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CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ - UNINGÁ

ENGENHARIA MECÂNICA – 4º NOTURNO

IURY DAVIDSON VALERIO DA SILVA


LEONARDO JOSÉ OLIVEIRA DE ALMEIDA
RENAN MELQUIADES BROLIS RUIZ
SERGIO RICARDO FRANCO DE LIMA

CALDEIRAS FLAMOTUBULARES

Maringá – PR
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ - UNINGÁ
ENGENHARIA MECÂNICA – 4º NOTURNO

Iury Davidson Valério da Silva – RA 13519.15


Leonardo José Oliveira de Almeida – RA 12815.15
Renan Melquiades Brolis Ruiz – RA 13002.15
Sergio Ricardo Franco de Lima – RA 13108.15

Caldeiras Flamotubulares

Trabalho sobre Caldeiras Flamotubulares,


apresentado à disciplina de Sistemas
Térmicos, do Curso de Engenharia
Mecânica do Centro Universitário Ingá -
Uningá, como requisito de Atividade
Integradora do segundo bimestre. Sob a
avaliação do Prof. João Henrique Dantas.

MARINGÁ
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3
2. CALDEIRAS FLAMOTUBULARES...............................................................3
3. TIPOS DE CALDEIRAS FLAMOTUBULARES.............................................4
3.1 Caldeiras flamotubulares verticais...........................................................4
3.2 Caldeiras flamotubulares horizontais......................................................5
4. PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE FORMAM UMA CALDEIRA.....................7
5. PRINCIPAIS VANTAGENS DE UMA CALDEIRA FLAMOTUBULAR..........9
6. MANUTENÇÕES PERIÓDICAS NA CALDEIRA FLAMOTUBULAR.........10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................12
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1. INTRODUÇÃO

Na grande maioria das indústrias em geral, se faz a necessidade de


vapores para aquecimento, ou mesmo alimentar autoclaves para esterilização de
diversos materiais, dentre outras atividades.
As caldeiras são responsáveis para produzirem vapor aplicando seu calor
gerado em fluido vapor em diversas máquinas térmicas e processos.
Em termos simples, uma caldeira industrial é um enorme tanque fechado
onde o líquido é aquecido. O vaso de pressão em uma caldeira é normalmente feito
de aço ou ferro fundido. O aço inoxidável não é indicado para uso em caldeiras mais
modernas, mas é comumente usado em seções de superaquecedores que não
serão expostos ao líquido da caldeira. Dentre os vários modelos e tamanhos de
caldeiras, existe a Caldeiras Flamotubulares.

2. CALDEIRAS FLAMOTUBULARES

Também chamadas de tubo-de-fogo, tubo-de-fumaça ou pirotubular, as

caldeiras flamotubulares são as mais antigas e simples, embora ainda sejam muito

populares.

Fig. 01 - Caldeira Flamotubular

As caldeiras flamotubulares são ideais para uso com baixa pressão e


temperatura.
Elas recebem esse nome pela forma como os gases originários da
combustão trocam calor: eles circulam por dentro dos tubos até chegar ao interior da
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caldeira, e a água, que em outro momento também será aquecida, permanece na


área externa.
É usada com freqüência em locais de baixa pressão (até 12 bar),
temperatura e demanda de vapor (até 10 mil quilos por hora), além de ter dimensões
pequenas. Locomotivas e navios são alguns exemplos de ambientes onde as
caldeiras flamotubulares são adotadas.
Assim como outros tipos de caldeiras, servem para acionar as máquinas,
bem como a esterilização e o aquecimento. Dessa maneira, são bastante
importantes na produção industrial.

3. TIPOS DE CALDEIRAS FLAMOTUBULARES:


3.1 Caldeiras flamotubulares verticais

Como o próprio nome diz, os tubos estão dispostos em um corpo


cilíndrico. São cercados por placas tipo espelhos (fig. 02). O principal uso dessas
fornalhas se dá no rendimento da queima de combustíveis como serragem e óleo
combustível, que têm baixo poder calorífico.
Nesta variação, os gases de combustão passam pelos tubos em direção à
parte superior. Assim, vai aquecendo e transformando em vapor a água que
permanece do lado externo, ao redor da caldeira.

Sua utilização é mais freqüente em espaços reduzidos, onde não há


necessidade de muito vapor para haver um bom serviço. Há dois tipos de vapores
que podem ser produzidos: os superaquecidos e saturados.

Fig. 02

As caldeiras flamotubulares verticais possuem algumas vantagens:


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 Economia de energia;

 Aproveitamento do espaço físico;

 Instalação e uso simples;

 Pouco investimento.

3.2 Caldeiras flamotubulares horizontais:

Utilizam mais água do que a variação anterior e contam com vários modelos,
como Cornuália, Lancaster, Multitubulares e Escocesas.

 Cornuália: é constituída de um tubulão horizontal ligando a fornalha ao local


de saída de gases, com funcionamento simples e rendimento Baixo.

Fig. 03 - Caldeira flamotubular tipo Cornuália

 Lancaster: A caldeira Lancaster é de construção idêntica à anterior, porém


tecnicamente mais evoluída, é constituída de dois a quatro tubulões internos
e algumas delas apresentam tubos de fogo e de retorno.

Fig. 04 - Caldeira flamotubular tipo Lancaster


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 Multitubular: a queima de combustível é efetuada em uma fornalha externa,


onde os gases quentes passam pelos tubos de fogo. A mesma executa a
queima de qualquer tipo de Combustível.

Fig. 05 - Caldeira flamotubular tipo Multitubular

 Locomóvel: apresenta uma dupla parede em chapa na fornalha, pela qual a


água circula, de fácil transferência de local e utilizada em serrarias e em
campos de petróleo.

Fig. 06 - Caldeira flamotubular tipo Locomóvel

 Escocesa: o modelo de caldeira industrial mais difundido no mundo, é


destinada à queima de óleo ou gás, criada basicamente para uso marítimo.
Caracterizam-se pelo fato de os vasos de pressão ser dispostos
horizontalmente, com os espelhos nas extremidades. Junto a eles, estão a fornalha
e os tubos.
Normalmente, essas caldeiras possuem uma fornalha e apenas dois
passes de gases – os modelos mais modernos têm em maior quantidade.
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Fig. 07 - Caldeira flamotubular horizontal tipo Escocesa

Os vasos de pressão são dispostos na horizontal, determinando a forma


da caldeira.
Seu uso é tão eficiente quanto o das caldeiras flamotubulares verticais.
Também gasta pouca quantidade de energia, há produtividade otimizada, com
aquecimento controlado e etc.

4. PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE FORMAM UMA CALDEIRA

 Tubulão
É um reservatório no qual a água, em estado líquido e gasoso, é
armazenada. A alimentação do primeiro é feita nele, assim como a saída do gás.
Geralmente, é feito de chapas de aço carbono, cuja vedação se dá
através de solda. A capacidade de vapor é diretamente proporcional às suas
dimensões.
O tubulão abriga a garrafa de nível, a descarga de fundo para que os
sólidos sejam retirados, os tubos de troca térmica, a saída de vapor e as válvulas de
segurança.
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 Fornalha
Também pode ser chamada de tubo fornalha no caso das caldeiras
flamotubulares. É uma parte importante, pois é responsável pela queima de
combustível.
O oxigênio do ar é fundamental para que esse processo ocorra. Ele pode
ser pré-aquecido no pré-aquecedor de ar ou estar em seu estado natural, mas, de
qualquer forma, é sugado para o interior da fornalha.
Dessa maneira, o elemento entra em contato com o combustível, dando
início ao processo de combustão, que pode ser realizado de diversas maneiras, de
acordo com a forma da substância adotada. Ela pode ser líquida, gasosa ou sólida,
como biomassa.
As caldeiras flamotubulares podem ser equipadas também com fornalhas
aquatubulares. Assim, com essa integração, é possível ter uma melhor combustão
da biomassa, se disposta na parte inferior, e uma geração de vapor mais segura, na
parte superior.

 Feixes tubulares
São também chamados de tubos do evaporador ou tubos de fogo. Em
formato de tubos, têm a função de receber calor dos gases que se originam no
processo de combustão.

Fig.08 - Feixes tubulares

Os feixes tubulares realizam funções essenciais para a boa operação do


equipamento.
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A fornalha recebe os dois fluidos e pode realizar o resfriamento, a


calcinação, a secagem, a torrefação e outros procedimentos. A forma do feixe
também pode variar de acordo com os trocadores, principalmente para manter a
eficiência para transferir o calor e a constância da pressão interna.

 Aparelhos auxiliares
Mesmo com esse nome, são partes importantes para o bom
funcionamento das caldeiras flamotubulares. Onde os principais aparelhos auxiliares
de uma caldeira são:
 Economia;
 Aquecedor de óleo;
 Sistema de alimentação de combustível;
 Pré-aquecedor de ar;
 Lavador de gases;
 Desacelerador térmico para água de alimentação.

5. PRINCIPAIS VANTAGENS DE UMA CALDEIRA FLAMOTUBULAR

As caldeiras flamotubulares possuem alguns benefícios que tornam


possível a sua adoção.
Primeiramente, não exigem um custo muito alto de investimento inicial e
são acessíveis não apenas às grandes corporações, mas também às de menor
porte. Isso acontece principalmente por não ter uma construção complexa e com
muitos detalhes, possibilitando rapidez no início de seu uso.
Aliás, tudo que envolve a caldeira flamotubular tem investimento bastante
acessível, desde a aquisição, passando pela implantação e uso. Só por esse motivo
já vale a pena o seu uso, pois o custo-benefício é ótimo.
Outro benefício que vale a pena ser mencionado é o fato de a caldeira ter
a mesma usabilidade para qualquer tipo de combustível. Independentemente da
variedade, a produção de vapor não é comprometida e costuma ser bastante
eficiente e atender todas as expectativas dos usuários.
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Além disso, como já mencionado, as caldeiras flamo tubulares são


bastante compactas e otimizam espaço dentro de qualquer equipamento onde elas
estejam sendo usadas. Essa característica também não interfere na sua produção
geral.
São ideais para projetos que não necessitam de uma grande produção de
vapor. Dessa maneira, não é preciso adquirir uma caldeira muito grande, pois esse
seria um desperdício de espaço e principalmente de investimentos.
Também são muito úteis em locais nos quais não se requer temperaturas
muito altas e grande pressão.
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6. MANUTENÇÕES PERIÓDICAS NA CALDEIRA FLAMOTUBULAR

Além de requerer revisão quando há necessidade para tal, é importante


realizar esse procedimento periodicamente, em caráter de prevenção. Assim, é
possível evitar alguns problemas que podem comprometer o pleno uso do
equipamento.

Um dos maiores contratempos quando se fala disso é a corrosão,


principalmente a que ocorre nas áreas submetidas à pressão. Esse aspecto precisa
ser controlado com muita prudência, pois esse problema pode interferir bastante na
eficiência da caldeira.

Esse é um processo inevitável e pelo qual toda caldeira, mais cedo ou


mais tarde, deve passar. Alguns fatores aceleram a sua corrosão, como o próprio
oxigênio usado na queima de combustível, assim como águas com pH baixo, como
a proveniente de poços artesianos. Escapes de ácidos regenerados das unidades de
desmineralização também são prejudiciais.
A limpeza e manutenção devem ser periódicas, para manter o alto
desempenho da caldeira.
A limpeza e o controle químico da caldeira devem ser realizados de
tempos em tempos. A manutenção de algumas peças, especialmente das válvulas
de segurança, também não pode deixar de ser realizada.
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Todo modelo de caldeira flamo tubular tem um parâmetro operacional,


que deve ser controlado sistematicamente. Se houver alguma alteração, é
conveniente realizar todo o processo de manutenção.
Com maior ou menor freqüência, também se pode realizar a troca de
componentes como fornalhas, espelhos, tubulação e chapas, quando não tiverem
mais o mesmo desempenho. Pintura e acabamento da caldeira também são
importantes para evitar deterioração.
Uma falha no monitoramento do estado físico e operacional da caldeira
flamotubular pode trazer conseqüências. Algumas delas são de grau bem
acentuado, como incêndios e explosões, que devem ser evitadas a todo custo. Isso
demonstra o quanto é importante realizar a manutenção periódica do equipamento.
Esses problemas causam transtornos não só à caldeira, como também ao
local onde ela estiver sendo usada e ainda à integridade física das pessoas
responsáveis.
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REFERÊNCIAS

TS AMBIENTALI. Caldeiras flamotubular: conheça mais sobre seus tipos, vantagens


e funcionamento. Disponível em: https://www.mecanicaindustrial.com.br/802-
caldeira-industrial. Acesso em 01/07/2018.

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