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A MÚSICA FUNCIONAL

A música na igreja não é uma arte livre, ela deve ter o propósito de servir a Deus e
edificar a igreja. Ela está ligada à cultura, mas essa cultura deve ser transformada pelos
princípios bíblicos. Normalmente ocorria e ainda ocorre uma influência de uma cultura
sobre outra cultura.

Encontramos muitas referências bíblicas que mostram o valor da música para a nossa
vida. Esta arte do som é uma dádiva do Nosso Criador e por meio dela os homens foram
inspirados em vários momentos a criarem lindas melodias. Nas Escrituras Sagradas, dos
66 livros, 44 (aproximadamente 70%) citam a música fazendo parte da história. São 575
citações sobre a música e, pelo menos, Salomão escreveu 105 cânticos.

A MÚSICA ACEITÁVEL A DEUS

Primeiro músico citado na Bíblia: Jubal, pai dos que tocam harpa e órgão (Gn 4.21,
ARC) ou harpa e flauta (4.21, ARA).

Após a passagem pelo Mar Vermelho e o exército de Faraó, que perseguia o povo de
Deus, perecer dentro do mesmo mar, Moisés e o povo de Israel entoaram um belo
cântico de vitória (Êx 15.1-18), sendo acompanhado por instrumentos e de uma antífona
(espécie de resposta ao cântico).

Moisés gostava de música e uma das últimas coisas que ofereceu a Israel foi um cântico
(Dt 32.1-43). Vindo a expirar naquele mesmo dia.

Outra bela citação musical está registrada no livro das crônicas. Quando a arca do
concerto foi levada para o Tabernáculo (I Cr 15.16 e 28).

Mais adiante lemos que a música foi entoada na dedicação ao Templo erguido por
Salomão (II Cr 5.12-14), do que o SENHOR se agradou.

O Maior livro da Bíblia é um hinário, ele encontra-se no centro do Livro dos livros, com
150 salmos.

A música era usada pelos hebreus em várias ocasiões: Na colheita (Sl 65), por ocasião
de um nascimento (Lc 1.67-80; 2.14 e 29), no retorno do filho à casa paternal (Lc
15.25), ao receber água no deserto (Nm 21.17). Tanto no Velho como no Novo
Testamento podemos ver que a música tem uma função específica para cada ocasião.

A professora Nilsa Zimmermam, em seu livro A Música Através dos Séculos, diz que
tudo o que sabemos sobre a música dos hebreus é transmitido pela Bíblia. Os romanos,
povo guerreiro e lutador, não se preocupavam com as artes. Em Roma a música só
adquiriu prestígio com o advento do Cristianismo. Os italianos, descendentes diretos
dos romanos, cerca de mil anos mais tarde, criaram uma música própria, encantando o
mundo com seu gênio artístico.
Para exteriorizar seus sentimentos e sua fé, os cristãos criaram sua própria arte e sua
própria música. No século XIV, as melodias passaram a ser escritas da forma como
podemos ler hoje graças a Guido D’Arezzo, considerado o pai da escrita musical.

Martinho Lutero, compositor de “Castelo Forte” (H.H. 581), transformou


completamente a música: usou melodias simples e populares, em que pudesse encaixar
perfeitamente as palavras das orações. Criou o coral, cuja tradição os protestantes
conservam até hoje. Segundo Lutero, “a música governa o mundo e torna as pessoas
melhores”.

A MÚSICA SACRA E A MÚSICA PROFANA

Com relação à música sacra e profana, de acordo com o livro O Ministério de Louvor da
Igreja, de João A. de Souza Filho, pode-se dizer que algumas músicas
reconhecidamente “sacras”, não foram compostas para serem cantadas na igreja, mas
foram adaptadas para a igreja. Por exemplo, o hino da harpa cristã de número 36, tem
como tema original Old Folks at Home (Velhos em casa), melodia do folclore
americano, secular, cujo autor é Stephan Foster, comumente badalada nos saloons (bar
típico do faroeste americano), alguém achou a melodia bonita, colocou uma letra
evangélica, e veio a fazer, então, parte da harpa cristã. O hino de número 205 é um
cântico de roda de escola, música popular da língua inglesa, alguém achou bonita e
inseriu na harpa cristã.

A prioridade não é se a música agrada ou não aos irmãos, se a melodia e o ritmo são
lindos, mas se Deus recebe essa música como louvor e adoração.

Para definir se a música é profana ou não, a melodia, o ritmo e a letra não devem ter a
prioridade, mas aqueles que a executam.

O VERDADEIRO ADORADOR

Os músicos devem ter suas vidas totalmente consagradas a Deus. O cantor evangélico
pode ter a sua agenda repleta de convites, um repertório vasto, mas isso não significa
que ele é aceitável a Deus. Músicos, corais e pregadores têm que ter a vida separada
para Deus ou, então, eles oferecerão iniquidade no santuário.

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