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1. PLANEJAMENTO
O planejamento pode ser executado por meio de métodos, como o SMART (Specific,
Measurable, Attainable, Relevant e Time based), em que são especificadas as metas de
implantação de sistema ERP: se são mensuráveis e a maneira em que serão atingidos os
resultados, se são relevantes e terão tempo hábil para a correta adequação organizacional.
ESCOLHA O FORNECEDOR
A escolha do sistema deve começar pelo fornecedor ideal. Para tal, consulte o histórico de
sucesso da empresa escolhida, confira se ela disponibiliza uma assistência técnica rápida e
acessível e quais os horários disponíveis de atendimento.
Busque pelo fornecedor que tenha a melhor relação custo/benefício, para que o investimento não
seja maior nem menor que os resultados alcançados com a implantação. Crie uma matriz de
comparação entre os fornecedores para que essa busca seja facilitada.
DEFINA O SISTEMA
O segundo passo é definir quais serão as funcionalidades que a empresa necessita adotar em suas
rotinas. Escolha um sistema que permite adaptação às necessidades organizacionais e, para isso,
liste quais serão os métodos de controle do negócio.
em nuvem: oferecido por meio de um serviço de assinatura em que os dados ficam armazenados
no servidor do fornecedor e são acessados pela web;
por nicho: são aqueles desenvolvidos exclusivamente para atender a uma necessidade específica
de mercado, para ramos de negócios com características muito específicas, como restaurantes e
supermercados, por exemplo;
de baixa complexidade: são sistemas menos sofisticados, com poucas funcionalidades e, por isso,
de fácil acesso e exigem pouco nível de conhecimento, mas, em longo prazo, necessitam ser
substituídos por algum que tenha mais recursos gerenciais.
2. INVESTIMENTO
3. ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL
Talvez essa seja a fase mais difícil para a implantação de sistema ERP, pois está relacionada e
limitada às habilidades individuais e à capacidade de aprendizado do indivíduo.
Logo, é necessário promover não só um treinamento contínuo, por meio de cursos e capacitação,
no sentido de melhorar a prática no uso do sistema, como também uma mudança
comportamental dos envolvidos, para que o lançamento de dados corresponda às expectativas e
seja um comprometimento global no uso da tecnologia.
Saiba ainda que esse processo de adaptação da cultura organizacional e a implantação total do
sistema demandam de um tempo hábil mínimo, que também está condicionado à capacidade de
adaptação às mudanças e o comprometimento da equipe com a empresa.
4. MONITORAMENTO
Como qualquer outra estratégia, a implementação de sistema ERP exige monitoramento, para
que sejam sanados gargalos operacionais e potencializados os resultados positivos, além de
garantir maior segurança à tomada de decisão.
Para tal, utilize a análise de desempenho por meio de indicadores — KPI (Key Performance
Indicator), como:
SLA (Service Level Agreement): utilizado em relações contratuais entre a empresa adquirente e
a fornecedora do sistema;
taxa de ociosidade da equipe: tempo em que os colaboradores não trabalharam por dúvidas
intrínsecas ao software;
taxa de disponibilidade do sistema: tempo em que as soluções estiveram fora do ar, ou seja, o
downtime do data center em função dos impactos na produtividade da empresa;
Após todas essas etapas, serão necessárias, ainda, constantes atualizações para garantir que a
implantação de sistema ERP seja eficiente e não se torne obsoleto com o tempo.