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Composición actual del CEEO-
- Actividades y producción del CEEO/UNASUR entre Marzo 2016
UNASUR
y Septiembre 2016 (pp. 2-3).
- Fe de erratas (p. 3). Director:
Dr. Juan Pablo Bubello, Universidad de
- Defensas de Tesis Maestría: Mariano Villalba y Otávio Santana
Buenos Aires/Universidad Nacional de
Vieira (pp. 2-5). La Plata, Argentina.
Editorial
médico real y amigo de Villena, Alonso de Prof. Otávio Santana Vieira, Programa de
Chirino- el monopolio para regular y perseguir Pós-graduaçao em Ciências das
prácticas heterodoxas. En mi trabajo demostré Religiões/PPGCR/UFPB
las numerosas tácticas discursivas que Enrique
de Villena realizó para redactar sus obras en ese
turbulento período castellano de persecuciones Data: 20/06/2016
contra los judíos. Una de tantas fue la Local: Centro de Educação
construcción de una Prisca Theologia original, Título: O Hermetismo como Elemento
representándose a Moisés como mago y Fundamental do Ocidente: Um Paradoxo entre
astrólogo y filiando a la magia astral de los sua Necessidade e sua Rejeição.
cabalistas de su época con Zoroastro como Area: Teologia
fundador de la magia, un siglo antes que
Marsilio Ficino. Em minha investigação de mestrado busquei
Algunas de estas problemáticas ya habían sido apresentar alguns aspectos do Hermetismo
trabajadas en mi Tesis de Licenciatura en renascentista em dois eixos. Primeiramente a
Historia, la cual versó sobre el Tratado de recepção dos antigos escritos platônicos,
Astrología –en ese entonces- atribuido a neoplatônicos, herméticos e mágicos e sua
Enrique de Villena. Digo “en ese entonces” ya relação com as narrativas da prisca
que el problema de la autoría de esta fuente fue theologia em Marsílio Ficino e Pico Della
otro de los que resolví en esta instancia de Mirandola, ambos como exemplos
maestría. Durante el período moderno fue paradigmáticos; seguido da organização das
recurrente la atribución de obras al legendario ideias que norteavam a episteme renascentista
Villena (al punto de que Marcelino Menéndez em suas formas, possuindo a noção de
Pelayo lo equiparó con el mito del Fausto "semelhança" ou "similitude" lugar central e
alemán), de modo que, cuando a fines del siglo enfatizado possíveis origens nos escritos
XIX se descubrió un manuscrito sobre herméticos da antiguidade, mais notadamente
astrología que le atribuía su autoría, las do Corpus Hermeticum. O foco central de
sospechas sobre el mismo fueron inmediatas. investigação se encontra na relação paradoxal
En la época contemporánea por lo menos una entre a rejeição às ideias herméticas em
decena de especialistas intentaron sin éxito determinados ambientes, ou seja, nos círculos
resolver este problema mediante técnicas de la acadêmicos ligados a emergência dos estudos
filología y el enfoque de la historia de la crítico-filológico e históricos, e por outro lado,
ciencia. El último fue Pedro Cátedra, quien en sua permanência ou aquilo que chamei de
la edición de 1983 se resignaba a resolver el "necessidade de hermetismo" por meio da
intrincado problema. La perspectiva de la construção de um conjunto de saberes e de um
Historia del Esoterismo y herramientas del imaginário específico, isso que a historiografia
análisis del discurso que elegí específicamente chama atualmente de "esoterismo ocidental".
para esto, me permitieron demostrar cómo las Por fim, seguindo um percurso mais
prácticas y representaciones esotéricas del estritamente lógico e epistemológico, apresentei
Tratado de Astrología son coherentes con las um esboço do que vem a ser uma lógica
que podemos encontrar en las otras fuentes de hermética e sua recorrência no pensamento
Villena y las de su contexto cultural, y detectar ocidental.
la misma intencionalidad del lenguaje en los
rasgos de la enunciación de sus obras.
Septiembre 2016, volumen 4, Nº 1 página 6
Próximos eventos:
Participación del CEEO en las XVI
Jornadas Interescuelas/Departamentos
de Historia, Mar del Plata, Argentina, 9
al 11 de agosto de 2017.
Gostaríamos de convidá-los a apresentar seus artigos para a referida publicação. A chamada que segue logo abaixo
tem o objetivo apenas de direcionar os olhares dos participantes do dossiê para um ponto comum de diálogo.
Em sua famosa obra Pensando com demônios, o historiador inglês Stuart Clark disse que somente era possível
considerar uma dimensão política da magia, porque a própria política possuiria uma dimensão mágica. Ainda que
não seja um tema inédito na produção historiográfica contemporânea, as relações entre a política e o esoterismo
ainda ofertam um vasto terreno a ser explorado pelos historiadores. Podemos perceber a riqueza de tal diálogo nos
mais variados recortes temporais, como por exemplo, desde a Idade Média até os nossos dias. Tal relação se
apresenta das formas mais variadas, seja na construção de ferramentas de natureza esotérica para lidar com os
segredos de ordem política, pelo investimento real em centros de estudos alquímicos como El Escorial, pelas
influências esotéricas na formatação de grupos políticos, como foi o caso dos "seguidores do Vrill" e o nazismo,
apenas para citar alguns casos. Portanto, abrimos espaço neste dossiê para artigos originais que contribuam para a
ampliação e diversificação das reflexões acerca dos diálogos entre a política e o esoterismo ao longo do processo
histórico humano.
Os textos devem ser enviados, até 31/01/2017 e devem se enquadrar nas normas de publicação da História Revista,
que podem ser conferidas no seguinte endereço:
https://www.revistas.ufg.br/index.php?journal=historia&page=about&op=submissions#authorGuidelines
En el marco de la serie de reportajes efectuados en México para el célebre programa on line "Ay
Bacantes", los entrevistadores conversaron con el Dr. José Ricardo Chaves. En el cruce de la
historia, la literatura, la cultura y las letras, el colega abordó profundamente las problemáticas
vinculadas a nuestro objeto de investigación, enfocando en las peculiaridades del esoterismo
latinoamericano. La entrevista fue efectuada en el mes de septiembre de 2015 y ha sido subida al
canal youtube recientemente. Para ver el reportaje completo al Dr. Chaves:
https://www.youtube.com/watch?v=U1Yr80Q_EZ4&feature=youtu.be
José R. Chaves
Septiembre 2016, volumen 4, Nº 1 página 8
Marzo 2016, volumen 3, Nº 2 página 8
Coordenação:
Marcelo Leandro de Campos (Autônomo), Otávio
Santana Vieira (Universidade Federal da Paraíba)
Info:
http://www.simposio.abhr.org.br/conteudo/view?I
D_CONTEUDO=558
Septiembre 2016, volumen 4, Nº 1 página 9
disposto a orientar um projeto de mestrado sobre 4) Gostaria também que fizesse um balanço a
Hermetismo. O que de fato não aconteceu, e não respeito dos estudos sobre esoterismo em sua
obtive aceitação para pesquisar tal objeto. universidade e no grupo de estudos que foi
Foi no curso de Ciências das Religiões que obtive recentemente constituído, o Azoth; quais são
sinal verde para desenvolver meu projeto sobre as dificuldades, os principais temas do debate
Hermetismo. Meu orientador, o Prof. Dr. Carlos e as perspectivas para o futuro?
André Macedo Cavalcanti, que já havia orientado
um projeto sobre Esoterismo Ocidental no ano de Como já fiz referência anteriormente, em 2009,
2009 (de Vitor Lins Oliveira sobre Vitor Lins Oliveira defendeu sua dissertação de
Rosacrucianismo), me deu aval e total apoio para mestrado intitulado Rosacrucianismo: História e
tal empreendimento. Imaginário. Este ano foram defendidas, no
Um problema adicional foi a pouca mesmo Programa de Pós-Graduação em Ciências
disponibilidade de obras de referência teórica em das Religiões da Universidade Federal da
língua portuguesa. Tive que importar livros e Paraíba, duas dissertações de mestrado: a minha
fazer uso de material digital em outras línguas os intitulada O Hermetismo como Elemento
quais estão disponíveis na web. A internet me foi Fundamental do Ocidente: Um Paradoxo entre
muito útil neste sentido. Fui auxiliado em várias sua Necessidade e sua Rejeição; e a do Me. José
oportunidades dos materiais digitais, e da ajuda Carlos de Abreu Amorim intitulado Geheime
de outros colegas com pesquisas aproximadas. Figuren der Rosenkreuzer: Esoterismo no
Imaginário do Movimento Rosacruz do Século
3) Descreva o tema que você trabalhou em seu XVIII. Atualmente está sendo desenvolvida a
mestrado, com ênfase para as contribuições de dissertação de mestrado do colega João Florindo
seu trabalho, a metodologia empregada, os Batista Segundo intitulado Mysterium
autores com quem você dialoga e os Pansoficum: Imaginário e Transcendência em
pesquisadores que forma importantes em sua Jacob Boehme; e a minha tese de doutorado
pesquisa. recém iniciada intitulada Magia Natural e
Dissimulação Religiosa em Marsílio Ficino.
Vou tentar ser sintético. Meu tema foi às ideias Recentemente, em 2015, foi organizado um
herméticas e a maneira as quais estas foram Grupo de Trabalho sobre “Esoterismo, Novos
recepcionadas no Renascimento italiano, mais Movimentos Religiosos, Imaginário” na Semana
propriamente no contexto florentino. Acadêmica de Ciências das Religiões (evento
Metodologicamente busquei a abordagem da local) que acolheu um bom número de
história das ideias e da hermenêutica. Na relação comunicações sobre estes temas. Além de uma
História e Esoterismo centrei-me nos clássicos P. mesa-redonda sobre “esoterismo e modernidade”
O. Kristeller, E. Garin, F. Yates e na montada este ano.
Historiografia J. Burckhardt e J. Delumeau. Em termos de abordagens e discussões os
Busquei investigar a lógica do imaginário projetos desenvolvidos na Universidade Federal
adjacente a estas ideias com M. Foucault, sua da Paraíba e no Grupo Azoth são
permanência no imaginário esotérico ocidental interdisciplinares e em sua totalidade no curso de
com o A. Faivre, e sua rejeição no âmbito da Ciências das Religiões. Tanto a minha
academia apoiando-me centralmente no W. dissertação, quanto a do Me. José Carlos de
Hanegraaff. Busquei então apresentar enquanto Abreu Amorim e de João Segundo seguem uma
contribuição a emergência da lógica (a do abordagem interdisciplinar característica das
terceiro incluído) deste imaginário com o J-J. Ciências das Religiões, possuindo a Teoria do
Wunenburger e Gilbert Durand. Imaginário e as Teorias sobre Sistemas
Septiembre 2016, volumen 4, Nº 1 página 11