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O documento discute os sete elementos que caracterizam a textualidade de um texto: coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade. A charge analisada é coerente e coesa ao transmitir humor sobre a liberação de políticos com ficha suja pelo STF de forma contraditória à Lei da Ficha Limpa. Ela também atende à aceitabilidade e situacionalidade ao tratar de assunto relevante de forma compatível com o conhecimento do público.
O documento discute os sete elementos que caracterizam a textualidade de um texto: coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade. A charge analisada é coerente e coesa ao transmitir humor sobre a liberação de políticos com ficha suja pelo STF de forma contraditória à Lei da Ficha Limpa. Ela também atende à aceitabilidade e situacionalidade ao tratar de assunto relevante de forma compatível com o conhecimento do público.
O documento discute os sete elementos que caracterizam a textualidade de um texto: coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade. A charge analisada é coerente e coesa ao transmitir humor sobre a liberação de políticos com ficha suja pelo STF de forma contraditória à Lei da Ficha Limpa. Ela também atende à aceitabilidade e situacionalidade ao tratar de assunto relevante de forma compatível com o conhecimento do público.
Partindo do enunciado proposto acima Val expõem sete elementos responsável
pela textualidade de um discurso qualquer, os quais serviram de objeto para análise do corpus. Segundo Fávero (2007) “a coerência caracteriza-se como o nível de conexão conceitual e estruturação do sentido, manifestado, em grande parte, macrotextualmente”. Desse modo tal charge torna-se coerente pela sintonia entre a expressão de susto do telespectador – o quadro O Grito de Edvard Munch – com a notícia transmitida pela televisão – STF libera candidato com fichas sujas – haja vista que a liberação desses políticos por um órgão do Poder Judiciário vai de maneira, no mínimo, contraditória com a Lei da Ficha Limpa. Além disso, o discurso dispõe de uma configuração conceitual compatível com o conhecimento em que se insere o recebedor, nesse caso os brasileiros. Em termos de coesão, que trata-se da manifestação linguística da coerência, é visto que o autor Amâncio utiliza-se do mecanismo gramatical de elipse a qual consiste na supressão da palavra – candidatos – evitando assim uma redundância que seria – STF libera candidatos, candidatos com fichas sujas - além dos recursos de coesão de número e gênero transmitindo claramente a mensagem da charge. Ademais, outro ponto da atestação de um texto consiste nos elementos de intencionalidade e aceitabilidade, lados opostos de uma mesma moeda, onde em intencionalidade – se tratando do corpus - o autor foi capaz de produzir um discurso coerente e coeso, como já exposto anteriormente, com isso ele atinge seu objetivo – de transmitir humor e alarmar/conscientizar seus receptores frente a um assunto sério, a corrupção e a impunidade -. Sendo a aceitabilidade um dos fatores fundamentais para se atestar a autenticidade do texto a charge acima atende a expectativa do recebedor nos quesitos de coerência, coesão e utilidade, percebe-se então que o produtor consegue por meio da partilha de conhecimento atender as expectativas de quem procura esse gênero textual o qual consiste em transmitir humor de algum acontecimento atual vinculado a alguma crítica satírica. Outro elemento fundamental para a composição de um texto, valendo lembrar, que fundamenta a aceitabilidade é a situcionalidade. Trata-se do enquadramento do texto no meio social em que circula, cabendo ao autor adapta-lo se necessário. A situcionalidade está presente na charge por ser - a corrupção, a lei da ficha limpa e sobretudo a falta de impunidade judicial – assuntos do meio de todos os brasileiros, que ainda sim transmite-nos alarme. Desse modo o autor transmite, através de seu discurso, uma informação conceitual compatível com o conhecimento do mundo do recebedor. A informatividade parte da transmissão da notícia – STF libera candidatos com fichas sujas – onde em 2008, data da publicação da imagem, iniciava-se o processo da formulação da lei da Ficha Limpa soma-se a isso os casos de corrupção no Poder Judiciário expostos pela mídia e reafirmados pele desenho cômico que conscientiza o leitor frente aos acontecimentos de sua nação. Por fim, a intertextualidade, a grosso modo, sendo o diálogo entre textos - o fenômeno de relacionar textos com outras de formas de produções textuais de diversas linguagens (visual, auditiva, escrita), a charge faz uma paródia, com uma referência explícita, à obra O Grito de Edvard Munch onde o autor realiza uma perversão do texto anterior - STF libera candidatos com fichas sujas – transmitindo de forma crítica e irônica um conteúdo relevante.