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Café Jacu Bird: custa R$ 129 por 250g.

É feito a partir dos grãos comidos e expelidos nas fezes pelo pássaro Jacu na Fazenda Camocim, no Espírito Santo.

Café de Cuíca: custará R$900 por 1kg. A fazenda Camocim pretende lançar em novembro um café produzido com os grãos cuspidos pelas cuícas, animais
parecidos com ratos.

Bourbon Vermelho da La Marzocco: custa R$180 por 1kg. A marca italiana é conhecida por fabricar a Ferrari das máquinas de expresso e no Brasil mantém a
produção de cafés orgânicos em Minas Gerais.

Licor 1727: a garrafa de 700ml custa R$ 70. A fazenda Braúna e a cachaçaria Vale Verde realizaram uma parceria para produzir o licor de café. O nome é uma
homenagem ao ano de início da indústria cafeeira no Brasil.

Baggio Gourmet Cerrado Gran Reserva: custa R$50 por 1kg. Também produzido pela Baggio, possui cor achocolatada e aroma frutado.

Baggio Bourbon: custa R$ 50 por 1 kg. O café além de ser torrado artesanalmente, é 100% arábica.

Café orgânico da Fazenda Ambiental Fortaleza: custa R$ 20 por 250 gramas. Produzido na cidade de Mococa, o café apresenta aroma floral de jasmin e flor de
laranja.

Café Bourbon Astro: custa R$45 por 250 gramas. Produzido com 100% de arábica, ele vem apenas de uma fazenda, que fica localizada no Vale de São Sebastião
da Grama.

Café do Centro Gourmet: custa R$ 225 por 150 sachês. Os grãos são plantados na região de Alta Mogiana.

Ateliê Café: custa R$ 28 por 500 gramas. O Bourbon Collection possui aroma floral, acidez cítrica e corpo achocolatado, é produzido no cerrado mineiro e em
Mogiana.

Café Orfeu: custa R$ 60 por 1 kg. Produzido em Sertãozinho, no sul de Minas Gerais, contém a variedade Bourbon Amarelo, apresenta notas a docicadas,
acidez média e aroma floral

Café Suplicy: custa de R$ 17 a R$ 25 por 250 gramas. Uma das marcas mais conhecidas, vende grãos de torrefação clara, média e escura, além de uma versão
orgânica, uma descafeinada e microlotes especiais.

Café Dona Mathilde: custa R$ 38 por 1 kg. É produzido na Fazenda Recreio, em São Sebastião da Grama, na divisa de São Paulo e Minas Gerais, que pertence
à mesma família desde os anos 1890.

Terroá Cafés: custa R$20 por 250 gramas. Produzido na Chapada Diamantina, possui três variações Sol Amarelo, Vento Norte, e Terra Vermelha.

Café Gourmet Santa Mônica: custa R$ 32 por 1 kg. O produto é 100% arábica, fabricado no sul de Minas. Com tons achocolatados, a acidez é baixa e o sabor
adocicado naturalmente

Lucca Fazenda Senhor do Bonfim: custa R$35 por 250 gramas. O grão cultivado na Bahia é uma edição limitada

Café Grenat: custa R$ 26 por 250 gramas. Produzido pela Fazenda Baú, no cerrado mineiro, o café é 100% arábica

Bourbon Amarelo Spress: custa R$17 por 250 gramas. A empresa também produz cafés orgânicos e descafeinados

Café Vale do Caxixe :custa R$10 por 250 gramas. A produção é baseada em microlotes, apenas 10 sacas por tipo de café

Apesar da popularização da bebida, os cafés especiais dificilmente ocuparão as prateleiras de supermercados populares. ?A demanda interna ganhou fôlego há
dois anos, mas café de boa qualidade em mercado ainda é um desafio para o mundo todo?, diz Sílvia Magalhães, diretora da Italian Coffee e também tricampeã
brasileira na arte de preparar cafés. Cada quilo de café especial pode custar de R$ 30 até R$ 180, enquanto um quilo de café popular (consumido por 80% dos
brasileiros) custa em média R$ 13, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC).

Leia também: Balança: superávit de US$ 812 mi na 1ª semana do mês


O preço do café gourmet no varejo é elevado, porque segundo os produtores, plantar e colher no Brasil ainda é muito caro. Cerca de 50% da produção de cafés
especiais é feita no estado de Minas Gerais, ?os melhores são cultivados em terrenos inclinados?, diz Vanúsia Nogueira. Nesses terrenos, as plantas criam
raízes mais fortes e profundas para se sustentar, por isso absorvem mais nutrientes e desenvolvem frutos melhores. ?A cafeicultura de montanha tem um custo
bem maior porque ainda não temos o equipamento adequado para esse tipo de colheita?, diz. ?Os produtores estão sofrendo por falta de tecnologia, até hoje a
máquina necessária para esse tipo de colheita não foi desenvolvida em nenhum lugar do mundo?.

?Para produzir um quilo de café especial é preciso no mínimo de R$8 a mais?, diz a barista Sílvia Magalhães. A principal diferença entre os produtos especiais
e os convencionais (ou commodity, porque porque também é um produto de base com cotações globais) são as impurezas. ?O café commodity é produzido com
grãos maduros, verdes e passados e na torrefação vai até pedaço de pau, pedra ou milho despercebido?, diz Sílvia. Já os cafés gourmet, possuem no máximo
doze defeitos a cada 300 gramas, há uma seleção mais criteriosa de grãos e apenas os mais maduros são torrificados.

E também: IBGE prevê safra de café recorde em 2012


No mercado externo, o café especial brasileiro tem conquistado mercados. Os principais compradores são Japão, Estados Unidos e União Europeia. O gerente
geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, diz que ?a produção brasileira representa 15% do total produzido no mundo?. Desde 2008, a exportação do produto
gourmet quase duplicou, passando dos R$3,5 milhões para R$5 milhões no ano passado. ?O café especial é a vitrine da produção brasileira?, diz Vanúsia.
?Com produtos de maior qualidade e valor agregado podemos construir uma imagem melhor no mercado externo e impulsionar inclusive o preço da commodity,
como fez a Colômbia?.

Os torrefadores mundiais de café do tipo gourmet costumavam ver os grãos brasileiros como um produto de baixo custo utilizado para completar o sabor das
variedades mais potentes produzidas na Índia ou na Colômbia. Nos últimos anos, à medida que a qualidade melhorou, o café do Brasil ganhou popularidade.
Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais, em 2013 alguns grãos nacionais poderão ser usados para cumprir contratos futuros, um sinal de sua
aceitação generalizada.

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