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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

INSTITUTO DE ECONOMIA
MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Resumo: Este trabalho foca a análise de Torstein Veblen no livro A Teoria da


classe ociosa em que o autor trata da constituição de uma classe ociosa na sociedade e
do papel que desempenha nos modos de vida da sociedade moderna. A proposta é
relacionar suas proposições com as discussões tratadas na disciplina Temas de História
Econômica Geral e do Brasil, do Mestrado em Desenvolvimento Econômico da
UNICAMP, sob a orientação do Professor Dr. Eduardo Mariutti.

1 – A teoria da classe ociosa

O propósito do livro de Veblen é claro. O lugar e o valor da classe ociosa em


sua qualidade de fator econômico da vida moderna, ou em outras palavras, mostrar a
existência de uma classe ociosa no topo da estrutura social que ostenta seu modo de
vida, mais seus padrões de valor ao restante da comunidade sob a forma de normas da
boa reputação. Ao tratar da origem dessa classe ociosa o autor indica que possivelmente
ela surgiu gradualmente durante a passagem de um modo de vida pacífico, para um
modo de vida predatório1. A instituição dessa classe é o resultado de uma discriminação
bem estabelecida entre diversas funções, às quais algumas são tidas como dignas,
nobres e honrosas, e outras indignas humilhantes e vis2.
Para Veblen, no curso dessa evolução cultural o aparecimento de uma classe
ociosa coincide com o início da propriedade. São inclinações de domínio em que estão
imbuídas todas as comunidades predatórias. Para ele, onde quer que se encontre a
instituição da propriedade privada, mesmo sob a forma embrionária, o processo
econômico tem o caráter de luta entre homens pela posse desses bens que não é uma
luta pela subsistência, mas, sobretudo, pela distinção mediante os confortos físicos da

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Essa predisposição ao conflito somente pode ser explicado pelo fato de que surgem as condições materiais favoráveis à atitude
predatória. Esse limite inferior da cultura predatória é um limite industrial na medida em que, dados o desenvolvimento das forças
produtivas para além dos níveis de subsistência, exista uma porção pelo que valha lutar.
2
As primeiras são aquelas em que existe algum elemento de proeza ou façanha; as indignas são aquelas diárias e rotineiras em que
nenhum elemento notável existe. Esta diferenciação é fruto do fundamento psicológico de que homem por necessidade se vê um
vida que o consumo de bens proporciona. Não é consumo o elemento essencial que leva
à acumulação. O motivo fundamental, para Veblen, é a emulação, sentimento que incita
a imitar ou a exceder outrem. A posse de riquezas confere honra.
Desse modo, a propriedade surgiu e se tornou uma instituição humana sem a
relação com o mínimo de subsistência. O incentivo desde o início foi a distinção odiosa
(ou invejosa) ligada à riqueza3. Para Veblen, nenhum outro motivo se lhe sobrepôs em
qualquer estágio posterior de desenvolvimento. Na medida em que a atividade industrial
se sobrepõe à atividade predatória na vida diária da comunidade a acumulação de bens
toma cada vez mais o lugar de troféus obtidos e façanhas predatórias como índice de
prepotência e sucesso. Embora não cessem os sinais de proeza mediante façanha
guerreira, a propriedade torna-se a prova mais evidente de um grau honorífico de
sucesso como coisa distinta de realização heróica ou notável. A riqueza, no início
valiosa simplesmente como prova de eficiência, torna-se, no entendimento popular,
como um ato meritório por si mesmo, ou melhor, é coisa honrosa intrinsecamente,
confere honra a seu possuidor. Para Veblen, logo que a riqueza se torna a base da estima
popular constitui-se no requisito da complacência que se chama respeito próprio. É
extremamente agradável possuir mais do que os outros. Nem, todavia adquire o
indivíduo maior riqueza e com ela se acostuma, o seu novo padrão cessa de lhe dar
maior satisfação que o padrão anterior. A tendência constante é fazer de cada padrão
pecuniário o ponto de partida para um novo aumento de riqueza. O fim da acumulação
de riquezas é sempre uma classificação do indivíduo em comparação com o resto da
comunidade no tocante à força pecuniária. A comparação nunca se torna tão favorável a
um deles, que este se descuide de tentar colocar-se ainda mais alto relativamente a seus
concorrentes na luta pela honra e distinção que a riqueza pode conceder.
Contudo, para o autor, obter e conservar a consideração alheia não é bastante
que o homem tenha riqueza ou poder. É preciso que ele patenteie tal riqueza ou poder
aos olhos de todos, porque sem prova patente não é possível obter tal consideração. Por
isso, ele divide o livro de forma que abarque o que denominou de exigências
secundárias do processo de emulação. São elas, o ócio e o consumo conspícuos, o
padrão de vida pecuniário e os efeitos da valorização do ócio como as regras do gosto, o

agente. Cada ato procura realizar algum fim concreto. Desse modo, em cada ato tem repulsa por esforço fútil, e preferência por
atividade eficaz. Denominou essa propensão como instinto de artesanato.
3
O termo “odioso” ou “invejoso” deve ser compreendido como relação de comparação entre indivíduos no sentido de classificar,
marcar sua posição em relação aos demais tendo conotação estética ou moral. Odiosa porque é uma estimativa das pessoas em
relação ao seu valor frente a outras.

2
vestuário e a distinção mediante a obtenção de uma cultura erudita, expressão de uma
cultura pecuniária. Porém, dedica tempo também para estudar as atitudes devotas, que
em certa medida fogem da análise que ele procura demonstrar4; e as sobrevivências
modernas da proeza que se assemelham os sinais de proeza mediante façanha guerreira
das sociedades primitivas.
A mais importante dessas exigências secundárias é o requisito da classe ociosa
de abster-se de qualquer trabalho produtivo, a saber, marca de inferioridade, sendo
considerado indigno ao homem na sua plena capacidade. Desse modo, como requisito
de uma vida digna e virtuosa, é preciso ter certo ócio e estar livre de contato com certos
processos industriais ligados às necessidades quotidiana da vida humana5. A vida ociosa
é linda e nobre aos olhos de todos os homens civilizados. A ausência da necessidade de
trabalhar não é só um ato honorífico e meritório, torna-se um requisito de decência. Ela
é a prova convencional da riqueza, sendo, portanto marca convencional da posição
social6. Além disso, ócio em termos de atividade econômica não produz um resultado
sobre a forma de bens materiais. A prova do ócio assume geralmente uma feição
imaterial e está ligada a uma vida de façanhas. São formas eruditas e artísticas como o
conhecimento das línguas, da música, do vestuário, da mobília dos jogos, esportes,
animais de raça e cavalos de corrida. Outra classe de fatos sociais são as das normas de
cerimonial, a saber, regras de polidez e decoro que se situam no campo das boas
maneiras e da educação. Sobre isso, o valor das boas maneiras está no fato de que são
prova de uma vida de ócio. O conhecimento e o hábito das normas de boa educação só
se adquirem com o tempo. Os gostos refinados, as boas maneiras e os hábitos
requintados são sinal útil de bom nascimento, porque a boa educação requer tempo,
esforço e dinheiro, estando fora do alcance dos que têm todo seu tempo e energia
ocupados com o trabalho.
Contudo, na sociedade moderna, o consumo supera o ócio como mecanismo de
expressão da riqueza7. Dessa forma, o meio mais prático de demonstração da opulência

4
Para Veblen, somente alguns indivíduos excepcionais conseguem manter sua estima diante da desaprovação da comunidade.
Indivíduos com fortes convicções religiosas poderiam ser consideradas exceções, contudo, apenas exceção real na medida em que
baseiam seu comportamento em uma presumível aprovação de alguma testemunha sobrenatural. Ele dedica um capítulo para
examinar essas observância devotas.
5
No estudo de Veblen o termo ócio não significa ausência de qualquer atividade ou indolência. Significa tempo gasto em atividade
não produtiva. Em primeiro lugar, por um sentimento de indignidade do trabalho produtivo e, por outro lado, para demonstrar a
capacidade pecuniária de viver uma vida inativa.
6
Veblen considera que para algumas pessoas de delicada sensibilidade e acostumadas à vida opulenta este sentimento de que o
trabalho é vergonhoso pode ser levado ao paroxismo. Um exemplo dado por ele é um certo rei da França que perdeu a vida numa
resolução moral na estrita observância da etiqueta. Na falta de um funcionário que pudesse afastar a cadeira real, o rei permaneceu
perto da lareira deixando se queimar fatalmente sem se queixar.
7
O motivo é a justaposição de indivíduos que no moderno sistema industrial faz com que o contato entre eles seja mais freqüente,
como em grandes reuniões sociais tais como igrejas, teatros, bailes, hotéis.

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é a capacidade de pagar. A fim de impressionar e manter a satisfação própria é preciso
que a força da riqueza seja gravada em caracteres que não podem deixar de serem
notados, a exemplo do vestuário, carros e jóias. Essa vida opulenta permite a seu
possuidor cultivar o conhecimento e o refinamento do gosto. Encontra-se livre para
desenvolver um senso estético sobre os alimentos, os enfeites, o vestuário, arquitetura e
armas, por exemplo. Isso requer tempo e esforço árduo na consecução de uma vida
correta de ócio ostensivo. Para a classe ociosa, o consumo conspícuo de bens valiosos é
um instrumento de respeitabilidade. Por isso, recorre aos amigos e concorrentes, dando-
lhes presentes e convidando-os para divertimentos dispendiosos. Não é um simples
sentimento ingênuo de ostentação que induz a realização de tais eventos. O concorrente,
com o qual quer o dono da festa instituir uma comparação de opulência é testemunha da
demonstração dos bens valiosos que o anfitrião tem em excesso, e que não pode
consumir sozinho, bem como de seu refinamento e etiqueta. A inveja do concorrente é o
fim a ser atingido.
Dito isto, esperamos ter considerado todos os pontos mais importantes da
análise de Veblen. Na próxima seção procuraremos estabelecer as mediações com as
discussões travadas no decorrer da disciplina.

2 – O comércio de luxo alimentado pela distinção “odiosa” da nobreza feudal.

As discussões ao longo disciplina tiveram como um dos eixos centrais


encontrar os determinantes e elementos da constituição do desenvolvimento do sistema
capitalista. Foi evidenciado que, em virtude do desenvolvimento do comércio a partir
da Baixa Idade Média, no corpo da economia feudal toma forma um processo de
expansão das atividades econômicas. A produção camponesa, que antes, sobretudo
destinava-se a satisfazer as necessidades da vida material do aldeão, passa a ser dirigida,
ainda que não integralmente, para a realização do ganho mediante troca comercial. É
evidente que essas transformações foram deveras lentas que se expressam por séculos.
Contudo, essa nova esfera nasce como elemento autônomo e transforma lentamente a
vida material da civilização medieval. Não somente isso, o intenso desenvolvimento do
comércio alarga-se como resultado de diversos espaços politicamente autônomos, que
buscam nessas atividades a ampliação do seu poder político-militar em relação aos
demais. Esse processo não somente articula diferentes áreas no coração do continente

4
europeu, como também, na medida em que avança, outras ainda mais longínquas,
fornecendo as bases de uma economia-mundo moderna, como denominou Immanuel
Wallerstein. Nesse sentido, como apenas a posteriori se pode afirmar, as
transformações na sociedade e economia na Inglaterra no século XVII que
estabeleceram os princípios da sociedade industrial em que vivemos, foram reflexos
desse processo que há muito vinha se constituindo.
A força visível que produz essa transformação, conforme posto, foi o comércio,
mais especificamente, o comércio de longa distância. Esse comércio apresenta
especificidades. Em primeiro lugar, a condição de sua existência é a possibilidade de
usufruto de ganhos mediante a intermediação entre áreas onde se pode comprar por
menos e vender em outras com ágio, ou seja, as disparidades de preço entre diferentes
regiões e formas de produção é que permite a sua existência. O resultado visível foi o
(res)surgimento das cidades ao longo dessas rotas e feiras de comércio, força que
contrabalanceia ao poder da classe senhorial rural. Em segundo lugar, não é de se
admirar que se trate de especiarias, pedras preciosas, tecidos finos, açúcar, entre outros.
Como bem analisou Fernand Braudel, artigos de alto coeficiente preço-volume tornando
viáveis os custos de transportes e os riscos envolvidos nas viagens. Cabe frizar que
esses produtos atingem elevado valor não, unicamente, por se tratar de artigos finos,
diferenciados ou raros, mas, também porque se destinam ao consumo da nobreza feudal.
Como explicar que esse processo assuma essa feição e não outra? A estrutura da
sociedade feudal e as condições de sua reprodução oferecem uma primeira
aproximação.
A reprodução da vida material no cotidiano entre os camponeses é dominada
pela tradição e pela continuidade. Embora não seja em seu todo uma economia natural,
as formas mercantis não predominam e as transformações técnicas são lentas. O que
está em jogo é a reprodução da vida e da prole, bastando o necessário à sua reprodução,
por isso, a mentalidade do ganho não impera e as formas mercantis não podem dominar
em um mundo como esse. Porém, é indispensável não perder de vista que apesar dos
camponeses terem acesso direto as condições de sua reprodução não são senhores de
sua própria existência, como bem analisou Rodney Hilton. Estão presos a terra e
imersos em um ambiente de coerção e dominação que se expressa pela força do senhor
feudal, personificação da classe dominante e nobre. Cabe a esse, a tarefa de oferecer
proteção ao servo, não por benevolência, mas como condição de sua própria
sobrevivência. Não há Senhor sem servos.

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Essa constatação nos leva a entender que, sem dúvida, essa classe nutre-se da
base material gerada pela economia camponesa e sustenta um modo de vida
diferenciado. Abstém-se de qualquer trabalho produtivo, considerado como modo de
vida inferior e indigno, e busca uma vida digna e virtuosa. As preocupações com as
necessidades quotidianas da vida cabem ao servo. O senhor é profundamente um
amador e busca uma vida de façanhas. Dedica-se aos jogos, à caça, às guerras e às
conquistas. Nada mais expressa melhor os símbolos dessa época do que a figura do
guerreiro. Um ambiente imerso em juízos de valor onde é preciso patentear os símbolos
de suas conquistas aos demais como expressão de nobreza e honra.
É nesse ponto que reside a questão chave da relação que buscamos neste
trabalho. É predominantemente devido ao que Veblen denominou de distinção
“invejosa”, no sentido de uma comparação de valor entre indivíduos, que todo esse
processo se inicia. Embora outros aspectos concorram, é nela que encontramos o
“gatilho” das transformações que alteraram profundamente as estruturas da sociedade
feudal e, subsidiariamente, criaram a mentalidade capitalista bem notória em nossa
época. A justificativa dessa afirmação consiste no papel que o comércio desempenha
para esta classe ociosa onde os símbolos de expressão são bastante importantes.
Encontra nos comerciantes um meio pelo qual pode ter acesso a uma série de artigos de
expressão de sua extravagância. O consumo desses artigos, portanto, assume uma
dimensão de distinção e nobreza. Os bens de luxo oferecem os caracteres que
impressionam e mantém a satisfação de quem os detém. Jóias, tecidos finos, consumo
de alimentos finos e especiarias tornam-se requisito de dignidade e respeitabilidade. O
comércio de longa distância alimenta a opulência da classe senhorial.
Como bem notou Veblen, o fim da acumulação de riquezas e desse consumo
que seja visível a todos é sempre uma classificação do indivíduo em comparação com o
resto da comunidade no tocante à força que a riqueza pode dar. Porém, a comparação
nunca se torna tão favorável a um deles, que este se descuide de tentar colocar-se ainda
mais alto relativamente a seus concorrentes na luta pela honra e distinção. É um
processo, que uma vez disseminado, não tem fim. É extremamente agradável possuir
mais do que os outros. Isso também nos oferece os rastros das transformações ocorridas
no seio da sociedade feudal.
Conforme já posto, essa classe sustenta um modo de vida diferenciado nutrindo-
se base material gerada pela economia camponesa. Um processo de diferenciação
“invejosa” entre os membros da nobreza no topo da escala social, inevitavelmente

6
ecoaria sobre as condições da base social. A ampliação do consumo conspícuo da
nobreza feudal ampliaria os padrões de exploração do campesinato afetando, no limite,
as condições básicas de sua reprodução. Ao que parece, foi exatamente isso que ocorreu
ao longo do século XIV, onde super-exploração dos camponeses fez brotar uma série de
violentas revoltas, como tratou Rodney Hilton.
A conseqüência inevitável das reações camponesas foi o enfraquecimento do
poder local onde as cidades exerciam forte poder de atração sobre a massa camponesa 8.
Como reação da classe dominante, toma forma um processo que Robert Brenner
caracterizou como centralização política. As disputas senhoriais levaram ao
enfraquecimento do seu poder de coerção no nível micro e, por conseguinte, o
fortalecimento em um nível mais amplo do poder, determinando as bases de formação
dos Estados Nacionais a partir do século XV. A concorrência entre esses novos estados
nacionais exerce forte estímulo para o desenvolvimento comercial. A atuação desses
comerciantes na margem dos espaços políticos existentes fez com que fosse possível
surgir uma articulação entre diferentes e distantes áreas politicamente autônomas.
Formam rotas e interesses comerciais coerentes sem que haja um vínculo político
integrado a elas. A partir disso, estão lançadas as bases de uma economia-mundo
moderna.

3 – Conclusão

Sendo assim, é possível propor que esse processo de constituição de uma


economia-mundo, cuja mediação se dá pelos laços comerciais, foi alimentado pelo
consumo de artigos de luxo no interior da nobreza feudal. O consumo desses artigos
oferecia à essa classe a marca de fidalguia que procuravam ostentar. Nesse sentido, o
conceito de comparação odiosa de Veblen pode ser um elemento importante para
analisar o período em questão. Poderíamos afirmar que esse pode ter sido o estopim das
transformações que alteraram profundamente a sociedade européia, e lançaram as bases
de desenvolvimento do capitalismo.

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Parece coerente a análise de Paul Sweezy que onde as cidades eram parcas ou inexistentes, como na banda oriental da Europa, a
exploração dos camponeses atingiu limites consideráveis, o que ficou conhecido como segunda servidão.

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5 – Referências Bibliográficas

BRAUDEL, Fernand Civilização Material, Economia e Capitalismo: Os Jogos das


Trocas Volume II, trad. port., 2ª ed., São Paulo: Martins Fontes, 1996 – Cap. 3 (p.199-
327)

DOBB, Maurice “Réplica”; “Um comentário posterior” in DOBB, M. ; SWEEZY, P. et


al Do Feudalismo ao Capitalismo trad. Port. 7ª. Ed. Lisboa: Dom Quixote, 1978

HILTON, Rodney. The Brenner Debate: Agrarian Class Structure and Economic
Development in Pre-Industrial Europe Cambridge: Cambridge U. Press, 1987

SWEEZY, Paul M. “Uma crítica”; “Tréplica” in DOBB, M. ; SWEEZY, P. et al Do


Feudalismo ao Capitalismo trad. Port. 7ª. Ed. Lisboa: Dom Quixote, 1978

TREVOR-ROPER, H.R. “A Crise Geral do Século XVII” in: SANTIAGO, T. (Ed.)


Capitalismo - Transição. Rio de Janeiro: Eldorado; 1974.

WALLERSTEIN, I. The Modern World-System: capitalist agriculture and the origins


of the European World-Economy in Sixteenth Century. Nova York: Academic Press,
v.1; 1974 – Introd. Cap 1, 3

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