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INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO - IFPE

TÉCNICO DA QUALIDADE

DYONI LEANDRO DA COSTA MONTE

FERNANDO SILVA NASCIMENTO MORAIS

JOSÉ TONY CMPOS DA SILVA

I MOSTRA DE QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS VERDES

INDÚSTRIA CIMENTEIRA

JABOATÃO DOS GUARARAPES

2016
INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO - IFPE

TÉCNICO DA QUALIDADE

I MOSTRA DE QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS VERDES

INDÚSTRIA CIMENTEIRA

Trabalho apresentado ao Curso Técnico de


Qualidade do IFPE – instituto federal de Pernambuco,
para as disciplinas de: Introdução à
Administração, Gestão Ambiental, Gestão de
Processos, Introdução à Qualidade,
Português Instrumental..

Professores: Aline Clemente, Ana Josil,


Francisco Pinto, Juliana Macêdo, Yuri Tiétre

JABOATÃO DOS GUARARAPES

2016
HISTÓRIA DO CIMENTO

Cimento é uma palavra originada do latim caementu, ou seja, pedra proveniente


de rochedos.
Passa pelas pirâmides do Egito, que utilizaram em sua concepção uma espécie
de gesso calcinado. Entra pela Roma e Grécia antigas, que aplicaram em seus
monumentos uma massa obtida pela hidratação de cinzas vulcânicas. Ganha
desenvolvimento nas mãos do inglês John Smeaton, em suas pesquisas para encontrar
um aglomerante para construir o farol de Eddystone em 1756. Com James Parker, que
descobriu em 1791 e patenteou em 1796 um cimento com o nome de Cimento
Romano, composto por sedimentos de rochas da ilha de Sheppel e ganha destaque com
as pesquisas e publicações feitas pelo engenheiro francês Louis José Vicat em 1818.
O ponto marcante, porém, para a história do cimento atual, se deu pelas mãos do
construtor inglês Joseph Aspdin, com suas experiências envolvendo processos de
mistura, queima e moagem de argila e pó de pedra calcária retirado das ruas. Neste
desenvolvimento, Aspdin conseguiu um material pulverulento, no qual ele misturava uma
certa quantidade de água, produzindo uma argamassa. Depois, deixava-a secar,
conseguindo um material de dureza parecida com as pedras utilizadas nas edificações.
Por fim, o construtor patenteou este pó em 1824, com o nome de cimento Portland,
devido às semelhanças de seu produto final, com as rochas que eram extraídas nesta
pequena península inglesa.

CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DO PRODUTO

Tipos de Cimento

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PROCESSO DE FABRICAÇÃO

1. O processo de fabricação do cimento começa com a mineiração do calcário,


principal matéria-prima do cimento. O material é extraído das minas e armazenado no
pátio de pré-homogeneização. Nesta fase são recolhidas as primeiras amostras para
serem analisadas no Laboratório de Qualidade. A composição química do calcário é
traçado (teores de cálcio, silício, ferro e alumínio).
2. No moinho de farinha ou cru, o calcário é moído com argila e aditivos específicos
(tais como minérios ferrosos, alumínios ou materiais substitutos co-processados). A argila
é um produto rico em sílica, ferro e alumínio, elementos essenciais para a qualidade do
cimento. O produto final é formado por grãos muito finos, daí o nome farinha ou cru. Um
filtro instalado no moinho evita que haja a emissão de pó para a atmosfera. A farinha é
estocada em silos especiais até ser enviada ao forno rotativo.
3. Antes de ser inserida no forno rotativo, a farinha passa pela torre de ciclone para
que seja aquecida através dos gases quentes originados pelo forno, que se encontra logo
abaixo. Quando a farinha chega ao forno rotativo já está com temperatura em torno de
900ºC, ajudando a reduzir o consumo de energia. No interior do forno a temperatura
chega a 1.450ºC, produzindo o clínquer.
4. Para finalizar o processo de produção do clínquer, o material é resfriado no
resfriador e a temperatura reduzida para menos de 200ºC. Um filtro está instalado na
saída do equipamento, liberando o ar de resfriamento para a atmosfera sem poluentes.
Uma nova coleta de amostras é realizada para os ensaios químicos do Laboratório de
Controle de Qualidade. O clínquer é transportado para as moegas, onde ficam
armazenadas as outras matérias-primas que compõem o cimento: gesso, calcário e
pozolana ou escória. Dependendo da porcentagem de cada produto, obtém-se uma
especificação de cimento.
5. A mistura segue para o moinho de cimento, onde todos os componentes são
moídos até atingirem a granulometria ideal, resultando em cimento de alta qualidade.

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CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DO PRODUTO

DEMANDA DO CIMENTO

O gráfico abaixo demonstra a demanda de venda do produto nos últimos 12 meses, a


partir de fevereiro de 2016.

Gráfico 1

De acordo ao que é demonstrada no gráfico acima, a demanda de venda do


produto, vem tendo relativas quedas, um dos motivos que levaram o mercado a essa
regressão está relacionada à atual conjuntura econômica que estamos passando no
Brasil.

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Gráfico 2

Na busca para produzir o cimento necessário ao desenvolvimento do país, a


indústria do cimento tem sido de enfrentamento de grandes desafios, em decorrência de
grandes momentos econômicos da história. Nos últimos 50 anos é possível identificar
três ciclos que ditaram o ritmo do consumo de cimento:

Gráfico 3

No gráfico 3 (três), podemos analisar o consumo por mercado, e ver que o Brasil
ainda importa muito cimento, para suprir sua demanda.

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Gráfico 4

No gráfico 4 (quatro), podemos analisar a produção por regiões Brasileiras e ver


que as regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste, estão acima da média de produção
Brasileira, isso é em decorrência de grandes obras que essas regiões estão passando.

GESTÃO AMBIENTAL

O levantamento das questões ambientais foi timidamente seguindo os rumos da


História, mas foi na década de 1970 que a preocupação com o estado do meio ambiente
passou a tornar-se pauta na agenda do Governo de vários países e de vários segmentos
da sociedade.

Qualquer indústria, desde pequeno a grande porte, produz resíduos que geram
impactos socioambientais. Devido à alta produção das indústrias cimenteiras, são
gerados em conseqüência, grandes impactos socioambientais. Devido a isso se torna
indispensável à atuação de medidas para minimizar os impactos gerados, que garantem
uma redução dos impactos nocivos que atingem o meio ambiente e a sociedade.

O processo
produtivo do cimento tem
sido apontado como um
dos grandes geradores de
impactos tanto ambientais,
como sociais. Impactos
relacionados com as
comunidades no entorno
das fábricas são
corriqueiros e alguns deles
causam conflitos com seus
habitantes, tanto por gerarem problemas no meio natural como por questões
relacionadas à saúde humana, tais como: contaminações no ar, na água ou no solo.

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No gráfico de poluentes, podemos observar as etapas de produção do cimento e
identificar que cada processo tem problemas de poluição.

As plantas de fabricação de cimento estão entre as maiores fontes de emissão de


poluentes atmosféricos perigosos, dos quais se destacam dioxinas e metais tóxicos,
como mercúrio, chumbo, cádmio, arsênio, antimônio e cromo; produtos de combustão
incompleta e os ácidos halogenados. Os metais pesados contidos nas matérias-primas e
combustíveis, mesmo em concentrações muito pequenas, devido à sua volatilidade e ao
comportamento físico-químico de seus compostos, podem ser emitidos na forma de
particulado ou de vapor, pelas chaminés das fábricas (USA, 1991; USEPA, 1996, apud
Santi & Sevá Filho, 2004, p.7).

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-Alterar as plantas fabris, de modo que
houvesse captura do carbono emitido;
-Utilização da via seca no processo de
produção, exigindo menor alimentação do forno;
-Reaproveitar resíduos industriais para
alimentação do forno, ao invés de usar
combustíveis fósseis;
-Substituir parcialmente, em construções, o
cimento por outros materiais;
-Alterar a formulação do cimento para que
sua produção libere menor quantidade de CO2.

As últimas décadas apresentaram inovações significativas em materiais


cimentícios. Os mais significantes destes são os concretos de alto desempenho
(apresentam maiores resistências) que se tornaram possíveis através da otimização do
acondicionamento de partículas de diferentes tamanhos e misturas orgânicas. Estes
materiais tendem a se tornar mais robustos e mais fáceis de utilizar através da
possibilidade de adição de aditivos. Através deles, também será possível melhorar no
campo da sustentabilidade, que será a principal fonte de inovação para os próximos
anos, através da adição de novos materiais com propriedades hidráulicas e novos tipos
de clínquer (SCRIVENER E KIRKPATRICK, 2008).

PRINCÍPIOS DA QUALIDADE COM APLICABILIDADE PLENA


NA INDÚSTRIA CIMENTEIRA

• ISO 9000 - Gestão da Qualidade


• ISO 14000 - Gestão Ambiental
• ISO 31000 - Gestão de riscos
• ISO 26000 - Responsabilidade Social

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ANALISE SWOT

AJUDA ATRAPALHA
FORÇA FRAQUEZA
(organização)
 Grande poder de produção  Pouco investimento, para minimizar
 Mercado ainda tem muito que impactos ambientais;
Interna

crescer;  Muitos funcionários, com problemas de


 Investimento em gestão saúde, devido a poluentes que saem
ambiental é um dos na produção.
diferenciais.
 Coprocessamento de resíduos
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
 Aumento da construção;;  Mercado de construção civil em baixa;
 
(ambiente)

Possibilidade de tornar uma Destruir o ecossistema nas regiões


Externa

empresa menos poluente; próximas;


 Minimizar os impactos  Prejudicar a saúde de pessoas que
ambientais, através de moram próximos às indústrias;
atividades sociais, com  Ter problemas com a população que
moradores das proximidades. mora nas proximidades.
 Trocar o Clínquer por pozolana

MÉTODOS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO JAPONÊS (TQM)

3Rs COPROCESSAMENTO

O coprocessamento é uma tecnologia que consiste na utilização


de resíduos industriais e pneus inservíveis como substitutos de
combustível e/ou matérias-primas não renováveis usadas na
fabricação do cimento - tais como calcário, argila e minério de ferro -
em fábricas de cimento devidamente licenciadas para este fim. Ao
mesmo tempo, Os 3R’s da sustentabilidade (Reduzir, Reutilizar e
Reciclar) ao minimizar custos e eliminando diversos passivos
ambientais.
"Coprocessamento: alternativa segura e
eficiente para eliminação de resíduos industriais“

Just in Time

Método aconselhado é o Just in time, para clientes


de perfil (construtoras), pois relacionava a produção por demanda,
assim evitando desperdício e ainda diminuía os volumes de poluições
que as fabricas despejam.

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CONCLUSÃO

Chegamos a conclusão, que o cimento é um produto muito importante para o


desenvolvimento de um país e contribui muito para sua economia, porém o processo de
fabricação desse produto, ainda gera grandes impactos no meio ambiente e na
população local e global. Para minimizarmos esses impactos as empresas produtoras,
devem ter responsabilidade social e ambiental para que seus impactos se tornem
mínimos.

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