Smart ENERGY

ISSN 2527-1970
VOL. 2 | Nº 4, 2017

9 772527 197006
I S S N 25 2 7 - 1 9 7 0
OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2017

OS CAMINHOS PARA A
AUTOSSUFICIÊNCIA ENERGÉTICA
INVESTIMENTOS EM ENERGIA RENOVÁVEL
Já é possível fazer aplicações em planos de
investimentos de painéis solares. Rentabilidade
líquida é superior a da poupança.
SMART ENERGY 2017
Conferência que acontece no mês de outubro em
Curitiba apresenta as últimas tecnologias em energias
limpas.
há 77 anos promovendo Soluções Tecnológicas,
há 77 anos promovendo
Empreendedorismo SoluçõesInovador,
Tecnológico Tecnológicas,
e
Empreendedorismo Tecnológico
qualificação e capacitação Inovador, e
profissional.
qualificação e capacitação profissional.
O Tecpar é uma empresa pública do Governo do Estado e tem 77 anos de atividade. Os negócios do Instituto são
divididos em quatro grandes unidades: Soluções Tecnológicas, para dar apoio às empresas que buscam inovar;
Empreendedorismo Tecnológico Inovador, com suas incubadoras tecnológicas e com os parques tecnológicos,
O Tecpar é uma empresa pública do Governo do Estado e tem 77 anos de atividade. Os negócios do Instituto são
como o Parque Tecnológico da Saúde; Educação, com qualificação para o mercado privado e ainda com
divididos em quatro grandes unidades: Soluções Tecnológicas, para dar apoio às empresas que buscam inovar; INSTITUIÇÃO
desenvolvimento de capacitações para servidores municipais de prefeituras paranaenses; e Indústria
Empreendedorismo Tecnológico Inovador, com suas incubadoras tecnológicas e com os parques tecnológicos, CIENTÍFICA E
Farmacêutica e Biotecnológica, com desenvolvimento e produção de kits diagnósticos veterinários, vacina
como o Parque Tecnológico da Saúde; Educação, com qualificação para o mercado privado e ainda com TECNOLÓGICA
antirrábica e produção de medicamentos de alto valor agregado para a saúde pública brasileira.
desenvolvimento de capacitações para servidores municipais de prefeituras paranaenses; e Indústria
O Instituto foi escolhido pelo Ministério da Saúde para ser um dos fornecedores oficiais de medicamentos mono
Farmacêutica e Biotecnológica, com desenvolvimento e produção de kits diagnósticos veterinários, vacina
clonais, que serão produzidos nos próximos anos.
antirrábica e produção de medicamentos de alto valor agregado para a saúde pública brasileira.
O Instituto foi escolhido pelo Ministério da Saúde para ser um dos fornecedores oficiais de medicamentos mono Saiba mais sobre o instituto em
Além disso, o instituto atende demandas do Governo do Estado, sendo executor de projetos na área de energias
clonais, que serão produzidos nos próximos anos. www.tecpar.br
renováveis e empreendedorismo tecnológico.
Saiba mais sobre o instituto em
Além disso, o instituto atende demandas do Governo do Estado, sendo executor de projetos na área de energias
www.tecpar.br
renováveis e empreendedorismo tecnológico.
06
PÁGINAS SMART
PROJETOS DE ENERGIAS
RENOVÁVEIS PRECISAM SER
ECONOMICAMENTE VIÁVEIS PARA
ATENDEREM NECESSIDADES DA
SOCIEDADE
08
SERVIÇOS E SOLUÇÕES
PTV PARANÁ LEVA PROJETOS
INOVADORES DAS UNIVERSIDADES
PARA AS EMPRESAS
10
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
EMPRESA PARANAENSE TEM
PLANOS DE
INVESTIMENTO EM ENERGIA
SUSTENTÁVEL
12
CAPA
EMPRESÁRIOS PODEM
APROVEITAR GRANDE
POTENCIAL PARANAENSE DE
GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR
DE RESÍDUO
18
ESPECIAL SMART ENERGY 2017
CONHEÇA MAIS SOBRE A
SMART ENERGY 2017 E AS
EMPRESAS EXPOSITORAS
52
FIQUE POR DENTRO
O FUTURO DAS ENERGIAS
RENOVÁVEIS
54
FIQUE POR DENTRO
SAIBA QUAIS SÃO OS
PRÓXIMOS CURSOS E
EVENTOS DO SETOR
EDITORIAL
Foto: Renato Prospero
Conferência Smart Energy
A inovação a serviço de novas
alternativas para a produção de
energia
ISSN 2527-1970
Expediente:
Revista Smart Energy Em uma época em que muitos só falam em crise, temos que focar
Publicação trimestral com apoio em soluções. Na área de energias renováveis, essas soluções são
do Governo do Estado do Paraná
apresentadas cada vez mais por inúmeras empresas que mostram seu
por meio da Secretaria da Ciência,
trabalho, sua aposta em um mundo melhor e sustentável, trazendo novas
Tecnologia e Ensino Superior e
Tecpar. tecnologias para utilizar um pouco menos as energias tradicionais, que já
dão sinais de escassez.
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As novidades postas em prática por esses empresários visionários mostram
o potencial da indústria paranaense e brasileira, que demonstra estar à
frente do seu tempo, revelando alta tecnologia, grande inventividade e
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persistência, apostando na criatividade e no futuro! Apresentar para o
mercado essas inovações e ajudar a expandir a utilização das energias
Conselho Editorial renováveis no Paraná é justamente o objetivo da 4ª edição da Conferência
João Carlos Gomes (Presidente) Internacional de Energias Inteligentes – Smart Energy CIEI&EXPO, que
Júlio C. Felix (Vice-Presidente) acontece entre 18 e 20 de outubro, no Espaço de Exposições Horácio
Celso Romero Kloss Coimbra da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
Reginaldo Joaquim de Souza
Os profissionais que visitarem a exposição poderão conhecer as soluções
Luiz Fernando Rocha Cavalotti de diversas empresas e indústrias que desbravam novos caminhos para
Vilmar Faria Silva o desenvolvimento de produtos e serviços e o mais importante: com o
Wellington Wagner Dias Vechiatto
uso das energias limpas.
Eventos como este são essenciais não só para apresentar os avanços das
Design gráfico e diagramação
tecnologias como para reunir palestrantes renomados e discutir tudo o
Biarticulado Estúdio
que pode ser realizado para o melhor uso de energias solar, eólica, e
Coordenação de Jornalismo biomassa.
Hoje, a matriz energética brasileira já é composta por cerca de 40% de
Jornalista-responsável energias renováveis, grande parte em função de nossas hidrelétricas, o
Kristiane Rothstein que representa três vezes a participação média mundial. Mas, além da
DRT 3378/13/09 energia produzida pelas hidrelétricas, o Brasil tem um grande potencial
Editora de desenvolvimento em outras fontes de energias renováveis. Na área
Camile Triska de energia solar, temos a capacidade para gerar cerca de 28.500 GW,
DRT 10131/PR porém, nosso potencial instalado é somente de 282 GW.
Outro aspecto importante é incentivar as indústrias a tornarem-se
Repórteres autossuficientes em energia. No Paraná, já existem empresários que
Filipe Albuquerque perceberam as vantagens da autossustentabilidade energética e
Thais Schwartz
instalaram sistemas fotovoltaicos, como mostra a reportagem de capa.
Valnísia Mangueira Mas, também existem muitas alternativas. Temos uma das maiores
florestas de pinus e eucalipto em nosso estado e podemos aproveitar
Produção e Revisão
Expressa Comunicação essas possibilidades para gerar biomassa, tanto internamente quanto
para exportação. Atualmente, apenas 20% de biomassa é empregada na
Tiragem geração de energia.
3.000 exemplares Para ajudar os empresários a instalarem usinas para autogeração de
energia, contamos com consultorias especializadas da Intec (do Tecpar),
Projeto Smart Energy Paraná a Incubação Verde (parceria entre Tecpar e a Unilivre) e o Núcleo Senai
Rua Professor Algacyr Munhoz de Sustentabilidade do Sistema Fiep, que ajudam na formação de novos
Mader, 3.775 – Cidade Industrial de
profissionais, que são de grande importância para estimular ainda mais o
Curitiba
81310-020 crescimento do setor de energias renováveis.
Curitiba, Paraná Boa leitura!
João Carlos Gomes
smartenergybrasil Secretário da Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior do Estado do Paraná
PÁGINAS
SMART
Presidente do IEP ASSUME COM
COMPROMISSO DE DEFESA DO
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL DO PAÍS
Vice-presidente da gestão anterior, José Rodolfo de Lacerda afirma que
dará continuidade aos projetos em desenvolvimento
Formado há mais de 50 anos em Enge-
nharia Civil, o novo presidente do Instituto
de Engenharia do Paraná (IEP) é bastante
experiente tanto na prática de mercado,
tendo atuado em projetos de pontes e
viadutos, quanto na formação de novos
profissionais – foi coordenador de curso
por sete anos na Universidade Federal do
Paraná e é professor há 35 anos. Também
é palestrante da Associação Brasileira de
Engenheiros Civis/PR e foi conselheiro do
Conselho Regional de Engenharia e Agro-
nomia do Paraná de 2009 a 2011. Agora,
José Rodolfo de Lacerda leva sua visão e
conhecimento para a presidência do IEP,
que assumiu em abril.
Entusiasta da energia hidráulica, o presi-
dente acredita que os projetos de ener-
gias renováveis precisam ser economica-
mente viáveis para crescerem no mesmo
patamar das necessidades da sociedade.
Defende a isenção do ICMS sobre a mini
e a microgeração distribuída de energia
e que o país precisa ser sustentável. José
Rodolfo de Lacerda é o entrevistado nesta
edição das Páginas Smart, confira:
O que podemos esperar do IEP para os
próximos dois anos?
José Rodolfo de Lacerda: O Instituto de En-
genharia do Paraná estará cada dia mais
presente e transparente na defesa da en-
genharia e de soluções para o crescimen-
Foto: Divulgação
José Rodolfo de Lacerda
"Temos defendido a isenção
do ICMS sobre a mini e a
microgeração distribuída
de energia, derivada
principalmente da fonte solar"
to sustentável do país. A energia renovável
já faz parte do pensamento do instituto
há décadas, pois, no Paraná, a energia hi-
dráulica sempre foi um dos baluartes do
IEP. O instituto, inclusive, é sócio do Lactec,
que patrocina estudos com novas fontes
de energias renováveis e sustentáveis.
Também criamos câmaras técnicas para
estudar, debater e emitir posicionamento
técnico sobre o tema.
Na Câmara Técnica de Energia, nós nos
posicionamos claramente favoráveis aos
6 | SmartEnergy
assuntos que visem o desenvolvimento
das energias renováveis. Temos defen-
dido a isenção do ICMS sobre a mini e
a microgeração distribuída de energia,
derivada principalmente da fonte solar.
Defendemos também o incentivo ao uso
de biomassa que, no Paraná, por ser um
estado agrícola, tem um crescimento mui-
to promissor.
Trabalhamos para incentivar governos e
empresas a usarem energia limpa, pro-
movendo eventos e participando de audi-
ências públicas que discutem o tema.
Quem participa das câmaras e como se
dão os desdobramentos dos trabalhos?
JRL: Todos os 3.000 associados do IEP são
convidados a participar das discussões
nas câmaras técnicas e têm contribuído
assiduamente ou parcialmente nas suas
especialidades. Dependendo de cada
tema discutido, diferentes ações são de-
senvolvidas. Temos nos posicionado em
audiências públicas da Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) e do Ministério
de Minas e Energias (MME) e desenvolvi-
do seminários e fóruns de discussão e, em
algumas situações, ações junto ao Poder
Legislativo.
Qual o papel do IEP na implantação e no
desenvolvimento de projetos de energias
renováveis ou limpas no estado?
JRL: Temos incentivado essas energias
com seminários, cursos, palestras e po-
sicionamentos técnicos. Recentemente,
participamos das discussões de novos
regulamentos que estão sendo desenvol-
vidos pela Aneel para os veículos elétricos,
que são uma tendência bem firme nos pa-
íses da União Europeia.
Dados da Empresa de Pesquisa Energé-
tica (EPE) de 2016 dizem que 43,5% das
energias renováveis são usadas no país.
Apesar de parecer um número relativa-
mente alto, os índices de energia solar
(mesmo o Brasil tendo um clima tropical)
não chegam a 1%. O que ocorre? Em que
(governos, entidades constituídas e socie-
dade) estamos falhando?
JRL: A questão tem que ser tratada do
ponto de vista econômico. Os projetos de
energia hidráulica também são renová-
veis e no Brasil há ainda muitos empreen-
dimentos a serem explorados. Neste caso,
é importante que os reservatórios sejam
explorados do ponto de vista técnico e
não apenas ecológico. A energia solar tem
apresentado significativo avanço na efici-
ência e redução dos investimentos neces-
sários e, à medida que sejam competitivos,
certamente contribuirão com mais peso
para a matriz energética brasileira.
O Brasil e o mundo sofrem por escassez
de energias tradicionais. Como o IEP pode,
por meio das câmaras técnicas, colaborar
com o estado para o melhor uso das ener-
gias renováveis?
JRL: O IEP mantém firme o propósito de
contribuir para difundir o conhecimento e
Foto: Divulgação
Posse da nova diretoria do IEP.
colaborar com posicionamentos de dire-
trizes de governos no sentido de escolha
dos caminhos mais adequados para o
desenvolvimento de soluções energéticas
econômicas e que promovam a competi-
tividade do Brasil.
Resolver a questão crítica da estocagem
de energia é o que fará a grande diferença
para o uso disseminado de energia solar e
eólica, já que elas devem ser consumidas
quando existe a disponibilidade do insu-
mo. Com o desenvolvimento de veículos
elétricos, que necessitam de boas baterias,
acredito que haverá uma perfeita simbio-
se com esse tipo geração, propiciando a
economicidade necessária para o uso em
larga escala.
SERVIÇOS
E SOLUÇÕES
PLATAFORMA VIRTUAL
aproxima universidades das
empresas
PTV Paraná reúne pesquisas e projetos de inovação tecnológica de
universidades do estado que podem ser utilizadas pela iniciativa privada
As parcerias entre universidades
e empresas são fundamentais
para o desenvolvimento de novas
tecnologias. Para criar essa interação e
incentivar a inovação, surgiu o Parque
Tecnológico Virtual Paraná – PTV
Paraná, uma plataforma virtual com
os ativos tecnológicos de instituições
de ensino para serem pesquisados por
empresas sempre que precisarem de
algum projeto ou estudo. “A relação
entre universidades e empresas é um
assunto debatido há décadas e ainda
não solucionado no Brasil. Acredito
Reunião com representantes dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) na sede do Tecpar.
que o Paraná deu um salto alto com o
PTV para que realmente comecemos
a trabalhar mais fortemente essas
duas áreas importantes da economia
do estado. Com os recursos públicos
cada vez mais reduzidos, se nós não
articularmos as universidades com
o setor produtivo, nós não teremos
disponibilidade de recursos para
novas pesquisas e desenvolvimento
tecnológico no país”, afirma Julio
Felix, diretor-presidente da Tecpar,
que coordena a plataforma por meio
da Secretaria Estadual de Ciência,
8 | SmartEnergy
Foto: Tecpar/Divulgação
tem e que os empresários podem
Fonte: Plataforma PTV Paraná
aproveitar”, explica Reginaldo Ferreira
Santos, coordenador do NIT da
Universidade Estadual do Oeste do
Paraná – Unioeste.
Segundo o secretário da Seti, João
Carlos Gomes, os NITs têm um papel
importante para o desenvolvimento do
PTV Paraná. “O objetivo da plataforma
é fazer com que todos os ativos e todas
as instituições na área da produção,
da pesquisa, do desenvolvimento
estejam inseridos em um mesmo
lugar. A participação efetiva dos
Núcleos de Inovação Tecnológica
para esse cadastro ajudará a integrar
a academia com o setor produtivo
e promover o desenvolvimento
tecnológico”, observa. Diferentes tipos de ativos tecnológicos estão cadastrados no PTV Paraná.
Para o professor Dr. Ricardo Antonio desconhecem. “A universidade produz ativos tecnológicos da instituição. A
Ayub, diretor da Agência de
Inovação e Propriedade Intelectual
muitos projetos, tem ideias inovadoras
que podem ajudar o empresário, mas
plataforma também tem espaço para
criar fóruns e trocar informações sobre
da Universidade Estadual de Ponta ele não sabe disso, não sabe como
procurar um laboratório de pesquisa
projetos e estudos. Empresas que
procuram por pesquisas ou projetos
Grossa – UEPG, é fundamental esse
trabalho em conjunto dos NITs e das ou um pesquisador. Então, essa de inovação tecnológica podem fazer
universidades para se aproximar integração e proximidade que o PTV uma busca na própria plataforma.
das empresas. “A união dos NITs proporciona é muito produtiva para Também podem colaborar com o PTV
na formulação desse trabalho é ambos”, analisa Tieles Carina Delani, Paraná outros núcleos ou setores de
importante para que haja agora uma pesquisadora do NIT da Universidade pesquisa das universidades públicas
aproximação com a iniciativa privada, Estadual de Maringá – UEM. ou privadas, institutos de ciência e
Tecnologia e Ensino Superior. para que ela possa conhecer e localizar tecnologia (ICTs), empresas de base
O PTV Paraná já está sendo utilizado aquele pesquisador que tem interesse, Como fazer parte do PTV Paraná tecnológica, incubadoras e parques
pelos Núcleos de Inovação Tecnológica aquele trabalho desenvolvido que tecnológicos, centros de promoção
(NITs) de todas as universidades possa vir a gerar um negócio na sua Para participar da plataforma, basta de empreendedorismo e entidades
estaduais, que cadastram na empresa”, comenta. Trabalhos esses acessar www.ptvparana.org.br, se prestadoras de serviços tecnológicos.
plataforma seus ativos tecnológicos, que os empresários muitas vezes cadastrar e começar a inserir os
ou seja, pesquisas, trabalhos,
projetos, entre outros. “Desde março, Instituições que já participam da plataforma
nós cadastramos no PTV quase Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG Universidade Federal do Paraná – UFPR
todos os ativos tecnológicos que a Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
universidade possui. Esses ativos Universidade Estadual de Maringá – UEM Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR
representam laboratórios, grupos de Universidade Estadual de Londrina – UEL Núcleo de Inovação Tecnológica do Paraná – Nitpar
pesquisa, dissertações, entre outros. Universidade Estadual do Centro-Oeste – Unicentro Agência Tecpar de Inovação – ATI
São as atividades que a universidade Universidade Estadual do Norte do Paraná – Uenp
9 | SmartEnergy
TECNOLOGIA
E INOVAÇÃO
Que tal investir em
PAINEL SOLAR?
Empresa paranaense aposta em modelo de
investimento em energia sustentável
Thais Schwartz
Poupança, CDB, títulos imobiliários...
Existem vários tipos de investimento para
quem deseja fazer seu dinheiro render.
A novidade é que também é possível
investir em energia renovável.
A Renova Green oferece um plano de
investimento em painéis solares, que
tem uma rentabilidade líquida mensal de
0,74%. “Além de ser um ganho superior
ao da poupança, o investidor incentiva o
desenvolvimento sustentável em energia
solar fotovoltaica – transformação da
luz solar em energia elétrica”, garante
o cofundador da empresa, Reinaldo
Cardoso de Lima Neto.
Para aderir ao plano, basta acessar o
site da empresa (www.renovagreen.
com.br/queroinvestir). A cota mínima é
de R$ 2.500. No site, o investidor ainda
pode acompanhar diariamente a sua
rentabilidade e recebe um relatório
mensal sobre o investimento. Após o
período de 12 meses, é possível receber
50% do rendimento e, em 24 meses,
100%. O investidor será um proprietário de
painéis solares instalados nos assinantes
da empresa, que também oferece planos
de energia solar por assinatura.
Serviço por assinatura
Lançada em 2016, a energia solar por
assinatura (serviço pioneiro da empresa)
já atingiu 7 mil assinantes. “Fazíamos parte
10 | SmartEnergy
Foto: Pexels
de um programa de aceleração de startup
e pensamos no serviço para viabilizar
a utilização do painel solar e facilitar o
acesso à geração de energia sustentável
para quem não tem capital para investir
na compra e na instalação”, explica Lima.
A assinatura pode ser contratada por
clientes residenciais e empresariais com
um gasto mensal em energia elétrica
de até cerca de R$ 700 e que queiram
reduzir esses custos.
De acordo com Reinaldo Cardoso de Lima
Neto, o investimento para adquirir painéis
solares para instalação em residências
varia de R$ 5 mil a R$ 30 mil. Com um plano
de energia solar por assinatura, a taxa
mínima para a instalação é de R$ 299, já a
assinatura mensal mínima é de R$ 29,90.
“É como uma TV por assinatura, o cliente
apenas investe na taxa de instalação e na
mensalidade. Um local com a instalação
de quatro kits, que equivale a oito painéis,
terá uma taxa de instalação de R$ 599 e
a assinatura mensal será de R$ 119,90”,
exemplifica.
O cliente também pode adquirir o
equipamento a partir do sexto ano da
contratação, com desconto proporcional
aos anos ativos. “O painel solar tem um
tempo de vida de cerca de 30 anos e, para
quem adquire o equipamento, o retorno
do investimento vem em cerca de seis
anos”, assegura.
A cada dois a três anos é recomendado
fazer a limpeza dos painéis solares.
“Dependendo das condições do local
onde são instalados, pode ser necessário
Energia solar
por assinatura
Contratação on-line: www.renovagreen.com.br
Taxa mínima de instalação: R$ 299
Mensalidade mínima: R$ 29,90
Mais informações no site: www.renovagreen.com.br
Foto: Renova Green/Divulgação
Painéis solares instalados em residência de assinante da empresa.
fazer a limpeza antes desse tempo ou na conta de luz é maior de acordo com o
esperar mais. O que vale lembrar é que consumo e pode chegar a 25%”, garante o
a sujeira pode prejudicar a entrada da cofundador da empresa.
luz solar e comprometer a eficiência do Outro benefício de ser um assinante é
equipamento”, observa. O custo dessa o crédito de consumo. “A leitura é feita
manutenção também depende das por um medidor bidirecional e, quando
condições do local. “Como é um serviço a energia coletada pelo sistema não
novo, ainda não temos um preço fixo. é utilizada, o cliente passa a ser um
Mas, a estimativa de custo mínimo para a fornecedor de energia para a rede, paga
limpeza dos painéis solares é de R$ 300”, a tarifa mínima e fica com crédito para
informa. consumir em até cinco anos”, explica.
A contratação da energia solar por
Redução nos custos da conta de luz assinatura é feita pelo site da Renova
Green: www.renovagreen.com.br. “Após
Com a energia solar por assinatura, há a assinatura on-line, fazemos uma visita,
economia na conta de luz. “Para um sem custos para o cliente, para avaliar a
plano básico, com um consumo médio necessidade e definir a instalação”, explica.
de 80kWh por mês, o cliente pode ter
uma economia de 10 a 15%. Essa redução
Investimento em
painéis solares
Contratação on-line: renovagreen.com.br/queroinvestir
Cota mínima: R$ 2.500.
Tempo para movimentar o investimento:
12 meses para 50% do rendimento e 24 meses para 100%.
Rendimento líquido: 0,74%
11 | SmartEnergy
ENERGIA a partir do resíduo:
CENÁRIOS E POSSIBILIDADES
no Paraná
Ser autossustentável energeticamente deveria estar no
planejamento estratégico de 10 em cada 10 empresas do estado,
mas a realidade ainda é de pouca utilização do excedente
produtivo para gerar energia. A Revista Smart Energy ouviu
especialistas para entender o que há à disposição do mercado

13 | SmartEnergy
Filipe Albuquerque
Estimativa da Agência Nacional de Ener-
gia Elétrica (Aneel) aponta que, até 2024,
1,2 milhão de residências no Brasil devem
contar com geradores de fontes renová-
veis, que produzirão energia pelo siste-
ma de geração distribuída. O sistema,
que permite que o próprio consumidor
instale painéis solares e microturbinas
eólicas, tem como objetivo permitir aos
usuários residenciais trocarem energia
com a empresa distribuidora local, de
olho na redução do custo do consumo e
da conta de luz.
Enquanto essa realidade ainda é vista
em poucas residências pelo país, em-
presas já estão implantando tecnolo-
gias e plantas que as permitem gerar
sua própria energia. Além da economia
obtida no processo, a utilização de bio-
massa e outros resíduos para a obtenção
de energia oferece ainda a redução da
emissão de poluentes, ao mesmo tempo
em que prepara a empresa para seguir
produzindo sem interrupções e sem se
ver refém das oscilações do sistema elé-
trico nacional.
“No Paraná, temos fontes solar fotovoltai-
ca, eólica, biomassa, hídrica e cogeração
qualificada”, informa Reginaldo Joaquim
de Souza, diretor de desenvolvimento
do Tecpar e coordenador do programa
Smart Energy. A observação é corrobo-
rada por Ricardo Claudryc Bertoldi, da
coordenação de Serviços Tecnológicos e
Inovação do Sistema Fiep em Cascavel
(PR). “Em nosso estado, observamos que
está em ampla expansão a utilização
de sistemas fotovoltaicos, em função da
facilidade de instalação”, diz. Em alguns
casos, conta Bertoldi, o retorno do inves-
timento na tecnologia já é constatado
em aproximadamente 6,5 anos.
Goioerê
Um dos exemplos de utilização de siste-
mas fotovoltaicos com bons resultados
está em Goioerê (noroeste do Paraná). A
ISP Shop, empresa de e-commerce es-
pecializada em equipamentos para in-
ternet, do grupo Visãonet — provedores,
cabeamentos, softwares e sistemas de
monitoramento — se tornou totalmente
autossustentável em energia ao apro-
veitar a luz do sol para gerar sua própria
energia.
A partir de painéis fotovoltaicos, ou pla-
cas solares, a companhia capta a ener-
gia obtida dos raios solares e a transfor-
ma em eletricidade. O excedente ainda
é vendido à concessionária do estado,
sendo “descontada” em momentos de
menor produção, como em dias de chu-
va ou à noite. “Quando instalamos os
painéis fotovoltaicos na empresa, era
mais que suficiente para zerar (e ter cré-
dito) a conta de energia. De lá para cá,
aumentou muito nosso consumo, e esta-
mos finalizando a expansão da empresa
– de 1.500 para 3.300 metros quadrados,
então estamos pagando energia”, conta
Tiko Kamide, CEO da ISP Shop.
Além da economia que a captação de
energia solar permite à empresa, evita
por ano a emissão de cerca de seis to-
neladas de CO2, não gera impacto am-
biental e estima vida útil de até 25 anos.
“De imediato foi 100% de energia auto-
gerada e ficamos vários meses com ‘cré-
dito’ perante a Copel, mas, desde então,
nosso consumo veio aumentando e não
instalamos mais painéis, por conta do in-
vestimento na duplicação da empresa”,
relata Kamide. “Mas pretendemos voltar
a zerar a conta após o término da cons-
trução, que deve ser no final de outubro”,
revela.
14 | SmartEnergy
mas, segundo explica, apenas 20% do
Foto: Renato Prospero
produzido em termos de biomassa é
empregado na geração de energia.
“Existe a necessidade de melhorar a difu-
são da tecnologia”, explica Ricardo Clau-
dryc Bertoldi. Para ele, ainda que obter
energia de resíduos não seja necessaria-
mente um processo novo, há desconfian-
ça no mercado em relação à utilização
de biomassa. “Podemos observar que
alguns dos projetos de destaque no es-
tado estão relacionados ao fomento rea-
lizado por empresas de pesquisa. Assim,
não basta o setor industrial gerar a ma-
téria-prima sem o adequado acompa-
nhamento na implantação e produção
de energia”, esmiúça Enerdan Dal Ponte,
consultor na área de energia do Sistema
Reginaldo Souza, coordenador do programa Smart Energy. Fiep em Cascavel (PR).
O executivo diz que a ISP Shop, que tam- Em agosto, completou sete anos da ins-
bém aproveita água da chuva a partir de tituição da Política Nacional de Resíduos
uma cisterna com capacidade para 60 Sólidos (PNRS, lei nº 12.305), que ainda
mil litros, é vista de forma diferente pe- não parece consolidada no setor produ-
los seus clientes. “Minha percepção, pe- tivo. Reginaldo Souza, do Tecpar, lembra
los comentários que me fazem e pelas que o Paraná já trabalha na elaboração
empresas que nos copiaram, é que eles de uma versão estadual da lei, que de-
(clientes) nos veem não só como uma finirá a questão como política pública
organização à frente do tempo em ter- também no Estado. “Existe também o
mos de tecnologia, mas também concei- Grupo R20, governança que trata da re-
tualmente”, comemora. gulamentação desse grupo de trabalho,
criado por meio do Decreto Estadual nº
Sensibilização do setor produtivo 8.565/2013, com objetivo de realizar a
gestão associada à implementação da
Reportagem do jornal Gazeta do Povo Política Nacional e Estadual de Resíduos
de junho de 2016 informou que o Para- Sólidos”, salienta.
ná desperdiça diariamente energia su- Ainda assim, nem todo empresário pare-
ficiente para abastecer 4,7 milhões de ce sensibilizado para a questão. É o que
pessoas em um período de um ano, a acredita Ricardo do Valle, gerente de de-
partir do uso de resíduos sólidos e líqui- senvolvimento de negócios da A1 Enge-
dos. O total de pessoas que poderia ser nharia e Solidda Energia. Para ele, mais
abastecida corresponde à população so- do que leis e regulamentações,faz-se ne-
mada de Curitiba, Região Metropolitana cessário definir prazos, fiscalizar e punir
e o litoral do estado. quem não atende ao que já está definido
Segundo Celso Oliveira, presidente da pela legislação. “Tão importante quanto
ABIB (Associação Brasileira das Indús- restringir e punir é dar condições para
trias de Biomassa e Energia Renovável), que as empresas invistam e desenvol-
o Paraná conta atualmente com 15 tipos vam toda a cadeia produtiva, gerando
de resíduos agroindustriais que geram empregos, ganhos sociais e ambientais”,
biomassa, é hoje um dos principais pro- ressalta.
dutores de agronegócios do país, tem Ele acrescenta que uma maneira de in-
uma das maiores florestas de pinus e eu- serir a cultura da autossustentabilidade
calipto e poderia aproveitar essas pos- em energia no universo produtivo pas-
sibilidades para gerar biomassa, tanto sa pela criação de linhas especiais de
internamente quanto para exportação, financiamento, incentivos tributários e
A ISP Shop, empresa de e-commerce especializada em equipamentos para internet, conseguiu ser autossustentável em energia.
programas específicos, como leilões de
energia para resíduos urbanos, “pagan-
do um valor do megawatt que viabilizem
os projetos, nada diferente do que foi
feito em vários países da Europa, como
Alemanha, Portugal, Espanha.”
Souza vê no incentivo econômico uma
saída para incutir no empresariado pa-
ranaense a necessidade de reutilizar o
excedente da produção para gerar ener-
gia. Mas acredita que não será possível
sem articulação entre representantes
do setor produtivo, governo, população
e conscientização ambiental. “Sem nos
organizarmos, não conseguiremos uma
cadeia sustentável para atender a PNRS,
muito menos os Objetivos de Desenvol-
vimento Sustentável até 2030”, alerta.
Em tempos de crise
“Ações de autossuficiência energética
apresentam importância elevada, princi-
palmente em épocas de crise”, salienta
Ricardo Claudry Bertoldi. “Reutilizar os
resíduos na geração de energia pro-
move o aumento da eficiência dos pro-
cessos, favorecendo a competitividade
industrial.”
Desde julho passado, as indústrias pa-
ranaenses passaram a pagar por uma
conta de energia, em média, 5,62% mais
cara. Um levantamento da Fiep apontou
os setores mais afetados pelo reajuste. O
setor metalúrgico foi observado como o
que passaria a registrar maior impacto
em seu faturamento, com empresários
15 | SmartEnergy
tendo de destinar 8,39% das receitas
para o pagamento da conta de energia.
Para se ter uma ideia, antes do reajuste
de 2014, os custos para o setor eram de
3,69%. O salto, com a nova tarifa, foi da
ordem de 127,3%. Em um ambiente como
esse, trabalhar pela geração da própria
energia é uma das ferramentas para a
redução considerável nos custos de ope-
ração de uma empresa.
A Fiep, explica Dal Ponte, realiza assesso-
ria técnica a partir da etapa de avaliação
do processo produtivo, de olho na redu-
ção da geração de resíduos, viabilidade
econômica e implantação de sistemas
de cogeração de energia a partir do rea-
proveitamento da biomassa e do biogás.
Os especialistas do Sistema Fiep desta-
cam que é importante lembrar, quando
se pensa nesses dois insumos para a ge-
ração de energia, que o resíduo precisa
ser avaliado como matéria-prima para a
geração de energia elétrica ou térmica. E
nesse sentido, é necessária uma mudan-
ça de paradigma na definição de resí-
duo, já que muitas empresas e indústrias
entendem o resíduo como um problema
no processo, em vez de observar a opor-
tunidade de geração de energia e renda.
“Por definição, podemos determinar que
resíduo é simplesmente uma energia
desperdiçada no processo, sendo neces-
sária a devida atenção às possibilidades
de transformação”, explica Dal Ponte.
Para ele, ainda que poucas empresas
reutilizem a energia a partir dos resí-
duos, é preciso observar que a grande
 Paraná desperdiça diariamente energia suficiente para abastecer 4,7 milhões de pessoas em um período de um ano a partir do uso de resíduos sólidos e líquidos.

maioria só realiza o processamento do
material “por força de lei, e não simples-
mente pela necessidade de geração de
energia.”
Os integrantes da Fiep informam que
atualmente os painéis fotovoltaicos são a
principal fonte procurada por empresas
na área de geração de energia elétrica e
O QUE É PRECISO PARA GERAR A PRÓPRIA ENERGIA?
compensação junto à concessionária. Os
sistemas térmicos de geração de vapor
na operação de turbo-geradores tam-
bém estão entre as tecnologias busca-
das para a geração de energia.
Dentro dos projetos Observatórios Sesi/
Senai/IEL, o Sistema Fiep trabalha para
promover a interação do setor produtivo
com universidades e centro de pesqui-
sas locais, dentro do programa “Articula-
ção das Rotas Estratégicas para o Futuro C
da Indústria Paranaense”. O objetivo é M
que indústria e academia trabalhem em
ações conjuntas pelo desenvolvimento
da indústria do estado.
Empresas inteligentes buscam diferenciais
que as coloquem na linha de frente do
mercado em termos de qualidade,
efetividade e gestão. A SmartGreen traz
Y
CM
para estas empresas as melhores soluções
MY em telemetria e gerenciamento remoto de
CY
máquinas e equipamentos que se
CMY

K
convertem em resultado e controle, com
grandes benefícios para a gestão.
O futuro já chegou para quem inova com a
SmartGreen.

SISTEMAS INTELIGENTES
SMARTGREEN
REDES WIRELESS
AUTOMAÇÃO
SOFTWARE
Uma das soluções para as pequenas empresas é procurar as incubadoras tecnológicas, como a Incubação Verde – uma parceria entre o Tecpar e a Unilivre

Para reaproveitar o excedente e gerar
a própria energia, Reginaldo Joaquim
de Souza, diretor de desenvolvimento
do Tecpar e responsável pelo programa
Smart Energy no Paraná, dá dicas im-
portantes.
No Paraná, é preciso ter um projeto e um
responsável técnico do CREA (Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia)
do estado, e submetê-lo à análise da
Copel. “O Tecpar fez isso em sua plata-
forma de energia fotovoltaica em 2014
para produzir sua própria geração de
energia”, lembra.
Para as pequenas empresas, Souza vis-
lumbra possibilidades otimistas. “Acre-
dito que, como a parceria internacional,
caso da Intec (Incubadora Tecnológica
do Tecpar) com o Instituto Frauhofer, e
projetos como a Incubação Verde, em
parceria com a Unilivre, podemos fo-
mentar projetos e negócios inovadores
que possam atender pequenas e médias
empresas.”
www.smartgreen.net

16 | SmartEnergy 17 | SmartEnergy
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18 | SmartEnergy 19 | SmartEnergy
 ciei&
expo 17
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIAS INTELIGENTES

/smartenergybrasil

Chegou a hora de ajudar na Confira nas próximas páginas, as

novidades que estão presentes
expansão das energias renováveis nesta edição do evento.

Patrocínio Ouro Patrocínio Prata Patrocínio Bronze Organização Apoio Oficial Apoio Institucional Promoção

Expositores Apoio
 Mais uma oportunidade para
promover o avanço das energias
renováveis
Quarta edição da Smart Energy CIEI&EXPO 2017 ajuda no desenvolvimento de
novas fontes energéticas
A Conferência Internacional de Energias
Inteligentes – Smart Energy CIEI&EXPO
2017 chega em sua quarta edição. O
evento busca ajudar o desenvolvimento
de novas fontes de energias renováveis,
geração distribuída e eficiência energé-
tica. “Desde a primeira edição, nós per-
cebemos que a sociedade e todos os
seus atores começaram a se convencer
da necessidade das fontes alternativas
de energia. O investimento na geração
de novas energias impacta na redução
de custos e isso gera mais competitivida-
de e produtividade para uma empresa”,
observa Celso Kloss, diretor-superinten-
dente da Paraná Metrologia, organizado-
ra do evento.
Este ano, a Smart Energy CIEI&EXPO
ocorre no Espaço de Exposições Horácio
Palestras apresentam alternativas para o crescimento das energias renováveis no Paraná.
Coimbra na Federação das Indústrias
do Estado do Paraná (Fiep), em Curi-
tiba (PR). Com a participação de em-
presários, gestores públicos, membros
de agências e entidades de governo,
fabricantes, fornecedores, instaladores,
consultores, professores, pesquisadores,
alunos e consumidores, são discutidas
possíveis ações e projetos para a ex-
pansão e regulamentação das energias
renováveis. “O Projeto Smart Energy
busca desenvolver e atrair empresas na
área de energias renováveis para o Para-
ná e com a conferência, nós ajudamos
a mobilizar profissionais, pesquisadores
e consumidores a debater esse tema.
Além disso, o evento é um grande instru-
mento para trocas de experiências entre
empresas, estados e países”, considera
22 | SmartEnergy
Julio Felix, diretor-presidente do Tecpar,
promotor do evento.
A grade de programação tem painéis
que discutem a geração distribuída e o
armazenamento de energia, a eficiência
energética em residências, comércio e
indústria, o futuro das energias renová-
veis e os incentivos e políticas públicas
para esse setor. Os temas são escolhidos
para ressaltar às autoridades, especialis-
tas e empresários a importância da ex-
pansão das fontes alternativas de ener-
gia. “O Paraná é um estado inovador e
queremos criar uma governança que
auxilie na promoção de políticas públicas
que estimulem novas alternativas para
fontes de energia”, comenta João Carlos
Gomes, secretário da Ciência, Tecnolo-
gia e Ensino Superior do Paraná.
Paraná
A conferência ainda promove rodadas
de negócios, apresentação de pesquisas
científicas e uma exposição que reúne
os principais fornecedores de tecnolo-
gia, produtos e serviços do setor. Uma
novidade desta edição são os espaços
segmentados chamados de “Ilhas Te-
máticas”, divididos em setor empresarial,
academia e instituições públicas. Cada
Ilha Temática apresenta tendências e
inovações das áreas de energias renová-
veis e redes inteligentes.
Pesquisas científicas
A universidade, seus pesquisadores e
projetos são essenciais para a evolu-
ção das energias renováveis. Por isso, a
Smart Energy CIEI&EXPO também tem
um Ciclo de Palestras com apresenta-
ções de trabalhos científicos. “A energia
é um insumo estratégico para a socie-
dade contemporânea e seu desenvolvi-
mento depende diretamente do avanço
das pesquisas científicas na área. Isso é
fundamental para o desenvolvimento de
novos negócios, soluções de problemas
econômicos e formação de novos pro-
fissionais e pesquisadores”, destaca o
professor Thulio Cícero Guimarães Perei-
ra, responsável pelo comitê científico do
Novidades do setor de energias renováveis podem ser conferidas no portal e página do Facebook do Smart Energy Paraná.
evento. Os temas das pesquisas abor-
dam assuntos como fontes renováveis,
redes inteligentes, eficiência energética,
cidades inteligentes e políticas públicas.
Projeto Smart Energy Paraná
Criado por meio do Decreto Estadual nº
8.842 de 04/09/2013, o Projeto Smart
Energy Paraná é uma das primeiras ini-
ciativas do Brasil a debater o uso das
energias renováveis. O objetivo é pro-
mover a transformação da rede elétrica
convencional em rede inteligente, in-
centivar a geração distribuída por fon-
tes renováveis e a eficiência energética,
desenvolver competências estaduais
sobre o tema e conscientizar a socieda-
de sobre a importância do uso de fontes
energéticas renováveis.
O Projeto Smart Energy é vinculado ao
Programa Paraná Inovador da Secreta-
ria de Estado da Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior (Seti), conta com a se-
cretaria-executiva do Instituto de Tec-
nologia do Paraná (Tecpar) e tem um
comitê gestor formado pela Secretaria
de Estado do Planejamento e Coordena-
ção Geral, Copel, Itaipu Binacional, Insti-
tutos Lactec, Federação das Indústrias
do Estado do Paraná, Compagas, Elco,
23 | SmartEnergy
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Universidade Estadual de Ponta Grossa,
Universidade Estadual do Oeste do Pa-
raná, Universidade Federal do Paraná,
Universidade Tecnológica Federal do
Paraná e Pontifícia Universidade Católi-
ca do Paraná.
A Conferência Internacional de Energias
Inteligentes – Smart Energy CIEI&EXPO
2017 é um dos eventos promovidos pelo
projeto, que também realiza reuniões
estratégicas para formar uma agenda
comum entre associações, empresas,
governo e universidades que ajudem a
viabilizar e fomentar as energias renová-
veis no Estado.
Além dessas ações, um portal reúne as
principais notícias do setor, com foco em
novidades, agendas de cursos e eventos,
legislação e até incubadoras e empresas
que podem ajudar no desenvolvimento
de projetos de energia renovável. Outra
iniciativa é a Revista Smart Energy Pa-
raná, que tem circulação trimestral, dis-
tribuição gratuita e apresenta os últimos
avanços, novidades e regulamentações
do governo por meio de entrevistas com
diversos especialistas do setor.
No portal: www.smartenergy.org.br.
A versão impressa da revista pode ser
solicitada pelo e-mail:
smartenergy@smartenergy.org.br.
 LUMINÁRIAS PÚBLICAS já
podem ter proteção contra raios
A solução proposta é de uma das empresas pioneiras do sistema DPS no país
Muitas pessoas já tiveram problemas
com surtos de tensão de energia elétrica,
que acabam danificando aparelhos
eletro eletrônicos. De acordo com o
Grupo de Eletricidade Atmosférica
(Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe), as descargas
atmosféricas, ou raios, são responsáveis
por cerca de 70% dos desligamentos de
transmissão e 40% na distribuição de
energia elétrica.
Para ajudar a evitar esses problemas,
surgiram os DPS (Dispositivos de
Proteção contra Surtos), que desviam
qualquer surto de tensão. A aplicação
é feita em redes de distribuição, linhas
de telecomunicações, quadros de
distribuição, tubulações e até mesmo em
tomadas. “Existem dispositivos gerais,
divididos em três classes, e também
modelos indicados para necessidades
mais específicas, como sistemas
eletrônicos de segurança”, conta José
Márcio Rosa, diretor geral da Embrastec,
uma das primeiras empresas a fabricar
DPS no Brasil.
CLASSIFICAÇÃO DOS DPS
CLASSE 1
Indicados para proteção de
descargas diretas, ou seja, na
própria edificação, ou nas redes
e linhas que a alimentam.
Entre esses modelos com indicações
especiais, a empresa traz uma novidade.
“Estamos apresentando ao mercado o
DPS específico para Luminárias Públicas
LED, pois elas são muito sensíveis e
vulneráveis a surtos elétricos”, explica.
Outra fonte de energia que também
precisa de um DPS próprio é o sistema
fotovoltaico. “O inversor do sistema,
por estar conectado tanto nos painéis
solares quanto na rede elétrica, está
sujeito a surtos que podem vir nas duas
direções. Por isso, há necessidade de
proteger essas duas fontes de danos.”
CLASSE 2
Indicados para descargas
indiretas, que são aquelas que
penetram em edificações ou
em quadros secundários de
distribuição.
EMBRASTEC
(16) 3103-2021
embrastec@embrastec.com.br
www.embrastec.com.br
facebook.com/AntiRaio
24 | SmartEnergy
NOVO SOFTWARE permite
gestão de sistemas fotovoltaicos
pelo consumidor
Foto: Embrastec /Divulgação
Entre as vantagens estão maior controle e gestão do consumo de energia
O uso da tecnologia na gestão
dos sistemas e redes de energia é
fundamental para promover uma
eficiência energética. Para auxiliar
o consumidor que tem um sistema
fotovoltaico instalado em sua casa ou
empresa, um novo software de gestão
de consumo chega ao mercado. “Trata-
se de uma novidade que dá maior
Os DPS são obrigatórios em instalações controle e visibilidade do sistema
de redes elétricas desde 2004, segundo fotovoltaico instalado em uma residência
a norma ABNT 5410. Mas, a Embrastec já ou empresa. Com ele é possível saber a
desenvolve esse tipo de produto desde quantidade de energia produzida ou
1991. “Começamos a fabricação naquele devolvida para a concessionária, por
ano porque já havia uma necessidade do exemplo, facilitando a gestão do sistema
mercado, já que o Brasil é campeão em pelo consumidor”, destaca Álvaro Dias
descargas atmosféricas”, lembra José Júnior, CEO da SmartGreen.
Márcio Rosa. Desde então, a empresa Mas, também existem soluções para o
já fabricou mais de 500 modelos novos setor público. Uma delas é a telegestão
de DPS, desenvolvidos especialmente de iluminação pública, um sistema que
quando há necessidade do cliente. permite o gerenciamento de parques
de iluminação pública, por meio de
rede wireless (sem fio), para identificar
falhas, programar quando as luzes serão
acesas ou apagadas, além de identificar
equipamentos a serem reparados.
CLASSE 3 A outra solução é o controle e automação
Indicados para proteção mais de energia elétrica. “Com esse sistema, as
refinada, eles são instalados concessionárias podem fazer a medição,
próximos aos equipamentos corte ou liberação de fornecimento
ligados à rede elétrica, linhas de energia elétrica”, explica o CEO da
telefônicas, entre outras. SmartGreen. O controle e automação
é tudo feito de maneira remota pela
Foto:Smart Green /Divulgação
concessionária.
Cidade inteligente
Em Guaratuba, cidade litorânea do
Paraná, foi instalado o projeto Cidade
Inteligente em uma rede multisserviços
formada a partir da automação da
iluminação pública. “Um circuito de
medição com residências, comércios
e iluminação pública está conectado
na mesma rede e é gerenciado e
monitorado por um Centro de Controle
na prefeitura”, detalha Álvaro Dias Júnior.
Além da gestão de consumo de energia,
a rede também integra a gestão de água,
Álvaro Dias Júnior, CEO da SmartGreen. gerenciamento de frota e segurança
pública.
Pioneira no Brasil em soluções integradas
"Com o software de gestão
para administração e gestão Inteligentes
de consumo, é possível saber
de cidades, empresas e residências, a
a quantidade de energia
SmartGreen está presente no mercado
produzida ou devolvida
há mais de cinco anos. A empresa
para a concessionária, por
exemplo, facilitando a gestão
desenvolve hardwares, softwares e
redes para criar soluções eficientes
do sistema pelo consumidor”,
destaca Álvaro Dias Júnior,
nas áreas de energia elétrica, água,
mobilidade urbana, entre outras. Todos
CEO da SmartGreen.
os sistemas aliam sustentabilidade e
conectividade para integrar serviços
utiliza a conectividade de transporte de e fazer gerenciamentos de maneira
dados para fazer as medições, ou seja, remota.
SMART GREEN
(41) 3343-1122
contato@smartgreen.net
www.smartgreen.net
facebook.com/smartgreentecnologia
25 | SmartEnergy

DE PONTA a ponta
Empresa oferece serviços que atendem do consumidor residencial ao industrial
Cada vez mais os consumidores estão
gerando sua própria energia a partir de
fontes renováveis, denominadas como
micro e minigeração distribuída. De
acordo com dados da Aneel, essa mo-
dalidade de produção energética já tem
um potencial instalado de cerca de 150
mil kW. A energia fotovoltaica é a cam-
peã entre as fontes escolhidas, responsá-
vel por 99% desse potencial.
Para auxiliar nessa autoprodução de
energia, surgiram empresas especializa-
das em sistemas fotovoltaicos, que rea-
lizam desde o projeto da instalação até
a consultoria para a gestão da energia
produzida. “Buscamos a melhor solução
econômica, desenvolvendo um projeto
aplicado a necessidade de cada consu-
midor. As propostas contemplam a ofer-
ta de energia elétrica a um menor custo
e também a redução da emissão de car-
bono”, revela Weider Silva, sócio proprie-
tário da Mepen Energia S.A.
Presente no mercado de energia fotovol-
taica desde 2010, a Mepen Energia S.A.
oferece diversos serviços, que atendem
tanto clientes privados quanto públicos.
“Para clientes residenciais, comerciais e
industriais, os produtos que temos são
Solar Shares (Fazenda Solar/Cotas),
26 | SmartEnergy
Foto:Foto: Mepen Energia/Divulgação
Solar é um deles e disponibiliza cotas de
participação em uma usina fotovoltaica
de grande porte que tem operação e
manutenção através da Mepen Energia
S.A. Assim que o cliente adquire uma
cota, passa a ser coproprietário e pode
utilizar essa energia gerada pela usina
em até 90% do seu consumo, com um
preço inferior ao pago para a concessio-
nária de energia. “Basicamente, a ener-
gia gerada pela usina se transforma em
créditos ao cliente em uma proporção
equivalente à sua cota. Esse crédito de
energia é descontado da sua conta de
energia”, explica Silva.
O consumidor também pode fazer um
Soluções da Mepen são abrangentes.
arrendamento de equipamentos de ge-
LEASE/Locação e EPC/Venda (Engine-
ração de energia fotovoltaica, por prazo
ering, Procurement and Construction).
determinado, por meio do LEASE. “A ge-
Também contamos com o EPC para in-
ração de energia elétrica através do LE-
vestidores que têm interesse em partici-
ASE gera créditos que são descontados
par dos leilões de reserva de energia e
leilões de energia nova”, lembra Weider
Silva. “Conseguimos atender usinas de
pequeno a grande porte, dependendo
FUSÃO DE EMPRESAS
do produto contratado”, acrescenta. Para ajudar na diversificação dos ne-
Com opções que podem incluir desde gócios, a Mepen Energia S.A. e a STCP
apenas a participação em uma usina Engenharia de Projetos Ltda. acabaram
solar até a construção de uma própria, de se unir. O objetivo da sociedade é es-
a empresa oferece três diferentes produ- tabelecer uma cooperação técnica entre
tos para clientes residenciais, comerciais as empresas: a Mepen com foco na ener-
e industriais. O Solar Shares ou Fazenda gia fotovoltaica e eficiência energética e
da conta de energia. Ao término do con-
trato, o cliente pode optar por renová-lo,
devolver os equipamentos ou comprá-
-los por um valor residual previamente
definido no contrato”. Com esse serviço,
o consumidor consegue uma redução
de cerca de 10% no gasto anual de ener-
gia elétrica.
Para quem deseja construir sua própria
usina, a empresa oferece o EPC, abre-
viação do termo em inglês “Engineering,
Procurement and Construction”, que re-
aliza o projeto completo de construção
e montagem da usina. “O contrato com-
preende um conjunto completo, desde o
projeto até a supervisão da montagem,
passando pelas obras civis, mecânicas,
elétricas, e incluindo a licitação, negocia-
ção e aquisição dos equipamentos ne-
cessários”, detalha Weider Silva. Nesse
contrato, o cliente pode escolher fazer a
a STCP na área de consultoria, engenha-
ria, gerenciamento e fiscalização.
Com mais de 35 anos de atuação, a
STCP possui projetos em mais de 40 pa-
íses. Um de seus projetos mais recentes
é o apoio no processo de licenciamento
ambiental da Usina Bom Jesus da Lapa,
MEPEN ENERGIA S.A.
(41) 3023-5834
comercial@mepen.com.br
www.mepen.com.br
facebook.com/mepenenergia
27 | SmartEnergy
Foto:Mepen/STCP /Divulgação
Mepen atende empresas e construções residenciais.
operação e/ou manutenção ou contratar
a Mepen Energia S.A. para essa função.
Concessionárias e investidores
A empresa ainda oferece um serviço
para concessionárias de energia e inves-
tidores: o PPA, abreviação do termo em
inglês “Power Purchasing Agreement”,
que compra energia. “O cliente contrata
a implantação de uma usina fotovoltaica
de grande porte, até 30 MW, e a Mepen
Energia S.A. fica como proprietária do
ativo (usina), ou seja, vende a energia
gerada para o cliente”, esclarece Weider
Silva. A contratação pode ser feita dire-
tamente pela Concessionária de Energia
através de chamada pública conforme
Decreto 5.163/04.
no município de Bom Jesus da Lapa, na
Bahia. A usina está instalada no Parque
Solar da Lapa, maior parque solar fo-
tovoltaico atualmente em operação no
Brasil, construído pela Enel Green Power,
subsidiária brasileira do grupo italiano
Enel.
 MÓDULO COM MAIOR
EFICIÊNCIA de energia
fotovoltaica chega ao Paraná
A Premium Solar é a primeira empresa do estado a oferecer o módulo 5 Busbar
A energia solar, dentro do setor de ge-
ração distribuída, está em crescimento.
Somente até agosto de 2017, já foram
conectadas cerca de 5.500 usinas nas
concessionárias, quase a quantidade to-
tal em todo o ano de 2016, quando 5.999
usinas fotovoltaicas foram conectadas.
Para ajudar a atender essa demanda,
novos produtos estão chegando ao mer-
cado. Uma das novidades é o módulo 5
Busbar, que começou a ser importado
pela Premium Solar. “Esse módulo tem
melhor desempenho e eficiência na
captação de energia, mas com um pre-
ço praticamente igual a outros do mer-
cado. É um produto bastante utilizado
na Europa, mas ainda pouco difundido
no Brasil. No Paraná, somos a primeira
empresa a fazer a importação”, afirma
Gerson Max, diretor de negócios da Pre-
mium Solar.
A empresa conta com uma linha com-
pleta de produtos para instaladores,
integradores, engenheiros, arquitetos,
“O módulo 5 Busbar tem
melhor desempenho e
eficiência na captação de
energia, mas com um preço
praticamente igual a outros
do mercado. É um produto
importado, bastante utilizado
na Europa, mas ainda pouco
difundido no Brasil. No Paraná,
somos a primeira empresa a
fazer a importação”, afirma
Gerson Max, diretor de
negócios da Premium Solar.
revendedores e outros profissionais que
precisam instalar um sistema fotovoltai-
co. “Nossa linha é composta por painéis
fotovoltaicos, inversores, cabeamento,
baterias, conectores, entre outros aces-
sórios necessários nos projetos de siste-
ma solar”, explica Gerson Max. Entre as
marcas comercializadas estão a Jinko
Solar e a Fronius.
28 | SmartEnergy
Foto:Premium Solar /Divulgação
Foto:Premium Solar /Divulgação
FORMAÇÃO PARA INSTALADORES
Para ajudar ainda mais no desenvolvi- Nos módulos teóricos, os participantes
mento do setor de energia solar, a em- aprendem desde conceitos fundamen- Os interessados podem se
Profissionais aplicam painéis solares em obra. presa também disponibiliza treinamen- tais da energia solar fotovoltaica até cál- inscrever ou obter mais
A Premium Solar surgiu da Premium tos na área (foto), tanto de atualização culo de conexão à rede elétrica. Já nos informações no site:
CFTV, distribuidora de equipamentos como de formação. As aulas podem ser módulos práticos, é ensinado desde o www.premiumtreinamentos.com.br.
pioneira no ramo de Segurança Eletrô- teóricas ou práticas e acontecem em di- dimensionamento do sistema até o mo-
nica no Paraná. “Participando em feiras versas cidades do Paraná. nitoramento de seu funcionamento.
ao redor do mundo, notamos a tendên-
cia dos sistemas fotovoltaicos. Utilizando
a expertise que já temos no mercado de
98%
equipamentos de segurança, resolve-
mos também investir em equipamentos A GERAÇÃO
para sistemas fotovoltaicos para suprir a
demanda que vimos que estava surgin- DISTRIBUIDA
do”, conta.
O novo ramo de energia solar da em-
NO PARANÁ
presa também auxilia os serviços da por sistemas
1.133 8.818 kW fotovoltaícos
Premium CFTV. “Os sistemas fotovol-
taicos podem ajudar na instalação de
DE POTENCIA TOTAL
equipamentos de segurança eletrônica. INSTALADA
Por exemplo, se uma câmera precisa ser
instalada em algum lugar remoto, onde unidades consumidoras
não tem energia elétrica, podemos insta- com geração distribuída
lar o sistema fotovoltaico para ligar essa ligadas à Copel Fonte: Dados Outubro/2017 - Copel
câmera e fazer a transmissão de dados”,
esclarece o diretor.
PREMIUM SOLAR
(41) 3201-5555
www.premiumsolar.com.br
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29 | SmartEnergy
 Foto:Ribeiro /Divulgação
PAINEL COM MAIOR
CAPACIDADE de captação de luz
solar chega ao Paraná
Módulo Calyxo é importado da Alemanha
Prédio com aplicação do módulo Calyxo.

Soluções personalizadas

Foto:Ribeiro /Divulgação
Com uma linha completa de equipa-
mentos que oferecem soluções perso-
nalizadas a cada sistema de energia
fotovoltaica, a empresa oferece pro-
dutos como módulos, inversores, string
box, estruturas de fixação, entre outros.
“Auxiliamos na escolha dos equipa-
mentos mais adequados, sempre op-
tando por marcas consolidadas e com
tecnologia de ponta”, salienta Liciany
Ribeiro. O cliente também encontra
as bombas solares ou solar pumps,
módulos fotovoltaicos associados em
bombas de água de uso residencial,
comercial, rural ou industrial utilizadas
para irrigação, bebedouros para gado
e caixas d’água, entre outras utilidades.
A Ribeiro Solar surgiu da necessida-
de de buscar soluções para eficiência
energética no mercado de materiais
elétricos. A empresa faz parte da Ri-
beiro Soluções em Automação, que co-
mercializa produtos para engenheiros
elétricos e instaladores do setor elétrico
e de automação industrial há mais de
40 anos.

Uma nova solução para a captação
de energia solar promete revolucionar
o modo como pensamos a produção
energética. Trata-se do Módulo Calyxo
- painel solar de filme fino que tem tec-
nologia em telureto de cádmio (CdTe)
e é importado da Alemanha. Disponível
agora no Paraná, a novidade possibili-
ta que os raios solares sejam captados
em fachadas de prédios, aumentando a
área produtiva.
“Os sistemas fotovoltaicos captam a luz
solar e a convertem em energia elétrica,
já o módulo Calyxo trabalha muito bem
com a luz difusa, que é aquela refletida
pelo entorno, seja a superfície vertical de
edifícios, do solo ou até mesmo a luz que
transpassa as nuvens. Isso confere uma
vantagem enorme em regiões de alta
densidade de imóveis ou com muita pre-
sença de nuvens o ano todo”, conta Li-
ciany Ribeiro, arquiteta e coordenadora
de vendas da Ribeiro Solar, revendedora
exclusiva do módulo Calyxo na região
Sul.
Os painéis de filme fino Calyxo são re-
sistentes a ambientes com altas tem-
peraturas ou alta incidência de sombra.
Essas características tornam a aplicação
do módulo versátil em qualquer tipo de
construção. “O Calyxo é facilmente incor-
porado aos novos projetos ou a reformas
de empreendimentos já construídos. Por
isso, ele também é um importante aliado
do arquiteto, do engenheiro, do profissio-
nal que já atua no mercado de energia
renovável e até mesmo dos comercian-
tes de revestimento convencional, que
Foto: Thesan/Divulgação
Vaga Solar A Ribeiro Solar disponibiliza uma solução
para quem já tem carros elétricos: a vaga
solar, que pode ser aplicada tanto em re-
sidências quanto em estacionamentos de
Linha da montagem do módulo Calyxo, na Alemanha. prédios. Ela pode ser adquirida em con-
podem introduzir esse revestimento fun- junto com o gerador do sistema fotovol-
cional em seus portfólios”, observa. taico. Em vez de comprar estrutura para
O módulo pode ser utilizado como re- colocar sobre o telhado, é adquirida a es-
vestimento de fachada, como vidro, na trutura para aplicar nas vagas de estacio-
cobertura de garagens, pergolados ou namento ou garagem. Na foto, a vaga so-
até substituindo as telhas convencio- lar foi montada com estruturas da Thesan.
nais em residências. “Nos grandes cen-
tros urbanos, os prédios de conjuntos
comerciais e residenciais não têm área RIBEIRO OFERECE TREINAMENTOS PARA PROFISSIONAIS
suficiente para sua autoprodução no te-
lhado. Então, a fachada seria o espaço Arquitetos, engenheiros, técnicos, As aulas abordam todas as etapas da testes, medições e montam um siste-
disponível para a produção de energia e construtores e eletricistas que desejam instalação de um sistema, explicando ma fotovoltaico.
o Calyxo entra nessa aplicação de forma aprender mais sobre os aspectos téc- características e particularidades de Mais informações sobre inscrições e
mais eficiente que o silício, porque rende nicos e práticos de instalação de sis- componentes e materiais utilizados. Os calendário de cursos estão disponíveis
melhor em aplicações verticais. Porém o temas fotovoltaicos podem participar participantes têm contato direto com no site:
foco não é competir com outra tecnolo- dos treinamentos oferecidos pela Ribei- todas as ferramentas e materiais es- www.ribeirorepresentacoes.com
gia e, sim, trazer novas soluções”, afirma ro Solar em parceria com a Elektosolar. pecíficos da área fotovoltaica, realizam
Liciany Ribeiro.
RIBEIRO SOLAR
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30 | SmartEnergy 31 | SmartEnergy
 ficamos a possibilidade de criar essa co- homologação da concessionária. “De- Desde 2003 no mercado de geração

SISTEMA FOTOVOLTAICO ajuda bertura, pois ali não existiam os proble-

mas de sombras ou interferência. Assim,
a usina foi implantada em um local ade-
pois da conclusão, o cliente ainda pode
contratar um sistema de manutenção
periódica da usina”, observa Campitelli.
distribuída, a TECSULsolar começou a
oferecer projetos de sistemas fotovol-
taicos em 2015. Com uma equipe de

a reduzir custo da conta de quado e tornou o estacionamento um

local sustentável, já que a cobertura gera
Outro serviço oferecido pela empresa
são cursos de venda e instalação de sis-
engenheiros e especialistas na área, a
empresa hoje oferece serviços de di-

energia
energia”, conta Eduardo Campitelli. Esse
estacionamento está localizado em um
hotel na cidade de Campo Largo (PR).
Todas as usinas construídas pela TEC-
TECSULsolar tem soluções que englobam desde a elaboração do projeto até a
SULsolar contam com a aprovação e
instalação da usina
tema fotovoltaico. “São treinamentos e
consultoria especializada para pessoas
que desejam ingressar nesse mercado,
para comercializar ou fazer instalações
de sistemas fotovoltaicos.”
mensionamento, fornecimento e insta-
lação de usinas solares para residências,
comércios e indústrias das regiões Sul e
Sudeste, fornecendo soluções econômi-
cas e sustentáveis para o cliente.

Foto: TECSULsolar/Divulgação
CONHEÇA AS SOLUÇÕES DA TECSULSOLAR

Foto: TECSULsolar/Divulgação
Aplicação do sistema fotovoltaico.

Com os constantes aumentos de tarifas chega a 100%, pois é necessário pagar personalizado para cada local é funda-
e preocupação com a oferta futura de a tarifa mínima de energia (taxa de dis- mental, pois nem sempre o espaço que Os sistemas fotovoltaicos podem ser aplicados em vários tipos de construção.

energia, uma alternativa para econo-
mizar é instalar um sistema próprio de
geração de energia elétrica. Os sistemas
fotovoltaicos são uma das alternativas
que ajudam a reduzir os custos. “Com
uma usina fotovoltaica, também chama-
da de sistema fotovoltaico, instalada em
uma residência ou comércio, a redução
na conta de energia pode chegar a 95%,
pois o consumidor passa a gerar sua
própria energia elétrica e o que não é
consumido diretamente pelas cargas da
unidade consumidora, entra como cré-
dito nos momentos em que não há ge-
ração. O retorno do investimento ocorre
entre quatro a sete anos, dependendo de
cada caso. A redução na conta só não
ponibilidade) junto à concessionária de
energia”, explica o engenheiro Eduardo
Augusto Knechtel, diretor comercial da
TECSULsolar, empresa de engenharia
especializada em projetos e instalações
de sistemas fotovoltaicos.
A empresa oferece soluções para os
consumidores, que englobam desde a
análise de viabilidade para o cliente e
elaboração do projeto, até a instalação
da usina solar. “Fazemos projetos perso-
nalizados e adaptados às necessidades
de cada cliente, buscando uma solução
econômica, sustentável e eficiente”, es-
clarece o diretor comercial.
Mesmo a energia solar sendo viável em
qualquer lugar do Brasil, fazer o projeto
o cliente tem disponível para instalação Elaboração do Projeto Fotovoltaico e responsabilidade técnica de energia fotovoltaica com foco no aumento da vida útil da
da usina é totalmente adequado para sobre a usina geradora (ART) usina, ou seja, superior a 25 anos.
o sistema. “Tivemos um projeto em que Projeto de sistema fotovoltaico de acordo com a necessidade
foi necessário fazer uma mudança radi- de geração do cliente (residencial, comercial e industrial), aná- Instalação e teste do Sistema Fotovoltaico
cal na ideia pensada inicialmente pelo lise de viabilidade técnica e financeira, projeto elétrico, memo- Instalação e teste da usina de geração fotovoltaica feito por
cliente, pois quando realizamos a visi- rial descritivo da instalação fotovoltaica, entre outros serviços equipe qualificada.
ta técnica para avaliação, percebemos para construção e instalação.
problemas de sombras e interferências Manutenção de Sistemas Fotovoltaicos
na inclinação e no telhado onde o cliente Homologação do sistema junto a Concessionária de Energia Contrato de manutenção periódica da usina de geração fo-
sugeriu que fossem instalados os painéis Aprovação e homologação da usina de geração nas conces- tovoltaica.
fotovoltaicos”, exemplifica o diretor téc- sionárias de energia elétrica.
nico da empresa, o engenheiro Eduardo Treinamentos e consultoria especializada
Moreti Campitelli. Fornecimento de Equipamentos Cursos periódicos de vendas e instalação de sistema fotovol-
A mudança proposta foi construir uma Comercialização e instalação de equipamentos para geração taico.
cobertura para o estacionamento onde
seria feita a instalação dos painéis. “O
estacionamento era descoberto e identi- TECSULsolar
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32 | SmartEnergy 33 | SmartEnergy
 BRASIL GANHA seu primeiro
SOLUÇÕES DE FIXAÇÃO
software para dimensionamento PARA PAINÉIS SOLARES
de sistema fotovoltaico Usina em solo | Lajes | Telhados | Postes | Estacionamentos Solares | Tracker

25
O programa da PVSuíteBR agiliza a conclusão do projeto para menos de meia hora
O mercado de energia solar acabou
ANOS DE

Foto: PVSuíteBR/Divulgação
GARANTIA
de ganhar mais um reforço para a sua
cadeia produtiva. Dois desenvolvedores
de sistemas de Santa Catarina e do Pa-
raná lançaram há cinco meses um novo
software de dimensionamento para sis-
SSM Metálicas é a primeira Industria Nacional a
temas fotovoltaicos, o primeiro e único fabricar os suportes de fixação em alumínio na
no Brasil. Antes, era necessário fazer a
importação do produto. “Já faz uns dez
mesma liga das molduras dos painéis solares e
anos que existem softwares importados, com o certificado de 25 anos de garantia.
mas com preços elevadíssimos. O nos-
so tem um custo muito menor: o preço
de um importado paga quase cinco
licenças do nosso software. O objetivo
foi justamente oferecer essa ferramenta

ESTRUTURA EM
funcional com um preço razoável para o
mercado brasileiro”, conta Ademir Occhi,

ALUMÍNIO COM A LIGA

desenvolvedor do programa e sócio-di-
retor da PVSuíteBR.

UTILIZADA NAS MOLDURAS

De acordo com Marcelo Silva, também
desenvolvedor do programa e sócio-
-diretor da empresa, sem o auxilio do
PVSuíteBR, a elaboração do dimensio-
namento de um sistema fotovoltaico,
demora cerca de dois dias, às vezes até
três, pois costuma ser feito por meio de
planilhas do Excel. “Com o software, todo
esse trabalho pode ser realizado em
apenas dez minutos, incluindo o projeto
técnico, memoriais e proposta comer-
cial” ressalta, e lembra que o módulo da
proposta comercial tem previsão de lan-
çamento para o início de novembro.
O software possui três tipos de licenças:
diária, mensal e permanente, sendo que
nessa última o cliente faz a compra e usa
indefinidamente. Para utilizá-lo, Silva ex-
plica que basta inserir os dados básicos
de consumo, local, latitude, longitude,
entre outras informações. A partir desses
dados, o software faz o dimensionamen-
to do sistema fotovoltaico de forma au-
tomática. O programa ainda conta com
o atualizado Índice Solarimétrico (INPE
2017), que mede a radiação solar das
regiões em quilowatts-hora por metro
quadrado.
A plataforma utilizada para gerar os
diagramas e os desenhos técnicos é o
Autocad, mas a empresa trabalha em
uma própria. Com as mesmas funcio-
nalidades do Autoacad, mas totalmente
FOTOVOLTAÍCAS
voltada para a energia fotovoltaica, a no-
vidade deverá estar disponível em 2018.
Já foram vendidos cerca de 450 licenças
do software em todo o Brasil e existem
projetos de expansão. “Estamos mon-
tando uma representação na América
Latina e outra na Europa, que devem ini-
ciar a comercialização no próximo ano”,
anuncia Marcelo Silva.

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34 | SmartEnergy 35 | SmartEnergy

LT Brasil apresenta SISTEMA
INTEGRADO DE ILUMINAÇÃO
de rua por energia solar
Facilidade para instalação, transporte e melhor custo-benefício
são algumas das vantagens
A geração de energia solar fotovoltaica
no Brasil está indo muito bem: até o final
de 2017, de acordo com a projeção da
Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica (Absolar), o país deve atin-
gir mil megawatts (MW) de capacidade
instalada, o que representa um cresci-
mento de 325% em relação à capaci-
dade atual, de 235 MW. Atentas aos nú-
meros, as empresas investem, cada vez
mais, nesse setor.
A LT Brasil comercializa produtos para
iluminação por energia solar há 10 anos
no mercado nacional e acaba de lançar
a linha PBOX X5 Tudo em Um. É um sis-
tema integrado para iluminação solar de
rua, com postes solares autônomos que,
de acordo com o diretor da LT Brasil, Luis
Trusoni, oferece facilidade para a instala-
ção e para o transporte. “A nova linha é
de baixa manutenção, fácil conservação
e as baterias são de lítio-íon, cujo tempo
de vida é de seis a oito anos e não preci-
sam de manutenção”, assegura. No en-
tanto, ele explica que peças como bate-
ria, controlador, painel solar e iluminação
LED costumam ser fornecidas separada-
mente e não têm a mesma vantagem.
Com a linha PBOX X5 também é possível
oferecer melhor custo-benefício ao clien-
te. “O investimento fica entre R$ 1.500 e
R$ 5 mil e pode variar de acordo com a
Postes solares autônomos têm detector de movimento para melhorar a eficiência energética.
necessidade de cada espaço”, esclarece.
A LT Brasil é a única representante dessa
linha no país - as fornecedoras Leadsun
e PBOX Lighting, que integram o grupo,
foram as primeiras no mundo a patente-
ar o sistema integrado.
A nova linha conta com quatro modelos
e o funcionamento é simples. “Depois de
ativado, o X5 liga quando o sol se põe e
desliga quando nasce. Ainda possui de-
tector de movimento, com isso, quando
ninguém se aproxima o sistema diminui
em 50% a intensidade para melhorar a
eficiência e quando alguém se aproxima,
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36 | SmartEnergy
DIMENSIONAR E PROJETAR SEU
SISTEMA FOTOVOLTAICO AGORA
FICOU MAIS RÁPIDO E SEGURO!
Foto:LT Brasil /Divulgação
Único 100%
volta a brilhar a 100%”, destaca.
A empresa também trabalha com siste-
brasileiro!
ma de iluminação solar doméstica: vol-
tado para áreas sem eletricidade, para
quem deseja reduzir custos da conta de
luz e da fiação rígida e para solução de
iluminação interior, como dar carga ao O PVSuiteBR é a primeira e unica aplicação 100%
telefone móvel, MP3 e Pad, por exemplo. Brasileira integrada ao Autocad para elaboração de
Comercializa ainda estação de carre- projetos Fotovoltaicos, também a primeira a possuir
gamento solar com painéis solares e luz em seu banco de dados o novo atlas solarimétrico
solar de rua (externa) com alto falante
do INPE implantado.
bluetooth e duplo estéreo, que possibilita
Se você busca praticidade, valor, agilidade, suporte
o controle do brilho e do funcionamento
técnico direto com o desenvolvedor e muitas outras
da lâmpada.
venha fazer parte de nosso time, ao todo somos
mais de 400 no Brasil e contamos com você, adquira
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37 | SmartEnergy
 NOVIDADE torna possível
monitoramento de inversores
fotovoltaicos pelo celular
O controle é feito por meio de um aplicativo da Ecosolys, fabricante 100% nacional
Já imaginou poder acompanhar o fun-
cionamento de inversores fotovoltaicos
pelo aparelho de celular? É o que fez a
Ecosolys, que acaba de lançar no mer-
cado um aplicativo específico para isso.
Trata-se do monitor Ecosolys – que pode
ser acessado via web pelo site da em-
presa ou baixado no celular pelas lojas
virtuais de aplicativos. “Agora o moni-
toramento ficou muito mais fácil. Se a
pessoa está viajando, pode a distância
saber como está a economia da sua
rede elétrica naquele mês, por exemplo.
É o acesso à informação na palma da
mão”, exemplifica Telma Meneghette,
especialista em Energias Renováveis da
Ecosolys.
Até então, os clientes já tinham a opção
de verificar o funcionamento dos inver-
sores pela página da empresa. “Os inver-
sores possuem uma tecnologia inova-
dora, trazida para o país, com eletrônica
avançada e que necessita de qualidade
para a produção”, observa a especialista.
A facilidade de poder acompanhar o
funcionamento dos inversores por apli-
cativo é possível graças ao web box -
mecanismo responsável pela coleta de
38 | SmartEnergy
Foto: Ecosolys/Divulgação
segurança ao usuário e à rede elétrica”,
complementa Telma.
Inversores para residências e comércios
Ecosolys tem uma grande linha de produtos.
Os inversores são desenvolvidos e fa-
informações de geração dos inversores bricados pela Ecosolys nas opções Eco
e que faz a transmissão automática para 1000, 2000 e 5000 watts (220 volts) e
a rede de dados da empresa. “Com isso, podem ser aplicados em pequenas ins-
o usuário pode acessar remotamente e talações, como residências e comércios.
saber como está o funcionamento de Os inversores têm o papel de converter
seu equipamento”, explica. a energia de corrente contínua (CC),
O inversor fotovoltaico serve para ar- coletada pelos painéis fotovoltaicos, em
mazenar a energia solar e usá-la para corrente alternada (CA) 110/220V. “Tam-
alimentar a rede elétrica. “Somos os bém fazem a sincronização com a rede
primeiros e únicos fabricantes de inver- pública, ou seja, evitam conflitos entre as
sores fotovoltaicos no Brasil com a certi- duas fontes e garantem que a energia
ficação Inmetro. São desenvolvidos pelas solar produzida seja fornecida exata-
normas nacionais e não precisam de ne-
nhuma adaptação, o que oferece grande
mente como a que recebemos da rede
elétrica”, esclarece a especialista.
A empresa também oferece ao merca-
do outros produtos, entre eles a ecoS-
tring-box, desenvolvida para proteger o
circuito entre o módulo fotovoltaico e o
inversor. “A ecoString-box cumpre com
todas as indicações de um quadro elé-
trico de proteção em corrente contínua.
O quadro é composto por dispositivos
de proteção dimensionados para intervir
em caso de distúrbios elétricos no siste-
ma”, informa.
De startup a desbravadora
Antes de ser pioneira em seu segmento,
a Ecosolys era um sonho, que começou
ECOSOLYS
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39 | SmartEnergy
Foto: Ecosolys/Divulgação
nas cadeiras universitárias, como uma
startup, na Universidade Tecnológica do
Paraná (UTFPR). Com o foco no desen-
volvimento de sistemas fotovoltaicos de
alta tecnologia e na energia limpa, hoje
com cinco anos de existência, a empre-
sa conta com distribuidores em todo o
Brasil. “Atualmente, a EcoSolys tem o de-
senvolvimento em Curitiba e a fábrica
em Pato Branco, com mais de 6 mil m²
de área construída e uma alta tecnologia
aplicada”, relata Telma Meneghette. O
mestre em Engenharia Elétrica, Walter
Meneghette é o fundador da EcoSolys
e tem como sócios a especialista Telma
Meneghette e o grupo Hi-mix. “Neste
ano, a empresa já atingiu mais de 3MW
vendidos por todo o país”, revela.
 Melhora da competitividade das
indústrias está na EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
Sistema Fiep presta consultoria para empresários que desejam reduzir custos ou
produzir sua própria energia
Em tempos de aumento de tarifas (no úl-
timo mês de outubro, a tarifa sofreu uma
taxa extra de R$ 3,50 para cada 100 qui-
lowatt-hora), a redução de custos com a
conta de energia elétrica é fundamental
para melhorar a competitividade das in-
A Casa Inteligente é uma construção sustentável localizada na unidade do Senai na Cidade Industrial de Curitiba.
dústrias. Segundo um levantamento da
Fiep (Federação das Indústrias do Esta-
do do Paraná), as indústrias paranaenses
estão pagando uma conta de energia,
em média, 5,6% mais cara, desde julho
de 2016.
40 | SmartEnergy
competitivas, aumentam suas rendas,
melhoram seus resultados e oferecerem
mais empregos. Isso também reflete na
economia do estado, que ganha mais,
pois acaba recolhendo mais tributos”,
afirma.
Realizar a troca por lâmpadas mais efi-
cientes, verificar motores das máqui-
nas e analisar o processo produtivo em
comparação com o consumo de energia
são algumas das ações que podem ser
realizadas para tornar o uso da energia
mais eficiente e reduzir custos. Outra al-
ternativa importante é a participação na
Foto:Sistema FIEP /Divulgação
geração distribuída, quando a empresa
tem sua própria produção energética.
Contudo, ainda existem diversos entra-
ves para incentivar os empresários. Um
deles é o ICMS pela geração de energia.
O Convênio ICMS 16, de 22 de abril de
2015, do Conselho Nacional de Política
Fazendária, autoriza os estados a con-
ceder isenção nas operações internas
relativas à circulação de energia elétrica.
“Existem muitos estados da federação
que já fizeram essa isenção, mas o Pa-
raná ainda não. A carga tributária para
a geração distribuída de energia deve
ter maiores benefícios fiscais e bem me-
nos tributação. Se for retirado esse ICMS,
que hoje é em torno de 18% no Paraná, já
ajudará bastante a incentivar os empre-
sários a produzir sua própria energia”,
defende Tockus.
Mesmo com os altos tributos, em setem-
bro de 2017 já existiam 354 indústrias,
empresas ou produtores rurais parana-
enses que produziam sua própria ener-
De acordo com Reinaldo Tockus, supe- Núcleo Senai de Sustentabilidade
rintendente da Fiep, o preço da energia Telefone: (41) 3271-7100
no Brasil é uma das mais caras no mun-
Mais informações no site:
www.senaipr.org.br/nucleo-de-sustentabilidade
do. Por isso, é fundamental investir em
eficiência energética e geração distribu-
ída. “Assim, as indústrias se tornam mais
gia, o que representa cerca de 30% de
toda a geração distribuída no estado,
segundo dados da Copel. Um número
que parece baixo, mas segundo Tockus,
já pode ser considerado um avanço.
“Alguns anos atrás, nós começamos do
nada e agora não param de surgir em-
presas com geração distribuída e temos
novidades no setor de energias renová-
veis quase todos os dias. Por isso, acre-
dito que o crescimento tem sido expo-
nencial”, avalia. Ele conta que a geração
distribuída já é forte no setor de celulose
e na região de Guarapuava e existem
até fabricantes de microgerados eólicos
no estado. “Outro exemplo que temos é
um supermercado que, em setembro,
inaugurou uma filial em Curitiba com
uma das maiores usinas solares do Para-
ná”, observa.
Consultoria para empresários
O Sistema Fiep, composto pela Fiep
(Federação das Indústrias do Estado do
Paraná), pelo Sesi (Serviço Social da In-
dústria), pelo Senai (Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial) e pelo IEL (Ins-
tituto Euvaldo Lodi), mantém o Núcleo
Senai de Sustentabilidade, que tem es-
pecialistas para auxiliar os empresários
que desejam ter mais eficiência energé-
tica e autoprodução de energia. Reinal-
do Tockus conta que, desde 2012, na uni-
dade do Senai na Cidade Industrial de
Curitiba, existe uma construção susten-
tável: a Casa Inteligente. Construída com
placas fotovoltaicas, conta com apro-
Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica
Mais informações no site :
www.senaipr.org.br/instituto-de-inovacao
SISTEMA FIEP
0800-648-0088
www.fiepr.org.br
www.facebook.com/fiepr
41 | SmartEnergy
veitamento de água de chuva, fachada
ventilada, aproveitamento de resíduos
plásticos e outras soluções sustentáveis e
que visam a eficiência energética. Essa
unidade de demonstração produz cerca
de 4kW de energia por dia, que é envia-
da para a Copel, gerando créditos para
compensação nos custos de energia da
unidade. “Mais do que autoprodução de
energia, essa é uma unidade de demons-
tração para que os empresários possam
conhecer a aplicação e a viabilidade das
soluções e alternativas sustentáveis para
suas empresas e indústrias”, salienta.
Ainda existem outros projetos do Siste-
ma Fiep em andamento. No Campus da
Indústria, no Jardim Botânico, em breve
será construída uma usina solar. E no
Instituto Senai de Inovação em Eletro-
química, que também fica no local, são
realizados estudos para melhorar a efici-
ência de baterias de veículos elétricos. “O
objetivo é ter baterias mais leves e com
maior capacidade de armazenamento
de energia e durabilidade para melhorar
a autonomia dos veículos elétricos”, co-
menta Reinaldo Tockus.
Os empresários que desejarem conhe-
cer os projetos e ter consultoria, podem
entrar em contato com o Núcleo Senai
de Sustentabilidade pelo telefone (41)
3271-7100 ou pelo site www.senaipr.org.
br/nucleo-de-sustentabilidade. Já para
visitar o Instituto Senai de Inovação em
Eletroquímica é necessário preencher
um formulário no site www.senaipr.org.
br/instituto-de-inovacao.
 PARANÁ GANHA primeira GÁS NATURAL é alternativa para
fábrica de painéis solares redução de custos em energia
A Balfar Solar iniciou a produção no dia 10 de outubro e disponibilizará Com o uso da cogeração, a eficiência energética pode ultrapassar 75%
linhas de crédito para a compra
Embora o gás natural não seja uma energia As vantagens da cogeração

Foto: Divulgação/Compagas
de fonte renovável e nem totalmente

Foto: Balfar /Divulgação

A crescente geração da energia solar
fotovoltaica no Brasil pode representar
redução de preços para os consumidores.
De acordo com dados da Associação
Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(Absolar), nos últimos anos, esse tipo de
tecnologia se tornou 80% mais barata. A
fabricação de produtos nacionais ajuda
nessa redução de preços, já que diminui
os encargos de importação.
Nos próximo mês, o Paraná ganhará
sua primeira fábrica de painéis solares,
a terceira no Brasil, localizada na cidade
de Paranavaí. “Nós já produzíamos
estruturas de fixação dos painéis
solares para telhados de cerâmica,
zinco, laje, solo e para criar garagens
solares. Agora, estamos finalizando os
maquinários para começar a fabricação
dos painéis solares”, conta Josi Filadelfo,
Fábrica de painéis solares da Balfar Solar está localizada na cidade de Paranavaí (PR).
coordenadora comercial da Balfar Solar.
Os painéis solares poderão ser
adquiridos por clientes residenciais,
comerciais, industriais e rurais. “Eles
contarão com linhas de crédito, como
do BNDES/Finame e demais instituições
financeiras, para a compra”, garante Josi
Filadelfo. A empresa faz a venda para
todo o Brasil e, para isso, possui sedes
administrativas em Maringá (PR), Brasília
(DF) e Recife (PE). “Também iremos
exportar os painéis solares”, revela.
Antes de começar a fabricação própria
de estruturas e painéis solares, a
Balfar Solar já comercializava todos os
produtos para instalação dos sistemas
fotovoltaicos. Entre eles estão inversores,
conectores, cabo flex solar e string
box. “Temos ainda um monitoramento
wi-fi, utilizado pelo consumidor para
limpa, tem sido procurada por quem quer
uma solução economicamente viável
para sua empresa. É isso que observa a
Compagas, concessionária responsável
pela distribuição de gás canalizado no
Paraná e que fornece combustível para
projetos de geração desenvolvidos pelo
consumidor final. “No Paraná, o uso do
gás natural tem se destacado como uma
solução para a redução de custos, uma
vez que apresenta maior competitividade
em relação aos combustíveis de origem
fóssil além de maior eficiência energética”,
salienta Jonel Iurk, diretor-presidente da
acompanhar, on-line e por aplicativo, a Compagas.
produção de energia do equipamento”, A concessionária atende a quatro
comenta a coordenadora comercial. indústrias que utilizam o gás natural para
geração de energia elétrica em horário de
ponta e duas empresas que fazem uso do
Como funciona o sistema fotovoltaico?
combustível no processo de cogeração, ou
Com a função de permitir o consumidor seja, o uso simultâneo de energia térmica
gerar sua própria energia elétrica, o e elétrica. Os resultados obtidos pelos
sistema fotovoltaico é instalado em consumidores têm sido considerados
residência, comercio ou indústria e é muito bons. “Entre as vantagens estão a
ligado à rede concessionária. A energia economia em relação à energia elétrica
produzida pelo sistema reduz de 80% a convencional e ao óleo diesel, a redução
100% a conta de energia elétrica, quando de manutenção e o uso de uma energia
a energia que foi produzida durante mais limpa”, enumera.
o dia for maior que a consumida, esse A competitividade do gás natural é maior
excedente vai para a rede e é revertida nos horários de ponta, ou seja, de maior
em crédito para o cliente, que poderá ser uso do consumidor, que ocorrem das
utilizado em até cinco anos. O tempo de 18h às 21h e das 19h às 22h, no horário de
garantia de funcionamento do sistema é verão. “O uso do gás natural para geração
de 25 anos”, afirma Josi Filadelfo. de energia elétrica pode ser visto como
Diretor-presidente da Compagas, Jonel Iurk.
“No Paraná, o uso do gás
natural tem se destacado
como uma solução para a
redução de custos, além de
maior eficiência energética”,
salienta Jonel Iurk, diretor-
presidente da Compagas.
uma solução para indústrias, edifícios
comerciais, shoppings e hospitais, que
precisam garantir a redução de custos nas
horas do dia em que o preço da energia
elétrica é maior, no chamado horário de
ponta, e para ser uma solução confiável
nos momentos de falha ou intermitência
da rede distribuidora de energia elétrica”,
explica.
De acordo com Jonel Iurk, os consumidores
do gás natural têm um trunfo a mais: a
cogeração pode aumentar a eficiência
energética em mais de 75%. “A cogeração
é um processo que permite, a partir de um
único combustível, a produção simultânea
de energia térmica e elétrica”, afirma Jonel
Iurk. Outra vantagem seria “a redução
de custos produtivos e operacionais,
considerando que o gás natural apresenta
a redução de manutenção e tem
composição química constante, o que
possibilita a melhor regulagem da chama
e, consequentemente, a maior eficiência
de combustão.”
O diretor-presidente esclarece ainda que
o gás natural oferece outros benefícios
econômicos, pois é mais competitivo
que os combustíveis de origem fóssil,
por exemplo. “No quesito ambiental, a
queima limpa do gás natural gera grande
quantidade de energia e emite menor
quantidade de poluentes na atmosfera. No
que se refere à segurança, o fornecimento
contínuo elimina a necessidade de
estoque de combustível e a utilizações
de caminhões para reabastecimento
periódico. Em caso de vazamentos, o
gás natural se dissipa rapidamente para
a atmosfera, pois é mais leve que o ar.
Assim, é possível afirmar que o gás natural
é uma energia eficiente, versátil, segura e
econômica”, salienta.

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42 | SmartEnergy 43 | SmartEnergy

COPEL NA ROTA DO
DESENVOLVIMENTO das
energias renováveis no Brasil
Empresa já possui quatro complexos eólicos e mantém projetos em outras áreas
para aumentar a geração de energia por meio de diversas fontes
A energia eólica no Brasil está em franco
crescimento. Segundo dados do Sistema
Interligado Nacional (SIN) e Associação
Brasileira de Energia Eólica (ABEeólica),
entre janeiro e julho de 2017, a geração
de energia por meio dos ventos foi 25,3%
superior à geração no mesmo período
do ano passado. As usinas dessa fonte
renovável produziram um total de 3.794
MW médios e em 2016 foram gerados
3.029 MW médios. Até o início de setem-
bro, já existiam 486 parques eólicos em
operação ou em fase de testes no Brasil.
Uma das empresas que mantém esses
parques eólicos é a Copel, que começou
a investir nessa área em 1999, quando a
redução dos preços dos aerogeradores
no mercado internacional tornou a gera-
44 | SmartEnergy
Foto: Copel/Divulgação
Foto: Copel/Divulgação
A partir de 2011, a empresa implantou
mais três complexos eólicos, todos lo-
calizados no estado do Rio Grande do
Norte. “Houve um considerável aumen-
to na capacidade de geração da Copel
através de energia eólica com a implan-
tação desses complexos: o São Bento, o
Brisa Potiguar e o São Miguel do Gostoso,
esse último em parceria com a Voltália e
no qual a Copel possui 49% de partici-
pação”, comenta Guetter. Até 2019, Cutia
e Bento Miguel entrarão em operação,
ambos também no Rio Grande do Norte.
“Com esses novos complexos, a capaci-
dade de geração de energia eólica da
Copel irá dobrar, chegando a 645,9 MW
de potência instalada”, ressalta.
A geração por meio de energia eólica já
representa 3,65% do potencial instalado
Complexo eólico em São Bento do Norte.
total da Copel. Toda a energia gerada
pelos parques eólicos é comercializada
ção de energia eólica economicamente e, depois, injetada no Sistema Inteligado
viável no Brasil. “Naquele ano, a Copel Nacional (SNI). “Uma das grandes qua-
iniciou modestamente sua atuação com lidades do Sistema Interligado Nacional
geração eólica a partir da implantação é receber a energia gerada indiferente
de um pequeno parque eólico, situado da fonte e de sua localização e distri-
em Palmas, no Paraná. Hoje, esse parque buí-la para qualquer local no Brasil que
tem 2,5 MW de potência instalada”, in- tenha demanda e seja conectada a esse
forma Antonio Guetter, diretor-presiden- sistema”, avalia o diretor-presidente da
te da Copel. Copel.
Copel já possui quatro complexos eólicos em operação no Brasil.
Antonio Guetter, diretor-presidente da Copel
“Existem estudos sendo
conduzidos por universidades
e órgãos oficiais para a
criação de um mapa eólico
do estado”, revela Antonio
Guetter, diretor-presidente da
Copel.
45 | SmartEnergy
Potencial eólico paranaense
Embora a região Nordeste seja apon-
tada como um local privilegiado para
a geração eólica, Antonio Guetter conta
que já existem pesquisas para ajudar
a desenvolver essa energia no Paraná.
“Existem estudos sendo conduzidos por
universidades e órgãos oficiais para a
criação de um mapa eólico do estado”,
revela. “Tão logo os melhores aproveita-
mentos de geração eólica, existentes nas
regiões do Nordeste e interior da Bahia,
estejam exauridos, novas oportunida-
des, como no Paraná, mesmo que com
menor potencial, poderão ser utilizadas
para suprir novas demandas”, completa.
Energia que vem do campo
A energia renovável também pode vir
da produção agropecuária, um setor
forte no Paraná. O estado tem o maior
rebanho de suínos no Brasil, represen-
tando 17,7% do total nacional, de acordo
com dados da Secretaria de Agricultu-
ra e Abastecimento. Isso torna a região
uma grande potência para a geração
da biomassa, que é resultado da decom-
posição biológica de esterco e resíduos

de matéria orgânica da criação desses
animais e a principal fonte para a produ-
ção de biogás, que é transformado em
energia.
Por isso, até o final de 2017, será inicializa-
da a distribuição de biogás por canaliza-
ção da produção que é feita em diversas
propriedades rurais na região oeste do
estado e que são apoiadas pela Copel.
“Os produtores rurais produzem o bio-
gás por meio de biodigestores instala-
dos em suas propriedades. O gás gera-
do será canalizado pela Copel para uma
Minicentral Termelétrica (MCT), onde a
energia será produzida”, explica Guetter.
Melhorias na gestão e armazenamento
de energia
Para melhorar a gestão da geração e
distribuição energética produzida por
todas essas fontes renováveis, o ar-
mazenamento de energia é cada vez
mais necessário. Sistemas fotovoltaicos,
eólicos ou biodigestores não têm uma
produção contínua de energia, mas é
preciso ter energia disponível em todos
os horários. A Copel está investindo mais
de R$ 70 milhões na pesquisa de novas
tecnologias para esse armazenamento.
O investimento se divide em sete dife-
rentes projetos de pesquisa e desenvol-
vimento (P&D) inscritos pela Copel na
chamada 021/2016 da Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel). “Os projetos
buscam soluções inovadoras para otimi-
zar a operação das “redes inteligentes”
(smart grids), que combinam tecnolo-
gias de distribuição de energia e teleco-
municações, a fim de evitar interrupções
no fornecimento de energia”, declara o
diretor-presidente da Copel.
COPEL
Para saber mais sobre projetos em energias renováveis é só acessar:
www.copel.com/hpcopel/geracao
46 | SmartEnergy
Foto: Copel/Divulgação
Os biodigestores são instalados em propriedades rurais.
Cerca de 8.000 kW da energia renová-
vel gerada no Paraná é proveniente de
unidades consumidoras com geração
distribuída. Quando há energia exce-
dente, ela é utilizada pela Copel para
abastecer locais com maior demanda
na mesma hora em que é captada. Com
o armazenamento, essa sobra de ener-
gia poderá ficar guardada para tornar
o sistema mais estável e com menos
risco de interrupção de distribuição em
épocas ou horários de maior demanda
e menor geração. “Com a aplicação de
mecanismos de controle de despacho
de potência e armazenamento de ener-
gia, haverá aumento na qualidade de
energia, com uma maior estabilidade
em toda a rede de distribuição”, afirma
Antonio Guetter.
 ESTRUTURAS EM AÇO INOX
para painéis solares já são
fabricadas no Brasil
SSM Metálicas Solar acaba de lançar no mercado a nova linha produzida
com matéria-prima nacional
O Brasil tem capacidade para gerar

Foto: SSM Metálicas/Divulgação

cerca de 28.500 GW de energia solar, de
acordo com informações da ABSOLAR
- Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica. Contudo, hoje o potencial
instalado é somente de 282 GW. Para
a ABSOLAR, o crescimento da cadeia
produtiva nacional é fundamental para
ajudar a alavancar esse número.
Embora ainda sejam poucas, algumas
empresas já investem em fabricação
própria de produtos para energia
fotovoltaica. A SSM Metálicas Solar
oferece estruturas e suportes para
painéis solares todos produzidos no
país com matéria-prima nacional. Ela
acabou de lançar no mercado uma
linha de estruturas metálicas com
maior durabilidade. “A nova linha é
toda fabricada em aço inox e tem uma
garantia de 35 anos, que são dez anos a
mais que as estruturas feitas em alumínio.
Poucas empresas no país oferecem
estruturas em aço inox e a maioria
é importada. Nós temos produção
própria”, conta Carlos Bebiano, diretor
da SMM Metálicas Solar.
Ter uma fabricação própria não só
ajuda a desenvolver o setor brasileiro,
como também permite uma maior
flexibilidade na criação do projeto
para o cliente. “Como fabricamos as
estruturas, não precisamos ficar presos
a kit pré-formados. Assim, podemos
atender as necessidades do cliente
adaptando as estruturas e suportes
de acordo com o pedido e local da
instalação”, observa o diretor. A partir
disso, é possível realizar correções
de inclinação, suportes diferenciados
Detalhes das estruturas fabricadas pela empresa.
para os sistemas solares e fixações
sem a necessidade de perfurações.
“Nossa equipe de engenheiros
mecânicos e projetistas elaboram os
produtos e projetos buscando sempre
tecnologias inovadoras e adequando às
necessidades dos clientes por meio de
softwares de cálculos estruturais com
base em normas da ABNT”, salienta.
A empresa também fabrica estruturas
e suportes em alumínio, além na nova
linha em aço inox. Os produtos e
projetos podem ser contratados por
consumidores e empresas de todo o
Brasil e também de países do Mercosul.

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48 | SmartEnergy
 Fique por
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BONS VENTOS para o setor
eólico brasileiro
Feira Brazil Windpower destaca ótimo desempenho do país no setor
Valnísia Mangueira e assessorias
Cerca de 7% da energia da matriz elé-
trica brasileira é gerada pela energia
eólica e esse percentual pode aumen-
tar para 12%, segundo as expectati-
vas do Plano Decenal de Expansão de
Energia 2024, produzido pelo governo
federal, e abordado durante a Brazil
Windpower – Conferência & Exposição,
que ocorreu no Rio de Janeiro, de 29 a
31 de agosto.
Toda essa expectativa não é por acaso.
De acordo com a presidente executi-
va da Associação Brasileira de Energia
Eólica (ABEEólica), Élbia Gannoum, as
empresas dessa cadeia produtiva in-
vestiram R$ 50 bilhões no setor nos
últimos 15 anos. “O Brasil atingiu nes-
se último semestre 10 mil megawatts
de capacidade instalada de energia
eólica. Temos uma (hidrelétrica) Belo
Monte de energia, levando crescimen-
to econômico”, comparou a presidente
na abertura da Brazil Wind Power.
Segundo ela, o panorama favorável
vem ao encontro da estruturação dos
certames que está sendo feita pelo Mi-
nistério de Minas e Energia. Em agosto,
o Governo Federal publicou decreto
definindo cronogramas, prazos e ca-
racterísticas para a realização dos lei-
lões. “Isso traz boa perspectiva para o
longo prazo”, avaliou.
Atualmente, existem cerca de 500
Especialistas apresentaram panorama favorável da energia eólica na Brazil WindPower.
parques instalados que abasteceram,
mensalmente, 18 milhões de residên-
cias em 2016. O número equivale ao
estado de São Paulo. De acordo com
ABEEólica, os 12 GW colocam o país
na nona posição dentre os principais
geradores. Na nova capacidade ins-
talada, os 2 GW deixaram o Brasil no
quinto lugar.
Paulo Pedrosa, secretário executivo do
Ministério de Minas e Energia, que tam-
bém participou da abertura do evento,
ressaltou a importância das fontes re-
nováveis. De acordo com Pedrosa, com
o fim dos grandes projetos hidrelétri-
cos, a expansão no país será feita por
meio das energias limpas. O presiden-
te do conselho da associação, Lauro
Fiúza, lembrou-se dos bons resultados
operacionais dos parques eólicos bra-
sileiros, frisando que apenas no Ceará,
o fator de capacidade é de 68%. “Ven-
50 | SmartEnergy
FEIRA DEBATE as novidades em
energia solar
Automóveis com abastecimento de energia solar estiveram entre as atrações
Valnísia Mangueira e assessorias
Foto: Divulgação
Mais de 12 mil pessoas, de 47 países,
participaram da 5ª edição da Inter-
solar South America – a maior feira e
congresso de energia solar da Améri-
ca Latina, que ocorreu de 22 a 24 de
agosto, em São Paulo. Os destaques
foram energia fotovoltaica, tecnologias
de produção no segmento, armaze-
nagem de energia e tecnologias ter-
mossolares. Além das novidades em
produtos e tecnologias apresentadas,
tos no Brasil são uma dádiva que não o evento contou com um congresso de
devemos deixar de aproveitar”, disse. três dias, que teve como pauta princi-
pal o futuro da geração distribuída e
Campeões de energia solar e eólica os desafios e limitações do mercado
energia solar no país.
A representante da consultoria em A feira, que teve 220 expositores, tem
energias renováveis canadense CGI no edições em várias cidades do mundo,
evento, Rita Burnay, também apontou como Munique (Alemanha), Bombaim
crescimentos no setor. Segundo ela, as (Índia), Istambul (Turquia), Pequim
fontes renováveis deverão manter uma (China) e Dubai (Emirados Árabes). E
taxa de crescimento entre 7% e 8% na ter o Brasil como uma das sedes, não é
Europa. No entanto, o maior cresci- por acaso. “Analistas de mercado pre-
mento dessas fontes, principalmente veem um crescimento significativo da
da eólica e da solar, deverá mesmo energia solar em grandes mercados
acontecer agora no Brasil, na China e sul-americanos, como o Chile e o Brasil,
nos Estados Unidos. A expectativa é além do surgimento de novos, como a
que nos próximos quatro anos, já em Argentina e a Colômbia”, destaca Flo-
contratos assinados, sejam movimen- rian Wessendorf, diretor geral da Solar
tados mais R$ 60 bilhões no setor, o Promotion International e um dos orga-
que representaria a criação de 150 mil nizadores internacionais da Intersolar.
novos postos de trabalho diretos e indi- Mesmo com um cenário desafiador,
retos no país. em avaliações de especialistas do se-
Mais de 12 mil pessoas participaram da 5ª edição da Intersolar South America.
“Analistas de mercado
preveem um crescimento
significativo da energia
solar em grandes mercados
sul-americanos, como o
Chile e o Brasil, além do
surgimento de novos, como a
Argentina e a Colômbia”, diz
Florian Wessendorf, um dos
organizadores da feira.
tor (GTM Research), estima-se que a
participação da América Latina na de-
manda global de energia fotovoltaica
deve superar os 6% neste ano – um au-
mento de 2,4% em relação a 2016.
Congresso
Perspectivas em mercados centraliza-
dos e descentralizados, políticas públi-
cas, financiamento e inovações foram
temas de destaque no congresso, que
reuniu mais de 1.500 especialistas no
setor.
51 | SmartEnergy
Foto: Divulgação
“Foram apresentadas muitas novi-
dades mundiais em equipamentos
para geração de energia solar, entre
os quais carros futurísticos. E o que
impressionou não foi o design do au-
tomóvel, mas sim, a plataforma de sis-
temas de armazenamento de energia
para o abastecimento, com a garagem
equipada com placas fotovoltaicas e
inversores de última geração”, conta
o diretor comercial da Conferência
Internacional de Energias Inteligentes
– Smart Energy CIEI&EXPO 2017, Leo-
nardo de Amorim, que visitou o evento.
Os expositores também celebraram o
êxito do evento e as perspectivas para
o segmento. “Mesmo expondo na Inter-
solar há apenas dois anos, de um ano
para o outro dobramos o tamanho do
nosso estande e para a próxima edição
teremos um três vezes maior. Não te-
mos dúvidas de que parte do sucesso
e expansão de nossa marca deve-se ao
sucesso no evento”, comemora Marce-
lo von Gal, sócio-proprietário da Ecori
Energia Solar.
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