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Mas como pode algo tão terrível ser considerado bom? Tudo depende
de como você olha para a situação. O patriarca Jó certamente não
apreciou perder seus filhos e tudo o que ele possuía quando Deus
literalmente autorizou o diabo a tirar tudo o que ele tinha. (Leia os
dois primeiros capítulos do livro de Jó para conhecer os detalhes). Ah,
Jó gemeu e resmungou como o resto de nós tem a tendência de fazer
— mas ele "não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma." (Jó 1:22)
Em um dos mais sublimes comentários já feitos por um mero mortal
atribulado por essas circunstâncias, Jó disse:
Há então a perseguição:
"E também todos os que piamente querem viver em Cristo
Jesus padecerão perseguições." [2 Timóteo 3:12].
Por outro lado, se você sabe em seu coração que sua comunhão com
o Senhor não está interrompida, mas está sofrendo mesmo assim —
dê um olho roxo ao diabo louvando a Deus pelo privilégio de sofrer
pelo Seu nome!
Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso
propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura
Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.
"Cristo , morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas
para aquele que por eles morreu e ressuscitou; se alguém está em Cristo, é nova
criatura..." (2º Co 5.15,17)
O que é sorte?
Minha Sorte Foi Ter Encontrado Jesus
E para você?
E o destino?
Destino significa uma direção, um caminho, mas não significa necessariamente uma rota
fixa e inalterada como muitos julgam. Deste modo sorte ou azar representam uma
consequência das nossas decisões, nossos atos, pensamentos e ações e não meramente
influências ocultas.Portanto sorte ou azar simplesmente não existem. Representam, sim
uma conseqüência de nossos atos passados em direção a algum lugar (bom ou ruim). O
quanto de stress, dinheiro, qualidade de vida entre muitos outros fatores são resultantes
de nossas ações anteriores (ou pela falta deles).
Há um outro grande fator que é a falta do conhecimento, este sim traz um grande azar na
vida do homem. Você já pensou um homem sem conhecimento (não capacitado)
realizando uma delicada cirurgia do coração ou no cérebro? Sem duvida ele iria deixar
morrer o paciente. E assim em todas as outras atividades se eu fosse construir uma casa
talvez ela não resistisse à próxima ventania.
E na vida espiritual será que é diferente? Não, não é diferente. Se você não conhecer a
verdade vai errar, vai se afastar da sorte. A Bíblia Sagrada registra no livro do profeta
Oseías, Deus nos orientando…
“…Meu povo foi destruído por falta de conhecimento.” (Os 4:6).
Como o cristão gosta de falar de sorte. Muitas vezes é impressionante como esta palavra
é repetida em ocasiões totalmente equivocadas.
* Livramentos
* Prosperidade
* Coincidências e etc.
- O SENHOR tem cuidado de nós todos os dias e devemos expressar nossa gratidão a
Ele.
Reconhecendo as bênçãos do SENHOR sobre nossas vidas a cada instante. Aquele que
tem Deus não precisa de sorte!
Devemos guardar esta promessa de Deus e não podemos esquecer as palavras de Tiago
4.15:
"Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também
faremos isto ou aquilo".
Jogo de azar:
Aquele em que a perda ou o ganho dependem mais da sorte que do cálculo, ou somente
da sorte, como, por exemplo: o jogo da roleta, loto, loterias, bingo etc. (Dicionário Aurélio)
É inadmissível que alguém, que foi lavado e restaurado no sangue do Senhor Jesus
possa em sã consciência tomar o dinheiro que ganhou através do seu suor, para a honra
e glória do Senhor e o aposta num dos muitos jogos à disposição. (loterias, bingos,
telesena, corrida de cavalo, carta, caça-níqueis, raspadinhas e tantos outros).
Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória
de Deus.
(1Co 10.31)
E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele
que por eles morreu e ressuscitou.(2Co 5:17; )
Quando o crente insiste em tal prática, é reflexo da ausência de comunhão com o Senhor
e o Espírito de Deus não habita mais em seu ser.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros
caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de
ossos de mortos e de toda a imundícia.
(Mt 23:27)
Os crentes que apreciam os jogos de azar. estão através de seus atos estão afirmando:
“Senhor, estou arriscando o teu dinheiro e a minha fé , na esperança que faça-me
vitorioso ou ganhador”. Isto é colocar o Senhor à prova, tentar a Deus e resulta em
pecado.
E sabemos qual o fim dos que ouvem e vivem segundo a carne. Se esta prática é comum
em tua vida, hoje o Espírito de Deus o aconselha a abandoná-la e a clamar pela
restauração. Um coração cheio de arrependimento sempre é ouvido pelo Todo-poderoso.
Lembre-se:
Deus os Abençoe…
Pr. Alecs!!!
10 PALAVRAS E EXPRESSÕES QUE O CRISTÃO NÃO DEVE
USAR
Assim ensina a santa e sagrada Escritura: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a
que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem" (Ef 4.29).
Este versículos não nos ensina somente a não falar "palavrões" (clique aqui para ler sobre este
tema), mas, sim, acerca da necessidade do cristão falar "só a que for boa para promover a
edificação, para que dê graça aos que a ouvem", o que se traduz em dizer que todas as palavras e
expressões que empregamos devem refletir a piedade interior do homem renovado por Cristo Jesus.
Uma vez que palavras são como que "resumos" de ideias e buscam transmitir pensamentos,
ideologias e sentimentos sobre determinado fato, é preciso que os cristãos cessem com algumas
palavras e expressões que, em vez de glorificarem ao Senhor (leia 1Co 10.31), acabam dando razão
à carnalidade. Visto não ser possível manter-se posição "neutra", pois "Ninguém pode servir a dois
senhores" (Mt 6.24; Lc 15.13), listo abaixo alguns exemplos que devemos evitar, tendo em vista
não serem preciosas as olhos do Senhor.
1. Sorte - o cristão não tem sorte alguma, porque "sabemos que todas as coisas contribuem
juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito" (Rm 8.28). Quando a Bíblia fala em "sorte", não se refere à mera aleatoriedade, pois
nosso Senhor "Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa;
porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Nm 23.19). O genuíno filho de
Deus possui toda bênção do Senhor, não a sorte.
2. Coincidência - nada ocorre por acaso. Diz explicitamente a Bíblia: "Porque Deus é o que opera
em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.13). Se Deus trabalhasse
com coincidências, seria melhor servir a outro "Senhor", pois este, ao menos, teria um plano. O
Deus das Escrituras decreta - somente. "E disse Deus: Haja luz; e houve luz" (Gn 1.3).
3. "Está amarrado em nome de Jesus!" - em nenhum lugar da Escritura esta expressão é usada ou
empregada por qualquer pessoa. Embora os crentes que a usem estejam intentando transmitir a ideia
de que tal coisa não prevalecerá pois o Senhor é maior, subjetivamente está a falsa noção de que
podem decretar ordens ao Eterno Deus. Satanás nunca esteve solto para enganar todas as pessoas,
fixe isso. Sim, plenamente verdadeiro que durante o Antigo Testamento a "liberdade" do maligno
era maior para enganar os gentios (povos não judeus), a fim de não ouvirem do Evangelho. Todavia,
no advento de Cristo e Seu Novo Testamento, as nações foram postas por escabelo de seus pés (Sl
99.5; Mt 5.35). Ademais, "para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o
diabo" (Hb 2.14). Portanto, nada precisa ser amarrado.
4. Simular "palavrões" - "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela
renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus" (Rm 12.2). Inventar sinônimos para os palavrões é algo odioso, afinal, demonstra
que o crente está desejando se parecer com o mundo. Ele quer proferir um enorme xingamento, mas
se contenta em dizer, "que porta!". Tal atitude é lamentável e precisa ser urgentemente corrigida.
Lutemos para serm como Cristo, prefigurado já em Davi: "Então respondeu um dos moços, e disse:
Eis que tenho visto a um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é valente e vigoroso, e homem
de guerra, e prudente em palavras, e de gentil presença; o SENHOR é com ele" (1Sm 16.18 - grifo
meu).
5. "A paz do Senhor, irmão" - não é de todo errada esta expressão, mas, certifique-se de que ao
usá-la não estará violando o 3º mandamento: "Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão"
(Êx 20.7a). O Senhor foi incisivo ao afirmar a penalidade para tal ultraje: "porque o SENHOR não
terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" (Êx 20.7b). Se você desejar a paz do Senhor
(como faziam os apóstolos em suas cartas), certifique-se de que sabe o que está dizendo e que
defende a Lei e o Evangelho de Deus, caso contrário estará brincando e se assemelhando aos falsos
profetas que dizem: "Paz, paz; quando não há paz" (Jr 6.14). Cuide para não ser um hipócrita.
6. "Isso é bênção" - é verdadeiro que todas as coisas ocorrem para o bem dos eleitos de Deus (Rm
8.28). Entretanto, é medida que se impõe o fato de nem sempre algo ser uma bênção propriamente
dita. Para ilustrar, o fato de alguém ganhar bens materiais ou ter "a porta aberta" para um emprego,
não se traduz no fato de que sejam vindos para acrescer à vida - podem muito bem ser punições de
Deus. Evidencia-se tal ensino na história de Eliseu, seu servo Geazi e o rei Naamã: "Então Eliseu
lhe [a Naamã] mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne
será curada e ficarás purificado... Então voltou... e disse: Eis que agora sei que em toda a terra não
há Deus senão em Israel; agora, pois, peço-te que aceites uma bênção do teu servo. Porém
ele [Eliseu] disse: Vive o SENHOR, em cuja presença estou, que não a aceitarei. E instou com ele
para que a aceitasse, mas ele recusou. E disse Naamã: Se não queres, dê-se a este teu
servo [Geazi]... Então Geazi, servo de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor poupou a
este sírio Naamã, não recebendo da sua mão alguma coisa do que trazia; porém, vive o SENHOR
que hei de correr atrás dele, e receber dele alguma coisa... Porém ele [Eliseu] lhe disse [para Geazi,
após ter ido e recebido os presentes]: Porventura não foi contigo o meu coração, quando aquele
homem voltou do seu carro a encontrar-te? Era a ocasião para receberes prata, e para tomares
roupas, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas? Portanto a lepra de Naamã se pegará a ti e
à tua descendência para sempre. Então saiu de diante dele leproso, branco como a neve" (2Rs 5.10,
15-17, 20, 26-27).
7. "Deus odeia o pecado, mas ama o pecador" - a Escritura afirma de modo diverso: "Deus é juiz
justo, um Deus que se ira todos os dias. Se o homem não se converter, Deus afiará a sua espada; já
tem armado o seu arco, e está aparelhado. E já para ele preparou armas mortais; e porá em ação as
suas setas inflamadas contra os perseguidores" (Sl 7.11-13). Os únicos alvos do amor de Deus são
aqueles a quem Ele amou e predestinou "antes da fundação do mundo" (Ef 1.4). Afirmar que Deus
ama o iníquo (embora seja verdadeiro quanto ao fato de muitos ímpios [outrora nós] - segundo
nosso ponto de vista - se tornarem cristãos) é contradizer a Palavra de Deus. A Bíblia é clara: "Se o
homem não se converter... Deus... porá em ação as suas setas inflamadas contra os perseguidores".
Os cristãos, sob à luz da salvação, não são chamados mais de pecadores, e sim de "santos" (Rm 1.7;
1Co 1.2; 2Co 1.1; Ef 1.1; Fp 1.1...) - desta forma, Deus os ama e continua a odiar o pecador não
redimido.
8. "Meu Deus!" - ao contrário do que se pensa, esta expressão não é a que mais viola diretamente o
3º mandamento. Porém, é necessário retirar esta expressão de nosso vocabulário. O cristão é alguém
que anda de modo digno, não tratando o senhorio do Altíssimo como uma simples interjeição. Deus
não é digno de interjeições (palavras e expressões que exprimem emoções e sentimentos), e sim de
louvor e adoração: "Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da
santidade" (Sl 29.2).
9. "Tudo posso naquele me fortalece" - sim, é verdade que esta expressão é fruto de um versículo,
o qual diz: "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" (Fp 4.13). Infelizmente, porém, as
pessoas tomam este versículo e se esquecem do vem anteriormente: "Não digo isto como por
necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter
abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter
fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade" (Fp 4.11-12). O propósito de Paulo é
para que os crentes aprendessem a passar por todas as coisas n'Aquele que os fortalece - nada tendo
a ver, portanto, com um amuleto da sorte.
10. "Eu acho que..." - o cristão precisa ter posições firmes e definidas. "Seja, porém, o vosso falar:
Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna" (Mt 5.37). Um terrível mal
que abunda nossas igrejas é o fato de todos terem opiniões para todas as coisas - opiniões vagas,
sem qualquer lastro bíblico. Ao contrário do que prescreve a Escritura, para que "muitos de vós não
sejam mestres" (Tg 3.1), as congregações se lotam com membros que sequer leem a Bíblia e
compram livros de grossa e profunda teologia, mas, não obstante, creem ser mestres e doutores da
Escritura. Opinar sem saber, salvo quando feito com extrema humildade, é sinal de orgulho.
O CRENTE E O USO DA SORTE (PARTE I)
O CRENTE E O USO DA SORTE
No Antigo Testamento, Deus dava o Espírito Santo somente aos líderes. Somente eles
tinham o Espírito Santo, portanto, podiam desfrutar de uma comunhão mais íntima com
Deus. Quando Moisés reuniu Israel ao pé do Monte Sinai, Deus mandou que Moisés
“marcasse limites ao redor do monte (..) para que o povo não transpassasse o termo
para subir ao Senhor” (Êxodo 19:23,24). Somente Moisés, o líder, subiu à presença de
Deus, pois somente ele tinha o Espírito Santo. O povo o observava de longe.
No Antigo Testamento, quando o líder tinha de tomar algumas decisões, ele não
consultava o povo, pois tendo ele o Espírito Santo e a povo não, suas decisões
expressavam a vontade de Deus. No entanto, isso causava algumas vezes, rebelião do
povo, pois dava a entender que o líder estava se beneficiando propositadamente. Então,
nesse caso, Deus utilizava-se do uso da sorte para “falar”, isto é, para expressar sua
vontade, evitando dessa maneira, a revolta do povo contra o líder.
Vejamos alguns casos:
· Em Josué 13:6, Deus permitiu o uso da sorte exatamente para evitar a revolta entre as
tribos, afim de que elas não achassem que o líder Josué estaria privilegiando uma tribo
em detrimento das outras na distribuição das terras.
· Em Samuel 10:17-21, vemos mais uma vez Deus permitindo o uso da sorte, agora, na
escolha do rei de Israel. Deus assim permitiu exatamente para evitar que o povo se
rebelasse contra o líder Samuel, caso ele escolhesse um rei de sua preferência. O povo
estava tão revoltado que exigiu de Samuel um rei, isto lemos no v. 19, Samuel falando ao
povo: “Vós tendes rejeitado hoje a vosso Deus que vos livrou de todos os vossos males e
trabalhos e lhes tendes dito: põe um rei sobre nós”. Fica claro, então, que Samuel usou
da sorte para que o povo, que já estava rebelde, não ficasse mais rebelde ainda caso ele
apontasse o rei de sua preferência. Deus utilizou-se da sorte para expressar a sua
vontade no que diz respeito aquele que deveria reinar em Israel. Quando lemos o v.27,
verificamos que mesmo usando a sorte, houve um grupo que não aceitou Saul como rei
de Israel – “Mais, os filhos de Belial disseram: é este o que nos há de salvar? E os
desprezaram e não lhes trouxeram presentes”. imagine se Samuel tivesse apontado pela
revelação do Espírito Santo, que habitava nele, Saul para ser rei de Israel. Você pode
imaginar a revolta?
Portanto, somente os líderes eram quem tomavam a iniciativa do uso da sorte, e só em
alguns casos. Os líderes assim faziam quando, dirigidos pelo Espírito Santo. Vale salientar
que “lançar sorte” não era ao acaso, mas Deus fazia que a sorte expressasse a Sua
vontade. Veja o que diz Provérbios 16:33. “A sorte se lança ao regaço, mas do Senhor
precede toda decisão”.
O CASO DE JONAS
No caso de Jonas, o lançar sorte foi feito por pagãos (incrédulos). Portanto, não foi
dirigida pelo Espírito Santo. Deus não aprovou a prática dos pagãos, mas na Sua
soberania utilizou-se da sorte para disciplinar Seu servo Jonas. Deus fez uma jumenta
falar para advertir o profeta Balaão, assim, na Sua soberania Deus se utilizou de uma
prática dos incrédulos - a sorte, para disciplinar aquele a quem amava.
O CASO DE ACÃ
Os israelitas haviam sido derrotados em Ai, sendo a causa dessa derrota motivada por um
homem chamado Acã, que ficou com os despojos de Jericó: uma capa babilônica,
duzentos siclos de prata e uma barra de ouro (Josué, 7:21). Deus, então, revelou que
Acã havia sido o motivo da derrota. Ora, se Josué apontasse Açã, para ser eliminado do
meio do povo, a família dele poderia promover uma rebelião. Deus, então, disse: "Pela
manhã, pois, vos chegareis, segundo as vossas tribos; e será que a tribo que o Senhor
designar por sorte se chegará; segundo as famílias; e a família que o Senhor designar se
chegará por casas; e a casa que o Senhor designar se chegará homem por homem" (Josué
7:14). Veja bem: Deus direcionou o uso da sorte por parte de Josué, exatamente para
evitar que a família protestasse caso Josué, por revelação de Deus, apontasse
diretamente a pessoa que havia sido o motivo da derrota em Ai. Portanto, para que o
clima fosse de justiça e imparcialidade, Deus utilizou-se da sorte.
A LEI SOBRE A DIVISÃO DE TERRAS
Em números 26:55 e 56 vemos Deus estabelecendo a Lei acerca da divisão da terra:
"Todavia, a terra se repartirá por sorte; segundo os nomes das tribos de seus pais, a
herdarão. Segundo a sorte, repartir-se-á a herança deles entre as tribos maiores e
menores”. Veja que o Senhor estabeleceu o uso da sorte para a distribuição das terras,
exatamente para que o líder não fosse acusado de injusto e parcial.
Portanto, a motivação para o lançamento de sorte era a intervenção de Deus na escolha
final. Hoje não precisamos do lançamento de sorte. Por quê? Porque Deus nos deu o
Espírito Santo que pode guiar o crente no conhecimento de Sua vontade.
O CASO DOS SOLDADOS
Os soldados que estavam ao pé da cruz quando Jesus agonizava, lançaram sorte sobre
Sua veste (João 19:24). Mas, lembre-se: os soldados eram incrédulos. Enquanto Jesus
morria, em um total descaso e indiferença, os soldados desprezavam o sacrifício de
Jesus. Aqueles que ainda hoje lançam sorte como vontade de Deus, sabendo que o
Senhor Jesus pela Sua morte aboliu a lei (que incluía a sorte para expressar a vontade de
Deus) estão também semelhantemente aos soldados que estavam ao pé da cruz
desprezando e ignorando o sacrifício de Cristo.
Algumas pessoas dizem que sortear uma Bíblia não tem nada demais, pois até incentiva
o sorteado a lê-la. Por este raciocínio imagine como a grande maioria das pessoas, não
sorteadas fica desestimulada em ler a Bíblia. Outros alegam que o sorteio favorecerá o
pobre que não tem condições de comprar uma Bíblia. Ora, o sorteio, por ser ao acaso,
pode beneficiar uma pessoa que tem condição de comprar uma Bíblia, e até mesmo uma
pessoa rica.
Ir. Marcos Pinheiro
Postado por VOLTEMOS ÀS RAÍZES às 08:21
O CRENTE E O USO DA SORTE (PARTE II)
O CASO DE PEDRO
Jesus havia ordenado que os discípulos não fizessem nada até a vinda do Consolador, o
Espírito Santo, o qual os direcionaria em tudo (Lucas 24:49). A Igreja, sem dirigente,
deveria esperar a vinda do Espírito Santo, sem agir antes. Pedro, porém, precipitou-se e
resolveu escolher um novo apóstolo para substituir Judas, o traidor. Pedro agiu antes de
o Espírito Santo chegar; ele usou da sorte baseando-se no Antigo Testamento em que
Deus permitia em alguns casos o uso da sorte, fazendo expressar Sua vontade. Pedro era
cheio de coisas judaicas, ele quis misturar a lei (o uso da sorte no Antigo Testamento) e
a graça. Em Gálatas 2:14 vemos o apóstolo Paulo repreender a Pedro pelo fato dele ter
obrigado aos gentios viverem como judeus - "quando, porém, vi que não procediam
corretamente segundo a verdade do Evangelho, disse a Cefas (Pedro), na presença de
todos: se sendo judeu vives como gentio e não como judeu, porque obrigas os gentios a
viverem como judeus?”. Esse versículo deixa claro que Pedro era cheio de coisas
judaicas, que o levou à precipitação, escolhendo o homem errado para apóstolo, Matias.
Todos os apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus Cristo: “Depois, subiu ao
monte e chamou os que ELE MESMO QUIS, e vieram para junto dele” (Mateus 3:13). Em
Atos 1: 2 lemos: “... depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito
Santo aos apóstolos QUE ESCOLHERA, foi levado às alturas”.
Paulo foi o legítimo substituto de Judas escolhido diretamente por Cristo. Em Gálatas
1:1, a Bíblia diz: “Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de
homem algum, MAS POR JESUS CRISTO E POR DEUS PAI, que o ressuscitou dentre os
mortos”. De acordo com Efésios 2:20, os apóstolos são fundamentos da igreja, ou seja, a
igreja está fundamentada nos apóstolos, e esses, por sua vez, em Cristo, que é a pedra
angular – “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo,
Cristo Jesus, a pedra angular”. Se Matias foi o substituto de Judas e fundamento da
igreja onde estão registrados os sinais de seu apostolado? Onde estão as epístolas de
Matias? No entanto, temos quatorze epístolas paulinas no Novo Testamento. Em Efésios
3: 3 – 5, Paulo fala do mistério de Cristo oculto em Deus durante eras, e que agora se
torna conhecido pela revelação dada aos apóstolos e profetas. Paulo se inclui como
apóstolo que recebeu tal revelação – “como me foi este mistério manifestado pela
revelação...” (v3). Depois da eleição de Matias, não vemos mais o seu nome na Bíblia. O
nome de Paulo marca o livro de Atos dos Apóstolos, bem como todo o Novo Testamento.
Em João 15:16 Jesus diz taxativamente aos onze que os havia escolhido “não me
escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei...”.Do mesmo modo Jesus
diz com relação a Paulo “...este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome
diante dos gentios...”. Observa-se claramente em atos 1:21 e 22 que Matias estava entre
as testemunhas da ressurreição do Senhor Jesus “...um deles se faça conosco
testemunha da ressurreição, e apresentaram dois: José, chamado Barrabás, que tinha
por sobrenome o Justo, e Matias”. Se Matias foi o substituto de Judas por que Jesus ao
vê-lo, não o escolheu naquela ocasião? Além disso, verifica-se claramente que, logo que
Matias foi escolhido por sorte ele foi CONTADO com os onze apóstolos, mas não diz que
ele tenha se TORNADO um apóstolo “...e por voto comum, foi contado com os onze
apóstolos” (Atos 1:26). Isto vem revelar o ato precipitado de Pedro
Aqueles que defendem Matias como o substituto de Judas alegam que uma oração foi
realizada antes da sua escolha. Ora, a Bíblia ensina que o Senhor só atende as orações
que são feitas de acordo com a sua vontade (I João 5:14). As Escrituras registram tanto
os acertos como os erros dos seus servos. Portanto, a oração feita naquele momento
estava desconforme com a vontade de Deus, pois o uso da sorte não é prática Neo-
Testamentária.
Outros que admitem Matias como o verdadeiro substituto de Judas, afirma que coube ao
apóstolo Pedro a liderança cristã primitiva, liderança essa que teve, todavia, curta
duração. Ora, se esse argumento é verdadeiro, então, “somos crentes – católicos”, pois,
Pedro teria sido o primeiro papa uma vez que se a igreja pudesse ser orientada por Deus
através de Pedro, antes da descida do Espírito Santo, ele seria o vigário de Cristo na
terra como afirma a doutrina católica. Se admitirmos Matias como substituto de Judas,
somos “crentes – adventistas”. Os adventistas misturam os princípios da lei com os
princípios da graça. Pedro misturou esses dois princípios na escolha de Matias quando
utilizou a sorte. Na verdade, nunca podemos aceitar o procedimento de Pedro na
escolha de Matias, pois, se é possível realizar a obra de Deus sem o poder do Espírito,
somos crentes não – pentecostais. No momento da eleição de Matias, o Espírito Santo
ainda não tinha chegado.
Outra passagem usada por aqueles que advogam que Matias foi o verdadeiro apóstolo
que substituiu Judas é, I Cor. 15:5 que diz: “E apareceu a Cefas e, depois, aos doze”.
Segundo os defensores, se Jesus ao ressuscitar apareceu aos doze, e Judas já tinha dado
fim a sua vida, se conclui que os doze eram os onze acompanhados de Matias. Assim
sendo, Matias, foi o legítimo substituto de Judas. Diante dessa argumentação fica a
pergunta: Se Jesus apareceu aos onze com Matias, porque não escolheu Matias naquela
ocasião? Ademais, se Pedro e os demais irmãos sabiam desse encontro, porque ainda
fezeram eleição, em vez de reconhecerem logo Matias como apóstolo? Observa-se que
no mesmo capítulo no versículo 7 lemos: “Depois foi visto por Tiago, depois, por todos os
apóstolos” o que implica dizer que naquele grupo dos doze não estavam presentes todos
os apóstolos. Por isso, é dito “apareceu aos doze” e não aos doze apóstolos. Diante
dessa análise, pode-se afirmar que dentre os doze naquele momento somente dez, eram
apóstolos. Os outros dois eram os discípulos de Emaús que narravam suas experiências
aos dez de acordo com Lucas capítulo 24: 36 “E falando eles (os discípulos de Emaús)
destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles...”. Nessa ocasião, Tomé não
estava presente de acordo com João 20: 24 “Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo,
não estava com eles quando veio Jesus”. Oito dias depois Jesus, aparece aos onze, desta
feita com a presença de Tomé (João 20:26) por isso a Bíblia diz que, depois de ter
aparecido aos doze(dez apóstolos mais os discípulos de Emaús), apareceu a todos os
apóstolos, ou seja, aos onze incluído Tomé.
A manifestação de Jesus a Paulo foi a última a ser registrada “e, por derradeiro de
todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo” (I Co 15:8). Paulo declara que
Jesus lhe apareceu por último no sentido de que foi o autêntico apóstolo porque viu o
Senhor pessoalmente e foi comissionado por Ele de acordo com Atos 22:14 para integrar
a formação do testemunho inicial de Jesus Cristo constituindo o inicio do alicerce da
igreja.
O pregador pentecostal sueco Lewi Pethrus disse “...Se a condição para figurar entre os
doze era haver visto o Senhor, pode-se perguntar se Paulo pertenceu aos doze. Conta-se
no primeiro capítulo de Atos como os onze escolheram um novo apóstolo no lugar de
Judas Iscariotes. Não quero pronunciar-me sobre isso, mas é maravilhoso o lugar que
Paulo ocupa entre os apóstolos. Está claro no Novo Testamento que Paulo ocupou lugar
proeminente entre eles. Nenhum pode assemelhar-se a ele, exceto Pedro que fez a
pregação do dia de Pentecoste. Mas, se lermos em Atos, vemos que Paulo elevou-se
acima dos demais, e é ele mesmo que diz: “Tenho trabalhado mais que todos”. Assim,
seria injusto não ser ele contado entre os doze. Ele foi escolhido desde o ventre da mãe.
Mas, os onze escolheram Matias. Talvez tivessem feito isso porque não esperaram pelo
Pentecoste. Se tivessem esperado, provavelmente não o teriam escolhido. Seja como
for, aqueles cujos nomes estão inscritos nos fundamentos da nova Jerusalém são
somente doze”
Deus, hoje, não fala mais por sorte. Ninguém pode dizer: Deus me falou que eu use de
sorteio para dar uma camisa, um disco, uma Bíblia... Portanto, fica evidente que o
Senhor não direcionou aquela sorte usada por Pedro. Pedro seguindo sua impulsividade
se precipitou.
Com a vinda de Jesus ao mundo o que pertencia à Lei tornou-se antiquado: "Quando ele
diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido
está prestes a desaparecer "(Hebreus 8:13). O autor de Hebreus se refere à antiga
aliança dizendo que aquilo que pertencia a ela (no caso, a sorte), já foi abolido pela
Nova Aliança, pois o ministério de Jesus é mais excelente, sendo Ele mesmo mediador de
superior aliança instituída com base em superiores promessas: “Agora, com efeito,
obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é Ele também Mediador de
superior aliança instituída com base em superiores promessas" (Hebreus 8:6)
Finalmente, observe a advertência do profeta Miquéias no capítulo 2, versículo
5:"Portanto, não terás na congregação do Senhor, quem pela sorte lançando o cordel,
meça possessões". Com essa advertência fica vedado a participação do servo de Deus em
loterias, bingos, rifas, consórcios, ou qualquer tipo de sorte quer fora da igreja quer
dentro dela.
Ir. Marcos Pinheiro
Postado por VOLTEMOS ÀS RAÍZES às 08:24
Crente não tem sorte…
18 de maio de 2008Pastorais