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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

• Sistema internacional existe desde a antiguidade, quando não havia Estado ou


soberania – Estado surge no século XVI.
• O direito internacional foi se modificando ao longo da histórica, por exemplo com
a derrocada da ótica etnocêntrica: surge o direito internacional do meio ambiente
(convenção de Estocolmo) e o direito internacional que abrange os direitos
humanos.
• Espaços comuns, antes considerados res nullius se tornam bens de todos, Estados
passam a ter responsabilidade de preservação.
• Mudança horizontal do direito internacional: reconhecimento de que há diversos
Estados com diferentes culturas e costumes. Assuntos de interesse comum são
debatidos e precisam de consenso dos Estados.
• Implementação do direito internacional depende dos Estados – o Estado oferece
suas próprias estruturas (por exemplo, devendo fazer aquilo que foi acordado
pelos demais. ONU utilizando ferramentas de direitos internos).
• A administração pública tende a aplicar o acordado em tratados, evitando gerar
responsabilidade internacional. Muitas áreas de direito interno têm direito
internacional embutido.

FUNDAMENTO DO DIREITO INTERNACIONAL


• Hoje, reconhece valores basilares da sociedade como um todo, deixou de lado a
simples ideia de ser um consenso entre todos os Estados. Fundamental no direito
internacional pós-moderno.
• JELLINEK: os Estados voluntariamente aceitam restringir sua liberdade de ação
para pactuar certos deveres e obrigações. É uma autolimitação.
o Crítica: se o Estado muda de ideia, até que ponto fica vinculado com o
que decidiu antes?
• ANZILOTTI: base do direito internacional é o pacta sunt servanda, acordos
devem ser cumpridos.
o Crítica: o fundamento vira um princípio não demonstrado, vira uma
questão de ter fé que os acordos serão cumpridos.
• KELSEN: direito internacional é um acordo feito por Estados soberanos.
Pirâmide normativa, onde no topo está o pacta sunt servanda, o direito
internacional é necessário junto de todo um complexo normativo para que haja
organização, pacificação social e coibição de comportamentos que fujam daquele
aceitável pela comunidade internacional.
o Crítica: caráter vinculante sem consentimentos dos Estados, observado
em hipóteses hoje, não pode ser explicado por essa ideia.
• Corrente voluntarista: Direito internacional decorre da vontade dos Estados.
• Corrente objetiva: decorre da necessidade de convivência entre os Estados
soberanos.
o Ambas as correntes são aplicadas, se completam.
• Os Estados têm suas soberanias, interagem pontualmente, cada um cuida de si. E
o direito internacional de cooperação?
o Há matérias que, se os Estados não agirem cooperativamente, não haverá
resultados, como tráfico de drogas, terrorismo internacional.
o O direito internacional de cooperação tem ganhado destaque, inclusive
pois os Estados operam tendo o humano como centro, aceitando limitar
sua soberania no que tange direitos humanos fundamentais.

• Existem normas de direito internacional que são cogentes (ius cogens),


importantes para a manutenção da convivência internacional, como as sobre
genocídio, crimes de guerra. Protegem valores fundamentais para a comunidade
internacional como um todo.
o Quais são esses valores? Se nota a prevalência de valores ocidentais no
direito internacional.
o Ou seja, o fundamento do direito internacional tem uma natureza
contratual (criação de deveres e obrigações), mas além e ao lado disso, há
normas cogentes de caráter vinculante, mesmo quando o Estado não
ratificar ou dar seu consentimento, isso para promover uma evolução do
direito internacional

• Assim, os patamares de normatividade internacional são:


o Ius cogens: núcleo duro (normas gerais de Direito internacional,
inderrogáveis)
o Matérias codificadas
o Comitas gentium: para facilitar a convivência, feito habitualmente,
juridicidade informal independentemente da codificação.

FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL


• Previsão de várias fontes no Estatuto da Corte Internacional de Justiça, como
tratados internacionais, costumes, princípios gerais de direito.
• Costume: tem um elemento material (prática adotada) e imaterial (convicção da
juridicidade ou opinio iuris). Não basta que a conduta seja reiterada, ela precisa
ser jurídica/lícita.
o Casella acredita que o costume deve ser colocado acima dos tratados, pois
várias convenções dispõem que as lacunas nos tratados devem ser
preenchidas pelo costume.
o Especialmente relevante pois o direito internacional não é tão codificado
quanto o direito interno.
• Tratado: são instrumentos escritos, em oposição ao costume, regidos pelo direito
internacional, celebrados entre Estados ou entre Estados e organizações
internacionais – características atribuídas pela Convenção de Viena sobre Direito
dos Tratados em 1969.
o Estado deve fazer cumprirem-se as disposições no direito interno, podendo
o descumprimento gerar responsabilidade internacional para o Estado. Lei
interna não pode revogar disposição de um tratado.
o Condições de validade do tratado: a) agente capaz, como um
representante; b) objeto lícito – não pode versar, por exemplo, sobre
divisão da Tchecoslováquia entre vários países sem a presença daquela; c)
objeto possível – não pode haver um tratado sobre a lua, patrimônio
comum.
o Fases de aprovação de um tratado: a) assinatura, demonstra que houve
consenso, Poder Executivo; aprovação, seguindo trâmites do direito
interno, Congresso deve emitir decreto legislativo; c) ratificação, decreto
enviado ao Itamaraty, que comunica a Organização Internacional que o
tratado foi aprovado segundo os trâmites devidos, Estado passa a estar
vinculado e o tratado entra em vigor.
o Reserva: o país ratifica o tratado, mas não concorda com alguma
disposição específica. Não pode comprometer a existência ou eficácia do
tratado. País não se exime de obrigações internacionais invocando normas
de direito interno. Alguns tratados não comportam reserva. Nunca pode ir
contra norma cogente de direito internacional.
o Em regra, tratado vincula somente os Estados que pactuaram, mas podem
também criar efeitos para terceiros (efeitos benéficos, por exemplo).
o Adesão ou aceitação ao tratado = Estado se vincula em momento posterior
à criação do referido tratado. Na ratificação, se vincula no momento de
criação, é a confirmação da assinatura após passar pelos procedimentos
internos.
o Nulidade, extinção e suspensão dos tratados
▪ São nulos por erro, dolo e coação.
▪ Se extinguem por execução integral, expiração do prazo, por
acordo mútuo, por renúncia unilateral pelo beneficiário exclusivo,
verificação de condição resolutória, por impossibilidade de
execução do tratado, inexecução, guerra (se inviabilizar o tratado),
denúncia (ato unilateral) ou prescrição liberatória (desvinculação
por fator não previsto no tratado, difere da condição resolutória que
já é prevista). 10 fatores.
o Aplicação de textos sucessivos sobre a mesma matéria: nem todos os
Estados ratificam o novo instrumento no mesmo momento. Os Estados
que ainda não ratificaram ficam sujeitos ao instrumento anterior até que
ratifiquem. Em algumas matérias, como a aviação civil, a ratificação da
maioria faz valer para todos. Em tratados bilaterais, não é possível
vinculação de apenas uma parte.
o É nulo, também, o tratado que conflite com norma geral cogente, que
também pode ser superveniente.
• Princípios Gerais do Direito: a Corte, para julgar, analisa primeiro se há tratado
sobre o assunto, se não há, se vale dos costumes e, não os havendo, dos princípios
gerais do direito. São princípios não só do direito internacional, mas do direito
como um todo (por exemplo a boa-fé, pacta sunt servanda). São, enquanto fonte
formal, muito vagos, mas como fonte material, são de extrema importância,
havendo inclusive a criação de normas internacionais de caráter principiológico
que norteiam a criação de outras.
• Jurisprudência: só é vinculante para os Estados em conflito. Limitação de sua
abrangência. Pode ser utilizada a jurisprudência de tribunais nacionais além dos
internacionais.
• Doutrina: papel fundamental na formação do direito internacional. Facilita o
entendimento de determinadas matérias. Hoje, o papel da doutrina é mais restrito,
embora ainda relevante, por exemplo, em colegiados, como a Comissão de Direito
Internacional da ONU, onde há um trabalho colegiado de doutrina, preparação de
resoluções e recomendações, que podem até virar direito positivo.
• Equidade: mediante concordância das partes, a Corte pode decidir caso concreto
por equidade. Ascarelli a compreende não num sentido de justiça, mas de
exigência da adequação a uma realidade social que mudou e que se exprime na
necessidade de elaboração de novas normas. Sentido de adequação de possível
solução pro caso concreto, direito como instrumento de pacificação internacional.

SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL


• Estados, organizações internacionais e ser humano.
• Elementos constitutivos do Estado:
o Povo: população (número, dado demográfico) agregado à ideia de
pertencimento. Observação – a ideia de nacionalidade depende da
competência de cada Estado, que decide os critérios para que alguém seja
nacional de seu território.
o Território: não precisa estar totalmente demarcado para que um Estado se
configure como tal, pode ser contínuo ou fracionado. Há uma fluidificação
do território na visão moderna, com questões como circulação de
informações, crime organizado etc. que ultrapassam as fronteiras
territoriais.
o Governo: é preciso que o povo, no determinado território, tenha
capacidade de se autogovernar. Não pode haver interferência de outros
Estados. Não importa a forma de governo, apenas que seja possível sua
atuação no plano internacional e capacidade de contração de direitos e
obrigações no plano externo.
o Antigamente era preciso ter capacidade econômica, tamanho mínimo e
aceitação majoritárias pelas potências. Isso acaba com o advento da ONU.
o Atualmente, se precisa desses três elementos somados à vontade de se
formar um Estado soberano.
• Formas de criação de um Estado:
o Separação: pátria-mãe continua existindo e surge um novo Estado.
Independência de algum território, como o Brasil.
o Dissolução: desaparecimento da pátria-mãe, criação de novos Estados.
URSS, Império austro-húngaro.
o Fusão: união de dois ou mais Estados formando um único.
• Reconhecimento de um Estado: historicamente, presença de prolongadas
negociações. Várias classificações de reconhecimento:
o Declarativo (entendimento da doutrina, reconhecimento retroage para a
data em que Estado se tornou independente, por exemplo. Estado não
deixa de o ser porque não foi reconhecido) x Atributivo (Estado só se o
torna quando reconhecido).
o Expresso x Tácito
o De jure (completo e definitivo) x De facto (limitado e temporário – é um
Estado para discutir economia, mas não outras matérias, por exemplo).
o Individual (um Estado reconhece o outro) x Coletiva (até século XX,
potências se reúnem e definem se é Estado).
o Condicionalidade: reconheço Estado se fizer determinada coisa. Não é
aceito hoje.
o O reconhecimento está muito ligado à ideia de autodeterminação dos
povos.
• Não reconhecimento do Estado:
o Doutrina Simpson: Estado que surge por violação do direito internacional
não deve ser reconhecido pelos demais. Entendimento permanece até hoje.
Convenção de Montevidéu.
o Para ocupar o vácuo entre o não reconhecimento e o reconhecimento,
existem modalidades próprias para salvaguardar direitos humanos ou
evitar sobrecarga do Estado que vem perdendo parte de seu território ou
população.
▪ Estado beligerante: há uma posição de neutralidade pelos outros
Estados entre a pátria-mãe e o Estado beligerante.
▪ Insurgente: status negativo. Ato cometido por insurgente não
acarreta culpa pela pátria-mãe, mas pelo grupo insurgente.
• Reconhecimento de governo:
o Doutrina Popart: um Estado não deve reconhecer governo de outro se
oriundo de golpe ou revolução.
o Doutrina Estrada: qualquer reconhecimento de governo fere a soberania
do Estado. É assunto interno, de autodeterminação.
• Extinção e sucessão de Estados
o Extinção: Estado perde uma de suas características elementares (povo,
território ou governo).
▪ Anexação: absorção do território por um novo Estado.
▪ Desmembramento: Estado é dividido entre dois ou mais estados.
▪ Fusão: dois Estados se juntam e formam um.
o Sucessão: prevista na Convenção de Viena. Quanto aos tratados, há duas
teorias: sucessão automática (passam automaticamente para o Estado
sucessor) e tábula rasa (mais utilizada, Estado sucessor não está obrigado
aos compromissos do antecessor, salvo exceções como tratados sobre
fronteiras). Quando há desmembramento, não há sucessão dos tratados,
quando há fusão, há respeito aos tratados a não ser que haja acordo em
sentido contrário.
▪ Os bens, se há transferência de território, passam pro Estado
sucessor, se há Fusão, pro novo Estado, se há desmembramento,
os bens do antecessor em cujo território o sucessor se encontra
passam pra ele.
o Secessão – tenho um sujeito de direito internacional que continua a existir,
mas uma parte do seu território, por consenso ou por ruptura, torna-se
outro Estado.

DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS ESTADOS E SEUS DEVERES


• Carta da ONU de 1945: igualdade jurídica entre os Estados. Convive-se com as
desigualdades econômicas e políticas entre Estados e cada um tem direito a um
voto de mesmo valor. Premissa ordenadora do sistema internacional.
• Verdross - cinco direitos tradicionais:
o Direito de independência ou direito à liberdade: se conecta com a ideia de
soberania do Estado.
o Direito de conservação: que cada Estado tenha a possibilidade de atuar
para se conservar como tal, mantendo seus atributos. Limitações na Carta
da ONU (e.g. no tocante à legítima defesa).
o Direito de igualdade: voto nas organizações internacionais, cada Estado
com sua jurisdição. Igualdade norteada pelo dever de cooperação, ideia de
interesse comum da humanidade.
o Direito à honra e respeito mútuo: critério de condução de situações em que
não há um dever positivo estipulado, série de práticas que permitam
manutenção de boa convivência – Prerrogativas concedidas aos
embaixadores e cônsules se referem não à pessoa, mas visam preservar a
função pública de interesse dos Estados.
o Direito ao livre comércio: passou por importante evolução com a OMC,
hoje sobre sua égide.
• Casella acrescenta três direitos mais recentes:
o Direito internacional do desenvolvimento: cada Estado deve buscar o seu
desenvolvimento em grande medida por si, a comunidade internacional
ajuda na medida do possível. Não se fala mais em um dever coletivo de
ajudar os países a se desenvolverem.
o Direito de jurisdição: Estado tem sua jurisdição e não deve interferir na
dos outros. Extraterritorialidade é aceitável em algumas hipóteses, mas
ilícita e considerada ato hostil em outras (por exemplo, pegar pessoas de
outros países para julgar sob sua jurisdição).
o Direito de não intervenção: cada vez há mais exceções ao princípio de não
intervenção, e.g. para proteção de nacionais que se encontram no exterior,
preservação de direitos humanos etc.

RESTRIÇÕES AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS ESTADOS


• Neutralidade permanente: Estado se compromete a não entrar em guerra com
outros, salvo situações de autodefesa. É preciso que haja reconhecimento por parte
de outros Estados. Exemplo da Suíça.
• Arrendamento: transferência temporária da soberania e administração de um
Estado para outro. Caso de Hong Kong, na China, arrendado pelo Reino Unido
até 1997.
• Imunidade de jurisdição: pode ser absoluta ou relativa. Garantia de particulares
frente a um Estado. Caso de chefes de Estado, agentes diplomáticos, alguns
cônsules em exercício de suas funções, oficiais de navios de guerra etc.
o Há, também, a imunidade de execução: embaixadas e consulados, bancos
centrais, missões diplomáticas de paz.
• Capitulação: ideia de extraterritorialidade dos nacionais em outro Estado.
Exemplo: Reino Unido queria fazer acordo de capitulação com Brasil para que
ingleses que vivem aqui fossem julgados por juízes ingleses que atuariam no
território. Utilização remota, último acordo se findou em 1923.
• Servidões internacionais: segue o conceito de direito real sobre coisa alheia. São
restrições que o Estado aceita sobre seu livre exercício de soberania em seu
território. Deve ter um caráter de permanência, ainda que possa, eventualmente,
ser extinta, e deve ser fruto de direito real ou territorial. Podem ser permissivas
(e.g. permissão de uso de parte do território para manter base militar) ou negativas
(proibição, por terceiro, de fortificar determinada região do seu território). Se
extingue por renúncia expressa ou tácita por uma das partes, por fusão entre os
dois Estados ou por acordo entre ambos.

RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DO ESTADO


• Na medida em que um Estado possui personalidade jurídica, possui também
responsabilidade. Com efeito, “terá responsabilidade aquele a quem se atribuem
direitos e deveres na mesma ordem jurídica internacional”.
• Não há regulamentação consolidada nessa matéria por ser abrangente e delicada.
Há normatização em alguns campos, em outros em que não há tratado rege-se pelo
costume ou por princípios gerais.
• Havia antes apenas a noção de imputabilidade, nexo entre a ação e a omissão e o
comportamento do Estado. Em contrapartida, no início do século XX, é trazida
para o Direito internacional a ideia da responsabilidade objetiva, sem necessidade
de culpa.
• Tema prioritário da Comissão de Direito Internacional da ONU.
• A responsabilidade por ser categorizada, por exemplo, entre de natureza contratual
ou origem delituosa; entre direta ou indireta. Ela necessariamente sempre será
indireta em alguma medida, pois o Estado é uma figura abstrata, atuando sempre
por agentes. Mas a responsabilidade direta seria aquela resultante de atos de
agentes do governo, e a indireta de omissões do Estado referente a atos de
particulares
• A responsabilidade internacional está ligada à própria condição de sujeitos. Um
Estado pode ser responsabilizado no campo internacional por ação ou omissão
própria que cause danos ou pela atuação de subdivisões dos seus poderes
(Legislativo, Executivo e Judiciário).
o Legislativo: adoção de norma interna que inviabilize ratificação de tratado
já assinado.
o Executivo: chefe de Estado se recusa a cumprimentar determinado
embaixador.
o Judiciário: omissão ou lentidão judiciária, casos Maria da Penha e
Ximenes Lopes.
• Pode, também, haver responsabilização por conduta de entes federados ou de
particulares se, nessa última hipótese, o Estado não tomou providências para
impedir que determinada situação ocorresse.

RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS E CONSULARES


• As relações diplomáticas e consulares entre Estados configuram assunto
consolidado no direito internacional atualmente.
• Existem dois corpos diplomáticos: O estrangeiro, que é o de pessoas de outros
Estados em território nacional e o nacional, que é o de pessoas nacionais no
território de outros Estados.
• Consulado: extensão do serviço público de um Estado no território de outro que o
recebe (emissão de passaportes, certidão de nascimento, de óbito). Localizados
em cidades economicamente mais importantes, onde haja nacionais daquele
Estado.
• Embaixada: relações entre Estados, ou entre governos. Localizadas na capital.
• 1961- Convenção de Viena sobre relações diplomáticas: direito consuetudinário
continua a reger o que não é regulamentado, relações diplomáticas se estabelecem
por mútuo consentimento, embaixada é um acordo que reconhece um regime de
inviolabilidade do espaço físico e das pessoas no exercício de suas funções, não é
extraterritorialidade.
• 1963 - Convenção de Viena sobre relações consulares: em matéria consular, por
sua própria natureza, há influência maior de direito interno e assim há maior
diversidade de regulamentação. É previsto o direito de assistência consular, que
engloba o direito do nacional de contatar o consulado e a obrigação de um Estado
de informar a prisão de nacional de outro.
• Quando se estabelecem relações diplomáticas, normalmente se estabelecem
relações consulares, salvo negação expressa. Mas, quando se quebra relações
diplomáticas, não se quebra relações consulares, justamente para não cortar o
serviço dado aos nacionais no outro país.
• Há previsão de benefícios para a preservação e execução das funções, não para
privilégio das pessoas relacionadas. Incluem a imunidade de jurisdição e de
execução, já mencionadas.
• Duas modalidades de término:
o Hipóteses pessoais: remoção, realocação do funcionário pelo país,
aposentadoria, morte (Substituição de pessoal deve ser comunicada).
o Hipóteses institucionais: rompimento ou término da relação entre os
Estados.

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