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Emmanuel Lubezki, ou "Chivo", como é chamado às vezes, é um dos melhores diretores de

fotografia da atualidade, cuja visão criativa e por vezes estranha para enquadrar e senso de
movimento é possivelmente incomparável. Ele usa a câmera como um pintor usa seus
quadros. Suas marcas registradas podem ser vistas em praticamente todas suas participações
em filmes.

Sua capacidade de utilizar e aproveitar a luz natural são surpreendentes. Ele utiliza o espaço ao
seu redor e como isso é afetado pela luz. Você pode ver esse processo claramente em “A
Árvore da Vida”, por exemplo.

Lubezki também tem certa sensibilidade ao enquadrar os personagens do filme. Muitas vezes
o vemos empregando uma abordagem de estilo quase documental. Esse estilo é muito
evidente em filmes como “Gravidade” e “Birdman”.

“… Aja como um documentarista: entre nos locais e capture as ideias do que estão falando.”

Depois de uma colaboração bem sucedida em Birdman, Lubezki se uniu mais uma vez com
Alejandro Iñárritu para o “O Regresso”. Nesse filme, outra vez, fica nítido o uso do estilo de
documentário.

Outra marca registrada é a utilização de planos longos. Antes de Birdman aparecer, ele
desenvolveu uma longa introdução para o filme “A Gaiola das Loucas”. É claro que, com
Lubezki, não é apenas uma questão de um longo plano... É sobre o movimento durante esse
take, seja um take longo ou não.

O cinema é uma forma de arte. Mas muito raramente você pode encontrar uma combinação
de diretor e diretor de fotografia que conseguem criar uma série de imagens que possam
permanecer sozinhas sem o auxílio de grandes seções de diálogo. Malick e Lubeski têm essa
habilidade, e pelos últimos filmes como “O Regresso”, podemos ver que Iñárritu e Lubezki
desenvolveram uma relação semelhante.

Permitir que as imagens guiem o público ao invés do diálogo narrativo não é tarefa fácil, mas
quando é bem feito, pode ser extremamente poderoso. Imagens que fluem juntas como uma
série de notas em uma composição musical podem às vezes provocar uma resposta emocional
mais poderosa do que uma linha de diálogo. Isso é algo que Lubezki conhece bem.

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