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Aparelho de demonstração do

Teorema de Bernoulli

Hidráulica Geral I

Docente: Prof. Doutor Carlos Coelho

Realizado por:
Flávia Silva nº 85998
Pedro Correia nº 85908
Índice:

Introdução: .................................................................................................................................... 4
Procedimento experimental: ........................................................................................................ 5
Tratamento de dados: ................................................................................................................... 7
Discussão de resultados: ............................................................................................................... 9
Conclusão: ................................................................................................................................... 10
Bibliografia: .....................................................................................Error! Bookmark not defined.

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Índice de figuras:

Figura 1 - Aparelho para demonstração do teorema de Bernoulli ................................. 6


Figura 2 - Posições e diâmetros das secções de teste ................................................. 6
Figura 3 - Representação da linha de carga e piezométrica ......................................... 8

Índice de tabelas:
Tabela 1 - Determinação do caudal médio.................................................................... 7
Tabela 2 - Valores da altura piezométrica, carga total, pressão hidrostática, diâmetro,
raio e área ao longo das secções circulares diversas ................................................... 7
Tabela 3 - Erro relativo e absoluto associados à velocidade teórica e experimental ao
longo das secções circulares diversas .......................................................................... 7
Tabela 4 - Valores da perda de carga e linha piezométrica ao longo das secções
circulares ...................................................................................................................... 8

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Introdução:
A palavra “hidráulica”, de origem grega, é formada pela aglutinação das palavras
hydro(água) e aulos(conduta). A hidráulica é o ramo da Ciência responsável pela análise e estudo
dos fluidos em movimento e repouso. Pelo que é necessária uma compreensão aprofundada da
mecânica dos fluidos, analisando o comportamento dos mesmos em meio contínuo. Deste modo,
são aplicadas as leis clássicas da estática, dinâmica e termodinâmica.
O matemático suíço, Daniel Bernoulli, que dedicou parte da sua vida ao estudo do
movimento de fluidos, é o autor do termo “hidrodinâmica”. Com base em métodos manométricos
que possibilitavam a medição das pressões dos líquidos e utilizando o princípio de conservação
da energia, foi permitido ao matemático compreender o comportamento dos mesmos ao longo
de uma linha de corrente.
O trabalho experimental realizado por nós, consiste em estudar o comportamento de um
fluxo estável num tubo com variações de secção. Após esse estudo, será possível comparar
esses resultados com o que, teoricamente, seria o seu comportamento com base na equação de
Bernoulli. Este estudo permitirá confirmar, ou não, a aplicabilidade da equação em causa para fins
práticos.

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Procedimento experimental:
 Preparação do equipamento:
1. Colocar o aparelho de demonstração da equação de Bernoulli sobre o banco hidráulico.
2. Nivelar o aparelho, ajustando os parafusos de suporte até o nível de bolha estar
corretamente alinhado.
3. Verificar se a secção de teste tem a secção convergente a 14º na direção do fluxo
4. A ponta de prova da carga total deve ser retirada antes de retirar as
ligações.
5. Posicionar a mangueira de saída por cima do tanque volumétrico, para medir o
volume.
6. Ligar a mangueira de entrada do aparelho à saída de água fornecida pelo banco
hidráulico.
7. Fechar a válvula do banco e a válvula de controlo de fluxo do aparelho e iniciar a bomba.
8. Gradualmente abrir a válvula do banco hidráulico para encher a
secção de teste com água.
9. De modo a retirar ar das saídas e dos manómetros, fechar ambas as válvulas, do
banco hidráulico e do aparelho, abrir o parafuso de purga e retirar a cápsula da válvula de
ar adjacente.
10. Ligar uma pequena mangueira da válvula de ar ao
tanque volumétrico.
11. Abrir a válvula do banco hidráulico permitindo que o fluxo circule
através dos manómetros, expelindo o ar.
12. Apertar o parafuso de purga e abrir parcialmente a válvula do banco hidráulico e do
aparelho.
13. Abrir novamente o parafuso de purga para permitir a entrada de ar no topo dos
manómetros.
14. Apertar novamente o parafuso de purga quando os níveis nos manómetros atingirem
uma altura conveniente.

 Durante a experiência:
1. Determinar o caudal, fechando a válvula do tanque volumétrico e medindo, com um
cronómetro o tempo necessário para acumular um determinado volume de fluido, que é
lido na escala de vidro existente na parte esquerda do banco hidráulico.
2. Repetir o passo 1 três vezes. (Nota: A ponta de prova da carga total deverá estar retirada
da secção de teste.).

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3. Registar a leitura nos manómetros quando os níveis estiverem estáveis.
4. Medir a distribuição da carga total, atravessando a ponta de prova
da carga total pela secção de teste, ao longo do comprimento do tudo de secção variável.

Figura 1 - Aparelho para demonstração do teorema de Bernoulli

Figura 2 - Posições e diâmetros das secções de teste

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Tratamento de dados:

Tabela 1 - Determinação do caudal médio

Volume Tempo Caudal - Q Média


Ensaio
(l) (s) (l/s) (l/s)
1 12 77 0,1558
2 12 82 0,1463 0,1483
3 12 84 0,1429

Tabela 2 – Valores da altura piezométrica, carga total, pressão hidrostática, diâmetro, raio e área ao longo das secções
circulares diversas

Altura
Carga Pressão
Diâmetro Raio Área piezométrica
Manómetro total (h⁰) hidrostática
(h)
(m) (m) (m²) (m) (m) (Pa)
h₁ 0,0250 0,0125 0,000491 0,256 0,260 2511,36
h₂ 0,0139 0,00695 0,000152 0,210 0,259 2060,10
h₃ 0,0118 0,00590 0,000109 0,160 0,260 1569,60
h₄ 0,0107 0,00535 0,000090 0,110 0,256 1079,10
h₅ 0,0100 0,00500 0,000079 0,052 0,252 510,12
h₆ 0,0250 0,01250 0,000491 0,130 0,150 1275,30

Tabela 3 - Erro relativo e absoluto associados à velocidade teórica e experimental ao longo das secções
circulares diversas

Velocidade de Velocidade Erro


Erro relativo
Manómetro escoamento (U) experimental absoluto

(m/s) (m/s) (%) (m)


h₁ 0,302 0,280 7,302 0,022
h₂ 0,978 0,980 0,297 0,003
h₃ 1,357 1,401 3,258 0,044
h₄ 1,650 1,692 2,589 0,043
h₅ 1,889 1,981 4,875 0,092
h₆ 0,302 0,626 107,28 0,324

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Tabela 4 - Valores da perda de carga e linha piezométrica ao longo das secções circulares
diversas

Perda de Linha de 𝑼𝟐 Linha


Secção carga carga 𝟐𝒈 piezométrica

(m) (m) (m/s) (m)


h₁ 0,256 0,0047 0,251
0,001
h₂ 0,255 0,0487 0,206
-0,001
h₃ 0,256 0,0938 0,162
0,004
h₄ 0,252 0,1387 0,113
0,004
h₅ 0,248 0,1818 0,066
0,102
h₆ 0,146 0,0047 0,141

Secção Convergente
Linha de Carga Linha Piezométrica

0.3

0.25

0.2

0.15

0.1

0.05

0
h1 h2 h3 h4 h5 h6

Figura 3 – Representação da linha de carga e piezométrica

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Discussão de resultados:
Na tabela 1, são apresentados os valores de volume, tempo e respetivo caudal obtidos
pela realização de três ensaios, dos quais se calculou o valor de caudal médio utilizado na
experiência, de forma a minimizar o erro associado.
Na tabela 2, estão apresentados os valores de diâmetro, raio e área referidos na figura
1, retirados do guião. Os valores da velocidade de escoamento são o quociente entre o caudal
médio e a área de cada secção. As cotas piezométricas e a carga total foram obtidas no
decorrer da experiência sendo que os valores da carga total foram lidos nos manómetros após
os níveis dos mesmos estabilizarem, enquanto a ponta de prova percorreu as seis secções de
teste. A pressão hidrostática é obtida multiplicando-se o valor da altura piezométrica por 9810.
Todos estas variáveis apresentam valores respetivos a cada um dos seis manómetros.
Na tabela 3, é possível analisar os valores da velocidade de escoamento e da
velocidade experimental (dada por 𝑣 2 = (ℎ0 − ℎ) ∗ 2𝑔) e respetivos erros associados. Os
erros relativos(er) e absolutos(ea) são obtidos pelas seguintes expressões:
𝑣𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 −𝑣𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑒𝑟 = | 𝑣𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
∗ 100|; 𝑒𝑎 = |𝑣𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 − 𝑣𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 |, 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒.

Na tabela 4, são apresentados os valores de perda de carga calculados pela subtração


dos valores da carga total lidos no manómetro precedente pelos lidos no nanómetro
subsequente. O valor da linha de carga referente ao manómetro h1 corresponde à respetiva
altura piezométrica, sendo os subsequente o resultado da subtração do valor da linha de carga
anterior com a perda de carga.
Os valores da linha piezométrica são a diferença entre os valores da linha de carga e os
𝑈2
respetivos valores de 2𝑔.

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Conclusão:
Observando os valores obtidos na tabela 3 pode ser verificado que se obteve um valor de
erro ligeiramente elevado, o que pode estar relacionado com a má leitura da linha piezométrica
ou com uma má calibração do aparelho.
Este erro pode justificar o facto da linha piezométrica, representada na figura 1, não estar
correta. Esta constatação é justificada pelo facto da ocorrência de valores negativos de perda de
carga e consequente subida da linha de carga só sobrevir na presença de uma bomba, sendo
esta a fonte de energia do escoamento. Esse erro pode ser observado entre h5 e h6.
Apesar do óbice causado pelos erros experimentais foi possível concluir, como esperado,
que com o aumento da velocidade, causado pela sequencial redução do diâmetro da conduta, a
linha piezométrica desenvolve-se decrescentemente. Consequentemente pode ser verificado na
representação da figura 1, que a distância maior entre as linhas de carga e piezométrica delimita-
se em h5. Posteriormente a h5, o desenvolvimento da linha de carga ocorreu acentuadamente no
sentido decrescente, procedendo a uma aproximação das duas linhas. Esta ocorrência deve-se
ao facto de, após esse ponto, o fluido ter sido sujeito a uma significante perda de carga.

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