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Catarina.
João Ernesto Paes de Barros*
Jessika Matos Paes de Barros**
Ancestrais de Açorianos.
Como diz Pinheiro,1 os sobrenomes ou nomes de família, surgiram durante a
Idade Média, para identificação das pessoas, pois anteriormente, só eram utilizados
pelos reis e nobres, para reproduzir os hábitos de personagens importantes, ou,
simplesmente, para buscar diferenciação numa época de grande expansão demográfica.
As pessoas comuns passaram a utilizar como sobrenomes as designações de seus ofícios
ou habilidades, de seus lugares de nascimento, características físicas, nomes de plantas
ou animais.
Ernesto Godinho vem de uma família que tem tradição em cultivar o nome de
família do costado masculino, pois desde o açoriano da Ilha Terceira,2 Lourenço
Godinho (1748), passando por Manuel Godinho Camello (1775), João Godinho (1798),
Jozé Godinho Mafra (1829), Agostinho Godinho Mafra (1868), Ernesto Mafra ou
Ernesto Godinho, foram cinco gerações, que de certa forma, mantiveram o nome Mafra
e Godinho. Durante 143 anos, o costado masculino da família manteve o nome
Godinho associando Mafra na maioria das vezes. Somente em 1891, Agostinho, Ca
quarta geração, resolve estabilizar o patronímico de sua família com o nome Mafra,
nominando, assim todos os seus seis filhos, a saber: Ernesto (Godinho Mafra), Maria
Mafra, Rosalina Mafra, Jose Mafra, Antonio Agostinho Mafra, e Agostinho Mafra.
* Advogado e Consultor Jurídico no Brasil e Portugal. Mestre pela Universidade Federal de Mato Grosso - Brasil. Doutorando da
Universidade de Lisboa. Assessor Jurídico da Fundación Cauce (Burgos, Espanha), Diretor de Pesquisa do Instituto Matogrossense
de Direto e Educação Ambiental (Cuiabá-BR), professor de Direito das Obrigações, Contratos e Responsabilidade Civil
(licenciado).
** Advogada especialista em Diteito Comercial, professora universitária, Mestre em Educação, Doutoranda em Educação.no
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
1
PINHEIRO, Marcos. Genealogia das Famílias Açorianas - De onde viemos e quem somos. Núcleo de Estudos Açorianos da
UFSC. Florianópolis, 2011. Encontrado em: < http://nea.ufsc.br/files/2011/04/MARCOS-PINHEIRO.pdf>. Acessado em
01/03/2015.
2
Secretaria Regional da Educação e Cultura. Registos Paroquiais.Encontrado em:
>http://www.culturacores.azores.gov.pt/ig/registos/default.aspx>. e
<http://www.bparah.azores.gov.pt/html/bparah-arquivo+regional-documentos+genealogicos.html>.
Acessado em 04/03/2015.
Contudo observa-se da composição patronímica geral (costado materno e
paterno) em sua ascendência a seguinte composição:
Quatro Sequeiras; Um Anjos; Um Martins da Cunha;
Três Ferreira Cabais, Um Cunha; Um Martins;
Dois Godinho Mafras; Um Conceição Um Passos Duarte;
Dois Godinhos; Um Fernandes Camacho; Um Rodrigues Velha;
Dois Gonçalves; Um Godinho Camello; Um Trindade.
Dois Mafras; Um Gonçalves Mafra;
Dois Jesus Um Manso de Aguiar;
Cabe ressalvar que encontra-se levantada sete gerações do costado paterno de
Ernesto Godinho, e apenas duas do materno, que é de origem espanhola (Martins e
Cuña).
No ‘Livros das Linhagens’3 trás por epítome: ‘aui começa o linhegem do conde
D. Fafes Sarracins onde vem os Godinhos que vem do nobilíssimo sangue dos Godos’.
Naquele livro, Souza, narra que Fafes era casado com a irmã de D. Fernão
Mendes o Velho de Bragança. Ele auxiliando o Rei de Portugal na luta contra D.
3
OS LIVRAS das linhagens: III: Livro das Linhagens; [Ed. por Alexandre. Herculano] in Portugaliae
Monumenta Historica: Scriotores. Lisboa: Acad. Das Sciencias, 1856-1861. p. 75.
4
SOUZA, Antonio Caetano de. Provas da Historia genealogica da casa real portugueza. Tomo I, Lisboa
Ocidental, 1439, 191.
5
Almeida, Manuel Ângelo Gomes Abrunhosa Marques de. Precedentes histórico-teóricos dos
regionalismos dos Açores e da Galiza. Tese direito Faculdade de Direito. Universidade Santiago de
Compostela. P. 17
Sancho rei de Castela6 e participou, também, na mítica e não documentada7 batalha de
Ourique, no atual Baixo Alentejo (sul de Portugal) em 25 de Julho de 1139. onde se
defrontaram as tropas cristãs, comandadas por D. Afonso Henriques, e as muçulmanas,
em número bastante maior.
D. Fafes Luz (ou D. Fáfila Lucides), veio com o Conde D. Henrique, para
Portugal, foi seu Alferes-Mor, rico-homem muito honrado, marido de D.
Froilhe Viegas (ou D. Dórdia Viegas), Senhora da Quinta de Sequeiros, filha
de D. Egas Pais de Penagate (ou D. Egas Viegas de Penagate, senhor de
muitas terras no Concelho de Prado, Regalados, Entre Homem e Cávado, e
das Quintas de Crasto, Vasconcelos, Dornelas e Sequeiros e fundador do
Mosteiro de Santo André de Rendufe, e de sua mulher, D, Sancha Mendes.
Teve, pelo menos dois filhos: D. Godinho Fafes de Lanhoso, de quem
8
procedem os Fafes, os Godins e Godinhos e os Álteros(...).
BRASÃO DA FAMÍLIA
9
Fonte: Imagem do livro "Tesouro de Nobreza" Torre do Tombo, Lisboa.
6
SOUZA, Antonio Caetano de. Op. cit., p. 167.
7
Conta Galli, que a famosa batalha tem poucos documentos e “as informações são obtidas de crônicas
tardias” GALLI ,Sidinei. A cruz, a espada e a sociedade medieval portuguesa. São Paulo: Arte e
ciência/UNIP, 1977,p. 33.
8
SOUZA, Antonio Caetano de. Op. cit., p. 191 e 192.
9
Torre do Tombo. Encontrado em: <http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4162408>. Acessado em
26/04/2015.
A Arma da família está registrada no Livro da Nobreza e Perfeição das
Armas, de 1562, cujo escrivão câmara de D. João III, responsável pelo
registro e guarda dos livros era António Godinho, o que demonstra
penetração da família e proximidade com a alta nobreza.
Família Mafra
Este parágrafo desperta especial interesse, uma vez que nem todos os
genealogistas brasileiros citam, e principalmente porque em Lisboa foi
pesquisado em todas as fontes possíveis (TT, BN, etc.) sendo que em
nenhuma consegui qualquer referência significativa. Em Lisboa a
ocorrência é raríssima. Contudo, Segundo o dicionário Genealógico, diz
que Mafra é um sobrenome de origem geográfica, relativo à uma vila
portuguesa no Distrito da cidade de Lisboa.10
Sem querer repisar os fatos históricos, vamos apenas traçar os contornos para
ensejar a presença dos Godinhos e Mafras em Santa Catarina.
As primeiras Ilhas constituídas foram a de Santa Maria e São Miguel que foram
entregues ao donatário Gonçalo Velho Cabral. A ilha Terceira, de onde migrou a maior
quantidade de açorianos para N. Srª do Desterro, hoje Florianópolis, foi administrada
pelo holandês Jácomo de Bruges, por cata régia em 1450.15
12
MELLO, Amilcar D’Avila de. Op. cit., p.88-91.
13
MENDONÇA, Luis. História dos Açores Secs. XV-XIX. Centro de apoio Tecnológico da Educação:
Ponta delgada, 1996, p.22
14
MENDONÇA, Luis. Op. cit. p.24.
15
MENDONÇA, Luis. Op. cit. p. 25.
história da colonização e ocupação de Santa Catarina também repercute e encontra eco
na sua historia familiar.
É curioso que sua família é da fundação da cidade de São Francisco do Sul que é
considerada uma das primeiras ou, senão, a primeira cidade do estado de Santa Catarina,
no que pese terem chegado primeiro nessa região os Franceses, porém foram os
portugueses que passaram à frente na administração.17
16
SÃO THIAGO, Arnaldo Claro de. História da literatura catarinense. Imprensa Oficial Sc. 1957, p. 44.
17
SÃO THIAGO, Arnaldo Claro de. Op. cit. p. 17
18
CONORATH, Gabriel Daniel. Análise socio-espacial através de mapa temático, evolução econômica e populacional de São
Francisco do Sul. Universidade Regional de Blumenau – FURB. Encontrado em: <http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-
content/uploads/2013/10/Gabriel-Daniel-Conorath.pdf>. Acessado em 21/04/2015.
19
ALMEIDA. Manoel Joaquim de. Memória histórica da província de Santa Catharina. Typ. Desterrense. Santa Catarina. 1856, p.
161 e 162.
Luiz Rodrigues Cavallinho20 (décimo avô de Ernesto) foi casado com Paula
Maria, conforme consta da Genealogia Paulistana de Leme21, e o segundo casamento foi
com a filha de Manoel Lourenço de Andrade, Izabel Rodrigues Velho. 22 Almeida, ainda
relata que “foi quando surgiu, possivelmente depois de 1700, Manoel Manso de Avelar,
lisboeta, casado em S. Francisco com Urbana Rodrigues Velha, possivelmente da
mesma família de Izabel Rodrigues Velha, mulher de um dos primeiros povoadores de
S. Francisco, Luiz Rodrigues Cavallinho”.
20
Inventarios e testamentos. São Paulo (Brazil : State). Departamento do Arquivo do Estado.
Typographia Piratininga, 1921, p. 116. E, Silva Fontes, Henrique da. A Irmandade do Senhor dos Passos
e o seu Hospital, e Aqueles que os Fundaram. Florianópolis: Edição do Autor, 1965, p. 21
21
“Capitão Gaspar de Godoy Moreira, † em 1658 em S. Paulo e foi 1.º casado em 1634 em S. Paulo com Anna de Alvarenga, † em
1648, f.ª de Pedro da Silva (viúvo de Luzia Sardinha) e de Anna de Alvarenga, V. 5.º pág. 422; 2.ª vez casou com Anna Lopes
Moreira f.ª de Gaspar Gonçalves Ordonho, natural de Itanhaém, e de Anna Moreira. Tit. Garcias Velhos. Teve da 1.ª mulher:
1-5 Paula Maria, f.ª do Cap. 3.º, foi casado com Luiz Rodrigues Cavallinho. Sem geração”. LEME. Luiz Gonzaga da Silva.
Genealogia Paulistana. Vol VI - Pág. 92 a 133. Encontrado em:<http://buratto.org/paulistana/Godoys_3.htm>. Acessado em
20/04/2015.
22
23
Silva Fontes, Henrique da. Op. cit. p, 43
Outros colonos tentaram sobreviver nessa região, como o dos franceses, porém
não prosperaram e parte de sua população retornou para frança e parte foi para São
Francisco do Sul.
perante o Padre Frei Thomé Bueno sendo vigário desta paróquia, em face de
Igreja se recebeu Sebastião Fernandes Camacho com Margarida de Siqueira.
Foram testemunhas João Lopes Biscardo e Domingos de Carvalho Quintal,
Merencia Godinha e Sebastião Fernandes Camacho. E não se continha mais
no assento que estava no caderno, que lancei neste livro para a todo o tempo
26
constar. O Vigário Francisco Justo Santiago.
Manoel Manso de Avelar (heptavô) nasceu por volta de 1662, na Vila de Lorna,
Lisboa, Portugal, foi casado com Urbana Rodrigues Velho.27
É exemplar não apenas por ele ter conseguido figurar facilmente entre os
“melhores da terra” (que ocupava os principais postos de governança), mas também por
24
http://www.iict.pt/pequenanobreza/arquivo/Doc/t1s2-03.pdf
25
OLIVEIRA, Ricardo Costa de. A "Nobreza da Terra" nas vilas de Paranaguá, Curitiba e São Francisco
do Sul. Congresso Internacional Pequena Nobreza nos Impérios Ibéricos de Antigo Regime | Lisboa 18 a
21 de Maio de 2011, p. 16.
26
Registros da Igreja Católica, Florianópolis, SC, Nossa Senhora do Desterro, Casamentos 1714-1775,
001.
27
OLIVEIRA, Ricardo Costa de. Op. cit. p. 13.
28
BOITEUX, Lucas Alexandre. Prosápia Catarinense (volumes I, II e III). Transcrição de Marly A. F. B.
Florianópolis: IHGSC - Núcleo de Estudos Genealógicos, 1999.
se denotar com maior prestígio e reconhecimento social. A sua projeção social “seguiu
certamente a orientação dos ideais do homem nobre dos trópicos, ou melhor, dos
“subtrópicos” da América portuguesa, como diria João Fragoso.29
Manuel Manso deve ter-se casado com Urbana Rodrigues Velha logo após
chegar à América portuguesa. Ela era natural da Vila do Rio de São Francisco. Urbana
Rodrigues era filha de Manuel Velho Rangel e Isabel Rodrigues de Mira. O historiador
Lucas Boiteux suspeita que ele, Manuel Velho, tivesse ocupado o cargo de juiz
ordinário da vila, no ano de 1678.30 O cargo de juiz ordinário era um dos ofícios ligados
29
João Fragoso, apud, BOITEUX, Lucas Alexandre, op. cit., p. 35.
30
BOITEUX, Lucas Alexandre. Op. cit.
à Câmara Municipal e que tinha como principal atribuição a organização da justiça
local.
Pelo quadro familiar acima, pode-se perceber que os matrimônios que envolviam
a sua pessoa (com Urbana Rodrigues Velha) e os das suas duas filhas Isabel Rodrigues
Mira e Margarida de Siqueira, o ligavam à maior parte da elite desterrense.
31
CARDOSO, Vitor Hugo Bastos. A formação social da primeira elite senhorial e política da Ilha de
Santa
Catarina, 1700-1730. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas.
Florianópolis. 2009. Encontrado em: <http://bgmamigo.paginas.ufsc.br/files/2011/02/TCC-Vitor-Hugo-Bastos-
Cardoso.pdf >. Acessado em 20 de abril de 2015.
Ficou registrada a participação política, em 13 de julho de 1640, quando
assinaram o termo de expulsão dos padres jesuítas do Brasil, entre uma centena de
autoridades da colônia: Manuel Manso de Avelar, Antonio Bicudo Camacho, Sebastião
Fernandes Camacho, Pedro Vaz de Barros entre outros.32
Segundo Fontes, "de Manuel Manso de Avelar e de Urbana Rodrigues Velha são
conhecidas três filhas: Clara mansa de Avelar, Isabel Rodrigues Mira e Margarida de
Siqueira (...).33 E, Margarida Siqueira, filha de Manuel Manso de Avelar, casou-se em
23 de julho 1744 em Desterro, SC, gerando a: Anna Antonia de Siqueira.34
32
Revista do Instituto Historico e Geografico de São Paulo, p. 74. Encontrado
em:<https://www.yumpu.com/pt/document/view/13276081/revista-do-instituto-historico-e-geografico-de-
sao-paulo/85>. Acessado em 02/03/2015.
33
FONTES, Henrique da Silva. A Irmandade do Senhor dos Passos e o seu Hospital: e aquêles que os
fundaram. Ed. do Autor. 1965, p. 43.
34
Inventários de Paranaguá. Século XIX. Anos fora de ordem. Museu da Justiça. Tribunal de Justiça.
Paraná. Testamento e Inventário (Paranaguá). Inventário 1882 de João Antonio Siqueira.
A maioria que chegou à província de Santa Catarina entre 1748 e 1756 eram colonos
açorianos que vinham para a província de Santa Catarina em diversos pontos da região
costeira como São Miguel, e Nossa Senhora do Desterro. Esses colonos traziam uma
forma de pensar próprios, como salienta Mendonça quanto a estrutura social que os
forjara:
Contudo a situação não foi fácil no arquipélago dos Açores. As razões que
motivavam as pessoas a saírem da ilha, eram a fome, a miséria, e as doenças, condições
precárias de vida, e a “atitude de abandono (absenteísmo) em relação às suas capitanias
e demais bens pessoais, atitude que depois foi imitada por diversos senhores locais”,36
por parte dos donatários, que passavam décadas no continente.
Estando nessa situação, e sendo dado a saber que a terra no Brasil era generosa,
e que possuía ouro, pedras preciosas, o atrativo estava posto. Assim, em agosto de 1746,
D. João V, divulgou no arquipélago que a coroa iria oferecer uma série de vantagens aos
casais que decidissem migrar para o sul do Brasil, como diz Miranda:
35
MENDONÇA, Luis. Op. cit. p. 59.
36
MENDONÇA, Luis. Op. cit. p. 112 e 61
37
MENDONÇA, Luis. Op. cit. p. 96 e 97.
38
MENDONÇA, Luis. Op. cit. p. 110.
39
MIRANDA, Paulo José. Filhas. Oficina do Livro: Lisboa, 2012, p. 22.
Foi nessa onda migratória que chegaram os casais e tetravôs de Ernesto,
Lourenço e Ana Maria e Bartholomeu Novaes e Maria da Conceição que somaram aos
demais que já estavam em Santa Catarina.
Da quarta geração para baixo todos já haviam nascido em solo brasiliero, assim
Josefa Antônia40, era natural de Nossa Senhora do Desterro, Ilha de Santa Catarina, filha
de João Antonio Siqueira41, natural e batizado na freguesia de Salvador do Tourante,
Bispado de Santiago da Galiza42, neto de Domingos Siqueira e de Francisca Gonçalves.
João Antonio Siqueira cousou com Margarida Soares de Syrqueira, natural de Nossa
Senhora do Desterro43, filha de Sebastião Fernandes Camacho e Margarida de Siqueira.
40
Registrado no Livro de Nossa Senhora do Desterro Batismos 1751-1753, 022.
41
O nome de batismo do galego, era Joan Conte de Syrqueyra, conforme consta no registro de casamento
que passou a assinar com o casamento João Antonio Siqueira.
42
Na transcrição feita pala UFSC, como não estava legível foi anotado “Cuera ?”, porém como é sabido
que Juan era espanhol de Galicia, o local que existia na altura era Santiago de Camba, conforme se vê:
“No Antigo Réxime, o concello de Rodeiro estaba formado pola maior parte das parroquias coas que
conta hoxe en día. Estas estaban integradas na xurisdicción de Camba, coa excepción da parroquía de
Salto, de xurisdicción do mesmo nome, que pertenecía a provincia de Lugo.
A súa maior parte pagaban rendas ó Arcebispado de Santiago, tamén coa excepción de Salto e Vilela, que
o facían ó señorío do Mosteiro de Oseira, e de San Xoán de Camba, cuias rentas eran administradas entre
o arcebispado de Santiago e a familia de D. Melchor de Camba”. Camba era uma localidade sob
jurisdição de Rodeiro, Galicia, Espanha (http://www.rodeiro.org/parroquias/)
43
Livro: Nossa Senhora do Desterro Batismos 1751-1753, 010.
44
RICHA, Lênio Luiz. GENEALOGIA BRASILEIRA: Estado de São Paulo - Os Títulos Perdidos.
Encontrado em: http://www.genealogiabrasileira.com/titulos_perdidos/cantagalo_ptcamargos.htm.
Acessado em 24/04/2015. Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da
Província de São Paulo: seguidos da cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da
Capitania de São Vicente até o ano de 1876. Livraria Martins Editora, 1953, p. 11, cita Antonio Bicudo e
Sebastião Fernandes Capacho juntos denotando ser pai e filho.
São Paulo, neto de Cap. Fernando de Camargo45, de alcunha "o Tigre", nascido entre
1595 e 1610, Piratininga, falecido entre 1678 ou 79, São Paulo, SP. Sebastião
Não havia glamour para os colonos chegando de viagens cansativas, com toda
sorte de inconvenientes. A maior parte chegava com parcos recursos e muita força de
vontade para fixar-se à região, pois não havia outra alternativa a não ser construir sua
vida, numa sociedade solidária com um centro urbano para fazer negócios.
Dessa leva migratória vieram Lourenço Godinho e sua esposa Anna Maria,
ambos de Ilha Terceira, e suspeita-se que Bartholomeu Novaes e Maria da Conceição;
João Ferreyra Cabral e Anna da Trindade e Antônio Gonçalves e Joana Francisca teriam
vindo dos Açores.
45
SILVA LEME, Luiz Gonzaga da. Genealogia Paulistana (1852-1919). Volume I - Pág. 179 e 180.
RICHA, Lênio Luiz. GENEALOGIA BRASILEIRA: Estado de São Paulo - Os Títulos Perdidos.
Encontrado em: <http://www.genealogiabrasileira.com/titulos_perdidos/cantagalo_ptcamargos.htm.
Acessado em 24/04/2015>. Acessado em 24/04/2015. Revista genealógica brasileira, Edições 7-8.
Instituto Genealógico Brasileiro., 1943, p. 251.
46
Mariana do Prado, faleceu em 1688, São Paulo, SP, filha de João de Santa Maria, natural de Castela, e
de sua mulher Philipa do Prado.
47
, f. de Domingos Luiz e Ana Camacho, falecida com testamento em 1613, SP. Pais de: (DB.98, 100,
PP.33 e SL.1.178)
48
SILVA LEME, Luiz Gonzaga da. Genealogia Paulistana (1852-1919). Volume I - Pág. 178.
Genealogia Açoriana em Santa Catarina-BRA do costado de Lourenço Godinho
Lourenço Godinho, natural da Freguesia da Praia da Ilha Terceira, cidade de Angra, Açores, casado
com Anna Maria, natural da Freguesia de Nossa Senhora da Candelária da Ilha do Pico, Bispado de
Angra, geraram a:
1. Manoel Godinho Camello (Capítulo 1);
2. José Antônio Godinho (Capítulo 2);
3. Maria Antônia do Rosário (Capítulo 3); e
4. Joaquina Rosa de Jesus (Capítulo 4).
51
Na transcrição feita pala UFSC, como não estava legível foi anotado “Cuera ?”, porém como é sabido que
Juan era espanhol de Galicia, o local que existia na altura era Santiago de Camba, conforme se vê: “No Antigo
Réxime, o concello de Rodeiro estaba formado pola maior parte das parroquias coas que conta hoxe en día.
Estas estaban integradas na xurisdicción de Camba, coa excepción da parroquía de Salto, de xurisdicción do
mesmo nome, que pertenecía a provincia de Lugo.
A súa maior parte pagaban rendas ó Arcebispado de Santiago, tamén coa excepción de Salto e Vilela, que o
facían ó señorío do Mosteiro de Oseira, e de San Xoán de Camba, cuias rentas eran administradas entre o
arcebispado de Santiago e a familia de D. Melchor de Camba”. Camba era uma localidade sob jurisdição de
Rodeiro, Galicia, Espanha (http://www.rodeiro.org/parroquias/)
52
RICHA, Lênio Luiz. GENEALOGIA BRASILEIRA: Estado de São Paulo - Os Títulos Perdidos. Encontrado
em: http://www.genealogiabrasileira.com/titulos_perdidos/cantagalo_ptcamargos.htm. Acessado em
24/04/2015. Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da Província de São
Paulo: seguidos da cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da Capitania de São Vicente
até o ano de 1876. Livraria Martins Editora, 1953, p. 11, cita Antonio Bicudo e Sebastião Fernandes Capacho
juntos denotando ser pai e filho.
53
SILVA LEME, Luiz Gonzaga da. Genealogia Paulistana (1852-1919). Volume I - Pág. 179 e 180. RICHA,
Lênio Luiz. GENEALOGIA BRASILEIRA: Estado de São Paulo - Os Títulos Perdidos. Encontrado em:
<http://www.genealogiabrasileira.com/titulos_perdidos/cantagalo_ptcamargos.htm. Acessado em 24/04/2015>.
Acessado em 24/04/2015. Revista genealógica brasileira, Edições 7-8. Instituto Genealógico Brasileiro. 1943,
p. 251.
54
SILVA LEME, Luiz Gonzaga da. Genealogia Paulistana (1852-1919). Volume I - Pág. 178.
6.1 José Godinho Mafra, nascido em casou-se em São José, SC (S034] Registros da
Igreja Matriz de São José, SC, (São José, Casamentos 1848-1860, 060v) em 13/01/1885, na
Matriz da Vila de São José, com Maria Joaquina Francisca, filha de Jozé Antonio de
Siqueira e Joaquina Rosa de Jesus, gerou:
6.1.1. Manoel Godinho Mafra55, lavrador, casado com Maria Ignacia de Jesus56, filha
de Israel Antonio de Jesus e Maria do Prazeres Varella, gerou:
6.1.1.1. Agustinho Godinho Mafra, natural de São João Batista, SC, Nascido(a) no
dia 30/11/1890 (Nascimentos 1889-1900, 045, 129), fal. em 07/12/1890, Declarante:
o pai.
6.1.1.2. Belmiria, Nascido(a) no dia 18/09/1891, 31/03/1892, padrinho Padrinhos:
Josefino Godinho Mafra e Nossa Senhora, falecido(a), data desconhecida,.
6.1.2. Josefino Godinho Mafra, analfabeto, casado com Maria Manoela da Silveira,
filha de Manoel Antunes de Faria e Maria Bernarda da Silveira, gerou:
6.1.2.1. Manoel, Nascido(a) no dia 20 Nov 1893, São João Batista, SC São João
Batista, SC, (Livro de Batismos 1888-1905, 112, 009) Padrinhos: José Godinho
Mafra e M. Joaquina de Jesus. fal. 02/02/1895. Declarante: o pai.
55
Uma publicação encontrada em 1896, na cidade de Lages, em que sua área faz divisa com a de João José
Pinto que estava em litígio. BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Encontrado em:
http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=711497x&PagFis=6109 Acessado em 05/05/2015.
56
Uma ocorrência em que diz que de uma doação aos pobres por um anônimo em que a Republica contemplu-
lhe, em novembro de 1895.
http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=711497x&pasta=ano%20188&pesq=Maria%20Ignacia%
20de%20Jesus
57
No rio de janeiro http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=245038&PagFis=15003.
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=291536&PagFis=12064 p. 4 gov de Minas mandando
pagar a Ernesto Godinho valores por venda de vassouras. 23.05.1897. Orgão Oficial de Minas Gerais. Havia
um homônimo em juiz de fora, médico. 1907. Discussão operária. Rio de Janeiro. Encontrado em:
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=089842_01&PagFis=13837. Acessado em 04/03/2015.
6.1.6.1.1.2 Virgelina Guimaraes Godinho enfermeira, servidora pública
estadual, casou com geração de filhos.
6.1.6.1.1.3 Miguel Ernesto Guimaraes Godinho, natural de Cuiabá,
nasceu em 06/07/62 empresário na cidade de Loanda-PR, casado com Katia
Cybeli Minini Gomes Guimaraes Goudinho, natural de Loanda-PR,
nascida em 07/06/68, filha de Luiz Gomes Villar e Guiomar Minini
Villar,Gerou:
6.1.6.1.1.3.1. Maria Gabriela Gomes Godinho, natural de Loanda,
nascida em 30/11/95, estudante de Direito, solteira.
6.1.6.1.1.3.2. Joao Guilerme Gomes Godinho, natural de Cuiabá,
nascido em 20/09/99, estudante, solteiro.
58
Junior, assim conhecido, em razão de seu pai ser chamado Libaninho, e Netinho também já tinha na família,
então sua mãe resolveu chamá-lo de Junior e assim ficou.
6.1.6.1.2.1.4 João Vitor Paes de Barros do Carmo, natural de
Cuiabá/MT (25/05/1983), bacharel em Sistemas de Informação pela
Faculdades Integradas de Cuiabá, especialista em Análise e Projeto de
Sistemas Orientados a Objeto. Solteiro.
6.1.6.1.2.1.5 Priscila Paes de Barros do Carmo, natural de Cuiabá/MT
( 17/09/1986), graduanda em Direito no Centro Universitário
UNIRONDON, solteira.
6.1.6.5.9. Arno, natural de São João Batista, SC, Nascido(a) no dia 03/11/1923
(Nascimentos 1923-1925, 005, 231.).
6.1.6.6. Agostinho Mafra, natural de São João Batista, SC, Nascido(a) no dia 14/06/1902,
Batismo em 06/09/1905 (São João Batista, SC, São João Batista, Livro de Batismos 1905-
1909, 022, 182), Padrinhos: José Manoel de Aviz e Leopoldina Maria..
6.6. Pedro Godinho Mafra, natural de Biguaçu, SC, Nascido(a) no dia 28 Jun 1871, Batismo em
30/09/1871 (São Miguel, Livro de Batismos 1869-1871, 100), Padrinhos: Miguel Marcelino de
Andrade e Ana Francisca, falecido(a) em data desconhecida, casado com Isabel Maria da Silva,
filha de Antonio Francisco da Silva e Maria Francisca da Conceição, gerou:
6.6.1. Pedro, Nascido(a) no dia 29 Jul 1896, São João Batista, SC, falecido(a), data
desconhecida,.
6.6.2. Maria Isabel dos Santos, Nascido(a) no dia 03/03/1900 e Batismo em
29/09/1900, fal. 07/11/1983, Sorocaba do Sul e Sepultamento em Sorocaba de Fora,
(Registros Civis, Biguaçu, SC, Sorocaba do Sul, Óbitos 1964-1985, 027, 025) (segundo
informações deixou seis filhos maiores)
6.6.3. Paulo, Nascido(a) no dia 14/11/1902, Batismo em 18/12/1902, natural de São
João Batista, SC (São João Batista, Livro de Batismos 1905-1909, 008v, 061) Padrinhos:
José Antonio da Silva e Julia Maria da Silva. Assento aos 21/08/1905.
6.6.4. Antonio, Nascido(a) no dia 03/07/1909, natural de São João Batista, SC (São
João Batista, SC, Nascimentos 1909-1911, 030, 119), neto pelo costado materno de
Antonio Francisco da Silva, também falecido, e de Maria Florença da Silva
6.6.5. Manoel, Nascido(a) no dia 20/031912, natural de São João Batista, SC (São João
Batista, SC, Nascimentos 1911-1915, 037, 061).
6.1.8. Joaquina, Nascido(a) no dia 20/11/1875, natural de Biguaçu, SC (São Miguel, Livro
de Batismos 1876-1877, 027), falecido(a) em data desconhecida, padrinhos: José Antonio
Varella e sua mulher Joaquina Roza da Silva.
6.1.9. Geraldo Godinho Mafra, natural de Biguaçu, Nascido(a) no dia 25/11/1875,
Batismo em 23/11/1876, (São Miguel, Livro de Batismos 1876-1877, 026) Padrinhos:
Geraldo Pereira de Carvalho e Maria Clementina. falecido(a) em data desconhecida, com 21
anos casa-se em Tijucas, à 23 Abr 1896 (Tijucas, SC, Casamentos 1889-1897, 168, 263),
com Domingas Anna de Souza, filha de Manuel Luiz Gonçalves e de Anna Domingas de
Souza, solteira, doméstica, com idade de 17 anos. Todos residentes no lugar denominado
Gallera, gerou:
6.1.9.1. Benta Godinho Mafra, nascida e batizada em Nova Trento, casada em
26/01/1929, em Brusque, SC, (São Luiz Gonzaga, Casamentos 1916-1929, 148, 008),
com Luiz Foppa, natural de Brusque, filho de João Foppa e de Bertha
Niemeier.Testemunhas: Guilherme Silva e Francisca Dubiella.
6.1.9.2. Maria, Nascido(a) no dia 08/03/1900, Batismo em 29/09/1900 (São João
Batista, Livro de Batismos 1888-1905, 118, 036), falecido(a), data desconhecida,.
Padrinhos: João Godinho Mafra e Elvira Veronica da Silva.
6.1.9.3. Pedro, natural de São João Batista, Nascido(a) no dia 16/05/1903, Batismo
em 03/09/1905 (São João Batista, Livro de Batismos 1905-1909, 012, 090),
falecido(a), data desconhecida,. Padrinhos: Pedro Godinho Mafra e Izabel Maria da
Silva.
6.1.10. João Godinho Mafra, natural de Biguaçu, Nascido(a) no dia 30/07/1878, Batismo
em 20/11/1878 (São Miguel, Livro de Batismos 1877-1881, 039), filho de José Godinho
Mafra e de Maria Joaquina, neto paterno de João Godinho e de Francisca de Jesus, neto
materno de José Antunes de Siqueira e de Joaquina Roza. Padrinhos: Manoel Teixeira dos
Santos e Francisca Bernardina de Assis. (fal. aproximadamente 1905). João Godinho Mafra
era lavrador e casou-se duas vezes, sendo a 1ª quando tinha 24 anos, em 07/07/1905, na
residência de José Godinho Mafra, em Galera. com Genoveva Ana de Jesus, solteira, com
28 anos, doméstica, filha de Hilário Antônio Marques e de Ana Genoveva de Jesus, gerou:
6.1.10.1. Maria, Nascido(a) no dia 23/06/1906, São João Batista, SC(São João
Batista, SC, Nascimentos 1923-1925, 095, 247), Batismo em na capela do Moura.
08/09/1906 (São João Batista, Livro de Batismos 1905-1909, 069, 225). Padrinhos:
Elias José Dias e ... ? José Zunino.
6.1.10.2. Ana, Nascido(a) no dia 16/08/1907, São João Batista, SC (São João Batista,
SC, Nascimentos 1923-1925, 095, 248)59
59
No Nascimento de Ana em 16/08/1907, João Godinho Mafra e Genoveva Ana de Jesus, José Godinho Mafra
e Maria Joaquina de Jesus, e Hilário Antonio Marques já haviam falecidos, só Ana Genoveva de Jesus, vivia.
2º Casamento em Tijucas, SC (São Sebastião, Casamentos 1902-1921, 054, 037) em
21/05/1910 Carmelina Ana de Jesus, filha de Victor de Souza Mafra e Ana Rosa de Jesus,
de Canelinha. Ele de trinta anos de idade, e ela de vinte e quatro anos de idade, filha
legítima de José Marcellino Mafra (sic) e de Anna Rosa de Jesus. Ambos naturais e
moradores nesta paróquia, gerou:
6.1.10.3. Marcimilia60, nasceu em Papagaios, Nascido(a) no dia 8 Out 1910, São
João Batista, SC (São João Batista, SC, Nascimentos 1909-1911, 102, 150)
6.1.10.4. Angelo Godinho Mafra, Nascido(a) no dia 14/10/1912, fal. 02/08/1996,
casou-se com Virginia Maria Cardoso, fal. 01/11/1973, gerou:
6.1.10.4.1. Maria Angelo Mafra casou com João dos Santos.
6.1.10.4.2. Carmem Angelo Mafra casou com Edmundo da Costa.
6.1.10.4.3. Teresa Angelo Mafra casou com Dionisio da Costa
6.1.10.4.4. Rosa Angelo Mafra casou com Nelson Reinert
6.1.10.4.5. Celia Angelo Mafra casou com Osnildo Bertoldi.
6.1.10.4.6. Zelia Angelo Mafra casou com Luiz
6.1.10.4.7. João Angelo Mafra casou com Salete
6.1.10.4.8. Manoel Ângelo Mafra, Nascido(a) no dia 14/10/1936, natural de
Canelinha, SC, tecelão, solteiro, domiciliado e residente em Garcia,
Blumenau, ela Lorena dos Santos, nascida em Gaspar aos 18/07/1938,
doméstica, solteira, domiciliada e residente em Poço Grande, Gaspar, passou
a assinar Lorena dos Santos Mafra, gerou:
6.1.10.4.8.1. Manoel Mafra, casou com Sandra Regina Souza.
6.1.10.4.8.2. Vilson Manoel Mafra casou com Tilda Colzani.
6.1.10.4.8.3. Gilson Manoel Mafra casou com Ivonete Michel.
6.1.10.4.8.4. Jorge Luis Manoel Mafra casou com Ivanilda Praiano
6.1.10.4.8.5. Rodrigo Mafra casou com Xana Machado
6.2. João Godinho Mafra61, casou com Ignacia Polucenia Rosa de Jesus, filha de Germano
Gonçalves e Apolinaria Rosa de Jesus62. e gerou:
60
No nascimento de Marcimília, em 23 Out 1910, em Papagaios, onde foi declarante Elias José Dias. Nessa
altura José Godinho Mafra e Maria Joaquina de Jesus moravam em Papagaios.
61
Na certidão de nascimento de francisco, consta “filho de Francisco João (sic) Godinho e de Ignacia Rosa da
Conceição, neto paterno de João Godinho e de Francisca Ferreira Cabral”
62
Na certidão de nascimento de Ancelmo.
6.2.1. Antonio, natural de ?, fal. 19/04/1873 (Itajaí, SC, Santíssimo Sacramento, Óbitos 1868-
1880, 047) Antonio, de 4 meses, filho de Francisco Ferreira Mafra (sic) e de Ignacia Polinaria
Rosa..
6.2.2. Ancelmo, natural de Penha, Nascido(a) no dia 24/06/1868 (Penha, SC, Nossa Senhora
da Penha, Livro de Batismos 1861-1869, 165) falecido(a), data desconhecida.
6.2.3. Maria, natural de Biguaçu, Nascido(a) no dia 25 Ago 1869 (Biguaçu, SC, São Miguel,
Livro de Batismos 1864-1869, 098), falecido(a) em data desconhecida. Padrinhos: Vicente
José Godinho e Maria Francisca Rosa.
6.2.4. Francisca, natural de São João Batista, SC, Nascido(a) no dia 07/06/1881, Batismo em
11/12/1881 (São João Batista, Livro de Batismos 1881-1884, 014), falecida, data
desconhecida,. Padrinhos: Vicente João Godinho e sua irmã Maria Francisca Godinho.
6.2.5. Francisco, Nascido(a) no dia 25/10/1883, Batismo em 07/12/1883 (São João Batista,
SC, São João Batista, Livro de Batismos 1881-1884, 027.) falecido(a), data desconhecida.
6.3. Felicidade, natural de Biguaçu SC, Nascido(a) no dia 28/03/1835, Batismo em 22/04/1835
(São Miguel, Livro de Batismos 1824-1836, 183) falecido(a) em data desconhecida, Foram
padrinhos José Vicente e Felicidade.
6.4. Ana, natural de Biguaçu SC, nascida no dia 8/05/1837, batismo em 12/06/1837 (São Miguel,
Livro de Batismos 1836-1851, 016) falecida em data desconhecida. Padrinhos: Anastacio Luis
Pereira e Elena ? Rosa.
63
Até 05/02/1792 Anna Maria, mulher de Lourenço Godinho, era viva.
2 Anna, Nascido(a) no dia 01/061781, batismo em 05/06/1781(Santo Antônio de Lisboa, Nossa
Senhora das Necessidades, Livro de Batismos 1781-1790, 142) falecido(a) em data
desconhecida, Padrinhos Manoel da Cunha Pereira, natural da Freguesia de Santa Cruz, Ilha
Gracioza, Bispado de Angra, e Joaquina Roza, natural da Freguesia de Nossa Senhora das
Necessidades.
3 Antonio da Costa Vieira, natural de Nossa Senhora das Necessidades, Nascido(a) no dia
27/07/1789, falecido(a) em data desconhecida, casou com Anna Roza, natural de Nossa Senhora
das Necessidades, filha de Lourenço Antonio de São Tyago e Victoria Maria, no dia 13/12/1819,
e receberam as bênçãos em 15/01/1820, gerou:
3.1. Lucianna, Nascido(a) no dia 21/02/1825, falecido(a), data desconhecida.
64
José Antonio Godinho testemunha nascimento, ligação entre os parentes de 3 grau.
8 Ignacio, natural de Santo Antônio de Lisboa, nascida no dia 15/03/1801 (Santo Antônio de
Lisboa, Nossa Senhora das Necessidades, Livro de Batismos 1790-1806, 174), falecida, data
desconhecida.
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