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Princípios Orçamentários II
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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS II

Princípio da Exclusividade (pureza): a Lei Orçamentária Anual não poderá


conter matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto as
autorizações para:
• abertura de créditos suplementares;
• contratação de operações de crédito (empréstimos e financiamento);
• contratação de operações de crédito por antecipação de receita orçamen-
tária (ARO).

Atenção!
Somente o crédito adicional suplementar pode ser autorizado na própria LOA.

Princípio da Legalidade: somente normas legais poderão criar direitos e


obrigações à população, cabendo ao Poder Legislativo a missão constitucional
da aprovação dos projetos de lei relativos ao orçamento e suas emendas. O prin-
cípio da legalidade prevê que o orçamento é uma lei, mediante à qual se autori-
zam receitas e despesas.

Princípio da Publicidade: também princípio da Administração Pública


(expresso na Constituição Federal), dispõe que o orçamento deverá ser público
para toda a sociedade. Destaca-se que a publicidade é um pressuposto de vali-
dade do orçamento. A publicação se dá nos diários oficiais de cada ente da fede-
ração; p. ex. Diário Oficial da União, no âmbito da União.

 Obs.: na esfera municipal, permite-se a publicação do orçamento em jornais de


grande circulação, na falta de diário oficial municipal.

Princípio do Equilíbrio: o total das despesas previstas no orçamento não


poderá superar o valor total das receitas estimadas para o exercício financeiro
respectivo. Trata-se de uma regra de responsabilidade fiscal. O total das despe-
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sas fixadas nunca poderá ser superior ao total das receitas previstas. Todavia, a
LOA poderá ser aprovada com o total das receitas superior ao das despesas. O
equilíbrio é previsto também na Lei de Responsabilidade Fiscal, notadamente,
na hipótese de limitação de empenho (art. 9º), bem como no PPA.

Atenção!
Princípio da Não Afetação ou Não Vinculação: pautado na Constituição
Federal, dispõe que não poderá haver vinculação da receita de imposto a
nenhum tipo de despesa, fundo ou órgão, exceto quanto a:
• ações e serviços públicos de saúde;
• manutenção e desenvolvimento do ensino;
• atividades da administração tributária;
• prestação de garantias a ARO.

 Obs.: trata-se da vedação à vinculação da receita de impostos.

Segundo a CF/1988, são exceções também:


• Fundo de Participação dos Municípios (FPM);
• Fundo de Participação dos Estados (FPE);
• Prestação de contragarantia à União e para pagamento de débitos para
com ela;
• Fundo de Financiamento do Setor Produtivo das regiões Norte, Nordeste
e Centro-Oeste;
• Impostos de Municípios repartidos pela União e Estados.

Atenção!
Emendas constitucionais poderão acrescentar exceções. Além disso, uma
vez vinculada, a receita de um imposto deve ser aplicada, obrigatoriamente,
ao objeto a que se destina. Isso se dá por determinação legal; a vinculação
se mantém, mesmo que empregada em exercício diverso do que se deu o
ingresso.
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Princípio da Especificação / Especialização / Discriminação: dispõe que


as receitas e despesas deverão constar devidamente discriminadas no orça-
mento, de forma que seja possível saber qual foi, de fato, o objeto do gasto ou a
fonte de recursos.

Atenção!
As exceções ao princípio da especificação dizem respeito à possibilidade de
se atribuir uma dotação global para a despesa, como nos casos de reserva
de contingência, programa de proteção a testemunhas, bem como de
investimentos em regime de execução especial.

Princípio da Clareza: o orçamento deve ser expresso de forma clara, orde-


nada, completa e acessível à sociedade, observados os parâmetros técnicos
exigidos pela norma legal.

Princípio da Uniformidade: o orçamento deve manter uma padronização na


forma de sua elaboração e configuração de seus dados ao longo do tempo, pos-
sibilitando, assim, comparações entre diferentes anos. Podendo haver mudan-
ças para futuras melhorias.

Princípio da Programação ou Planejamento: propõe que todos os projetos


de gastos devem estar devidamente contemplados nos instrumentos de plane-
jamento, em especial no orçamento propriamente dito, a LOA (orçamento-pro-
grama). Trata-se da programação de execução de despesas conforme a entrada
de receitas no caixa do Tesouro Nacional. Isso é efetivado por meio do Sis-
tema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) e sob supervisão do STN e
órgãos setoriais de programação financeira e ministérios.

A LRF fortalece esse princípio ao estabelecer que a responsabilidade na


gestão fiscal pressupõe ação planejada e transparente e ainda prevê que até
30 dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a LDO,
o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de
execução mensal de desembolso.
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Princípio do Orçamento Bruto: todos os valores deverão ser lançados em


seus totais, não cabendo deduções. Trata-se de um princípio implícito na Lei n.
4.320/1964 (art. 6º).

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor José Wesley.
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