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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

RELATÓRIO DA ANÁLISE GLOBAL DO TRABALHO E ANÁLISE DA


ATIVIDADE VOLTADO PARA O EXERCICIO PROFISSIONAL DO
MAGISTERIO

Disciplina:

PROMOÇÃO DA SÁUDE NAS ORGANIZAÇÕES

Elaborado por:

LUANA CLARA DRUMM MASSULA DO VALLE - 2013385232

Professor:

BERNADO SUPRANI

SEROPÉDICA, 2018.
1. Análise da Implicação

O desejo de analisar este profissional específico surgiu a partir do interesse na


profissão que este exerce, visto que é através do ofício de professor que temos a
possibilidade de adquirir conhecimento e nos tornamos profissionais. Além da
curiosidade no que está relacionado a prática diária do exercício desta profissão.

2. Análise Global do Trabalho

Informações sobre a coleta de dados

Para a coleta de dados foi feita uma única visita ao Colégio Estadual José Maria
de Brito. A visita ocorreu no turno da manhã. Em um primeiro momento conheci o
espaço físico do colégio, e mais tarde foi realizada uma entrevista semi-estruturada com
o profissional. A escola não fez nenhum tipo de exigência em relação a documentação
necessária para realização da visita. Ainda cabe dizer que o trabalhador, alvo desta
análise, prefere não ser identificado, por isso o chamaremos aqui de João.

Informações sobre o trabalhador

O trabalhador João tem 27 anos, é casado, não tem filhos, reside no bairro
Guaratiba situado no município do Rio de Janeiro, graduado em Licenciatura e
Bacharelado em Química pela UFRRJ no ano de 2013, o mesmo fez mestrado e
atualmente está no terceiro ano do doutorado na mesma instituição que está localizada
no município de Seropédica – RJ. João é professor concursado, com carga horária de 30
horas semanais, do estado do Rio de Janeiro desde 2014. Como professor do estado do
Rio de Janeiro, atualmente Felipe se encontra lotado no Colégio Estadual Maria José de
Brito, localizado no Município de Itaguaí – RJ. A escola Estadual em que o profissional
está lotado faz parte da regional metropolitana 4. Além disso, João também é professor
de um curso pré-vestibular no bairro de campo grande – RJ , com carga horária de 12
horas semanais, desde 2013. E por fim, o profissional também é tutor do cederj, com 10
horas semanais, desde 2016. Cabe ainda dizer que para esta análise iremos tomar como
foco o vínculo empregatício que o profissional tem com a Seeduc – Secretaria Estadual
de Educação do Estado do Rio de Janeiro, atuando nesta como professor do ensino de
Química, habilitado também para ensino de Física, em turmas do ensino médio na
escola já citada acima.

Informações sobre a empresa

A Seeduc foi Fundada em 10 de novembro de 1938 (à época, Secretaria da


Educação e Saúde Pública), com Regimento em 15 de março de 1975, e desde de sua
fundação tem como missão oferecer ensino de qualidade à população fluminense em
busca da formação de cidadãos críticos e participantes. Atualmente esta empresa é
responsável pela administração de escolas no estado do Rio de Janeiro e municípios
vizinhos.

A Seeduc é uma empresa de grande porte do setor público, e oferece acesso a


educação a todos de forma gratuita. Sua clientela é variada, indo desde do público
adolescente (ensino fundamental/ ensino médio) ao adulto-jovem/ idoso (EJA). Por ser
um empresa do setor público, esta é financiada através impostos pagos pela população.
Logo, não há nenhum tipo de cobrança para qualquer serviço prestado pois trata-se de
um serviço público. Esta empresa não é a única no mercado, existem empresas privadas
que oferecem o mesmo serviço, porém cobram por isso. Além disso, também existem
colégios Municipais e Federais, que também são públicos, sendo estes administrados
respectivamente pelas esferas municipais de educação e federais.

A sede da seduc está localizada na Avenida Professor Pereira Reis 119, 04º
andar – Santo Cristo – Rio de Janeiro – RJ. Há também as chamadas regionais, que são
vinculadas a Seduc, e se organizam de forma distrital. O colégio estadual no qual o
profissional se encontra lotado pertence a regional metropolitana 4, localizada na Rua
Maria de Jesus Botelho, 100 - Campo Grande - Rio de Janeiro – RJ. Ainda sobre o
Colégio Estadual, este fica localizado na Avenida Deputado Octavio Cabral, 668
Centro – Itaguaí – RJ. Em todos os endereços citados foi observado que há uma boa
oferta de transporte público, sendo que o trabalhador em questão faz uso do seu carro
particular para se locomover até o local de trabalho. Em relação ao acesso a transporte
dos alunos, estes têm direito a gratuidade no transporte público amparados pela lei Nº
3339, de 29 de Dezembro de 1999.
Informações sobre o ambiente físico

A Escola Estadual José Maria de Brito e sua estrutura física, há dez salas de
aula, dois banheiros para alunos, um banheiro para funcionários, um banheiro para
cadeirante, uma biblioteca, uma sala de reuniões, uma sala dos professores, uma sala da
coordenação, uma sala da direção, uma secretaria, um almoxarifado, uma cozinha, um
refeitório, uma quadra esportiva e um pátio grande.

Em geral, as condições de funcionamento e de trabalho são boas. O espaço


físico parece ser adequado ao trabalho, acessível, tem rampa, no entanto nem todas as
salas são climatizadas, e não há laboratórios. A iluminação não é muito adequada. A
acústica é boa. A limpeza do ambiente é feita com regularidade. Sobre o uso de
tecnologias, a aula se dá com o uso do quadro branco, mas quando necessário o
professor pode solicitar o uso de projetor multimídia ou caixa de som à coordenação.

Informações sobre a população de trabalhadores

No que diz respeito ao Colégio Estadual Maria José de Brito, onde o profissional
está lotado, há em torno de trinta professores que se dividem entre os cinco dias da
semana, além de outros profissionais, como diretora, coordenadora, secretaria, equipe
de limpeza etc. A maioria dos profissionais é do sexo feminino, a idade média é 40
anos de idade. Não há profissionais com algum tipo de deficiência física. Há
profissionais concursados e contratados. Os profissionais em geral, moram distante do
local de trabalho, a maioria utiliza veículo particular para chegar à escola.

Informações gerais sobre as condições e organização do trabalho

A forma de contratação varia entre concurso e contrato. No caso da entrada por


meio de concurso, após o concurso, o candidato aprovado é submetido a exames
médicos para que seja admitido na empresa. Não há nenhum tipo de treinamento para
que o candidato assuma a vaga. A remuneração fixa para o cargo de professor é de
2.200 reais, mas pode variar no caso do profissional optar em fazer a chamada GLP, que
são aulas extras, ele ganha a mais pelo número de aulas dadas. A hora aula no estado
está por volta de 25 reais. Todos os profissionais que atuam como professor nesta
empresa tem graduação, no entanto nem sempre a graduação é na mesma área que este
da aula. Como por exemplo no caso do profissional, que é formado em química mas é
habilitado para dar aula em física também.

Sobre os postos de trabalho, há uma hierarquia, começando pelo maior cargo


que é da direção, em seguida coordenação, apoio pedagógico, professores, secretaria e
equipe de limpeza e cozinha. Todos os postos de trabalho são fixos, exceto da direção,
no qual há uma eleição de dois em dois anos para eleição de diretor e vice-diretor.

A divisão de tarefas é organizada a partir do cargo que cada profissional ocupa.


Quem é professor tem como ofício dar aulas, fazer diário, participar do conselho de
classe etc. Cada profissional deve cumprir o número de horas que o seu concurso ou
contrato exige. O horário de trabalho dos professores é definido a partir grade das
disciplinas que é montada pela direção. Os demais profissionais cumprem a carga
horária de 8 horas diárias, divididas por turnos. Quando há faltas, elas são abonadas
mediante a atestado médico, mas dependendo do caso extra oficialmente isto pode ser
resolvido de outra forma, quando comunicado a pessoa responsável na regulação das
faltas. No caso de haver algum impedimento para trabalhar devido a um problema de
saúde, o servidor pode ser afastado pelo estado, após se recuperar retorna ao trabalho,
no caso de não haver melhora, a pessoa é aposentada pelo estado.

Ainda cabe dizer que esta empresa não visa fins lucrativos, logo não há muita
perspectiva no que se relaciona a concorrência com o mercado, por se tratar justamente
de uma empresa que oferece serviço gratuito. Como qualquer empresa pública,
justamente por depender do financiamento público, ela está a mercê da situação
econômica do estado, e atualmente, está situação é estável, devido aos últimos
acontecimentos no cenário político e econômico. Isto refletiu em diferentes aspectos, o
servidor que antes recebia sempre no quinto dia útil hoje recebe apenas no décimo dia
útil, há atraso no pagamento de inativos, atraso no pagamento do décimo terceiro e
férias etc.

O exercício da Atividade profissional do professor na Empresa

Conforme está previsto no estatuto do professor do estado do Rio de Janeiro, e


com base na lei n 10.884 de 2 de fevereiro de 1994, apenas o profissional graduado
pode exercer o cargo de professor. A carga horária estimada varia entre vinte e quarenta
horas de trabalho, e a remuneração será de acordo com cada carga horária. O professor
deve cumprir suas atividades conforme o que está previsto no artigo 71 da lei já citada,
entre essas atividades está a participação de reuniões pedagógicas, elaboração de plano
de aula ministrar aulas, montagem e correção de avaliações lançar notas e frequência no
diário de classe etc.

3. Análise da Atividade

Relato de experiência profissional

Em um dia de trabalho normal, João precisa sair de sua casa com pelo menos 1
hora de antecedência (isto se for de veículo particular) para chegar com pontualidade
em seu local de trabalho. No entanto, mesmo saindo com antecedência, por algumas
vezes o profissional se depara com dificuldades em seu trajeto, sendo elas: trânsito,
engarrafamento, abastecimento do veículo, blitz etc. As dificuldades citadas, por
algumas vezes, impedem que o profissional chegue ao seu local de trabalho com
pontualidade.

Ao chegar no trabalho, após estacionar seu veículo no pátio da escola, o


profissional se dirige a sala dos professores para pegar seu material de aula e depois
segue para sala de aula para iniciar a aula. Quando chega a sala normalmente os alunos
ainda estão dispersos, e João precisa ir até ao corredor para chamar os alunos. Alguns
alunos vêm de imediato e outros não. O professor inicia a aula mesmo sem a presença
de todos em sala, algumas vezes ele fecha a porta para que os que estão do lado de fora
não entrem mais após o início da aula. Está função de colocar os alunos para dentro de
sala deveria ser realizado por um inspetor ou porteiro, o que não acontece na prática
porque não há nenhum profissional contratado para exercer estas funções nesta escola.
Está ausencia desses profissionais dificulta o trabalho do professor nesse momento de
dar início a uma aula, visto que o profissional precisa fazer uma outra função que não é
a sua, o que faz com que ele perca em média 15 minutos para dar inicio a aula, em que o
tempo total de duração é de 50 minutos.

No momento de lecionar, ou seja, no momento da transmissão do conhecimento,


o profissional relata encontrar algumas dificuldades. Uma dessas dificuldades se dá em
relação à própria turma, que por muitas vezes no momento da explicação do conteúdo
insiste em conversar e mexer no celular. Por diversas vezes o professor precisa
interromper a aula para chamar a atenção dos alunos. O professor tenta conversar com
os alunos esclarecendo a importância do conteúdo e apontado para a necessidade de que
eles prestem atenção. Na maioria das vezes essa forma de intervenção tem sucesso.
Quando não há sucesso, o professor precisa interromper a aula e levar o aluno até a
direção. Está função seria também exercida por um inspetor.

Uma outra dificuldade apontada pelo profissional está relacionada ao uso de sua
voz, que é uma de suas ferramenta de trabalho. O professor relata que em alguns
momentos, por conta também da conversa paralela, ele precisa aumentar o tom de voz
para conseguir dar aula. Quando este percebe que está se excedendo, ele precisa
novamente dialogar com a turma sobre a conversa, e assim abaixar o tom de voz. Já
houve situações em que o profissional saiu de sala rouco e teve dificuldade para
prosseguir com as aulas.

Ainda sobre as dificuldades enfrentadas pelo docente, este menciona que no


momento de introduzir um novo conteúdo, os alunos de uma forma geral, apresentam
dificuldade de apreender o conhecimento devido a falta da base, base esta que deveria
ter sido adquirida nas séries anteriores. Por causa do fato relatado o professor precisa
sempre retornar em conteúdos anteriores para que os alunos consigam de alguma forma
avançar no conteúdo atual.

No que diz respeito a relação com a direção da escola, o profissional relata que
assim como outros professores, ele tem dificuldade na relação com a direção. Segundo o
relato, parece que aqueles que têm mais proximidade da direção conseguem ter alguns
privilégios, como por exemplo, a escolha dos dias nos quais dará aula. João menciona
ter dificuldades na organização dos seus horários. É importante falar que esta
organização deve ser feita pela direção junto ao professor, mas a parece que na prática
isso não funciona. No caso de João, ele precisaria organizar seus tempos em dois dias da
semana, uma vez que o profissional exercer outras atividades, mas a direção se mostra
indiferente a situação de João. O profissional relata que desde sua entrada na escola, há
2 anos, a direção não atende seu pedido de organizar seus tempos de aula em dois dias
na semana. Parece que o mesmo não acontece com outros professores, principalmente
aqueles mais antigos, que parecem terem a preferência para organizar seus horários.
Sobre a relação de João com seus alunos, este diz que tem uma boa relação com
a maioria deles, mas que precisa ter uma postura firme para ganhar o respeito dos
alunos, principalmente quando está de frente a uma turma nova.

Segundo João sua relação com toda equipe é boa, mas parece que nem sempre
foi assim. João relata que há dois anos, no momento de sua entrada no colégio, ele
percebeu uma certa resistência por parte da direção e do corpo docente. Isto aconteceu
porque João assumiu os tempos de um outro professor, que também era lotado na
escola, mas que tinha esses tempos como uma GLP (aula extra). Segundo João, o
professor não recebeu bem sua chegada porque estaria perdendo os tempos, logo,
também estaria perdendo dinheiro. Por isso este professor teria falado mal de João para
aquelas pessoas nas quais ele era próximo, criando uma resistência a figura de João.
Porém, João diz que com o tempo conseguiu se aproximar de toda equipe, e hoje tem
uma boa relação com todos.

Uma outra situação que gera incômodo a João diz respeito a aprovação
majoritária dos alunos que é exigida pelo governo do estado. Isto faz com que o
profissional se veja numa posição de ter que favorecer alguns alunos que não obtiveram
êxito na matéria. Segundo o profissional, no momento do conselho de classe, caso
algum professor estava reprovando muitos alunos, ele é chamado a atenção de uma
forma sutil.

Em relação ao conselho de classe, o profissional descreve esta reunião como


uma atividade que ele gosta de participar. Para João este é o momento de conversar
sobre assuntos pertinentes as turmas, ao desempenho e chegar a um consenso sobre os
alunos e a turma. João diz que esse é o momento de ouvir outras opiniões sobre uma
mesma situação, e julga isso importante.

Ao decorrer do relato João aponta para alguns problemas que vem enfrentado
em relação a remuneração. O primeiro deles é a data do pagamento, que é estabelecida
pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, e tem sido efetuada somente no décimo dia
útil há quase dois anos. Esta mudança na data de pagamento, em um primeiro momento,
gerou muitos problemas ao trabalhador, que precisou se reorganizar financeiramente
quanto ao pagamento de suas contas. Um outro problema gira em torno da atualização
do salário, que já está no quarto ano consecutivo sem nenhum tipo de aumento. Um
outro incômodo para João está ligado ao aumento que este deveria receber por causa do
seu título de mestre. João entrou com um processo administrativo no ano de 2015,
somente em 2018 o processo foi deferido, agora ele aguardo a publicação em diário
oficial para que seja feito o reajuste no salário.

Por fim, sobre a relação do profissional com a Seeduc, este relata possui uma
relação de distância com a mesma, isso porque a comunicação entre o profissional e a
Seeduc é realizada pela escola.

Discussão

Nesta etapa final iremos nos debruçar sobre a análise do ofício do professor João
e os aspectos gerais que atravessam o exercício desta profissão, tendo como ponto de
partida a experiência profissional do trabalhador João

Durante todo relato de experiência profissional de João, podemos notar muitos


aspectos que na teoria são colocados de uma forma mas na prática acontecem de outra
forma. Ou seja, podemos falar aqui de uma possível articulação entre a tarefa (trabalho
prescrito) e a atividade (o trabalho real).

A tarefa ou trabalho prescrito, é aquilo que se espera do trabalhador no exercício


de sua atividade profissional. Esta noção de trabalho prescrito está vinculada às regras e
objetivos colocados pela organização do trabalho, e também as condições de trabalho.
Em suma, o trabalho prescrito sérias aquilo que o trabalhador “deve fazer” durante um
processo de trabalho especifico (PEREIRA E LIMA, p.284, 2006).

O conceito de trabalho prescrito está ligado ao modelo de produção taylorista, no


qual consistia na tentativa de predicação e de controle sem limites do processo de
trabalho, visto por muito tempo de forma negativa. (PEREIRA E LIMA, p.285, 2006).

No caso específico de João, como já foi citado anteriormente ao longo do


trabalho, existe um Estatuto do Magistério Oficial do Estado que regulamenta sua
atuação. No entanto, ao longo do relato de João sobre sua experiência de trabalho
podemos perceber que existem variáveis que não são previstas nesse estatuto. Por
exemplo, em relação ao tempo de aula, o profissional por uma gama de motivos já
citados, não consegue dar mais que 35 minutos de aula, quando o esperado são 50
minutos por tempo de aula dado.
Em relação ao trabalho real ou atividade, podemos dizer que é aqui que é
colocado em jogo quando um trabalhador irá realizar sua tarefa. Ou seja, trata-se da
resposta que o trabalhador dá diante a situações externas que são impostas a ele, que são
constantemente apreendidas e modificados durante o exercício da atividade (PEREIRA
E LIMA, p.290, 2006).

A expressão trabalho real, está ligada a ideia que o trabalho prescrito ou a


atividade, é sempre incompletas, sendo incapazes de contemplar todas as variáveis
existentes na prática cotidiana de um trabalhador (PEREIRA E LIMA, p.290, 2006).

Sobre aquilo que é imposto ao trabalhador, o que podemos chamar variáveis


presentes no cotidiano de trabalho, João relata algumas delas, como por exemplo as
variáveis externas relacionadas a sua locomoção até o trabalho, ou as dificuldade
encontradas para dar inicio a aula, ou ainda sua dificuldade em organizar seus horários
segundo suas disponibilidades. Podemos perceber que o profissional precisa se adaptar
às condições de trabalho impostas a ele, e para isso, segundo Dejours (1997) é
necessário fazer uso da inteligência no trabalho, que é caracterizada pela utilização de
uma certa astúcia para superar as dificuldades encontradas. Está inteligencia é
considerada como algo criativo, multiforme e móvel.

Conclusão

Durante todo o de experiência de trabalho de João podemos notar uma


articulação entre o trabalho prescrito e o trabalho real, no qual por muitas vezes João
precisa fazer uso de uma série de recursos internos e externos para executar de forma
satisfatória sua atividade de trabalho.

4. Bibliografia

SEEDUC – RJ, 2018.

Rio de Janeiro. Lei Nº 3339, de 29 de dezembro de 1999.

Pereira, I. B. & Lima, J. C. F. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Org.)


Dicionário da educação profissional em saúde/ Organizado pela Escola Politécnica de
Saúde Joaquim Venâncio e Estação de Trabalho Observatório de Técnicos em Saúde. –
Rio de Janeiro: EPSJV, 2006. 308 p.

Dejours, C. O Fator Humano. São Paulo:Ed. FGV, 1997.

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