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FATEC - SP - Faculdade de Tecnologia São Paulo

Departamento de Mecânica

Disciplina: Sistemas Mecânicos II

Modalidade: PROJETOS

RELATÓRIO de ATIVIDADES de LABORATÓRIO

Título da Atividade: SISTEMA DE INJEÇÃO DE MOTORES CICLO DIESEL

Turma: 201 Quinta-feira Das 9h20 às 13h00

Grupo: 2015

Número: Nome: Assinatura:

13109170 Jessica Leite de Paulo

Data da entrega: 16/Novembro/2014

Área de Concentração: Tecnologia


Mecânica
Orientador: Professor Santoro

São Paulo
2º Semestre de 2014
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................3

2. OBJETIVOS .....................................................................................................................................................3

3. PROBLEMAS DE PESQUISA ..........................................................................................................................3

4. JUSTIFICATIVAS .............................................................................................................................................3

5. SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTIVEL – MOTOR DIESEL ...................................................................3

5.1. A BOMBA INJETORA..................................................................................................................................4

5.2. BOMBA INJETORA EM LINHA ...................................................................................................................5

5.3. BOMBA INJETORA ROTATIVA ..................................................................................................................7

5.4. SISTEMA ACUMULADOR ..........................................................................................................................8

6. SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL (COMMON RAIL) ................................................................9

6.1 APARELHOS PARA TESTE DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL.........................................................11

7. CONCLUSÃO .................................................................................................................................................12

8. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................................................12

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1. INTRODUÇÃO

No mundo moderno, é imprescindível a tecnologia dos motores diesel. Utilizados em veículos pesados,
caminhões, ônibus, carros de passageiros, máquinas agrícolas, barcos e muitas outras aplicações, os motores
diesel são sempre confiáveis, econômicos e menos poluentes.

Aqui descreveremos as principais características do sistema de injeção de combustível desses motores, trazendo
uma breve relação dos principais tipos de funcionamento desse sistema e seus componentes principais.

2. OBJETIVOS

Entender o funcionamento do sistema de injeção de combustível em motores ciclo Diesel, suas características
principais, componentes de funcionamento básico desses sistemas, em suas versões mecânicas e eletrônicas

3. PROBLEMAS DE PESQUISA

Os princípios de injeção de combustível nos motores Diesel foram investigados superficialmente e de maneira
teoria. Não houve observação em laboratório dos componentes que compões estes sistemas, sejam mecânicos
ou eletrônicos.

4. JUSTIFICATIVAS

A regulagem diesel, mecânica ou eletrônica permite dosar a quantidade exata de combustível para cada
momento de serviço do motor e ajustar o início exato da injeção. Para atender às mais rigorosas legislações
sobre gases de escape, a regulagem eletrônica diesel oferece vantagens especiais, pois é possível processar
diversos parâmetros do motor e do meio ambiente, vinculados a severas tolerâncias.

Dessa forma, pode-se reduzir o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes, além de se obter uma
suavidade de marcha sensivelmente melhor.

Para que o Sistema de Injeção Diesel possa oferecer todos os benefícios e vantagens, precisa passar por
revisões periódicas, estar bem regulado e utilizar exclusivamente as peças de reposição de preferência dos
fabricantes da peça original de fábrica.

Assim, o motor sempre receberá a quantidade de combustível adequada a cada momento de funcionamento,
gerando melhor desempenho com menor consumo e baixa emissão de gases poluentes.

Por isso, é importantíssimo que conheçamos como funcionam esses sistemas, conforme se observa a seguir.

5. SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTIVEL – MOTOR DIESEL

Os sistemas de injeção de combustível para motores diesel, podem ser divididos em três tipos:

1. Sistema distribuidor (Bomba rotativa) - Para motores de pequeno porte, até 30 CV por cilindro;

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2. Sistema de bombas individuais (Bomba em linha) - Para motores de médio e grande porte, até 100 CV por
cilindro;

3. Sistema acumulador (O injetor funciona como bomba) - Para motores de grande porte, mais de 100 CV
por cilindro.

Características que um sistema de injeção para motores diesel deve atender:

a) Injetar a quantidade de correta de combustível em cada cilindro, exigida pelo regime de trabalho do
motor;
b) Iniciar a injeção do combustível no momento exato;
c) Injetar o combustível com a velocidade de injeção desejada;
d) Iniciar e terminar a injeção bruscamente;
e) Distribuir o combustível finamente pulverizado, na massa de ar dentro do cilindro, a fim de promover a
melhor homogeneização possível da mistura;
f) Manter a galeria de alta pressão sempre cheia e pressurizada.

5.1. A BOMBA INJETORA

A injeção do combustível Diesel é controlada por uma bomba de pistões responsável pela pressão e dosagem
para cada cilindro, nos tempos corretos.

As bombas injetoras, rotativas ou em linha, para que funcionem, são instaladas no motor sincronizadas com os
movimentos da árvore de manivelas. Ao processo de instalação da bomba injetora no motor dá-se o nome de
calagem da bomba.

BOMBA DE INJEÇÃO – ESTILO LINHA

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BOMBA INJETORA ROTATIVA

Cada fabricante de motor adota, segundo o projeto de cada modelo que produz, um processo para a calagem
da bomba injetora. Na maioria dos casos, a coincidência de marcas existentes na engrenagem de acionamento
da bomba com as marcas existentes na engrenagem acionadora é suficiente para que a bomba funcione
corretamente.

Em qualquer caso, porém, é absolutamente necessário consultar a documentação técnica fornecida pelo
fabricante, sempre que se for instalar uma bomba injetora, pois os procedimentos são diferentes para cada caso.

A dosagem do combustível é feita pela posição da cremalheira, conectada ao acelerador por meio do governador
de rotações. Dosagem do combustível. Com o mesmo deslocamento vertical, o pistão injeta mais ou menos
combustível em função da sua posição. O que muda é o tempo final de débito.

5.2. BOMBA INJETORA EM LINHA

O bombeamento é acionado por cames de um comando. Equipam grandes e pequenos motores de baixa
rotação. A bomba injetora em linha destina-se a enviar o diesel sob pressão para cada um dos injetores em
quantidades perfeitamente reguladas conforme a aceleração do motor e no momento mais conveniente para o
seu bom funcionamento.

A bomba injetora é construída por: corpo da bomba com cárter, janela de visita e coletor de alimentação. No
cárter está o veio de excêntricos (da bomba injetora, que não é o veio de excêntricos do motor), a bomba de
alimentação e os impulsores. Na janela de visita está a régua cremalheira e os elementos de bomba que são
constituídos por cilindro, êmbolo e camisa com setor dentado. No coletor de alimentação estão as válvulas de
retenção e no extremo da régua cremalheira está o regulador automático de velocidade.

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 Princípio de funcionamento do sistema com bomba em linha:

A bomba alimentadora (de transferência) (1) envia o combustível do tanque (8) para a bomba injetora (3),
passando pelo conjunto de filtros (2). Dentro da bomba injetora temos um elemento injetor para cada cilindro,
que será mostrado em detalhes mais adiante. No elemento injetor o combustível é pressurizado e enviado para
o bico injetor (6) através da galeria de alta pressão (5). O combustível não injetado retorna ao tanque de
combustível através da galeria de retorno (7).

A figura abaixo mostra um sistema padrão de injeção de combustível para motores diesel com bombas injetoras
individuais “em linha”.

A figura abaixo mostra o elemento injetor:

O elemento recebe combustível através da galeria de alimentação (02). Acionado pelo came (07), o pistão injetor
(03) é empurrado para cima, provocando um aumento na pressão que faz com que a válvula reguladora (01) se
abra, enviando o combustível até o bico injetor. No momento em que o sulco helicoidal (08) atingir a galeria de
alimentação à pressão na câmara diminui fazendo a válvula reguladora se fechar, encerrando a injeção, apesar
do pistão continuar se movendo. Movendo-se a cremalheira (04), a engrenagem (05) faz o pistão girar, através
da aba (06), mudando o sulco helicoidal de posição, aumentando ou diminuindo o curso útil do pistão, ou seja
aumentando ou diminuindo a quantidade de combustível que será injetada.

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5.3. BOMBA INJETORA ROTATIVA

Como o nome já diz, seu bombeamento é feito de forma rotativa. Essa característica é importante, pois os
motores diesel tiveram grandes evoluções e, à medida que houve um aumento da tecnologia aplicada na sua
construção, os giros do motor subiram e praticamente igualaram às rotações dos motores de ciclo Otto.

Junto com essa evolução, as bombas rotativas acenaram com melhor apelo tecnológico, mostrando eficiência e
economia, sem falar na compactação de volume, sendo consideravelmente menor que as bombas em linha,
facilitando a aplicação de motores maiores em pequenos utilitários.

As bombas de injeção rotativas permitem um rápido funcionamento e dimensões inferiores às bombas de injeção
em linha, pelo que são geralmente utilizadas nos motores diesel rápidos para automóveis menores. A distribuição
do diesel efetua-se a partir de êmbolos de movimento alternado que distribuem o mesmo para cada um dos
injetores do motor através de um distribuidor.

Durante o funcionamento, todas as suas peças são lubrificadas pelo próprio diesel que segue para os injetores,
não necessitando de qualquer sistema de lubrificação suplementar. A distribuição do diesel é feita pela
deslocação dos dois êmbolos opostos, situados numa sede disposta transversalmente no interior do elemento
fixo que é a cabeça hidráulica. Este conjunto do rotor e a cabeça hidráulica constituem o distribuidor da bomba.
Os êmbolos opostos são acionados pelos excêntricos que estão no alojamento do corpo onde se movimenta o
rotor.

Normalmente no alojamento do corpo da bomba existe o número de excêntricos igual ao número de cilindros do
motor, no movimento do rotor os êmbolos opostos são acionados pelos excêntricos, enviam o diesel sob alta
pressão para os canais que fazem parte do distribuidor que coincidem nos intervalos bem definidos com orifícios
existentes na cabeça hidráulica para alimentar cada um dos injetores.

 Princípio de funcionamento do sistema com bomba rotativa:

A bomba alimentadora (1) envia o combustível do tanque (8) para a bomba injetora (3), passando pelo conjunto
de filtros (2). Dentro da bomba injetora temos uma bomba de palhetas, chamada de bomba de transferência, que
alimenta um distribuidor único através de uma válvula dosadora, que controla a quantidade de combustível em
função da carga desejada. No distribuidor o combustível é pressurizado e enviado para o bico injetor (6) através
da galeria de alta pressão (5). O combustível não injetado retorna ao tanque de combustível através da galeria
de retorno (7).

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Distribuidor de combustível (Figura abaixo) - O combustível fornecido pela bomba de transferência é dosificado
pela válvula e mandado para o canal de admissão, que num dado instante, devido ao movimento de rotação,
coincide com um dos canais de alimentação do rotor central. Esse combustível ocupa o espaço entre os pistões
injetores, pelo canal central. Em seguida, o rotor, ao girar, coloca o canal central em comunicação com um do
canal de saída para o bico injetor, no exato momento em que os pistões injetores são empurrados para o centro
pelos ressaltos do anel de ressaltos comprimindo o combustível.

5.4. SISTEMA ACUMULADOR

Os elementos básicos são uma bomba de engrenagens (1) de baixa pressão, com regulador de pressão,
governador (3) e uma galeria (8) ligando todos os bicos injetores (4). Um eixo de cames aciona os bicos injetores.

Os sistemas apresentados até aqui são totalmente mecânicos, porém existem atualmente sistemas eletrônicos
de injeção de combustível para motores diesel.

Componentes:

1- Bomba alimentadora 5- Galeria de retorno


2- Filtros de combustível 6- Tanque de combustível
3- Regulador (governador) 7- Filtro de ar
4- Bico injetor 8- Acumulador

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6. SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL (COMMON RAIL)

Assim como os motores ciclo Otto, que no final da década de 1980 início da de 1990 tiveram o sistema de
alimentação por carburador substituído pelo sistema de injeção eletrônica, os motores ciclo Diesel passam pelo
mesmo processo, e não poderia ser diferente. Desta forma, a tão conhecida bomba injetora passa a dar lugar
a sistemas de injeção eletrônica diesel, como o Common Rail.

Partindo do sistema de alimentação de combustível para motor Diesel pela bomba injetora, observamos que a
bomba desempenha praticamente todas as funções que determinam a quantidade de combustível e pressão
necessária para a combustão, sendo que na maioria dos casos funciona de forma totalmente mecânica,
fornecendo combustível ao motor através dos bicos injetores, que também de forma estritamente mecânica, sob
ação da pressão, abre a passagem de uma determinada quantidade de combustível no momento que o cilindro
necessitar de “alimentação”.

No sistema Common Rail (CR) a configuração é outra. Os bicos injetores não estão ligados a uma bomba injetora
através de um tubo para cada cilindro como no sistema mecânico, mas, sim, acoplados a um único tubo ou
galeria de combustível, semelhante aos sistemas de injeção multiponto para ciclo Otto. Daí o nome de Common
Rail.

A alta pressão é gerada por uma bomba (CP1 ou CP3, dependendo da aplicação) acoplada ao motor que fornece
o combustível com a pressão necessária para o tubo e o injetor, que, apesar de abrir passagem ao combustível
por pressão, isto só ocorre quando a unidade de comando assim determinar através de sinal elétrico. Desta
forma, a pressão de injeção de combustível pode variar independente da rotação do motor e da própria
quantidade de combustível a ser fornecida para o motor nos seus diversos regimes de trabalho.

Assim podemos dizer que tanto a pressão como a quantidade de combustível são determinadas de forma
independente pela unidade de comando e, para estas determinações, a unidade recebe informações de diversos
sensores, cada um com sua determinada função. Portanto, o motor trabalha no melhor de seu desempenho, com
consumo otimizado, baixas emissões de poluentes e baixo nível de ruído. Além disso, a eletrônica possibilita
uma enorme gama de funções que podem, entre outras, proteger o motor no caso de pane durante a operação,
ou no caso de alguma falha no próprio sistema de injeção. Nesta situação ocorre um alerta no painel de
instrumentos, indicado por uma lâmpada.

A unidade de comando recebe diversas informações através dos sensores e, dependendo da necessidade
aciona os atuadores, sendo os principais o regulador de pressão de combustível e o injetor, fazendo do sistema
Common Rail o mais adequado para atender às exigências requeridas na aplicação de motores Diesel.

Entre as informações, quando se pensa em sistema eletrônico de alimentação para um motor, precisamos partir
de pontos básicos. Desta forma, a unidade necessita de informações como a de rotação do motor (sensor de
rotação), da massa de ar (medidor de massa de ar) no qual o motor está funcionando no momento, e, no caso
do motor diesel onde a injeção é diretamente na câmara de combustão, esta unidade necessita saber o momento
do ponto morto superior do cilindro 1, para acionar os bicos injetores de forma correta, em sequência (sensor de
fase).

Também se faz necessário um sensor de pressão do combustível para o controle da pressão de combustível no
tubo distribuidor (“rail”), nos diversos regimes de trabalho do motor. Além disso, é importante conhecer a posição
do acelerador do veículo durante a condução pelo motorista (sensor do pedal do acelerador). Existem ainda
outros sensores que trazem as condições momentâneas para que haja uma adequação de maneira precisa na
forma de trabalho dos atuadores.

Fazendo mais um paralelo com o sistema de injeção eletrônica para motores ciclo Otto, observamos que a
evolução é constante, desde o seu lançamento no Brasil. Isso significa que foram sendo agregados outros
componentes ou, como é de se esperar, foram aprimorados cada vez mais em suas tecnologias. Entre os

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objetivos desta constante evolução estão o de proporcionar ganho em economia, dirigibilidade, conforto,
segurança, desempenho e, consequentemente, atender às normas de emissões que a cada período se tornam
mais rigorosas, com redução dos limites para assegurar um meio ambiente mais limpo. Para isto são necessários
sistemas que dão versatilidade na sua aplicação.

6.1 APARELHOS PARA TESTE DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL

Existem diversas marcas de equipamentos para teste de sistemas de injeção eletrônica diesel. O equipamento
comercializado pela Bosch é denominado SDC 701. Possui scanner portátil, cabos e adaptadores para 12 e 24
V.

O aparelho é compacto e portátil, projetado para fazer toda a leitura dos componentes eletrônicos do sistema de
injeção. Possibilita a análise de gráficos e impressão dos resultados. Entre as funções estão: identificação do
número da ECU, leitura dos códigos de defeito do módulo, apaga a memória de erros do módulo, testa a
compressão dinâmica do motor, corte dos cilindros, ajuste do pedal do acelerador, leitura dos sensores do
sistema, testes dos atuadores, identificação dos estados de entrada e saída do sistema.

O SDC 701 pode ser utilizado em diversos tipos de motores tais como, Mercedes-Benz, Diesel Ford, Diesel GM,
GMC, International, Iveco, Diesel Mitsubishi, Diesel Nissan, Scania, Diesel Toyota, Troller, Diesel Volvo e Diesel
VW.

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7. CONCLUSÃO

Este trabalho resumiu de forma intuitiva os sistemas de Injeção Diesel, onde pudemos conhecer o funcionamento
dos sistemas de injeção mecânica e eletrônica Diesel, dando um foco sobre Circuito de alimentação de
combustível Common Rail, que hoje é o mais comum dos sistemas de injeção de combustível de motores que
operam pelo ciclo Diesel.

8. BIBLIOGRAFIA

http://blogdaengenharia.com/visao-geral-do-sistema-de-injecao-diesel-common-rail/

http://www.bosch.com.br/br/autopecas/produtos/diesel/default.asp

http://www.bosch.com.br/br/equiteste/produtos/eqpdiesel/download/SDC_701_V104_pt.pdf

http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/IT154_motores_e_tratores/Literatura/No%E7%F5es%20
B%E1sicas%20de%20Motores%20Diesel.pdf

http://www.scooterclube.com.br/download/motores_de_combustao_interna.pdf

http://www.romw.com.br/

http://www.sp.senai.br/Senaisp/cursos/60817/113/mecanico-de-injecao-eletronica-diesel.html

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