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Capítulo 3
Beauregard poderia ser um coelho, mas ele era um coelho maldito forte.
Foi duro para Sebastian segurá-lo.
— Beauregard! — Sebastian rosnou. — Isso é o suficiente.
Beauregard parou de se debater quase tão rápido como tinha começado
e se virou para olhar para Sebastian. — Agora você usa o meu nome?
Sebastian riu e puxou Beauregard apertado contra ele. — Eu gosto de
Coelho.
— Você já disse isto, Sebby.
Sebastian piscou.
— Sebby?
Beauregard não parecia arrependido quando deu de ombros.
— Se você pode me chamar do que quiser, então eu posso fazer o
mesmo.
— E você não poderia escolher algo mais ... viril?
— Bass, Bash, Batty, Basty, Sebby, Doodlebutt, Se...
— Doodlebutt? — Sebastian interrompeu.
Beauregard sorriu. — Sim, faz Sebby parecem bastante viril, não é?
— Eu gosto desse cara, Sebby.
Sebastian rosnou e estreitou os olhos enquanto olhava para o seu
segundo em comando. Uma baforada de fumaça escapou de suas narinas.
— O Coelho pode escapar de me chamar por apelidos. Você não vai.
Galan engoliu novamente seu rosto empalidecendo. — Desculpe,
Sebastian, não vai acontecer novamente.
— Uau, isso é muito legal — disse Beauregard. — Você pode fazer
isso sempre que você quer?
Sebastian se afastou e franziu a testa para baixo em seu coelho quando
o homem tentou olhar para cima em seu nariz. — O que você está fazendo?
— Tentando ver de onde a fumaça vem. — Cabeça Beauregard
virou tentando obter um melhor olhar para cima nas narinas Sebastian.
— Beauregard!
— Uh...oh, você está usando meu nome de novamente .— Beauregard
recostou-se para olhar para o rosto de Sebastian. — O que eu fiz de errado
desta vez?
— Não é educado tentar olhar dentro do nariz de alguém.
— Eu estava apenas curioso. — Lábio inferior de Beauregard deslizou
para fora. — Nossa, o que há com vocês e todas as suas regras? Não faça
isso. Não faça aquilo. Está ficando a um ponto onde um cara tem que pedir
permissão para cagar.
— Beauregard!
— O quê?
Sebastian gemeu quando o riso de Galan encheu a sala. Ele nunca iria
ouvir o final disto. Seu companheiro era incorrigível e Galan não estava
fazendo nada para ajudar a situação com toda a sua diversão.
— Galan, o Coelho perdeu a roupa quando ele se transformou na noite
passada. Eles devem estar em algum lugar perto da entrada para o grande
salão de baile. Por favor, você pode ir buscá-las para ele?
Galan ainda estava rindo quando ele ficou de pé e se dirigiu para a porta.
Ele parou na porta e olhou por cima do ombro. — Qualquer coisa que você
precisa enquanto estou fora?
— Comida! — Beauregard gritou.
— Uh, tudo bem. — Galan franziu a testa. — Que tipo específico de
alimento? O que os coelhos comem?
— Eu sou um coelho, o que você acha?
— Grama?
Beauregard rosnou e avançou.
Sebastian revirou os olhos e apertou os braços em volta da cintura de
Beauregard. Ele podia ver o que seu futuro ia ser. Ele passaria todo seu tempo
evitando estes dois de brigar.
— Galan, vá e traga algo para Beauregard comer, e sem grama.
— Certo, patrão. — Galan riu, em seguida, saiu da sala.
Sebastian esperou até que Galan fechasse a porta, em seguida, virou
Beauregard em seus braços para que eles estivessem enfrentando um ao
outro. — Coelho, você realmente precisa parar de tentar atacar Galan. Ele é
meu braço direito. Ele não vai a lugar nenhum.
— Bem, não sou eu... — lábio inferior de Beauregard deslizou para
fora outra vez.
Sebastian teve que admitir que ele ficou intrigado com a maneira que o
lábio inferior exuberante ficava preso fora da boca de Beauregard. Era
incrivelmente quente e o fez pensar em seu desejo desta manhã, para ter seu
pênis na boca de Beauregard.
Sebastian gemeu e tentou controlar a sua libido. Ele tinha outras coisas
que ele precisava se concentrar, não na boca luxuriosa de Beauregard. Ele
estava fazendo um bom trabalho em controlar seus instintos, até que ouviu
Beauregard inalar fortemente.
— O quê?
— Eu posso sentir seu cheiro — sussurrou Beauregard quando ele
deixou cair o lençol que estava em torno dele.
Sebastian cheirou o ar, mas não cheirava nada. Ele franziu a testa
quando o rosto de Beauregard ficou corado. — Coelho?
Beauregard inclinou a cabeça para trás, arqueando o pescoço e fechando
os olhos. Suas mãos agarraram a camisa de Sebastian como se ele cairia no
chão se ele não fizesse isto. Sebastian começou a ficar preocupado quando
Beauregard gemeu, seu corpo todo tremendo.
— Beauregard, o que está errado?
Houve algum tipo de condição que shifters coelho tinham que ele não
sabia? Beauregard estava em algum tipo de ataque? O tremor no corpo de
Beauregard disse que era uma possibilidade muito real.
Os olhos de Beauregard de repente se abriram e, em seguida, Sebastian
inalou fortemente. Os olhos violeta do homem tinham escurecido, ficando roxo
escuro. O que era tão estranho nisso foi que o branco dos olhos de Beauregard
tinha sumido quase totalmente, deixando nada além de um globo roxo.
— Preciso! — Beauregard rosnou.
Sebastian caiu contra a mesa quando Beauregard atacou. Havia uma
insinuação de violência nos movimentos de Beauregard, mas Sebastian não
achou que o homem pretendia feri-lo. Beauregard estava simplesmente
tentando rasgar suas roupas.
— Beauregard! — Sebastian gritou quando ele agarrou os pulsos do
coelho e os manteve longe do seu corpo. Ele não tinha ideia do que de repente
estava acontecendo com Beauregard. E também não sabia como se sentia
sobre esse lado selvagem de Beauregard, excitado?
— Preciso! — Beauregard rosnou novamente. Em vez de atacar
Sebastian, ele começou a se esfregar contra ele.
Sebastian piscou por um momento, em seguida, empurrou a perna entre
as coxas de Beauregard. O homem gemeu e imediatamente começou a
cavalgar nela, subindo e descendo o impulso das pernas entre as dele.
Sebastian podia sentir uma raia molhada mergulhar em na perna da calça pelo
pau duro esfregando contra a sua coxa.
Suas sobrancelhas subiram para encostar em seu couro cabeludo quando
Beauregard gozou contra ele, em seguida, gritou antes de cair em seus braços.
A mancha molhada na perna da calça aumentou, e Sebastian sabia que seu
coelhinho tinha acabado de gozar.
Ele prendeu a respiração instável, tentando acalmar o pulso disparado.
Sebastian não conseguia se lembrar da última vez que ele já tinha visto algo
tão erótico em sua vida, achava que nunca. Ele estava tão excitado agora que
provavelmente poderia gozar de ter uma perna entre suas coxas também.
Agora, ele era o único com necessidade.
— Beauregard.
— Huh? — Beauregard levantou a cabeça do peito de Sebastian e
olhou para ele com olhos atordoados.
Sebastian pegou um punhado de cabelos Beauregard e puxou para baixo
até que o homem entendeu e caiu de joelhos. Ele fez um rápido trabalho de
desfazer suas calças e puxando seu pênis duro para fora.
Um puxão pequeno no cabelo de Beauregard e céu envolveu Sebastian.
Ele gemeu e apertou ainda mais quando Beauregard começou a chupar. Ele
estava certo. Beauregard tinha os lábios perfeitos para chupar pau. O homem
era natural.
— Foda-se, Beauregard... — Sebastian gemeu — ...sua boca é
perfeita.
Beauregard murmurou algo irreconhecível, em seguida, voltou a chupar
e lamber. Sebastian fez muito bem, gostou de cada passada da língua de
Beauregard e sugando tudo em sua boca, até que os dedos Beauregard
tocaram suas bolas.
Tendo alguém jogado com suas bolas, ou lambendo ou espremendo, era
um prazer pessoal de Sebastian. Ele gostou mais disto do que ter seus
mamilos tocados ou seus lóbulos mordiscados. Ele adorava.
Quando Beauregard apertou seu saco Sebastian rugiu e encheu a boca
do coelhinho com a seu orgasmo. Ondas de prazer inacreditável correram por
ele, fazendo com que seus joelhos tremessem e ameaçassem dobrar.
Sebastian descansou as costas contra a mesa para evitar de cair no
chão enquanto Beauregard lambeu-o até limpar, então, cuidadosamente o
colocou de volta em suas calças, fechando-a depois.
Sebastian afrouxou seu aperto no cabelo Beauregard e permitiu ao
homem que se levantasse. Beauregard se inclinou para ele, descansando a
cabeça contra seu peito de Sebastian. Sebastian passou os braços em torno de
seu coelho e descansou seu queixo em cima da cabeça de Beauregard.
— Então, Coelho, o que foi aquilo? — Sebastian perguntou após um
momento de silêncio. — Você foi de zero a excitado como o inferno em
cinco segundos. Eu não estou reclamando, veja bem. Estava quente como o
inferno. Eu só tipo quero saber o que era aquilo tudo.
— Eu podia sentir seu cheiro — disse Beauregard se inclinou para trás
para que pudesse olhar para cima.
— Eu tomei um banho esta manhã. — Sebastian sabia que não
tinha mau cheiro.
— Você estava excitado.
Sebastian ficou boquiaberto. — E você podia sentir o cheiro de minha
excitação?
— Os coelhos têm um ótimo senso de cheiro.
Os cantos da boca de Sebastian começaram a se curvar para cima, em
seguida, uma risada pequena escapou de seus lábios. Em questão de
momentos, a diversão da situação ficou mais dura, e sua risada se transformou
em uma pequena gargalhada.
— Coelho, você é um verdadeiro deleite.
— Eu também sou bom em chupar pau.
— Sim, você é. — Sebastian riu.
Beauregard sorriu e balançou para trás e para frente. — Eu gostei
chupar seu pau.
Raiva súbita cegou Sebastian. Ele rosnou profundamente na garganta e
levantou Beauregard por seus braços até que seus rostos estavam a poucos
centímetros de distância. — Não tenho nenhum desejo de ouvir sobre os
homens em seu passado. Eu sou o seu presente e seu futuro. Não haverá
outros homens.
Os olhos de Beauregard se arregalaram quando ele piscou. — Hum,
que os outros homens?
As sobrancelhas de Sebastião se reuniram em uma careta. — Você
disse.
— Eu não disse nada — protestou Beauregard. — Você foi o único
que disse outros homens.
Sebastian estava confuso, e ele não gostava de sentir-se confuso. Ele
baixou Beauregard no chão, em seguida, empurrou a mão pelo cabelo num
gesto agravado. — Não houve outros homens?
— Não, eu lhe disse na noite passada. Eu era virgem até que você me
acasalou.
— Então como você ... — Sebastian fechou a boca. Ele realmente
não tinha ideia de como perguntar para Beauregard como ele havia dado tal
sexo oral especialista sem fazer que o homem soasse como uma completa
puta.
— Como eu o quê?
— Não se preocupe.
— Não, eu realmente gostaria de saber o que...
A porta se abriu. Beauregard guinchou e trocou, tudo em um piscar de
olhos. A boca de Sebastian caiu aberta, enquanto observava um coelho branco
correr pelo piso de madeira para o quarto. Quando ele olhou para cima, Galan
estava lá, olhando atentamente.
— Isso era Beauregard? — Galan perguntou.
— Sim .
As sobrancelhas de Galan se ergueram. — Ele realmente é um coelho?
Sebastian sorriu, cruzando os braços sobre o peito. — Sim, meu
companheiro realmente é um coelho.
Capítulo 4
Beauregard correu para debaixo da cama e se escondeu, seu coração
batendo um milhão de batimentos por minuto. Ele correu para cima e
pressionou seu corpo contra a parede sob a cabeceira da cama. Ele não sabia
quem estava entrando mas não queria que ninguém o visse nu, exceto
Sebastian.
Os mitos eram verdadeiros. Shifters de coelho tinham muito tesão. Eles
gostavam de fazer sexo e tão frequentemente quanto possível. No entanto,
eles só gostavam de ter relações sexuais com seus parceiros. Uma vez
acasalados era o fim.
Em outra coisa, os coelhos eram mais leais do que qualquer outro tipo de
shifter. Eles nem mesmo tinham relações sexuais antes de serem reivindicados
por seus companheiros. Não era apenas considerado de mau gosto. Era a
tradição.
Beauregard duvidou que Sebastian entendia o compromisso que ele fez
quando tinham acasalado. Beauregard nunca teria desejo de estar com outra
pessoa enquanto ele vivesse. Todos os seus interesses sexuais eram agora
firmemente fixos em seu companheiro.
Beauregard não podia se conter em se perguntar se Sebastian sentiria o
mesmo. O homem parecia bastante possessivo, mas o que sabia Beauregard
sobre shifters dragão? Talvez Sebastian não se importava em ser
companheiros, mas ele gostava de compartilhar seus brinquedos?
Quanto mais Beauregard se apertava contra a parede, mais deprimido
ficava. Ele não deveria ter acasalado com um dragão. Ele deveria ter acasalado
com outro coelho. É assim que as coisas funcionavam.
Os anciãos tinham realmente ferrado com todos quando decidiram jogar
o seu jogo. Beauregard não pode se conter, mas esperava que o karma
voltasse e mordesse o traseiro dos anciões. Seria bom para eles.
— Coelho?
Beauregard hesitou por cerca de um segundo depois caminhou até os
braços de Sebastian. Sebastian se inclinou e o pegou, embalando-o seus
braços e perto de seu peito. Os olhos de Beauregard quase viraram em sua
cabeça quando Sebastian começou a acariciá-lo. Coelhos eram criaturas muito
táteis. Eles queriam sempre tocar.
— Ei, Coelho, o que o deixou tão perturbado? — Sebastian
perguntou enquanto o carregava até a cama e sentava. Ele se esticou na cama
e colocou Beauregard ao seu lado. — Galan não vai te machucar, Coelho, eu
prometo.
Beauregard mudou de volta para sua forma humana e pressionou seu
corpo ao longo de Sebastian. Ele gostou da proximidade que ele sentiu quando
foi empurrado contra a segurança do corpo maior de Sebastian.
— Eu não tenho medo de Galan, — Beauregard disse enquanto
puxava os botões da camisa de Sebastian. — Embora ele pode querer
reconsiderar ter medo de mim. Eu posso ser apenas um coelho, mas eu ainda
posso fazer alguns danos sérios.
— Se você não tem medo de Galan, então por que você correu?
— Eu estava nu.
Duh!
— Coelho, Galan viu homens nus antes. Além disso, você é lindo.
Você não tem nada do que se envergonhar.
— Eu não tinha vergonha. — Beauregard rosnou e se afastou de
Sebastian. — Eu estava sendo leal, mas eu acho que dragões não sabem
nada sobre isso.
Beauregard estava irritado, e ele sabia disso. Ele simplesmente não
conseguia parar. Sebastian, como seu companheiro, deveria estar tão
preocupado quanto ele, mas o homem nem parecia perturbado.
— Desculpe-me?
Os olhos de Beauregard se estreitaram quando ele detectou a violência
mal controlada na voz de Sebastian. Talvez ele tenha cruzado a linha um pouco
com esse comentário sobre dragão, mas ele estava chateado.
— Você me ouviu! — Beauregard agarrou. — Você deveria ter
estado tão preocupado como eu estava com outra pessoa me vendo nu, mas,
aparentemente, não importa para você. Talvez eu devesse desfilar nu pelo
castelo inteiro?
— Você não faria tal coisa!
— Tente me parar, — Beauregard rosnou quando ele pulou da cama e
correu para a porta. Ele tinha acabado de agarrar a maçaneta da porta quando
Sebastian o agarrou por trás. Beauregard gritava enquanto ele estava
balançando-se do chão.
Seus braços e pernas agitavam freneticamente enquanto ele era jogado
pelos ares. Ele caiu na cama, saltando várias vezes antes de parar suas costas.
Beauregard inclinou-se nos cotovelos e olhou para o homem ameaçador de pé
no final da cama, os braços cruzados e as sobrancelhas puxadas para baixo em
uma careta.
— Agora, você quer explicar a declaração ou eu preciso bater em sua
bunda cheia?
As sobrancelhas de Beauregard se juntaram quando seu pênis
estremeceu com as palavras de Sebastian. Aparentemente ele gostou da ideia
de ter seu traseiro espancado. Não era uma surpresa. Sebastian deve ter
pensado assim, também, porque ele de repente começou a rir.
— Oh, Coelho, o que vou fazer com você?
— Um ... — Beauregard olhou para baixo em seu pênis duro. —
Eu posso ter algumas ideias.
Sebastian riu e balançou a cabeça. — Não desta vez, Coelho. Eu quero
saber o que você quis dizer com o que você disse. E desta vez, se você não
me disser, eu não vou bater em você.
Beauregard gemeu e caiu de volta no colchão. Essa coisa de
acasalamento ia levar algum tempo para se acostumar. Sebastian parecia
pensar que ele tinha o direito a cada pensamento de Beauregard. Ele tipo
lembrava o líder de sua colônia, somente que Sebastian era muito mais sexy.
— É errado para alguém além do meu companheiro me ver nu.
— Eu concordo, mas o que isso tem a ver com a maneira como você
está se comportando?
— Eu? — Beauregard estalou enquanto se sentava. — E você?
Você nem sequer piscou quando Galan me viu. Era como se você não tivesse
nenhum problema que ele me visse nu.
Sebastian suspirou profundamente e se aproximou para se sentar na
borda da cama. Ele estava franzindo a testa, e Beauregard não achou que era
uma coisa boa. Mas que inferno, o que ele sabia? Ele pensou que seu
companheiro não queria que ninguém o visse nu.
— Beauregard, é errado desfilar nu na frente dos outros, mas somos
shifters — Sebastian disse finalmente. — Alguém é obrigado a vê-lo nu em
algum ponto.
— Não, isso é errado. — Por que Sebastian não entendia isso? —
Nós nunca mudar de volta na frente dos outros. Apenas os nossos
companheiros podem nos ver nus. É um ponto de honra para shifters coelho.
Sebastian sorriu de repente, sua careta desaparecendo. Ele fez um gesto
com as mãos para Beauregard se aproximar. Beauregard nem sequer titubeou.
Ele adorava estar nos braços de Sebastian. Ele deslizou pelo colchão e subiu no
colo de Sebastian.
— Ok, me escute, Beauregard. Eu lhe direi que estou acostumado a
ver outros shifters nus. É difícil não ver quando você é tão grande como nós
somos quando mudamos. No entanto, o que foi dito, eu prefiro que ninguém o
veja nu. — Sebastian bateu o dedo na ponta do nariz de Beauregard. —
E eu aprecio o fato de que é um ponto de honra para você não deixar ninguém
vê-lo nu. Mas, no futuro, eu também apreciaria se você se abstivesse de
depreciar os dragões, visto que sou um deles.
— Desculpe — murmurou Beauregard enquanto olhava para suas
mãos enquanto as torcia nervosamente. Sebastian estava certo. Ele não
deveria ter levado sua raiva e confusão em cima dos dragões. Sua pele estava
com Sebastian. — Você só parecia não se importar, o que me deixou com
raiva.
Capítulo 5
Sebastian apreciou o jantar muito mais do que ele pensava que iria. Ele
normalmente odiava os jantares do conselho que teve que participar, como
representante de seu clã. A vibração constante de Beauregard e sua natureza
maravilhosa em quase tudo, fez parecer muito mais divertido.
— O que há nesta salada? — Beauregard perguntou antes de colocar
outra garfada na boca. Ele parecia tentar colocar algo em sua boca e começou
a passar o garfo ao redor com seus lábios até que ele abriu e comeu.
Sebastian fez uma careta. — Eu não sei exatamente, mas eu acho que
eu poderia descobrir.
— É mara...maravilhoso.
As sobrancelhas de Sebastian subiram. Beauregard estava gaguejando?
Ele rapidamente olhou para o copo de vinho, mas estava vazio. Um olhar ainda
mais rápido em torno deles mostrou que o estranho comportamento de
Beauregard ainda não havia sido notado por ninguém, ainda.
— Beauregard... — Sebastian sussurrou enquanto se inclinou perto
do ouvido de seu companheiro. — Você andou bebendo?
— Nãoooo. — Beauregard riu e cobriu sua boca. — Eu não...não
be...be...Eu odeio álcool.
— Talvez alguém escorregou um pouco de vinho em seu copo ou algo
assim.
A cabeça de Beauregard parecia rolar quando ele se virou para olhar
para o copo. Ele o pegou e virou de cabeça para baixo. — Não, nenhum vinho.
Sebastian pegou o copo e colocou-o sobre a mesa. Ele quase pulou da
cadeira quando sentiu a mão de Beauregard pegar sua virilha debaixo da mesa
um momento mais tarde. Ele rapidamente chegou debaixo da mesa e agarrou
a mão de Beauregard, mas não antes do homem abrir o zíper da calça e enfiar
a mão dentro.
— Beauregard!
— Oh, ele está louco por mim. — Beauregard encostou a cabeça no
ombro de Sebastian. — Você vai para ... para ... — Beauregard franziu a
testa por um momento, em seguida, um sorriso largo espalhou-se em seu
rosto. — Você vai me bater?
Sebastian gemeu quando várias cabeças se voltaram em sua direção.
Beauregard não tinha sido tão bem com sua última declaração. Alguém
sentado perto deles tinha ouvido falar dele. Ele queria afundar em um buraco.
— Existe um problema com seu companheiro, Sebastian?
Por favor, onde está o buraco quando eu preciso dele, Sebastian
perguntou quando ele se virou para olhar para Elder Burke, que se sentou
apenas alguns assentos de distância. Ele tentou soar confiante quando ele
respondeu. — Não, Elder Burke, não há nada de errado com o meu
companheiro.
— Ele parece um pouco ... — O ancião franziu a testa. — ...
Embriagado.
Sebastian fez uma careta. Ele podia ouvir a desaprovação na voz de
Elder Burke. — Acho que algo não lhe caiu bem — disse Sebastian,
enquanto tentava segurar as mãos de Beauregard. Não foi fácil. Parecia que
havia uma centena de mãos em Beauregard, todos eles destinados a sua
virilha.
— Há maçãs em sua salada?
— Maçãs?
O ancião sorriu. — Shifters Coelho têm uma suscetibilidade especial com
maçãs, Sebastian, especialmente maçãs verdes. Afeta-os como uma garrafa
inteira de uísque irlandês afetaria você. Verifique a sua salada.
Sebastian estava curioso e um pouco assustado. Beauregard tinha
parado de tentar entrar em sua calça para tentar deslizar sob a mesa.
Sebastian passou um braço em volta da cintura de seu companheiro e
segurou-o em sua cadeira, em seguida, agarrou o garfo de Beauregard e
começou a procurar através de sua salada.
— Eu estou quente.
Sebastian tinha acabado de avistar um pedaço de maçã picada, quando
ele se virou para ver Beauregard tentando tirar sua camisa. Ele tinha os botões
de cima alguns já desfeitos e foi puxando freneticamente em sua gravata
borboleta.
Sebastian apenas sabia que isso não ia acabar bem. Ele se levantou,
puxando Beauregard com ele. Curvando-se, ele colocou seu ombro em sua
cintura e o levantou por cima de seus ombros.
— Obrigado pelo maravilhoso jantar, Elder, mas eu acho que é melhor
que eu leve meu companheiro de volta para o nosso quarto .
— Sim, eu posso ver isso. — O ancião tinha um leve sorriso no
rosto. — Tente não ficar tão irritado, Sebastian. Ele pode não ter sabido que
havia maçãs na salada.
Sebastian abriu a boca para responder, mas tudo o que saiu foi um grito
alto quando duas mãos desceram duro em sua bunda. Beauregard estava rindo
histericamente. Sebastian revirou os olhos e só saiu do grande salão. Ele só
tinha chegado ao corredor quando as mãos de Beauregard deslizaram dentro
de sua calça e agarraram sua bunda.
— Beauregard — ele retrucou baixando rapidamente seu companheiro
a seus pés e agarrou-o pelos braços, chacoalhando-o — Pare com isso. Este
não é o lugar para isso. Você precisa se comportar.
— Sinto muito — sussurrou Beauregard.
Sebastian suspirou. Sentia-se um monstro. Os olhos de Beauregard
estavam arredondados e cheios de lágrimas. Sebastian tirou uma suave mecha
de cabelo branco para trás do rosto de Beauregard, mas o homem se afastou
dele. Fez uma pausa, a mão suspensa no ar entre eles.
— Beauregard, você acha que eu vou bater em você?
— N...n...não.
Beauregard poderia ter negado, mas Sebastian podia ver a verdade em
seu rosto pálido. — Beauregard, eu nunca bateria em você, nunca.
— Posso ... posso ir agora?
Sebastian fez uma careta. Alguma coisa estava acontecendo com
Beauregard, e era mais do que apenas as maçãs. O homem, que tinha estado
cheio de alegria apenas momentos atrás, fazendo passos de dança e tentando
entrar nas calça de Sebastian, de repente estava aterrorizado.
— O que está errado, Coelho?
— Nada.
— Você está mentindo para mim, Coelho. Sermos honestos um com o
outro é muito importante.
Beauregard apertou os lábios e se recusou a responder. Sebastian sabia
que não ia obter nenhuma resposta de Beauregard quando ele estivesse nesta
condição. Às vezes Beauregard era teimoso demais para seu próprio bem.
— Vamos, Coelho, vamos voltar para o nosso quarto. Podemos
conversar lá.
— Eu quero dançar — disse Beauregard. — Você disse que iriamos
dançar.
— Querido, você não está em condições de dançar agora. Você está
bêbado como um gambá.
— Gambás ficam bêbados?
— Uh, eu acho que eles poderiam, mas eu estava apenas usando uma
figura de linguagem.
— Oh.
Sebastian passou um braço em volta dos ombros de Beauregard e
começou a conduzi-lo de volta para seus quartos. Ele precisava descobrir o que
exatamente estava acontecendo com seu companheiro, mas ele precisava
levá-lo para a cama primeiro.
— Oh, — Beauregard sussurrou.
De repente ele parou e pressionou o rosto contra as janelas que dava
para uma pequena varanda. Sebastian olhou além de seu companheiro para a
varanda de pedra pequena. Ele poderia apenas imaginar o que viu seu
companheiro.
A varanda era pequena, fechada em três lados. A pequena fonte estava
no meio do pátio, iluminado por luzes penduradas por todas as três paredes ao
redor da varanda. Parecia um paraíso.
— Vamos amor, vamos dançar — Sebastian disse abrindo as portas e
levando Beauregard para a varanda.
— Mas não há música.
— Vou fazer música para nós.
Sebastian caminhou até a borda da fonte e apertou Beauregard em seus
braços. A cabeça do homem mal veio para o meio do peito. Sebastian riu e
passou os braços em torno de coxas de Beauregard, levantando-o no ar, até
que ficaram face a face. Beauregard riu e rapidamente colocou seus braços em
torno do pescoço de Sebastian.
— Enrole suas pernas na minha cintura, amor.
Logo que ele fez isto Sebastian o puxou para perto. — Pronto?
Beauregard tinha um enorme sorriso no seu rosto quando ele balançou a
cabeça. Sebastian começou a dançar ao redor do balcão enquanto ele
cantarolava. Para ser honesto ele estava apenas se movendo em círculos, mas
Beauregard parecia gostar, e isso era tudo que importava para Sebastian.
Ele soltou um suspiro aliviado quando Beauregard se aconchegou nele,
enterrando o rosto em seu pescoço. Ele inclinou a cabeça ligeiramente para
encostar Beauregard e apenas dançaram, cantarolando uma melodia fora do
comum.
Este estava certo.
Esta foi a maneira que deveria ser entre companheiros.
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 10
Beauregard virou as costas para Sebastian e foi até olhar pela janela
novamente. Parecia que ele olhava pela janela muito. — Eu gostaria que você
saísse.
Beauregard se abraçou até que ouviu a porta fechar atrás de Sebastian.
Ele caiu no chão e encostado na parede quando angústia encheu cada célula
do seu corpo. Profundos soluços sacudiram seu corpo enquanto lágrimas fluíam
tão livremente pelo seu rosto que turvaram sua visão.
Tristeza e desespero rasgou seu coração, tornando difícil para respirar, e
se mover. Ele nem sequer teve a energia para protestar quando Galan
levantou-o e levou-o para fora do quarto e pelo corredor até a escadaria.
Quando Galan o levou ao quarto de Sebastian, poucos minutos mais
tarde, Beauregard começou a lutar. Este não era o lugar onde ele deveria estar.
Ele havia sido expulso deste quarto.
— Sshhh, pequeno, você vai perturbar o bebê, se você continuar
assim.
— Eu quero voltar para o meu quarto.
— Este é seu quarto, pequeno.
Beauregard balançou a cabeça. — Isso nunca foi o meu quarto.
— Bem, é agora — Galan colocou Beauregard na cama. — Você
precisa de um lugar seguro para ter esse bebê, e este é o lugar mais seguro
em todo o castelo.
— Mas.
Galan agachou-se na frente de Beauregard. Ele sorriu quando ele
estendeu a mão para empurrar uma mecha de cabelo para trás do rosto de
Beauregard, a aconchegá-lo atrás da orelha. — Você precisa pensar no bebê
agora, Beauregard.
— Eu não deveria estar aqui, Galan.
— Aqui é exatamente onde você deveria estar.
— Ele pensou que eu menti para ele. — Este conhecimento torceu e
virou dentro dele até que sua cabeça ficou nebulosa com a dor. De repente ele
estava gelado. Seus dentes batiam, e seu corpo começou a tremer. — Estou
cansado.
— Vamos lá então. — Galan ajudou Beauregard a deitar na cama,
em seguida, puxou os cobertores por cima dele. — Você vai dormir. Vou me
certificar que todas suas coisas sejam trazidas aqui para quando você acordar.
— Eu preciso de cobertores.
— Você está com frio?
— Não. — Beauregard balançou a cabeça. — Eu vou começar a
nidificação2 em breve. Eu preciso de cobertores e travesseiros.
Galan sorriu. — Eu vou ver o que posso conseguir.
Beauregard agarrou a borda do cobertor e puxou-o até sua bochecha.
— Eu não quero ver Sebastian.
— Ele realmente está arrependido, Beauregard. Talvez você devesse
apenas falar com ele.
— Não tenho nada a dizer a ele.
— Beauregard ...
— Estou cansado. Vou dormir agora. — Beauregard fechou os olhos
e rezou para que fosse verdade, que o sono iria levá-lo imediatamente.
Ele queria dormir durante o tempo que ele pudesse, então ele não teria
que enfrentar a vida sem o homem que amava.
2 - Nidificação é a ação de alguma espécie de animal construir seu ninho. É muito comum aos pássaros no período de
incubação de seus ovos. Em algumas espécies tanto o macho como a fêmea constroem o ninho; em outras, somente
a fêmea.
Os presentes começaram a chegar na manhã seguinte.
Beauregard quando acordou, o quarto estava cheio de ramos de flores
em todas as cores imagináveis. Beauregard cuidadosamente os colocou fora de
seu quarto.
Após as flores vieram as caixas de joias, um colar de diamantes, uma
pulseira de rubi, até mesmo um anel com uma esmeralda enorme no meio
dela. Beauregard olhou para cada um, em seguida, fechou as caixas sem tocá-
los. Ele colocou fora de seu quarto.
No terceiro dia, chegou os chocolates, caixas e caixas deles. Havia caixas
de prata, caixas de ouro, caixas com coelho em forma de chocolate. Era como
nirvana de chocolate. Beauregard colocou fora de sua porta.
No quarto dia, um manto de pele branca bonita combinando com botas
até o joelho e luvas chegaram. Beauregard não conseguiu impedir de seus
dedos acariciarem ao longo da pele macia e branca. Um rápido olhar para o
rótulo assegurou-lhe que era imitação de pele. O coração de Beauregard doía
um pouco quando ele colocava cuidadosamente os presentes fora de sua porta.
No quinto dia, Galan chegou com uma grande caixa branca em suas
mãos. Ele apenas balançou a cabeça enquanto ele a colocava na cama. —
Você sabe, você vai ter que falar com ele em alguma hora.
— Não, eu não.
— Ele estragou tudo, Beauregard. Isso não significa que ele não te
ama.
— Ele não pode comprar meu afeto.
— Eu não acho que isso é o que ele está tentando fazer, pequeno.
Acho que ele está tentando mostrar-lhe como ele está arrependido.
— Como eu acreditasse — Beauregard bufou.
— Agora, quem está sendo pouco razoável? — Galan perguntou,
pouco antes dele sair do quarto.
Beauregard suspirou. Ele estava cansado e irritado, e ele sabia disso. E
não podia culpar somente os hormônios da gravidez. Ele ainda estava irritado
com Sebastian, e nenhuma quantidade de presentes ia mudar isso.
Sebastian estava enviando presentes que para ele eram muito
romântico. Beauregard tinha certeza que ninguém mais teria sido feliz, mas
não eram ele. Eles não falavam de sua personalidade ou que quem dava tinha
colocado todo o pensamento neles. Eles eram presentes que qualquer um
daria.
Sabendo que o último presente a ser entregue seria o mesmo,
Beauregard pegou a caixa para carregá-lo fora de sua porta. Ele não queria
nem olhar. O barulho repentino dentro da caixa chamou sua atenção, no
entanto, a curiosidade o fez abrir a caixa.
Os olhos de Beauregard se arregalaram quando ele começou a puxar
caixa após a caixa de contas fora da caixa maior. Elas vieram em várias formas
e tamanhos. Em seguida foram as caixas de pingente, joias e ferramentas de
artesanato.
Quando ele terminou, a cama estava coberta de tudo seria necessário
para fazer centenas de pulseiras e colares, talvez até mesmo brincos.
Beauregard sentou-se e encarou, perplexo.
Beauregard sorriu pela primeira vez em dias e pegou a primeira caixa de
contas. Sebastian tinha encontrado seu único ponto fraco, a única coisa
garantida para chegar até ele quando nada mais conseguiria. Beauregard só
tinha que saber se o seu presente para Sebastian seria aceito.
Capítulo 11
Sebastian estava sentado atrás de sua mesa, a nova que tinha sido posta
em desde o ataque de Derek, e tomou outro gole de seu uísque. Ele desejava
que pudesse se embebedar em um estupor, mas ele queria estar alerta no caso
de algo acontecer com o bebê.
O bebê, agora havia algo para lhe dar mais um motivo para tomar uma
bebida.
Ele ia ser pai.
Ele não tinha ideia de quando ele acasalou com Beauregard que era
mesmo uma possibilidade. Agora que ele tinha, ainda estava em estado de
choque.
Sebastian colocou sua bebida sobre a mesa, em seguida, embalou a
cabeça entre as mãos. Ele nem sequer tinha a alegria de compartilhar as
notícias de Beauregard com ele. Ele havia ficado longe de seu companheiro e
deixou uma ferida aberta e sangrando em seu lugar.
Ele tinha fodido tão ruim que Beauregard nunca iria perdoá-lo. A
garganta de Sebastian doía com a derrota. Ele nunca iria se perdoar. Como ele
poderia até mesmo começar a pensar que Beauregard iria traí-lo? Não era sua
personalidade.
Sebastian tinha saltado para a primeira conclusão, quando confrontado
com o anúncio de Beauregard. O que ele disse sobre ele que a traição tinha
sido o seu primeiro pensamento? O que isso dizia sobre o mundo em que
viveu?
Ele havia tentado durante dias descobrir alguma maneira de fazer
Beauregard concordar em vê-lo. Ele tinha enviado presentes, os quais tinham
sido devolvidos. Ele tinha pairado fora da porta de Beauregard. Ele tinha até
mesmo levado o sofá para dormir no corredor, no caso Beauregard precisar de
alguma coisa no meio da noite.
Ele era patético, e ele sabia disso, mas não conseguia pensar em outra
maneira de chegar até Beauregard além de forçar seu caminho dentro e exigir
que Beauregard falasse com ele. Sebastian riu e inclinou a cabeça para trás em
sua cadeira. Talvez esse fosse o caminho a percorrer?
— Entre — Sebastian gritou quando alguém bateu na porta do
escritório. Ele sabia que não era a única pessoa que ele realmente queria ver.
Galan entrou, uma mão atrás das costas. — Eu tenho algo para você.
Sebastian franziu a testa e sentou-se reto observando a curva irônica nos
lábios de Galan. Ele umedeceu os lábios nervosamente. — O quê?
Galan estendeu um saco de retalhos pequenos com laços de couro. Havia
mais cores sobre ele do que Sebastian pensava existir no arco-íris. Ele pegou-
o, confuso, e imediatamente percebeu que tinha algo pesado dentro.
Curioso, desamarrou a bolsa e olhou dentro. A luz da sala brilhou na
prata. Sebastian puxou a peça para fora surpreso ao descobrir uma pulseira.
— É um bracelete da sorte — disse Galan.
— Eu posso ver isso. — E ele via.
Contas coloridas decoravam a pulseira. Sebastian reconheceu-os como
as contas que tinha cuidadosamente escolhido na loja. Ele também escolheu os
enfeites que ele tinha dado a Beauregard, mas ele não tinha escolhido o
enfeite que pendurava da pulseira.
Sebastian ergueu-o contra a luz para ver melhor. Quando o fez, uma
risada escapou de sua boca. Era o primeiro som alegre que ele soltava em
dias. O enfeite pendurado na pulseira era pequeno e branco e em forma de
coelho.
— Será que ele me verá? — Sebastian olhou para Galan,
esperançoso. Ele sentiu seu desejo despencar quando Galan balançou a
cabeça.
— Não, ainda não. — Galan sorriu. — Mas não vai demorar.
Galan começou a voltar para a porta, parando quando ele chegou lá e
olhando por cima do ombro. — Ele o procurará, mas ele precisa de tempo e
você precisa lhe dar esse tempo. Eu não tenho certeza de que eu teria a
nobreza em meu coração para perdoar o meu companheiro e ele fizesse
comigo o que você fez, mas eu não sou Beauregard.
Sebastian balançou a cabeça.
Ele daria a Beauregard o tempo que ele precisasse se isso significasse
que ele poderia voltar a vida do seu companheiro. Ele só esperava que seu
companheiro se apressasse. Ele estava perdendo sua mente por estar longe de
Beauregard.
E não poderia mesmo usar o mandato dado a ele pelos anciãos que
ordenava que o acasalamento fosse consumado pelo menos uma vez a cada 24
horas ou perderiam a capacidade de trocar permanente.
Segundo o médico, foi dada uma pausa no mandato quando Beauregard
ficou grávido.
Começaria novamente depois que o bebê nascesse, mas até então,
Sebastian teria que esperar o perdão de Beauregard.
Iria ser uma longa e excruciante espera.
Capítulo 12
Beauregard colocou o último bebê para dormir no berço com seus irmãos
depois silenciosamente na ponta dos pés saiu do berçário, fechando a porta
atrás dele. Ele se encostou na porta e sorriu levemente.
Levou uma eternidade para conseguir que os três pequeninos fossem
dormir. Shifter bebês não eram nada como bebês humanos, especialmente
aqueles que aprenderam rapidamente que tinham seus pais envoltos em torno
de seus pequenos dedos.
Sebastian era um otário para um gemido ou um choro. Ele vinha
correndo ao menor som. Os bebês demoraram cerca de uma semana para
descobrir isso. Logo que eles aprenderam a mudar a forma humana, não havia
nenhuma parada neles. Eles queriam Sebastian todo o tempo.
Beauregard tinha um pouco de inveja disso, mas ele tinha sua própria
conexão com os bebês. Eles o queriam quando precisavam de um abraço ou
estavam se sentindo chateados. Eles queriam Sebastian quando queria jogar
ou sentiam medo.
Beauregard pensou que tudo funcionou no final alguma forma.
Ainda assim, após apenas um par de meses, ele teve um tempo difícil em
se lembrar como era a vida antes dos bebês. Ele também muitas vezes tinha
dificuldade em lembrar que ele era acasalado e não apenas um pai.
Os bebês demandavam um monte de seu tempo, especialmente quando
eles aprenderam que o menor e mais especial de todos eles era um coelho que
arrotava fogo e podia voar. Havia agora extintores de incêndio em todos os
cômodos da casa, e nunca uma janela aberta.
Beauregard empurrou para longe da porta do berçário quando a porta
externa se abriu. Ele sorriu quando viu Harlan e seu companheiro, Jeremy,
entrar — Ei, pessoal, eu realmente aprecio isso. Sebastian e eu não tivemos
um momento sozinho em séculos.
— Não é um problema. — Harlan sorriu. — Nós amamos ver os
bebês sempre que temos a chance.
Beauregard apontou um dedo para Harlan. — Cuidado com o que você
diz, meu amigo, ou eu poderia levá-lo a sério.
Jeremy riu e propositadamente empurrou contra seu companheiro. —
Não deixe o grandalhão enganá-lo. Ele ama os bebês, mas mais do que
algumas horas e ele começa a puxar seu cabelo para fora.
— Não se preocupe, Harlan, não será mais do que um par de horas.
Sebastian e eu só precisamos de um par de horas de tempo de adulto.
Harlan e Jeremy sorriram. Harlan acenou com a mão para ele. — Vá,
divirta-se. Nós estaremos aqui. Galan está de plantão para o caso de precisar
de alguma coisa, e Carlos e Jenna nos ajudarão um pouco. Ficaremos bem.
Beauregard não era estúpido o suficiente para discutir. Ele pegou sua
bolsinha e prendeu-a em seu cinto. Ali tinha todos os suprimentos que ele
precisava. Agora, ele só precisava encontrar seu companheiro.
Ele acenou adeus e saiu pela porta. Ele suspeita que Sebastian estava
em seu escritório. Que é onde ele geralmente estava neste momento do dia.
Beauregard saltou pelos degraus quando desceu as escadas.
Ele tinha acabado de chegar no final das escadas quando a porta do
escritório se abriu e Sebastian saiu com outro homem que parecia ligeiramente
familiar. Beauregard parou no último degrau, não tendo certeza se ele deveria
se aproximar ou não. Sebastian estava franzindo a testa.
— Sebastian?— Beauregard sabia que ele provavelmente não deveria
interromper, mas não gostava de ver Sebastian carrancudo. Ele preferia ser
castigado do que ver a frustração no rosto de Sebastian. — Está tudo bem?
Sebastian e o outro homem viraram-se. Sebastian sorriu no momento
em que avistou Beauregard. — Ei, coelhinho, venha conhecer Elder Solaris.
Beauregard se aproximou, olhando para o outro homem, desconfiado.
Nada de bom jamais vinha de uma visita de um ancião UPAC. Ainda assim,
Beauregard assentiu respeitosamente. Ele nunca envergonharia seu
companheiro na sua própria casa.
— Elder Solaris.
— Beauregard, não é? — O ancião perguntou.
— Sim.— Beauregard respirou um pouco mais fácil quando sentiu
Sebastian envolver seu braço em volta de seus ombros.
— Eu entendo que parabéns estão em ordem.
Beauregard olhou para Sebastian por um momento e depois acenou para
o ancião. — Sim, obrigado.
— E como estão os pequeninos? — O ancião perguntou. — Você
tem três, estou correto?
— Sim.
Beauregard se perguntou o quanto Sebastian havia dito ao ancião. Ele
não estava preocupado com o coelho ou o bebê de dragão que ele tinha dado à
luz. Eles seriam aceitos por toda a sociedade shifter.
Sua preocupação era com o menor, o híbrido de ambos ele e Sebastian.
Beauregard passou o suficiente por sua vida sendo diferente e condenado ao
ostracismo por causa dessa diferença. Ele não queria isso para seu filho.
— Agradeço pelo seu interesse, ancião — disse Sebastian. — Todos
os três são saudáveis e felizes. Eu poderia levá-lo para vê-los, mas é a sua
hora de dormir, e é tão difícil fazê-los dormir ao mesmo tempo.
Beauregard respirou aliviado. Sebastian não ia dizer mais nada ao ancião
sobre os bebês do que isso. Ele deveria ter sabido. Sebastian era ferozmente
protetor de seus filhos. Nada ia passar por um pai dragão.
— Bem. — O ancião juntou as mãos na frente dele. — Eu só queria
parar e assegurar-lhe que Derek já não seria um problema. Sua conexão com
você foi quebrada, e ele está totalmente ligado com o seu companheiro.
Os olhos de Beauregard se arregalaram quando ele de repente percebeu
de onde ele reconheceu o ancião. Ele era um dos homens que tinham vindo,
quando Derek atacou Sebastian. Apesar das palavras do ancião de garantia,
Beauregard imediatamente entrou em alerta.
— Onde ele está? — Perguntou.
— Ele está seguro. Seu companheiro levou-o para casa na América.
Mas não se preocupe, a conexão foi totalmente quebrada. Derek está
atualmente no meio do calor de acasalamento e totalmente ligado ao seu
companheiro. — O ancião voltou sua atenção para Beauregard. — Myron
envia seus cumprimentos pelo caminho, e ele espera ser capaz de lhe
agradecer por toda a vida de Derek na próxima reunião.
Beauregard enrijeceu. Não havia nenhuma maneira que ele queria ir
buscar em qualquer lugar perto do louco do Derek. Ele também não queria
Sebastian perto dele.
— Vamos ver — disse Sebastian rapidamente. — Eu acho que nós
vamos dar-lhe um pouco de tempo antes de concordar em encontrar qualquer
um deles em qualquer lugar. Eu não vou ter meu companheiro colocado em
perigo.
— Muito bem. — O ancião acenou com a cabeça. — Eu posso
entender sua preocupação, mas o próximo encontro não é antes de quatro
anos. Há tempo de sobra para o vínculo de Derek com seu companheiro
crescer e fortalecer, assim como há entre você e seu companheiro.
— Nosso vínculo é perfeito — protestou Beauregard. Ele estava
irritado que alguém questionando o vínculo que tinha com Sebastian.
— Bom, bom — disse o ancião. — Fico feliz em ouvir isso. Nem
todo mundo tem sido tão afortunados como vocês dois.
— Então talvez você anciãos deveriam ter pensado nisso antes de
começar a se intrometer em nossos acasalamentos — Beauregard resmungou.
— Beauregard! — Sebastian exclamou.
— Oh, por favor. — Beauregard revirou os olhos. — Você estava
pensando a mesma coisa.
O canto da boca Sebastian se contraiu. — É verdade, mas eu não disse
isso.
— Então me processe. Eu sou um coelho.
— Então é uma coisa boa que eu tenho essa atração para sua bunda
de coelho.
O ancião riu.
Beauregard começou a se contorcer. Ele podia sentir o cheiro da
excitação começando a aparecer em seu companheiro, e foi tornando-se duro
como uma rocha. Se ele não saísse logo, não ia se importar que o ancião
estava parado lá. Ele atacaria Sebastian de qualquer maneira.
— Eu preciso falar com você quando você tiver terminado aqui,
Sebastian —disse Beauregard se afastando dos braços de seu companheiro.
— Eu vou esperar por você em seu escritório.
Ele se virou e sorriu para o ancião o melhor que pôde. — Foi bom
vê-lo novamente. Por favor dê os meus cumprimentos para o resto do
conselho. — Beauregard inclinou a cabeça, em seguida, afastou-se tão
rápido quanto seu pau duro permitiria.
Beauregard ouviu Sebastian dizendo adeus ao ancião enquanto corria
para o escritório e fechou a porta atrás dele. Ele tinha tirado sua roupa antes
de chegar à mesa. Dobrou e colocou-as de lado, em seguida pegou seu
material de sua bolsa de coelhinho e colocou-o sobre a mesa.
Eles tinham três lindos bebês.
Por agora, não precisavam de mais. Os preservativos eram uma
necessidade definitiva até que eles escolhessem ter filhos novamente.
Beauregard ainda se lembrava da dor do parto. Seria algum tempo antes que
ele estivesse pronto para fazer isso novamente.
Depois que tudo foi arranjado, Beauregard colocou seu corpo nu sobre a
mesa de Sebastian, com um plugue firmemente inserido em seu ânus. Ele
colocou as mãos por cima da sua cabeça e plantou os pés na borda da mesa,
em seguida, espalhou seus joelhos. Ele queria que Sebastian perdesse sua
mente quando ele entrasse. E essa exibição deveria fazê-lo.
Beauregard estava contando os dias até que o médico o liberasse para
retomar as relações sexuais com seu companheiro. Os empurrões que tinham
feito um ao outro desde que os bebês nasceram eram grandes, mas não
ajudavam na conexão que Beauregard sentia quando Sebastian transava com
ele. Isso é o que ele precisava.
Beauregard ficou tenso quando ouviu a porta abrir. Ele estava tão
empolgado e pronto para gozar, que um vento forte poderia ter jogado ele
sobre a borda. Seu corpo doía para ser tocado, e acariciado. Seu ânus doía
para ser preenchido apenas como Sebastian poderia fazer. Fazia muito tempo.
— Ei, amor, o que aconteceu? — Beauregard sorriu quando ouviu
Sebastian inalar fortemente. — Foda — o homem murmurou.
Beauregard inclinou-se nos cotovelos e piscou para Sebastian. — Eu
prefiro que você me foda.
— Está tudo bem? — Sebastian perguntou rapidamente. Ele parecia
hesitante, mas seus olhos estavam com fome comendo Beauregard. — O
médico o liberou?
Beauregard ergueu o pedaço de papel que o médico tinha lhe dado. Ele
sabia que Sebastian não faria amor a menos que ele estivesse completamente
saudável. Sebastian era fanático em cuidar dele e de sua saúde.
— Eu tenho a nota do médico bem aqui. — Beauregard deixou a
nota cair no chão e agarrou seu pênis, acariciando-se como incentivo para
Sebastian se apressar o inferno para cima. Ele queria algo longo e duro em seu
ânus logo. — E um preservativo.
O riso de Sebastian encheu o ar quando ele atravessou a sala, tirando
sua roupa enquanto andava. — Eu sempre soube que você era um coelho
inteligente.
Beauregard irradiou.
— Agora … — Sebastian disse, quando deixou cair a última de suas
roupas no chão e inclinou-se sobre o corpo de Beauregard— ... o que mais
você tem para mim?
Beauregard sorriu e trouxe as pernas para cima para embrulhar em torno
da cintura de Sebastian. — Vai ser muito melhor se eu te mostrar — disse
ele enquanto ele agarrava o cabelo de Sebastian e puxava sua cabeça para
baixo para um beijo.
Sebastian deixou-o ter seu modo por cerca de dez segundos antes de
assumir o beijo, atacando a boca de Beauregard com uma fome que o fez
tremer. Não havia nada na terra como ser reivindicado por um dragão.
— Senti sua falta, Sebastian, — Beauregard sussurrou quando
subiram em busca de ar.
— Eu não fui a qualquer lugar, amor.
Beauregard inclinou a cabeça para trás quando Sebastian começou a
acariciar seu pescoço. Sentiu-se quente. Anéis de eletricidade percorreram seu
corpo acendendo todas as terminações nervosas.
— Sentindo falta disto — Beauregard assobiou quando os lábios de
Sebastian arrastaram até seu mamilo e travou sobre ele. Ele arqueou,
empurrando seu mamilo na boca de Sebastian. Sebastian sabia exatamente
como duramente mordiscar e lamber para enviar disparos de êxtase pelo corpo
de Beauregard.
— Eu posso ver que você sentiu minha falta. — Sebastian sorriu
quando ele levantou a cabeça. — Você me trouxe um presente.
Beauregard inalou nitidamente quando Sebastian se abaixou e sacudiu o
plugue em seu ânus, empurrando-o contra a sua próstata. Ele reforçou as
pernas em volta da cintura de Sebastian e levantou a bunda para fora da borda
da mesa.
— Sebastian — ele gritou.
— O meu coelhinho quer alguma coisa?
— Sim! — Beauregard gritou.
— Ah, agora vamos ver... — Sebastian puxou o plugue e deixou-o
cair sobre a mesa. Beauregard sentiu atrapalhado por aí e, em seguida, um
momento depois o comprimento quente de Sebastian empurrava nele. —
Esse foi o som que eu estava esperando.
Um grito agudo caiu dos lábios de Beauregard quando Sebastian agarrou
seus quadris e engatou-os ainda mais. Beauregard puxou as pernas para cima,
joelhos dobrados tão alto quanto podia obtê-los. Eles roçavam sua axila.
— Pegue seus tornozelos, Coelho.
Beauregard arqueou uma sobrancelha, mas fez como Sebastian pediu,
esticando as pernas até que ele pudesse pegar seus tornozelos. As mãos de
Sebastian cobriram as suas e empurrou-as ainda mais, até que seus
tornozelos estavam em torno de suas orelhas. Ele mudou o ângulo de seu
corpo. O pênis de Sebastian batia na doce mancha de Beauregard com cada
estocada.
— Porra, eu amo como você é flexível — Sebastian rosnou enquanto
batia em Beauregard. — Um dia desses eu vou te amarrar assim, e fodê-lo
até que você fique inconsciente.
Beauregard pensou que era um grande plano. Suas mãos seguraram
mais apertado nos cabelos de Sebastian, então deslizaram por suas costas até
o pescoço do homem. Suas unhas saíram e riscaram nas costas de Sebastian.
Sebastian gritou e bateu em Beauregard. Rolos de fumaça negra
começaram a sair das narinas de Sebastian. A mesa rangeu sob o poder de
golpes de Sebastian. O corpo de Beauregard doía. O mundo começou a centrar
para o pênis duro em seu corpo e o homem que pairava sobre ele.
Quando os dentes afiados de Sebastian afundaram em seu pescoço os
gritos de Beauregard encheram a sala. Um orgasmo de proporções épicas
correu por Beauregard. Jatos quentes saíram de seu pênis intocado entre seus
corpos.
Ele gemeu e baixou a cabeça para a frente quando de repente Sebastian
pegou no ar. Suas pernas foram retiradas e as mãos fortes agarraram o seu
traseiro separando as bochechas de sua bunda enquanto Sebastian continuava
a bater nele.
Beauregard esperava que Sebastian se sentasse em uma das cadeiras do
estúdio ou, no mínimo, o empurrasse contra uma parede. Ele não esperava
que o grande homem ficasse ali, levantando-o para cima e para baixo,
espetando-lhe uma e outra vez.
Beauregard olhou para Sebastian. Sentindo-se com 10 metros de altura
quando viu o desejo ardente nos olhos de Sebastian, do jeito que sua
mandíbula estava fechada. O homem estava perto, tão perto. Beauregard
podia vê-lo. Ele podia sentir isso na tensão do corpo de Sebastian.
Sem pensar nas consequências, Beauregard inclinou-se e afundou os
dentes em um dos músculos peitorais de Sebastian. Um ligeiro sabor
acobreado encheu sua boca ao mesmo tempo em que o rugido feroz de
Sebastian encheu seus ouvidos.
Fogo lambeu junto aos ombros de Beauregard e coluna vertebral. Jatos
poderosos de lava quente encheu seu traseiro. Beauregard gritou quando seu
corpo aqueceu. Ele estava cercado, dentro e fora pelo fogo de um dragão, seu
dragão.
Sebastian estava ofegante quando ele pousou delicadamente Beauregard
para baixo sobre a mesa e se inclinou sobre ele. Beauregard ainda podia sentir
treme pequena agitação em seu companheiro grande. Ele estendeu a mão e
alisou o cabelo encharcado de suor do rosto de Sebastian.
— Amo você, Sebby.
Sebastian fez uma tentativa indiferente de um rosnado, então começou a
rir. — Eu adoro ser fodidamente acasalado a um coelho.
Fim