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G
1.1 – Objetivo
O objetivo deste experimento é investigar experimentalmente se a lei de Boyle e
Mariotte é válida para uma quantidade constante de gás (ar).
1
𝑉𝛼 ( ) (1)
𝑃
𝑃 1 . 𝑉1 = 𝑃 2 . 𝑉2 =. . . = 𝑃 𝑛 . 𝑉𝑛 = 𝐾. 𝑃 𝑛 . 𝑉𝑛 = 𝐾 (2)
Esta relação é rigorosa para os gases ideais e tem validade aproximada para os
gases reais.
A lei dos gases ideais é a equação de estado do gás ideal, um gás hipotético
formado por partículas pontuais, sem atração nem repulsão entre elas e cujos choques
são perfeitamente elásticos (conservação do momento e da energia cinética). Os gases
reais que mais se aproximam ao comportamento do gás ideal são os gases
monoatômicos em condições de baixa pressão e alta temperatura.
𝑃. 𝑉 = 𝑛. 𝑅. 𝑇 (3)
Onde,
P = Pressão;
V = Volume;
n = Moles de gás;
T = Temperatura;
𝜕𝑉 𝜕𝑉 𝜕𝑉
𝑑𝑉 = ( )𝑃,𝑛 𝑑𝑇 + ( )𝑇,𝑛 𝑑𝑃 + ( ) 𝑇,𝑃 𝑑𝑛 (4)
𝜕𝑇 𝜕𝑃 𝜕𝑛
𝜕𝑃 𝜕𝑃 𝜕𝑃
𝑑𝑃 = ( )𝑉,𝑛 𝑑𝑇 + ( ) 𝑇,𝑛 𝑑𝑉 + ( ) 𝑇,𝑉 𝑑𝑛 (5)
𝜕𝑇 𝜕𝑉 𝜕𝑛
𝜕𝑉
𝑑𝑉 = ( ) 𝑑𝑃 (4.1)
𝜕𝑃 𝑇,𝑛
𝜕𝑃
𝑑𝑃 = ( ) 𝑑𝑉 (5.1)
𝜕𝑉 𝑇,𝑛
𝜕𝑉 𝜕𝑃
O quociente da diferencial (𝜕𝑃 ) e (𝜕𝑉 ) 𝑇,𝑛 geometricamente a inclinação da
𝑇,𝑛
reta (tangente) da função 𝑉 = 𝑓(𝑃)𝑜𝑢 𝑃 = 𝑓(𝑉), caracterizando a dependência mútua
entre a pressão e o volume.
Para os casos com quantidades constantes da substância e controle isotérmico do
processo, a equação (3) muda para as seguintes equações:
𝑃. 𝑉 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 (6.1)
1
𝑃= ∗ 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 (6.2)
𝑉
𝑉
𝑛= (8)
𝑉𝑚
2- Materiais utilizados
3- Metodologia
4 – Resultados e discussões
4.1 – Dados obtidos
Tabela 1
Vo 1/V P1 (hPa) P2 (hPa) P3 (hPa)
lume -1
(mL )
(mL) T1 = 303.6 K T2 = 306.6 K T2 = 315.0 K
50 0.02 926.6 933.3 938.5
51 0.0196 906.0 909.1 911.4
52 0.0192 891.6 907.1 903.6
53 0.0189 876.3 891.7 891.0
54 0.0185 863.0 876.1 875.0
55 0.0182 850.7 861.7 860.2
56 0.0179 842.6 850.0 846.9
57 0.0175 834.7 842.7 831.4
58 0.0172 829.7 831.8 817.3
59 0.0169 824.5 827.7 808.6
60 0.0167 819.9 820.9 796.9
61 0.0164 832.6 818.8 788.3
62 0.0161 830.0 816.1 780.6
63 0.0159 832.0 815.2 778.0
64 0.0156 830.6 814.6 782.6
65 0.0154 828.7 813.4 788.3
66 0.0152 829.6 808.2 793.4
67 0.0149 830.2 805.6 801.0
68 0.0147 833.9 800.9 808.2
69 0.0145 836.2 797.8 813.3
70 0.0143 837.4 788.7 811.4
Tabela 2
Temperatura Coeficiente Coeficiente angular da reta
(K) angular da reta (MEASURE COBRA 3.0 ®
(MATLAB ® - - hPa*mL)
hPa*mL)
303.6 13091 11981,4
306.6 22600 22604,0
315.0 23698 23701,9
𝜕𝑃
( ) = 𝑛𝑅𝑇 (7)
𝜕𝑉 −1 𝑇,𝑛
Tabela 3
Temperatura (K) Constante R Constante R
(MATLAB ®) (MEASURE COBRA
(kPa*L*K-1 *mol-1 ) 3.0 ®)
(kPa*L*K-1 *mol-1 )
303.6 2,3473 2,1483
306.6 4,0126 4,0134
315.0 4,0954 4,0961
Atráves dos valores experimentais da constante universal dos gases para as
dterminadas temperaturas calculada pelo softawere MATLAB ®, é possível fazer a
comparação com o valor da constante universal dos gases e calcular o erro na sua
determinação, como consta na tabela 7, partindo da seguinte equação para o erro:
|𝑅𝑡é𝑜 − 𝑅𝑒𝑥𝑝 |
𝐸% = × 100 (8)
𝑅𝑡é𝑜
Tabela 4
Temperatura Constante R exp Constante E%
(K) (kPa*L*K-1 *mol-1 ) R téo (kPa*L*K-
1 *mol-1 )
5- Conclusão
Com os dados obtidos, pode-se verificar que existe uma relação indiretamente
proporcional entre o volume ocupado por um gás e a sua pressão, como foi proposto por
Boyle e Mariotte, e comprovou-se também que se é possível determinar a constante dos
gases ideais (R) observando o efeito que a mudança no volume do gás faz na pressão do
mesmo a uma temperatura constante, construindo um gráfico da pressão em função do
inverso do volume ocupado pelo gás.
Ao observar os valores dos coeficientes angulares das retas e consequentemente
os valores experimentais da constante dos gases ideais obtidos pelo software
MEASURE COBRA 3.0 ® e pelo software MATLAB ®, é notável que os valores
tiveram pouco desvio, concluindo que os resultados são satisfatório.
Ao examinar os erros percentuais na determinação experimental da constante dos
gases ideais, verificou-se que ocorreu diferenças relativamente significativas entres os
valores experimentais e o real, mas estas diferenças podem estar relacionadas ao
desgaste da vedação da saída da seringa, bem como a erros operacionais no momento do
experimento, como o manuseio do material ou faltam da sincronia entre o que efetuou a
expansão do volume no equipamento e o marcador.
6- Referências bibliográficas
Apostila de Laboratório de Engenharia Química I, Ver. 2013.2;
InfoEscola. Lei de Boyle-Mariotte. http://www.infoescola.com/termodinamica/lei-
de-boyle-mariotte/. Acesso: 30/03/2014;