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SEE/MG
Professor de Educação Básica – PEB – Química
ÍNDICE
PORTUGUÊS
I – Procedimentos de Leitura Localizar uma informação apresentada pelo texto e identificar seu sentido global. Saber o
sentido de uma palavra ou expressão, por meio da construção de inferências, além perceber a intenção de um autor e
distinguir entre um fato e uma opinião.
II – Compreensão do texto: implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador. Interpretar textos que associam
linguagem verbal e não verbal ou simplesmente textos não verbais. Reconhecer diversos gêneros textuais.
III – Relação entre textos Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao
mesmo tema. Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema.
IV – Coerência e coesão no processamento do texto Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas
por conjunções, advérbios etc. Estabelecer relações entre elementos e partes do texto considerando: causa/consequência,
mecanismos de concordância verbal e nominal repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade. Identificar
a tese do texto e estabelecer suas relações com os argumentos de sustentação. Diferenciar as partes principais e
secundárias em um texto.
V – Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido Identificar efeitos e ironia ou humor nos textos. Reconhecer
efeito de sentido decorrente da escolha de palavras ou expressões, do uso de pontuação e outras notações, de recursos
ortográficos e morfossintáticos.
VI – Variação linguística Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto ................... 01/20
MATEMÁTICA
I – Espaço e Forma Localizar objetos em representações do espaço. Identificar figuras geométricas e suas propriedades.
Reconhecer transformações no plano. Aplicar relações e propriedades.................................................................................... 01
II – Grandezas e Medidas Utilizar sistemas de medidas. Medir grandezas. Estimar e comparar grandezas ............................ 10
III – Números e Operações Conhecer e utilizar números. Realizar e aplicar operações........................................................... 12
IV – Tratamento da Informação Ler, utilizar e interpretar informações apresentadas em tabelas e gráficos ............................. 20
DIREITOS HUMANOS
1. Resolução nº 217 da 3ª Assembleia Geral da ONU, de 10 de dezembro de 1948 (Declaração Universal dos
Direitos Humanos) ................................................................................................................................................................. 01/04
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Proposta Curricular – CBC (Conteúdo Básico Comum) ............................................................................................................. 01
Orientações Pedagógicas da SEE/MG para o ensino de Química ............................................................................................. 20
Conhecimento do conteúdo relacionado à área de ensino ......................................................................................................... 67
1 PEB – Química
Apostila Digital Licenciada para Edilaine Aparecida Morais - edilainem33@yahoo.com.br (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
APOSTILAS OPÇÃO
Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações A conversação desenvolve-se entre um jornalista que representa a pu-
enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das blicação e um personagem cuja atividade suscita ou merece despertar a
notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é atenção dos leitores.
frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela A reportagem inclui uma sumária apresentação do entrevistado, reali-
polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita zada com recursos descritivos, e, imediatamente, desenvolve o diálogo. As
por um patrulheiro. perguntas são breves e concisas, à medida que estão orientadas para
A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê? divulgar as opiniões e ideias do entrevistado e não as do entrevistador.
quem? como? quando? por quê e para quê?. A Entrevista
O Artigo de Opinião Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente medi-
Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atua- ante uma trama conversacional, mas combina com frequência este tecido
lidade que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é com fios argumentativos e descritivos. Admite, então, uma maior liberdade,
considerado, ou merece ser, objeto de debate. uma vez que não se ajusta estritamente à fórmula pergunta-resposta, mas
detém-se em comentários e descrições sobre o entrevistado e transcreve
Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesqui- somente alguns fragmentos do diálogo, indicando com travessões a mu-
sa e as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a dança de interlocutor. É permitido apresentar uma introdução extensa com
posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia, os aspectos mais significativos da conversação mantida, e as perguntas
enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de podem ser acompanhadas de comentários, confirmações ou refutações
seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões sobre as declarações do entrevistado.
divergentes e até antagônicas em uma mesma página.
Por tratar-se de um texto jornalístico, a entrevista deve necessa-
Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se riamente incluir um tema atual, ou com incidência na atualidade, embora a
organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identifica- conversação possa derivar para outros temas, o que ocasiona que muitas
ção do tema em questão, acompanhado de seus antecedentes e alcance, e destas entrevistas se ajustem a uma progressão temática linear ou a temas
que segue com uma tomada de posição, isto é, com a formulação de uma derivados.
tese; depois, apresentam-se os diferentes argumentos de forma a justificar
esta tese; para encerrar, faz-se uma reafirmação da posição adotada no Como ocorre em qualquer texto de trama conversacional, não existe
início do texto. uma garantia de diálogo verdadeiro; uma vez que se pode respeitar a vez
de quem fala, a progressão temática não se ajusta ao jogo argumentativo
A efetividade do texto tem relação direta não só com a pertinência dos de propostas e de réplicas.
argumentos expostos como também com as estratégias discursivas usadas
para persuadir o leitor. Entre estas estratégias, podemos encontrar as TEXTOS DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
seguintes: as acusações claras aos oponentes, as ironias, as insinuações, Esta categoria inclui textos cujos conteúdos provêm do campo das ci-
as digressões, as apelações à sensibilidade ou, ao contrário, a tomada de ências em geral. Os referentes dos textos que vamos desenvolver situam-
distância através do uso das construções impessoais, para dar objetividade se tanto nas Ciências Sociais como nas Ciências Naturais.
e consenso à análise realizada; a retenção em recursos descritivos - deta-
lhados e precisos, ou em relatos em que as diferentes etapas de pesquisa Apesar das diferenças existentes entre os métodos de pesquisa destas
estão bem especificadas com uma minuciosa enumeração das fontes da ciências, os textos têm algumas características que são comuns a todas
informação. Todos eles são recursos que servem para fundamentar os suas variedades: neles predominam, como em todos os textos informativos,
argumentos usados na validade da tese. as orações enunciativas de estrutura bimembre e prefere-se a ordem
sintática canônica (sujeito-verbo-predicado).
A progressão temática ocorre geralmente através de um esquema de
temas derivados. Cada argumento pode encerrar um tópico com seus Incluem frases claras, em que não há ambiguidade sintática ou semân-
respectivos comentários. tica, e levam em consideração o significado mais conhecido, mais difundido
das palavras.
Estes artigos, em virtude de sua intencionalidade informativa, apresen-
tam uma preeminência de orações enunciativas, embora também incluam, O vocabulário é preciso. Geralmente, estes textos não incluem vocábu-
com frequência, orações dubitativas e exortativas devido à sua trama los a que possam ser atribuídos um multiplicidade de significados, isto é,
argumentativa. As primeiras servem para relativizar os alcances e o valor evitam os termos polissêmicos e, quando isso não é possível, estabelecem
da informação de base, o assunto em questão; as últimas, para convencer mediante definições operatórias o significado que deve ser atribuído ao
o leitor a aceitar suas premissas como verdadeiras. No decorrer destes termo polissêmico nesse contexto.
artigos, opta-se por orações complexas que incluem proposições causais
para as fundamentações, consecutivas para dar ênfase aos efeitos, con- A Definição
cessivas e condicionais.
Expande o significado de um termo mediante uma trama descritiva, que
Para interpretar estes textos, é indispensável captar a postura determina de forma clara e precisa as características genéricas e diferenci-
ideológica do autor, identificar os interesses a que serve e precisar sob que ais do objeto ao qual se refere. Essa descrição contém uma configuração
circunstâncias e com que propósito foi organizada a informação exposta.
Para cumprir os requisitos desta abordagem, necessitaremos utilizar
Língua Portuguesa 6 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
de elementos que se relacionam semanticamente com o termo a definir O uso do presente marca a temporalidade da descrição, em cujo tecido
através de um processo de sinonímia. predominam os verbos estáticos - apresentar, mostrar, ter, etc. - e os de
ligação - ser, estar, parecer, etc.
Recordemos a definição clássica de "homem", porque é o exemplo por
excelência da definição lógica, uma das construções mais generalizadas
dentro deste tipo de texto: O homem é um animal racional. A expansão do O Relato de Experimentos
termo "homem" - "animal racional" - apresenta o gênero a que pertence,
"animal", e a diferença específica, "racional": a racionalidade é o traço que Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em
nos permite diferenciar a espécie humana dentro do gênero animal. manipular o ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos
que descrevem experimentos.
Usualmente, as definições incluídas nos dicionários, seus portadores
mais qualificados, apresentam os traços essenciais daqueles a que se O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber,
referem: Fiscis (do lat. piscis). s.p.m. Astron. Duodécimo e último signo ou mas que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é
parte do Zodíaco, de 30° de amplitude, que o Sol percorre aparentemente necessário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações
antes de terminar o inverno. para concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para consta-
tar o que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições
Como podemos observar nessa definição extraída do Dicionário de La uma planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se
Real Academia Espa1ioJa (RAE, 1982), o significado de um tema base ou colocar suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições
introdução desenvolve-se através de uma descrição que contém seus de luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes
traços mais relevantes, expressa, com frequência, através de orações fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que
unimembres, constituídos por construções endocêntricas (em nosso exem- circunstâncias obtém-se um melhor crescimento.
plo temos uma construção endocêntrica substantiva - o núcleo é um subs-
tantivo rodeado de modificadores "duodécimo e último signo ou parte do A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas cate-
Zodíaco, de 30° de amplitude..."), que incorporam maior informação medi- gorias: uma corresponde às condições em que o experimento se realiza,
ante proposições subordinadas adjetivas: "que o Sol percorre aparentemen- isto é, ao registro da situação de experimentação; a outra, ao processo
te antes de terminar o inverno". observado.
Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que co-
As definições contêm, também, informações complementares relacio- meçam com se (condicionais) e com quando (condicional temporal):
nadas, por exemplo, com a ciência ou com a disciplina em cujo léxico se
inclui o termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimológica do vocábulo Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a
("do lat. piscis"); a sua classificação gramatical (s.p.m.), etc. planta crescerá mais rápido.
Essas informações complementares contêm frequentemente Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a
abreviaturas, cujo significado aparece nas primeiras páginas do Dicionário: mostrar manchas marrons devido ao excesso de umidade.
Lat., Latim; Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo próprio masculino, etc. Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável
O tema-base (introdução) e sua expansão descritiva - categorias bási- tempo aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é
cas da estrutura da definição - distribuem-se espacialmente em blocos, nos possível observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos
quais diferentes informações costumam ser codificadas através de tipogra- ...; de advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no
fias diferentes (negrito para o vocabulário a definir; itálico para as etimologi- mesmo momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente
as, etc.). Os diversos significados aparecem demarcados em bloco median- essencial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apre-
te barras paralelas e /ou números. senta as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma
das etapas do processo.
Prorrogar (Do Jat. prorrogare) V.t.d. l. Continuar, dilatar, estender uma O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado
coisa por um período determinado. 112. Ampliar, prolongar 113. Fazer em um recipiente... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira
continuar em exercício; adiar o término de. pessoa do singular, coloco/coloquei em um recipiente... Jogo obser-
A Nota de Enciclopédia vo/observei que ... etc., ou do plural: colocamos em um recipiente... Jogo
observamos que... etc. O uso do impessoal enfatiza a distância existente
Apresenta, como a definição, um tema-base e uma expansão de trama entre o experimentador e o experimento, enquanto que a primeira pessoa,
descritiva; porém, diferencia-se da definição pela organização e pela ampli- do plural e do singular enfatiza o compromisso de ambos.
tude desta expansão.
A progressão temática mais comum nas notas de enciclopédia é a de
temas derivados: os comentários que se referem ao tema-base constituem- A Monografia
se, por sua vez, em temas de distintos parágrafos demarcados por subtítu- Este tipo de texto privilegia a análise e a crítica; a informação sobre um
los. Por exemplo, no tema República Argentina, podemos encontrar os determinado tema é recolhida em diferentes fontes.
temas derivados: traços geológicos, relevo, clima, hidrografia, biogeografia,
população, cidades, economia, comunicação, transportes, cultura, etc. Os textos monográficos não necessariamente devem ser realizados
com base em consultas bibliográficas, uma vez que é possível terem como
Estes textos empregam, com frequência, esquemas taxionômicos, nos fonte, por exemplo, o testemunho dos protagonistas dos fatos, testemunhos
quais os elementos se agrupam em classes inclusivas e incluídas. Por qualificados ou de especialistas no tema.
exemplo: descreve-se "mamífero" como membro da classe dos vertebra-
dos; depois, são apresentados os traços distintivos de suas diversas varie- As monografias exigem uma seleção rigorosa e uma organização coe-
dades: terrestres e aquáticos. rente dos dados recolhidos. A seleção e organização dos dados servem
como indicador do propósito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por
Uma vez que nestas notas há predomínio da função informativa da lin- exemplo, mostrar que as fontes consultadas nos permitem sustentar que os
guagem, a expansão é construída sobre a base da descrição científica, que aspectos positivos da gestão governamental de um determinado persona-
responde às exigências de concisão e de precisão. gem histórico têm maior relevância e valor do que os aspectos negativos,
teremos de apresentar e de categorizar os dados obtidos de tal forma que
As características inerentes aos objetos apresentados aparecem atra-
esta valorização fique explícita.
vés de adjetivos descritivos - peixe de cor amarelada escura, com manchas
pretas no dorso, e parte inferior prateada, cabeça quase cônica, olhos muito Nas monografias, é indispensável determinar, no primeiro parágrafo, o
juntos, boca oblíqua e duas aletas dorsais - que ampliam a base informativa tema a ser tratado, para abrir espaço à cooperação ativa do leitor que,
dos substantivos e, como é possível observar em nosso exemplo, agregam conjugando seus conhecimentos prévios e seus propósitos de leitura, fará
qualidades próprias daquilo a que se referem. as primeiras antecipações sobre a informação que espera encontrar e
3. ALTERNATIVAS:
5) PREDICATIVA (predicativo)
Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra
(ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc). Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA)
Mudou o natal OU MUDEI EU? Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE.
“OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel, Não sou QUEM VOCÊ PENSA.
OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!”
(C. Meireles) 6) APOSITIVAS (servem de aposto)
Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE)
4. CONCLUSIVAS:
Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME.
Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS,
PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE,
etc). 7) AGENTE DA PASSIVA
Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO. O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR)
Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ. A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM.
Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas 3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite:
substantivas classificam-se em: POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram.
Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado.
1) SUBJETIVA (sujeito)
CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava.
Convém que você estude mais.
Importa que saibas isso bem. . 4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese:
É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária. SE O CONHECESSES, não o condenarias.
Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO?
2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto)
Desejo QUE VENHAM TODOS. 5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato
com outro:
Pergunto QUEM ESTÁ AI.
Fiz tudo COMO ME DISSERAM.
Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI.
ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA 15. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa.
1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto) • perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos.
• pretender (transitivo indireto) • pagar - Pago o 13° aos professores.
No sítio, aspiro o ar puro da montanha. • dar - Daremos esmolas ao pobre.
Nossa equipe aspira ao troféu de campeã. • emprestar - Emprestei dinheiro ao colega.
• ensinar - Ensino a tabuada aos alunos.
2. OBEDECER - transitivo indireto • agradecer - Agradeço as graças a Deus.
Devemos obedecer aos sinais de trânsito.
• pedir - Pedi um favor ao colega.
3. PAGAR - transitivo direto e indireto
Já paguei um jantar a você. 16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto:
O amor implica renúncia.
4. PERDOAR - transitivo direto e indireto. • no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição
Já perdoei aos meus inimigos as ofensas. COM:
O professor implicava com os alunos
5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto • no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposi-
Prefiro Comunicação à Matemática. ção EM:
Implicou-se na briga e saiu ferido
3) O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai 2) Sujeito representado por nome coletivo deixa o verbo no singular.
para o masculino plural. O pessoal ainda não chegou.
Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios. A turma não gostou disso.
Um bando de pássaros pousou na árvore.
4) O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais
próximo: 3) Se o núcleo do sujeito é um nome terminado em S, o verbo só irá ao
Trouxe livros e revista especializada. plural se tal núcleo vier acompanhado de artigo no plural.
Os Estados Unidos são um grande país.
5) O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próxi- Os Lusíadas imortalizaram Camões.
mo. Os Alpes vivem cobertos de neve.
Dedico esta música à querida tia e sobrinhos. Em qualquer outra circunstância, o verbo ficará no singular.
6) O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o Flores já não leva acento.
sujeito. O Amazonas deságua no Atlântico.
Meus amigos estão atrapalhados. Campos foi a primeira cidade na América do Sul a ter luz elétrica.
7) O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predica- 4) Coletivos primitivos (indicam uma parte do todo) seguidos de nome
tivo no gênero da pessoa a quem se refere. no plural deixam o verbo no singular ou levam-no ao plural, indiferen-
Sua excelência, o Governador, foi compreensivo. temente.
A maioria das crianças recebeu, (ou receberam) prêmios.
8) Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo A maior parte dos brasileiros votou (ou votaram).
vão para o singular ou para o plural.
Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros). 5) O verbo transitivo direto ao lado do pronome SE concorda com o
sujeito paciente.
9) Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier Vende-se um apartamento.
precedido de artigo e o segundo não vão para o plural. Vendem-se alguns apartamentos.
Já estudei o primeiro e segundo livros.
6) O pronome SE como símbolo de indeterminação do sujeito leva o
10) O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural. verbo para a 3ª pessoa do singular.
Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro. Precisa-se de funcionários.
11) As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a 7) A expressão UM E OUTRO pede o substantivo que a acompanha no
que se referem. singular e o verbo no singular ou no plural.
Ela mesma veio até aqui. Um e outro texto me satisfaz. (ou satisfazem)
Eles chegaram sós.
Eles próprios escreveram. 8) A expressão UM DOS QUE pede o verbo no singular ou no plural.
Ele é um dos autores que viajou (viajaram) para o Sul.
12) A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere.
Muito obrigado. (masculino singular) 9) A expressão MAIS DE UM pede o verbo no singular.
Muito obrigada. (feminino singular). Mais de um jurado fez justiça à minha música.
13) A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica 10) As palavras: TUDO, NADA, ALGUÉM, ALGO, NINGUÉM, quando
invariável quando é advérbio. empregadas como sujeito e derem ideia de síntese, pedem o verbo
Quero meio quilo de café. no singular.
Minha mãe está meio exausta. As casas, as fábricas, as ruas, tudo parecia poluição.
É meio-dia e meia. (hora)
Enquanto a língua falada é espontânea e natural, a língua escrita pre- No exemplo anterior, o objeto direto “o sucesso profissional” foi substi-
cisa seguir algumas regras. Embora sejam expressões de um mesmo tuído por uma oração objetiva direta. Sintaticamente, o valor do termo
idioma, cada uma tem a sua especificidade. A língua falada é a mais natu- (complemento do verbo) é o mesmo. Ocorreu uma transformação de natu-
ral, aprendemos a falar imitando o que ouvimos. A língua escrita, por seu reza nominal para uma de natureza oracional, mas a função sintática de
lado, só é aprendida depois que dominamos a língua falada. E ela não é objeto direto permaneceu preservada.
uma simples transcrição do que falamos; está mais subordinada às normas 2 Os professores de cursinhos ficam muito felizes / quando os alunos
gramaticais. Portanto requer mais atenção e conhecimento de quem fala. são aprovados.
Além disso, a língua escrita é um registro, permanece ao longo do tempo, ORAÇÃO PRINCIPAL ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEM-
não tem o caráter efêmero da língua falada. PORAL
Língua falada:
· Palavra sonora Os professores de cursinhos ficam muito felizes / nos dias das provas.
· Requer a presença dos interlocutores SUJ VERBO PREDICATIVO ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO
· Ganha em vivacidade
Apesar de classificados de formas diferentes, os termos indicados con-
· É espontânea e imediata
tinuam exercendo o papel de elementos adverbiais temporais.
· Uso de frases feitas
· É repetitiva e redundante Exemplo da prova!
· O contexto extralinguístico é importante FUNDAÇÃO UNIVERSA SESI – SECRETÁRIO ESCOLAR (CÓDIGO
· A expressividade permite prescindir de certas regras 203) Página 3
· A informação é permeada de subjetividade e influenciada pela pre-
sença do interlocutor Grassa nessas escolas uma praga de pedagogos de gabinete, que
· Recursos: signos acústicos e extralinguísticos, gestos, entorno físico e usam o legalismo no lugar da lei e que reinterpretam a lei de modo obtuso,
psíquico no intuito de que tudo fique igual ao que era antes. E, para que continue a
parecer necessário o desempenho do cargo que ocupam, para que pare-
Língua escrita: çam úteis as suas circulares e relatórios, perseguem e caluniam todo e
· Palavra gráfica qualquer professor que ouse interpelar o instituído, questionar os burocra-
· É possível esquecer o interlocutor tas, ou — pior ainda! — manifestar ideias diferentes das de quem manda na
· É mais sintética e objetiva escola, pondo em causa feudos e mandarinatos.
· A redundância é apenas um recurso estilístico O vocábulo “Grassa” poderia ser substituído, sem perda de sentido, por
· Ganha em permanência
(A) Propaga-se.
· Mais correção na elaboração das frases
· Evita a improvisação (B) Dilui-se.
· Pobreza de recursos não-linguísticos; uso de letras, sinais de pontua- (C) Encontra-se.
ção
· É mais precisa e elaborada (D) Esconde-se.
· Ausência de cacoetes linguísticos e vulgarismos (E) Extingue-se.
http://www.professorvitorbarbosa.com/
Equivalência e transformação de estruturas.
Refere-se ao estudo das relações das palavras nas orações e nos pe-
ríodos. A palavra equivalência corresponde a valor, natureza, ou função; LINGUAGEM FIGURADA
relação de paridade. Já o termo transformação pode ser entendido como
uma função que, aplicada sobre um termo (abstrato ou concreto), resulta Figuras sonoras
um novo termo, modificado (em sentido amplo) relativamente ao estado Aliteração
original. Nessa compreensão ampla, o novo estado pode eventualmente Repetição de sons consonantais (consoantes).
coincidir com o estado original. Normalmente, em concursos públicos, as
Cruz e Souza é o melhor exemplo deste recurso. Uma das característi-
relações de transformação e equivalência aparecem nas questões dotadas
cas marcantes do Simbolismo, assim como a sinestesia.
dos seguintes comandos:
Ex: "(...) Vozes veladas, veludosas vozes, / Volúpias dos violões, vozes
Exemplo: CONCURSO PÚBLICO 1/2008 – CARGO DE AGENTE DE veladas / Vagam nos velhos vórtices velozes / Dos ventos, vivas, vãs,
POLÍCIA FUNDAÇÃO UNIVERSA vulcanizadas." (fragmento de Violões que choram. Cruz e Souza)
Questão 8 - Assinale a alternativa em que a reescritura de parte do tex-
to I mantém a correção gramatical, levando em conta as alterações gráficas Assonância
necessárias para adaptá-la ao texto.
Repetição dos mesmos sons vocálicos.
Exemplo 2: FUNDAÇÃO UNIVERSA SESI – TÉCNICO EM EDUCA-
Ex: (A, O) - "Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático
ÇÃO – ORIENTADOR PEDAGÓGICO 2010
do litoral." (Caetano Veloso)
(CÓDIGO 101) Questão 1 - A seguir, são apresentadas possibilidades (E, O) - "O que o vago e incóngnito desejo de ser eu mesmo de meu ser me
de reescritura de trechos do texto I. Assinale a alternativa em que a reescri- deu." (Fernando Pessoa)
tura apresenta mudança de sentido com relação ao texto original.
Hipérbole 06. De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está
exagero de uma ideia com finalidade expressiva correta em:
Ex: Estou morrendo de sede (com muita sede), Ela é louca pelos filhos (A) As características do solo são as mais variadas possível.
(gosta muito dos filhos) (B) A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente.
(C) Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada.
Obs.: Para Rocha Lima, é uma das modalidades de metáfora.
(D) Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações.
Ironia (E) Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo.
utilização de termo com sentido oposto ao original, obtendo-se, assim,
valor irônico. 07. Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de
Obs.: Rocha Lima designa como antífrase flexão de grau.
Ex: O ministro foi sutil como uma jamanta. (A) Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo.
Gradação (B) Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá duran-
te as férias.
apresentação de ideias em progressão ascendente (clímax) ou des- (C) No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos.
cendente (anticlímax) (D) Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim.
Ex: "Nada fazes, nada tramas, nada pensas que eu não saiba, que eu (E) Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade.
não veja, que eu não conheça perfeitamente."
Prosopopeia, personificação, animismo Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas pala-
é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais vras completam, correta e respectivamente, as frases dadas.
e inanimados. 08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento
Ex: "A lua, (...) Pedia a cada estrela fria / Um brilho de aluguel ..." (Jõao estatal ciência e tecnologia.
Bosco / Aldir Blanc) (A) à ... sobre o ... do ... para (B) a ... ao ... do ... para
(C) à ... do ... sobre o ... a (D) à ... ao ... sobre o ... à
Obs.: Para Rocha Lima, é uma modalidade de metáfora. (E) a ... do ... sobre o ... à
11. A frase correta de acordo com o padrão culto é: 17. Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se
(A) Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às respeitam as regras de pontuação.
chuvas. (A) Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou,
(B) Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos recla- que temos uma arrecadação bem maior que a prevista.
mações. (B) Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma
(C) Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada.
cultura. (C) O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade
(D) Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da Policial, confessou sua participação no referido furto.
culpa. (D) Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste
(E) Faltam conferir três pacotes da mercadoria. funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia.
(E) Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões
12. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negó- negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados.
cios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis
investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de sele- 18. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e
ção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamen-
aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investido- te, apenas a:
res. (A) Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral.
(Texto adaptado) (B) O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período.
Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir (C) O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas.
as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investi- (D) Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo.
dores e dos investidores, no texto, são, respectivamente: (E) Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames.
(A) seus ... lhes ... los ... lhes
(B) delas ... a elas ... lhes ... deles
(C) seus ... nas ... los ... deles Leia o período para responder às questões de números 19 e 20.
(D) delas ... a elas ... lhes ... seu
(E) seus ... lhes ... eles ... neles O livro de registro do processo que você procurava era o que estava
sobre o balcão.
13. Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo 19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem
com o padrão culto. a
(A) Quando possível, transmitirei-lhes mais informações. (A) processo e livro.
(B) Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente. (B) livro do processo.
(C) O diálogo a que me propus ontem, continua válido. (C) processos e processo.
(D) Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada. (D) livro de registro.
(E) Me transmita as novidades quando chegar de Paris. (E) registro e processo.
PROPRIEDADES
1) Cada par (a,b) ∈ R2 representa um único ponto no plano
cartesiano.
d2 = (x A - xB )2 + (y A - yB )2
d = (x A - xB )2 + (y A - yB )2
d = ( ∆x)2 + ( ∆ y)2
onde:
∆ x = diferença de abscissas
2) Todo ponto do eixo de abscissas tem ordenada nula. ∆ y = diferença de ordenadas
x A + xB y A + yB
xM = yM =
2 2
COORDENADAS DO BARICENTRO
Consideremos o triângulo ABC tal que A( xA; yA), B(xB; yB) e C(xC; yC) e
seja G(xG; yG) o seu baricentro (ponto de encontro das medianas).
x A + xB + x C y A + yB + y C
Prova-se que: x G = 3
yG =
3
é nulo ( α = 0°)
y A − yB
No triângulo ABC: = tg α = m
x A − xB
−c
r : by + c = 0 ⇒ y = ⇒ y=n
Portanto, o coeficiente angular m é a tangente do ângulo α (inclina-
b
isto é, todos os pontos da reta r têm a mesma ordenada n. ção) formado entre o eixo α e a reta. Percebemos também que:
a)
2) Se b = 0 ⇒ xA – yB ⇒ a reta é paralela ao eixo y.
π
0 <α < ⇒ m = tg α > 0
−c 2
r : ax + c = 0 ⇒ x = b)
a
⇒ | x = p | , isto ê, todos os pontos da reta r têm a mesma abscissa
p.
π
1) < α < π ⇒ m = tg α < 0 e
2
' '
2) α + α = π ⇒ tg α = - tg α
c)
EQUAÇÃO REDUZIDA
Vamos agora, na equação ax + by + c = 0, com b ≠ 0 escrever "y em 1) α = 0 ⇒ tg α = m = 0 ou
função de x". −a
ax + by + c = 0 ⇒ by = - ac – c
2) m = b m =0
−a −c a = 0
y= x + ⇒ y = m. x + n
b b d) Imaginemos um ponto P(x0, y0); por esse ponto P passam infinitas
retas não paralelas ao eixo y.
m n
−a −c
onde: m = ⇒ coeficiente angular ou declividade n =
b a
⇒ coeficiente linear
Observações:
1) Como a equação reduzida só é possível quando b ≠ 0, conclui-se
Seja r uma dessas retas e seja Q(x;y) um ponto dessa reta.
que ela só é válida para as retas não paralelas ao eixo y.
( α ; β ) é a solução do sistema
Obs.: Dada a reta r: ax + by + c = 0, repare que a reta s: ax + by + h = 0
é paralela à r e a reta bx - ay + p = 0 é perpendicular a r.
r // s ⇒ α r =α s ⇒ tg α r = tg α s ⇒ m r = 2 m s
2) PERPENDICULARES
CIRCUNFERENCIA
Seja C(p, q) o centro de uma circunferência de raio R e P(x,y) um ponto
qualquer do plano cartesiano.
x2+y2=R2
Equação da elipse
CÔNICAS
As cônicas são as curvas obtidas pela intersecção de um plano com
um cone circular reto de duas folhas.
x2 y2
= =1
a2 b2
Se o plano for perpendicular ao eixo, sem passar pelo vértice, obtemos PARÁBOLA
uma circunferência. Equação da parábola
Se o plano for paralelo a uma geratriz, sem passar pelo vértice, obte-
mos uma parábola.
Se o plano for paralelo ao eixo, sem passar pelo vértice, obtemos uma
hipérbole.
Se o plano não for paralelo ao eixo, nem a uma geratriz, e não passar
pelo vértice, obtemos uma elipse.
y2 = 2px
Colocando F à esquerda de V:
y2 = - 2px
2 2
Pela equação (x − a ) + (y − b ) = r , temos:
2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
(x - 1)2 + (y + 2)2 = ( 26 )2
Determine as coordenadas dos focos e a excentricidade da elipse (x - 1) 2 + (y + 2) 2 = 26 ou
x2 y2
+ =1
25 9 x 2 + y 2 - 2x + 4y - 21 = 0
Solução:
Como o denominador de x2 é maior, os focos estão sobre 0x: Logo, a equação procurada é
a2 = 25 a = 5 2 2 2 (x - 1) 2 + (y + 2) 2 = 26 ou
⇒ a =b +c ⇒ c = 4
b2 = 9 b = 3 x 2 + y 2 - 2x + 4y - 21 = 0
focos: F1 (- c, 0 ) F1 (-4, 0 )
F2 ( c, 0 ) F2 ( 4, 0 ) 05) Determinar a equação da parábola que tem para diretriz a reta de
c 4 equação x = -2 e para foco o ponto F(2,0).
excentricidade: e = ⇒ e=
a 5
Solução:
Cálculo da medida dos eixos
eixo maior : | A1 A2| = 2a - | A1A2| = 10
eixo menor : |B1B2 | = 2b - | B1B2] = 6
2a = 6 ⇒ a=3
2c = 10 ⇒ c= 5
c2 = a2 + b2
25= 9 + b2 ⇒ b = 4
ou, ainda,
Pela figura r = d(P, A) e 06) Determinar a equação da elipse de focos F1(-3, 0), e vértices, que
Daí a2 = b2 + c2 ⇒ 25 = b2 + 9 ⇒ b2 =16
c=5 a=3
c2 = a2 + b2 ⇒ 25 = 9 + b2 ⇒ b2 = 16
07) Determine a equação da parábola de vértice na origem e cujo foco Temos, pela figura:
é F(0,4) a = 2 2 2 2
Solução: ⇒ c = a +b
Podemos fazer o esboço c = 4
42 = 22 + b2 ⇒ b2 = 12
y2 x2
E a equação é − =1
4 12
Temos: 11) Dada a elipse cuja equação é
F está acima de V, e a equação é do tipo x2 = 2py
p
(x − 1)2 + (y − 3)2 =1
F(0,4) ⇒ =4 ⇒p=8 100 36
2
E a equação é x2 = 2 . 8. y ⇒ x2 = 16y obtenha as coordenadas
08) Desenhe um triângulo ABC cujos vértices são os pontos A(2,2), - do centro C
x2 y2
Respostas: A1A2 = 6 e B1B2 = 8 Resposta: − =1
36 64
2) 0s vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 3), e seus focos são
5) Determinar a equação da hipérbole cujos focos estão situados no ei-
os pontos (0,5) e (0,-5).
xo das ordenadas, simetricamente situadas em relação à origem, sabendo
Essa propriedade é válida desde que nenhum denominador seja nulo. Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e a despesa
diária:
Exemplo:
21 + 7 28 7 Número de 1 2 4 5 10
= = pessoas
12 + 4 16 4
21 7
= Despesa 100 200 400 500 1.000
12 4 diária ( $ )
21 - 7 14 7
= = Você pode perceber na tabela que a razão de aumento do número de
12 - 4 8 4
pessoas é a mesma para o aumento da despesa. Assim, se dobrarmos o
número de pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa. Esta é
GRANDEZAS PROPORCIONAIS E DIVISÃO PROPORCIONAL
portanto, uma proporção direta, ou melhor, as grandezas número de pes-
soas e despesa diária são diretamente proporcionais.
1. INTRODUÇÃO:
No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem números, tais co- Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quantia a ser gasta
mo: preço, peso, salário, dias de trabalho, índice de inflação, velocidade, pelo grupo seja sempre de $2.000,00. Perceba, então, que o tempo de
tempo, idade e outros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situa- permanência do grupo dependerá do número de pessoas.
ções mensuráveis como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não
é independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo, Analise agora a tabela abaixo :
está relacionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem de idade,
velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de dependência Número de 1 2 4 5 10
entre grandezas proporcionais. pessoas
2. PROPORÇÃO DIRETA
Grandezas como trabalho produzido e remuneração obtida são, quase Tempo de 20 10 5 4 2
sempre, diretamente proporcionais. De fato, se você receber $ 2,00 para permanência
cada folha que datilografar, sabe que deverá receber $ 40,00 por 20 folhas (dias)
datilografadas.
Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo de perma-
Podemos destacar outros exemplos de grandezas diretamente nência se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma proporção inversa, ou
proporcionais: melhor, as grandezas número de pessoas e número de dias são inver-
Velocidade média e distância percorrida, pois, se você dobrar a veloci- samente proporcionais.
dade com que anda, deverá, num mesmo tempo, dobrar a distância percor-
rida. 4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS
Área e preço de terrenos.
Altura de um objeto e comprimento da sombra projetada por ele. 4. 1 Diretamente proporcional
Assim: Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de um mesmo objeto,
sendo que A o fez durante 6 horas e B durante 5 horas. Como, agora, elas
Duas grandezas São diretamente proporcionais quando, aumen-
deverão dividir com justiça os $ 660,00 apurados com sua venda? Na
tando (ou diminuíndo) uma delas numa determinada razão, a
verdade, o que cada um tem a receber deve ser diretamente proporcional
outra diminui (ou aumenta) nessa mesma razão.
ao tempo gasto na confecção do objeto.
Podemos destacar outros exemplos de grandezas inversamente No nosso problema, temos de dividir 660 em partes diretamente pro-
proporcionais: porcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B trabalharam.
Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você dobrar a veloci-
dade com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber, e
tempo do percurso pela metade. de y o que B tem a receber.
A divisão de números inteiros só pode ser realizada quando o quocien- Para multiplicar potências de mesma base, mantemos a base e soma-
te é um número inteiro, ou seja, quando o dividendo é múltiplo do divisor. mos os expoentes.
Portanto, o quociente deve ser um número inteiro.
Exemplos: QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
( –8 ) : (+2 ) = –4 (+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
( –4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro ( –2 )7 : ( –2 )3 = ( –2 )7-3 = ( –2 )4
Observação: Um número composto pode ser escrito sob a forma de um produto de fato-
Não confundir –32 com (–3)2, porque –32 significa – ( 3 )2 e portanto res primos.
–32 = –( 3 )2 = –9 Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 22 .
enquanto que: ( –3 )2 = ( –3 ) . ( –3 ) = +9 3 . 5 que é chamada de forma fatorada.
Para escrever um número na forma fatorada, devemos decompor esse nú-
Logo: – 3 2 ≠ ( –3 )2 mero em fatores primos, procedendo do seguinte modo:
NÚMEROS PARES E ÍMPARES Dividimos o número considerado pelo menor número primo possível de
modo que a divisão seja exata.
Os pitagóricos estudavam à natureza dos números, e baseado nesta natureza Dividimos o quociente obtido pelo menor número primo possível.
criaram sua filosofia e modo de vida. Vamos definir números pares e ímpa- Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo menor número primo
res de acordo com a concepção pitagórica: possível, até que se obtenha o quociente 1.
• par é o número que pode ser dividido em duas partes iguais, sem que Exemplo:
uma unidade fique no meio, e ímpar é aquele que não pode ser dividido 60 2
em duas partes iguais, porque sempre há uma unidade no meio
0 30 2
Uma outra caracterização, nos mostra a preocupação com à natureza dos
números: 0 15 3
• número par é aquele que tanto pode ser dividido em duas partes iguais
como em partes desiguais, mas de forma tal que em nenhuma destas 0 5 5
divisões haja uma mistura da natureza par com a natureza ímpar, nem 0 1
da ímpar com a par. Isto tem uma única exceção, que é o princípio do Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
par, o número 2, que não admite a divisão em partes desiguais, porque
ele é formado por duas unidades e, se isto pode ser dito, do primeiro Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à direita do número e, à di-
número par, 2. reita dessa barra, escrever os divisores primos; abaixo do número escrevem-se
os quocientes obtidos. A decomposição em fatores primos estará terminada
Para exemplificar o texto acima, considere o número 10, que é par, pode quando o último quociente for igual a 1.
ser dividido como a soma de 5 e 5, mas também como a soma de 7 e 3 (que Exemplo:
são ambos ímpares) ou como a soma de 6 e 4 (ambos são pares); mas nunca 60 2
como a soma de um número par e outro ímpar. Já o número 11, que é ímpar 30 2
pode ser escrito como soma de 8 e 3, um par e um ímpar. Atualmente, definimos 15 3
números pares como sendo o número que ao ser dividido por dois têm resto 5 5
zero e números ímpares aqueles que ao serem divididos por dois têm resto 1
diferente de zero. Por exemplo, 12 dividido por 2 têm resto zero, portanto 12 é Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
par. Já o número 13 ao ser dividido por 2 deixa resto 1, portanto 13 é ímpar.
DIVISORES DE UM NÚMERO
Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é divisível por 3 Na prática, a maneira mais usada é a seguinte:
1º) Decompomos em fatores primos o número considerado.
Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades é 0 ou 5 (ou 12 2
quando termina em o ou 5). Ex.: O número 320 é divisível por 5, pois termina em 6 2
0. 3 3
Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades é 0 (ou 1
quando termina em 0). Ex.: O número 500 é divisível por 10, pois termina em 0.
8 1 0 3
− 25 não existe no conjunto Z dos números inteiros.
Conclusão: os números inteiros positivos têm, como raiz quadrada, um nú-
Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8 mero positivo, os números inteiros negativos não têm raiz quadrada no conjunto
Z dos números inteiros.
Exemplos:
1) 2 + 7 . (–3 + 4) =
2 + 7 . (+1) = 2+7 =9
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
f) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado por
A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo
4 recai em um dos dois casos seguintes:
uma parte inteira e uma parte fracionária; 2 A parte inteira é 2 e a 1º CASO: Frações com mesmo denominador. Observemos as figuras
7 seguintes:
4
parte fracionária .
7
FRAÇÕES EQUIVALENTES 3 2
Duas ou mais frações são equivalentes, quando representam a mesma 6 6
quantidade.
5
6
3 2 5
Indicamos por: + =
6 6 6
2
1 2 3
Dizemos que: = = 6
2 4 6 5
- Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o nu-
merador por mesmo número diferente de zero. 6
1 2 2 1 3 3
Ex: ⋅ = ou . = 3
2 2 4 2 3 6
6
5 2 3
COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES Indicamos por: − =
6 6 6
Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, pro-
a) Frações de denominadores iguais. cedemos do seguinte modo:
Se duas frações tem denominadores iguais a maior será aquela: que ti-
• adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o
ver maior numerador.
denominador comum.
3 1 1 3 • simplificamos o resultado, sempre que possível.
Ex.: > ou <
4 4 4 4 Exemplos:
b) Frações com numeradores iguais 3 1 3 +1 4
Se duas frações tiverem numeradores iguais, a menor será aquela que + = =
tiver maior denominador. 5 5 5 5
7 7 7 7 4 8 4 + 8 12 4
Ex.: > ou < + = = =
4 5 5 4 9 9 9 9 3
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7 3 7−3 4 2
− = = = 3 1 2 3
6 6 6 6 3 2)5 − − − 1 + =
2 2 2−2 0
− = = =0 2 3 3 4
7 7 7 7 9 2 5 3
Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é = 5 − − − + =
maior que o subtraendo, ou igual a ele. 6 6 3 4
2º CASO: Frações com denominadores diferentes:
7 20 9
Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com denominadores di- = 5 − − + =
ferentes, procedemos do seguinte modo: 6 12 12
• Reduzimos as frações ao mesmo denominador.
• Efetuamos a operação indicada, de acordo com o caso anterior.
30 7 29
= − − =
• Simplificamos o resultado (quando possível). 6 6 12
Exemplos: 23 29
1 2 5 3 = − =
1) + = 2) + = 6 12
3 4 8 6 46 29
4 6 15 12 = − =
= + = = + = 12 12
12 12 24 24 17
4+6 15 + 12 =
= = = = 12
12 24
10 5 27 9 MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES
= = = =
12 6 24 8
Observações: Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numera-
ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos a operação. dores das frações entre si, assim como os seus denominadores.
Exemplos.
3 5 1 1 Exemplo:
2 7 3
a) + + = b) + + + = 2 3 2 3 6 3
15 15 15 4 6 8 2 . = x = =
5 4 5 4 20 10
2+7+3 18 20 3 12
= = = + + + =
15 24 24 24 24 Exercícios: Calcular:
12 4 18+ 20+ 3 +12 2 5 2 3 4 1 3 2 1
= = = = 1) ⋅ 2) ⋅ ⋅ 3) + ⋅ −
15 5 24 5 4 5 2 3 5 5 3 3
53
=
24 10 1 24 4 4
Respostas: 1) = 2) = 3)
20 2 30 5 15
Havendo número misto, devemos transformá-lo em fração imprópria:
Exemplo:
1 5 1
2 + +3 = DIVISÃO DE FRAÇÕES
3 12 6
7 5 19 Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo in-
+ + =
3 12 6 verso da segunda.
28 5 38 4 2 4 3 12 6
+ + = Exemplo: : = . = =
12 12 12 5 3 5 2 10 5
28 + 5 + 38 71
= Exercícios. Calcular:
12 12
4 2 8 6 2 3 4 1
1) : 2) : 3) + : −
Se a expressão apresenta os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ] 3 9 15 25 5 5 3 3
e chaves { }, observamos a mesma ordem: 20
1º) efetuamos as operações no interior dos parênteses; Respostas: 1) 6 2) 3) 1
2º) as operações no interior dos colchetes; 9
3º) as operações no interior das chaves.
Exemplos: POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
2 3 5 4
1) + − − =
3 4 2 2 Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo:
3
8 9 1 2 23 8
= + − = = 3 =
12 12 2
3 3 27
17 1 Exercícios. Efetuar:
= − =
12 2 2 4 2 3
3 1 4 1
=
17
−
6
= 1) 2) 3) −
12 12 4
2 3 2
11 9 1 119
= Respostas: 1) 2) 3)
12 16 16 72
600
Em muitos casos, o valor da média não é muito significativo para repre-
Vendas
72
73
74
75
76
77
19
19
19
19
19
19
19
60000000 Ovinos 20
40000000 Caprinos 11
20000000
Total 203
0
Fonte: IBGE
1940 1950 1960 1970
Temos:
ANOS Para Bovinos:
203 -------------360º
140 ------------- x
B) Gráfico em Barras
Produção de Alho – Brasil (1988) x = 248,2º x = 248º
ESTADOS QUANTIDADES (t)
Para Suínos:
Santa Catarina 13.973
203 ------------360º
Minas Gerais 13.389
32 ----------- y
Rio Grande do Sul 6.892
Goiás 6.130
y = 56,7º y = 57º
São Paulo 4.179
Fonte: IBGE Para Ovinos:
PRODUÇÃO DE ALHO - BRASIL- 1988
203 -----------360º
20 ---------- z
z = 35,4º z = 35º
São Paulo
Estados
Para Caprinos:
Rio Grande do Sul 203 ----------360º
11 ---------- w
Santa Catarina w = 19,5º w = 20º
0 5.000 10.00 15.00
0
toneladas 0
REBANHOS BRASILEIROS - 1988
5%
3. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS MÚLTIPLAS
10% Bovinos
Este tipo de gráfico é geralmente empregado quando queremos
representar, simultânea mente, dois ou mais fenômenos estudados 16% Suínos
com o propósito de comparação. Ovinos
BALANÇA COMERCIALBRASIL – 1984 - 1988 69%
Caprinos
ESPECIFICAÇÃO VALOR (US$ 1.000.000)
1984 1985 1986 1987 1988
27.005 25.639 26.224 22.348 33.789
13.916 13.153 14.044 15.052 14.605
Fonte: Ministério das Economia
5. GRÁFICO POLAR
BALANÇA COMERCIAL É a representação de uma série por meio de um polígono. É o gráfico
BRASIL - 1984-88 ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, séries temporais que
apresentam em seu desenvolvimento determinada periodicidade, como, por
exemplo, a variação da precipitação pluviométrica ao longo do ano ou da
40.000 temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Zona Azul durante a
30.000
MILHÃO
7. GRÁFICOS PICTÓRICOS
São gráficos através de figuras que simbolizam fatos estatísticos, ao
x=
∑ PM . fi =
180
≅ 6,92 x = 6,92
• n 26
30
II) Cálculo da mediana:
3. POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS ACUMULADAS OU OGIVA DE
GALTON
É a representação gráfica que tem no eixo das abscissas os limites das a) posição da mediana : P = n/2 = 26/2
classes e no eixo das ordenadas as freqüências acumuladas (fa ou f%a )
NOTA: Para obtermos o valor da mediana de uma série de valores em
dados agrupados usamos uma fórmula, porém, através do gráfico de fre-
qüências acumuladas (OGIVA DE GALTON) podemos obter esse valor. P = 13ª posição obtida na coluna fa que corresponde à 3ª classe;
EXEMPLO: Seja a distribuição: b) Li = 6 , ‘fa = 8 ,
Classes fi fa
02 |---- 04 3 3 fi = 10 , h=8–6=2
04 |---- 06 5 8
06 |---- 08 10 18
08 |---- 10 6 24
10 |---- 12 2 26 c) Md = Li + (P - ' fa ) . h = 6 + (13 - 8) . 2 = 6 + 1
fi 10
Construir a OGIVA DE GALTON e, a partir dos dados, determine o
valor da mediana da série. Md = 7
Saturno
Planeta
(milhas/seg)
Netuno
Júpiter
Vênus
Plutão
Urano
Marte
Terra
b) Li = 6 , ∆1 = 10 – 5 = 5 ,
∆2 = 10 – 6 = 4 , h = 8 – 6 = 2
∆1
c) Mo = Li + .h =
∆1 + ∆ 2
5
Para obtermos a mediana, a partir da OGIVA DE GALTON, tomamos 6 + . 2 = 6 + 1,11... ≅ 7,11
em fa = 26 a freqüência percentual que irá corresponder à 100% ou seja, 5+4
f%a = 100.
Como a mediana corresponde ao termo central, localizamos o valor da Mo ≅ 7,11
fa que corresponde à 50% da f%a, que neste caso, é fa = 13. A mediana
será o valor da variável associada a esse valor no eixo das abscissas ou
seja, Md = 7 IV) Cálculo da moda pela fórmula de PEARSON:
CÁLCULO DA MODA PELA FÓRMULA DE PEARSON
M o ≅ 3.Md – 2. x
M o = 3 . 7 – 2 . 6,92 = 21 – 13,84 = 7,16
M o ≅ 3 . Md – 2. x
Mo ≅ 7,16
Segundo PEARSON, a moda é aproximadamente igual à diferença en-
tre o triplo da mediana e o dobro da média. Esta fórmula dá uma boa
aproximação quando a distribuição apresenta razoável simetria em relação CONSTRUINDO GRÁFICOS
à média.
Exemplo: Seja a distribuição: Ao lermos os jornais, revistas e outros diferentes periódicos encontra-
Classes PM fi fa PM . fi mo-nos sempre, frente 'a frente, com os gráficos, acompanhados de tabelas
02 |---- 04 3 3 3 9 ou não. É através deles que as informações nos são passadas de uma
04 |---- 06 5 5 8 25 forma para melhor compreensão dos dados contidos nesses gráficos.
06 |---- 08 7 10 18 70
08 |---- 10 9 6 24 54 A estatística, parte da matemática que cuida dos métodos, das técnicas
10 |---- 12 11 2 26 22 de coleta, do processamento, da apresentação e análise dos dados, tem
nos gráficos a forma de transformar os dados em informações importantes
Seja o histograma:
A função da reta : y = ax + b
Neste caso, o gráfico de linhas é o mais adequado devido a série ser tem-
poral (meses do ano) e haver vários tipos de taxas para serem comparados
com a taxa média de mercado.
Outubro
Agosto
Turma
Março
Junho
Julho
Maio
Abril
A 56 60 75 66 76 70 76 88 74
B 65 70 75 80 70 70 72 70 76
A função exponencial: y = ax
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Reconheça esta curva sempre em que não possa haver a representa- _______________________________________________________
ção para valores negativos (x é sempre positivo) e a função ou cresce _______________________________________________________
vagarosamente e em seguida assume valores cada vez mais altos, ou
então, decresce vagarosamente e em seguida passa a decrescer cada vez _______________________________________________________
mais. Observe que sempre a função no ponto unitário é nula e a inversão
da base provoca a troca de direção da curva (se a maior que 1 a curva _______________________________________________________
cresce e se a entre zero e um a curva decresce). _______________________________________________________
Seja um exemplo de interpretação gráfica: _______________________________________________________
_______________________________________________________
Um levantamento das 30 maiores empresas privadas no Brasil, classifi-
cadas pelo faturamento, apresentou o gráfico da quantidade de emprega- _______________________________________________________
dos abaixo. Se a média foi de 11840 empregados, responda:
_______________________________________________________
a) Qual a empresa que mais emprega?
b) Qual a que menos emprega? _______________________________________________________
c) Quantas empresas empregam acima da média?
d) Quantas empregam abaixo da média? _______________________________________________________
e) Qual o maior número de empregados numa empresa, aproxima- _______________________________________________________
damente?
f) Qual o menor número de empregados numa empresa. aproxima- _______________________________________________________
damente? _______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Olhando para o gráfico podemos responder rapidamente: _______________________________________________________
a) a empresa 1
_______________________________________________________
b) a empresa 29
c) somente 10 empresas (1, 2, 3, 4, 6, 8, 13, 14, 16, 25) _______________________________________________________
d) as 20 restantes
e) cerca de 31000 empregados _______________________________________________________
f) cerca de 2000 empregados _______________________________________________________
Conforme foi visto, muitas vezes vemos os gráficos apresentados na _______________________________________________________
mídia e não procuramos interpretá-los. Preste atenção, a partir de agora, _______________________________________________________
em todos os tipos de gráfico a que você for apresentado e procure desco-
brir as informações neles contidas. _______________________________________________________
Artigo 4º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e
o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
1. Resolução nº 217 da 3ª Assembleia Geral da
ONU, de 10 de dezembro de 1948 (Declaração Uni- Artigo 5º
versal dos Direitos Humanos).
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis,
desumanos ou degradantes.
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os
membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis consti- Artigo 6º
tui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os luga-
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do res, da sua personalidade jurídica.
Homem conduziram a atos de barbárie que revoltam a consciência da
Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos
sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado Artigo 7º
como a mais alta inspiração do Homem; Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito à igual pro-
Considerando que é essencial a proteção dos direitos do Homem atra- teção da lei. Todos têm direito à proteção igual contra qualquer discrimina-
vés de um regime de direito, para que o Homem não seja compelido, em ção que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal
supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão; discriminação.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em di- 2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento
reitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os da sua prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou
outros em espírito de fraternidade. internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a
que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido.
Artigo 2º
Artigo 12º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades
proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeada- Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua
mente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua
outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qual- honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem
quer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada direito à proteção da lei.
no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da
naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob
tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania. Artigo 13º
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua
residência no interior de um Estado.
Direitos Humanos 1 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para Edilaine Aparecida Morais - edilainem33@yahoo.com.br (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encon- 3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públi-
tra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país. cos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar-se periodi-
camente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo pro-
cesso equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
Artigo 14º
1. Toda a pessoa sujeita à perseguição tem o direito de procurar e de Artigo 22º
beneficiar de asilo em outros países.
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo re- social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos,
almente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à coopera-
aos fins e aos princípios das Nações Unidas. ção internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada
país.
Artigo 15º
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade. Artigo 23º
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem 1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a
do direito de mudar de nacionalidade. condições eqüitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o
desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por tra-
Artigo 16º balho igual.
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e 3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração eqüitativa e satisfató-
de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou reli- ria, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignida-
gião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm de humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de prote-
direitos iguais. ção social.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consenti- 4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindica-
mento dos futuros esposos. tos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem di-
reito à proteção desta e do Estado.
Artigo 24º
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a
Artigo 17º uma limitação razoável da duração do trabalho e às férias periódicas pagas.
1. Toda a pessoa, individual ou coletiva, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade. Artigo 25º
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe as-
segurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à
Artigo 18º alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no
e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros
convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes
sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, da sua vontade.
pela prática, pelo culto e pelos ritos. 2. A maternidade e a infância têm direito à ajuda e à assistência espe-
ciais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da
mesma proteção social.
Artigo 19º
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o Artigo 26º
que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de
procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e 1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratui-
idéias por qualquer meio de expressão. ta, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O
ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser
generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos
Artigo 20º em plena igualdade, em função do seu mérito.
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação 2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana
pacíficas. e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve
favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das
atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
A História deste Documento Desse modo, não se trata, em absoluto, de promover uma simplifi-
cação ou um aligeiramento, mas de promover-se uma qualificação de
Na gestão 2002-2006, a Secretaria de Estado da Educação de Mi- idéias básicas, de potencializar o pensamento e a capacidade de rela-
nas Gerais iniciou um movimento de inovação curricular para o ensino cionar, sintetizar, propor explicações a partir do que já se conhece.
médio em todo o Estado.
Vários documentos foram produzidos, e o documento que aqui
apresentamos resulta de um processo de elaboração e reelaboração É importante considerar que o que alguns elegem como conteúdo
que envolveu consultores e professores da Rede. básico pode não sê-lo para outros, do mesmo modo que o que está
proposto como complementar pode se mostrar essencial em função dos
compromissos que firmamos e das demandas específicas de cada
O primeiro documento desta série de versões – Versão preliminar escola.
para discussão - foi produzido pelos consultores e discutido, a partir de
maio de 2004, com 187 professores de Química do ensino médio,
participantes do Projeto de Desenvolvimento Profissional (PDP), im- As Razões para Ensinar Química
plementado nas Escolas-Referência e Escolas Associadas, nas diver-
O ensino da Química, como uma das disciplinas da área “Ciências
sas regiões de Minas Gerais.
da Natureza, Matemática e suas Tecnologias”, tem a responsabilidade
de prover um programa conceitual adequado para atender a diferentes
necessidades de indivíduos ou de grupos, promovendo também situa-
A partir dessas discussões, um segundo documento foi publicado ções favoráveis à superação de prováveis dificuldades em relação à
em 2005. Em janeiro de 2006, nova versão da proposta curricular foi aprendizagem e ao desenvolvimento dos alunos.
gerada a partir da necessidade de ajustar melhor o tempo para o de-
senvolvimento da proposta curricular nas escolas. Essa versão foi
disponibilizada apenas eletronicamente no Centro de Referência Virtual
É muito comum atribuir-se à Química e às ciências afins a respon-
do Professor (CRV).
sabilidade pelo desenvolvimento de materiais e pelo avanço tecnológi-
co, que tanto contribuem para a melhoria da qualidade de vida. Entre-
tanto, essa mesma qualidade de vida é afetada pelas formas dos sis-
Ao longo de 2006, a Secretaria de Estado da Educação de Minas temas econômicos vigentes, pelas mudanças nas estruturas de organi-
Gerais iniciou um programa para que os professores de Escolas- zação social e pela produção e consumo de bens de forma desarticula-
Referência da rede pudessem compreender melhor a proposta curricu- da e desequilibrada. E então, novamente, voltam-se para a Química os
lar, aprofundando também seus conhecimentos de Química e Metodo- olhares, mas, desta vez, de censura.
logia de Ensino dessa disciplina. O programa recebeu o nome de “Edu-
cação Continuada de Professores: Estudo dos Conteúdos Básicos
Comuns da SEE–MG” –, carinhosamente apelidado de “Imersão”.
Seria a Química e outras ciências afins responsáveis pelo mal ou
bem-estar social e econômico e pela degradação da natureza, ou seria
o uso que fazemos delas que tem comprometido a qualidade de vida de
As discussões estabelecidas com as quatro primeiras turmas que todos?
estiveram nesse programa de educação continuada possibilitaram um
novo redimensionamento da proposta curricular.
Acreditamos que não é somente a aprendizagem do conteúdo de
química que afeta a formação do profissional e, antes de tudo, a do ser
A partir deste longo caminho é que podemos, agora, em 2008, humano. A maneira como o processo de ensino-aprendizagem ocorre e
compartilhar com os professores de Química da SEE-MG esta última a natureza dos outros conteúdos que fazem parte da constituição alme-
elaboração. jada do sujeito, são determinantes da qualidade e das competências
humanas a serem desenvolvidas.
As Idéias Básicas do Texto
As idéias e sugestões, apresentadas ao longo das versões dos do- É, então, desejável que o ensino da Química estimule e exercite ati-
cumentos citados anteriormente, estão de acordo com a filosofia dos tudes que favoreçam:
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, PCN+ e PCN 2006) (BRASIL,
• O respeito à privacidade e aos direitos dos outros. A proposta de serem apresentados os Conteúdos Básicos Comuns
(CBC) é proporcionar ao estudante uma visão bem geral da química no
primeiro ano do ensino médio. Isto se ancora no pressuposto, revelado
Em termos da nossa sociedade: por pesquisas da SEE-MG (2005), de que há uma grande evasão de
alunos ainda no primeiro ano.
• A compreensão e a conscientização de responsabilidades como
cidadãos; É importante destacar que o CBC é o conteúdo mínimo que deve
ser abordado no 1º ANO do ensino médio para todos os alunos das
• A rejeição a valores ou a ações que podem prejudicar indivíduos escolas da Rede Estadual. A escola que possuir condições favoráveis
ou comunidades; pode e deve avançar mais.
• O respeito à diversidade cultural e religiosa; Os Conteúdos Complementares foram pensados para serem abor-
• A participação nos processos democráticos por meio de todos os dados ao longo do 2º e do 3º anos do ensino médio. Cada escola tem a
setores da comunidade; liberdade para organizar a abordagem dos Conteúdos Complementares
de acordo com as opções de sua Proposta Pedagógica.
• A priorização da verdade, integridade, honestidade e bondade na
vida pública e privada.
A Organização da Proposta
Em termos do ambiente: Esta proposta curricular está organizada em torno de três eixos:
A Abordagem Investigativa
A natureza investigativa, comum a tantas mentes jovens, deixa-os Contribuições de Vygotsky e Bakhtin
inquietos, pois vivemos um momento de grande saturação de informa- A introdução, na década de 80, das idéias do psicólogo russo L. S.
Vygotsky no mundo acadêmico ocidental levou à reconsideração do
Conhecimentos Específicos 4 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
papel do professor na sala de aula e, conseqüentemente, redirecionou Em vista da organização e elaboração do trabalho e do desenvol-
e ampliou a visão de muitos trabalhos de investigação nesta área. vimento das atividades, explicitamos, a seguir, alguns pressupostos ou
princípios que acreditamos auxiliar o professor a atingir tais objetivos.
A nossa presença, os textos que trazemos, os projetos que desen- Em termos da metodologia e interações subjetivas em sala de aula
volvemos em sala de aula são “vozes” de muitos lugares e saberes, são
múltiplas linguagens em interação. • Admitir a existência de várias vozes e linguagens na construção
coletiva do conhecimento na aula de Química.
• Assegurar a manifestação do aluno ou de grupos de alunos sobre
Por meio da linguagem, estamos sempre atribuindo significado à suas idéias ou dúvidas durante as atividades, conferindo-lhes significa-
ação do outro e essa nossa iniciativa permite que o outro transforme a dos e revendo as formas e linguagem de ensino.
sua ação. Se isso ocorre na escola, de forma sistematizada, estamos
promovendo situações de instrução e de desenvolvimento. • Assegurar oportunidades para o aluno se desenvolver nas várias
linguagens (Português, Matemática, Artes etc.).
• Assegurar as condições e idéias que oportunizem o exercício da
Ao enriquecer a escola com a diversidade textual de fora, tarefa de investigação científica pelo aluno.
todos professores, dos diversos campos do saber, trazemos o mundo
para dentro da escola, criando-se condições para que os alunos se • Prover atividades que garantam ao aluno o acesso a diversas fon-
apropriem do conhecimento sistematizado. tes de consulta (jornais, revistas, livros para-didáticos etc.), bem como a
pessoas, grupos ou instituições que possam contribuir para o desenvol-
vimento de valores sociais e culturais.
Aspectos Relacionados ao Trabalho Diário do Professor • Disponibilizar condições e atividades que possibilitem o desenvol-
vimento de competências relacionadas à representação e comunica-
Sabemos que cabe ao professor a tarefa do dia-a-dia, do contato
ção, investigação e compreensão, contextualização sócio-histórica-
permanente com o aluno e da gestão do trabalho educativo dentro de
cultural.
sua comunidade escolar. Dentre os seus “saberes” fala muito alto o
conjunto de atitudes e a postura afetiva que o professor dispõe em sala • Admitir que os sujeitos (da comunidade da escola) são também
de aula. constituídos a partir de seu meio social, cultural e histórico.
Representação e comunicação • Desenvolver uma visão crítica sobre a interação do ser humano
com os materiais do planeta Terra;
• Ter participação oral;
• Contribuir com fontes diversas para a construção do conhecimen-
• Ler textos de diversos gêneros; to em sala de aula;
• Sintetizar o conteúdo de um texto ou fala do professor; • Fazer uso do conhecimento da Química nos cuidados com a saú-
• Desenvolver a capacidade de fazer inferências a partir de leitura de e segurança;
de textos; • Compreender e avaliar a ciência e tecnologia química sob o ponto
• Elaborar exposição oral ou escrita sobre assuntos divulgados por de vista ético para exercer a cidadania com responsabilidade, integri-
texto; dade e respeito;
• Descrever fenômenos observados ou fatos presenciados; • Emitir julgamento com base em argumentação de conhecimento
de causa.
• Registrar dados de fenômenos observados;
• Produzir textos na composição de trabalhos.
Quando analisamos tais habilidades, naturalmente reconhecemos
que a maioria é de natureza formativa e, portanto, a formação delas é
um processo gradual e contínuo e não são, tal como as relacionadas
Investigação e compreensão
aos conceitos químicos, mensuráveis de maneira quantitativa.
• Realizar experimentos;
• Utilizar instrumentos e equipamentos adequadamente;
Assim, a avaliação só pode ser processual, permanente e contínua.
• Observar os fenômenos criteriosamente; O que o aluno faz e revela, em muitos momentos do processo, consti-
tui-se em indicadores de como ele está se desenvolvendo ou como se
• Fazer generalizações a partir de observações, análise de fenôme-
configuram suas idéias a propósito de determinados conceitos científi-
nos, resultados ou explicações;
cos ou relacionados a atitudes.
• Classificar fenômenos ligados a um mesmo princípio organizador
de um conteúdo;
No planejamento dos trabalhos para o aluno, podem ser previstas
• Reconhecer aspectos fenomenológicos e representacionais do
atividades que são especialmente adequadas para evidenciar se o
conteúdo químico;
aluno aprendeu, ou para prover indicativos da sua evolução parcial e do
• Estabelecer relação de dados obtidos e generalizações possíveis seu desenvolvimento naquele momento. O resultado dessas atividades
sobre os conteúdos; pode ser um recurso para uma avaliação diagnóstica. Prestam-se
especialmente para subsidiar movimentos de retomada e/ou reforço em
• Analisar dados coletados ou resultados obtidos; momentos específicos do processo de ensino e aprendizagem. Por
• Reconhecer o papel das suposições e hipóteses para a constru- outro lado, existem aquelas atividades que, realizadas e registradas,
ção de explicações sobre fenômenos estudados; indicam uma etapa completa de formação do estudante: estas podem
servir de recurso para uma avaliação formativa.
• Propor explicações teóricas para fenômenos;
• Fazer comparações entre textos que abordam o mesmo conteúdo;
A criação e o uso de instrumentos diversificados de avaliação pelo
• Localizar conceitos gerais em textos diversos; professor possibilitam aos alunos acompanharem seus próprios avan-
1.3.4. Realizar experimentos simples sobre 2.1.2. Reconhecer a relação entre as partí-
as mudanças de estado físico e interpretá- culas que constituem os materiais e a diver-
sidade de tipos de átomos (elementos quí-
1.3. Identificar as los de acordo com as evidências empíricas. micos).
propriedades físi- 1.3.5. Construir e interpretar gráficos como 2.1. Saber como
cas: temperaturas recurso de apresentação de resultados 2.1.3. Entender que a combinação de áto-
são constituídas as
de fusão e ebulição. experimentais. mos do mesmo tipo ou de átomos diferentes
substâncias.
dá origem às substâncias simples ou com-
1.3.6. Construir e interpretar tabelas como postas.
recurso de apresentação de resultados
experimentais. 2.1.4. Reconhecer os principais ácidos,
bases sais e óxidos.
1.3.7. Reconhecer as variações de energia
envolvida nas mudanças de fase. 2.1.5. Identificar as principais diferenças
entre materiais de natureza orgânica e
1.3.8. Relacionar a variação da pressão inorgânica.
atmosférica com os efeitos na variação da
TE. 2.2.1. Identificar os símbolos dos elementos
1.3.9. Construir e analisar gráficos relativos químicos mais comuns.
às mudanças de fase. 2.2.2. Localizar elementos químicos mais
1.3.10. Prever os estados físicos de um comuns na Tabela Periódica.
material em função das suas TF e TE. 2.2. Conceituar 2.2.3. Utilizar o conceito de elemento quími-
elemento químico. co em situações-problema.
1.4.1. Aplicar o conceito de densidade em
situações práticas. 2.2.4. Reconhecer que as substâncias
1.4. Identificar a podem ser representadas por fórmulas e
1.4.2. Realizar experimentos simples, envol- reconhecer fórmulas de substâncias mais
propriedade física
vendo a densidade. comuns.
densidade.
1.4.3. Analisar as relações massa, volume e
densidade por meio de gráficos. 2.3.1.Reconhecer que a maior parte dos
materiais é constituída de misturas homogê-
neas ou heterogêneas de diferentes subs-
1.5.1. Aplicar o conceito de solubilidade em
1.5. Identificar a situações práticas. tâncias.
propriedade física 2.3. Saber como 2.3.2. Reconhecer que solução é uma mistu-
solubilidade. 1.5.2. Realizar experimentos simples, envol-
são constituídas as ra homogênea na qual os constituintes são
vendo a solubilidade.
misturas. substâncias diferentes.
1.6. Reconhecer 1.6.1. Identificar métodos físicos de separa- 2.3.3. Saber que, em uma solução, dá-se o
métodos físicos de ção em situações-problemas. nome de soluto à substância que se encon-
separação de mistu- tra em menor quantidade, e solvente àquele
1.6.2. Relacionar o tipo de processo de
ras. que a dissolve.
separação com as propriedades físicas dos
2.3.4. Realizar cálculos simples envolvendo 3.6. Reconhecer 3.6.1. Reconhecer que uma TQ pode ocor-
a relação entre o valor da massa do soluto e que há energia rer com liberação ou absorção de energia na
a massa ou volume do solvente. envolvida nas TQ. forma de calor e/ou luz.
2.3.5. Saber que a concentração da solução
pode ser dada como massa(g)/massa(g) ou
massa(g)/volume(L). Eixo Temático IITema 2: Constituição e a Organização dos materi-
ais
2.3.6. Identificar soluções mais e menos
concentradas em função das relações entre Modelos
soluto/ solvente.
TÓPICOS / HABILI-
2.3.7. Fazer cálculos que envolvam propor- DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
DADES
cionalidade para determinar o valor da
concentração de soluções. 4. Modelo cinético molecular - nº. de aulas sugeridas: 8
2.3.8. Prever a solubilidade de uma subs-
tância por meio de curvas de solubilidade. 4.1.1.Compreender que os materiais são
constituídos por partículas muito pequenas e
3. Materiais: transformações químicas (TQ) - nº. de aulas sugeri- que se movimentam pelos espaços vazios
das: 14 existentes nos materiais.
4.1.2. Reconhecer que o movimento das
3.1.1.Relacionar TQ com a formação de partículas está associado à sua energia cinéti-
novos materiais, cujas propriedades especí- ca e que partículas diferentes se movimentam
ficas são diferentes daquelas dos reagentes. com velocidades diferentes.
3.1.2.Reconhecer evidências como indícios 4.1.3. Associar o aumento da temperatura de
da ocorrência de reação. um sistema com o aumento da velocidade
3.1.3. Inferir sobre a ocorrência de TQ a com que as partículas se movimentam.
partir da comparação entre sistemas inicial e 4.1. Caracterizar o
4.1.3. Reconhecer que as partículas de um
final. modelo cinético mole-
sistema em equilíbrio térmico têm todas a
3.1. Reconhecer a cular.
3.1.4. Reconhecer a ocorrência de uma TQ mesma energia cinética média.
ocorrência de TQ.
por meio de um experimento ou de sua 4.1.4. Compreender que as partículas intera-
descrição. gem entre si e que a formação de uma nova
3.1.5. Planejar e executar procedimentos substância resulta da combinação de tipos
experimentais simples, envolvendo TQ. distintos de partículas.
3.1.6. Reconhecer a decomposição por meio 4.1.5. Representar, por meio do modelo cinéti-
de aquecimento ou da biodegradação como co- molecular, os estados físicos dos materi-
evidência de transformação de energia nos ais.
processos químicos. 4.1.6. Utilizar o modelo cinético-molecular
para representar os estados físicos e mudan-
3.2. Reconhecer e 3.2.1. Reconhecer uma TQ como uma ças de fases.
representar TQ por transformação que envolve o rearranjo de
meio de equações. átomos. 4.2.1. Entender, por meio do modelo cinético
molecular, propriedades específicas dos
3.3.1. Reconhecer que os elementos quími- materiais, tais como a constância da tempera-
cos e o número de átomos se conservam tura durante as mudanças de fase.
nas TQ, mas que as substâncias mudam.
3.3. Reconhecer a 4.2.2. Entender, por meio do modelo cinético-
3.3.2. Compreender que em uma TQ a molecular, propriedades específicas dos
conservação do
massa se conserva porque ocorre um rear- materiais, tais como a influência da pressão
número de átomos
ranjo dos átomos. atmosférica na temperatura de ebulição.
nas TQ.
3.3.3. Saber interpretar equações químicas 4.2. Aplicar o modelo
4.2.3. Entender, por meio do modelo cinético
balanceadas como representações para TQ cinético molecular para
molecular, propriedades específicas dos
mais comuns. compreender e explicar
materiais, tais como a densidade dos materi-
algumas propriedades
ais, como resultado do estado de agregação
específicas dos mate-
3.4.1. Propor e reconhecer procedimentos das partículas.
3.4. Reconhecer a riais.
experimentais simples para a determinação
conservação da 4.2.4. Entender, por meio do modelo cinético-
das quantidades envolvidas nas transforma-
massa nas TQ. molecular, propriedades específicas dos
ções químicas.
materiais, tais como as variações de volume
de gases em situações de aquecimento ou
3.5.1. Explicar TQ usando um modelo e
3.5. Propor modelos saber representá-lo adequadamente. resfriamento.
explicativos para as 4.2.5. Entender, por meio do modelo cinético
TQ. 3.5.2. Entender alguns aspectos das TQ
molecular, propriedades específicas dos
relacionados à velocidade
materiais, tais como o processo de dissolução.
7.3.2. Explicar a Lei de Proust utilizando o 10.1.1. Reconhecer o petróleo como com-
modelo atômico de Dalton. bustível fóssil.
10.1.2. Conhecer o uso do petróleo como
fonte esgotável de energia.
Eixo Temático III
10.1.3. Conhecer os principais derivados do
Tema 3: A Energia Envolvida nas Transformações dos Materiais 10.1. Reconhecer o petróleo, como, por exemplo, os combustí-
petróleo como fonte de veis e os plásticos.
Energia
combustíveis fósseis.
10.1.4. Relacionar aspectos do uso industri-
TÓPICOS / HABILIDA- al dos derivados de petróleo com os impac-
DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
DES tos ambientais.
8. Energia: transformações - nº. de aulas sugeridas: 4 10.1.5. Relacionar aspectos do uso social
dos derivados de petróleo com os impactos
ambientais.
8.1. Compreender 8.1.1. Compreender que a dissolução de
aspectos relacionados à substâncias envolve variação de energia.
10.2.1. Reconhecer reações de combustão.
energia envolvida na 8.1.2. Identificar as variações de energia 10.2.2. Saber que reações de combustão
dissolução de substân- nas representações de processos de disso- liberam energia.
cias. lução e nas mudanças de fase.
10.2.3. Entender que os produtos de uma
reação de combustão são substâncias cuja
8.2. Compreender que 10.2. Saber que rea- energia associada é menor do que a das
há calor envolvido nas 8.2.1. Saber que nas TQ a energia térmica ções de combustão e substâncias reagentes.
transformações de do sistema inicial pode ser diferente da queima de combustíveis
estado físico e trans- energia do sistema do final. fósseis liberam energia. 10.2.4. Conhecer as fórmulas de alguns
formações químicas. combustíveis mais comuns, como os hidro-
carbonetos.
8.3.1. Reconhecer, por meio de experimen-
10.2.5. Conhecer as fórmulas de alguns
8.3. Identificar transfor- tos simples, quando há produção ou con- combustíveis mais comuns, como o álcool
mações endotérmicas e sumo de calor em uma TQ. etílico.
exotérmicas. 8.3.2. Saber diferenciar processo endotér-
mico de exotérmico. 10.3.1. Associar efeito estufa com a queima
de combustíveis fósseis.
8.4.1. Reconhecer que toda TQ ocorre com
10.3.2. Conhecer os processos físico-
consumo ou com produção de energia.
10.3. Associar aqueci- químicos que provocam o efeito estufa.
8.4.2. Reconhecer que em toda TQ ocorre mento global com a
8.4. Saber que para 10.3.3. Reconhecer nos produtos de com-
absorção e produção de energia por causa queima de combustíveis
cada TQ existe um valor bustão dos derivados de petróleo aquelas
do rearranjo dos átomos. fósseis.
de energia associado. substâncias comuns que provocam o efeito
8.4.3. Distinguir TQ endotérmica e exotér- estufa.
mica pela quantidade de calor gerada ou
10.3.4. Relacionar os fenômenos de efeito
absorvida ao final do processo.
estufa e de Aquecimento Global.
9. Energia: movimento de elétrons - nº. de aulas sugeridas: 2
11. Energia: alimentos - nº. de aulas sugeridas: 4
9.1. Identifi car espécies
9.1.1. Identificar espécies químicas resul- 11.1.1. Conhecer, de maneira geral, como
presentes em transfor-
tantes das possíveis alterações na carga 11.1. Reconhecer a os processos do organismo animal deman-
mações de oxidação e
elétrica de átomos ou de grupos de átomos. relação entre a alimen- dam energia.
redução.
tação e produção de 11.1.2. Reconhecer, de maneira geral, a
9.2.1. Classificar os processos químicos energia. função dos alimentos para o provimento
como oxidação ou redução de acordo com a dessa energia.
variação de carga elétrica das espécies.
11.2.1. Compreender os diferentes valores
9.2.2. Relacionar a formação de íons ao 11.2. Compreender calóricos dos alimentos em rótulos de dife-
9.2. Reconhecer pro- movimento de elétrons. informações sobre o rentes produtos.
cessos de oxidação e 9.2.3. Relacionar a formação de íons à valor calórico dos ali-
redução. mentos. 11.2.2. Reconhecer a pertinência do con-
relação entre o número de prótons e elé-
sumo de grupos de alimentos diferentes.
trons.
9.2.4. Relacionar o movimento de elétrons e 11.3.1. Compreender que a produção de
de íons com a condução de corrente elétri- 11.3. Entender que a energia pela ingestão de alimentos está
ca. produção de energia a associada à sua reação com o oxigênio do
partir dos carboidratos ar que respiramos.
10. Energia: combustíveis fósseis - nº. de aulas sugeridas: 6 se dá pela combustão.
11.3.2. Identificar equações que represen-
16. Materiais: Velocidade das TQ - nº. de aulas sugeridas: 12 17.2.1. Identificar ácidos e bases fortes de
ácidos e bases fracos, com base em cons-
16.1. Reconhecer a 17.2. Reconhecer o tantes de equilíbrio.
16.1.1. Reconhecer que as TQ podem ocorrer equilíbrio iônico H+ e
variação na veloci-
em diferentes escalas de tempo. OH- (pH e pOH). 17.2.2. Escrever a equação de dissociação
dade das TQ.
de ácidos e bases e a correspondente ex-
pressão da constante de equilíbrio.
16.2.1. Reconhecer que a modificação na
temperatura afeta a velocidade das TQ.
16.2. Identificar
16.2.2. Identificar o efeito da variação da tem- Tema 6: Medidas das Quantidades dos Materiais
fatores que afetam a
peratura sobre a velocidade de TQ por meio de
velocidade das TQ:
execução ou descrições de experimentos. 18. Materiais: Soluções - nº. de aulas sugeridas: 14
temperatura.
16.2.3. Analisar o efeito da temperatura na
velocidade de TQ por meio de gráficos. 18.1.1. Compreender a relação entre as
quantidades de massa envolvidas nas
16.3.1. Reconhecer que a modificação na soluções: concentração em g/L.
superfície de contato afeta a velocidade das 18.1.2. Calcular a concentração de solu-
TQ. ções em g/L.
16.3. Identificar
fatores que afetam a 16.3.2. Identificar o efeito da modificação na 18.1.3. Interpretar dados sobre a concen-
velocidade das TQ: superfície de contato sobre a velocidade de TQ 18.1. Reconhecer rela- tração de soluções expressa nas unidades
superfície de conta- por meio de execução ou descrições de expe- ções entre quantidades g/L.
to. rimentos. de massa e volume
envolvidas em uma 18.1.4. Compreender a relação entre as
16.3.3. Analisar o efeito da superfície de conta- solução. quantidades de massa envolvidas nas
to na velocidade de TQ por meio de gráficos soluções: concentração percentual.
18.1.5. Calcular a concentração de solu-
ções em percentual.
Tema 5: Transformações dos Materiais
18.1.6. Interpretar dados sobre a concen-
16.4.1. Reconhecer que a modificação na tração de soluções expressa em percentu-
concentração afeta a velocidade das TQ. al.
16.4. Identificar fatores 16.4.2. Identificar o efeito da variação da
18.2.1. Compreender unidades de concen-
que afetam a velocida- concentração sobre a velocidade de TQ por
18.2. Compreender trações expressas em rótulos.
de das TQ: concentra- meio de execução ou descrições de experi-
ção. mentos. informações contidas em 18.2.2. Interpretar dados sobre a concen-
rótulos relacionadas a tração de soluções expressas em rótulos e
16.4.3. Analisar o efeito da concentração na soluções. relacioná-las à concentração em g/L e
velocidade de TQ por meio de gráficos.
percentual.
16.5.1. Utilizar a teoria das colisões para
16.5. Caracterizar a explicar a ocorrência de transformações 18.3.1. Calcular a quantidade de calor
18.3. Compreender os absorvida ou liberada na dissolução aquo-
variação da velocidade químicas em diferentes escalas de tempo.
aspectos relacionados à sa de substâncias.
das TQ por meio de
16.5.2. Reconhecer o papel dos catalisado- quantidade de energia
modelo explicativo. 18.3.2. Explicar a dissolução aplicando o
res nas reações químicas. absorvida ou liberada no
fenômeno da dissolução. modelo cinético molecular e de interações
intermoleculares.
17. Materiais: Equilíbrio nas TQ - nº. de aulas sugeridas: 06
19. Materiais: Quantidade de matéria - nº. de aulas sugeridas: 12
17.1.1. Identificar os fenômenos que concor-
rem para que uma reação química seja
19.1.1. Compreender e efetuar cálculos
reversível ou não. 19.1. Conceituar a gran-
que envolvam as grandezas: quantidade de
deza “quantidade de
17.1.2. Reconhecer o equilíbrio químico nas matéria, massa molar, volume molar e
matéria” (mol).
reações químicas e fazer previsões sobre constante de Avogadro.
17.1. Identificar fatores sua mudança.
que afetam o equilíbrio 19.2.1. Compreender a relação entre as
17.1.3. Prever o sentido do deslocamento de
e usar o Princípio de quantidades de matéria e massa envolvida
um equilíbrio químico, aplicando o Princípio 19.2. Aplicar o conceito nas soluções: concentração mol/L.
Le Chatelier.
de Le Chatelier. de “quantidade de maté-
ria”. 19.2.2. Compreender os procedimentos
17.1.4. Identificar os fatores que afetam o
utilizados para efetuar cálculos de concen-
estado de equilíbrio, a partir de equações
tração de soluções.
que representam sistemas em equilíbrio.
17.1.5. Utilizar tabelas de constantes de
22. Materiais: Caráter ácido ou básico de soluções - nº. de aulas Eixo Temático VTema 10: Constituição e Organização das Subs-
sugeridas: 6 tâncias
22.1.4. Identifi car e utilizar fórmulas para 25.1.2. Explicar as ligações metálicas por
25.1. Caracterizar o
determinação de pH de ácidos e bases a meio de modelo.
modelo da ligação metá-
partir dos valores da concentração de suas lica. 25.1.3. Fazer previsões do modelo de
soluções. ligação metálica entre elementos para
formar substâncias, a partir da descrição
das características atômicas desses ele-
Tema 8: Propriedades Coligativas mentos.
23. Materiais: Propriedades coligativas de soluções - nº. de aulas 25.2.1. Propor explicações sobre as propri-
25.2. Compreender a
sugeridas: 4 edades físicas (temperatura de fusão,
relação entre as proprie-
temperatura de ebulição, densidade, con-
dades dos metais e o
23.1.1. Identificar as razões e os dutibilidade) dos metais a partir do modelo
23.1. Identificar os fenôme- modelo de ligação.
efeitos de variações de pressão sobre de ligação entre os átomos.
nos de volatilidade e pres-
a volatilidade e pressão de vapor de
são de vapor. 26.Modelos: Ligação iônica - nº. De aulas sugeridas: 4
líquidos voláteis.
26.2. Compreender a
Tema 9: Substâncias Orgânicas 26.2.1. Explicar as temperaturas de fusão
relação entre as proprie-
altas e a solubilidade de alguns sólidos
dades dos sólidos iôni-
24. Materiais: Principais grupos de substâncias orgânicas - nº. de iônicos em água, relacionando o modelo e
cos e o modelo de liga-
aulas sugeridas: 8 as propriedades.
ção.
24.1. Reconhecer as 24.1.1. Identificar o grupo funcional das subs- 26.3. Reconhecer dife- 26.3.1. Reconhecer que há diferentes
substâncias que tâncias orgânicas mais comuns (hidrocarbo- rentes formas de agre- formas de agregação entre íons que consti-
apresentam as princi- netos, alcoóis, fenóis, cetonas, aldeídos, éter, gação entre íons. tuem redes cristalográficas diferentes.
pais funções orgâni- ésteres, ácidos carboxílicos, amidas e ami-
26.4. Fazer previsões 26.4.1. Diferenciar, por meio de experimen- 29.1. Caracterizar o 29.1.1. Admitir que em substâncias reagentes
sobre a presença de tos de condutibilidade em solução aquosa, modelo de colisões as partículas estão em constante movimento e
íons em solução. substâncias iônicas de não-iônicas. entre as partículas só reagem em virtude de colisões energetica-
nas TQ. mente favoráveis e efetivas.
27. Modelos: Ligação covalente - nº. de aulas sugeridas: 10
29.2.1. Identificar o efeito do aumento e da
29.2. Reconhecer
27.1. Caracterizar o 27.1.1. Compreender as características do diminuição da temperatura de um sistema
como a variação da
modelo da ligação cova- modelo de ligação covalente entre os sobre as colisões efetivas entre as partículas
temperatura afeta as
lente. átomos de sólidos covalentes. das substâncias, que participam de TQ nesse
colisões efetivas.
sistema.
27.2. Identificar átomos
27.2.1. Compreender que em um sólido 29.3. Reconhecer 29.3.1. Identificar o efeito do aumento e da
que formam ligações
covalente não há formação de moléculas. como a variação da diminuição da superfície de contato entre espé-
covalentes.
superfície de conta- cies reagentes sobre as colisões efetivas entre
27.3. Compreender a to afeta as colisões as partículas das substâncias que participam
27.3.1. Explicar as temperaturas de fusão efetivas. de TQ de um sistema.
relação entre as proprie-
altas e a insolubilidade de compostos
dades dos sólidos cova-
covalentes, relacionando o modelo e as 29.4. Reconhecer 29.4.1. Identificar o efeito do aumento e da
lentes e o modelo de
propriedades. como a variação da diminuição da pressão em um sistema sobre as
ligação.
pressão afeta as colisões efetivas entre as partículas das subs-
27.4.1. Usar o gráfico com o poço de colisões efetivas. tâncias que participam de TQ nesse sistema.
27.4. Compreender as
características do mode- potencial para explicar a formação de uma
lo de ligação covalente ligação covalente. 29.5. Reconhecer 29.5.1. Identificar o efeito do aumento e da
entre os átomos de como a variação da diminuição da concentração de substâncias
27.4.2. Compreender a relação entre as concentração afeta que participam de TQ sobre as colisões efeti-
substâncias molecula- propriedades de substâncias moleculares e
res. as colisões efetivas. vas entre as partículas dessas substâncias.
o modelo.
28.1.1. Caracterizar as interações intermo- 30. Energia: Energia de ativação - nº. de aulas sugeridas: 4
leculares (dipolo permanente - dipolo
instantâneo - dipolo induzido, ligação de 30.1.1. Compreender que as partículas
hidrogênio). das substâncias devem apresentar-se com
28.1. Compreender
modelos de interações 28.1.2. Compreender as características do certa energia de tal maneira que choques
30.1. Usar o conceito de efetivos entre elas provoquem TQ.
intermoleculares. modelo de interações intermoleculares. energia de ativação (EA).
28.1.3. Identificar a relatividade da intensi- 30.1.2. Saber que essa energia é chamada
dade das interações nas substâncias de Energia de Ativação (EA) e que seu
moleculares. valor é mensurável.
Pilhas e baterias.
Temas sugeridos para projetos
Tintas.
Considerando que o ensino possa ocorrer sob a forma de projetos,
podemos destacar algumas idéias a partir das quais podem ser configu- Polímeros.
rados projetos. Contudo, há que se considerar o contexto da escola e o Fibras orgânicas.
seu projeto político-pedagógico.
Novos materiais: cerâmicas condutoras.
Condições Básicas de Vida
A Química na Medicina.
Ligas; papel; plásticos, vidro, polímeros. ____Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisa Educacionais – INEP. Matrizes Curriculares de Referência
Constituição, propriedades, usos e transformações, reciclagens. para o SAEB.2 ed. Brasília: MEC/INEP, 1999b. Plano Nacional de
Implicações desses processos no aumento da poluição do Planeta. Educação. Brasília, Câmara dos Deputados, 2000.
A presença de substâncias sintéticas nos alimentos e demais pro- PERRENOUD, P. et alli (org.) Formando professores profissionais –
dutos que ingerimos e seus Quais estratégias? Quais competências? Art. Med . Porto Alegre. 2001.
prováveis efeitos no organismo. SANTOS, M E. V. M. Pedagógicos para o século XXI: suas raízes
em forças de mudança de natureza científi ca, tecnológica e social.
O uso de defensivos agrícolas e os riscos para a saúde humana. Livros Horizontes. Lisboa. 1999
TARDIF, M. ;GAUTHIER, C. O Professor como “Ator Racional”: que
Aprofundando o Conhecimento do Planeta racionalidade, que saber, que julgamento? In PERRENOUD, P. et alli
(org.) Formando professores profissionais – Quais estratégias? Quais
competências? Art. Med . Porto Alegre. 2001
Constituição básica da atmosfera. TORRES SANTOMÉ, J. Contenidos interdisciplinares y relevantes.
Cuadernos de pedagogía, n. 225, p. 19-24. [número temático: Los
Efeito estufa, chuva ácida e camada de ozônio: principais gases e
contenidos escolares], 1994.
processos envolvidos.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins
A água: diferentes composições das águas existentes.
Fontes, 1988.
Indicadores de qualidade de água.
Tratamento de água.
Materiais didáticos de referência para o professor:
Água como meio de vida para uns e perigo para outros.
AMBROGI, A.; LISBOA, J. C. F.; SPARAN, E. R. F. Química: habili-
tação para o magistério. São Paulo, Funbec/ Cecisp, Harbra, 1990.
Módulos 1, 2 e 3.
Bibliografia
AMBROGI, A.; VERSOLATO, E. F.; LISBOA, J. C. F. Unidades
APEC – Ação e Pesquisa em Ensino de Ciências. Por um novo cur-
modulares de química São Paulo. Hamburg, 1987.
rículo de ciências voltado para as necessidades de nosso tempo. Pre-
sença Pedagógica. Belo Horizonte, vol 9, n.51, p43-55, mai/jun, 2004 Chemical Education Material Study, Química, uma Ciência experi-
mental – Vol 1, 2, 3. São Paulo: EDART, 1973
FERREIRA, L. H. e outros, Algumas experiências simples envol- GREEENWOOD, N. N., EARNSHAW, A. Chemistry of the ele-
vendo o Princípio de Le Chatelier. Química Nova na Escola, v.1, n.1, ments. Pergamon, 1984.
1995. GUINIER, A. A estrutura da matéria: do céu azul ao material plásti-
FILGUEIRAS, C.A. Espectroscopias e química. Química Nova na co. São Paulo: EDUSP, 1996, 324 p.
Escola, v.3, 1996. HILL, W.J. Chemistry for changing times. Macmillan, 1992.
FIORUCCI, Antonio Rogério, Márlon Herbert Flora Barbosa Soares IHDE, Aaron J. The development of modern chemistry. Dover,
e Éder Tadeu Gomes Cavalheiro, O Conceito de Solução Tampão. 1984.
Química Nova, n. 13, 2001.
MATTHEWS, P. Advanced Chemistry 1. Cambridge: Cambridge
GEPEQ, Extrato de repolho roxo como indicador universal de PH. University Press, 1992.
Química Nova na Escola, n.5, 1997.
RIBEIRO, M. A . Ecologizar – pensando o ambiente humano, Belo
GOUVEIA-MATOS, J. A. de M. Mudanças nas cores dos extratos Horizonte: Rona Ed., 1998., 392p.
de fl ores e do repolho roxo. Química Nova na Escola, n.10.
ROCHA-FILHO, Romeu Cardoso; SILVA, Roberto Ribeiro. Introdu-
HIOKA N. e outros Pilhas de Cu/Mg construídas com material de ção aos cálculos da Química. São Paulo, Makron/McGraw-Hill, 1992.
fácil obtenção. Química Nova na Escola, n.11, 2000.
Para o desenvolvimento dos conceitos relacionados ao estudo dos Tópico 1B: Materiais: propriedades
Materiais mais abundantes no planeta e sua importância para a vida é
recomendável que os alunos realizem atividades diversificadas, tais Habilidades: 1.2. Identificar propriedades específicas e a diversi-
como: pesquisa, discussão de textos, apresentação de sínteses do dade dos materiais.
grupo para a turma, atividades práticas relacionadas ao reconhecimen-
to e separação de misturas e discussão sobre os diversos usos dos 1.2.1. Identificar Temperatura de Fusão (TF), Tem-
materiais. peratura de Ebulição (TE), Densidade e Solubilidade
como propriedades específicas dos materiais.
Os temas para pesquisa e discussão poderão ser: água, materiais
de origem vulcânica, materiais extraídos do mar, materiais de fontes 1.2.2. Diferenciar misturas de substâncias a partir
vegetais, etc. das propriedades específicas.
A bibliografia a seguir apresenta algumas atividades que poderão 1.3. Identificar as propriedades físicas: temperaturas
ser realizadas pelos alunos em sala de aula, individualmente ou em de fusão e ebulição.
grupos: 1.3.1. Reconhecer que a constância das proprieda-
1. O módulo didático 7 – Partes I e II – Origem e ocorrência dos des específicas dos materiais (TF, TE, densidade e
materiais no Planeta Terra aborda este tema conforme as orientações solubilidade) serve como critério de pureza dos
do CBC. O professor pode optar por desenvolver todo o módulo com os materiais e auxiliam na identificação dos materiais.
alunos ou utilizar apenas algumas partes. 1.3.2. Caracterizar, a partir do uso de modelos, os
2. MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino estados físicos dos materiais.
médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros). P. 1.3.3. Nomear as mudanças de fase e associar
31. Texto 5: A Terra tem solução? Este texto trata de alguns materiais essas mudanças com a permanência das unidades
abundantes e importantes no Planeta, fazendo referência às suas estruturais, isto é, reconhecer que a substância não
propriedades. Seguem-se algumas questões que poderão ser discuti- muda.
das pelos alunos reunidos em grupos.
1.3.4. Realizar experimentos simples sobre as mu-
3. MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino danças de estado físico e interpretá-los de acordo
médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros). P. com as evidências empíricas.
207.Texto 2. A formação de grutas de calcário. Discute o comportamen-
Pode ainda propor diferentes misturas a grupo de alunos e solicitar 4. Reconhecer que o tratamento da água da COPASA cumpre eta-
que as separem nos componentes dizendo detalhadamente em quais pas de processo de separação de misturas.
propriedades se baseia para separá-las. Para tanto, questões referentes ao tópico encontram-se na biblio-
O tema água é outra sugestão para trabalhar o tópico. O tratamento grafia sugerida.
de água para o consumo urbano é de grande importância, pois neste
tipo de tratamento são empregados vários processos de separação de
mistura. Materiais: Constituição
Existem livros paradidáticos que abordam este tema. Sugestão: EIXO TE- MATERIAIS
1. BRANCO, Samuel Murgel. Água: origem, uso e preservação. MÁTICO 1:
São Paulo: Editora Moderna, 2003.
Tema 1: Propriedades dos materiais
2. MONTANARI, Valdir; STRAZZACAPPA, Cristina. Pelos cami-
nhos da água. São Paulo: Moderna, 1999.
Tópico 2: Materiais: constituição
Além disso, sugerem – se os seguintes vídeos para auxiliar no tra-
balho: Habilidades: 1.7. Reconhecer o comportamento ácido,
básico e neutro de materiais.
1. Água Fonte de Vida
1.7.1. Reconhecer materiais de uso comum
2. Projeto Chuá; Processo de tratamento de água
que apresentem comportamento ácido, básico
3. Educação para o consumo da água e neutro.
8. Conceituar pH e pOH.
1.7.2. Associar o caráter ácido, básico e neu-
tro ao valor de pH. 9. Escala de pH e pOH
2. Também deve ser valorizado o produto das atividades, que po- O que ensinar
derá ser obtido através de exposições orais ou de sínteses escritas, 1. Formação de óxidos
feitas pelo grupo ou individualmente.
2. Características dos óxidos
3. Os estudantes devem ter oportunidade de responder às ques-
tões que aparecem nas provas dos diversos testes oficiais, assim como 3. Reações dos óxidos
as que são formuladas pelo professor. 4. Formação das bases
4. REIS, Martha. Completamente Química - Físico-Química. São 5. Formação dos ácidos
Paulo: FTD, 2001, p. 371. Questão 46. Vale a pena discutir esta ques-
6. Propriedades dos ácidos e bases
tão como revisão dos conceitos de ácido e base.
Como ensinar
O que ensinar
Tópico 2B: Materiais: Constituição
• Familiarizar os alunos com o uso da tabela periódica.
Habilida- 2.2. Conceituar elemento químico. • Reconhecer os símbolos dos elementos químicos presentes nas
des: principais substâncias a que os estudantes têm acesso no seu dia-a-
2.2.1. Identificar os símbolos dos elementos
químicos mais comuns. dia.
2.2.2. Localizar elementos químicos mais co- • Familiarizar e reconhecer as fórmulas de algumas substâncias,
muns na Tabela Periódica. importantes para a compreensão de fenômenos relacionados às ativi-
dades do dia-a-dia, como alimentação, higiene, transporte, ao uso e
• Saber descrever transformações químicas, usando a linguagem Represente através de equações as reações químicas descritas a
cotidiana, a partir de representações simbólicas representadas por seguir:
equações químicas.
•Produção da ferrugem (Fe2O3) a partir da reação do ferro com o
• Reconhecer aspectos relacionados às propriedades físicas e quí- oxigênio do ar.
micas dos materiais a partir do reconhecimento de fórmulas e estrutu-
•Produção de oxido de alumínio (Al2O3) a partir da reação do alu-
ras moleculares.
mínio com o oxigênio do ar.
Como ensinar
•Queima do magnésio metálico produzindo o oxido de magnésio.
Algumas atividades sobre o tópico poderão ser encontradas em:
•Produção de gás carbônico a partir da queima do carvão (C(s)).
• No site da Secretaria de Educação
•Produção do gás sulfuroso (SO2) a partir da queima do enxofre.
http://www.educacao.mg.gov.br/ no CRV o Módulo 11: Elementos
químicos e Tabela Periódica aborda o conteúdo deste tópico. •Produção do gás sulfúrico (SO3) a partir da reação do gás sulfuro-
so com o oxigênio.
• USBERCO e SALVADOR. Química – Volume Único. São Paulo:
Saraiva, 2002. P. 597 •Produção de hidróxido de ferro III a partir da reação da ferrugem
com água.
Atividade baseada no texto: Maria Louca, retirado do livro (p. 182 e
183) de Dráuzio Varella (1999), Estação Carandiru, Companhia das •Produção do medicamento usado para combater a acidez estoma-
Letras, São Paulo. Nessa atividade os alunos são convidados a inter- cal - hidróxido de alumínio - a partir da reação do oxido de alumínio
pretar o texto do ponto de vista das transformações químicas nele com água.
descritas e a representar as fórmulas e equações para explicitar o seu •Produção do acido carbônico na fabricação de refrigerantes a par-
entendimento sobre ele. tir da injeção de gás carbônico na água.
• GONÇALVES, J. M. et al. Determinação dos íons cálcio e ferro no •Formação da chuva acida a partir da reação com água do gás sul-
leite enriquecido. Química Nova na Escola. n. 14. São Paulo: SBQ, fúrico, poluente jogado na atmosfera pelos automóveis.
2001.
•Reação do alumínio das janelas com o acido sulfúrico proveniente
Este artigo tem como objetivo central: propor uma aula experimen- da chuva ácida.
tal baseada em leite enriquecido que permita o professor, ele aborda a
relação desse alimento, presente no nosso dia-a-dia, com o combate a •Neutralização da acidez estomacal, causada pelo excesso de aci-
desnutrição e a deficiência de íon ferro. Faz também uma análise quali- do clorídrico em nosso estomago, pela ingestão de hidróxido de alumí-
tativa da presença de íons ferro e cálcio no leite. Este experimento nio.
poderá ser útil também para introduzir conceitos tais como: reações
químicas, solubilidade, acidez, basicidade e equilíbrio químico.
Materiais: Constituição
É recomendável que os professores realizem com os seus alunos
atividades de demonstração ou práticas investigativas, feitas pelos EIXO TE- MATERIAIS
próprios alunos sobre o uso de indicadores na identificação de substân- MÁTICO 1:
cias. Usar repolho roxo como indicador é interessante, pois ele serve
como indicador tanto de ácidos como de bases. Tema 1: Propriedades dos materiais
Como avaliar
Tópico 2C: Materiais: Constituição
1. As atividades propostas são de investigação e de discussão de
questões. No decorrer da atividade podem ser avaliadas a socialização
Habilidades: 2.3 - Saber como são constituídas as misturas.
e a participação dos alunos no trabalho em grupo, assim como a contri-
buição individual dos alunos no grupo. 2.3.1 - Reconhecer que a maior parte dos materiais
é constituída de misturas homogêneas ou hetero-
2. Também deve ser valorizado o produto das atividades, que po-
gêneas de diferentes substâncias.
derá ser obtido através de exposições orais ou de sínteses escritas,
feitas pelo grupo ou individualmente. 2.3.2 - Reconhecer que solução é uma mistura
homogênea na qual os constituintes são substân-
3. Os estudantes devem ter oportunidade de responder às ques-
2.3.5 - Saber que a concentração da solução pode 2 - Calcular a concentração de soluções em g/ml e em percentu-
ser dada como massa(g) /massa(g) ou massa(g) al (mol/l conforme o nível de aprofundamento).
/volume(L). 3 – Interpretar dados de concentração de soluções fornecidos
2.3.6 - Identificar soluções mais e menos concen- por rótulos.
tradas em função das relações entre solu- 4 – Procedimentos de diluição de soluções e cálculos relaciona-
to/solvente. dos de concentração.
2.3.7 - Fazer cálculos que envolvem proporcionali-
dade para determinar o valor da concentração de
soluções. Como ensinar
2.3.8 -. Prever a solubilidade de uma substância por Atividades interessantes poderão ser encontradas na bibliografia
meio de curvas de solubilidade. indicada a seguir:
Reconhecer e compreender as concentrações das substâncias Este capítulo apresenta textos e questões para discussão e ati-
apresentadas nos rótulos dos produtos é fundamental para as ne- vidades relacionadas à leitura de rótulos de diversos produtos.
cessidades cotidianas de todos nós.
Como avaliar
Condições prévias para ensinar
1 – As atividades propostas são de investigação e de discussão
Para elaboração dos conceitos de dissolução de substâncias e de questões. No decorrer da atividade podem ser avaliadas a socia-
de concentrações de soluções, é necessário que os estudantes lização e a participação dos alunos no trabalho em grupo, assim
tenham oportunidade de realizar dissoluções, pesando os solutos e como a contribuição individual dos alunos no grupo
medindo o volume das soluções. Usando as medidas obtidas expe-
2 – Também devem ser valorizados os produtos das atividades,
rimentalmente os estudantes devem calcular a concentração das
que poderá ser obtido por meio de exposições orais ou de sínteses
soluções.
escritas, realizadas pelo grupo ou individualmente
Realizar um estudo de rótulos cria oportunidade para uma abor-
3 – Os estudantes devem ter oportunidade de responder às
dagem contextualizada sobre os conceitos relacionados ao estudo
questões que aparecem nas provas dos diversos testes oficiais
das soluções e das concentrações das soluções e auxilia no desen-
(ENEM, SAEB, SIMAVE, vestibulares, banco de itens, etc), assim
volvimento de algumas habilidades requeridas no dia-a-dia do cida-
como as que são formuladas pelo professor
dão.
Condições prévias para ensinar Os alunos devem ser orientados a observar o sistema inicial (mate-
riais reagentes), antes da reação, o que ocorre durante o processo e o
Para elaboração do conceito de transformações químicas, é fun-
sistema final (materiais produzidos). Eles devem ser incentivados a
damental que os alunos tenham oportunidade de executar experimen-
fazer o registro detalhado dessas observações para que possam
tos ou realizar observações de demonstrações, ou de fenômenos do
aprender a descrever o fenômeno.
cotidiano, nos quais eles possam reconhecer as transformações físicas
e químicas e identificar suas evidências. Alguns textos didáticos que podem ser usados:
Os estudantes do ensino médio certamente já presenciaram muitas 1. CARVALHO Geraldo Camargo de; LOPES DE SOUSA Celso.
transformações físicas e químicas em seu cotidiano. Mas é pouco Aspectos visuais de uma reação química. Capítulo 12, p. 156. Química
provável que ao presenciá-las tenham observado as evidências neces- de Olho no Mundo do Trabalho. São Paulo: Scipione, 2004.
sárias para construir conceitos científicos. Assim, caberá ao professor
2. REIS, Marta Química Integral. Volume Único. São Paulo: FTD,
suscitar do aluno as idéias que eles já têm sobre as transformações
2004.
químicas e físicas, e, partindo dessas idéias ajudá-los a estabelecer
critérios para distinguir tais transformações e levá-los a observar evi- • Experimentos: Água sanitária – pág. 209; Identificação boa pra
dências que as caracterizem. cachorro – p. 237; “Exercícios de contexto”: Apresenta um texto (Prata
preta) e várias questões relacionadas ao texto. p.355
Sugestões de leituras para os professores:
3. USBERCO e SALVADOR. Química – Volume Único. São Paulo:
1. MORTIMER, E. F.; MIRANDA, L. Transformações: concepções
Saraiva, 2002.
dos estudantes sobre reações químicas. Química Nova na Escola.
n.2.São Paulo: SBQ, 1995. • Experimento: Prata Preta – p. 204
2. ROSA, M. I. F. S.; SCHNETZLER, R. P. Sobre a importância do Nesse experimento pode-se observar o que ocorre com a prata ao
conceito de transformação química no processo de aquisição do co- longo do tempo, e como torná-la novamente brilhante.
nhecimento químico. Química Nova na Escola. n.8.São Paulo: SBQ, • Experimento: “Tipos de reações”. p.14
1998.
O experimento tem o objetivo de mostrar a ocorrência de algumas
3. JUSTI, R. S. A afinidade entre as substâncias pode explicar as reações e explicar as condições para a sua ocorrência. A atividade trata
reações químicas. Química Nova na Escola. São Paulo: SBQ, n.7, também da classificação das reações. Nesse sentido é importante
1998. lembrar que as evidências das transformações químicas devem ter
Ótimo texto para o professor compreender a diferença entre afini- prioridade em relação às classificações.
dade e atração. 4. Tito e Canto – volume único. São Paulo: Moderna, 2004.
O que ensinar p.6 - Experimentos bem simples, que apresentam evidências de re-
1. O conceito de transformação química. ações químicas.
2. As evidências de transformações químicas e físicas. 5. MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino
3. Elaborar descrições detalhadas dos fenômenos por meio de tex- médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros).
to escrito. Atividades e textos do Capítulo 6 – Introdução às transformações quí-
4. Preparar o estudante para a transposição das descrições dos fe- micas – pág. 133 até 161.
nômenos para a linguagem química, ou seja, iniciar o uso de fórmulas e
equações. 6. BRAATHEN, P. C. Hálito Culpado: O princípio do bafômetro.
Química Nova na Escola. n. 5. São Paulo: SBQ, 1997, p. 3:
Como ensinar
• Explica sobre o funcionamento do bafômetro e apresenta um ex-
Para que o estudante possa compreender as evidências de trans-
perimento simples sobre a simulação de um bafômetro.
formações químicas é necessário que eles possam observá-las efeti-
vamente. Assim, é importante que o professor disponibilize para os 7. SILVA, J. L. et al. Soprando na água de cal. Química Nova na
alunos um bom número de atividades que lhes permita observar tais Escola. São Paulo: SBQ, n. 10, 1999, p. 51.
evidências.
• Este experimento consiste em demonstrações simples de equilí-
Além de observar transformações, os estudantes deverão proceder brio heterogêneo, através da reação de dióxido de carbono com a água
ao registro sistemático de suas observações e realizarem discussões de cal.
em grupo sobre essas observações. Ao professor caberá o fechamento
Como avaliar
Os vários materiais existentes no planeta podem ser identificados 5.3.2. Estabelecer comparações entre ele e o mode-
por meio das suas propriedades físicas e químicas. Os modelos repre- lo de Dalton.
sentativos das estruturas internas desses materiais são importantes 5.3.3. Explicar fenômenos relacionados com partícu-
para a compreensão dessas propriedades. São os modelos de consti- las carregadas eletricamente usando o modelo de
tuição e de interação das partículas que nos permitem entender como Thomson.
Por que ensinar A bibliografia sugerida apresenta várias questões sobre tema.
A química é uma ciência centrada em modelos, logo é de funda- Além disso, pode-se avaliar a participação dos alunos nas aulas
mental importância que o aluno tenha clareza sobre este aspecto. O práticas e expositivas. Leitura e interpretação dos textos. Reescrita.
conceito de modelo está sendo construído desde os tópicos anteriores.
É importante que a partir deste tópico o aluno compreenda a natureza
elétrica da matéria e seja capaz de propor um modelo para o átomo que
leve em consideração a presença de cargas elétricas na matéria.
Representações para átomos.
Condições prévias para ensinar
EIXO TE- MODELOS
É importante que o professor retorne a discussão a respeito de mo-
MÁTICO 2:
delos na química. É de fundamental importância a realização de alguns
experimentos pelos alunos ou algumas demonstrações.
Tema 2: Constituição e a organização dos materiais
Sugestões de leituras para os professores:
• BOFF, E. T. O.; FRISON, M. D. Cargas elétricas na matéria. Quí- Tópico 6A: Representações para átomos.
mica Nova na Escola. n.3. São Paulo: SBQ, 1996. É um relato de expe-
riência com enfoque na introdução ao estudo da estrutura da matéria. Habilidades: 6.1 - Representar um elemento químico qualquer a
partir de seu símbolo e seu número atômico.
• MORTIMER, E. F. Concepções atomistas dos estudantes. Quími-
ca Nova na Escola. n. 1. São Paulo: SBQ,1995. 6.1.1 - Identificar o símbolo dos principais elementos
químicos na Tabela Periódica; relacionar suas pro-
O que ensinar
priedades com a sua posição na Tabela.
1. História de como os modelos foram propostos.
6.1.2 - Identificar a massa atômica de um elemento
2. Modelo atômico de Thomson. químico na Tabela Periódica.
3. Comparação entre os modelos de Dalton e Thomson. 6.1.3 - Identificar o número atômico de um elemento
químico na Tabela Periódica.
4. Diferença entre átomos e íons.
6.2. Representar as partículas do átomo: prótons,
5. Reatividade das substâncias.
elétrons e nêutrons.
Como ensinar
6.2.1. Entender que o conceito de elemento químico
Esperamos que já tenha sido realizada algumas experiências no está associado ao de número atômico.
tópico 4 sobre a questão de modelos. Sugerimos que o professor de-
6.2.2. Entender a carga elétrica das espécies quími-
senvolva este tópico utilizando o capítulo 5 do livro MORTIMER, E. F. e
cas elementares e os íons que podem formar.
MACHADO, A. H. Química para o ensino médio: volume único. São
Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros). 6.2.3. Utilizar o conceito de elemento químico em
situações problema.
Sugerimos a leitura do texto “O modelo de Thomson” em SANTOS
et al. Pequis: Projeto de ensino de Química e sociedade. Química e 6.3 - Representar isótopos.
sociedade Modelos de partículas e poluição atmosférica. São Paulo:
6.3.1 - Saber que um mesmo elemento químico pode
Geração, 2003. Módulo 2, Capítulo 3.
existir tendo diferentes números de nêutrons.
Também sugerimos a realização do experimento condutividade elé-
trica dos compostos que está na página 31 do livro CRUZ,
R.Experimentos de química em microescala. São Paulo: Scipione, Por que ensinar
1995.
O número atômico é uma das propriedades mais importantes de
O módulo 13 – Modelos e representação para os átomos disponível um átomo. É muito importante que o aluno associe o conceito de núme-
no site da Secretaria de Educação http://www.educacao.mg.gov.br/no ro atômico com a sua posição na tabela periódica. A descoberta dos
CRV desenvolve o conteúdo conforme orientações do CBC. isótopos foi decisiva na história da ciência, servindo para definir concei-
O professor pode utilizar reportagens que tratam de radioatividade tos importantes para a química e para a física na primeira metade deste
e fazer discussões ou apresentações de pesquisas na sala de aula. século.
• MEDEIROS, A. Aston e a descoberta dos isótopos. Química Nova 1. Histórico da Tabela Periódica.
na Escola. São Paulo: SBQ, 1999. n. 10. A descoberta dos isótopos foi
2. Lei periódica.
decisiva na história da ciência, servindo para definir conceitos importan-
tes para a química e para a física na primeira metade deste século. O 3. Propriedades periódicas: raio atômico, eletronegatividade.
trabalho de Aston foi dos mais significativos e é central na história da 4. Propriedades físicas: temperatura de fusão, temperatura de ebu-
construção do conhecimento. lição e densidade
Como avaliar Como ensinar
O livro sugerido traz questões que podem ser utilizadas na avalia- • www.sbq.org.br/ensino - no portal do professor há uma tabela pe-
ção. O aluno deve localizar os elementos na tabela periódica por meio riódica na qual você clica nos elementos e obtém informações sobre
do seu número atômico, saber representar o símbolo do elemento com propriedades periódicas. Os alunos podem utilizar para fazer gráficos
o n[úmero atômico e número de massa e determinar o número de de energia de ionização, raio atômico.
nêutrons de um elemento a partir do seu número atômico e número de
massa. Sugerimos que este tópico possa ser desenvolvido junto com os tó-
picos 15 e 16. Os textos sugeridos nos tópicos apontados seguem esta
• MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino 7.3.2 - Explicar a Lei de Proust utilizando o modelo
médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros). atômico de Dalton.
Elementos químicos e a tabela periódica, p. 96.
Tópico 7: Modelos para transformações químicas (TQ) Aqui também é muito importante que os alunos tenham oportunida-
de de executar experimentos ou realizar observações de demonstra-
Habilidades: 7.1 - Explicar uma TQ utilizando o Modelo de Dalton. ções ou de fenômenos do cotidiano, nos quais eles possam determinar
as quantidades envolvidas transformações físicas e químicas.
7.1.1 - Utilizar o modelo de Dalton para justificar que
as TQ ocorrem por meio de rearranjo de átomos. A idéia de mol e os cálculos estequiométricos não são muito fáceis
de serem compreendidos pelos alunos do ensino médio. Este aspecto
7.1.2 - Utilizar o modelo de Dalton para explicar a
pode estar relacionado ao fato de que para a compreensão destes
conservação do número de átomos em uma TQ.
conceitos, os alunos deverão sistematizar a noção de proporcionalida-
7.2 - Aplicar modelos para compreender a Lei de de, que nem sempre é muito fácil.
Lavoisier.
É importante que durante a execução das atividades experimentais
7.2.1 - Compreender a Lei de Lavoisier utilizando o ou demonstrativas, o professor acompanhe as discussões com os
modelo de Dalton. grupos de alunos ou com toda a classe de modo a garantir a compre-
7.2.2 - Explicar a conservação da massa em uma TQ ensão destes conceitos. Se o professor sentir necessidade, deve pedir
utilizando o modelo de Dalton. ao professor de matemática que faça uma revisão com os alunos sobre
o uso da regra de três.
Além de observar transformações, os estudantes deverão proceder • MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino
ao registro sistemático de suas observações e realizarem discussões médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros).
em grupo sobre essas observações. Os alunos devem ser orientados a Atividades e textos do capítulo 6 – Introdução às transformações quími-
observar as quantidades de materiais no sistema inicial (reagentes), cas – pág. 133 até 161
antes da reação e a quantidade de materiais (produtos) no sistema final • MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino
(produtos). médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros).
Os resultados obtidos pelos alunos poderão ser registrados no p140-143
quadro negro e ao final dos registros, o professor fará o fechamento • MALDANER, O. A. Química 1 – construção de conceitos funda-
dessas discussões com toda a turma, enfatizando os pontos mais mentais. Ijuí: Unijuí, 1992. p38-42.
importantes para a elaboração dos conceitos relacionados ao cálculo
Sugestões de leituras para os professores:
estequiométrico.
• SILVA, R. R.; ROCHA-FILHO, R. C. Mol – uma nova terminologia.
A compreensão das relações quantitativas de massa (Lei de Lavoi-
Química Nova na Escola. n.1. São Paulo: SBQ, 1995.
sier e de Proust) nas transformações químicas poderá ser verificada
utilizando experimentos que envolvam: • CAZZARO, F. Um experimento envolvendo estequiometria. Quí-
mica Nova na Escola, n.10. São Paulo: SBQ, 1999.
1. formação de um precipitado
• BRAATHEN, Per Christian. Desfazendo o mito da vela. Química
2. desprendimento de gás
Nova na Escola, n.12. São Paulo: SBQ, 2000.
3. combustão (por exemplo de uma esponja de aço)
• LEAL, M. C. Como a química funciona? Química Nova na Escola,
4. desprendimento de gás em sistema fechado n.14. São Paulo: SBQ, 2001.
5. com que quantidades participam os reagentes em uma reação
química?
Como avaliar
É importante que durante na realização dos experimentos seja en-
1. A realização das atividades propostas deverá ser em grupos,
fatizado o fato do sistema ser aberto, fechado e se a massa variou ou
mas cada aluno deverá anotar em seu caderno as conclusões obtidas
se manteve constante.
pelo grupo. Ao final cada grupo deverá expor para a turma as suas
Após a realização e discussão dos experimentos seria interessante conclusões.
que os alunos lessem o texto “ A massa .é conservada nas reações
É importante dar alguns exemplos de como avaliar mostrando o
químicas?” do livro: MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química
aspecto considerado relevante do tópico em foco. Uma prova indica aos
para o ensino médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série
alunos o que o professor julga importante e, portanto, o que precisa ser
Parâmetros). p144-145. Esse texto simples dá um fechamento das
estudado e aprendido. Assim, me parece ótima idéia apresentar exem-
conclusões abordadas nos experimentos.
plos de itens retirados de exames públicos (SAEB, ENEM, SIMAVE,
Caso haja tempo e condições adequadas o professor poderá reali- banco de itens, etc).
1. Uma das evidências observáveis, nas proximidades da cratera 8.3. Identificar transformações endotérmicas e exo-
de um vulcão, que anunciam o perigo do vulcão entrar em atividade, é o térmicas.
aumento exagerado da produção de dióxido de enxofre (SO2). O dióxi-
8.3.1. Reconhecer, por meio de experimentos sim-
do de enxofre reage com o oxigênio do ar produzindo o trióxido de
ples, quando há produção ou consumo de calor em
enxofre (SO3) que, por sua vez, reage com a água produzindo o ácido
uma TQ.
sulfúrico (H2SO4). Escreva as equações que representam essa seqüên-
cia de reações. 8.3.2. Saber diferenciar processo endotérmico de
exotérmico.
2. Se grande quantidade de trióxido de enxofre (SO3) entrar em
contato com a água de um lago poderá torná-la tão ácido que poderia 8.4. Saber que para cada TQ existe um valor de
reagir com o alumínio de um barco até corroê-lo completamente. Con- energia associado.
siderando que um barco tenha uma massa de alumínio de aproxima- 8.4.1. Reconhecer que toda TQ ocorre com consumo
damente 270 Kg, qual seria a quantidade em massa de ácido sulfúrico ou com produção de energia.
necessária para destruir o barco?
8.4.2. Reconhecer que em toda TQ ocorre absorção
2Al (s) + 3H2SO4 (aq) ---> Al2(SO4)3 (aq) + 3H2 (g) e produção de energia por causa do rearranjo dos
3. O excesso de gases de enxofre na atmosfera é provocado prin- átomos.
cipalmente pela queima de combustíveis fósseis, que contêm enxofre, 8.4.3. Distinguir TQ endotérmica e exotérmica pela
nos automóveis e também pela queima de enxofre nas indústrias. quantidade de calor gerada ou absorvida ao final do
Esses gases na atmosfera são responsáveis pelo fenômeno da chuva processo.
ácida, que provoca entre outros problemas a corrosão de superfícies
metálicas. Considerando que uma grade de alumínio tenha sofrido
corrosão e tenha perdido 5,4 g do metal em toda a sua superfície. Qual
Por que ensinar
foi a quantidade de ácido sulfúrico responsável por essa corrosão?
O CBC está organizado em torno dos eixos energia, modelo e ma-
teriais. É importante buscar sempre articular estes três aspectos no
Energia: transformações ensino dos conceitos químicos. Energia é uma das principais idéias que
a ciência moderna desenvolveu. Apesar de ser uma idéia básica para o
EIXO TE- ENERGIA entendimento da maioria dos fenômenos de interesse da ciência, não é
MÁTICO 3: simples definir energia. A idéia de conservação de energia é que distin-
gue o conceito científico do conceito cotidiano de energia. Os alunos
Tema 3: A energia envolvida nas transformações dos materi- apresentam maiores dificuldades de assimilação sobre a idéia de con-
ais servação de energia. É de difícil compreensão o fato de que a energia
no universo mantém-se constante: a energia não pode ser criada nem
Tópico 8: Energia: transformações destruída, mas apenas conservada. Este conceito deve ser ensinado e
explorado a partir de diferentes contextos para articular o os conheci-
Habilidades: 8.1. Compreender aspectos relacionados à energia mentos de termoquímica com aspectos sociais, políticos, econômicos e
envolvida na dissolução de substâncias. ambientais.
- Diferenciar processo endotérmico e exotérmico pela quantidade 9.2. Reconhecer processos de Oxidação e Redução.
de calor envolvida na transformação.
9.2.1. Classificar os processos químicos como oxi-
Como ensinar dação ou redução de acordo com a variação de
carga elétrica das espécies.
É importante trocar idéias com os estudantes de forma a diagnosti-
car as idéias prévias dos mesmos. Par isso é importante apresentar 9.2.2. Relacionar a formação de íons ao movimento
situações que levem os estudantes a exporem as suas idéias. de elétrons.
O módulo4 4 – Alimentos no mundo e fotossíntese - partes I e II e 9.2.3. Relacionar a formação de íons à relação entre
10 – Energia: combustíveis fósseis – partes I e II disponíveis no site da o número de prótons e elétrons.
Secretaria de Educação http://www.educacao.mg.gov.br/ no CRV de-
9.2.4. Relacionar o movimento de elétrons e de íons
senvolve o conteúdo conforme orientações do CBC.
com a condução de corrente elétrica.
O capítulo 11 do livro Mortimer, E. F; Machado, A. H. Química para
o ensino médio. Série parâmetros. São Paulo: Scipione, 2003.
Por que ensinar
Esta unidade é desenvolvida utilizando várias atividades que bus-
cam explicitar as idéias dos estudantes e a partir da discussão trazer os As transformações dos materiais podem envolver um tipo especial
conceitos científicos. Também apresenta um projeto para discutir fontes de reação química. Na indústria siderúrgica, por exemplo, a transforma-
de energia e sua atuação no ambiente. ção do minério em ferro metálico está relacionada a um processo no
qual elétrons são transferidos entre as substâncias envolvidas. Muitas
O livro paradidático Branco, S. M. Energia e meio ambiente. São
transformações químicas e bioquímicas envolvem a modificação do
Paulo: Moderna, 1994. Pode ser utilizado com uma proposta de leitura
número de elétrons dos átomos das substâncias participantes. Ocorrem
adequada.
como conseqüência da interação entre eletricidade e materiais. Isso é
O capítulo 13 do livro Química e sociedade. PEQUIS – Projeto de possível porque átomos de elementos químicos podem perder ou
Ensino de Química e Sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005. ganhar elétrons. Assim, se compreendermos o comportamento dos
elétrons de valência, isto é, daqueles que estão envolvidos nas ligações
É interessante que o professor leia o artigo de Mortimer, E. F. e
químicas, poderemos fazer algumas previsões sobre a formação e o
Amaral, L. O. F. Calor e temperatura no ensino da termoquímica. Quí-
rompimento de ligações e avançar no estudo sobre reações químicas.
mica Nova na escola. São Paulo: SBQ, n. 7, 1998.
São muitos exemplos desses tipos de reações disponíveis para nossos
Como avaliar estudos. São conhecidas por reações de oxidação e redução.
Os materiais sugeridos apresentam varias questões de avaliação. Condições prévias para ensinar
No desenvolvimento de projetos e leituras de livros paradidáticos É desejável que o aluno já esteja familiarizado com a tabela perió-
deve-se avaliar aspectos relacionados ao envolvimento e participação dica, modelos atômicos.
dos alunos nas atividades.
O que ensinar
O livro REIS, Martha. Química Orgânica. São Paulo:FTD, 2001, EIXO TE- ENERGIA
pág. 113. apresenta uma tabela que associa as frações obtidas do MÁTICO 3:
petróleo com a composição, temperatura de ebulição e utilização. Vale
pena fazer esta discussão com os alunos. Este mesmo livro página 120 Tema 3: A energia envolvida nas transformações dos materi-
traz um texto sobre óleo lubrificante que pode ser discutido com os ais
alunos apenas a composição de certa marca de óleo e o significado
químico de cada aditivo. Tópico 11: Energia: alimentos
2. USBERCO e SALVADOR, Química 3 – Química Orgânica. São 11.2.1. Compreender os diferentes valores calóricos
Paulo: Saraiva, 7a ed, 2002, p. 143 tem um experimento muito simples dos alimentos em rótulos de diferentes produtos.
para determinação da viscosidade dos combustíveis. 11.2.2. Reconhecer a pertinência do consumo de
3. MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino grupos de alimentos diferentes.
médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros). 11.3. Entender que a produção de energia a partir
p.44-45. Apresenta a atividade para determinação do teor de álcool na dos carboidratos se dá por combustão.
gasolina. É uma atividade que pode ser feito pelos alunos no pátio da
escola, caso não exista laboratório, ou pelo professor, fora da sala de 11.3.1. Compreender que a produção de energia
aula para evitar o cheiro da gasolina. pela ingestão de alimentos está associada à sua
reação com o oxigênio do ar que respiramos.
Caso na sua cidade tenha uma refinaria de petróleo seria muito in-
teressante agendar uma visita com seus alunos. Você pode convidar 11.3.2. Identificar equações que representem rea-
um engenheiro mecânico para explicar a diferença entre tipos motores. ções de combustão de carboidratos simples.
Por exemplo, o que é um motor de 4 tempos? Qual a relação da quali- 11.4. Reconhecer a fotossíntese como um processo
dade da gasolina com a explosão no motor? O que é octanagem? O de TQ associado à energia.
que são antidetonantes?
11.4.1. Relacionar a fotossíntese com a fonte primá-
ria de energia renovável: o sol.
Como avaliar 11.4.2. Identificar as substâncias e a equação da TQ
1. Em princípio, como os alunos realizaram uma atividade prática que representa a fotossíntese.
investigativa e responderam questões, é uma prática interessante de 11.4.3. Relacionar a produção da glicose pelos
avaliação valorizar ese momento de produção em sala de aula. vegetais por meio da fotossíntese com os processos
2. As apresentações orais também devem ser avaliadas. do metabolismo animal.
· Associar a combustão dos alimentos com a produção de energia Ghisolfi, R. M. da S. e Furtado, S. T. de F. E Diet ou Light: Qual a
para os organismos animais. Diferença?
· Representação das equações químicas que representam os pro- É notório o crescente consumo de produtos diet e light pelas pes-
cessos de combustão, fotossíntese e respiração celular. soas de nossa sociedade. Tal consumo tem sido realizado, na maioria
das vezes, sem observação e leitura dos rótulos dos produtos. Os
· A função de cada grupo de alimento no organismo
rótulos das embalagens encerram informações relativas à composição
Como ensinar química e aos aspectos nutricionais, bem como citam substâncias
1. O módulo 4, partes I e II: Alimentos no mundo e fotossíntese dis- criadas e recriadas pelos homens que necessitam ser traduzidas,
ponível no site da Secretaria de Educaçãohttp://www.educacao. decodificadas para que os consumidores possam fazer uso desses
mg.gov.br/ no CRV desenvolve o conteúdo conforme orientações do alimentos de forma adequada.
CBC. Revista n. 22: Carvalho, L.C et al. Um Estudo sobre a Oxidação
2. O capítulo 19 da unidade 7 do livro PEQUIS – Projeto de Ensino Enzimática e a Prevenção do Escurecimento de Frutas no Ensino
de Química e Sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005.desenvolve Médio
este conteúdo buscando associar com o ensino de substâncias orgâni- A reação de escurecimento em frutas, vegetais e sucos de frutas é
cas. Este capítulo, na página 528, traz um texto muito interessante para um dos principais problemas na indústria de alimentos. A ação da
a realização de discussões em sala de aula. polifenol oxidase, enzima que provoca a oxidação dos compostos
3. É importante o professor de Química buscar algumas informa- fenólicos naturais presentes nos alimentos, causa a formação de pig-
ções sobre este tema, especialmente, respiração celular e fotossíntese, mentos escuros, freqüentemente acompanhados de mudanças indese-
com o professor de Biologia. É desejável que possa ser realizado um jáveis na aparência e nas propriedades organolépticas do produto,
trabalho interdisciplinar. resultando na diminuição da vida útil e do valor de mercado. Neste
trabalho propõe-se um experimento didático para a observação do
4. Sugerimos uma atividade como o livro paradidático: NETO, E. T.
escurecimento de frutas e a prevenção da oxidação enzimática na
Alimentos em pratos limpo. 11ª Ed. São Paulo: Atual, 1994.
presença de alguns agentes inibidores como ácido ascórbico e ácido
5. Sugerimos uma proposta de júri simulado com os alunos utili- cítrico.
zando alimentos comuns, light e diet.
Revista n. 25: Lima, R. Fraceto, L. F. e Abordagem Química na Ex-
6. Para o professor sugerimos alguns textos da revista Química tração de DNA de Tomate. Neste artigo, é apresentado um experimento
Nova na escola disponíveis no site http://www.sbq.org.br/ simples: a extração de DNA de tomates utilizando procedimentos labo-
ratoriais de fácil execução e reagentes de baixo custo. Trata-se de um
7. Revista n. 17: Fiorucci et al. A Importância da Vitamina C - na
tema atual a partir do qual se pode trabalhar uma série de conceitos
Sociedade Através dos Tempos. Há 70 anos, foi realizada a síntese em
químicos e bioquímicos fundamentais.
laboratório de uma vitamina. Essa vitamina, o ácido ascórbico, teve
uma importância indiscutível na sociedade antes e depois da elucida-
Como avaliar O conteúdo sobre ligações metálicas não é tratado de maneira con-
textualizada na maioria dos livros didáticos. O uso do metal está relaci-
A bibliografia recomendada apresenta várias questões avaliativas.
onado com suas propriedades e também com o custo benefício. O
É importante que sejam avaliados os processos de produção de textos,
ouro, por exemplo, é um bom condutor de corrente elétrica, no entanto,
leitura, participação em atividades de exposição, atividades práticas,
são usados fios de cobre. A condutividade elétrica, que se transmite ao
relatórios, etc.
longo de um fio metálico levando energia elétrica a diferentes pontos de
todo o país, está relacionada com uma propriedade que se chama
condutividade elétrica.
Materiais: Substâncias metálicas
Condições prévias para ensinar
EIXO TE- MATERIAIS - APROFUNDAMENTO
Para facilitar o trabalho com ligações metálicas, estamos sugerindo
MÁTICO 4:
que o professor busque, no cotidiano dos alunos, os tipos de metal que
eles conhecem, onde e por que são usados.
Tema 4: Propriedades dos materiais.
O que ensinar
Tópico 12: Materiais: Substâncias metálicas É interessante que o professor recorra aos conceitos básicos ne-
cessários ao entendimento de ligações metálicas, tais como: eletrone-
Habilidades: 12.1. Reconhecer substâncias metálicas por meio de gatividade, átomos neutros, elétrons de valência, força de ligação entre
suas propriedades e usos. os átomos.
12.1.1. Exemplificar as substâncias metálicas impor- Como ensinar
tantes. Exemplos: ferro, cobre, zinco, alumínio,
Convém que o professor recomende aos alunos esta leitura: Texto
magnésio, ouro, prata, titânio, ferro, estanho, platina
16 – As substâncias metálicas. ROMANELLI, L. I.; JUSTI, R. S. Apren-
e suas propriedades.
dendo Química. Ijuí: Unijuí, 1998. P.195-200.
12.1.2. Relacionar as propriedades aos usos das
Existe uma escassez de métodos didáticos que trabalhem este tó-
substâncias e ligas metálicas.
pico, principalmente, com atividades experimentais. Mas apesar disso,
12.1.3. Propor experimentos simples que envolvam recomenda-se:
propriedades dos metais.
AMBROGI, A.; VERSOLATO, E. F.; LISBÔA, J. C . F. Experiência 8
12.1.4. Exemplificar as ligas metálicas mais impor- – Modelos para uma estrutura metálica. In: _______. Unidades Modula-
tantes: bronze, amálgamas, latão, aço. Explicitar res de Química. São Paulo: Hamburg LTDA, 1987. p. 35 – 37.
seus usos mais comuns.
A autora propõe a construção de modelos para uma estrutura metá-
12.2. Reconhecer os constituintes dos metais e sua lica, usando esferas de isopor, fita adesiva ou palitos. A atividade suge-
representação por meio de fórmulas. rida pode ser trabalhada em pequenos grupos de alunos ou mesmo de
12.2.1. Relacionar os constituintes das substâncias forma individual, uma vez que os materiais são de fácil aquisição.
metálicas aos elementos e sua posição na Tabela O professor pode consultar também:
Periódica e compreender a sua tendência a formar
Ligação metálica MORTIMER, E. F e MACHADO, A . H. Química
cátions.
para o ensino médio. Volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série
12.3.Caracterizar as substâncias metálicas por meio Parâmetros). P.196- 198.
de modelos.
O modelo do mar de elétrons é o suficiente, pois explica a conduti-
12.3.1. Compreender o modelo de ligação metálica. vidade elétrica dos metais. É importante explicitar que a regra do octeto
não explica tal tipo de ligação. O mais viável nesse tópico é apresentar
para alunos algumas ligas metálicas e as principais propriedades dos
Por que ensinar metais como brilho característico, boa condutividade elétrica, boa con-
dutividade térmica.
Muitos objetos que utilizamos em nosso cotidiano são feitos de me-
tal, como panelas, pregos, talheres. A construção civil, fábricas de Ainda como referência: CANTO, E. L. do. Minerais, minérios, me-
automóveis e outros setores industriais utilizam em grande escala tais: de onde vêm? Para onde vão? São Paulo: Moderna, 1996.
vários tipos de metal bastante conhecidos. Grande parte dos metais
Como avaliar
que conhecemos é extraída do minério pelas metalúrgicas.
A avaliação permite analisar e qualificar o desenvolvimento do tra-
balho do professor e dos alunos e as condições educativas. Ela faz
Desse modo, especificamente no tópico - Ligações metálicas e as Os modelos de ligações químicas permitem explicar as proprieda-
substâncias que a apresentam - além do comprometimento e envolvi- des dos materiais. É pela combinação dos átomos dos elementos
mento do aluno com o conteúdo e aulas é importante avaliar: químicos em diferentes proporções, que se forma a grande quantidade
de minerais da crosta terrestre. A combinação de átomos de cerca de
1. Por que os metais conduzem corrente elétrica no estado sólido?
noventa elementos químicos permite formar milhares de substâncias.
2. Relacionar a força da ligação com o estado físico da substância. Como esses átomos se unem? O que os mantém juntos, ou seja, o que
3. Relacionar a força da ligação com temperatura de fusão e ebuli- garante a estabilidade da união entre eles? O estudo das ligações
ção. químicas permite responder estas questões.
4. Relacionar a condução dos metais e a não condução dos iônicos Condições prévias para ensinar
no estado sólido. Conhecimento da tabela periódica e do modelo atômico atual.
5. Conhecer as ligas metálicas e os seus constituintes. O que ensinar
Para tanto, questões referentes ao tópico encontram-se na biblio- É importante discutir a formação das ligações químicas tendo como
grafia sugerida. base a idéia de que a ligação química é resultado do abaixamento de
energia do sistema e não enfatizar a regra do octeto.
Tema 4: Propriedades dos materiais · Identificar as substâncias iônicas por meio de fórmulas e proprie-
dades das substâncias.
Tópico 13: Materiais: Substâncias iônicas · O modelo de ligação iônica.
13.1.2. Relacionar as propriedades aos usos das 2. Capítulo 8 do livro: PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e
substâncias iônicas. Sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005.
13.1.3. Propor experimentos simples que envolvam 3. Capítulo 9 do livro: MORTIMER, E. F; Machado, A. H. Química
propriedades das substâncias iônicas. para o ensino médio. Série parâmetros. São Paulo: Scipione, 2003.
13.2. Reconhecer os constituintes das substâncias Para o professor sugerimos a leitura dos seguintes textos da revista
iônicas e sua representação por meio de fórmulas. Química Nova na escola disponível no site http://www.sbq.org.br
Revista n.6
Tópico 14: Sólidos covalentes
TOMA, H. E. Ligação Química: abordagem clássica ou quântica
Habilidades: 14.1.Reconhecer sólidos covalentes por meio de
Este artigo procura ressaltar que os modelos de ligação química
suas propriedades e usos.
não são absolutos; ao contrário, são construções de uma outra ordem
de realidade - a realidade do mundo infinitamente pequeno - que só 14.1.1.Exemplificar os sólidos covalentes mais
podemos compreender com o uso de teorias que se modificam com o importantes e suas propriedades.
desenvolvimento da ciência. A partir das teorias analisadas, podemos
14.1.2. Relacionar as propriedades aos usos dos
refletir sobre qual modelo de ligação devemos ensinar a nossos alunos
sólidos covalentes.
no nível médio, de modo que seja compatível com o modelo atômico
adotado e com as explicações que pretendemos desenvolver a partir 14.1.3. Propor experimentos simples que envolvam
desses modelos. propriedades dos sólidos covalentes.
4. Eletronegatividade
Sólidos covalentes
5. Modelo de partícula para sólido e para líquido
Após a leitura e discussão do texto, o professor pode listar subs- 5. A solubilidade dos compostos moleculares.
tâncias moleculares e covalentes e discutir a solubilidade dessas subs-
Para tanto, questões referentes ao tópico encontram-se na biblio-
tâncias em água e aguarrás, usando os conceitos de substâncias pola-
grafia sugerida.
res e apolares, bem como as altas e baixas temperatura de fusão e
ebulição relacionadas com o tipo de ligação e interação da substância.
Ele pode também analisar a não condução de corrente elétrica e acen-
Substâncias moleculares
tuar a exceção, que é o grafite.
3. PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e Sociedade. São Pau- EIXO TE- MATERIAIS – APROFUNDAMENTO
lo: Nova Geração, 2005. Capítulo 9- Substâncias moleculares. MÁTICO 4:
Oferecer água ou leite para uma criança que tenha ingerido aciden-
talmente algum produto tóxico, não é recomendável fazer, e o conheci- Como ensinar
mento sobre as soluções de substâncias moleculares nos permite
Atividades envolvendo substâncias moleculares em misturas e so-
compreender porque não fazer. Muitas substâncias moleculares não
luções são apresentadas na bibliografia a seguir:
são solúveis em água e algumas se transformam em outras mais tóxi-
cas em contato com a gordura do leite, assim o recomendável é ir para 1. O módulo 12: Ligações químicas e ligações intermoleculares,
o hospital, onde os médicos em geral executam procedimentos de partes I e II No site da Secretaria de Educaçãohttp://www.educacao.
lavagem estomacal e só depois avaliam o estrago para medicar caso mg.gov.br/ no CRV, desenvolve o conteúdo conforme orientações do
seja necessário. CBC.
Outro aspecto importante do estudo das substâncias moleculares 2. REIS, M. Química Integral –volume único – Nova Edição- São
em soluções é o conhecimento sobre as quantidades relativas de solu- Paulo: FTD, 2004 P.398 – Trata da produção de um filtro solar caseiro.
tos dissolvidos em determinada solução: a concentração das soluções. 3. MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino
Os rótulos de muitos produtos de limpeza, medicamentos, bebidas e médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros). P.
outros, apresentam quantidades relativas de solutos em soluções. 280-281. A atividade 1 investiga a presença da vitamina C no limão.
Reconhecer e compreender as concentrações das substâncias apre-
sentadas nos rótulos dos produtos é fundamental para as necessidades 4. MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino
cotidianas de toda pessoa. médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros). P.
287. A atividade acompanha as mudanças de tonalidades de uma
Condições prévias para ensinar solução de permanganato de potássio com limão e vitamina C.
Para que o estudante possa desenvolver conhecimento sobre as 5. SILVA, E. R.; NÓBREGA, O. S.; Silva, R. H. Química – transfor-
substâncias moleculares em solução é necessário que os conceitos mações e energia. V. 2. São Paulo: Ática, 2001. Manual do professor,
relacionados abaixo sejam retomados ou desenvolvidos: p.62.
2. Capítulo 8 do livro Mortimer, E. F; Machado, A. H. Química para CARVALHO, L. C. Um Estudo sobre a Oxidação Enzimática e a
o ensino médio. Série parâmetros. São Paulo: Scipione, 2003. Prevenção do Escurecimento de Frutas no Ensino Médio. A reação de
escurecimento em frutas, vegetais e sucos de frutas é um dos principais
3. Capítulo 15 do livro PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e problemas na indústria de alimentos. A ação da polifenol oxidase,
Sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005. enzima que provoca a oxidação dos compostos fenólicos naturais
4. Os roteiros de atividades n. X apresentam sugestão de ativida- presentes nos alimentos, causa a formação de pigmentos escuros,
des para este tema. freqüentemente acompanhados de mudanças indesejáveis na aparên-
cia e nas propriedades organolépticas do produto, resultando na dimi-
5. Experimentos com alumínio: Por ser leve e muito resistente, o
nuição da vida útil e do valor de mercado. Neste trabalho propõe-se um
alumínio se mostra um metal ideal para uma série de aplicações, dentre
experimento didático para a observação do escurecimento de frutas e a
as quais se pode citar peças automotivas, revestimentos, embalagens e
prevenção da oxidação enzimática na presença de alguns agentes
artefatos de cozinha. Diante da ampla disponibilidade desse metal em
inibidores como ácido ascórbico e ácido cítrico.
nosso dia-a-dia, foi elaborada uma atividade experimental sobre cinéti-
ca química a partir do estudo dos fatores que afetam a velocidade da Como avaliar
reação de oxidação do alumínio em meio ácido, utilizando materiais O material sugerido apresenta várias opções para avaliação.
simples e de baixo custo. Este experimento está disponível na revista
química nova na escola n. 23 no site: http://www.sbq.org.br
Para o professor sugerimos a leitura dos artigos da revista química Materiais: Equilíbrio nas TQ
nova na escola disponíveis no site: disponíveis no site da
EIXO TE- MATERIAIS – APROFUNDAMENTO
Revista n. 11
MÁTICO 4:
Lima, J. de F. L. et al. A contextualização no ensino de cinética
química. A contextualização no ensino busca trazer o cotidiano para a Tema 5: Transformações dos materiais
sala de aula, ao mesmo tempo em que procura aproximar o dia-a-dia
dos alunos do conhecimento científico. Tais ações, em disciplinas Tópico 17: Materiais: Equilíbrio nas TQ
complexas como a química, são extremamente importantes. Este artigo
exemplifica a utilização da conservação dos alimentos no ensino de Habilidades: 17.1. Identificar fatores que afetam o equilíbrio e
cinética química por duas professoras do ensino médio. usar o Princípio de Le Chatelier
Revista n.16 17.1.1. Identificar os fenômenos que concorrem para
TEÓFILO, R. F. et al. Reação Relógio Iodeto/Iodo com Material Al- que uma reação química seja reversível ou não.
ternativo de Baixo Custo e Fácil Aquisição 17.1.2. Reconhecer o equilíbrio químico nas reações
A velocidade das reações químicas é um assunto importante no químicas e fazer previsões sobre sua mudança.
ensino de Química. Há vários exemplos de reações na literatura que 17.1.3. Prever o sentido do deslocamento de um
podem ser usados em demonstrações ou aulas práticas sobre esse equilíbrio químico, aplicando o Princípio de Le Cha-
tema. Uma opção interessante é a clássica reação relógio de Landolt e telier.
similares, na qual ocorre uma súbita mudança de cor no sistema, indi-
cando o final da reação. Considerando que os reagentes convencionais
EIXO TE- MATERIAIS – APROFUNDAMENTO Uma boa forma de termos acesso a informações sobre tais produ-
MÁTICO 4: tos é lendo o que está escrito em seus rótulos. Ultimamente os consu-
midores brasileiros são cada vez mais exigentes em relação a seus
Tema 6: Medidas das quantidades dos materiais direitos. Principalmente em relação aos direitos e ter informações. O
estudo de soluções pode nos ajudar a compreender um pouco mais
Tópico 18: Materiais: Soluções sobre os significados do que os rótulos dos produtos nos dizem. A
informação é um importante elemento para nos posicionarmos de forma
Habilidades: 18.1. Reconhecer relações entre quantidades de mais consciente em nosso dia-a-dia.
massa e volume envolvidas em uma solução Para se ter uma idéia das quantidades relativas entre soluto e sol-
18.1.1. Compreender a relação entre as quantidades vente, recorre-se às chamadas unidades de concentração. O uso des-
de massa envolvidas nas soluções: concentração sas unidades tem grande aplicação em indústrias, laboratórios, medi-
em g/L. camentos e medicina. Pode-se, por exemplo, expressar a concentração
de glicose no sangue de um indivíduo no controle da diabete.
18.1.2. Calcular a concentração de soluções em g/L.
Interpretar dados sobre a concentração de soluções
expressa nas unidades g/L. Condições prévias para ensinar
18.1.3. Compreender a relação entre as quantidades Pode-se iniciar o curso de química por soluções.
de massa envolvidas nas soluções: concentração
percentual. O que ensinar
1. O módulo didático 3 disponível no site da Secretaria de Educa- A constante de Avogadro é uma dos mais importantes constantes
ção http://www.educacao.mg.gov.br/ no CRV desenvolve o tema con- físico-químicas, fundamental para o entendimento de vários conceitos
forme o as orientações do CBC. químicos. Alguns livros didáticos referem, erroneamente, como sendo
número de Avogadro e, ainda, como sendo o número de átomos exis-
2. Capítulo 10 do livro Mortimer, E. F; Machado, A. H. Química para
tente em um átomo-grama de qualquer elemento. É muito importante
o ensino médio. Série parâmetros. São Paulo: Scipione, 2003.
que o aluno compreenda que o valor da constante não é um número
3. Capítulo 12 do livro PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e mágico, mas que é determinado experimentalmente.
Sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005.
Além disso, a utilização da grandeza “quantidade de matéria” na
Para o professor sugerimos a leitura do seguinte texto da revista determinação das concentrações das soluções é muito importante na
Química Nova na escola disponível no site http://www.sbq.org.br determinação das quantidades envolvidas nas transformações quími-
Revista n. 1 cas. No laboratório trabalhamos muito mais com soluções do que com
as substâncias no estado sólido.
ECHEVERRÍA, A. R. Como os estudantes concebem a formação
de soluções. Este artigo elege como tema as soluções, conceito poten- Condições prévias para ensinar
cialmente significativo para promover a sistematização de inúmeros Os alunos devem ter estudado o conceito de massa atômica, re-
outros conceitos químicos importantes, uma vez que sua própria con- presentação das equações químicas por meio das fórmulas e acerto
ceituação pressupõe a compreensão de idéias relativas a mistura, dos coeficientes de equações químicas.
substância, ligações químicas, modelo corpuscular da matéria e intera-
Texto para o professor:
ção química, entre outros. Outros tópicos importantes como funções
químicas, equilíbrio químico, tipos de reações químicas e eletroquímica • MOL, G. et al. Constante de Avogadro. QNEsc 3 – p. 32 Constan-
são por sua vez relacionados com soluções, já que estas constituem o te de Avogadro
meio mais comum de ocorrência de transformações químicas.
Experiência simples para determinação da constante de Avogadro
O que ensinar
Como avaliar
1. A constante de Avogadro.
No material sugerido encontram-se várias atividades de avaliação.
2. Conceito da grandeza quantidade de matéria (mol).
3. Massa molar.
Quantidade de matéria 4. Volume molar.
3. Teoria de Lewis
Habilidades: 20.1. Compreender que as soluções apresentam
4. Comparar diversas substâncias e seu caráter ácido ou básico de
comportamento ácido, básico ou neutro.
acordo com diferentes teorias
20.1.1. Propor e/ou executar procedimentos simples
5. Substâncias mais comuns de natureza ácida ou básica
para a identificação do caráter ácido, básico ou
neutro de soluções por meio de indicadores. 6. Explicar o comportamento das substâncias de acordo com a teo-
ria
20.1.2. Representar ou identificar, por meio de equa-
ções ou fórmulas químicas, sistemas que apresen- 7. Identificar a presença de ácidos ou bases em produtos familiares
tem caráter ácido, básico ou neutro.
Como ensinar
O que ensinar
Como ensinar
Tópico 22: Materiais: Caráter ácido ou básico de soluções
Algumas sugestões de atividades podem ser encontradas na bibli-
ografia a seguir: Habilidades: 22.1. Conceituar pH e pOH.
• O módulo 5 – Partes I e II – Comportamento ácido e básico das 22.1.1. Compreender os procedimentos utilizados
substâncias, disponível no site da Secretaria de Educa- para calcular valores de pH e pOH, partindo de
çãohttp://www.educacao.mg.gov.br/ no CRV aborda todo o conteúdo concentrações de H+ (H3O+) e OH- e vice-versa.
deste tópico conforme orientações do CBC.
22.1.2. Identificar o caráter ácido ou básico de uma
• SILVA, J. L. et al. Soprando na água de cal. Química Nova na Es- solução a partir de valores de pH.
cola. São Paulo: SBQ, n. 10, 1999, p. 51. Este experimento consiste em
22.1.3. Utilizar fórmulas para determinação de pH e
demonstrações simples de equilíbrio heterogêneo, através da reação
pOH a partir da concentração de suas soluções.
de dióxido de carbono com a água de cal.
22.1.4. Identificar e utilizar fórmulas para determina-
• REIS, M.Química Integral –volume único – Nova Edição- São
ção de pH de ácidos e bases a partir dos valores da
Paulo: FTD, 2004 P.92 - Receita de um bolo: Bolo Mesclado.
concentração de suas soluções.
• USBERCO, J. e SALVADOR, E. Química – volume único. 5.ed.
reformulada.São Paulo: Saraiva, 2002. p. 176. Experimento Estalactites
e estalagmites
Por que ensinar
• PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e Sociedade. Química e
Por meio do valor pH sabemos o grau de acidez das soluções. É
sociedade.. São Paulo: Nova Geração, 2005. Capítulo 8, p 199 e Capí-
importante que saibamos associar alguns materiais do nosso dia com
tulo 7.
o pH. É um equívoco bastante comum incentivado pela mídia dar
Como avaliar preferência a produtos de higiene, como xampus, cremes para o cor-
po, que tenham pH neutro. Na verdade estes produtos devem ter um
Orientação Pedagógica: Neutralização de soluções
pH ácido que é próximo da pele e do cabelo que são ácidos. A pele
Currículo Básico Comum - Química Ensino Médio humana limpa e livre de suor possui pH ácido e suas funções básicas
são mantidas quando utilizamos produtos que respeitam este pH.
Autor(a): Marciana Almendro David / Penha Souza Silva
Em qualquer livro de ensino médio o professor encontra as fórmu- As propriedades coligativas têm várias aplicações na vida prática e
las para determinação do pH. são utilizadas na determinação de outras propriedades das substâncias
No módulo didático 5 - parte I – Comportamento ácido e básico Condições prévias para ensinar
das substâncias disponível no site da Secretaria de Educação Propriedades físicas dos materiais e soluções.
http://www.educacao.mg.gov.br/ no CRV o tema está desenvolvido
O que ensinar
conforme orientações do CBC.
· Conceito de propriedades coligativas.
· Pressão de vapor.
Como avaliar
· Relação entre pressão de vapor e temperatura de ebulição.
Deve ser realizados exercícios que envolvam o cálculo do pH e
pOH com aplicação direta da fórmula, mas também atividades que · Efeito da adição de um soluto não volátil nas temperaturas de
exijam que o aluno ofereça explicações que demonstrem o entendi- ebulição e congelamento de um líquido.
mento das relações propostas acima.
· Gráfico que representam a relação pressão de vapor e temperatu-
ra de ebulição de alguns líquidos.
Habilidades: 23.1. Identificar os fenômenos de volatilidade e 2. Capítulo 14 do livro Mortimer, E. F; Machado, A. H. Química para
pressão de vapor o ensino médio. Série parâmetros. São Paulo: Scipione, 2003.
23.1.1. Identificar as razões e os efeitos de variações 3. A partir da página 147, o livro Reis, Martha. Completamente
de pressão sobre a volatilidade e pressão de vapor Química: Físico-química. São Paulo: FTD, 2001. traz várias questões
de líquidos voláteis. abordando o tema
Caso o professor opte por ensinar este conteúdo por meio de te-
Tema 9: Substâncias orgânicas
mas, ele poderá utilizar o desenvolvimento pelo tema “Drogas” no livro
MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino médio:
Tópico 24A: Materiais: principais grupos de substâncias
volume único. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros). Capítulo
orgânicas
15 – A química das drogas e medicamentos e as funções orgânicas.
Pág.343 - 381. Os autores apresentam textos que fazem uma aborda-
Habilidades: 24.1. Reconhecer as substâncias que apresentam as
gem cotidiana do uso das drogas como medicamentos, ou fármacos.
principais funções orgânicas e algumas de suas
Discutem a distinção entre drogas e medicamentos, apresentam expli-
características.
cações biofísico-químicas para os efeitos das drogas no organismo e
24.1.1. Identificar o grupo funcional das substâncias aproveitam para trabalhar as estruturas orgânicas oxigenadas e nitro-
orgânicas mais comuns (hidrocarbonetos, álcoois, genadas, além de introduzirem o estudo de algumas regras de nomen-
fenóis, cetonas, aldeídos, éter, ésteres, ácidos car- clatura orgânica. O capítulo trata ainda sobre a história das bebidas
boxílicos, amidas e aminas). alcoólicas e discute os problemas causados pelo uso de álcool e taba-
24.1.2. Relacionar as propriedades físicas de dife- co. Apresenta também duas atividades práticas interessantes que
rentes substâncias orgânicas ao modelo de intera- orientam a confecção de um bafômetro e um fumômetro.
ções intermoleculares. No livro Química e Sociedade - Pequis. São Paulo: Geração, 2005,
este conteúdo é desenvolvido por meio dos temas alimentos (capítulo
19), Saúde (Capítulo 20) e Polímeros (capítulo 21).
Por que ensinar O professor pode utilizar projetos de pesquisa, com por exemplo:
As substâncias químicas são bastantes presentes nas nossas vi- Aditivos alimentares, Alimentos “diet” e “light”, dieta saudável, autome-
das. As substâncias orgânicas estão presentes nos alimentos, medica- dicação, drogas lícitas e ilícitas, a Era do plástico, etc.
mentos, plásticos, tecidos, combustíveis, etc. É importantes que os Apresentar algumas questões para discussão como, por exemplo, o
alunos entendam a constituição dos materiais nos quais estas substân- uso do vinagre para a limpeza de geladeira, a dissolução do álcool em
cias estão presentes. gasolina que ajudam a proporcionar ao aluno oportunidade de estabe-
Condições prévias para ensinar lecer relação entre os compostos orgânicos e suas propriedades físico-
químicas.
É importante que os alunos já tenham desenvolvido alguns concei-
tos químicos como simbologia, propriedades dos materiais e ligações Como avaliar
químicas. 1. As atividades propostas são de investigação e de discussão de
O que ensinar questões. No decorrer da atividade podem ser avaliadas a socialização
e a participação dos alunos no trabalho em grupo, assim como a contri-
- Hidrocarbonetos
buição individual dos alunos no grupo.
- Álcoois
2. Também deve ser valorizado o produto das atividades, que po-
- Fenóis derá ser obtido através das montagens dos experimentos, das explica-
ções orais sobre os resultados dos mesmos e por sínteses escritas,
- Cetonas
feitas pelo grupo ou individualmente.
- Aldeídos
3. Os estudantes devem ter oportunidade de responder às ques-
- Ésteres tões que aparecem nas provas dos diversos testes oficiais, assim como
- Ácidos carboxílicos as que são formuladas pelo professor.
Tópico 24B: Principais grupos de substâncias orgânicas Para entender melhor a ação do sabão sobre a sujeira é necessário
conhecer a estrutura molecular das substâncias e como elas atuam.
Habilidades: 24.2. Reconhecer sabões e detergentes mais co- Dessa forma, o professor poderá recorrer conceitos tais como, substan-
muns. cias polares e apolares, força de coesão, solubilidade, tensão superfici-
al, agentes tensoativos e outros.
24.2.1. Identificar as fórmulas estruturais de sabões
e detergentes mais comuns. De posse dos conceitos químicos adquiridos após a explicação do
professor, sugerimos que se faça uma aula experimental. Essa aula
24.2.2. Relacionar a ação de sabões com as propri-
pode ser realizada de maneira demonstrativa e a referencia está citada
edades dos grupos funcionais presentes em suas
abaixo.
estruturas considerando as interações intermolecula-
res. A aquisição desses conceitos vai contribuir para os alunos compre-
enderem que sem água e sabão agindo simultaneamente não haverá
limpeza.
Por que ensinar Como fonte alternativa de consulta recomendamos também : AM-
Uma das idéias que fundamentam esse tópico é a ênfase na rela- BROGI, A.; VERSOLATO, E. F.; LISBÔA, J. C . F. Sabões e detergen-
ção entre o cotidiano dos alunos e os conceitos trabalhados em sala de tes sintéticos. In: _______. Unidades Modulares de Química. São
aula. Por isso destacamos o quanto é importante o professor construir Paulo: Gráfica Editora Hamburg LTDA, 1987. p. 224-231.
um elo entre abordagem de conteúdo e conceitos químicos e o cotidia- USBERCO, J.; SALVADOR, E.; BENABOU, J. E. Química e apa-
no dos alunos. rência. São Paulo: Saraiva, 2004.
Fazer sabão é parte de uma cultura milenar. Talvez por isso, quan- Como avaliar
do se inicia uma aula falando sobre o assunto, percebe-se o interesse
A avaliação permite analisar e qualificar o desenvolvimento do tra-
dos alunos em compreender por meio da química as tradicionais recei-
balho do professor e dos alunos e as condições educativas. Ela faz
tas de sabão ensinadas por suas avós. O uso de sabão é um hábito
parte do processo educativo e tem como finalidade primordial a melho-
essencial para a higiene das pessoas.
ria da qualidade do processo de ensino.
Condições prévias para ensinar
Em uma avaliação, é importante apontar indicadores que corres-
Antes de iniciar a atividade é importante que o professor discuta pondam aos fatores mais significativos de qualidade da ação do profes-
sobre os reagentes que serão usados, qual a função de cada um e os sor. Esses indicadores servirão de parâmetro para a avaliação do
cuidados que se deve ter ao lidar com, por exemplo, o hidróxido de processo. Para orientar a avaliação da aprendizagem dos alunos, é
sódio (conhecido comercialmente como soda cáustica). necessário que se escolham critérios.
O que ensinar Desse modo, especificamente no tópico - As matérias-primas de
1. É importante salientar como a estrutura dos sabões permite que sabões, xampus e detergentes e as reações de saponificação - além do
eles atuem na limpeza, na interação simultânea com substâncias pola- comprometimento e envolvimento do aluno com o conteúdo e aulas é
res e apolares. importante avaliar:
3. Discutir porque os antigos usavam cinzas ao invés de soda para 2. O efeito do sabão sobre a limpeza.
fabricar sabão. 3. Relação entre polaridade de moléculas e solubilidade.
4. Esclarecer a função do óleo e da gordura no preparo. 4. A história do sabão.
Como ensinar 5. Os não biodegradáveis ou detergentes sintéticos e a poluição
No site da Secretaria de Educação http://www.educacao.mg.gov.br/ dos córregos e rios.
no CRV nos roteiros de atividades existem várias sugestões sobre Para tanto, questões referentes ao tópico encontram-se na biblio-
como abordar o tema na sala de aula. grafia sugerida.
EIXO TE- MATERIAIS – APROFUNDAMENTO 1. Plástico: bem supérfluo ou mal necessário? CANTO, E. L. São
MÁTICO 4: Paulo: Moderna, 1996. 88 p. (Coleção Polêmica)
É importante que os alunos não só aprendam a Química dos polí- Para o professor sugerimos a leitura do texto: CURI, D. Polímeros e
meros, mas também a questão ambiental que envolve o uso exagerado Interações Intermoleculares da Revista n. 23 da Química nova na
destes materiais. escola disponível no site http://www.sbq.org.br
· Conceito de polímeros.
Como avaliar
· Reação de formação de polímeros.
Pode-se avaliar a participação dos alunos nas aulas práticas e ex-
· Estrutura Molecular dos Polímeros
positivas. Leitura e interpretação dos textos.
· Propriedades de polímeros
O professor pode desenvolver projetos com a turma como - Investi-
· Ação dos polímeros no ambiente gando as embalagens: de onde vêm e para onde vão?
É importante discutir a formação das ligações químicas tendo como Justi, R. da S. A afinidade entre as substâncias pode explicar as
base a idéia de que a ligação química é resultado do abaixamento de reações químicas? Este artigo busca verificar como as concepções
energia do sistema e não enfatizar a regra do octeto. prévias hoje mostradas pelas alunas e pelos alunos a respeito de por
que ocorrem reações químicas estão presentes na história do desen-
· Íons e condução de eletricidade.
volvimento de um importante conceito: a afinidade. Temos, numa histó-
· Fórmulas de alguns cloretos, carbonatos, nitratos e sulfatos a par- ria que começa há mais de 2500 anos A.P. (antes do tempo presente),
tir da atração entre os íons. informações para entender um pouco mais a ciência, e em particular a
estrutura da matéria. Como as idéias acerca do conceito de afinidade
· Experimentos sobre condução de eletricidade.
nem sempre estiveram muito claras, sempre existiram muitas interroga-
· Identificar as substâncias iônicas por meio de fórmulas e proprie- ções para os químicos, traduzidas em diferentes contextos. Charles
dades das substâncias. Darwin, na Origem das espécies (edição de 1875, p. 63), em busca de
metáforas usou a afinidade seletiva dos elementos químicos para
· O modelo de ligação iônica.
explicar a seleção natural.
· Associar as propriedades físicas dos compostos iônicos com o
Revista n. 24
modelo de ligação iônica.
Fernandez, C. e Marcondes, M. E. R. Concepção dos Estudantes
Como ensinar
sobre Ligação Química
1. O módulo didático 12, modelo de ligações químicas e interações
As dificuldades conceituais que alunos apresentam sobre o tema
intermoleculares, parte I, disponível no site da Secretaria de Educação
“ligações químicas” são atribuídas a problemas mais básicos, como a
http://www.educacao.mg.gov.br/ no CRV desenvolve o conteúdo con-
compreensão da natureza de átomos e moléculas. Este artigo apresen-
forme orientações do CBC.
ta uma revisão da literatura a respeito das concepções dos estudantes
2. Capítulo 8 do livro: PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e sobre esse tema, com o intuito de alertar os professores sobre quais
Sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005. são as idéias mais comuns que surgem quando do estudo desse tópico.
3. Capítulo 9 do livro: Mortimer, E. F; Machado, A. H. Química para Sabendo de antemão quais serão as dificuldades, fica mais fácil a
o ensino médio. Série parâmetros. São Paulo: Scipione, 2003. proposição de metodologias específicas para tentar superá-las.
4. Realizar alguns experimentos simples com materiais como açú- Como avaliar
car, sal de cozinha, grafite, ferro, alumínio, iodeto de potássio para O material sugerido apresenta questões para avaliar este conteúdo.
mostrar a diferença de propriedades entre os compostos iônicos e
outros compostos
EIXO TE- MODELOS – APROFUNDAMENTO O conceito de ligações químicas, diferença entre ligações químicas.
MÁTICO 5:
O que ensinar
Tema 10: Constituição e organização das substâncias · Modelo da ligação covalente entre átomos de sólidos covalentes.
27.2. Identificar átomos que formam ligações cova- · Gráfico com o poço potencial para explicar a formação da ligação
lentes. covalente.
27.4.1. Usar o gráfico com o poço de potencial para Modelos: Interações intermoleculares
explicar a formação de uma ligação covalente.
EIXO TE- MODELOS – APROFUNDAMENTO
27.4.2. Compreender a relação entre as proprieda-
MÁTICO 5:
des de substâncias moleculares e o modelo.
27.5. Conceituar ligações covalentes polares e Tema 10: Constituição e organização das substâncias
apolares.
27.5.1. Reconhecer substâncias polares e apolares Tópico 28: Modelos: Interações intermoleculares
mais comuns, compreendendo, de forma geral, os
modelos explicativos para a ocorrência de tais subs- Habilidades: 28.1. Compreender modelos de interações intermo-
tâncias. leculares.
As substâncias são formadas por agrupamentos de átomos. Cada 28.1.2. Compreender as características do modelo
agrupamento diferente resulta em propriedades distintas. Algumas de interações intermoleculares.
substâncias distintas apresentam propriedade se semelhantes. A seme-
28.1.3. Identificar a relatividade da intensidade das
lhança entre estas substâncias pode ser explicadas pela teoria das
interações nas substâncias moleculares.
ligações químicas.
28.2. Explicar o fenômeno da solubilidade para
Na natureza as substâncias buscam um estado de menor energia.
substâncias moleculares.
Toda vez que forma uma ligação química, a energia do sistema diminui
28.2.1. Compreender a relação entre o fenômeno da
solubilidade e os modelos explicativos.
A natureza das forças que existem entre as moléculas nos estados 29.2.1. Identificar o efeito do aumento e da diminui-
sólido e líquido explicam as propriedades das substâncias moleculares ção da temperatura de um sistema sobre as colisões
efetivas entre as partículas das substâncias que
participam de TQ nesse sistema.
Condições prévias para ensinar
29.3. Reconhecer como a variação da superfície de
Tabela periódica e modelos atômicos. contato afeta as colisões efetivas.
O que ensinar 29.3.1. Identificar o efeito do aumento e da diminui-
· Interações intermoleculares. ção da superfície de contato entre espécies reagen-
tes sobre as colisões efetivas entre as partículas das
· Diferença entre interações intermoleculares e ligações químicas. substâncias que participam de TQ de um sistema
· Tipos de interações intermoleculares. 29.4. Reconhecer como a variação da pressão afeta
· Relação entre as propriedades solubilidade, temperatura de fusão, as colisões efetivas.
temperatura de ebulição e o modelo de interações intermoleculares. 29.4.1. Identificar o efeito do aumento e da diminui-
ção da pressão em um sistema sobre as colisões
Como ensinar efetivas entre as partículas das substâncias que
participam de TQ nesse sistema.
1. O Módulo 12 – partes I e II - Ligações químicas e forças intermo-
leculares disponível no site da Secretaria de Educa- 29.5. Reconhecer como a variação da concentração
çãohttp://www.educacao.mg.gov.br/ no CRV desenvolve o conteúdo afeta as colisões efetivas.
conforme orientações do CBC.
29.5.1. Identificar o efeito do aumento e da diminui-
2. PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e Sociedade. São Pau- ção da concentração de substâncias que participam
lo: Nova Geração, 2005. Capítulo 9. de TQ sobre as colisões efetivas entre as partículas
dessas substâncias.
3. MORTIMER, E. F; MACHADO, A. H. Química para o ensino mé-
dio. Série parâmetros. São Paulo: Scipione, 2003. Capítulo 9.
Aumentar o diminuir o rendimento de uma reação nos ajuda o em- EIXO TE- ENERGIA – APROFUNDAMENTO
prego da química no nosso cotidiano. Por exemplo, na conservação de MÁTICO 6:
alimentos.
Tema 12: Energia nas transformações químicas
Reações químicas podem ser rápidas ou lentas, e reações de com-
bustão constituem bons exemplos deste fato. Enquanto a queima de
Tópico 30: Energia: Energia de ativação
carboidratos em nosso organismo ocorre lentamente, a combustão do
trinitrotolueno – TNT – ocorre em uma fração de segundo.
Habilidades: 30.1. Usar o conceito de energia de ativação (EA)
Controlar ou aumentar a velocidade das reações tem sido um as-
30.1.1. Compreender que as partículas das substân-
pecto muito importante da química. O estudo da rapidez da reação e
cias devem apresentar-se com certa energia de tal
dos fatores que a afetam está relacionado com o movimento das molé-
maneira que choques efetivos entre elas provoquem
culas. É importante compreender como ocorre uma reação química
TQ.
tanto para a ciência como para indústria. Só assim é possível utilizar
procedimentos que viabilizem modificações que possam alterar a velo- 30.1.2. Saber que essa energia é chamada de Ener-
cidade das reações. Como não é possível viabilizar átomos e suas gia de Ativação (EA) e que seu valor é mensurável.
formas de interação, os químicos desenvolveram teoria e modelos que
30.2. Reconhecer representações gráficas para TQ
explicam como as reações se desenvolvem. A teoria das colisões
que envolvem energia.
moleculares baseado no modelo de Dalton nos ajuda a entender a
cinética das reações químicas. 30.2.1. Identificar e interpretar representações gráfi-
cas de TQ que envolvem Energia X tempo transcor-
rido dela.
Condições prévias para ensinar
30.3. Entender a função dos catalisadores.
Transformações químicas.
30.3.1. Identificar que catalisadores são substâncias
que atuam diminuindo a EA de uma TQ.
Um aspecto importante é que a tomada de consciência, pelo estu- O resultado da quantificação é a conservação da matéria, do peso
dante, de seu perfil, desempenha um papel importante no processo e do volume em transformações físicas. O estudo leva os autores a
ensino/aprendizagem. O aluno adquire o conceito de movimento new- elegerem uma relação entre a gênese da conservação dessas
toniano, mas não se conscientiza da relação entre este e o conceito propriedades e o desenvolvimento de uma concepção atomista da
anterior de que movimento requer força, sem saber entretanto em que matéria. Esse estudo é significativo.
contexto é mais apropriado empregar um ou outro conceito.O uso, pelo
Além disso, vários estudos realizados a partir da década 70
estudante, de concepções prévias em problemas cotidianos ou novos
colaboram de alguma forma com esses resultados. Assim o autor faz
poderia indicar a falta de consciência de seu próprio perfil.
uma análise mais detalhada dessa contribuição, por entender que ela é
Outro ponto importante da noção de perfil conceitual é que seus ní- um marco importante para os trabalhos que ainda virão na área das
veis pré-científicos não são determinados por escolas filosóficas de concepções alternativas.
pensa,mento, mas sim pelos compromissos epistemológico e ontológi-
Em relação ao atomismo, Piaget trabalhou com três experiências
cos do individuo.
básicas, que foram apresentadas às crianças ao, de entrevistas
Há uma fonte bastante ampla de informações sobre conceitos al- clínicas: a dissolução do açúcar em água, o estouro de milho de pipoca
ternativos, que pode ser usada para identificar as características do e a dilatação da coluna de mercúrio de um termômetro. Em todos os
perfil no seus níveis mais elementares. A história da ciência é outra fenômenos a entrevista foi conduzida de modo a levar a criança a
fonte importante, não só para esses níveis elementares, mas também prever a conservação ou não da matéria, do peso e do volume. No caso
para outros mais avançados do açúcar, após a previsão a criança era levada a constatar a
conservação do peso e do volume e indagada do porquê dessa
conservação.
ATOMISMO CASUALIDADE E GENERALIZAÇÃO
Mortimer relata à página 86 que “os resultados levam os autores a
O autor coloca que interessam os estudos sobre concepções dos deduzir que há uma ordem em que as noções de conservação
estudantes e também aqueles estudos que se propõem a analisar aparecem, que é a mesma em todos os fenômenos estudados e
mudanças conceituais em sala de aula e que são relacionados ao coincide com aquela observada no estudo da deformação de uma
atomismo. Esses trabalhos formarão a base para a análise do atomis- bolinha de barro: primeiro a matéria, depois o peso e depois o volume”
mo do ponto de vista da cognição. Além disso, interessa a análise do
Outro dado constatado e importante é que o surgimento da
ponto de vista histórico e filosófico. Assim, serão discutidos aqui , os
conservação da matéria aparece ligado a duas justificativas: a primeira
problemas das explicações causais e das generalizações nos quais o
é uma espécie de metamorfose (o açúcar se transforma em água), e a
atomismo se insere. Esses aspectos são importantes para situar a
segunda é uma composição atomística (o açúcar se divide em grãos
proposta de construção do atomismo em sala de aula e fornecer uma
invisíveis, que perdem seu peso e seu volume). Há, ainda, todas as
complementação aos aspectos.
transições possíveis entre as duas, como, por exemplo, a idéia de que
os grãos invisíveis podem se transformar, eles mesmos, em água .
OS ESTUDOS SOBRE O ATOMISMO Esse atomismo inicial está intimamente ligado à “metafísica da poeira”,
ou seja, à idéia de que o atomismo é uma composição racional
Essa é uma das áreas mais exploradas pelos estudos sobre con- elaborada a partir de intuições sensoriais. As crianças o elaboram a
cepções dos estudantes, de modo que se tem um grande número de partir da percepção dos cristais de açúcar, visíveis e cada vez menores,
trabalhos sobre aspectos isolados do atomismo, bem como trabalhos no momento da dissolução.
de revisão. Além disso, existem trabalhos sobre temas variados que
fazem referência, direta ou indiretamente, ao atomismo A próxima etapa que é a de conservação de volume, está ligada à
evolução da concepção atomística da criança, que passa agora a
O autor discute trabalhos sobre estados físicos da matéria, reações atribuir volume aos grãos. Só que a conservação do volume exige uma
químicas, mudanças de estado e dissolução, pois todos trazem refe- operação adicional àquela dos deslocamentos observada na
rências importantes sobre a concepção atomista dos estudantes. conservação da matéria e do peso, a criança vai ter que recorrer a um
esquema de compressão/descompressão, que a levará a distinguir
Foram planejadas três etapas para a discussão de cada um desses 7.2 -materiais que são classificados pelos estudantes como sólidos,
fenômenos (após o segundo fenômeno, a etapa 1 foi suprimida, já que líquidos e gasosos, mas que devem ter outra classificação: vidro, nu-
ela parecia redundante): vem, neblina etc. O conceito de suspensão coloidal.
a)identificação das características de cada modelo desenhado pe- Também essas atividades foram estruturadas segundo o mesmo
los estudantes, com a participação de toda a classe; padrão básico de discussões em grupo, seguidas por discussão com
toda a classe.
b)dIscussão em grupo para a escolha do melhor modelo;
1.PR0F.: Então vocês vão discutir estes modelos, no grupo, tá? 7.CAR: Mas então é o da bolinha?
Qual destes cinco modelos aqui (conta-os no quadro) é o melhor, tá?
8.RAQ: Mesma coisa. Eu acho que a gente tinha que colorir, assim
Tem que escolher um, tá, é o melhor para explicar a situação do ar
Ô: você faz assim clarinho... aí na hora que você aperta ele vai ficar
poder ser comprimido na seringa. Tem que levar em conta o seguinte: o
mais escuro porque está mais concentrado. Aí não vai ter espaço em
modelo que é melhor tem que dar conta desta questão, que é o quê?
branco e não vai ter dúvida.
Conservação da massa. Por que a massa se conserva? Por que a
densidade varia? Todo mundo concordou que a massa conserva e a 9. CAR: Mas aí acontece que o ar não é contínuo assim ... o ar é
densidade varia, não concordou? Agora, mais uma coisa, vocês vão formado de várias partículas.
tentar me responder o seguinte também, tá? Porque este aqui (mostra 10. RAQ: Então dá a sua opinião. (Dirigindo-se ao Edw)
o modelo) ... então, eu quero saber o seguinte: o ar é contínuo ou
descontínuo? O que que significa o ar ser contínuo ou descontinuo? Se 11. EDW: (som confuso por algum tempo) o ar, igual ela falou, é
o ar for continuo, quer dizer que ele não tem partículas, tá? Se o ar for partícula.
descontinuo ele tem partículas. Agora, pode ser também do jeito que 12. CAR: Eu fiz assim .. como é que a gente pode fazer então ....
ele falou (mostra o segundo modelo), vocês podem chegar à conclusão desenhar fica difícil, mas aqui no ar não fica não.
de que o ar é uma mistura... uma coisa continua e descontinua, igual
13.(Todos os alunos do grupo falam ao mesmo tempo. Ininteligível.)
aqui. Agora, a outra coisa: se o ar é descontínuo, o que que tem entre
as partículas? Ou seja, este vazio aqui, o que que é? (aponta o outro 14. RAQ: Mas aí fica um vácuo?
modelo). Tá vocês tentem responder isto também. O que está vazio
15. CAR: Não, mas aqui não é só partículas de ar, tem aquelas
aqui entre as partículas, o que seria isso? Tá? Então, vocês vão discutir
partículas de tem nitrogênio, tem grãos de poluição, sujeira, este tanto
qual que é o modelo melhor com base nestes parâmetros. Primeiro,
de coisa.”
lembrando que a massa conserva, a densidade varia, né, a densidade
aumenta, e ficar atento a este negócio: se é contínuo, se é descontínuo
.... E o que que tem entre as partículas se por acaso ele for Essa seqüência mostra que a voz do professor e sua antecipação
descontínuo.” das possíveis respostas encontra eco entre os estudantes, que
Quando soslicitou aos alunos que decidissem entre continuidade e consideraram sua sugestão e enfrentaram a discussão sobre a
descontinuidade como coisas opostas e que pensassem sobre a natureza do espaço vazio. Raq faz referências explícitas à pergunta
natureza do espaço entre as partículas, no caso da escolha de um que o professor havia feito (então o que que é este espaço vazio?) e
modelo descontínuo, o professor, que aqui também é o pesquisador, logo a seguir se refere ao professor para apoiar o seu questionamento
preparava o terreno para que o obstáculo de “horror ao vazio” (Você não viu ele falando...). E clara a dificuldade dos estudantes em
pudesse ser explicitado, discutido e ultrapassado. A discussão do grupo aceitarem a idéia de vácuo entre as partículas. Raq não está
que se segue, retirada do livro Linguagem e Formação de Conceitos no convencida de que o ar tenha partículas (o que é consistente com as
Ensino de Ciências , pág. 274 do autor Eduardo F. Mortimer confirma idéias que ela apresentou no pré-teste). Quando a sua idéia parece
que essa maneira de estruturar a tarefa ajudou a explicitar os estar perdendo terreno no grupo.
obstáculos encerrados na visão dos estudantes. Nestas seqüências é conveniente chamar a atenção para o uso
que o professor fez, na sua fala, de elementos para os quais já havia
obtido o consenso, pois isso configurou uma estratégia de construção
“O que é o espaço vazio entre as partículas?
de um discurso intersubjetivo, cujos significados têm alto grau de
1. CAR: Eu acho todas, você sabe, na verdade “univocidade”.
2. Edw~ Ah! Das pretendentes a que comprimir,tá bom. Na primeira seqüência, em que as características dos vários
modelos haviam sido explicitadas, o professor havia discutido com a
3. CAR: É, mas qual que você acha que está melhor?
turma as questões sobre a massa e a densidade do sistema, antes e
4. EDw: Aquele da bolinha a depois da transformação, e obtido o consenso de que a massa do
5. CAR: Eu acho que o que está mais científico é o da bolinha. Mas sistema não varia e de que a densidade aumenta.
o que está explicando o que aconteceu é o da bolinha. Ao retomar esse aspecto, ele não só reforça esse elemento
6. RAQ: Acontece que o da bolinha que está só assim então o que consensual como também chamou a atenção para características
que é este espaço vazio? Na verdade o ar está aqui tudo, não está só macroscópicas do sistema, que devem ser levadas em consideração na
onde estão as bolinhas. Então tinha que ser tudo colorido, isto que eu hora da escolha do modelo. Assim, tendo já se apropriado das
representações dos alunos “como se elas fossem modelos, ele trabalha
na construção dessa noção, estruturando a tarefa de modo a levar os
Um outro aspecto interessante é que o professor se refere Nesta última estratégia, fica sem resposta a questão dos obstácu-
explicitamente a uma multiplicidade de vozes, que podem ser evocadas los, ou seja, o que fazer com os componentes das idéias prévias que
para explicar o fenômeno, que, neste caso, significam diferentes dificultam o aprendizado da nova. Além disso, em algumas dessas
modelos para o ar, relacionadas a diferentes zonas do perfil conceitual propostas mantém-se a expectativa de que as velhas concepções
de átomo. Sua fala, de certa forma, convida essas vozes a entrarem em sejam suprimidas nesse processo, pois elas não sobreviveriam àquela
diálogo e antecipa a voz representada pelo obstáculo do “horror ao comparação.
vazio”. De acordo com Bakhtin, citado em Mortimer, 2002, a
As estratégias de aprendizagem por analogia parecem preferir
“dialogicidade” do discurso não reside apenas no fato de que ele
abandonar esse problema, acreditando que a comparação de situações
reporta múltiplas vozes que incluem o discurso do outro, mas também
análogas evitaria a problematização de idéias prévias e leva à constru-
no fato de que ele é orientado para a resposta. Neste sentido, o
ção do conhecimento por vias mais suaves.
professor orienta seu discurso claramente no sentido de explicitar
certas respostas dos alunos. A análise do processo de construção do aspecto “contra-intuitivo”
do atomismo, nas salas de aulas, evidenciou que o paradigma
O exame da segunda mostrou o efeito dessa antecipação da
piagetiano da equilibração não esgota a descrição desse processo.
resposta na realização da tarefa pelos alunos. Através dela é possível
perceber como os alunos levam em consideração as sugestões do Os resultados mostraram que os contra-exemplos, imaginados
professor na discussão sobre o modelo mais conveniente para explicar como potencialmente perturbadores para as “teorias” da matéria
a compressão do ar na seringa. contínuas e substancialistas dos estudantes, foram absorvidos por elas,
fortalecendo-as.
O “horror ao vácuo”, que era um obstáculo, não permitia que os Na equilibração, a ultrapassagem desse tipo de obstáculo é vista
alunos fossem além do substancialismo na explicação para o fenômeno como um processo contínuo, uma vez que a estrutura mais equilibrada
de compressão do ar na seringa. E clara a sucessão de construções sempre contém a estrutura menos equilibrada. Não fica claro qual o
ativadas pelo mecanismo de compensação das perturbações, que vão papel das rupturas nesse processo. A descontinuidade detectada na
sendo introduzidas pelo professor. Assim, os alunos passam de uma construção do atomismo pode ser entendida se buscarmos a origem do
idéia contínua para uma outra, de partículas redondas “bem apertadas conceito na cultura, no professor e na sua voz de autoridade, e nos
entre si” e dessa para a idéia de partículas quadradas substancialistas, “amplificadores culturais” presentes em sala de aula. Isto reconcilia a
que podem dilatar-se ou comprimir-se. Tudo isso em resposta às noção de perfil conceitual, onde é possível e real a existência de ruptu-
objeções de natureza lógica que o professor foi interpondo no caminho ras, num sistema psicológico que admite essa descontinuidade.
de suas idéias. Mas o grande salto entre essas idéias e a concepção
O processo de superação dos obstáculos em sala de aula pode ser
atomista, que admite a possibilidade do vazio entre as partículas, só se
explicado dentro desse novo sistema como fruto das interações no
dá através de algo que poderíamos chamar de coerção social, em que
plano intermental e não mais como uma acomodação de uma perturba-
a voz do professor, através de um discurso de autoridade, se impõe
ção que preserva o esquema anterior.
como “a” voz científica.
Os famosos “conselhos de classe” mais parecem tribunais Outro aspecto que poderia ser investigado está relacionado ao uso
sumários, onde os “réus” não têm direito algum a recurso. A que o professor faz desse tipo de avaliação do desenvolvimento
implantação de um ensino mais aberto, crítico e criativo passa, proximal nas suas decisões on line, ainda que não tenha consciência
necessariamente, pela democratização desse instrumento de poder até de seu significado teórico. Quando o professor responde às perguntas
então imperial. dos alunos nos grupos, no sentido de ajudá-los a desempenhar uma
tarefa, sua resposta pode conter diferentes quantidades de suporte.
Este estudo mostra que a avaliação do produto final do processo de
Pode ser que apenas uma pequena pista seja suficiente para que o
aprendizagem dá uma visão apenas parcial do desempenho real dos
grupo prossiga. Ou, talvez, ele terá que repetir toda a explicação sobre
alunos.
o que é a atividade, o que é necessário levar em conta etc. Entre esses
Em relação ao pré-teste, os alunos que foram classificados tiveram dois extremos, de muito e de pouco suporte, pode existir toda uma
um caminho muito mais longo a percorrer do que aqueles dos grupos gama de níveis de suportes intermediários. Um controle consciente
que não foram. Havia fortes evidências de que esses últimos utilizavam desses níveis, por parte do professor, poderia resultar em maior
a noção de modelo com um significado muito próximo àquele do oportunidade para que os alunos adquirissem a capacidade de
professor, enquanto que os primeiros estavam bem distantes dessa desempenhar uma atividade sem nenhum suporte de forma mais
noção. Os alunos classificados no pré-teste tiveram que construir a rápida, o que seria o objetivo final do processo de scaffoIding.
noção de modelo ao longo do processo, ao mesmo tempo em que
A tentativa de medir esses diferentes níveis de suporte também é
aprendiam o próprio modelo atomista. Seu caminho era muito mais
um tema interessante para uma pesquisa futura na área de avaliação,
árduo do que o dos alunos dos outros grupos que por já possuírem uma
pois auxiliará o professor naquela parte mais imprevista do processo de
noção de modelo, tinham mais facilidade em assimilar o atomismo a
ensino: as decisões no calor do processo.
esta concepção prévia. O esforço dos alunos, para alcançar a posição
em que os outros já estavam desde o começo, foi grande. Isso
demanda tempo, e a maioria deles não mostrou um produto final tão
INCORPORANDO RESULTADOS DAS PESQUISAS EM ENSINO
bom quanto os outros. Mas o esforço deles e a aprendizagem foram,
NO PLANEJAMENTO
no mínimo, tão significativos quanto os daqueles que chegaram ao pós-
teste. A comparação de resultados de pré e pós-testes fornece, assim, Em relação ao planejamento, o uso de resultados de pesquisa
um instrumento mais acurado para a avaliação da distância que o aluno sobre concepções dos estudantes, dentro de um referencial teórico
percorreu no processo. adequado, permitiu prever uma série de situações problemáticas que
ocorreriam em sala de aula. A idéia de que haveria obstáculos à
Os resultados do pós-teste não indicam a quantidade de suporte
construção do atomismo e que eles seriam da mesma natureza
que seria necessário fornecer para que os alunos que não atingiram as
daqueles detectados na literatura sobre concepções alternativas
concepções mais avançadas o fizessem. Esse é outro aspecto da
permitiu que pudéssemos preparar argumentos e evidências para lidar
avaliação que o conceito de zona de desenvolvimento proximal de
com esses problemas. Apesar de não ser possível prever, exatamente,
Vygotsky permite sublinhar. É inerente a este conceito haver uma
o rumo que a discussão vai tomar, algo inevitável quando a discussão é
diferença entre o desenvolvimento atual de uma pessoa, que se traduz
um instrumento de ensino, é possível antecipar os pontos de
no seu desempenho individual, e o desenvolvimento proximal, que é o
estrangulamento, os nós a serem desatados e, dessa forma, planejar
seu desempenho nas mesmas tarefas, mas com suporte de um expert
como enfrentá-los.
ou de um colega mais avançado. Teve-se a oportunidade de verificar
como as discussões em grupo tendem para uma determinada direção, Essa é uma maneira de fazer com que resultados de pesquisa
que pode ser progressiva ou não, dependendo de quais membros do auxiliem a ação didática do professor. Isso exige trabalho em grupo,
grupo consigam dar a tônica da discussão. Quando acontece da pesquisa, coordenação, experiência etc. Acredita-se ser possível
discussão avançar, o entendimento que os mais avançados têm da desenvolver esse tipo de atividade em grupo com os professores, o que
tarefa parece predominar, e o desempenho dos mais atrasados tem o fornecerá resultados de pesquisa para aqueles que estão dentro dos
suporte deles. muros da academia, bem como subsídios para a melhoria da prática de
ensino dos professores.
Uma forma interessante de avaliação, que poderia ser usada além
dos testes individuais, é o teste em grupo. A comparação dos Mortimer tem trabalhado nesse tipo de atividade há alguns anos, e
resultados desses dois testes poderia evidenciar a diferença entre os um de seus resultados é a pesquisa que deu origem a este livro. E
dois estágios de desenvolvimento, atual e proximal. óbvio que este trabalho é limitado frente às dimensões das redes de
ensino e dos problemas que elas enfrentam. Mas o que se perde em
Os testes em grupo seriam, também, uma forma de democratizar o
quantidade, ganha-se em qualidade. Isso ajuda a refletir sobre a própria
processo de avaliação, além de serem coerentes com uma metodologia
formação dos professores, seja a inicial ou a continuada, de modo a
d) a evolução de algum espaço de tempo. a) buscarmos a origem do conceito na química, na sala de aula e
na teoria quântica,
b) buscarmos a origem do conceito na cultura, no professor e na
02. O conceito de adaptação como resultado do equilíbrio en- sua voz de autoridade, e nos “amplificadores culturais” presentes em
tre assimilação e acomodação é central na teoria da equilibração sala de aula
a) diferencial na teoria da equilibração c) buscarmos a conservação da cultura do professor,
b) importante na teoria da atomização d) deixarmos de lado a origem do conceito na cultura, no profes-
sor e na sua voz de autoridade, e nos “amplificadores culturais” presen-
c) central na teoria da equilibração
tes em sala de aula
d) central na teoria da atomização
GABARITO _______________________________________________________
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01. A 02. C 03. B 04. A 05. A
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06. A 07. B 08. D 09. B 10. C _______________________________________________________
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