo dali.

A1OAN' * Oa' orN com $sumar3, 7roKo e $2!.

ARA&È – Oa' oro com $ssãe e $sun, seu ferro lembra uma sombrinha
com S lanças em circulo e uma haste no meio com um p!ssaro.Esse $mol4
( feito em um p( de carrapateira.

AFO)A  Oa' $ro com $sumar3. Bra' uma %an de metal na Xão.

1V
OBALÚ&AI'È
LCei senhor da BerraL, aKpata  L%ono da BerraL são os nomes dados
a TnpYnn! Fum t"tulo ligado a grande calor o sol * tamb(m ( conhecido
como F#ab! 7gbona \ pai da quenturaH deus da var"ola e das doenças
contagiosas, ( ligado simbolicamente ao mundo dos mortos. $utra corrente
os define comoG $bTlu!26G $b! * ilu] ai2e] Cei, dono, senhor] da vida] na
terra] $molu] $mo*ilu] Cei, dono, senhor] da vida.
ua dança o $panij( Fcuja tradução (G ele mata qualquer um e comeH, dança
curvado para frente, como que atormentado por dores, e imitam seu
sofrimento, coceiras e tremores de febre.
Bem como emblema o 8axar! FTsTrTH, esp(cie de cetro de mão, feito de
nervuras da palha do dende'eiro, enfeitado com b4'ios e contas, em que ele
capta das casas e das pessoas as energias negativas, bem como LvarreL as
doenças, impure'as e males sobrenaturais. Esta representação nos mostra
sua ligação a terra. Ia Iig(ria os $;o +rind"nlogun adoram $bTlu!26 e
usam, no punho esquerdo, uma tira de 7gbosu Fpano africanoH onde são
costurados cauris es) Fb4'iosH.
A vestimenta ( feita de RKo, ( uma fibra de r!fia extra"da do 7g"*5gYrY,
a palha da costa , elemento de grande significado ritual"stico,
 principalmente em ritos ligados a morte e o sobrenatural, sua presença
indica que algo deve ficar oculto. + composta de duas partes o LOil!L e o
LA'(L, a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça ( uma esp(cie de
capu' trançado de palha*da*costa, acrescido de palhas em toda sua volta,
que passam da cintura, o A'( , seu as)*RKo Froupa de palhaH ( uma saia de
 palha da costa que vai at( os p(s em alguns casos, em outros, acima dos
 joelhos, ao vestir*se com RKo e cauris, revela sua import^ncia e ligação com
a morte.

1Z
WQUALIDADES*

S(,AN(N – Esse $balua23 não fa' $ro com ningu(m. + o $balua23 que
( feito em pessoas com %oenças na pele e_ou com %oenças graves. =uando
mal iniciado causa a morte do 72a;o. =uando 7niciado não poder! ter 
ningu(m T suas costas para não receber ACX FdoençasH.

ARA,AN%N  Oa' $ro com $2!.

AKA2AN  Oa' $ro com Es4.

AJUNSUN * Oa' orN com $sumar3 e $sal!.

,OSÚN  Oa' oro com $nil( e 7roKo.

-[
OSU)ARÈ

+ a cobra*arco*"ris1 em nagN, ( a mobilidade, a atividade, uma de suas


funções ( a de dirigir as forças que dirigem o movimento. Ele ( o senhor de
tudo que ( alongado. $ cordão umbilical que est! sob o seu controle, (
enterrado, geralmente com a placenta, sob uma palmeira que se torna
 propriedade do rec(m*nascido, cuja sa4de depender! da boa conservação
dessa !rvore.
Ele representa tamb(m a rique'a e a fortuna, um dos benef"cios mais
apreciados no mundo dos iorub!s. Em alguns pontos se confunde com
o/odun %an da região dos Xahi.
+ o s"mbolo da continuidade e da perman6ncia, algumas ve'es, (
representado por uma serpente que morde a pr)pria cauda. $xumar6 ( um
orix! completamente masculino, por(m algumas pessoas acreditam que ele
seja macho e f6mea, por(m o orix! feminino que se iguala a $xumar6 (
E;! sua irmã g6mea que tem dominios parecidos com o dele.
Enrola*se em volta da terra para imped"*la de se desagregar. Cege o
 princ"pio da multiplicidade da vida, transcurso de m4ltiplos e
variados destinos.
%e m4ltiplas funções, di'*se que ( um servidor de 8angN, que seria
encarregado de levar as !guas da chuva  de volta para as nuvens atrav(s
do arco*"ris.
+ o segundo filho de Ianã, irmão de $san2in, E;! e $balua26, que são
vinculados ao mist(rio da morte e do renascimento.
eus filhos usam colares de b4'ios entrelaçados formando as escamas de
uma serpente que tem o nome de #raj!, usam tamb(m
o 0agdigb! como Ianã e $molu.
ua nação ( o >eje, onde ( considerado como %an, e tido como rei do povos
%jedje FjejeH ( uma palavra de origem 2orub! que significa estrangeiro,
forasteiro e estranho] que recebeu uma conotação pejorativa como
`inimigo, por parte dos povos conquistados pelos reis de %ahome2 e
seu ex(rcito.

-1
 Ia nação >eje, sua cor  ( o amarelo e preto de miçangas rajadas. >! no Detu,
suas cores são o verde e amarelo intercaladas. or(m essas cores definem
apenas o fio*de*contas, pois todas as cores do arco*"ris lhe pertencem.

--
*QUALIDADES*

A3UNBET(  Oa' $ro com $sun #a;ila, ( considerada a &$#CA %E


$C$, pois guarda as rique'as de $sun.

TOKUEN  A cobra macho que não fa' oro com nenhum outro oris!,
 por(m que se presta reverencias antes de seu $ro a A'anador.

FREKUEN  A cobra femea que fa' oro com 72e;!.

BESEN  &onsiderada femea tambem e não fa' oro com ninguem por(m
 por ter sido $runmil! o que leh aferiu rique'as presta*se homenagem a
reverencias a $runmila antes dos seus oros..

ARAK(  Oa' $ro com $balua2(.

BAFONODEK% – Oa' oro com $sal!. resta*se homenagens a Ai'ã e a


$nil(, este caminho de $xumare esta muito ligado as deidades da terra e
tudo que for oriundo da mesma.

-
A'R%

 Iormalmente confundido com 8angN, no #rasil, na verdade ( uma


divindade T parte, que não pertence T fam"lia de 8angN. Air! ( uma
divindade da região de av( muito embora não existam registros de
iniciação para ele nessas terras, seu culto est! restrito ao seu templo
em av(, Iig(ria.
egundo as casas de culto ao orix!, este orix! veste*se de branco e tem
 profundas ligações com $xal!.
Air! era um $rix! no fundamento de 8angN, Air! era considerado um de
seus servos de confiança e segundo uma de suas lendas, Air!, tentou
instaurar um atrito entre $xal! e 8angN, graças a isso Air! deve ser tratado
de forma diferente de 8angN e seu assentamento deve ficar na casa de
$xal!. or essa rivalidade com 8angN, não se deve coloca*los juntos
 jamais na mesma casa nem podendo Air! ser posto em cima do pilão de
duas bocas, pois provoca a ira de 8angN. ua cor ( o branco e seus
ornamentos são prateados.
Air! ( um $rix! relacionado a fam"lia do raio mas pode ser relacionado ao
vento, seu nome pode ser tradu'ido como redemoinho, redemoinho ( o
fenNmeno que mais se assemelha a um furacão em territ)rio Africano. Air!
então pode ser louvado como a divindade que rege o encontro dos ventos.
Em territ)rio africano, não existe registro ou relatos de pessoas regidas ou
iniciadas para ele, onde ele ( cultuado, o culto predominante ( o de Ianã e
de $baluai6, j! que av( ( uma região que fica em territ)rio >eje.

*QUALIDADES*
-
INTILÉ * Oa' orN com $sog2ian, $solufan e 72emonj!. Assenta*se $gunj!
 para que de movimento as pessoas desse santo.

ALA)ODÉ * Oa' orN com $de, $sog2ian. $gunj! fica em seu p(s. + o
A2r! menino.

IGBONA * Oa' orN com $2!.

A'R% ADJAOSI- /elho guerreiro, veste branco, ligado a Memanj!.

A'R% DAK  Oa' oro com 7nanKY

A'R% TEL%  Oa' oro com $sala

-Q
OSUN

O/!4 5 6$47"6i8a por sua delicade'a. $xum ( um nome de um rio em


$xogbN, região da Iig(ria, em 7jex! FAfricaH.
Apesar de ser comum a associação entre rios e O#i/90 :"mi4i4$0 da
mitologia africana, $xum ( destacada como a dona da !gua doce e, por 
extensão, de todos os rios. ortanto seu elemento ( a !gua em discreto
movimento nos rios, a !gua semiparada das lagoas não pantanosas.
$xum domina os rios e as cachoeiras, imagens cristalinas de sua influ6nciaG
atr!s de uma superf"cie aparentemente calma podem existir fortes correntes
e cavernas profundas.
Oilha predileta de O/al9 " '"ma4;9. Ios mitos, ela foi casada com $xossi,
a quem engana, com 8angN, com ogum, de quem sofria maus tratos e
xangN a salva.
edu' O<al!ai=, que fica perdidamente apaixonado, obtendo dele, assim,
que afaste a peste do #"i4$ 8" +a4>. Xas $xum ( considerada
unanimente como uma das esposas de xangN e rival de 7ansã e $b!.
egunda mulher de 8angN, deusa do ouro Fna Jfrica seu metal era o
cobreH, rique'a e do amor, foi rainha em $2), sendo a sua preferida pela
 jovialidade e bele'a.
 $xum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a
fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem. A maternidade ( sua
grande força, tanto que quando uma mulher tem dificuldade para
engravidar, ( T $xum que se pede ajuda. $xum ( essencialmente o $rix!
das mulheres, preside a menstruação, a gravide' e o parto. %esempenha
importante função nos ritos de iniciação, que são a gestação e o
nascimento. $rix! da maternidade, ama as crianças, protege a vida e tem
funções de cura.

O O#i/9 O/!4 mostrou que a menstruação, em ve' de constituir motivo de


vergonha e de inferioridade nas mulheres, pelo contr!rio proclama a
realidade do poder feminino, a possibilidade de gerar filhos.

Oecundidade e fertilidade são por extensão, abund^ncia e fartura e num


sentido mais amplo, a fertilidade ir! atuar no campo das id(ias, despertando
a criatividade do ser humano, que possibilitar! o seu desenvolvimento.

-S
$xum ( o orix! da rique'a * dona do ouro, fruto das entranhas da terra. +
alegre, risonha, cheia de dengos, inteligente, mulher*menina que brinca de
 boneca, e mulher*s!bia, generosa e compassiva, nunca se enfurecendo.
Elegante, cheia de j)ias, ( a rainha que nada recusa, tudo d!. Bem o t"tulo
de i2alod6 entre os povos iorub!G aquela que comanda as mulheres na
cidade, arbitra lit"gios e ( respons!vel pela boa ordem na feira.

$xun tem a ela ligado o conceito de fertilidade, e ( a ela que se dirigem as


mulheres que querem engravidar, sendo sua a responsabilidade de 'elar 
tanto pelos fetos em gestação at( o momento do parto, onde 7emanj!
ampara a cabeça da criança e a entrega aos seus ais e Xães de cabeça.
$xum continua ainda 'elando pelas crianças rec(m*nascidas, at( que estas
aprendam a falar.

*QUALIDADES*

-U
',OND% LE,E&%* Oa' orN com 72e;!.

',OND% I'EI'E ODOIFÉ  Oa' oro com $gun e $sogi2on.

O,AR% 3UNJEBE * Oa' orN com $nira.

O,AR% AKARALONA  Oa' oro com $gun.

O,AR% LAGBURÈ  Oa' oro com Es4.

IJI)UN * Oa' orN com Iana, $molu e $solufan.

ABOTO  Oa' $ro com 72emonj! e Ianã.

O)INIBÙ  Oa' $ro com $2a.

KARÈ  &om $so)s".

ABALU  Oa' oro com 72emonj! e Ianã. + a $sun das lagoas.

AJAGUR(  Oa' oro com ang).

BA&.LA  Oa' $ro com Ahunbet! FA cobra O6meaH.

'E'EOKE  Oa' $ro com $so)s" e 72e;!. Ião se fa' na cabeça de


omem.

'ANL(  Oa' $ro com $soluf)n e $balua23.

,O,OLOKÚN – Oa' oro com Es4.

DE&Í – Oa' oro com $xumar6.

AKOLÉ – Oa' oro com outra $sun chamada $miib4.

O)ERIN – Oa' oro com $gun.


O'%

 Ia Xitologia Moruba, o nome $2! prov(m do rio de mesmo nome


na Iig(ria, onde seu culto ( reali'ado, atualmente chamado de rio I"ger . +

-V
uma divindade das !guas como $xum e 7emanj!, mas tamb(m (
relacionada ao elemento ar, sendo uma das divindades que ao lado
de A2r! e $rix! Afef6 controla os ventos. &ostuma ser reverenciada antes
de 8angN, como o vento personificado que precede a tempestade. Assim
como a $rix! $b!, $2! tamb(m est! relacionada ao culto dos mortos, onde
recebeu de 8angN a incumb6ncia de gui!*los a um dos nove c(us de acordo
com suas ações, para assumir tal cargo recebeu do feiticeiro $x)ssi uma
esp(cie de eruKer6 especial chamado de Eruexim com o qual estaria
 protegida dos Eguns. $2! ( a terceira %eusa de temperamento mais
agressivo, sendo que a primeira ( $par! e $b! ( a segunda. $ nome 7ansã
trata*se de um t"tulo que $2! recebeu de 8angN que fa' refer6ncia ao
entardecer, 7ansã\A mãe do c(u rosado ou A mãe do entardecer. Era como
ele a chamava pois di'ia que ela era radiante como o entardecer.
$s nove c(us sãoG
$run AlT!fiT. Espaço de muita pa' e tranquilidade, reservado para pessoas
de g6nio brando, ou "ndole pac"fica, bondosa, pacata.
$run Ounfun. Ceservado para os inocentes, sinceros, que tenha pure'a de
sentimento, pure'a de intenções.
$run #Tb! Eni. Ceservado para os grandes sacerdotes e sacerdotisas,
#abalorix!s, 2alorix!s, $gans, EKedes, etc.
$run Af(f(. 0ocal de oportunidades e correção para os esp"ritos,
 possibilidades de reencarnação, volta ao Ai2e.
$run sYl4 ou sTl4. 0ocal de julgamento por olodumare para decidir qual
dos respectivos oruns o esp"rito ser! dirigido.
$run p!TdR. Ceservado para os esp"ritos imposs"veis de ser reparados.
$run Cere. Espaço reservado para aqueles que foram bons durante a vida.
$run #ur4K4. Espaço ruim, ibonan Lquente como pimentaL, reservado para
as pessoas m!s.
$run Xare. Espaço para aqueles que permanecem, tem autoridade absoluta
sobre tudo o que h! no c(u e na terra e são incompar!veis e absolutamente
 perfeitos, os supremos em qualidades e feitos, reservado T $lodumare,
olorun e todos os orix!s e divini'ados.

-Z
*QUALIDADES*

[
ONIRA * Oa' orN com $par!, $gun e $sumar3.

TO,É * Oa' orN com $san2"n e obN.

)ESAN * Oa' orN com $soYs" e $sog2ian.

BINIK(  Oa' $ro com $sun $par!.

KODÙN  Oa' $ro com $sal!.

BAGAN  Oa' $ro com Es4 e $so)s".

)AGANBELÈ  Oa' $ro com angY e 7roKo.

)IKUÈ – Oa' oro com $gun.

FUNAN – Oa' oro com $molu.

FURÈ – Oa' oro com $xosse.

LOGUERE – Oa' oro com 0ogun ed(

,AD% – Oa'*se inumeras reverencias a Egun e a 7K4, ela come s).

AKARA)USALÈ – Oa' oro com $balu;ai2e.

ATORÍ – Oa' oro com $sog"2on?

AKAR%UNL% – Oa' oro com 8ango.

EGUNIT% – Oa' oro com $balu;ai2e?

INDÈ – Oa' oro com $xosse.

N@IJÉBÉ – Oa' oro com $xum e $gun.

I'E)ONJ%

72emanj! ou 7emanj! ( um orix! africano, cujo nome deriva da


expressão 2oruba M(2( omo ej! FLXãe cujos filhos são peixesLH.
1
Memoj! ( saudada como $dY FLrioLH R2!FLmãeLH pelo povo Egb!, por sua
ligação com $loKun, orix! do mar Fmasculino no #enim e feminino
em 7f(H, referida como sendo a Lrainha do marL em outros pa"ses. +
cultuada no rio 5gn, em AbeoKuta.
7emanj! ( o orix! dos Egb!, uma nação iorub! estabelecida outrora na
região entre 7f( e 7badan, onde existe ainda o Cio Memanja. As guerras
entre nações iorub!s levaram os Egb! a emigrar na direção oeste,
 para AbeoKuta, no in"cio do s(culo 878. Ião lhes foi poss"vel levar o rio,
mas transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do ax( da
divindade. $ Cio 5gn, que atravessa a região, tornou*se, a partir de então,
a nova morada de 7emanj!. Este Cio 5gn não deve, entretanto, ser 
confundido com 5g4n, o orix! do ferro e dos ferreiros.
Cepresenta a intelectualidade, a sabedoria e os car!cteres mut!veis como o
mar.
72emanj! ( adivinha por excel6ncia, roubou o opel( de $rula e este logo
lhe entregou os carac)is Fmerindilogun, b4'iosH. Ela ( dona das !guas do
mar, fonte de toda a vida. Cainha de AbeoKut!. eu nome prov(m do
Morb! MemYej! FMe2(G mãe * $moG filho * Ej!G peixesH literalmente mãe
dos peixes. e di' que todos somos filhos dela, porque por Z meses
nadamos como peixes na placenta de nossas mães.

*QUALIDADES*

OGUNTÉ * Oa' orN com $gun e $sog2ian.


-
OLOJ% * Oa' orN com angY e A2r!. &onsiderada a Xãe do 8(re.

SAGB% * Oa' orN com $sal!.

SESÚ  Oa' $ro Es4 e $xosse.

I'E)O&O  Oa' $ro com $sal!. E mora no quarto dele.

I'A)ASE)ALÈ  Oa' $ro com angY.

OLOS(  Oa' $ro com $sun e Iana. &ome &arneiro.

A'Ò  Oa' $ro com Iana. $s eb)s desta anta todos são feitos na lagoa, o
&arrego tamb(m.

I'% T@OGUN – Oa' oro com $gun.

I'% AKA)ARÒ – Oa' oro com $sun representada pela espuma do mar.

Faz Oro com Xango.

OB%


$b!, $rix! africano do Cio $b! ou rio I"ger , primeira esposa de 8angN.
:uerreira, veste vermelho e branco, usa escudo, Arco e flecha $f!. $bas2 (
a senhora da sociedade eleKoo, por(m no #rasil esta sociedade passou a
cultuar egungun. %este modo, obas2 ( a senhora da sociedade lesse*
orixa. $b! representa as !guas revoltas dos rios. As pororocas, as !guas
fortes, o lugar das quedas são considerados dom"nios de $b!. Ela tamb(m
controla o barro, agu! parada, lama, lodo e as enchentes. Brabalha junto
com Ianã.

Cepresenta tamb(m o aspecto masculino das mulheres FfisicamenteH e a


transformação dos alimentos de crus em co'idos.+ tamb(m a dona da roda.
$rix!, embora feminina, energ(tica, temida, e forte, considerada mais forte
que muitos $rix!s masculinos, vencendo na luta $xal!, $2!, $xumar6,
Ex4 e $rumil!.
$b! foi a primeira mulher de 8angN. Ao contr!rio do que muitos pensam, a
lenda de que $b! cortou a orelha por causa da mentira de $xum est!
incorreto, na verdade, $b! apenas cortou sua orelha para provar seu amor a
8angN. =uando manifestada, esconde o defeito com a mão. eus s"mbolos
são espada, escudo, of! e eruKere.
egundo suas lendas, $b! lutou contra in4meros $rix!s, derrotando v!rios
deles. $b! teria derrotado Ex4, $xumar6, $mol4 e $runmil!, e tornou*se
temida por todos os deuses, tendo sido derrotada apenas por $gun e
tornano assim sua esposa e ao lado de $gun quando este foi enfrentar 
8angN em batalha ela se encantou por 8angN e abandonou a luta ao lado de
$gun e se entregou a 8angN como mulher vivendo uma grande paixão.
$b! nunca havia visto algu(m como 8angN, ela via nele tudo o que
sonhava para si.
Existem algumas versões do grande encontro de 8angN e de $b!, em uma
dessas versões ela ( a l"der de todas as mulheres e a rainha de EleKN, mas
em todas, as evid6ncias di'em que o amor entre os dois era desmedido e
que nada ofuscava a relação dos dois, da união dos dois nasceu $par!
Embora, em suas lendas, $b! tenha se transformado em um rio ela tamb(m
( relacionada ao fogo e ( considerada por muitos como o 8angN f6mea.
$b! ( saudada como o $rix! do ci4me, mas não se pode esquecer que o
ci4me ( o coron!rio inevit!vel do amor, portanto, $b! ( a deusa do Amor e
da aixão incontrol!vel, com todos os dissabores e sofrimentos que o
sentimento pode acarretar. $b! tem ci4me porque ama. $b! ( a deusa da


guerra e do poder, seu culto est! relacionado ao rio $b!, as !guas em seu
culto fa' refer6ncia ao poder, a força incontrol!vel das !guas.
$b! quando em f4ria transborda, agita*se] $ba ( a senhora da sociedade
EleKN. Budo relacionado a $b! ( envolto em um clima de mist(rios.$b!
nasceu do ventre rasgado de 7emanj! ap)s o incesto de $rugan. $b! era
cultuada como a grande %eusa protetora do poder feminino, por isso
tamb(m ( saudada como 2a AgbT e mant(m estreitas relações com as 72!*
Xi.
$b! ( a 72!mi Egb(, ela ( a 72! AbiKu, desta forma ( ela a encarregada de
enviar ao mundo as crianças que nascem como castigo para seus pais. $
que 8angN representa para os mortos masculinos, $b! representa para as
mulheres mortas. Ela assim como 8angN ( a representante suprema da
ancestralidade feminina.

*QUALIDADES*

Q
LODÈ * Oa' orN com $soYs".

SAGÚN * Oa' orN com $gun.

Faz oro com Xango ! O"#.

S
'E&%

Me;a ou E;!, $rix! do rio Me;a, que fica na antiga tribo Egbado Fatual
cidade de Me;aH no estado de $gun na Iig(ria, eu nome significa mae do
carater.

sa como ins"gnias a ^ncora e a espada, of! que utili'a na guerra ou na


caça, braj!s de b4'ios, roupa enfeitada com iKo Fpalha da costaH tingida.
:osta de pato, tamb(m de pombos, odeia galinhas.

Elas são valentes e guerreiras, muito belas e conquistadoras. abem o que


querem e vão at( o fim. ão prestativas e se preservam quanto a moral e
educação, ou expor seus sentimentos.
$ seu grande e;) Fcoisa proibidaH ( a galinha. &orre a lenda entre as casas
antigas da #ahia que cultuam 72e;a, que certa ve' indo para o rio lavar 
roupa, ao acabar, estendeu*a para secar. Iesse espaço veio a galinha e
ciscou, com os p(s, toda sujeira que se encontrava no local, para cima da
roupa lavada, tendo 72e;a que tornar a lavar tudo de novo. Enraivecida,
amaldiçoou a galinha, di'endo que daquele dia em diante haveria de ficar 
com os p(s espalmados e que nem ela nem seus filhos haveriam de com6*
la, da", durante os rituais de 72e;a, galinha não passar nem pela porta.
&onta*se que 72e;! era uma linda virgem que se entregou a 8angN,
despertando o ci4me e a ira de 7ansã. ara fugir da senhora dos ventos e
tempestades, se escondeu nas florestas com $d(, tornando*se uma guerreira
e caçadora.

U
*QUALIDADES*

,AJ * Oa' orN com $so)s".

SURI) * Oa' orN com $mol4 e $sun.

V
NANA

 Ianã ( um nome pertinente a um vodun eorix! das chuvas, dos mangues,


do p^ntano, da lama Fbarro molhadoH, senhora da Xorte, e respons!vel
 pelos portais de entrada FreencarnaçãoH e sa"da FdesencarneH.
Em sua passagem pela Berra, foi a primeira 72ab! e a mais vaidosa, em
nome da qual despre'ou seu filho primog6nito com $xal!, $molu, por ter 
nascido com v!rias doenças de pele. Ião admitindo cuidar de uma criança
assim, acabou abandonando*o numa praia, 7emanj! o achou abandonado,
quase morrendo e o curou e o criou como se fosse sua mãe, dando todo o
amor e carinho. abendo do que Ianã fe', $xal! condenou*a a ter mais
filhos, os quais nasceriam anormais F$xumar6, E;! e $ssaimH , e a
expulsou do reino, ordenando*lhe que fosse viver num p^ntano escuro e
sombrio, lugar onde pensou em abandonar seu pobre filho, mas desistiu,
 pois na praia seu filho morreria mais r!pido.
 Ianã ( dona de um cajado, o ibiri. uas roupas parecem banhadas em
sangue, $rix! das !guas paradas que mata de repente, ela mata uma cabra
sem usar faca. + considerada o $rix! mais antigo do mundo. =uando
$runmil! chegou aqui para frutificar a terra, ela aqui j! estava. Ianã
desconhece o ferro por se tratar de um $rix! da pr(*hist)ria, anterior T
idade do ferro. $ termo LnananL significa rai', aquela que se encontra no
centro da terra. Ianã tornou*se uma das 72ab!s mais temidas, tanto que em
algumas tribos quando seu nome era pronunciado todos se jogavam ao
chão. enhora das doenças cancer"genas, est! sempre ao lado do seu
filho $molu. rotetora dos idosos, desabrigados, doentes e deficientes
visuais. + um vodun, segundo alguns pesquisadores, origin!rio de %assa*
oum(, ( uma velha divindade das !guas. ierre /erger  encontrou
um Bemplo %assa*oum( e o sacerdote do seu culto.
 Ianã ( chamada carinhosamente de LAv)L, por ser usualmente imaginada
como uma anciã. + cultuada em todo o #rasil nas religiões Afro*brasileiras.
eu emblema ( o 7biri que caracteri'a sua relação com os esp"ritos
ancestrais. &omo LXãe*Berra rimordialL dos grãos e dos mortos, Ianã
#uruKu poderia ser equiparada T deusa greco*romana %em(ter *&eres*
&"bele.

Z
A exist6ncia do culto de Ianã #uruKu ( atribu"da a tempos remotos,
anteriores T descoberta do ferro, por isso, em seus rituais, não costumam
ser utili'ados objetos cortantes de metal.
$ baob! FLAdansonia digitata 0.L, em iorub! oss6 e em Oon aKpassatinH (
sua !rvore sagrada.

[
*QUALIDADES*

IGBA'N I+OL%  + considerada a mãe de ango, para chamar esse oris!


 pela primeira ve' bate*se com os oKut!s um no outro. =uem fa' esse
caminho de Iana assenta ango,( a Xãe de Aganj4 7xol!.

B.ODUN* Essa Iana assemelha*se muito a $sun, quem fa' esse &aminho
de Iana assenta $sun e $molu. Essa qualidade ( cercada pelos filhos,
$sumare, $ssãe, 7roKo e $molu.

SUSURÈ  Oa' $ro com ossan2"n.

NBUKÚ  Oa' oro somente com elementos da Iature'a, tal como Am)
F0amaH E;3 $sibat! e E;( Arab! e nos prim)rdios sua fecundação ainda
era atrav(s de Ej( Eni! Fangue umanoH.
 Iãb4K4 ( a Xãe de 7gbar4 0ep(.

1
OSOGI'N

$xaguian na mitologia 2orub! ( um jovem guerreiro, um $xal! jovem,


seria filho de $xalufan, identificado no jogo do merindilogun pelo
odu ejionile e representado materialmente e imaterial pelo candombl(,
atrav(s do assentamento sagrado denominado igba oxaguian. eu templo
 principal ( em Ejigbo, estado de sun, onde ostenta o t"tulo de El(3jRgb),
ou Cei de Ejigbo.
$xaguian teria nascido em 7f(, bem antes de seu pai tornar*se o rei de 7fan.
$xaguian, valente guerreiro, desejou, por sua ve', conquistar um reino.
artiu, acompanhado de seu amigo A;oledj6. $xaguiã não tinha ainda este
nome. &hegou num lugar chamado EjigbN e a" tornou*se ElejigbN FCei de
EjigbNH. $xaguiã tinha uma grande paixão por inhame pilado, comida que
os iorub!s chamam i2an. ElejigbN comia deste i2an a todo momento] comia
de manhã, ao meio*dia e depois da sesta] comia no jantar e at( mesmo
durante a noite, se sentisse va'io seu estNmago Ele recusava qualquer 
outra comida, era sempre i2an que devia ser*lhe servido.
&hegou ao ponto de inventar o pilão para que fosse preparado seu prato
 predileto. 7mpressionados pela sua mania, os outros orix!s deram*lhe um
cognomeG $xaguiã, que significa L$rix!*comedor*de*inhame*piladoL, e
assim passou a ser chamado.
A;oledj6, seu companheiro, era babala;o, um grande adivinho, que o
aconselhava no que devia ou não fa'er. &erta ocasião, A;oledj6 aconselhou
a $xaguiã oferecerG dois ratos de tamanho m(dio] dois peixes, que
nadassem majestosamente] duas galinhas, cujo f"gado fosse bem grande]
duas cabras, cujo leite fosse abundante] duas cestas de caramujos e muitos
 panos brancos. %isse*lhe, ainda, que se ele seguisse seus conselhos, EjigbN,
que era então um pequeno vilarejo dentro da floresta, tornar*se*ia, muito
em breve, uma cidade grande e poderosa e povoada de muitos habitantes.
%epois disso A;oledj6 partiu em viagem a outros lugares. EjigbN tornou*se
uma grande cidade, como previra A;oledj6. Ela era arrodeada de muralhas
com fossos profundos, as portas fortificadas e guardas armados vigiavam
suas entradas e sa"das.
avia um grande mercado, em frente ao pal!cio, que atra"a, de muito
longe, compradores e vendedores de mercadorias e escravos. ElejigbN vivia
-
com pompa entre suas mulheres e servidores. X4sicos cantavam seus
louvores. =uando falava*se dele, não se usava seu nome jamais, pois seria
falta de respeito. Era a expressão Dabi2esi, isto (, ua Xajestade, que
deveria ser empregada.
Ao cabo de alguns anos, A;oledj6 voltou. Ele desconhecia, ainda, o novo
esplendor de seu amigo. &hegando diante dos guardas, na entrada do
 pal!cio, A;oledj6 pediu, familiarmente, not"cias do L&omedor*de*inhame*
 piladoL. &hocados pela insol6ncia do forasteiro, os guardas gritaramG L=ue
ultraje falar desta maneira de Dabi2esi =ue impertin6ncia =ue falta de
respeitoL E ca"ram sobre ele dando*lhe pauladas e cruelmente jogaram*no
na cadeia.
A;oledj6, mortificado pelos maus tratos, decidiu vingar*se, utili'ando sua
magia. %urante sete anos a chuva não caiu sobre EjigbN, as mulheres não
tiveram mais filhos e os cavalos do rei não tinham pasto. ElejigbN,
desesperado, consultou um babalaN para remediar esta triste situação.
LDabi2esi, toda esta infelicidade ( consequ6ncia da injusta prisão de um
dos meus confrades + preciso solt!*lo, Dabi2esi + preciso obter o seu
 perdãoL
A;oledj6 foi solto e, cheio de ressentimento, foi*se esconder no fundo da
mata. ElejigbN, apesar de rei tão importante, teve que ir suplicar*lhe que
esquecesse os maus tratos sofridos e o perdoasse.
LXuito bem * respondeu*lhe. Eu permito que a chuva caia de novo,
$xaguiã, mas tem uma condiçãoG &ada ano, por ocasião de sua festa, ser!
necess!rio que voc6 envie muita gente T floresta, cortar tre'entos feixes de
varetas. $s habitantes de EjigbN, divididos em dois campos, deverão
golpear*se, uns aos outros, at( que estas varetas estejam gastas ou quebrem*
seL.
%esde então, todos os anos, no fim da seca, os habitantes de dois bairros de
EjigbN, aqueles de 7xal6 $xolN e aqueles de $K6 XapN, batem*se todo um
dia, em sinal de contrição e na esperança de verem, novamente, a chuva
cair.
A lembrança deste costume conservou*se atrav(s dos tempos e permanece
viva, tamb(m, na #ahia.


or ocasião das cerimNnias em louvor a $xaguiã, as pessoas batem*se
umas nas outras, com leves golpes de vareta... e recebem, em seguida, uma
 porção de inhame pilado, enquanto $xaguiã vem dançar com energia,
tra'endo uma mão de pilão, s"mbolo das prefer6ncias gastronNmicas do
$rix! L&omedor*de*inhame*pilado.L
$rix! do dinamismo e movimento construtivo, da cultura material. eu
dom"nio são as lutas di!rias por sustento e trabalho e a pa'. $xaguian
incentiva o trabalho e a superação. $xaguian ( o provedor, ( o guerreiro da
 pa'. Iunca entra numa batalha para perder, sempre ganhando suas lutas e
superando quaisquer obst!culos.

*QUALIDADES*

E,EJ% * Oa' orN com Memanj! e $soosi.



AJAGUNAN * Oa' orN com $gun ou $soosi depende do B"tulo que ele
recebeu e do $ris! que responde no jogo da pessoa quando se encontra
$soguiãG

e for $gunG O<iiC$


e for $d(G O<ii$85

TALABÍ – Oa' oro com $gun.

ORIS% OKÒ  Oa' oro com $gun.

ATORÍ  Oa' $ro com $2!.

OSALA

Q
&onsiderado um $xal! muito velho, curvado pelos anos, que anda com
dificuldade e hesitação, como se estivesse atacado pelo reumatismo. Ele
apoia seus passos cambaleantes sobre umpaxorN Fou opaxorN, ou ainda em
Morub!, $p! $Yr)H, grande bastão de metal branco, encimado pela
imagem de um p!ssaro e ornado por discos de metal e pequenos sinos.
&onsiderado como o $rix! da a', da paci6ncia, tudo que se refere T $xal!
( ligado a calma e a tranquilidade. ua cor ( o branco e seus filhos não
 podem usar roupa preta, vermelha e tons escuros. eu dia da semana (
a sexta*feira, e por respeito ao pai mais velho, todo povo*de*santo usa
 branco nesse dia. ua dança ( lenta como o passo do 7gbin.
$ 7gbin, que ( chamado o boi de $xal!, ( sua oferenda favorita juntamente
com o EbN. E 7gbin tamb(m ( o nome do toque dedicado T $xal!. E As
Jguas de $xal! ( a sua principal festa.
 na Jfrica ( velho e s!bio, cujo templo ( em 7fon, pouco distante
de $xogbN. eu culto permanece ainda relativamente bem preservado
nessa cidade tranquila, que se caracteri'a pela presença de
numerosos templos, igrejas cat)licas e protestantes e mesquitasque atraem,
todas elas, aos domingos e sextas*feiras, grande n4mero de fi(is de
m4ltiplas formas de monote"smos importados de outros pa"ses. Em
contraste com essa aflu6ncia, o dia da semana 2orub! consagrado
a $rRTnl! s) interessa atualmente a pouca gente. Exatamente um pequeno
n4cleo de seis sacerdotes, os ;3fT m(fT FA!j3, A!;a, $lpu;in, :bYgbY,
Al!ta e Aj"b)dH ligados ao culto de $rRT $l4f)n.
A cerimNnia de saudações ao rei de de'esseis em de'esseis dias
 pelos ;3fT e pelos $l)23 chama a atenção pela calma, simplicidade e
dignidade. $ rei $l4f)n espera sentado T porta do pal!cio reservada s) para
ele e que d! para o p!tio. Ele est! vestido com um pano e gorro brancos.
$s $l)23 avançam, vestidos de tecido branco amarrado no ombro
esquerdo, e seguram um grande cajado. Aproximam*se do rei, param diante
dele, colocam o cajado no chão, tiram o gorro, ficam descalços, desatam o
tecido amarram*no T cintura. &om o torso nu em sinal de respeito,
ajoelham*se e prostram*se v!rias ve'es, ritmando, com uma vo' respeitosa,
um pouco grave e abafada, uma s(rie de votos de longa vida, de calma,
felicidade, fecundidade para suas mulheres, de prosperidade e proteção
contra os elementos adversos e contra as pessoas ruins. Budo isso (
expresso em uma linguagem enfeitada de prov(rbios e de f)rmulas
tradicionais. Em seguida os$l)23 e os ;3fT vão sentar*se de cada lado do
rei, trocando saudações, cumprimentos e coment!rios sobre acontecimentos
recentes que interessam T comunidade. A seguir, o rei manda servir*lhes

S
alimentos, dos quais uma parte foi colocada diante do altar de 5sTl4f)n,
 para uma refeição comunit!ria com o orix!.
eus filhos parecem ter mais idade que possuem, pela entidade ser mais
velha. ão doces, calmos, andam e falam devagar, parecendo idosos. ão
 boas pessoas e sabem que alimentar ressentimentos s) fa' mal. &om seu
 jeito calmo, tentam e Ts ve'es conquistam romances.

*QUALIDADES*

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