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MANUAL

DE PREVENÇÃO
DE ACIDENTES
NO USO
DE
EMPILHADEIRAS

1
EMPILHADEIRAS

Conceito

A Empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movimentação de materiais.

Características da Empilhadeira

Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi projetada de


forma a permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal como
na vertical, seus garfos podem ser inclinados para frente e para trás, com garras para rolos e
garras para transporte de fardos, paletes, containeres, bobinas, e assim por diante.

É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se


autocarregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes.

Empilhadeiras são tracionadas pelas rodas dianteiras e direcionadas com as rodas traseiras. (As
empilhadeiras do tipo alcance são tracionadas e direcionadas pelas rodas traseiras).

Empilhadeiras podem ser usadas em espaços pequenos, por isso seus componentes são
compactos para aumentar o seu raio de giro.

Motor e outros componentes pesados estão na parte traseira para atuar como um contra-peso
para as cargas colocadas na frente da empilhadeira.

Além disso, são instalados contra-peso na parte traseira das empilhadeiras.

Nas empilhadeiras elétricas as baterias de acionamento atuam como contra-peso.

É um veículo de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes rolantes,
monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias pessoas.

Seu custo e manutenção são elevados. O operador tem em mãos, diariamente, um patrimônio
inestimável.

CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS


As empilhadeiras podem ser classificadas de duas maneiras: quanto ao abastecimento e quanto
às características.

a) Classificação quanto ao abastecimento


Neste caso temos os seguintes tipos

Gasolina – é a empilhadeira que mais polui o ambiente;

Diesel – apresenta menor poluição que a anterior;

Álcool - polui menos que as duas anteriores;

2
Gás – polui menos que as duas anteriores, por ser mais perfeita a queima do combustível;

Eletricidade – não apresenta poluição por não haver combustão. Por essa razão é mais usada
nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços confinados. Neste tipo de empilhadeira
existe maior possibilidade de incêndio que nas demais.

Tipos de Motor
Existem 3 tipos de motor utilizados em empilhadeiras:

1. Motor de combustão interna, com ignição por centelha, com kits de ignição e carburação ou
com injeção eletrônica. Ex: gasolina, gás e álcool;

2. Motor de combustão interna com ignição por compressão. Neste caso não existem Kits, a
ignição ocorre por compressão gerada pela bomba injetora e bicos de injeção. Ex: motor diesel;

3. Motor elétrico: Neste caso o sistema de funcionamento é todo elétrico alimentado por bateria
tracionária.

Obs.: Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos três primeiros tipos acima um dispositivo
denominado oxicatalizador que economiza combustível e elimina os odores e o monóxido de
carbono, reduzindo o índice de poluição

Quanto à transmissão, as empilhadeiras com motor de combustão interna


podem ser:
Mecânica Normal – possui câmbio com conversor de torque;

Mecânica Normal com acoplamento fluído – facilita as operações e diminui a quantidade de


mudanças de marchas ao sair e ao parar;

Hidramática Normal – possui câmbio hidramático e os garfos da torre são basculantes.

Automática – a mudança de marcha e sentido de direção é feito automaticamente através de


controle de alavanca e/ou pedal, cuja força e velocidade é desenvolvida de acordo com a
necessidade

Cada um dos tipos citados acima é escolhido pela empresa de acordo com suas necessidades.

IDENTIFICAÇÃO
Toda empilhadeira deve ter afixado em local visível, sua placa de identificação.

3
O EQUILIBRIO DA EMPILHADEIRA

A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o mesmo de uma
“ gangorra ”. Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um
contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o Ponto de
Equilíbrio ou Centro de Gravidade esteja bem no meio da gangorra. ( fig. 1 )

Contra-peso Carga
100 Kg 100 Kg

( fig. 1 )

Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando
para isso deslocar o Ponto de Equilíbrio ou Centro de Apoio para mais próximo da carga.
( fig. 2 )

50 Kg

50 Kg = Carga
Contra-peso
100 Kg 100 Kg

( fig. 2 )

Assim sendo, é muito importante saber qual à distância do centro das rodas até onde a carga é
colocada.

Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro de


carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrario do que
acontece com uma carga transportada por caminhão. (figs. 3 e 4)

Centro
da carga
Centro da
carga
Contra-peso

( fig. 3 ) ( fig. 4 )
4
O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro da
carga ( fig. 5 ). Tem-se como norma especificar as empilhadeiras até 4.999 a 50 cm de centro
de carga e, dessa capacidade em diante, 60 cm.

Centro da
carga

D ( fig. 5 )

Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja
além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e conseqüente tombamento,
com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga. (figs. 6
e 7).

Contra-peso ( fig. 6 )
100 Kg
Carga
800 Kg

50 cm
Centro de carga especificado
70 cm Centro de carga real

5
Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seus extremos
e as distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto de equilíbrio.
Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do seu centro de
gravidade e em relação ao centro das rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilíbrio
somente escolhendo adequadamente as dimensões e peso da carga e sua posição sobre os
garfos. (figs. 8, 9 e 10)

Carga apanhada c/ a coluna


na vertical

C.C.

X1

( fig.8 )

Coluna inclinada para


trás

C.C.

X2

( fig. 9 )

Coluna elevada e inclinada para a frente

C.C.

X 3

( Fig.10 )

6
As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificado o centro de carga e a carga
correspondente; é a Placa de identificação.

P la c a d e Id e ntific a ç ã o - T a b e la d e C a rg a

3000

2500
Carga Nominal Kg

2000

1500

1000

500

1000

1100

1200

1300

1400

1500
200

300

400

500

600

700

800

900
C e ntro d e C a rg a ( mm )

Se o operador tentar pegar a mercadoria, com centro de carga maior que o especificado, sem
obedecer à diminuição de peso relativo, pode comprometer a estabilidade frontal da
empilhadeira

Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos, o comprimento dos mesmos deve
atingir pelo menos 3/4 da profundidade da carga, ou seja 75%.

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Estabilidade Lateral

Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como operar a máquina sem
ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.

Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa Ter uma base de apoio. Por exemplo:
mesa e cadeira

Na empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da máquina,
são as rodas de tração.

O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o eixo de direção, que é formado por um pino
montado no meio do eixo de direção e fixado ao chassi.

Eixo traseiro de direção Rodas de tração

8
Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as irregularidades do
terreno, fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo.

Centro de gravidade

Além da base, há um outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o Centro de
Gravidade.

Vamos tomar como exemplo a famosa Torre de Pisa.

Imaginemos que possamos amarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da


Torre. Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela não tombará, porém o dia
que a inclinação for tanta que a ponta do prumo estiver fora da base ela não resistirá e cairá.

Centro de Gravidade

Fio de prumo

Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na altura do motor,
mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade.

9
Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois primeiros e vai
variar de acordo com a movimentação feita com a carga.

Centro
Centro de Carga
Combinado
( C C )
Centro de
Gravidade
( C G )

Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posição.

Considerando o fio de prumo no (C G), no momento em que a empilhadeira passar sobre uma
pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombará.

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Distância de Segmento
Distância de seguimento é outro fator de segurança. Recomenda-se que os operadores
mantenham distância igual ao comprimento de 2 (duas) empilhadeiras.

COMPONENTES DA EMPILHADEIRA

Carcaça ou chassi
É a estrutura metálica, geralmente de ferro fundido, que serve de contra-peso para a carga e de
proteção para vários componentes da empilhadeira.

Torre de elevação ou coluna


Torre de elevação é um dispositivo empregado na movimentação de materiais no sentido
vertical. Pode ser inclinada para frente e para trás.

Garfos
São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais. Podem ser
deslocados manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira.

Contrapeso
Carga situada na parte traseira, que serve para equilibrar o veículo quando carregado, e que faz
parte da própria carcaça.

Volante
Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita como para a
esquerda. As empilhadeiras que têm três rodas podem dar uma volta completa sem sair do
lugar. O volante deve ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danificá-lo,
bem como tração desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir na
empilhadeira.

Pedais
São dispositivos que auxiliam o comando do veículo para movimentar, trocar de marcha,
diminuir velocidade e parar.

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Alavanca de freio de estacionamento
Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em caso de
uma eventual falha.

Pneus
Componentes sobre os quais se movimenta o veículo. Podem ser maciços ou com câmeras de
ar.

Alavancas de Comando da Coluna ou Torre


As operações de elevação e inclinação da coluna são controladas por alavancas de até quatro
posições que comandam a ação telescópica dos cilindros de elevação e inclinação, munidas de
válvulas de controle colocadas no circuito hidráulico principal da máquina. As alavancas de
comando da coluna encontram-se situadas ao lado direito do operador e à altura da borda
superior da chapa-suporte do assento ou do painel de instrumento.

Alavanca de Câmbio (controle de frente e ré)


Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. É
conveniente não dirigir com velocidade máxima, levando carga perigosa no veículo ou quando
tiver que fazer curvas bruscas e rápidas. As direções em que a alavanca deve ser mudada
sempre constam em plaquetas fixadas na empilhadeira. Nunca mude a alavanca para a ré se a
empilhadeira (inclusive elétrica) estiver em movimento.

Motor
É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o
câmbio mecânico ou hidramático.

Sistema Elétrico
É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do painel,
lâmpadas, etc . Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro

Sistema Hidráulico
É o sistema movimentado pela pressão do óleo hidráulico. Proporciona movimento ao cilindro de
elevação e aos cilindros de inclinação que são responsáveis pelo deslocamento da carga.

Sistema de Alimentação
É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosas o combustível utilizado na alimentação
do motor à explosão. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom funcionamento
do motor.

Diferencial
É o conjunto de engrenagem que faz as rodas girarem, e conserva o veículo em equilíbrio nas
curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com velocidades diferentes uma das
outras.

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Caixa de Câmbio
É o conjunto de engrenagem, que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento
do veículo, a partir do posicionamento que se dá à alavanca de câmbio.

Transmissão Automática
É o conjunto que permite a mudança automática das marchas de velocidades.

Filtro de Ar
Serve para efetuar a filtragem do ar utilizado pelo motor. No filtro, o ar é lançado sobre o óleo,
saindo purificado para o carburador. O motor nunca deve trabalhar sem a mangueira do filtro de
ar.

Painel
No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel, que registra os principais pontos
vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse
painel, conservá-lo e, quando indicar qualquer falha, levar a empilhadeira à oficina de
manutenção.

O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo, com todos os instrumentos
apresentando bom funcionamento. Existem vários modelos de empilhadeiras, os instrumentos
abaixo são básicos para todas. Com o avanço da tecnologia, existem outros tipos de
marcadores no painel e digital. Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar
imediatamente a chave de contato, antes de qualquer outra providência.

Alguns Componentes do Painel


Manômetro de pressão do óleo, Marcador de combustível, Amperímetro, Horímetro, Marcador
de temperatura, Afogador, Lâmpada-piloto do óleo, Lâmpada piloto do gerador, Chave de
contato, etc.

Características dos Instrumentos do Painel

Manômetro de pressão do óleo:

Definição – é um dispositivo que tem por finalidade indicar a pressão da bomba de óleo do
motor.

Partes principais – ponteiro e mostrador com escala.

Leitura – O ponteiro deverá marcar entre 20 e 60 ibs/pol2 para acusar normal.

Em algumas empilhadeiras o manômetro pode indicar em Kg/cm2.

Neste caso, a pressão normal será 1,5 a 4 Kg/cm2.

Em caso de a leitura estar fora do normal, o motor estará correndo o risco de ser danificado.

3 30 40
2 4 20
5 50
1 10

0 0 60

Kg/cm² Lb / pol.²
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Providências – sempre que o manômetro registrar uma pressão deficiente, deve-se desligar o
motor e avisar a oficina de manutenção.

Marcador de combustível

Definição – é um dispositivo que acusa o nível de combustível no tanque. Um operador


precavido, por questões de segurança, deve conservar sempre a metade da capacidade do
tanque de combustível.

Partes principais – ponteiro e mostrador

E = tanque vazio 1/
2
½ = meio tanque E F

F = tanque cheio

Amperímetro

Definição – é um dispositivo que se usa para a leitura da carga ou descarga do gerador.

Partes Principais

Ponteiro
Mostrador com a escala –30 OE +30 0
Sinal ( + ) à direita significa carga da bateria
Sinal ( - ) à esquerda significa perda de carga da bateria
-30 +30
AMP

Leitura

1 - Funcionamento Normal

O ponteiro acusa na escala +25 a +30 voltando até +5

0
2 - Funcionamento Anormal - Com o motor acelerado:
-30 +30

O ponteiro acusa na escala -5 ampères. Indica que o AMP


sistema de carga da bateria está com defeito e
descarregará a bateria.

O ponteiro permanece em +30 ampères ou marca mais


Que “ +30”. Indica que o regulador de voltagem está
com defeito ou desregulado; pode queimar o regulador 0
ou gerador.
-30 +30
AMP

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O ponteiro permanece fixo em 0 ( zero ). Indica que o
sistema está com defeito ou a correia do ventilador
está quebrada. 0

-30 +30
AMP

0
O ponteiro permanece em -30 ampères. Indica que há
curto-circuito na instalação da empilhadeira.
-30 +30
AMP

Providências – ao desligar o cabo da bateria, o operador deve usar luvas de borracha ou algo
que o proteja de choque ou calor, pois o cabo estará com elevada temperatura.

Atenção – um curto-circuito na instalação pode incendiar a empilhadeira.

Horímetro

Definição - É um relógio que indica quantas horas


o motor trabalhou. Serve para que a manutenção
possa ser feita de acordo com as especificações
do fabricante da máquina.

O funcionamento do horímetro é muito importante,


devendo portanto, ser feita uma verificação constante.
Em caso de não funcionamento, levar a empilhadeira à oficina de manutenção.

Marcador de temperatura

Definição
É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água de refrigeração do motor

Partes principais – ponteiro e mostrador

Com o marcador à esquerda - frio

Com o marcador à direita - quente

Com o marcador na metade - normal

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OPERADORES DE EMPILHADEIRA
Seleção

O exame médico de operadores se faz necessário, dando-se atenção especial a acuidade


visual, percepção de cores e de profundidade, audição, coordenação motora e tempo de reação.
Estes mesmos exames devem ser repetidos anualmente.

Seleção

Depois de aprovado para a função de operador de empilhadeira, o funcionário deve ficar sob
observação de seu supervisor a fim deste avaliar se houve ou não adaptação à sua função.

NORMAS DE SEGURANÇA
Quarenta por cento dos acidentes ocorridos no Brasil, são provocados na movimentação de
materiais (transporte manual, ponte rolantes, talhas, transportadores de esteiras, empilhadeiras,
etc).

A empilhadeira tem considerável participação neste alto índice de acidentes, inclusive quanto à
gravidade, seja de lesão ou de grandes perdas.

Esta afirmativa pode ser verificada se relacionarmos este veículo com os conceitos de acidentes,
que reproduzimos a seguir.

Conceito Legal
O artigo 131 do Decreto Lei 2171 de 05/03/97 estabelece:

“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou


pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei
(exemplo: autônomos em geral), provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte ou perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho”.

Conceito Prevencionista

Já Heinrich (1930), através de pesquisas na área de acidentes, formulou o seguinte conceito


prevencionista.

“Acidente do trabalho é um ocorrência não programada, inesperada ou não, que


interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de
tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e danos materiais”

Esse conceito originou-se dos estudos sobre a relação de lesões e danos, onde se conclui a
necessidade de ser levantar as causas dos danos materiais, motivada pela
desproporcionalidade gritante de danos para lesões, ainda porque os danos geralmente
resultam em lesões.

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Veja relação proporcional na figura abaixo:

Lesão grave
1

Lesões leves

29

Danos materiais
300

A empilhadeira mal operada ou em más condições tem contribuído sensivelmente com a


pirâmide acima, principalmente na sua base (danos materiais)

Teoria de Frank Bird (1969)

Incidente (quase acidente) é toda ocorrência anormal com potencialidade para provocar perda
de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e danos materiais.

O estudo de Frank Bird demonstra uma evolução da teoria de Heinrich, onde se inclui um novo
elemento, o incidente, como se pode ver na figura abaixo.

Esse estudo foi feito pela Insurance Company of North America, em 297 Empresas, analisando
1.753.498 casos para 1.750.000 trabalhadores.

Lesão grave
1

Lesões leves
10

30 Danos materiais

600 Incidentes

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A ocorrência do incidente é muito mais desproporcional em relação às lesões e danos materiais
(de Heinrich), e constitui um aviso que vamos Ter em termos de probabilidade, um acidente com
danos materiais e/ou lesões.

Também nessa teoria a empilhadeira contribui com enorme parcela. Porém, no caso dos
incidentes, já que são avisos de danos materiais e/ou lesões, a contribuição é altamente
benéfica, pois os riscos no corpo da empilhadeira (em quase a totalidade das empresas) na
realidade são os incidentes (proposta de Bird) e até mesmo os danos materiais de Heirinrich.

Conclui-se daí que, através do operador de empilhadeira, teríamos uma quantidade expressiva
de informações de atos e condições inseguras reveladas pelo veículo, o que e ajudaria
significativamente o programa de segurança da empresa, pis riscos na empilhadeira
demonstram: erros operacionais, má arrumação, materiais ou painéis projetados para o
corredor, lay-out (arranjo físico) inadequado, etc.

A segurança é um fator básico quando se opera uma empilhadeira.

SEGURANÇA COM EMPILHADEIRAS

Operação Geral

- Observar e seguir sempre as regras de segurança em sua área de trabalho;


- Fazer verificações e manutenção periódica na sua máquina antes de usar a mesma;
- Verificar as condições das rodas, pneus, buzina, lâmpadas de emergências, bateria, regulador
de gás, mecanismo de elevador, freios, sistema de direção, sistema de combustível (execução
da inspeção de pré-uso);
- Nunca operar com suas mãos sujas, com óleo, ou molhadas.

Sempre utilizar na inspeção geral

- Protetores Auriculares e Óculos de Segurança;


- Antes de adicionar óleo, verifique por volta da máquina a existência de fugas de óleo e/ou
vazamentos de água e combustível;
- Esteja sempre longe de chamas ao adicionar óleo ou durante o processo desta operação;
- Depois de adicionar óleo, enxugue qualquer resíduo de óleo que tenha sido eventualmente
derramado na máquina;
- Ao subir ou descer da máquina utilize o degrau que vem equipado. Não pule para subir ou
descer da máquina;
- Sentar-se incorretamente pode ser causa de lesão;
- Obedeça sempre as Leis de Segurança e tráfego;
- Ande em velocidade compatível com a área e visibilidade;
- No caso de acidente, fogo ou qualquer outro desastre inesperado (sinistro), proceda o mais
rápido possível, utilizando os aparelhos que estão ao seu redor;
- Informe-se sempre onde estão os extintores de incêndio, faça sempre que puder treinamento
sobre utilização correta dos mesmos;
- Tome cuidado com sua saúde. Não dirija quando estiver muito cansado ou após tomar bebidas
alcoólicas;
- Ao operar em lugares perigosos, tome as devidas medidas de segurança antes de executar o
serviço, analise terreno, rampas, pontos cegos, resistência de solo, etc;
- Verifique os métodos de armazenamento e não bloqueie redes de Hidrantes, Extintores de
Incêndio, faixas de pedestres;
- Mantenha o terreno por onde empilhadeira deverá passar, sempre limpa e desobstruída;
- Jamais opere empilhadeiras em vias públicas e/ou fora da Fábrica;

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Durante a Operação de transporte

- Ao trabalhar em lugares escuros, utilize sempre os faróis dianteiros;


- Antes de atravessar uma rua ou fazer uma curva, diminua a marcha, buzine, e entre
calmamente;
- Tome cuidado com as pessoas em sua volta, e confirme sempre que não há ninguém ou
nenhum obstáculo no caminho antes de colocar em marcha;
- Tome especial cuidado ao dirigir de marcha ré, verifique antes se o caminho está livre;
- Ao dirigir a máquina carregada, deixe o centro de gravidade baixo afim de manter a estabilidade
da máquina (os garfos deverão ficar uns 20 a 25 cm acima do solo);
- Ao operar a máquina, observe as condições da superfície de transporte. Se a superfície estiver
em más condições, opere a máquina o mais devagar possível;
- Não dirija com os garfos elevados. Isto é extremamente perigoso;
- Nunca eleve a carga ou arranque a máquina com o mastro inclinado para frente. Não incline o
mastro para frente com a carga elevada;
- Ao operar a máquina, preste sempre atenção às coisas à sua volta;
- Evite travagens e/ou frenagens bruscas;
- Ajuste o assento do operador à posição mais confortável de operação. Fique sempre sentado
durante a operação. Não opere a máquina de qualquer outra posição;
- A máquina deverá ser operada sempre numa velocidade que possa ser controlada facilmente;
Os seguintes casos são perigosos:
· Grande velocidade;
· Arranque, travagens bruscas, e curvas fechadas;

- Tome bastante cuidado ao dirigir sem carga, já que o risco de capotar é muito maior;
- Ao passar ou seguir outro veículo, mantenha uma distância de segurança suficiente para evitar
colisões ou outros acidentes;
- Quando a máquina estiver carregada, não dirija na velocidade máxima;
- Ao operar em espaço limitado, preste muita atenção ao espaço livre lateral e superior. Se for
necessário peça a alguém que lhe oriente na manobra, de fora da máquina;
- Ao aproximar-se de um cruzamento ou de uma entrada que dá para um corredor, diminua a
velocidade e toque a buzina;
- Ao operar numa via estreita ou plataforma onde haja o perigo de queda da máquina para o lado,
assegure-se de manter uma distância suficientemente segura desde os extremos;

Ao operar em lugares de altura limitada, ou ao entrar e sair de um prédio tome cuidado com os
seguintes pontos:
I) - Confirme que há suficiente espaço livre lateral ou superior para fazer a manobra;
II) - Nunca ponha qualquer parte de seu corpo para fora da máquina, exclusivamente, em
movimento;
III) - Sempre olhe cuidadosamente antes de entrar ou sair, em qualquer ambiente onde circule
pedestres e/ou outras máquinas de carga;

- Tenha muito cuidado ao operar em rampas de acesso, conduza devagar, não conduza em
ângulos oblíquos e não faça curvas;
- Quando se circula por uma subida a carga deverá estar sempre encostada à rampa;
- Evite movimentos bruscos no pedal de travão nas empilhadeiras com servo-freio;
- Numa descida íngreme, utilize o travão e dirija a máquina devagar;
- Nunca tente ultrapassar em lugares perigosos ou quando não há boa visibilidade;
- Ao carregar estacas ou objetos longos similares, dirija devagar de maneira que a carga não
escorregue, sacuda ou fique desequilibrada de algum modo;
- Instale calços para rodas fixas para evitar que a empilhadeira caia ao trabalhar num cais ou
plataforma;
- Após executar lavagem de sua empilhadeira, confirme sempre a estanqueidade dos freios, ou
seja, a condição seca das pastilhas de frenagem;

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- Nas empilhadeiras com embreagem, antes de girar a chave para arrancar o motor, coloque
sempre todas as embreagens e alavancas de controle nas posições NEUTRAS. Depois de
arrancar o motor, pressione o pedal da embreagem e mova a alavanca de mudança de marcha e
a alavanca de velocidade à posição adequada respectivamente;
- A condição da máquina pode ser analisada através de muitos fatores;
- Mudança nos indicadores, ruídos, vibração ou resposta das alavancas de controle podem
indicar a ocorrência de alguma avaria. No caso de alguma avaria, estacione a máquina
imediatamente num lugar seguro, localize a causa e tome às ações apropriadas;

Durante as Operações de Carga e Descarga:

- Opere a empilhadeira somente na posição correta de operação. Nunca coloque qualquer parte
do corpo na estrutura do mastro, entre o mastro de dentro ou de fora da empilhadeira;
- Quando o operador for orientado por uma outra pessoa, ele deve seguir à risca os sinais do
líder. O líder também deve tomar cuidado a fim de dar sinais consistentes e claros;
- Nunca utilize cordas para elevar uma carga;
- Tome bastante cuidado aos limites de peso de pisos, etc;
- Ao carregar ou descarregar num trem ou caminhão, assegure-se de que a plataforma de
passagem seja suficientemente forte;
- Não utilize as alavancas de controle bruscamente. Isto não somente encurta a vida útil de
serviço da máquina como também pode expor ao perigo os seus companheiros de trabalho;
- Ao operar perto de materiais perigosos ou frágeis, tome cuidado com o que está acima ou ao
redor da empilhadeira;
- Nunca permita que qualquer pessoa permaneça ou passe debaixo da carga elevada;
- Abaixe sempre a carga lentamente. Eleve e abaixe com o mastro na vertical ou inclinado
ligeiramente para trás (NUNCA PARA FRENTE);
- Utilize somente paletes;
- Nunca carregue quando a máquina estivar pendendo para um dos lados;
- Nunca permita que alguém monte na máquina. Nunca use os garfos para elevar pessoas.
- Jamais coloque peso superior a capacidade de transporte da máquina;
- Certifique-se sempre da posição dos extremos dos garfos quando a máquina estiver em
movimento. Tome cuidado para não bater com as pontas dos garfos;
- Ao carregar cargas equilibradas entre si, assegure-se de deixá-las numa posição estável;
- Assegure-se sempre de que a carga está equilibrada uniformemente. A falta de cumprimento
disto pode deformar o veículo ou mesmo causar uma capotagem;
- Verifique sempre se as correntes esquerda e direita tem a mesma tensão.Tensões diferentes
irão causar um desequilíbrio na carga;
- Arranque a máquina somente após confirmar que a grade de proteção está carregada firme e
seguramente;
- Não carregue cargas que sejam mais altas que o suporte de escora ou mais largas que a
largura do mesmo, a menos que a carga fique bem segura, sem possibilidade de que nenhuma
parte caia para trás;
- Nunca deixe que alguém monte no contrapeso para equilibrar uma carga que exceda a
capacidade nominal da máquina. Nunca permita que alguém monte na máquina durante a
operação;
- Não permita a entrada de pessoas na área de trabalho, exceto a de um líder.
- Evite sempre sobrecargas. Verifique o quadro de capacidade para mais informações sobre o
peso e o centro de distribuição de cargas;
- Não dirija máquina com o mastro na posição estendida. (Empilhadeira com barra de extensão);
- Nunca eleve a carga ou arranque a máquina com o mastro inclinado para frente. Não incline o
mastro para frente ao elevar a carga. (Empilhadeira com barra de extensão);
- Não utilize o cilindro da barra de extensão para gerar a força para puxar ou empurrar objetos;

20
Estacionamento

Ao estacionar a máquina, assegure-se de não estar bloqueando o tráfego e tome as seguintes


medidas:
I) Abaixe os garfos ao solo;
II) Puxe a alavanca do travão de estacionamento completamente;
III) Retire a chave do interruptor de arranque.

- Ao estacionar numa ladeira, assegure-se de colocar calços nas rodas traseiras e dianteiras;
- Não estacione a empilhadeira em cima de materiais combustíveis, tais como: relva, papel ou
óleo;
- Ao deixar a máquina, abaixe as pontas dos garfos ao solo, pare o motor e puxe o travão de
estacionamento completamente. A aplicação do travão de estacionamento é especialmente vital
em um declive;
- Ao estacionar em ruas, não bloqueie o tráfego. Deixe espaços para a passagem e coloque
sinais de advertência;

Diversos cuidados

- Se o indicador entrar na Faixa " E ", reabasteça o tanque de combustível imediatamente. Não
opere a empilhadeira abaixo deste nível;
- Não fume durante as operações de troca de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e/ou
popularmente gás de cozinha;
- Não permita que outros fumem ou estejam trabalhando com fagulhas e/ou centelhas pelas
proximidades;
- A Empilhadeira deverá ser somente reabastecida nos pontos pré-estabelecidos para
reabastecimento;
- Antes de encher ou reutilizar um recipiente de gás, verifique se as válvulas, indicadores e outras
instalações não estão danificadas;
- A manipulação incorreta dos recipientes de gás pode provocar sérios acidentes;
- Ao operar a máquina num lugar mal ventilado, abra bem as janelas e portas para assegurar um
bom fornecimento de ar fresco;
- Não fume perto de bateria quando estiverem sendo carregadas. Nessa altura libertam-se
vapores explosivos.

Carga e descarga

Carga:
Verifique sempre os seguintes pontos:
- A carga está corretamente empilhada e equilibrada?
- O Lugar de armazenagem é correto?

Não faça o descrito a seguir:


- Não empurre a carga com as pontas dos garfos;
- Não utilize o interruptor de arranque de potência para empurrar cargas;

O que se deve fazer:


- Pare lentamente ao chegar no lugar de empilhamento;
- Incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical;
- Eleve a carga de 5 a 10 cm acima do ponto de descarregamento;
- Mova lentamente para frente;
- Abaixe a carga lentamente até a ponto de descarga;
- Mova para trás e retire os garfos de ¼ a ¼ de distância;

21
- Eleve a carga novamente de 5 a 10 cm;
- Posicione a carga corretamente acima do ponto de descarga;
- Baixe a carga na posição correta de descarga;
- Retire os garfos completamente e mova a empilhadeira para trás lentamente;
- Retorne o mastro à posição de transporte;

Descarga

Verifique os seguintes pontos:


- A carga está corretamente empilhada e equilibrada? (Não deve haver perigo de queda ou
quebra);
- Os garfos estão colocados no lugar certo?
- A paleta pode ser empilhada corretamente no lugar de armazém?
- Pare a empilhadeira em frente da carga e então incline o mastro para frente até que o mesmo
fique na vertical;
- Alinhe os garfos com o lugar de inserção;
- Mova para frente e introduza os garfos de 2/3 a ¾ de distância, e então eleve a carga de 5 a 10
cm;
- Mova para trás lentamente uns 15 ou 20 cm;
- Abaixe a carga lentamente;
- Eleve a carga de 5 a 10 cm;
- Mova para trás até que a carga possa ser descida;
- Abaixe a carga até que a mesma fique uns 15 ou 20 cm do solo;
- Incline o mastro completamente para trás;
- Transporte a carga ao lugar desejado e/ou determinado para a descarga;

Procedimentos no uso de empilhadeira com barra de extensão


Verifique os seguintes pontos:
- A carga está corretamente empilhada e equilibrada?
- O lugar de armazenagem é correto?

Não faça o descrito a seguir:


Não empurre a carga com as pontas dos garfos;

Faça dessa maneira:


1. Pare lentamente ao chegar no lugar de empilhamento;
2. Incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical;
3. Eleve a carga de 5 a 10 cm acima do ponto de descarregamento;
4. Mova lentamente para frente;
5. Abaixe a carga lentamente a ponto de descarregamento;
6. Mova a barra de extensão para trás e retire os garfos de ¼ a 1/3 de distância;
7. Eleve a carga novamente de 5 a 10 cm;
8. Posicione a carga corretamente acima do ponto de descarregamento;
9. Abaixe a carga na posição correta de descarregamento;
10. Retire os garfos completamente e mova o empilhador para trás lentamente;
11. Retorne o mastro à posição de transporte.

Descarga
Verifique os seguintes pontos:
· A carga está corretamente empilhada e equilibrada? (Não deve haver o perigo de queda ou
quebra.)
· Os garfos estão colocadas no lugar certo?

22
· A paleta pode ser empilhada corretamente no lugar de armazenagem?

1 - Pare a empilhadeira em frente da carga e então incline o mastro para frente até que o mesmo
fique na vertical;
2 - Alinhe os garfos com o lugar de inserção;
3 - Mova a barra de extensão para frente introduza as forquilhas de 2/3 a ¾ de distância, e então
eleve a carga de 5 a 10 cm;
4 - Mova a barra de extensão para trás lentamente uns 15 ou 20 cm.
5 - Abaixe a carga lentamente;
6 - Mova a barra de extensão para frente lentamente e introduza os garfos completamente;
7 - Eleve a carga de 5 a 10 cm;
8 - Mova o empilhador para trás até que a carga possa ser descida;
9 - Abaixe a carga até que a mesma fique uns 15 ou 20 cm do solo;
10 - Incline o mastro completamente para trás;
12 - Transporte a carga ao lugar desejado e/ou determinado para a descarga;

Transporte da máquina

Precauções ao carregar e descarregar a máquina:


Quando estiver nas rampas de carregamento, nunca mude a direção. Se for necessário mudar a
direção, volte ao início saindo da rampa e realinhe a empilhadeira;
Coloque calços nas rodas e fixe o empilhador com amarras.

Resumo

Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. Sempre que a máquina for
colocada em movimento, o operador deve estar preparado para os imprevistos.

As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou
autorizadas para isso.

Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com cuidado. Deve observar
o ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina.

O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da máquina.

Na troca de marchas, o operador deve Ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio leva
bastante tempo para ser consertada e conseqüentemente haverá prejuízos em dinheiro e perda
de tempo para a Empresa.

As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens violentas
são perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga.

O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. Nessas
condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. A
habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. Qualquer
pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem realizá-lo com segurança.

23
Manutenção

Um bom operador, além de dirigir deve saber detectar defeitos e tomar as devidas providências
antes que estes se tornem maiores ou perigosos, diminuindo assim o custo e o tempo de
parada.

Torre

Defeitos Causas

Falta de óleo devido a vazamento em válvulas


Não atinge o limite máximo de elevação
de comando, mangueiras ou retentores.

Tomba para frente Gaxeta estragada

Quebra de corrente Desgaste por fadiga

- Deficiência do material
Quebra de rolete - Penetração de corpos estranhos
- Desgaste por fadiga

- Quebra do eixo da bomba


- Trava do rolamento da bomba
Não eleva e nem inclina - Quebra da correia da bomba
- Trava da válvula principal de elevação
ou de inclinação

Desce devagar quando suspensa sem ser - Desgaste de gaxeta


acionada - Trava da válvula

Conseqüências – possíveis acidentes

Providências
- Notificar a supervisão
- Levar a empilhadeira a oficina
- Completar o nível de óleo

24
Volante

Defeitos Causas

Volante duro ao movimentar - Desregulagem da válvula de


pressão do óleo.
- Quebra da correia da bomba, trava
do rolamento da bomba.
- Quebra do terminal no piso de
direção.

Consequências – dificuldade para manobrar a empilhadeira

Pedais

Embreagem

Defeitos Causas

Com muita ou sem folga Desregulagem

- Uso excessivo/pedal sem folga


Disco gasto
- Dirigir com o pé apoiado no pedal

- Má lubrificação
Rolamento gasto
- Dirigir com o pé apoiado no pedal

Conseqüências – dificuldade de engate das marchas e dificuldade em saída.

Providências
- Notificar a supervisão
- levar a empilhadeira à oficina

25
Acelerador

Defeitos Causas

Acionando o pedal do acelerador, não se Quebra do terminal da haste,


Altera a rotação do motor desregulagem.

Motor acelerado Molas soltas ou quebradas

Conseqüências – impossibilidade de trafegar com a empilhadeira.

Providências
- Notificar a supervisão
- Chamar o mecânico

Freios

Defeitos Causas
- Vazamento de fluido na borrachinha
Perda total dos freios do cilindro mestre ou borrachinha do
cilindro de roda.
Tubulação

Perda parcial dos freios Lonas excessivamente gastas.

Conseqüências – possíveis acidentes.

Providências
- Notificar a supervisão
Chamar o mecânico

Freio de mão

Defeitos Causas

- Quebra do cabo de aço


Freio não trava as rodas
- Desregulagem

Motor acelerado Molas soltas ou quebradas


Conseqüências – possíveis acidentes.

Providências
• Regular o freio através da porca situada na extremidade da alavanca girando no
sentido:
Horário: maior tensão no cabo;

• Anti-horário: menor tensão no cabo, na quebra do cabo, levar a empilhadeira à oficina


e notificar a chefia.

26
Pneus

Defeitos Causas

- Choque contra obstáculos


Cortados ou furados - Manobras em lugares apertados e
impróprios para transitar

Com desgastes excessivos Saídas e freadas bruscas; pneus abaixo da


pressão.

Vazamento na válvula Bico torto; válvula solta; sujeira na válvula.


Conseqüências:

- Cortados ou desgastados implicarão em risco de acidentes.


- Abaixo da pressão, ocasionarão maior esforço do motor, a direção ficará dura ao
movimentar e acarretará uma diminuição na vida útil dos pneus.

Providências
- Notificar a supervisão;
- Levar a empilhadeira à oficina para calibragem ou troca dos pneus;
- Chamar o mecânico, se furar.

Baterias

Defeitos Causas

- Falta de água destilada


- Alternador não carrega
- Quebra da correia que aciona o
Descarregada
alternador
- Desgaste dos contatos do regulador de
voltagem

Placas grudadas Falta de água destilada

Conseqüências – não armazenamento de energia.

Providências
- Não insistir no botão de partida, chamar o mecânico e notificar a supervisão

27
Motor

Defeitos Causas
Vazamento de água nas mangueiras,
-
vazamento na bomba de água;
- Falta de água
superaquecimento - Má vedação da tampa do radiador;
- Correia do ventilador frouxa ou quebrada;
- Colméia suja;
- Má regulagem do ponto de ignição
- Carburador entupido;
- Bobina queimada;
- Platinado danificado;
- Velas desgastadas;
Motor não pega
- Bateria descarregada; motor de partida
danificado;
- Entupimento de circuito de gás;
- Falta de combustível
Conseqüências – fundir o motor. Descarregar a bateria.

Providências
- Se estiver superaquecido, para a empilhadeira imediatamente;
- Notificar a supervisão e chamar o mecânico

Verificação diária

As empilhadeiras trabalham 24 horas ininterruptamente.


Para seu bom funcionamento, e para de que não haja interrupção durante a jornada de trabalho,
é imprescindível que antes do início de cada turno se façam as seguintes verificações:

Bateria – água e cabos

- Retirar as tampinhas (usar óculos e luva de segurança);


- Verificar se a água cobre as placas;
- Completar o nível com água destilada, caso necessário;
- Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou danificados;
- Avisar o mecânico, se constatar alguma irregularidade.

Óleo do Cárter – nível

- Retirar a vareta de aço;


- Limpar a vareta com pano limpo;
- Introduzir até o fim no local de onde foi retirada;
- Retirar novamente a vareta;
- Verificar se o nível do óleo encontra-se entre os dois traços de vareta;
- Completar com óleo SAE-20-30-40, caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta.

28
Óleo do hidráulico - nível

- Proceder do mesmo modo que para o óleo do cárter, e caso o nível esteja abaixo do traço
inferior da vareta, completar com óleo, recomendado pelo fabricante.

Embreagem - folga

- Comprimir o pedal e constatar se este encontra resistência.;


- O pedal nunca deve encostar-se ao assoalho da empilhadeira.

Combustível - quantidade

- Verificar se a quantidade é suficiente através dos marcadores;


- Recomenda-se a colocação reserva do (GLP).

Painel - funcionamento

- Verificar se todos os instrumentos do painel estão funcionando normalmente, com o motor


ligado.

Pneus – pressão e condições

- Retirar a tampa da válvula do pneu;


- Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula do pneu;
- Fazer leitura tomando como referência a borda do corpo;
- Completar, se a pressão estiver abaixo de 100 libras;
- Esvaziar, caso a pressão seja superior a 100 libras;
- Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente gastos;

Quanto à calibragem, observar especificações do fabricante.

Radiador – colméia e água

- Usar luva e protetor facial para retirar a tampa;


- Abrir a tampa até o primeiro estágio a fim de aliviar a pressão. Este procedimento é
importante para evitar graves acidentes por queimaduras que podem até resultar em cegueiras.
- Retirar a tampa e verificar o nível sem colocar o dedo;
- Completar o nível com o motor em funcionamento se estiver quente;
- Verificar se a colméia está suja; caso esteja, passar ar comprimido.

Se o motor estiver superaquecido, desligar o veículo e chamar o mecânico.

A seguir você verá um modelo de tabela de observações diárias, que deverá ser preenchido
após cada 8 horas de operação.

29
TABELA DE OBSERVAÇÕES DIÁRIAS
Revisão de funcionamento das empilhadeiras

Empilhadeira nº __________________ Horímetro ________________________

Operador Registro nº ______________ Departamento _____________________

Data ___/____/___ Início __________ Término_____________

Assinale a alternativa com um C (conforme) ou NC (não conforme) para os itens de


verificação abaixo

O funcionamento está em ordem?


1. Bateria 13. Freio Estacionamento
2. Radiador 14. Painel de Instrumentação
3. Pedais 15. Botijão de GLP
4. Direção 16. Sinal Luminoso
5. Buzina 17. Sinal Sonoro
6. Retrovisores 18. Garfo
7. Motor 19. Levantamento da Torre
8. Pneus Dianteiros 20. Inclinação da Torre
9. Pneus Traseiros 21. Corrente
10. Assento do Operador 22. Alavancas
11. Proteção do Teto 23. Grades de proteção
12. Descarga 24. Faróis

Os itens abaixo estão no nível ? Segurança do Trabalho


1. Água do motor 1. Credencial do operador
2. Óleo no Motor 2. Protetor auditivo
3. Carga da Bateria 3. Cinto de Segurança
4. Filtro de óleo 4. Calçado de Segurança
5. Pressão dos pneus 5. Extintor de incêndio
6. Purificador de ar

Outras informações:

Supervisor:............................................................. Segurança:.......................................................

30
Folha de Operação

Fases Precauções

1. Verificar a tabela de observação diária.


1.1 Observando todos os itens e
anotando as irregularidades.
2. Suba na empilhadeira.
2.1 Pelo lado esquerdo ( pé esquerdo no
degrau, mão esquerda no apoio e mão
direita apoiada no encosto do banco ).
2.2 Não segurando no volante.

3. Posicione a chave.
3.1 Não forçando.

4. Verifique se está em ponto morto.


4.1 Balançando a alavanca de câmbio.

5. Ligue o motor.
5.1 Girando a chave para a direita.
5.2 Olhando o painel.

6. Solte o freio de mão.


6.1 Para baixo.

7. Levante os garfos.
7.1 Torre na horizontal.
7.2 15 a 20 cm do solo.

8. Pressione o pedal de embreagem.


8.1 Pé esquerdo.

Operador de empilhadeira Operação Acionar a empilhadeira

31
Folha de Operação

Fases Precauções

9. Acione a alavanca de mudança de


marcha. 9.1 1ª velocidade.
9.2 Não arranhando.

10. Pise no acelerador.


10.1 Pé direito.

11. Solte a embreagem.


11.1 Lentamente.

12. Ande.
12.1 Lentamente e com muita atenção.

13. Pise na embreagem.


13.1 Pé esquerdo.
13.2 Até o fim.

14. Acione a alavanca de mudança de


14.1 2ª velocidade.
marcha.
14.2 Não arranhando.

15. Solte a embreagem.


15.1 Pé direito.

16. Pressione o pedal de embreagem.


16.1 Lentamente.

Operador de empilhadeira Operação Movimentar a empilhadeira

32
Folha de Operação

Fases Precauções

17. Pise no freio.


17.1 Lentamente.

18. Passe o câmbio para o ponto morto.


18.1 Não arranhando.

19. Tire o pé da embreagem.


19.1 Lentamente.

20. Puxe a freio de mão.


20.1 Para cima, firmemente.

21. Tire o pé do breque.


21.1 Lentamente.

22. Abaixe o garfo.


22.1 Até o solo, sem deixar bater.

23. Desligue a empilhadeira.


23.1 Girando a chave para a esquerda.

24. Retire a chave.


24.1 Puxando paralelamente.

25. Desça da empilhadeira.


25.1 Pelo lado esquerdo.
25.2 Não apoiando no volante.

Operador de empilhadeira Operação Parar e deixar a empilhadeira

33
Folha de Informação

Segurança é um fator básico quando se opera uma com a empilhadeira. Sempre que a
máquina for colocada em movimento, o operador deve estar preparado para os
imprevistos.

As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou
autorizadas para isso.

Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com muito cuidado.


Deve observar o ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina.

O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da
máquina.

Na troca de marchas, o operador deve Ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio
leva bastante tempo para ser consertada e conseqüentemente haverá prejuízos em
dinheiro e tempo para a Empresa.

As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens


violentas são perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga.

O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras.
Nessas condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção)
dos veículos.

A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia.


Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem realizá-lo
com segurança.

Operador de empilhadeira Operação Operar a empilhadeira

34
Folha de Operação

Fases Precauções

1. Posicione a máquina. 1.1 Em frente da carga.


1.2 Verificando peso e volume.

2. Posicione os garfos. 2.1 Centralizados.

3. Movimente a máquina. 3.1 Para a frente, lentamente, encostando


a carga na torre, centralizando.

4. Levante os garfos. 4.1 5 cm, verificando o peso.

5. Dê marcha à ré com a máquina. 5.1 Lentamente, tirando da pilha.

6. Abaixe os garfos. 6.1 15 a 20 cm do solo, lentamente.

7. Incline a torre. 7.1 Para trás, o suficiente para


transportar a carga.

Operador de empilhadeira Operação Carregar a empilhadeira

35
Folha de Informação

A capacidade nominal de uma empilhadeira geralmente é válida somente quando a máquina


está no plano com a coluna vertical. Convém lembrar que qualquer empilhadeira pode ser
tombada, se houver descuido quando da elevação da carga.

Antes de tentar elevar uma carga, o operador deve observar se o peso dessa carga está
dentro da capacidade do veículo.

Quando a carga tiver sido elevada até a altura desejada, leve a alavanca para a posição
neutra e aproxime o veículo até a base da pilha sobre a qual a carga será colocada.

Embora uma carga possa ser removida ou colocada sobre uma pilha usando-se o sistema
de elevação, o operador descobrirá que, com prática, as cargas podem ser colocadas e
removidas inteiramente, inclinando-se os garfos para frente ou para trás.

Procurar elevar a carga somente quando a máquina estiver perto da pilha. Este
procedimento reduzirá os esforços no motor e freios.

Ao operador compete estudar o problema de movimentação de cargas, estar sempre


atento às operações que exigem cuidados e obter o máximo rendimento de trabalho, com
o mínino de fadiga para ele e para a empilhadeira.

Sempre que houver dúvidas sobre a resistência de pisos (de instalações ou outros
veículos), o operador deverá efetuar uma cuidada inspeção antes de Ter acesso a eles
com a empilhadeira.

Operador de empilhadeira Operação Carregar a empilhadeira

36
Folha de Operação

Fases Precauções

1. Movimente a empilhadeira. 1.1 Em baixa velocidade e com atenção.


1.2 Buzinando nos cruzamentos.
1.3 Levantando o garfo ao ultrapassar
obstáculos.
1.4 Procurando o caminho mais curto.
1.5 Dirigindo em marcha à ré quanto
faltar visão de frente e ao descer
rampas.

2. Pare a máquina ao inverter posições. 2.1 Observando sinalizações.


2.2 Observando painel.
2.3 Evitando quedas de carga.

Transportar materiais diversos


Operador de empilhadeira Operação
(motores, peças, etc.)

37
Folha de Operação

Fases Precauções

1. Posicione a máquina. 1.1 No local demarcado.


1.2 Verificando as distâncias entre as
pilhas.

2. Movimente a máquina. 2.1 Para a frente.


2.2 Lentamente.
2.3 Centralizado.

3. Coloque a torre na vertical. 3.1 Lentamente.

4. Abaixe os garfos. 4.1 Lentamente.

5. Dê marcha à ré com a máquina. 5.1 Lentamente.

6. Coloque os garfos na posição normal. 6.1 Horizontalmente 15 a 20 cm do solo.

Operador de empilhadeira Operação Descarregar a empilhadeira

38
TABELA DE LUBRIFICAÇÃO DE EMPILHADEIRA
Verificação a cada 50 (cinqüenta) horas de operação (ou três dias)
Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás)

Cilindro mestre do freio Manter o depósito cheio (Fluído Delco General)

Purificador de ar Limpar o elemento e trocar o óleo Lubrax MD-300 SAE 30


(Motor Continental)

Conjunto transmissão/diferencial Verificar e manter o nível Lubrax TRM-5 SAE 90

Sistema hidráulicos Verificar e manter o nível MARBRAX TR-43

Nota: Para empilhadeiras que possuem horímetro, os controles devem ser feitos sempre por hora.

TABELA DE LUBRIFICAÇÃO DE EMPILHADEIRA


Verificação a cada 100 (cem) horas de operação (ou 6 dias – semanal)
Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás)

Montante

*Carter do motor *Trocar o óleo (motores a gasolina) Lubrax MD-300 SAE 30

Cilindro de inclinação Lubrificar (4 graxeiras) Lubrax GMA-2

Buchas dos pinos Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2

Guia da cabeça do pistão do Lubrificar Lubrax GMA-2


cilindro de inclinação

Vigas I – Parte Interna e externa Lubrificar Lubrax GMA-2

Corrente Lavar e Lubrificar Lubrax GMA-2

Conjunto de direção

*Caixa *Completar nível (se a óleo) Lubrax TRM-5 SAE 90

Eixo direcional Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2

Terminais Lubrificar (4 graxeiras) Lubrax GMA-2

Barra de comando Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2

Nota: Caixas com graxa, trocar a cada 1.000 horas.

39
TABELA DE LUBRIFICAÇÃO DE EMPILHADEIRA
Verificação a cada 100 (cem) horas de operação (continuação)

Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás)

Pedal de embreagem Lubrificar (1 graxeira) Lubrax GMA-2

Pino de embreagem Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2

Pedal de freio Lubrificar (1 graxeiras) Lubrax GMA-2

LAVAGEM COMPLETA COM ÁGUA SOB PRESSÃO

A cada 200 (duzentas) horas de operação (ou 2 trocas de óleo do motor) – Motores a gasolina
A cada 600 (seiscentas) horas de operação (ou 2 trocas de óleo do motor) – Motores a GLP

*Filtro de óleo do motor (Motor *Substituir o elemento


GM)

Filtros de Combustível Limpar

A cada 500 (quinhentas) horas de operação (ou 30 dias)

Purificador de ar Limpar o elemento


(Motor GM) Trocar o óleo Lubrax MD-300 SAE 30

Água de refrigeração Trocar Água com aditivo Bardhal

Barra de comando Lubrificar (2 graxeiras) Lubrax GMA-2

OBS: Motores a gasolina: 200 horas


Motores a GLP : 600 horas

40
TABELA DE LUBRIFICAÇÃO DE EMPILHADEIRA
A cada 1000 (hum mil) horas de operação
Partes a Lubrificar Serviço Produto (Linha Petrobrás)

Conjunto Transmissão/diferencial Trocar o óleo Lubrax trm-5 SAE 90

Cilindro mestre do freio Trocar o fluido (fluido Delco General)

Cubos das rodas Demonstrar, lubrificar e montar Lubrax GMA-2

Caixa de direção Demonstrar, lubrificar e montar Lubrax GMA-2


(se a graxa)

Mangas do eixo Lubrificar Lubrax GMA-2

A cada 1000 (duas mil) horas de operação

Sistema hidráulico Trocar óleo MARBRAZ TR-43

Filtro Trocar o óleo

LUBRIFICAÇÃO DE EMPILHADEIRA

TABELA DE CONVERSÃO DE MARCAS E LUBRIFICANTES

PETROBRÁS ESSO TEXACO IPIRANGA

Lubrax TRM-5
Cylesso TK 140 Cavis Cilinder Oil Ipicik-S’ 175
SAE - 140

Lubrax TRM-5
Gear Oil GP 90 Universal Gear GP 90 Ipergerol EP-90
SAE – 90

Lubrax MG-1
Essolube SAE 40 Star Motor Oil SAE 40 Ipilube SAE 40
SAE – 40

Lubrax MD 300
Brindila HDX 30 Havoline HD 30 Ipilude HDX 30
SAE – 40

Marbax TR-43 Teresso Regal Oil PC Ipitur 53

Lubrax GMA-2 Beacon 2 Marfak Mult Purpose 2 Isaflex nº2

Automatic Fluid 55 Texomatic Fluid 6673 F.T.A. tipo A

Cylesso TK 80 Cavis M. Cilinder Oil Ipicil 205

41
ARMAZENAMENTO DOS CILINDROS DE GLP
O armazenamento dos cilindros G.L.P. utilizados em empilhadeiras, bem como seu manuseio merecem
cuidados especiais, devendo ficar em locais ventilados de acesso controlado e os cilindros cheios separados
dos vazios.

PERIGO
INFLAMÁVEL

PRECAUÇÕES PARA A MANUTENÇÃO

Durante a manutenção, não permita que pessoas sem autorização fiquem perto da máquina.

1 - Óleo é uma substância perigosa. Nunca manipule óleo, massa ou panos com massa em lugar
onde haja fogo ou chamas. Óleo ou componentes quentes podem causar ferimentos pessoais.
Tome cuidado para não tocar em óleo ou componentes quentes. Como precaução em caso de
fogo, informe-se sempre das localizações e direções para o uso de extintores e outros
equipamentos de combate ao fogo;
2 - Vista uniformes e sapatos de segurança. Ao perfurar, esmerilhar, martelar ou usar ar
comprimido, use sempre óculos de segurança;
Arrume sempre as roupas corretamente de maneira que não se agarrem nas partes salientes das
máquinas. Não vista roupas sujas;
3 - Realize operação somente após entender o seu conteúdo completamente. É importante que
se prepare as ferramentas e peças necessárias e que se mantenha a área de operação limpa;
4 - Estacione a máquina em solo firme e nivelado. Abaixe os garfos ao solo e pare o motor;
Recoloque as alavancas nas posições "NEUTRAS" e aplique o freio de estacionamento;
5 - Puxe sempre a alavanca de desconexão da tomada da bateria para desconectar o conector
da bateria;
6 - Remova imediatamente qualquer resíduo de óleo ou massa do piso do compartimento do
operador ou do balaústre. É muito perigoso se alguém escorregar na máquina;
7 - A o trabalhar com outros, escolha um líder para o grupo e trabalhe de acordo com suas
instruções. Não realize nenhuma manutenção além do serviço especificado;
8 - A menos que se tenha instrução especial, de modo contrário, a manutenção deverá ser
executada sempre com o motor parado. Se a manutenção for executada com o motor em
funcionamento, deverá haver duas pessoas presentes: uma para ficar sentada no assento do
operador e outra para realizar a manutenção. Neste caso, nunca toque em uma peça móvel;
9 - Lembre-se sempre de que o circuito de óleo hidráulico está sob pressão. Ao colocar ou drenar
o óleo, ou realizar uma inspeção ou manutenção, alivie primeiro a pressão;

42
10 - O procedimento para aliviar a pressão hidráulica é como segue: abaixe os garfos ao solo e
pare o motor; mova as alavancas de controle para cada posição duas ou três vezes.

A pressão

- Tenha Cuidado antes de verificar ou trabalhar no acumulador ou nos tubos, pressione o pedal
do travão repetidamente para aliviar, com extremo cuidado remover a tampa do radiador e/ou do
bujão de enchimento do tanque de óleo hidráulico. Se isto for feito logo após o uso da máquina,
haverá o perigo de espirro de óleo quente;
11 - Ao trabalhar em cima da máquina, tome cuidado para não perder o equilíbrio e cair;
12 - Coloque um sinal de advertência no compartimento do operador (por exemplo, “Não
arranque” ou “Em manutenção”. Isto irá evitar que alguém arranque o motor ou mova a máquina
por engano).

Outros Cuidados na manutenção

É extremamente perigoso tentar verificar a tensão da correia do ventilador durante o


funcionamento do motor. Ao inspecionar a correia do ventilador ou outras peças móveis, pare
sempre o motor primeiro;
13 - Utilize sempre peças genuínas da Máquina;
13 - Utilize sempre os graus das massas e óleos recomendados pelo Fabricante; Escolha a
viscosidade especificada para a temperatura ambiente;
14 - Utilize sempre óleos ou massas puros, e assegure-se de utilizar reservatórios limpos;
15 - Ao fazer verificações, desligue sempre a tomada da bateria;
16 - Jamais se deve usar chamas em lugar de lâmpadas. Nunca utilize uma chama para verificar
fugas e/ou o nível do óleo ou eletrólito. Durante o recarregamento ou reabastecimento, há
produção de gases explosivos, tome muito cuidado!
17 - O eletrólito é um ácido sulfúrico, e por isso muito perigoso. Ao medir a gravidade específica
ou a temperatura do eletrólito, ao adicionar água destilada, tome cuidado para não derramar o
eletrólito em sua pele ou roupa. Se o eletrólito pingar em seus olhos, enxágüe-lo com uma
corrente enérgica de água potável, não coce e procure o serviço médico da empresa
imediatamente;
18 - Não manipule equipamentos elétricos com luvas molhadas ou em lugares molhados pois
isto pode causar um choque elétrico;
19 - Limpe a máquina completamente. Tome especial cuidado para limpar as tampas de
enchimento, junções de massa e as áreas em volta das varetas medidoras de nível. Tome
cuidado para não deixar nenhuma sujidade ou poeira no sistema;
20 - Ao verificar ou trocar o óleo, faça-o em um lugar sem poeira, e evite a adesão de qualquer
sujidade ao óleo;
21 - Antes de drenar o óleo, elemento do filtro ou filtrador, sangre o ar do circuito;
22 - Quando o filtro está localizado na entrada de óleo, o filtro não deve ser removido durante a
adição de óleo;
23 - Ao adicionar óleo, utilize a vareta medidora de nível para verificar se o óleo está no nível
correto;
24 - Ao trocar o óleo ou filtro, verifique o óleo drenado e o filtro à procura de qualquer sinal de
partículas de metal excessivas ou outras substâncias estranhas;
25 - Ao adicionar óleo, utilize a vareta medidora de nível para verificar se o óleo está no nível
correto;
26 - Ao Trocar o óleo ou filtro, verifique o óleo drenado e o filtro à procura de qualquer sinal de
partículas de metal excessivas ou outras substâncias estranhas;
27 - Ao remover peças que contenham retentor do tipo "0", juntas ou vedações, limpe a
superfície de montagem e substitua as peças de vedação por novas;
28 - Após a injeção de massa enxugue sempre a massa velha que foi expelida;

43
29 - Ao verificar uma caixa de engrenagem aberta, há o risco de derrubar coisas na mesma.
Antes de remover as tampas para inspecionar tais caixas, tire todas as coisas de seus bolsos.
Tome especial cuidado para não deixar cair chaves e porcas;
30 - Método de usar a vareta medidora de nível: Meta a vareta completamente na guia do
tanque e então a puxe para fora;

DIMENSIONAMENTO DE ESPAÇOS
O problema de dimensionamento de espaço envolve toda a instalação de uma indústria, desde a
recepção, passando pela produção, até a expedição. Para otimizar o dimensionamento de
espaços, temos que levar em conta os seguintes itens:

Recepção

Durante o processo de recepção e prévia disposição.

Estocagem

Armazenamento segura da matéria-prima e de peças necessárias até a requisição pela


produção.

Suprimento

Itens não produtivos utilizados para o suporte da produção:


Suprimento para a manutenção e equipamento; suprimentos para o escritório, etc.

Em processo

Materiais parcialmente processados em espera de operações subseqüentes.

Peças acabadas

Esperando montagem (pode-se armazená-las também em áreas situadas na própria linha de


processamento em uma forma útil).

Material de reprocessamento

Material, peças, produtos, etc, que permitem o reprocessamento em uma forma útil.

Refugos

Cavacos, sucatas. Acumulo, separação e disposição de itens que não são mais úteis.

Miscelâneas

Equipamentos não usados, ferramentas, contentares, paletes, etc., para um possível emprego
no futuro.

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Depósito de produtos acabados

- Recebimento de produtos acabados da produção;


- Armazenagem dos produtos com segurança e ordenamento;
- Seleção ordenada dos produtos a serem enviados ã expedição;
- Embalagem para a expedição.

Identificados os vários tipos de problemas de armazenagem em um empreendimento, torna-se


necessário considerar o planejamento do espaço.
Assim, todos os tipos de estoque serão denominados de estoque apenas – desde que os dados
a serem coletados, sua análise e processo sejam praticamente idênticos para todas as
categorias e tipo de estoque.

Planejamento do espaço e layout da armazenagem

Uma série enorme de materiais e produtos diversos são estocados em qualquer indústria. Para
isso, basta que qualquer item seja utilizado periodicamente e que seja imperativa a existência
desse item dentro da organização na ocasião de sua utilização.

Um layout de armazenamento leva em conta as exigências de estocagem de curto e longo


prazo, partindo de um conhecimento bastante aproximado das tendências do material estocado
e das eventuais flutuações da demanda, informações sem as quais o layout se torna simples
previsão sem base.

estocagem
estocagem
em
no local
processo

processamento estocagem processamento estocagem montagem depósito de expedição


produtos
acabados

45
Antes de se efetuar um planejamento do espaço, é necessário obter uma grande quantia de
dados detalhados, tais como:

- Máximo estoque;
- Estoque médio;
- Política de reposição;
- Unidades de estocagem;
- Volume recebido/expedido por período de tempo, tipo de área de estocagem
(disponível ou sendo planejada): granel, reservada, varejo, segurança, refrigerada, porta-paletes,
prateleiras, estantes e área externa;
- Métodos de movimentação atuais ou planejados capacidade do equipamento disponível
ou proposto: tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc;

Layout

No projeto do layout há diversos itens que merecem considerações cuidadosas, tais como:

- Tamanho do produto;
- Tamanho do palete;
- Equipamento mecânico a ser usado ( empilhadeira para corredor estreito VS e
Empilhadeira - contrabalançada);
- Razão entre a largura do corredor e o tamanho do palete;
- Espaçamento do palete nos porta-paletes;
- Espaçamento entre dois paletes;
- Espaçamento das colunas;
- Formato e tamanho da edificação;
- Localização desejada do recebimento e expedição;
- Área de serviço requerida, sua localização e tamanho desejados.

Espaçamento entre colunas

Este espaçamento é importantíssimo no projeto de um bom armazém, e é difícil a sua


determinação.

Ele determinará as dimensões da estrutura porta-paletes, que por sua vez influenciará no
espaçamento das colunas.

Todos os fatores com seus inter-relacionamentos devem ser estudados para se conseguir
otimização no uso do espaço.

Corredores

O arranjo físico e dimensionamento dos corredores é uma das chaves para se conseguir a
máxima eficiência do armazém.

Eles são os caminhos de passagem dentro e entre as áreas de estocagem, recebimento e


expedição.

Devem ser localizados de forma a manter um bom acesso ao estoque, aos equipamentos de
carga e descarga, e às áreas de serviços auxiliares.

Alguns dos fatores que afetam a distribuição e a largura dos corredores são:

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- Tipo de estrutura de armazenagem; equipamento de movimentação ( tipo, tamanho,
capacidade, raio de giro, etc );
- Tamanho dos itens estocados;
- Distância e acessibilidade ‘as portas e ‘as áreas de carregamento e descarregamento;
- amanho dos lotes estocados;
- Localização das paredes corta-fogo;
- Capacidade de carga do piso;
- Localização de elevadores e rampas;
- Facilidade de acesso desejado;

Há diversos tipos de corredores, os mais comuns são:

Corredores de trabalho
São aqueles através dos quais o material é colocado ou retirado na estocagem:

Corredores de transporte principal


Se estendem através de todo o prédio e permitem tráfego nos dois sentidos.

Corredores de cruzamento
Se estendem através de todo o prédio, geralmente conduzindo à portas opostas do armazém.

Corredores de pessoal
São aqueles utilizados somente por pessoas para acesso à áreas especiais ou interiores da
edificação, devem serem demarcados por faixas ou símbolos.

Corredores auxiliares
Necessários para acesso a fontes de utilidades, equipamentos antiincêndios, painel elétricos,
etc.

Abaixo estão relacionadas algumas sugestões úteis para dimensionamento dos corredores,
obtidos da prática:

1. Os corredores devem ser retilíneos (o máximo possível);


2. Não devem ser obstruídos;
3. Devem conduzir à portas quando possível;
4. As interseções devem ser minimizadas;
5. Os corredores devem ser suficientemente lagos para permitir uma operação eficiente e
segura;
6. As colunas podem ser utilizadas freqüentemente como linhas de fronteira;
7. Todos os itens estocados devem ser convenientemente acessíveis;
8. Os corredores devem ser identificados por uma faixa (linha) de largura de 8 a 10 cm
demarcada no piso;
9. Todos os corredores devem ter mão única de direção, menos os corredores de transporte
principais.

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Corredores irregulares “ labirinto ” Corredores contínuos e ordenados

Determinação do espaço de manobra para empilhadeira

No momento de escolher o tipo de veículo mais conveniente para as operações de


movimentação de materiais, o corredor de operação deve condicionar a largura livre necessária
para o equipamento num giro de 90 graus, para depósito, remoção, empilhamento,
desempilhamento de materiais e produtos, como um dos fatores mais importantes de decisões.

A largura desses corredores depende de três elementos em prioridade fundamental:

Ser suficiente para que empilhadeiras possam se colocar na perpendicular ao corredor; deve
incluir o comprimento da carga no sentido de deslocamento; incluir uma folga, para possibilitar
manobras mais rápidas e seguras.

Na determinação do mínimo espaço necessário à manobras das empilhadeiras, devem ser


consideradas as seguintes dimensões:

- Raio de giro externo;


- Raio de giro de empilhamento;
- Ângulo reto de empilhamento;
- Plano vertical de empilhamento;
- Plano horizontal de empilhamento;
- Mínima interseção de corredores.

Mínima largura do corredor para empilhadeira em ângulo reto

A largura do corredor para o empilhamento em ângulo reto significa a largura necessária do


corredor para girar uma empilhadeira em 90 graus, a fim de depositar um material na lateral de
um corredor, três fatores são envolvidos para determinar esta dimensão:
- raio de gira (R1);
- distância entre a linha central do eixo dianteiro (tracionário) e frente do suporte dos garfos,
mais o fator (D);
- comprimento da carga (W).

48
D W
R
1

A folga adequada para empilhadeira entre as cargas usadas para se calcular a largura mínima
do corredor necessária para empilhamento em ângulo reto.

Empilhamento em ângulo de 90 graus

Conforme mostra a figura acima, à medida que aumenta a folga entre as cargas, a largura
necessária do corredor torna-se menor. Desse modo, considera-se a dimensão da largura do
corredor para empilhamento ou a largura entre os suportes verticais das prateleiras.
Como as especificações do raio de gira, as dimensões do corredor para empilhamento em
ângulo reto são determinadas sob condições ideais de operação.

Quando a recomendação dessa dimensão é importante, é aconselhável adicionar 150 a 300mm


à largura do corredor para empilhadeiras de pequeno porte (1000 a 4000 Kg de capacidade) e
até 800mm ou mais quando tratar-se de empilhadeiras de maior porte.

Isso permitirá ao operador efetuar giros mais suaves e velocidade normal de operação sem
preocupar-se com a precisão da aproximação na área de empilhamento.

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PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA:

Procedimentos de segurança são instruções elaboradas com a finalidade de reduzir o "potencial


de risco" de determinado trabalho ou tarefa.

A execução de qualquer trabalho exige

• Conhecimentos específicos e
• Conhecimentos de segurança.

Não basta estar tecnicamente bem qualificado para assegurar que não estaremos correndo
riscos ou colocando outras pessoas em risco.

O procedimento de segurança funciona como um instrumento de planejamento das etapas do


trabalho e da prevenção dos riscos envolvidos em cada uma destas etapas.

Um bom procedimento de segurança deve ser simples e utilizar linguagem que seja claramente
entendida e sem dar oportunidade a mais de uma interpretação.

No procedimento de segurança são incluídas todas as tarefas necessárias para a execução de


determinado trabalho.

O procedimento deverá abordar os eventuais riscos que os executantes estarão sujeitos e


também eventuais riscos que os usuários possam vir a sofrer em virtude do trabalho executado.

Um procedimento de segurança adequado e eficaz deve promover uma análise sistêmica do


processo onde o trabalho irá ser executado.

Por exemplo, um simples procedimento de segurança para condução de "empilhadeiras"


industriais deverá ter no mínimo as seguintes etapas:

• Pré-qualificação de operadores;
• Treinamento;
• Norma de operação;
• Locais de uso permitido
• Reabastecimento - uma norma para cada tipo de combustível;
• Condições de carga e descarga;
• Norma de manutenção;
• "Check - list" do usuário.

”Devemos sempre ter em mente que o trabalho improvisado coloca em risco seus executantes e
pessoas alheias ao trabalho, e que os procedimentos de segurança, corretamente elaborados,
podem evitar tais situações e eventuais acidentes”.

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