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Anotações de Estudo - Anatomia - Sistema Genital Feminino

Fernando Barros
28 de outubro de 2018

• Lábios menores:
- A pele é glabra: sem pelos, e podemos observar
1 Sistema Genital Feminino - Va- uma transição entre pele e mucosa.
- Anteriormente: se dividem em 2 ramos, cada lá-
gina
bio tem um ramo interno, os dois ramos internos de um
• A distribuição dos pêlos é diferente no homem e na e de outro formam o frênulo do clitóris.
mulher. - Ramos externos se unem de um lado e do outro
- Os pêlos pubianos tem formato mais triangular e formam o prepúcio do clitóris.
na mulher e formato losango no homem. • Mucosa vaginal
• Parte anterior: • Sulco interlabial (lábio labial)
- Monte de Vênus ou Monte púbico.
• Glande do clitóris: extremidade mais anterior do clitó-
- Genitália externa também é chamada de Vulva ris.
ou Pudendo Feminino.
• Vestíbulo da vagina: espaço entre os lábios menores.
- São observados no mínimo 6 orifícios.
• Óstio externo da uretra: localizado no vestíbulo da va-
gina.
• Óstio interno da uretra: localizado na bexiga.

• A uretra feminina é curta, tem cerca de 4cm, e por ser


curta, a mulher tem mais risco de infecção, até pela
proximidade da vagina com o ânus, a vagina sempre
tem secreção, e essa secreção é um meio de cultura,
pela temperatura, existe uma ora vaginal residente e,
essa ora vaginal protege.
• A mulher tem fungos chamados de monilia.
- Se a imunidade abaixa, vai dar um corrimento
esbranquiçado, o que não pode ter muito.
- Corrimento esbranquiçado é normal, corrimento
amarelado não é, pode ter havido alguma contaminação
(transmissão sexual) com o parceiro.

• Na vulva, observa-se dois lábios maiores.


• A união dos lábios maiores forma anteriormente a co-
missura anterior e posteriormente a comissura pos-
terior.
• Sulco coxolabial.
• Internamente aos lábios maiores, temos os lábios
menores.

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• Parte póstero-medial do vestíbulo:


- Glândula vestibular maior (de Bartholin);
- Possui um ducto.
- Glândula vestibular menor;
- Bartholinite: é um abscesso que se forma quando
o ducto obstrui, a secreção vaginal é um meio de cultura
que infecciona, é extremamente incômodo. Deve ser
drenado.
• Marsupialização: se corta e inverte a margem e su-
tura, se não cola de novo e faz abscesso de novo.

a parede sangra e dói, é muito sensível, tem bastante


inervação. O hímen pode ser endurecido para romper.
• Tipos de hímen:

1. Hímen anular: em forma de anel;


2. Hímen roto ou penetrado;
3. Hímen septado: pode ter septo transversal;
4. Hímen cribiforme;
5. Hímen trilabial;
6. Hímen bilabiado;
7. Hímen dentricular;
8. Hímen introito gestado: que ele já teve uma ges-
tação, já está roto.
9. Hímen complacente.
• Carúnculas himenais: restos da membrana himenal.

• Vaginismo: contração da musculatura, quando a mu-


lher tem receio de dor, por exemplo.

• Membrana himenal. É um resquício da separação


embriológica, da diferenciação embriológica.
- Não tem vasos sanguíneos, que irrigue direta-
mente, raramente vai ter vaso. Além disso, não tem
inervação. Logo, nem sangra nem dói. Entretanto, a
membrana himenal está presa na parede da vagina e • Músculos:
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- Músculo bulbo esponjoso: contorna todo o vestí- • Quando a mulher está excitada, as glândulas vestibu-
bulo da vagina. lares (maior e menor) liberam sua secreção uida (essa
- No homem, ele é fechado, tem uma rafe medi- secreção é a principal para lubricar o vestíbulo da va-
ana. gina no ato sexual).
- Na mulher, as duas metades são separadas para • Ligamento suspensor do clitóris: xa o clitóris à sínse
dar passagem à vagina. púbica.
- Extremamente importante para o ato sexual. - Na mulher, não tem importância alguma.
Podem fazer compressão do pênis.
• Clitóris:
• Mulheres multíparas: tem vários partos normais.
- O m. bulbo esponjoso vai se rompendo, perde - Corpo
sua contratilidade. - Glande
- Episiotomia - Dois ramos (direito e esquerdo).
- só ocorre quando a mãe entra em trabalho de • Músculo transverso do períneo:
parto.
- Circuncisão ou Suna (retirada do prepúcio)
- só se faz isso quando a criança está coroando.
- a incisão não é para a passagem da criança e - Clitoridectomia: retirada do clitóris. São remo-
sim para a proteção do músculo. vidos clitóris e pequenos lábios ou parte deles.
- Episiorraa - Inbulação ou circuncisão faraônica.
• Sinéquia: aderência de tecidos.

• Inervação:
- Nervo pudendo
- Ramos perineais do nervo pudendo
- São importantes para anestesia, podem ser blo-
queados.
- Passam próximos ao túber isquiático.
- Inervam todo um lado da vulva.
- Durante o parto são bloqueados para a episio-
tomia.

1.1 Genitais Internos

• Vagina
- É pregueada internamente: p/ aumentar a fric-
ção, o contato com o pênis.
- Órgão tubular e muscular, revestido por mucosa.
- Tem em média 9 cm de comprimento.
- Possui elasticidade.
• Órgãos eréteis da mulher: - Colo uterino: ca no nal da vagina. Partes:
- Bulbo do vestíbulo - Intravaginal (dentro da vagina).
- Clitóris - Extravaginal (fora da vagina).
- Quando o bulbo do vestíbulo enche de sangue, - Cérvix uterino.
diminui o vestíbulo da vagina para aumentar o contato
- Fórnix/Fórnice: espaço entre colo uterino e a
com o pênis.
parede da vagina. A descrição faz parte do exame gi-
- A ereção é um fenômeno vascular tanto no ho- necológico.
mem quando na mulher.
- Fórnice anterior
- Estímulo do sistema nervoso parassimpático que
leva a uma vasodilatação arterial e uma vasoconstrição - Fórnice posterior
venosa. - Fórnices laterais
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• Menstruação:
- O endométrio espessa-se todos os meses, espe-
rando que haja fecundação, que haja nidação do ovo.
Se não houver fecundação ele continua se espessando
até que suas camadas se rompem e descama. Vem res-
tos do endométrio e sangue dos vasos rompidos.
• Endometriose:
- Mulheres que tem relação sexual, durante o pe-
ríodo menstrual possuem mais predisposição a ter en-
dometriose.
- Partes do endométrio podem ir para outros lu-
gares do corpo e, quando ela tiver alterações menstru-
ais esse endométrio vai crescer (espessar) e depois vai
romper e descamar onde ele estiver. É potencialmente
cancerígeno.
• Relações importantes:
- Anteriormente à vagina: bexiga e uretra.
- Posteriormente à vagina: reto, canal anal e ânus.

• Canal Vaginal
• Útero. Camadas:
- Perimétrio: mais externa, deriva do peritônio,
mas, o peritônio não reveste todo o útero. Ele reveste
mais a parte anterior e posterior.
- Miométrio: camada muscular.
- Endométrio: camada mais interna. Reveste a
cavidade uterina.
- É vascularizado.
- Istmo uterino
- A cavidade uterina no istmo é mais estreita.
- Corpo do útero
- Fundo do útero

- Tem que ter cuidado pois essas estruturas podem


ser lesionadas durante cirurgias de períneo.
- A proximidade da vagina com uretra e ânus pre-
dispõe às infecções.
- Cruzamento do ureter com a artéria uterina.
- É comum a lesão do ureter em histerectomia
(retirada do útero).
- Solução: coloca um cateter dentro da uretra e
sutura ele, o cateter vai car na bexiga, quando cicatri-
zar o paciente faz uma cistoscopia pela uretra e retira
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o cateter. Se suturar sem colocar o cateter pode fazer


fístula ou estenose.
• Vascularização:
- Artérias:
- Artéria vaginal;
- Artéria perineal;
- Artéria pudenda interna;
- Artéria ovárica;
- Artéria uterina.

1.2 Doenças relacionadas ao genital femi-


nino

• Verrugas anais: podem ser vaginais, geralmente cau-


sada por HPV.
- As cepas que formam verrugas são cancerígenas,
por isso pode ter colo de útero principalmente.
- HPV não tem cura.
- O HPV se manifesta também no homem, condi-
• O útero normal é amarelinho, na maioria das mulhe-
loma, faz verruga no pênis. Exames: biópsia do pênis.
res. Ele tem uma posição de anteversoexão, é mais
comum, é o normal, podemos ter variações e/ou alte- 1.3 Útero
rações.
• O miométrio tem um arranjo de bras musculares em
• O útero tem fundo voltado para a frente, anterior- espiral, em várias direções, isso permite que o útero
mente, é antevertido. Também é antietido, faz uma cresça na gestação e não rompa.
curvatura sobre ele mesmo anteriormente.
• Quanto mais cesarianas a mulher fazer, mais indicação
• Quando a mulher tem a primeira gestação, primeira de ser cesariana ela passa a ter.
gravidez, ele já vai mudando de posição, vai cando
mais verticalizado. • Se ela fez mais de duas cesarianas, então não deve ter
mais parto normal. Porque o útero pode se romper e,
• Se a curvatura do útero for muito acentuada, ele cresce, onde foi suturado, perde o arranjo em espiral e pode
se conseguir engravidar, porém, interfere na fecunda- romper durante o trabalho de parto normal.
ção, os espermatozóides durante o coito, se formam
no fórnice posterior, esses espermatozoides vão subir • O tamanho do útero varia nas diferentes idades.
pela cavidade uterina até a tuba uterina. A fecunda-
ção ocorre no terço médio da tuba uterina, dentro da • Mulheres que atroaram o útero (após a meno-
tuba. pausa), que queixam-se de quer não menstruavam e
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- 3) infundíbulo (temos nele as fímbrias uterinas,


responsáveis pela captação dos óvulos).
- Na tuba uterina, existe cílios que vão empurrar
o óvulo fecundado em direção ao útero.
• Gravidez ectópica: por estar em local diferente daquele
que deveria estar.
- Gravidez pélvica
- Gravidez creta (a placenta se xa e não descola)
- Gravidez tubária: tem que tirar trompa, ovário,
tem que tirar tudo do lado porque não tem como iden-
ticar.
• O ovário tem muitas cicatrizes, devido ao fato de que
o óvulo quando vai ser liberado ele se rompe e provoca
a ruptura desse ovário, ele vai cicatrizando e formando
essas cicatrizes.
• Ovário:
de repente começaram a menstruar é necessário anali-
sar possível câncer até que se prove o contrário. - Extremidades superior e inferior;
- Margem anterior e posterior;
• A menstruação ocorre caso a mulher esteja tomando
a reposição hormonal oral normal, já que ela está to- - Faces lateral e medial.
mando hormônio. Caso ela esteja tomando anticoncep-
• As mulheres têm nos ovários várias cavidades cheias de
cional, não sofrerá a menstruação.
líquidos e cada cavidade dessa cheia de líquido é um
• Mioma: folículo.
- É frequente, benigno, muscular, não-proliferativo - Cada folículo está na periferia do ovário, e em
(não cancerígeno) e, geralmente, é hereditário. cada folículo há um óvulo.
- Tipos: pedunculado, intramural (dentro da pa- • Folículo primordial: folículo que cresce mais que os ou-
rede), etc. tros.
- pedunculados tem indicação cirúrgica.
• Corpo lúteo: depois que o folículo rompe e está rom-
- intramurais não costuma incomodar.
pido.
- Se a mulher engravidar, o mioma cresce também,
- 1o corpo lúteo hemorrágico
mas se ela conseguir ir até o m da gestação, o mioma
atroa, e também após a menopausa. - 2o corpo lúteo atresio
- Em períodos fértil, o mioma sangra muito (he- • Cistos: folículos aumentados (com mais de 6cm).
morragia).
• Ovário policistico.
• Óstio uterino puntiforme: mulher que nunca teve parto.
- É pequeno e interfere na menstruação. • Apresentações do feto:

• Após o primeiro trabalho de parto, alargando o óstio


- Transversal;
uterino, a dor acaba ou ca discreta. - Pélvicas: tem que fazer manobras.
• Ectopia do endométrio. - Cabeça derradeira
- Córmica: quando no trabalho de parto ele coloca
• Tubas uterinas
o braço, a mão.
- Intramural: dentro do útero, parte mais estreita
- se colocou a mão, esse não nasce, pois está
da tuba.
atravessado, tem que fazer cesariana.
- Extramural: divide-se em 3 terços.
- 1) istmo uterino (pedaço mais estreito da parte • Os RN tem caseum, que é um sebo que escorrega.
extramural) • A placenta tem uma face materna e uma face fe-
- 2) ampola: onde geralmente ocorre a fecunda- tal (lisa) onde tem uma bolsa, ela forma uma bolsa
ção. amniótica.
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• Mecônio, fezes que os fetos defecam dentro da bolsa • Períneo. Camadas:


amniótica, são estéreis, não tem bactérias. - Assoalho pélvico: diafragma pélvico,
• Placenta prévia: está no colo do útero e sangra muito. - Pele;
• Placenta accreta - Fáscia perineal supercial
- Curetagem: mas tem que ter muita habilidade. - Fáscia perineal profunda
- O útero não contrai e ca sangrando. - Espaço perineal supercial
• Episiotomia: músculos seccionados: - Espaço inferior do diafragma urogenital
- M. transverso supercial do períneo - Espaço perineal profundo
- M. bulbocavernoso - Espaço superior do diafragma urogenital
- Feixes puborretais do músculo elevador do ânus. • Músculo bulboesponjoso
- Fibras do esfíncter estriado do ânus. - Esponjoso: recobre o bulbo do vestíbulo, que é
- Transverso profundo do períneo. cheio de orifícios.
• Histerosalpingograa: coloca-se contraste na cavidade • Músculo liso
uterina, se preencher as tubas por completo, está nor-
mal. • Músculo cavernoso

• Ultrassonograa: podemos ver o embrião. • Músculo esfíncter da uretra (diafragma urogenital)


• Ligamentos: • Músculo transverso profundo do períneo
- Ligamento redondo do útero:
• Músculo do assoalho da pelve:
- passa no canal inguinal;
- Músculo coccígeo
- se inserem nos lábios maiores;
- Músculo levantador do ânus. É formado por:
- Ligamento largo;
- M. bulborretal
- Ligamento uterossacral direito e esquerdo;
- M. bulbococcígeo
- Ligamento cardinal;
- M. ileococcígeo
- Ligamento próprio do ovário;
- Mesossalpinge: prende a parede da tuba na pelve.
- Mesovário: vai xar o ovário na parede da pelve.
- Ligamento suspensor do ovário.

• Cavidade pélvica:
- Pelve maior (parte superior): passa na crista
ilíaca até a abertura superior da pelve.
- Pelve menor (parte inferior)
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• Prolapso de útero
- Acomete muito as multíparas (que já tiveram va-
rias gestações)
- Rompe a musculatura, ligamentos
- Se for muito acentuado, opera-se via vaginal, sec-
ciona e reconstitui a vagina. Se não, opera-se via pél-
vica, abre em cima. É vantajoso operar por que será
feita a histerectomia.
- Útero não tem inervação sensitiva.
• Prolapso de bexiga e uretra
- Incontinência urinária
- Acomete mulheres multíparas que não zeram
episiotomia e posteriormente um prolapso de reto.
• Não existe hermafroditismo na raça humana.
• Existe intersexo: um pseudo-hermafroditismo.
• Existe a cloaca primitiva que separa o ânus do genital.

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