Sie sind auf Seite 1von 145

'röooes

\ mor

• íDiGOGU
AMOR Y P E D A G O G Í A
BIBLIOTECA DE

M I G U E L D E Y I I A . I U U I V U

• ' ' •

? &£ |
ómnm
AMOR
Y

PEDAGOGIA

100813

B A R C E L O N A — 1902

IMPRENTA DE HENRICII V C* — EDIT.

Cullo Córcega
Gjl .

ES PROPIEDAD

Cjb
CAPILLA ALFONSINA
BIBLIOTECA UNIVERSITARIA
U. A. N. Lí _
/

PRÓLOGO

H a y quien cree, y p u d i e r a ser con f u n d a m e n t o ,


que esta obra es u n a l a m e n t a b l e , l a m e n t a b i l í s i m a
equivocación de su a u t o r .
E l capricho ó la impaciencia, t a n mal conse-
jero el u n o como la o t r a , h a n debido de d i c t a r l e
esta novela ó lo que f u e r e , pues no nos a t r e v e m o s
á clasificarla. No se sabe bien qué es lo que en ella
se h a propuesto el a u t o r y t a l es la raíz de los más
de sus defectos. Diríase que p e r t u r b a d o t a l vez
I
por malas l e c t u r a s y obsesionado por ciertos de-
seos poco m e d i t a d o s , se ha propuesto ser e x t r a v a -
g a n t e á toda costa, decir cosas r a r a s , y lo q u e es
aún peor, d e s a h o g a r bilis y malos humores. L a t e
en el fondo de esta obra, en efecto, cierto e s p í r i t u
agresivo y d e s c o n t e n t a d i z o .
E s la p r e s e n t e novela u n a mezcla a b s u r d a de
b u f o n a d a s , c h o c a r r e r í a s y d i s p a r a t e s , con a l g u n a
que otra delicadeza a n e g a d a en u n finjo de con- E s t a su manía de a t r i b u i r más á t o n t e r í a que á
ceptismo. Diríase que el a u t o r , n o a t r e v i é n d o s e m a l d a d las m e z q u i n d a d e s h u m a n a s acusa u n a cua-
á expresar p o r p r o p i a c u e n t a ciertos desatinos, lidad de que debe c u r a r s e . P a r e c e imposible que
a d o p t a el cómodo artificio de ponerlos en boca de u n h o m b r e que lee, según n u e s t r o s i n f o r m e s , con
p e r s o n a j e s grotescos y absurdos, soltando así en a l g u n a asiduidad los E v a n g e l i o s no h a y a m e d i t a d o
b r o m a lo q u e acaso piensa en serio. E s . de todos más en el versillo 22 del capítulo V del E v a n g e l i o
modos, u n p r o c e d i m i e n t o n a d a recomendable, aun- de S a n Mateo.
que m u y socorrido. Mas r e p e t i m o s que el defecto más g r a v e que á
A muchos p a r e c e r á esta novela un a t a q u e , no esta obra puede señalársele es que n o se sabe á
á las ridiculeces á que lleva la ciencia mal e n t e n - p u n t o fijo qué . es lo -que en ella se propone su au-
dida y la m a n í a p e d a g ó g i c a s a c a d a de su justo t o r , pues nos resistimos á c r e e r que no se p r o -
p u n t o , sino u n a t a q u e á la ciencia y á la p e d a g o - ponga más que h a c e r r e i r á unos y e s c a n d a l i z a r á
gía mismas, y preciso es c o n f e s a r que si no lia otros.
sido t a l la i n t e n c i ó n del a u t o r — p u e s nos resisti- P e r j u d í c a l e en g r a n m a n e r a la a v e r s i ó n que a l
mos á creerlo en u n h o m b r e de ciencia y peda- d i c t a d o de sabio t i e n e y el empeño ridículo que
gogo — n a d a h a hecho por lo menos p a r a mos- pone en que n o se lo apliquen. No a c e r t a m o s á ex^
trárnoslo. plicarnos p o r qué le molesta t a n t o ese t a n honroso
P a r e c e f a t a l m e n t e a r r a s t r a d o por el f u n e s t o n o m b r e , como n o a c e r t a m o s á explicarnos el que
p r u r i t o de p e r t u r b a r al lector más que de diver- escribiendo con t a n t a f r e c u e n c i a y siendo p r o f e s o r
tirle y sobre todo d e b u r l a r s e de los que no com- de l i t e r a t u r a g r i e g a p o n g a t a n t o cuidado en no
p r e n d e n la burla. No sabemos b i e n por qué u n escribir n u n c a de s e m e j a n t e l i t e r a t u r a . ¿Será que
h o m b r e serio en su c o n d u c t a , que ocupa u n a posi- la conoce m a l y t e m e m o s t r a r su flaqueza en aque-
c i ó n y que n i h a c e ni dice n a d a que se salga de los llo de que oficialmente es m a e s t r o ? No sabremos
t é r m i n o s c o r r i e n t e s y o r d i n a r i o s , padece de una decirlo.
m o r b o s a m a n í a c o n t r a las p e r s o n a s g r a v e s y abo- O t r a m a n í a tiene que le d a ñ a t a m b i é n m u c h o ,
r r e c e t a n t o á los que no se salen n u n c a de su y es la m a n í a c o n t r a 1 a l i t e r a t u r a española. T a n
p a p e l y a d o p t a n s i e m p r e u n c o n t i n e n t e severo. mal la conoce ó con t a l suma de prejuicios la estu-
A c o s t u m b r a decir que todo h o m b r e g r a v e es p o r dia — si es que la estudia — que suele decir que
d e b a j o t o n t o de c a p i r o t e , y no t i e n e r a z ó n en esto. es la l i t e r a t u r a española el m á s claro espejo de la
10 PRÓLOGO PRÓLOGO 11

v u l g a r i d a d y l a r a m p l o n e r í a y que el e s p í r i t u que debiera llegar, y esto es i m p e r d o n a b l e . E l público


en ella se refleja es u n -espíritu aliito clel m á s em- tiene a n t e todos los d e m á s y sobre todos los d e m á s
b r u t e c e d o r sentido c o m ú n . Y á la vez que siente el i n d i s p u t a b l e derecho de saber c u á n d o se le h a -
aversión hacia la literatura- española siéntela, y bla en b r o m a y c u á n d o en serio, si bien es cierto
no m e n o r , h a c i a la francesa,, y c u a n d o el e s p í r i t u que le divierte el que se le hable con cierta serie-
d e u n a y o t r a se f u s i o n a n , surge algo que p a r a él dad fingida ó con cierta fingida bronia, s e g ú n los
se simboliza en M o r a t í n . Cuando de M o r a t í n h a - casos. Ocasiones h a y en que u n lector siispicaz
bla — le hemos oído h a b l a r de él varias veces — pudiera creer que no se propone n u e s t r o a u t o r
p i e r d e los estribos y n o reconoce m e s u r a a l g u n a . otra cosa sino que sus lectores d i g a n : «Esto ya
«Moratín es u n abismo d e v u l g a r i d a d y de insig- pasa d é l a r a y a . . . este h o m b r e quiere t o m a r n o s el
nificancia — le hemos oído d e c i r , — sus obras son pelo.» Y tal propósito, si le hubiere, es en v e r d a d
el m á s insípido m a n j a r que p u e d e d a r s e ; n i t i e n e intolerable.
s e n t i m i e n t o , ni i m a g i n a c i ó n , ni i n t e l i g e n c i a ; es Todas estas y o t r a s a b e r r a c i o n e s de su espí-
f r í o , n o h a ideado ni u n a sola m e t á f o r a nueva, r i t u , que por no r e c a r g a r este juicio p a s a m o s en
no p i e n s a m á s que con el p e n s a m i e n t o de t o d o el silencio, le h a n llevado al señor U n a m u n o á pro^
m u n d o ; es sencillamente u n caso d e imbecilidad ducir lina obra como esta, que es, lo repetimos,
por sentido común.» No sabemos que h a y a escritor nna l a m e n t a b l e , l a m e n t a b i l í s i m a equivocación.
á q u i e n a b o r r e z c a m á s que á éste no siendo á J e - Obsérvese en p r i m e r l u g a r que los c a r a c t e r e s
n o f o n t e . ¿Qué le h a b r á hecho J e n o f o n t e ? e s t á n desdibujados, que son muñecos que el a u t o r
S í , esta es la c u e s t i ó n : ¿qué le h a b r á hecho pasea por el escenario m i e n t r a s él h a b l a . E l don
J e n o f o n t e ? Y p u e d e a m p l i a r s e p r e g u n t a n d o qué" Avito nos hace s u f r i r u n a decepción, pues c u a n d o
le h a b r á n hecho M o r a t í n y qué la l i t e r a t u r a espa- todo hace suponer que i m p o n d r á un severo ré-
ñola y la f r a n c e s a , y h a s t a el mismo e s p í r i t u es- gimen pedagógico á su hijo, nos e n c o n t r a m o s con
pañol qué es lo que le h a b r á hecho. P o r q u e lo p r i - que es u n p o b r e imbécil que le t u p e de cosas de
mero que de un escritor debe exigirse es que tenga- libros, pero d e j á n d o l e h a c e r , y que se e n t r e g a al
respeto á su público y le t r a t e l e a l m e n t e , y la ver- don Fulgencio, sin a d v e r t i r las mixtificaciones de
d a d , á las veces se e x t e r i o r i z a de t a l modo en sus éste. De M a r i n a m á s vale n o h a b l a r ; el a u t o r no
escritos el a u t o r de esta novela, que nos p a r e c e n o sabe hacer m u j e r e s , no lo ha sabido n u n c a .
l l e g a six respeto al público que le lee al p u n t o que De b u e n a g a n a nos d e t e n d r í a m o s en a n a l i z a r al
1- PRÓLOGO P IT Ó I. O G O 13

d o n F u l g e n c i o , que es acaso la clave de la novela, por u n v i t u p e r a b l e empeño d e decir cosas que se


pero el a u t o r mismo nos lo ha descubierto, descu- salgan de lo v u l g a r .
briendo á la p a r o t r a s cosas que m e j o r e s t a r í a n
ocultas, c u a n d o en la ú l t i m a e n t r e v i s t a que el g r o -
tesco filósofo t i e n e con Apolodoro le h a b l a del
erostratismo.
Poco hemos d e decir del estilo. No más sino A pesar d e todo lo que a c a b a m o s de decir, p a -
que peca de seco y á las veces de descuidado, récenos que es esta u n a obra d i g n a de d e t e n i d a
y que eso de escribir el r e l a t o en p r e s e n t e siem- a t e n c i ó n y que h a y en ella elementos y p a r t e s que
p r e 110 p a s a d e ser u n artificio que a f o r t u n a d a - la hacen r e c o m e n d a b l e . Y no p r e c i s a m e n t e por lo
m e n t e no t e n d r á éxito. L o que sí hemos de h a c e r que el autor h a querido p o n e r en ella, sino p o r
n o t a r es. que después de las p r é d i c a s del a u t o r p o r lo que á pesar suyo n o h a podido d e j a r d e p o n e r .
esas r e v i s t a s y periódicos en pro de la r e f o r m a ó E s casi seguro que lo valioso de esta novela es lo
revolución de la l e n g u a castellana, escribe ésta lo que en ella tiene p o r poco menos que d e s d e ñ a b l e
m á s llana y l i s a m e n t e posible, y si n o la hace m á s su a u t o r , siendo en c a m b i o d e l a m e n t a r la inclu-
castiza es p o r q u e 110 p u e d e . E11 el f o n d o h a y que sión d e todo aquello o t r o en que p a r e c e haberse
reconocer que n o t i e n e el sentido ele la l e n g u a , esmerado más éste.
efecto sin duda d e lo escaso y t u r b i o que es su A n t ó j a s e n o s que p o r d e b a j o de t o d a s las bufo-
sentido estético. D i r í a s e que considera á la l e n g u a n a d a s y c h o c a r r e r í a s , no siempre del m e j o r gusto,
como un mero i n s t r u m e n t o , sin o t r o valor propio se d e l a t a el culto que, m a l que le pese, r i n d e á la
que el d e su u t i l i d a d , y que como el p e r s o n a j e de ciencia y á la p e d a g o g í a el a u t o r de esta o b r a .
esta su novela, echa de menos la expresión algé- Si de t a l modo se revuelve c o n t r a el i n t e l e c t u a -
b r i c a . Yese su p r e o c u p a c i ó n p o r d a r á c a d a voca- lismo es porque le p a d e c e como pocos españoles
blo u n sentido bien d e t e r m i n a d o y concreto, hu- p u e d a n padecerlo. L l e g a m o s á sospechar que em-
y e n d o d e t o d a sinonimia, de h a c e r u n a lengua p e ñ a d o en c o r r e g i r s e se burla d e sí mismo.
p r e c i s a , suene como s o n a r e . R e a l m e n t e h a y que Mas es este u n t e r r e n o delicadísimo y en él 110
hacerle la justicia ele reconocer que c u a n d o resulta queremos e n t r a r .
oscuro 110 es por d e f e c t o de e x p r e s i ó n ni de len-
g u a j e , sino p o r cierto r e t o r c i m i e n t o c o n c e p t i s t a y
E l librero, como se t r a t a b a de u n buen cliente,
A n t e s ele t e r m i n a r esté p r ó l o g o , cúmplenos
se ofreció en su obsequio á q u e d a r s e con ellas, y
lxacer u n a m a n i f e s t a c i ó n , p a r a s a t i s f a c e r con ella
así se acordó, no llevándose el cliente más que clos
u n deseo del autor.. Cuando éste se dispuso á d a r
ó t r e s , las e¡ue m á s le i n t e r e s a b a n , ó sean las i g u a -
al público su obra, á p e s a r de los consejos que de
les en t a m a ñ o y f o r m a . Y c o m e n t a n d o luego el
ello p r e t e n d í a n disuadirle, preocupóse a n t e todo
sucedido, decía el librero al señor U n a m u n o que
del t a m a ñ o y f o r m a que h a b í a de d a r a l libro,
p r o c u r a r a qué sus libros todos f u e r a n u n i f o r m e s ,
pues nos manifiesta que da g r a n i m p o r t a n c i a á pues así los v e n d e r í a m e j o r .
este p u n t o . P o r q u e es i n d u d a b l e que h a y quienes c o m p r a n
Dice, en efecto, que hallándose el verano p a - los libros p a r a leerlos, y son los menos, y h a y
sado en Bilbao, su pueblo n a t i v o , y en u n a libre- quienes los c o m p r a n p a r a f o r m a r con ellos biblio-
r í a d o n d e t i e n e consignados e j e m p l a r e s de su no- teca, y son los m á s . Y en una biblioteca está feo
vela Paz en la Guerra y de sus Tres Ensayos, le que los libros de u n autor, que h a n de a p a r e c e r
m a n i f e s t ó el l i b r e r o que c u a n d o volviese á publi- juntos, no p u e d a n alinearse en p e r f e c t a f o r m a c i ó n
car otro libro se c u i d a r a m u c h o de su volumen y y sin n i n g ú n s a l i e n t e , ni h a c i a a r r i b a ni h a c i a
condiciones m a t e r i a l e s , p r o c u r a n d o que, á poder adelante.
ser, t e n g a n sus o b r a s t o d a s un mismo t a m a ñ o . Mas como por a h o r a no publica el señor U n a -
A cuyo respecto le contó el librero lo que con u n o muno m á s que p a r a lectores y no p a r a bibliófilos,
ele sus clientes le h a b í a ocurrido. p a r é c e n n o s d e poca i m p o r t a n c i a sus escnípulos, y
F u é el caso q.ue u n s u j e t o le h a b í a pedido en que debe elejar esas i m p o r t a n t e s consideraciones
v a r i a s ocasiones l a s o b r a s c o m p l e t a s de G-aldós, para c u a n d o dé á la e s t a m p a su colección de
P e r e d a , V a l e r a , P a l a c i o Yaldés y otros escritores «Obras c o m p l e t a s » , que nos complacemos en c r e e r
ele f a m a y éxito, y se las h a b í a servido. Pidióle no ha ele t a r d a r m u c h o en h a c e r l o . E n t o n c e s p u -
luego las de P i c ó n , y c u a n d o l l e g a r o n éstas torció blicará p a r a las bibliotecas; por a h o r a debe con-
el cliente el g e s t o y les puso m a l a c a r a porque n o t e n t a r s e con p u b l i c a r p a r a los lectores.
e r a n t o d a s de u n mismo volumen, sino u n a s m á s E l mismo a u t o r está c o n f o r m e con estas consi-
largas y otras más anchas. deraciones y le es i n d i f e r e n t e , por a h o r a , el t a -
¿Y cómo voy á e n c u a d e r n a r como «Obras m a ñ o y d e m á s condiciones m a t e r i a l e s en que ha
completas de D . J a c i n t o Octavio Picón» si pre- de a p a r e c e r su libro. T a l vez influya en esto, como
s e n t a n t a n t a diversidad de t a m a ñ o s ?
en su estilo, c i e r t o desdén, n o bien justificado sin
duda, hacia l a s f o r m a s e x t e r i o r e s .

H e c h a s tales m a n i f e s t a c i o n e s , i n v i t a m o s al lec-
t o r á que e n t r e en la l e c t u r a de u n a o b r a de la que
h a d e s a c a r a l g ú n deleite y creemos que t a m b i é n
a l g ú n provecho. I

Hipótesis m á s ó menos plausibles, pero n a d a


más que hipótesis al cabo, es t o d o lo que se nos
ofrece respecto al cómo, c u á n d o , d ó n d e , p o r qué
miiuMuiuini y p a r a qué h a n a c i d o A v i t o C a r r a s c a l . H o m b r e
del p o r v e n i r , j a m á s h a b l a de su pasado, y pues
él 110 lo h a c e de p r o p i a c u e n t a , r e s p e t a r e m o s su
secreto. Sus razones t e n d r á c u a n d o así lo h a olvi-
dado .
P r e s é n t a s e n o s en el escenario de n u e s t r a his-
toria como joven e n t u s i a s t a de todo p r o g r e s o y
enamorado de la sociología. Vive en casa de hués-
pedes, a y u d a n d o con sus sabias disertaciones de
sobremesa, y a u n de e n t r e p l a t o s , la digestión d e
sus compañeros de a l o j a m i e n t o .
Vive Carrascal de sus r e n t a s y ha llevado á
cima, á la c h i t a callando, sin que n a d i e de ello se

2
en su estilo, c i e r t o desdén, n o bien justificado sin
duda, hacia l a s f o r m a s e x t e r i o r e s .

H e c h a s tales m a n i f e s t a c i o n e s , i n v i t a m o s al lec-
t o r á que e n t r e en la l e c t u r a de u n a o b r a de la que
h a d e s a c a r a l g ú n deleite y creemos que t a m b i é n
a l g ú n provecho. I

Hipótesis m á s ó menos plausibles, pero n a d a


más que hipótesis al cabo, es t o d o lo que se nos
ofrece respecto al cómo, c u á n d o , d ó n d e , p o r qué
miiuMuiuini y p a r a qué h a n a c i d o A v i t o C a r r a s c a l . H o m b r e
del p o r v e n i r , j a m á s h a b l a de su pasado, y pues
él 110 lo h a c e de p r o p i a c u e n t a , r e s p e t a r e m o s su
secreto. Sus razones t e n d r á c u a n d o así lo h a olvi-
dado .
P r e s é n t a s e n o s en el escenario de n u e s t r a his-
toria como joven e n t u s i a s t a de todo p r o g r e s o y
enamorado de la sociología. Vive en casa de hués-
pedes, a y u d a n d o con sus sabias disertaciones de
sobremesa, y a u n de e n t r e p l a t o s , la digestión d e
sus compañeros de a l o j a m i e n t o .
Vive Carrascal de sus r e n t a s y ha llevado á
cima, á la c h i t a callando, sin que n a d i e de ello se

2
p e r c a t e , un hercúleo t r a b a j o , cual es el de ende- — E n t o n c e s 110 sé si debo... p o r q u e el m é t o d o . . .
r e z a r con la reflexión t o d o i n s t i n t o y h a c e r que — ¡Oh, sí, sí, clon- A v i t o , sí! ¡qué teorías! ¡qué
sea en él todo científico. A n d a p o r m e c á n i c a , teorías!
d i g i e r e p o r q u í m i c a y se h a c e c o r t a r el t r a j e p o r — P u e s es el caso que cogen u n huevecillo
g e o m e t r í a p r o y e c t i v a . E s lo que él dice á m e n u d o : cualquiera de h e m b r a , uno c u a l q u i e r a , u n o como
«sólo la ciencia es m a e s t r a de la vida» y p i e n s a los d e m á s , f í j e s e b i e n en esto, S i n f o r i a n o , u n
luego: «¿no es la vida m a e s t r a de la ciencia?» v u l g a r huevecillo de h e m b r a , y m e d i a n t e u n t r a t o
Mas su f u e r t e está en la p e d a g o g í a socioló- especial y r é g i m e n de d i s t i n c i ó n , a l i m e n t a n d o á la
gica: l a r v a con pasta real ó r e g i a , m e d i a n t e u n a acer-
— Será la flor de n u e s t r o siglo — dice d e so- t a d a p e d a g o g í a a b e j i l , ó , si hemos de h a b l a r
b r e m e s a , m i e n t r a s casca u n a s nueces, á Sinfo- t é c n i c a m e n t e , melisagogía, s a c a n de él la r e i n a . . .
r i a n o , su a d m i r a d o r ; — n a d i e * sabe lo que con ella — ¡Qué teorías! ¡oh, qué teorías!
podrá hacerse... — No , amigo S i n f o r i a n o , no; son hechos.. Y lo
— H a y quien cree que l l e g a r á á hacerse hom- que h a c e n las a b e j a s con sus l a r v a s , ¿por qué 110
b r e s en r e t o r t a , por síntesis q u í m i c o - o r g á n i c a — hemos de h a c e r con n u e s t r o s h i j o s los h o m b r e s ?
se a t r e v e á i n s i n u a r S i n f o r i a n o , que está m a t r i c u - Tómese 1111 n i ñ o , u n n i ñ o c u a l q u i e r a , con t a l que
lado en ciencias n a t u r a l e s . sea niño y 110 n i ñ a . . .
— No digo que 110, p o r q u e el h o m b r e que ha — Me p e r m i t e u s t e d , don A v i t o — y a n t e el
hecho los dioses á su i m a g e n y s e m e j a n z a , es silencio del t e o r i z a n t e , p r o s i g u e Sinforiano:—¿poi-
c a p a z de t o d o ; pero lo i n d u d a b l e es que l l e g a r á qué ha de ser p r e c i s a m e n t e n i ñ o ?
á h a c e r s e genios m e d i a n t e la p e d a g o g í a socioló- — ¿Y por qué h a de salir la r e i n a p r e c i s a m e n t e
gica, y el día en que todos los h o m b r e s sean de h e m b r a ? E n la especie h u m a n a el genio ha de
g e n i o s . . . — engríllese u n a nuez. ser por f u e r z a masculino.
— ¡Pero qué t e o r í a s , don A v i t o ! — p r o r r u m p e , — ¡Qué teorías!
sin poder c o n t e n e r s e , el m a t r i c u l a d o en ciencias — Tómese u n niño cualquiera, digo, tómesele
naturales. desde su estado e m b r i o n a r i o , aplíquesele la p e d a -
— ¿ U s t e d sabe, S i n f o r i a n o amigo, cómo hacen g o g í a sociológica y saldrá u n genio. E l genio se
su r e i n a las a b e j a s ? hace, diga el r e f r á n lo que quiera; sí, se h a c e . . . se
— N o , t o d a v í a no hemos llegado á eso... h a c e . . . y ¿qué no se h a c e ? Y lo d e m o s t r a r é . . .
Y a n t e el silencio de S i n f o r i a n o , que m i r a y — ¡Más hondo, sí, voy á h a c e r m e p a d r e !
calla, a ñ a d e C a r r a s c a l r o m p i e n d o u n a nuez: «¿Se hace u n o p a d r e ó le h a c e n tal?» piensa el
— ¿Que cómo lo d e m o s t r a r é ? ¿Cómo? ¡ P u e s . . . m a t r i c u l a d o en ciencias n a t u r a l e s , t r a d u c i é n d o l o
con hechos! en esta f r a s e :
— ¡Oh, los hechos! — s u s p i r a S i n f o r i a n o . — Qué t e o r í a s , don A v i t o , ¡oh, qué teorías!
— ¡Los hechos...! — repercute Carrascal, y Y se l e v a n t a n de la mesa, p a r a m a d u r a r su
q u e d a n ambos m i r a n d o á la p a t r o n a , que pasa con p l a n el u n o , p a r a e s t u d i a r el o t r o la lección del
un flan p a r a el D e l e g a d o , que come a p a r t e , en su día siguiente. P o r q u e S i n f o r i a n o , como b u e n chico
cuarto. que es, se lleva siempre u n a lección p o r d e l a n t e y
— ¿ E s t á n b u e n a s l a s n u e c e s ? — les p r e g u n t a u n a s c u a n t a s por d e t r á s .
doña T o m a s a . M e d i t a , en e f e c t o , C a r r a s c a l buscar m u j e r á él
— E l hecho es que las m á s de ellas e s t á n y á su obra a d e c u a d a , y con ella casarse p a r a
huecas — c o n t e s t a C a r r a s c a l . t e n e r de ella u n hijo en q u i e n i m p l a n t a r su sis-
— No puede ser, d o n A v i t o , p o r q u e son r e - t e m a de p e d a g o g í a sociológica y hacerle genio.
cientes y de v e i n t i c u a t r o p e r r a s celemín... P o r a m o r á la p e d a g o g í a va á casarse d e d u c t i v a -
— No p u e d e ser, señora doña T o m a s a , ¡pero mente.
es! — r e s p o n d e con e n e r g í a C a r r a s c a l . P o r q u e es de s a b e r , a n t e s de p r o s e g u i r n u e s t r o
Y así que h a d e s p e j a d o el campo doña T o m a s a , r e l a t o , qiie los m a t r i m o n i o s p u e d e n ser inductivos
yéndose e n v u e l t a en su prosaico v a h o de cocina, ó deductivos. Ocurre, en e f e c t o , con h a r t a f r e -
Avito continúa: cuencia, que r o d a n d o p o r el m u n d o se e n c u e n t r a el
— Con hechos , s í , a m i g o S i n f o r i a n o , ¡ con h o m b r e con u n g e n t i l cuerpecito f e m e n i n o que con
hechos! sus aires y a n d a r e s le hiere las c u e r d a s del meollo
— ¡Oh, los hechos! del espinazo, con unos ojos y u n a boca que se le
— Tiempo h a c e que m a d u r o u n v a s t o p l a n m e t e n al corazón, se e n a m o r a , p i e r d e pie, y u n a
p a r a llevar á la p r á c t i c a mis t e o r í a s , aplicando mi vez en la r e s a c a no h a l l a m e j o r medio de salir á
p e d a g o g í a sociológica in tabula rasa... flote que no sea haciendo suyo el g a r b o s o cuerpe-
— ¿Se va á h a c e r m a e s t r o ? cito con el contenido e s p i r i t u a l que t e n g a , si es
— Algo más h o n d o . que le tiene. H e aquí u n m a t r i m o n i o i n d u c t i v o .
— ¿Más h o n d o ? E n otros casos acontece que al llegar á cierta e d a d
e x p e r i m e n t a el h o m b r e u n inexplicable vacío, que mejor que en L e o n c i a C a r b a j o s a , sólida m u c h a c h a
algo le f a l t a , y sintiendo que n o está bien que esté d ó l i c o - r u b i a , de color s a n o , amplias c a d e r a s , t u r -
el h o m b r e solo, se echa á b u s c a r viviente vaso en gente y levantado pecho, mirar tranquilo, buen
que v e r t e r aquella r e d u n d a n c i a de v i d a que por apetito y mejores fuerzas digestivas, instrucción
sensación de c a r e n c i a se le r e v e l a . B u s c a m u j e r v a r i a d a , p e n s a r libre de nieblas m í s t i c a s , voz d e
e n t o n c e s y con ella se casa en m a t r i m o n i o deduc- c o n t r a l t o y r e g u l a r dote. A v i t o ha puesto sus ojos
tivo. Todo lo cual equivale á decir que, ó y a p r e - en los de ella, p o r si éstos le dicen algo; pero
cede la novia á la idea de c a s a r s e , conduciéndonos L e o n c i a , á f u e r ele f u t u r a m a d r e de genio f u t u r o ,
aquélla á é s t a , ó y a el p r o p ó s i t o del casorio nos no responde m á s que con la b o c a , y eso c u a n d o so
lleva á la novia. Y el m a t r i m o n i o del f u t u r o p a d r e la p r e g u n t a .
del genio t i e n e que s e r , ¡claro está!, d e d u c t i v o . Decidido á la conquista de L e o n c i a , pónese
Y como u n h o m b r e m o d e r n o , p o r m u c h o que Avito á r e d a c t a r con t i e n t o y m e d i d a eso que se
en la p e d a g o g í a sociológica crea, n o p u e d e d e j a r llama c a r t a de d e c l a r a c i ó n . L a cual no cabe sea,
de creer en la ley de la h e r e n c i a , cavila noche y ¡ n a t u r a l m e n t e ! c e n t ó n de esas e n c e n d i d a s f r a s e s
d í a A v i t o a c e r c a del t e m p e r a m e n t o , idiosincrasia que el amoroso i n s t i n t o elicta, sino r e p o s a d o s
y c a r á c t e r que su c o l a b o r a d o r a h a de t e n e r . P o r - a r g u m e n t o s que de la científica t e o r í a elel m a t r i -
que eso de que el huevecillo del f u t u r o genio h a y a monio d e r i v a n . Y del m a t r i m o n i o m i r a d o á luz
d e ser un huevecillo como los d e m á s , está b i e n en sociológica. Doce h o r a s , en seis noches consecu-
t e o r í a , como postulado y p u n t o de a r r a n q u e d e tivas, le cuesta el documento. Y n o es la cosa p a r a
n u e s t r a p e d a g o g í a , p a r a los m a t r i c u l a d o s en cien- menos, p o r q u e c u a n d o al rociar de los a ñ o s se
cias, p e r o . . . ¿hemos d e d e s p r e c i a r el i n s t i n t o ? estudie al genio obtenido por p e d a g o g í a , pieza de
A b u s c a r , p u e s , novia. escogido estudio h a b r á de ser, sin eluda, la Carta
S e n t a d o a n t e su mesa, bien a r r e b i i j a d a s las Magna que d e preludio le sirve. E s c r í b e l a , p o r lo
p i e r n a s en u n a m a n t a que i m i t a u n a piel, y en t a n t o , A v i t o p a r a la p o s t e r i d a d , á t r a v é s de L e o n -
l a r g a s h o r a s de m e d i t a c i ó n f e c u n d a , h a t r a z a d o cia, la d ó l i c o - r u b i a de a n c h a s c a d e r a s . E s t o d o u n
A v i t o en u n a s c u a n t a s cuartillas los c a r a c t e r e s i n f o r m e amoroso; allí, con la precisa h o j a de
a n t r o p o l ó g i c o s , fisiológicos, psíquicos y socioló- p a r r a , las ineludibles necesidades o r g á n i c a s , allí
gicos que la f u t u r a m a d r e del f u t u r o genio h a de psicología del a m o r sexual al a l c a n c e de las L e o n -
t e n e r . Y t a l e s c a r a c t e r e s en n i n g u n a e n c a r n a n cias C a r b a j o s a s y de la p o s t e r i d a d á que r e s u m e n ,
con el genio de la especie y d e m á s m e t a f í s i c a s , — P u e s m e r e c e que t e le p r e s e n t e .
allí la ley de M a l t h u s , allí la t e n d e n c i a sociológica Y así que al e n t r a r don A v i t o h a saludado á
á la m o n o g a m i a , y allí, en fin, el p r o b l e m a de la L e o n c i a , ésta: •
prole. C u a j a d o t o d o ello en u n sutil t e j i d o en que — A v i t o C a r r a s c a l , mi b u e n a m i g o . . . M a r i n a
se le s u e l t a á la i m a g i n a c i ó n su p a r t e , haciéndole del Valle, mi casi h e r m a n a . . .
ver, cual t e n t a d o r señuelo, allá, en gloriosa l o n t a - — ¿Del Valle? — m o r m o j e a A v i t o m i e n t r a s
n a n z a , al espléndido g e n i o . L e e y relee el expe- a c a r i c i a n d o en el bolsillo el amoroso i n f o r m e , se
d i e n t e , corrigiéndolo á c a d a l e c t u r a , se lo r e c i t a dice: «¿pero qué es esto? ¿qué es esto que me
t o m á n d o s e de p o s t e r i d a d , y c u a n d o lo h a visto p a s a ? ¿qué me p a s a ? ¿ d ó n d e he t r a t a d o yo m u c h o
bueno saca de él copia y se g u a r d a la pieza á esta m u c h a c h a ? ¡pero si no la he visto h a s t a
o r i g i n a l e s p e r a n d o c o y u n t u r a propicia de que á la hoy! ¿qué es esto?»
i n t e r e s a d a se le t r a s l a d e . Quiere a n t e s p r e p a r a r l a — ¡Hermoso día! — exclama L e o n c i a .
p a r a que sea menos b r u s c a la emoción que le — E s que estamos y a en p r i m a v e r a , L e o n -
cause y el efecto lítil m a y o r . cia — dice M a r i n a .
Dirígese A v i t o á casa d e L e o n c i a á iniciar el — ¡ E x a c t í s i m a observación! A y e r equinoccio...
a d v e n i m i e n t o del g e n i o . Sin e m b a r g o , la savia de los v e g e t a l e s . . . — y se
detiene A v i t o al ver que los tersos ojazos de
M a r i n a se o r i e n t a n á los suyos y que d e s p l e g a n d o
la boca se pone á oirle con todo el cuerpo y con el
alma e n t e r a .
— No h a g a s caso, L e o n c i a , esas son cosas de «Pero ¿qué t e n d r é hoy — se dice el f u t u r o
mi h e r m a n o , y á u n h o m b r e que como mi h e r m a n o p a d r e del g e n i o , — qué m e p a s a r á que 110 acierto á
t i e n e cosas, se le oye como quien oye llover... ligar dos i d e a s ? ¿Se m e r e b e l a r á la bestia?» Ma-
— E s que como empiezo á p a d e c e r de r e u m a , r i n a , en t a n t o , p a r e c e esperar lo de la savia de los
me g u s t a poco el oir llover... vegetales; vésele el r i t m o del pecho, y en sus ca-
— ¡Don A v i t o C a r r a s c a l ! — a n u n c i a la criada, bellos de a z a b a c h e se t i e n d e á d e s c a n s a r la luz
en este p u n t o . cernida por los visillos.
— ¿ L e conoces? — p r e g u n t a L e o n c i a á M a r i n a . — L a savia de los vegetales — p r o s i g u e C a r r a s -
— D e oídas t a n sólo... c a l — h a c e t i e m p o que ha dado botones de flores...
— ¿ L e g u s t a n á u s t e d las flores? — le p r e g u n t a preciso, firme y exacto en el p e n s a r . Tiene en la
Leoncia. p u n t a de la l e n g u a esta p r e g u n t a : «pero ¿qué le
— ¿Cómo e s t u d i a r b o t á n i c a sin ellas? pasa á usted hoy, A v i t o ? » ; m a s coligiendo que 110
M a r i n a , a p a r t a n d o sus ojos de A vito, los vuelve de paso sino de q u e d a es lo que A v i t o siente, t i r a
sonrientes á L e o n c i a y al h o m b r e luego, como á a b r e v i a r la v i s i t a .
quien dice: ¡tiene g r a c i a ! Y al observarlo C a r r a s - «Y ¿qué me h a g o de la exposición m a t r i m o -
cal oye u n a voz que en su i n t e r i o r le dice: «¡alma niesca? — piensa A v i t o . — A p r e p a r a r su r e c e p -
p r i m i t i v a , p r o t o p l a s m á t i c a , v i r g i n a l ! ¡corazón in- ción v i n e . . . ¡ h a b r á que pensarlo m á s despacio...!»
conciente!» á la vez que su c o r a z ó n , conciente y Se l e v a n t a p a r a r e t i r a r s e y las dos m u j e r e s se
todo, empieza á acelerar su m a r t i l l e o . l e v a n t a n t a m b i é n . Y como si u n a p l a n t a f r o n d o s a
— U s t e d debe de saber m u c h a s cosas, señor y a r o m á t i c a se desplegase de p r o n t o siente A v i t o
Carrascal. en el á m b i t o del alma p e r f u m a d a f r e s c u r a . L e d a
— ¿ P o r qué, mi señora d o ñ a M a r i n a ? la m a n o . . . y esto ¿qué es? ¿cómo se l l a m a ? ¡sí!
— P o r q u e mi h e r m a n o c u a n d o h a y algo así, ¿cómo se l l a m a ?
m u y enrevesado, dice: ¡á C a r r a s c a l con eso! «¿Es que me h e v u e l t o t o n t o ? — dícese A v i t o
— ¿Su hermano? ya en la calle; — ¡ b u e n a m a n e r a de p r e p a r a r á la
— Sí, F r u c t u o s o del V a l l e . f u t u r a m a d r e del genio! ¿qué p e n s a r á de mí?» Y
«¡Pobre m u c h a c h a ! - - p i e n s a A v i t o — t a n h e r - llegado á casa: «¿Qué es lo que me h a pasado?
mosa y en p o d e r a ú n de ese...» y dice: ¿cómo se l l a m a ? sí, ¿cómo se l l a m a ? p o r q u e aquí
— Oh, no, es f a v o r que d o n F r u c t u o s o quiere está el n u d o de la c u e s t i ó n , en cómo se llame.
h a c e r m e y que t a l vez me h a c e , p o r q u e eso d e D u r m a m o s , d u r m i e n d o es como se d i g i e r e n e s t a s
saber m u c h a s c o s a s . . . — y se a t a s c a . impresiones... ¡Tengo p a r a m í que h a e n t r a d o en
«¿Qué cosas sabes t ú , A v i t o Carrascal, qué juego el I n c o n c i e n t e . . . démosle su p a r t e . . . á d o r -
cosas sabes f r e n t e á esos tersos ojazos Cándidos mir!» Mete el amoroso i n f o r m e b a j o la a l m o h a d a y
que empiezan á d e c i r t e lo que no se sabe ni se se acuesta. Al d e s p e r t a r sabe y a d e cierto que está
s a b r á jamás?» e n a m o r a d o de M a r i n a ; háselo dicho el sueño.
L e o n c i a b a r r u n t a algo y h a s t a a d i v i n a qué. No Desde las excelsas cimas de la deducción se h a
es este A v i t o el A v i t o de o t r a s veces, dueño siem- despeñado á los p r o f u n d o s abismos i n d u c t i v o s .
p r e de sí y d e su p a l a b r a , en el decir afluente y
Y se a b r e la ú n i c a b a t a l l a que h a s t a h o y ha como del a r t e ? — se dice Avito; — ¿no es la n a t u -
e m p e ñ a d o A v i t o en su conciencia. E s en ésta u n raleza h e c h a a r t e , lo que equivale á decir que es el
t e r r e m o t o ; a g í t a n s e l e o n d u l a n t e s l a s oscuras en- a r t e hecho n a t u r a l e z a ? ¿no es el feliz consorcio de
t r a ñ a s espirituales; el e l e m e n t o p l u t o n i a n o del la reflexión con el i n s t i n t o , i n s t i n t o reflexivo á la
a l m a a m e n a z a d e s t r u i r la secular labor de la nep- p a r que reflexión i n s t i n t i v a ? Démosle, p u e s — así
t u n i a n a ciencia, t a l como así lo concibe, en geo- piensa esto, en p r i m e r a p e r s o n a clel p l u r a l del p r e -
lógica m e t á f o r a , el mismo C a r r a s c a l , escenario sente ele s u b j u n t i v o , ó de i m p e r a t i v o si se quiere,
t r á g i c o del c o m b a t e . «Ha e n t r a d o en juego el I n - — démosle su p a r t e de n a t u r a l e z a , de i n s t i n t o , d e
conciente», se dice á c a d a paso. inconciencia; 110 h a y f o r m a sin m a t e r i a . E l a r t e ,
L e o n c i a , la d e d u c t i v a , la d ó l i c o - r u b i a de sano la reflexión, la conciencia, la f o r m a lo seré yo, y
color, a n c h a s c a d e r a s , t u r g e n t e y l e v a n t a d o pecho, ella, M a r i n a , será la n a t u r a l e z a , el i n s t i n t o , la in-
m i r a r t r a n q u i l o y buen a p e t i t o , de u n a p a r t e , de conciencia, la m a t e r i a . Y ¡qué n a t u r a l e z a ! ¡qué
la p a r t e de e n c i m a , en las a g u a s de la ciencia instinto! ¡qué m a t e r i a ! . . . ¡qué m a t e r i a sobre t o -
e n v u e l t a , y de o t r a p a r t e M a r i n a , la i n d u c t i v a , do...! — le dicen las c o r r i e n t e s p l u t o n i a n a s con su
p o r misteriosa ley de c o n t r a s t e b r a q u i - m o r e n a , l e n g u a j e d e s a c u d i d a s del corazón — ¡qué m a t e r i a !
sueño hecho c a r n e , con algo d e viviente a r b u s t o Yo la t r a b a j a r é , como las aguas á la t i e r r a , la sur-
e n su e n c a r n a d u r a y de a r b u s t o revestido de f r a - caré, le d a r é f o r m a , seré su artífice. ¡Cállate! ¡cá-
g a n t e s flores, s u r g i e n d o esplendorosa de e n t r e los llate! — le dice á u n a voz de su i n t e r i o r que le
f u e g o s del i n s t i n t o , cual r e t a m a en un volcán. m u r m u r a : « m i r a , Avito, que caes... que caes, A v i -
A l poco a g u a y f u e g o vuelven, como de cos- to... que caes... eso es el señuelo... así 110 se llega a l
t u m b r e , á soldar un p a c t o ; redúcese p a r t e de genio... que caes...» ¡Cállate! — Y t e r m i n a en esta
aquélla á nube, a p á g a s e p a r t e d e éste. E m p i e z a n conclusión: ¡Marina es m a t e r i a p r i m a d e genio,
á c h a l a n e a r ciencia é i n s t i n t o a h o r a que A v i t o h a f o r m a de él yo! ¿ P u e s qué? ¿la belleza física n a d a
vuelto á ver, como por acaso, á M a r i n a y h a vuelto quiere decir? L o s v e r d a d e r o s genios, los ele ver-
á d e p a r t i r con ella. E l amoroso i n s t i n t o d e Ca- d a d , h a n debido de ser hijos de m u j e r e s g u a p a s , y
r r a s c a l se dispone á obedecer á la ciencia del teo- si la historia lo n e g a r e ó es que el supuesto genio
r i z a n t e ; m a s es i n d i c á n d o l e a n t e s en silencio, al 110 es t a l ó es que no se fijaron bien en su m a d r e .
o í d o y á oscuras, lo que lia de m a n d a r l e . ¿Y el i n f o r m e amoroso? ¿ L o e n t e n d e r á acaso
«El genio ¿110 es t a n hijo de la naturaleza la b r a q u i - m o r e n a p l u t o n i a n a ? Oh, el i n s t i n t o adi-
vina lo que 110 e n t i e n d e . Y r e c u e r d a A vito h a b e r p o r v e n i r . . . p e d a g o g í a sociológica... Y ¿cómo le
c o n t e m p l a d o con qué a t e n c i ó n o b s e r v a b a u n a vez digo que no? ¡Con qué c a r a le digo que 110, y o ,
u n a g a t a á u n conejillo de I n d i a s inoculado de ti- pobre d e mí, M a r i n a del Valle, á todo u n don
f o i d e a y la apacible f a m i l i a r i d a d con que las aves Avito C a r r a s c a l ! A l g u n o h a b í a de ser, éste ú
del cielo se posan en los hilos del t e l é g r a f o , lejos otro... pero don A v i t o . . . ¡don A v i t o Carrascal!
de los lirios del c a m p o . Cosa d e c i d i d a , pues; el do- ¿Cómo le digo que 110? ¿Cómo se h a c e eso? Si
c u m e n t o r e d a c t a d o p a r a L e o n c i a i r á , t a l como lo viviera mi m a d r e p a r a a c o n s e j a r m e . . . ¡pero F r u c -
está, á M a r i n a . tuoso, n a d a más que Fructuoso!» A l r e c o r d a r á su
h e r m a n o u n a r á f a g a de aire f r í o le vuelve á la
r e a l i d a d , porque F r u c t u o s o del Valle, t r a t a n t e en
g r a n o s y p r e s i d e n t e del comité lopecista, es u n
A l a c a b a r M a r i n a de leerlo y m i e n t r a s le danza saco del m á s b a r a t o sentido c o m ú n .
el corazón, se dice, sin q u e r e r , con su h e r m a n o : A l recibir C a r r a s c a l c a r t a de M a r i n a , en que
«¡á C a r r a s c a l con esto!» Y luego: «¡qué C a r r a s c a l a c e p t a ésta las relaciones que aquél le ha p r o -
este, Dios mío, qué C a r r a s c a l ! ¡acordarse de m i!» puesto, se dice: «¡la ha copiado de a l g ú n m a n u a l ! »
Y a en s e g u i d a , sin quererlo t a m b i é n , á m i r a r s e al y se satisface." ¿No es el copiar lo propio del ins-
espejo, en el que se e n c u e n t r a con sus propios t i n t o , de la n a t u r a l e z a , de la m a t e r i a ? L a c a r t a
ojos que le dicen lo que 110 se sabe n i se s a b r á dirá lo que quiera, ¿pero los ojos...? ¡Oh, los ojos!
j a m á s . «¡Oh, qué C a r r a s c a l ! sí, está á la. a l t u r a de Estos sí que al copiarlo todo 110 copian n a d a ; son
su r e p u t a c i ó n , 110 h a y d u d a . Y no es feo, 110, n o es a b s o l u t a m e n t e originales, con clásica o r i g i n a l i d a d ,
feo, pero yo... Y t i e n e u n a s i d e a s . . . qué i d e a , qué que de plagios se m a n t i e n e .
idea esta de p r e t e n d e r m e , y de p r e t e n d e r m e así...» P r o c ú r a n s e u n a e n t r e v i s t a en que A v i t o se pro-
Y a h o r a , cual avecilla del cielo posada en los pone estar masculino, d o m i n a d o r , cual cumple á la
a l a m b r e s telegráficos, lejos de los lirios del campo, ciencia, y d o m e ñ a r á la m a t e r i a a l p u n t o .
se dice: «¿ineludibles necesidades o r g á n i c a s . . . — — Me h a c e usted m u c h o honor, don A v i t o . . .
súbesele el r u b o r á las m e j i l l a s — genio de la — ¿ U s t e d ? ¿don? h á b l a m e de t ú , ¡Marina!
especie... ley de M a l t h u s . . . m a t r i a r c a d o . . . m a t r i a r - — Como 110 t e n g o c o s t u m b r e . . .
c a d o ? . . . ¡ m a t r i a r c a d o ! . . . t e n d e n c i a social á la mo- — L a s c o s t u m b r e s se hacen; el h á b i t o empieza
n o g a m i a . . . m a t r i m o n i o y p a t r i m o n i o . . . genio del por la a d a p t a c i ó n ; u n f e n ó m e n o r e p e t i d o . . .
¿Sabes t ú , M a r i n a , cómo hacen las abejas su rei-
— ¡Ay, por Dios! n a ? — y se le acerca.
— ¿Qué te pasa?
— No entiendo de esas cosas... Si no me lo.
— ¡Lo del fenómeno! dice...
— ¿ P e r o qué?
— Háblame de tú, Marina, te lo repito; hábla-
— No hable de fenómenos, que t u v e u n h e r m a - me de t ú . D e j a ese impersonal porque aquí es todo
n e o fenómeno y parece que estoy viendo aquellos personal, personalísimo.
ojos que q u e r í a n salírsele y aquella cabeza ¡que
— P u e s . . . pues... 110 sé... — pónese como la
cabeza, Dios mío! no hable de fenómenos...
g r a n a — si no me lo dices...
_ ¡Oh la i g n o r a n c i a , lo que es la i g n o r a n c i a !
— ¿ P e r o no, qué te i m p o r t a lo que h a g a n las
fenómeno es... abejas, amor mío? — y luego á la voz interior:
— N o , no, n a d a de f e n ó m e n o s . . . y menos re- «¡cállate!» y se detiene.
petidos... «¿Amor mío?» ¿Quién h a dicho eso? ¿Qué es
— ¡Pero qué ojos, Marina, qué ojos! — y en su eso de «amor mío?» El genio de la especie ¡oh! el
interior añade: «¡cállate!» á la voz que le mur- Inconciente.
m u r a : «que caes, A v i t o . . . que caes... que la cien- — E l genio de la especie... — continúa Avito.
cia m aPr rear .o. . no
» se r í a si digo algo... — ¡Qué ideas, Carrascal, qué ideas!
— ¿Carrascal? No me g u s t a n las m u j e r e s que
— Yo no m e río cuando se t r a t a de algo serio,
llaman á sus maridos por el apellido.
y nosotros, Marina, t r a t a m o s a h o r a de lo más se-
Al oir lo de m a r i d o y m u j e r se le encienden las
rio que h a y en el m u n d o . mejillas á M a r i n a , y encendido Avito por ello se
_ E s v e r d a d — a g r e g a M a r i n a con p r o f u n d a le acerca más y le pone u n a mano sobre la cadera,
convicción y m a q u i n a l m e n t e , con la convicción de. de modo que la Materia quema y la F o r m a a r d e .
una m á q u i n a .
_ Y t a n v e r d a d como es. Se t r a t a , M a r i n a , no — ¿Ideas? ¡mi idea eres tú, M a r i n a !
— ¡Oh por Dios, Avito, por Dios! — y le es-
y a de decidir de n u e s t r a s u e r t e , sino de la s u e r t e
quiva.
de las f u t u r a s generaciones acaso...
Se pone la M a t e r i a t a n g r a v e que al abrir los — ¿ P o r Dios? ¿Dios?... bueno... sí... todo es
cuestión de entenderlo... A c a b a r á s por h a c e r m e
ojos hace vacilar á la F o r m a .
creer en él — y lanzando un «¡cállate!» á la voz
— L a suerte de las f u t u r a s generaciones, digo...
— Ay, por Dios, A v i t o . . . 110... 110...
interior que le dice: «que m a r r a la ciencia... que
— T ú . . . t ú . . . vamos, t ú . . . Mira que hasta t a n t o
caes, Avito...», coge á la M a t e r i a e n brazos y la
110 te suelto... . •
aprieta c o n t r a el pecho.
P
— D é j e m e , por Dios, déjeme... d é j a m e . . . mi Los labios de la pobre Materia rozan la nariz
de la F o r m a y ahora ésta, ansiosa de su comple-
hermano... mento, busca con su f o r m a l boca la boca m a t e r i a l
— ¿Quién? ¿ F r u c t u o s o ?
y ambas bocas se mezclan. Y al p u n t o se alzan la
— Lo mejor será a c a b a r p r o n t o , Avito.
Ciencia y la Conciencia, adustas y severas, y se
— Querrás decir empezar p r o n t o , M a r i n a .
separan avergonzados los f u t u r o s p a d r e s del genio,
— Como quieras. mientras sonríe la P e d a g o g í a sociológica desde la
- S í , empezar pronto como quiera. Y ahora
región de las ideas p ü r a s .
ven, sellemos el p a c t o .
— ¿Qué es eso?
— V e n , v e n , y lo verás.
L a coge ahora de nuevo, la a p r i e t a en los b r a -
zos y le p e g a en la b o c a u n beso, de los que que- Al saberlo F r u c t u o s o se queda un r a t o m i r a n d o
d a n Y así s u j e t a , sofocada la p o b r e , con el cora- á su h e r m a n a , sonríe y d a unas vueltas por la es-
zón alborotado, dícele él: tancia.
. t ú . . . Marina... tú...
— ¡Pero m u j e r , con don Avito C a r r a s c a l ! . . .
- A y , por Dios, Avito, ay... por Dios...-
— Con alguno h a b í a de ser...
y cierra los ojos. ,, — ¡Claro! ¡pero... con Carrascal!
7
T a m b i é n Arito- los -cierra u n momento y solo
— ¿Tienes algo que oponer?
s e oye el l a t i r de los corazones. Y la « f t m t e B r
— ¿Oponer? yo no.
' le Zice á Carrascal: « 1 corazón tamaño, esta
«¡Con Carrascal! — piensa — ¡cuñado de don
l o m b a impelente y absorbente, b a t i d o n o r m a l -
Avito! ¡psé! Como marido tal vez lo h a g a bien...
m e t e , suministra en un día nn t r a b a , . , de cerca
F o r t u n a . . . tiene... g a s t a d o r no es... lo demás la
de 20 000 kilográmetros, capaz de elevar 20.000
familia lo t r a e consigo... Y después de todo, p a r a
lo que ella vale...» Todo esto pasa por la mente de
jenado: F r u c t u o s o que como saco de sentido común es pro-
Bomba impelente... • -
f u n d a m e n t e e g o í s t a , p o r ser el egoísmo el s e n t i d o
común m o r a l .
— ¿ O p o n e r m e ? ¡Dios me l i b r e ! ¡ C á s a t e c o n
quien q u i e r a s , s i e m p r e que sea p e r s o n a h o n r a d a y
que p u e d a m a n t e n e r t e sin n e c e s i t a r de t u d o t e r
a u n q u e sea con don A v i t o !
«¡Qué bruto!» se dice en su c o r a z ó n M a r i n a r
q u e aun sin saberlo, ve en el m a t r i m o n i o u n a m a -
n e r a de l i b e r t a r s e del t r a t a n t e en g r a n o s .
P a r a C a r r a s c a l llega la s e g u n d a b a t a l l a , la d e
si h a b r á de casarse p o r lo religioso, t r a n s i g i e n d o
con el m u n d o . A c u d e á la sociología y ésta le con-
II
vence á t r a n s i g i r .
Y h e aquí cómo se u n e n la M a t e r i a y la F o r m a
en indisoluble l a z o .
«¡Has caído, Avito, h a s caído! — le dice la voz
i n t e r i o r — ¡has caído! h a s convertido á la ciencia
en a l c a h u e t a . . . ¡has caído!» Y m i e n t r a s echa de
menos á su fiel S i n f o r i a n o , n o le sirve r e p e t i r : «¡cá-
llate! ¡cállate! ¡cállate!» P a s a d a la e m b r i a g u e z de
• los p r i m e r o s d í a s , d i s i p a d a la n u b e que de las
a g u a s de la ciencia l e v a n t a r a n los f u e g o s del ins-
t i n t o , empieza á v i s l u m b r a r la v e r d a d . H a sido
u n a caída, u n a t r e m e n d a c a í d a á la i n d u c c i ó n ,
mas es preciso a c e p t a r l a y a p r o v e c h a r l a en benefi-
cio del f u t u r o genio. A h o r a que posee á M a r i n a se
a c u e r d a más de L e o n c i a , oliendo la cabellera de la
b r a q u i - m o r e n a sueña en la de la dólico-rubia. ¡Si
cupiera f u n d i r l a s en u n a ! . . . ¿ P o r qué el goce de lo
f u n d a m e n t e e g o í s t a , p o r ser el egoísmo el s e n t i d o
común m o r a l .
— ¿ O p o n e r m e ? ¡Dios me l i b r e ! ¡ C á s a t e c o n
quien q u i e r a s , s i e m p r e que sea p e r s o n a h o n r a d a y
que p u e d a m a n t e n e r t e sin n e c e s i t a r de t u d o t e r
a u n q u e sea con don A v i t o !
«¡Qué bruto!» se dice en su c o r a z ó n M a r i n a r
q u e aun sin saberlo, ve en el m a t r i m o n i o u n a m a -
n e r a de l i b e r t a r s e del t r a t a n t e en g r a n o s .
P a r a C a r r a s c a l llega la s e g u n d a b a t a l l a , la d e
si h a b r á de casarse p o r lo religioso, t r a n s i g i e n d o
con el m u n d o . A c u d e á la sociología y ésta le con-
II
vence á t r a n s i g i r .
Y h e aquí cómo se u n e n la M a t e r i a y la F o r m a
en indisoluble l a z o .
«¡Has caído, Avito, h a s caído! — le dice la voz
i n t e r i o r — ¡has caído! h a s convertido á la ciencia
en a l c a h u e t a . . . ¡has caído!» Y m i e n t r a s echa de
menos á su fiel S i n f o r i a n o , n o le sirve r e p e t i r : «¡cá-
llate! ¡cállate! ¡cállate!» P a s a d a la e m b r i a g u e z de
• los p r i m e r o s d í a s , d i s i p a d a la n u b e que de las
a g u a s de la ciencia l e v a n t a r a n los f u e g o s del ins-
t i n t o , empieza á v i s l u m b r a r la v e r d a d . H a sido
u n a caída, u n a t r e m e n d a c a í d a á la i n d u c c i ó n ,
mas es preciso a c e p t a r l a y a p r o v e c h a r l a en benefi-
cio del f u t u r o genio. A h o r a que posee á M a r i n a se
a c u e r d a más de L e o n c i a , oliendo la cabellera de la
b r a q u i - m o r e n a sueña en la de la dólico-rubia. ¡Si
cupiera f u n d i r l a s en u n a ! . . . ¿ P o r qué el goce de lo
poseído ha de e n c e n d e r n o s el a p e t i t o d e lo que n o t r e t e de báscula y . . . ¡qué m u n d o , Dios mío, qué
poseemos?
mundo !
«La M a t e r i a es i n e r t e , e s t ú p i d a ; t a l vez n o es
la belleza f e m e n i n a m á s que el esplendor de l a
estupidez h u m a n a , de esa estupidez que r e p r e s e n t a
la p e r f e c t a salud, el equilibrio e s t a b l e . M a r i n a n o
me entiende; no h a y u n campo c o m ú n en que p o - U n a noche, sacudiendo por el m o m e n t o el sue-
damos e n t e n d e r n o s ; ni ella p u e d e n a d a r en el a i r e , ño crónico y a n t e s de e n t r e g a r s e al otro, s u s u r r a
ni yo volar en el a g u a . ¿ E d u c a r l a ? ¡imposible! Marina u n a s p a l a b r a s al oído de Avito, le a b r a z a
T o d a m u j e r es ineducable; la p r o p i a m á s que l a éste sin poder c o n t e n e r s e y no d u e r m e en t o d a la
a j e n a . » Así p i e n s a A v i t o . noche. Y a está en f u n c i ó n el p e d a g o g o .
¿Y M a r i n a ? A los pocos d í a s d e t r a s l a d a d a del — ¡Vamos, M a r i n a , u n poco m á s d e alubias!...
poder de su h e r m a n o al del m a r i d o se e n c u e n t r a — P e r o si no me a p e t e c e n . . .
en regiones v a g a r o s a s y f a n t á s t i c a s , se d u e r m e — No i m p o r t a , no i m p o r t a . . . a h o r a tienes que
y en sueños c o n t i n ú a viviendo, en sueños incohe- comer m á s con la reflexión que con el i n s t i n t o ,
r e n t e s , b a j o el dominio de la figura m a r i t a l q u e más con la cabeza que con la b o c a . . . Vamos, u n
a n d a , come, b e b e , y p r o n u n c i a e x t r a ñ a s p a l a - poco m á s de alubias, a l i m e n t o f o s f o r a d o . . . f ó s f o r o ,
bras. fósforo, m u c h o fósforo es lo que n e c e s i t a . . .
— ¿Y t u m a r i d o ? — le p r e g u n t a L e o n c i a un — Mira que luego no voy á p o d e r comer la
día.
chuleta...
— ¿Mi m a r i d o ? a h , sí, ¿ A v i t o ? ¡bien! — ¿ L a c h u l e t a ? ¡no i m p o r t a ! ¿Carne? N o , la
¡Qué casa, Dios mío, qué casa! H a y que d e j a r c a r n e aviva los i n s t i n t o s atávicos de b a r b a r i e . . .
a b i e r t a d e n o c h e la v e n t a n a del c u a r t o , p o r d o n d e
¡fósforo! ¡fósforo!
e n t r a n las t i n i e b l a s e x t e r i o r e s y el aire f r e s c o ,
Y M a r i n a se e s f u e r z a p o r h a r t a r s e de a l u b i a s .
n o h a y que e s p u m a r el p u c h e r o , h a y que s u m e r -
— Y luego a c a b a r é d e l e e r t e la b i o g r a f í a d e
g i r á c a d a paso los c u b i e r t o s en esa c u b e t a con
N e w t o n . . . ¡qué g r a n h o m b r e ! ¿no t e p a r e c e ? ¿no
solución d e sublimado corrosivo que está sobre la
t e p a r e c e que e r a u n g r a n h o m b r e N e w t o n ?
mesa, y esos e x t r a ñ o s vasos, g r a d u a d o s , y con su
— Sí.
r ó t u l o H 2 0 , y el salero' con su CINa, y ese r e - — P i e n s a bien qué g r a n h o m b r e e r a . . . Si sa-
líese n u e s t r o hijo u n N e w t o n . . . — y a g r e g a p a r a
dos del Año cristiano, h o m b r e s antisociales y me-
sí: «me p a r e c e q u e estoy s u g e s t i v o . . . así, así...»
jor a ú n que antisociales antisociológicos. Y al ob-
— ¿ Y si sale h i j a ? — dice ella por decir algo,
servar la expresión de su m u j e r se d i c e : «¡hasta
á lo que se pone m u y serio A vito, que no quiere
las e n t r a ñ a s mismas! ¡esto h a r á su efecto!»
c o n t a r con la g e n i a .
— E s t a t a r d e iremos a l Museo, á que veas las
obras m a e s t r a s y t e e m p a p e s en ellas; allí t e ex-
p l i c a r é el p a p e l social, digo sociológico, del a r t e .
— P e r o si... M a r i n a se siente m a l y A v i t o se a l a r m a p o r
— ¿Que no lo e n t i e n d e s ? No i m p o r t a , n o im- ello. Ocúrresele si p o d r á ser u n p a r t o p r e m a t u r o , y
p o r t a n a d a . . . n o t r a t o de i n s t r u i r t e , sino d e suges- s o r p r e n d i d o de su imprevisión en este respecto,
t i o n a r t e . . . L a sugestión es u n f e n ó m e n o . . .
piensa pedir u n a i n c u b a d o r a H u t i n e l , por si acaso.
— ¡Por Dios, Avito, p o r Dios! f e n ó m e n o n o . . . Y h a s t a le h a l a g a r í a , allá, p o r m u y d e n t r o , que
no... no...
f u e r a t a l cosa, pues p o d r í a así c o m p r o b a r en su
— Tienes r a z ó n , ¡ t o r p e de m í ! tienes r a z ó n . . . hijo las m a r a v i l l a s de la ciencia. Y como la indis-
esa i g n o r a n c i a . . . A la n o c h e iremos á la Ópera, á posición de su m u j e r se a g r a v a , t i e n e que l l a m a r
que te a r m o n i c e s . . .
al médico, u n médico sociólogo t a m b i é n .
— P e r o si a c a b a t a n t a r d e . . . si no t e n g o g a - — ¿Qué? — p r e g u n t a A v i t o ansioso, después
nas...
del reconocimiento m é d i c o , p e n s a n d o en la incu-
- H a y que h a c e r l a s . Mira que y a n o t e p e r t e - badora.
neces, M a r i n a , que y a 110 nos p e r t e n e c e m o s . . . — No es m á s que u n a i n d i g e s t i ó n . . . u n a f u e r t e
L a m u j e r se d e j a h a c e r ; come a l u b i a s á todo i n d i g e s t i ó n . . . ¿qué h a comido u s t e d , s e ñ o r a ?
p a s t o , escucha b i o g r a f í a s d e g r a n d e s h o m b r e s se- — ¡Alubias!
g ú n don Avito, m i r a cuadros, oye m ú s i c a . . . — P e r o eso...
— Mejor quisiera que me leyeses en el Año cris- — E s que m e h a s t í a n y a , las a b o r r e z c o . . .
tiano la vida del s a n t o de h o y . . . — se a t r e v e á su- — ¿Pues p o r qué las t o m a ?
p l i c a r u n día desde su sueño. — Soy y o , soy yo quien se las h a g o t o m a r . . .
A v i t o la m i r a diciéndose: «¡oh, el atavismo!» por causa del f ó s f o r o . . .
y a r r a n c a en una d i s e r t a c i ó n c o n t r a los s a n t o s to- — ¡ A h ! — y poniéndole u n a m a n o sobre el
h o m b r o , le dice el médico: — No i n d i g e s t e de fós-
á la figura d o m i n a n t e de su sueño; d e s p i é r t a l e l a
f o r o al genio, amigo C a r r a s c a l , que no b a s t a fósfo-
s o n a t a las d o r m i d a s t e r n u r a s m a t e r n a l e s , y em-
ro en el c e r e b r o p a r a que éste dé luz; no b a s t a ,
pieza á i n u n d a r l e el corazón m a t e r n a l p i e d a d ,
pues acaso le t e n e m o s todos de sobra.
piedad jugosa h a c i a el p a d r e del f u t u r o genio.
— ¿Entonces?
— Y e n , a c é r c a t e , que t e lleguen al r e g a z o l a s
— ¡Es m e n e s t e r a d e m á s . . . r a s p a !
r í t m i c a s ondulaciones; que e n v u e l v a n al tierno
— ¡ P i e d r a , yesca y eslabón! que c a n t á b a m o s
de niños. embrión...
Siente la p o b r e M a t e r i a que le h i n c h e n l a s
— ¡Exacto!
a g u a s p r o f u n d a s del e s p í r i t u , a m a r g a s l i n f a s , q u e
le a h o g a n el corazón de m a d r e , que los o b j e t o s
todos, la cómoda, las sillas, la consola, el e s p e j o ,
el espejó sobre todo, la mesa, todos se r í e n d e
— Y a que n o quieres ir á la ópera — dice u n
d í a A v i t o á su m u j e r — h e ideado lo que la susti- ella; córrele la s a n g r e a l r o s t r o , á reírse t a m b i é n
tuya... viendo aquello, y a v e r g o n z a d a a l sentir el r u b o r ,
empiezan á r e z u m a r sus ojos silenciosas l á g r i m a s
H a c e t r a e r un a r i s t ó n , coloca en él el disco d e
y las l á g r i m a s le a c o n g o j a n .
u n a melodiosa s o n a t a , y p u e s t a la mano, en el ma-
n u b r i o dice: — Oh, veo que te a f e c t a d e m a s i a d o , y t a m -
poco eso... t a m p o c o eso... No le quiero s e n t i m e n -
— Quiero que oigas m ú s i c a . A d e m á s , las vi-
t a l . U n s e n t i m e n t a l no puede ser b u e n sociólogo.
b r a c i o n e s r í t m i c a s p a l p i t a r á n en el aire y esas
Y a h o r a , puesto que h a c e t a n b u e n día, á p a s e a r
vibraciones h a b r á n de t r a s m i t i r s e en t o r n o . . .
un r a t o , á t o m a r l u z . . . ¡luz! ¡luz! ¡mucha luz!
Allá d o n d e lleguen todo se a c o r d a r á r í t m i c a m e n t e
Y y a de p a s e o , dice:
en c u a n t o sea posible, y no c a b e d u d a , las t i e r n a s
— L a educación empieza en la g e s t a c i ó n . . .
células del e m b r i ó n h a b r á n así de h a c e r s e m á s a r -
mónicas... Ven, acércate, siéntate ahí... ¿qué digo? en la concepción m i s m a . . . antes, m u -
cho a n t e s , venimos e d u c á n d o n o s ab initio, desde lo
— Pero...
homogéneo p r i m i t i v o .
— ¡Pero a h o r a escucha!
E l l a calla y él j>rosigue:
E m p i e z a á d a r l e al m a n u b r i o . L a p o b r e M a t e -
— Y t ú , M a r i n a , eres m u y h o m o g é n e a .
r i a soñolienta m i r a con sus tersos ojazos Cándidos
A d i v i n a u n i n s u l t o . ¿ I n s u l t o ? ¿ P e r o es que
e s t a figura i n s u l t a ? ¿Qué quiere decir todo esto? empiezan á henchírsele; v a á b r o t a r del sueño la
6 H a y algo que quiera d e c i r algo? v i d a , la vida del sueño. ¡ P o b r e Avito! ¿ d e s p e r -
-A.vito p i e n s a : «Debería leerle algo de embrio- t a r á a h o r a ? ¿se a d o r m i r á a h o r a ?
logía; que sea conciente de lo que h a c e . . . ¡pero H a llegado el día; lo tiene y a de a n t e m a n o
n o que sea inconciente, así s a l d r á m e j o r . , sin dispuesto todo C a r r a s c a l , y aquí él, t r a n q u i l o ,
e m b a r g o . . . » Y al s i g u i e n t e día le e n s e ñ a u n a p r e - abroquelado en ciencia, al e n c u e n t r o del D e s t i n o .
p a r a c i ó n e m b r i o l ó g i c a en el período correspon-
L a m é n t a s e la M a t e r i a d e c u a n d o en c u a n d o , le-
d i e n t e . Y ella, e m e r g i e n d o del sueño c r ó n i c o ; ex-
v a n t á n d o s e , p a s e á n d o s e u n m o m e n t o , volviéndose
clama:
á sentar.
- Q u i t a , q u i t a , p o r Dios, q u i t a , q u i t a eso... — No p u e d o , n o puedo, don A n t o n i o , no p u e d o
A h si pariésemos los h o m b r e s . . . - s u s p i r a m á s . . . yo me m u e r o ¡ay! m e m u e r o . . . no jmedo
A v i t o , callándose lo de: «lo h a r í a m o s m á s cientí-
más...
fica y c o n e i e n t e m e n t e . »
— E s o n o es n a d a , M a r i n a , u n dolorcillo sin
- E s que si parieseis los h o m b r e s no seríais i m p o r t a n c i a ; ayúdelo, a y ú d e l o . . . v e n g a u n dolor
n o m b r e s , sino m u j e r e s . . .
d e c e n t e , un dolor como es debido y se a c a b ó
Al oir lo cual p i e n s a A v i t o con r e g o c i j o : «ge-
todo...
n i o genio, ¡de s e g u r o genio!» y luego, en vez "de
— Yo t e n g o más, don A n t o n i o , y o t e n g o m á s . . ,
«¡calíate!», dicele á su voz i n t e r i o r : «¿lo ves?»
esto es o t r a cosa... esto es m u y g r a v e . . . yo m e
m u e r o . . . ¡ay! adiós. ¡Avito!... yo m e m u e r o . . .
me m u e r o . . .
— L o de todas, doña M a r i n a , lo de t o d a s . . . eso
H a n corrido d í a s . L a p o b r e M a t e r i a siente que no es n a d a . . .
el E s p í r i t u , su e s p í r i t u , u n dulce e s p í r i t u m a t e - — ¿Que n o es n a d a ? . . . ¡ay! me m u e r o . . . m e
r i a l , va e n c a p á n d o l a y como e s p o n j á n d o l a , p e r o m u e r o . . . quiero m o r i r m e . . . ¡adiós!
n o y a en a g u a s de a m a r g u r a , sino en el m á s dulce — ¡Yaya, v a y a ! descanse u n r a t o . . .
rocío que de esa a m a r g u r a al e v a p o r a r s e q u e d a . — F r u t o de la civilización estos dolores — in-
C á n t a l e la H u m a n i d a d e t e r n a en las e t e r n a s en- terviene don A v i t o , — la civilización h a b r á de su-
t r a ñ a s del a l m a . A solas se toca los pechos que primirlos. B i e n te dije que el c l o r o f o r m o . . .
— C á l l a t e . . . n o . . . n o . . . c l o r o f o r m o n o . . . ¡ay',-
q u e me m u e r o . . . ¡ay!... yo quiero m o r i r m e . . . Don ¡ P o b r e c i t o ! — c o n t e s t a ella.
A n t o n i o . . . el c l o r o f o r m o es cosa de judíos... ¡ay! E l p a d r e le coge y le lleva á la b a l a n z a , á pe-
que m e m u e r o . . . sarle; luego á u n a b a ñ e r a especial que á p r e v e n -
— O bien se a n t i c i p a r á científicamente este ción tiene, y ¡ a d e n t r o del todo!, que le c u b r a por
a c t o y luego la i n c u b a d o r a . ; . completo el a g u a , p a r a ver en el t u b o r e g i s t r a d o r
— Calla, calla, c a l l a . . . el n ú m e r o de litros que ha s u b i d o , el volumen.
T r á g a s e á h u r t a d i l l a s u n a c i n t i t a de p a p e l , Con peso y volumen d e d u c i r á luego su d e n s i d a d ,
h e c h a rollo, c i n t i t a en que está impresa una jacu- la densidad g e n i a l n a t i v a . Y lo talla, y le t o m a el
l a t o r i a en dístico l a t i n o , y luego otro papelillo en ángulo f a c i a l y el cefálico y todos los d e m á s á n -
q u e h a y una i m a g e n de N u e s t r a Señora del P e r p e - gulos, t r i á n g u l o s y círculos i m a g i n a b l e s . Con ello
t u o Socorro. Son su cloroformo. a b r i r á el c u a d e r n i l l o .
L l e g a el m o m e n t o , asoma el f u t u r o genio la L a casa está d i g n a m e n t e p r o v i s t a p a r a reci-
c a b e z a p a r a m i r a r al m u n d o , e n t r a en el escenario birlo; techos altos, como a h o r a se lleva, ilumina-
y se pone á b e r r e a r . E s lo único que se le o c u r r e ción, aereación, a n t i s e p s i a . P o r t o d a s p a r t e s b a r ó -
h a c e r , ya que ha de h a c e r algo al pisar las t a b l a s . metros, termómetros, pluviómetro, aerómetro,
J u e g a con el aire; toca un chillido en el albogue d i n a m ó m e t r o , m a p a s , d i a g r a m a s , telescopio, mi-
de su g a z n a t e . A v i t o m i r a al reló; las 18 h o r a s y croscopio , espectroscopio, que á d o n d e quiera que
5 8 minutos. vuelva los ojos se e m p a p e en ciencia; la casa es
— E s a c a b e z a . . . — dice con d e s f a l l e c i m i e n t o un microcosmo r a c i o n a l . Y h a y en ella su a l t a r , su
la m a d r e . r a s t r o de culto, h a y u n ladrillo en que está g r a -
— E l l a se le a r r e g l a r á sola c o n t e s t a el mé- b a d a la p a l a b r a Ciencia, y sobre él u n a r u e d e c i t a
dico. m o n t a d a sobre su eje; toda la p a r t e que á lo sim-
bólico, es d e c i r , á lo religioso, como él dice, con-
—- P e r o qué fea la t i e n e , ¡ p o b r e c i t o ! — y sonríe.
cede don A v i t o .
— ¡ B a h ! — dice Avito, — ha sido el t r a b a j o de
n a c e r . ¿O crees que t ú lo h a s hecho t o d o y él n a d a ?
— Yo le he d a d o á luz, ¡ h o m b r e ! iiiiiiiiiiiiiiiiu
— ¡Y él t e h a nacido, m u j e r !
— Y a h o r a , ¿quiere u s t e d morirse? — le pre-
g u n t a el médico.
w>

III

Y a t e n e m o s al niño, al sujeto, y a h o r a surge el


p r i m e r p r o b l e m a , el del n o m b r e . E l n o m b r e que á
uno le p o n g a n y que t e n g a que llevar puede hacer
su felicidad ó su desgracia; es u n a p e r p e t u a suges-
tión. ¿No se oye decir á muchos: «me debo á m i
nombre»? ¡Cosa a r d u a el cómo me llamen y cómo
me llame á m í mismo!
E l n o m b r e t i e n e que ser g r i e g o por ser la len-
gua g r i e g a la d e la ciencia, sonoro y significativo
además. Relee C a r r a s c a l la c a r t a en que el sin-
gular filósofo don F u l g e n c i o ha c o n t e s t a d o á su
p r e g u n t a y que dice así:
«Hay quien lleva como u n c a s t i g o su n o m b r e ,
como joroba que al n a c e r le i m p u s i e r o n . E n r i g o r
d e b í a a g u a r d a r s e á que el h o m b r e diese sus f r u t o s t r a n s i g i s t e con el a m o r , con el instinto, con lo
p a r a p o n e r l e n o m b r e á ellos a j u s t a d o ; m i e n t r a s 110 c a r n a l , t r a n s i g i r á s con la superstición p a g a n a y t u
o s t e n t e c a r á c t e r propio no d e b í a t e n e r m á s que hijo llevará siempre como u n e s t i g m a ese n o m b r e
n o m b r e provisional ó i n t e r i n o , y a que 110 f u e s e y le l l a m a r á n abreviándoselo: Apolo; mejor es que
a n ó n i m o . . L o s pseudónimos y los motes son m á s le llames Teodoro, que al cabo es n o m b r e m á s
v e r d a d e r o s que los nombres legales, y a que a p e n a s corriente y llano y equivale á lo mismo, pues ¿qué
h a y cosa legal que sea v e r d a d e r a , y la que v e r d a - va de Apolo á Dios?» Y Avito c o n t e s t a á ese im-
d e r a r e s u l t e será á p e s a r de su l e g a l i d a d , j a m á s p o r t u n o demonio que al e n a m o r a r s e le e n t r ó , di-
m e r c e d á ella.» Y luego p r o p o n e don F u l g e n c i o ciéndole': «No, no es lo mismo Apolo que Dios, n o
varios n o m b r e s , e n t r e los cuales Fisidoro, don equivale Teodoro á Apolodoro, p o r q u e en Apolo
d e la n a t u r a l e z a ; Nicéforo, vencedor; Filaletes, no cree ya n a d i e y no p a s a de ser u n a mera ficción
a m a n t e de la v e r d a d ; Aniceto, invencible; Aletó- poética, un p u r o símbolo, m i e n t r a s a ú n q u e d a n
foro, p o r t a d o r de la v e r d a d ; Teodoro, don de Dios, quienes creen en Dios, y así si le llamo Apolodoro
y Teoforo, p o r t a d o r de Dios, e n t e n d i e n d o por Dios nadie s u p o n d r á que p u e d a yo creer en la existen-
lo que por él e n t i e n d e el singular filósofo; Apolo- cia r e a l y efectiva de Apolo, m i e n t r a s que si le
doro, don de Apolo, de la luz del Sol, p a d r e de la bautizo, digo, no, si le denomino Teodoro p o d r á
v e r d a d y de la v i d a . . . A v i t o vacila.; inclínase á creerse que creo en Dios. D e Dios se p o d r á h a b l a r ,
Apolodoro por lo simbólico y sobre todo por empe- podremos h a b l a r los h o m b r e s de r a z ó n , c u a n d o
zar como A v i t o con A_, lo que h a de p e r m i t i r que se nadie crea en él, c u a n d o sea u n p u r o símbolo...
sirvan p a d r e é hijo de u n mismo b a ú l y que n o ¡entonces sí que nos será útil!» Y la voz: «has
h a y a que c a m b i a r las iniciales de los cubiertos: caído, h a s caído y volverás á caer cien veces, y
A . C. Sólo t i e n e el i n c o n v e n i e n t e de eso d e Apolo, e s t a r á s cayendo sin c e s a r . . . ¿Si p u d i e r a s l l a m a r l e
u n a deidad p a g a n a , Una f o r m a de superstición, A. B. C. ó X.. como p o r á l g e b r a ? T a n d e r o g a c i ó n
d í g a s e lo que se quiera. A u n q u e por o t r a p a r t e lo es llamarle Apolodoro como Teodoro; ponle u n
de Apolo no p u e d e e n t e n d e r s e y a m á s que como n o m b r e sin sentido, algébrico, l l á m a l e A c a p o ó
u n símbolo, u n símbolo del Sol, de la luz, del ge- Bebito ó F u t o q u e , u n a cosa que n a d a signifique y
n e r a d o r de la v i d a . Y a á decidirse por Apolodoro, á que dé significado él; m e t e en u n sombrero síla-
y la voz i n t e r i o r : «caíste ya y vuelves á c a e r , y bas, saca t r e s y dale así nombre.» Y Avito r e p l i c a :
c a e r á s cien veces y e s t a r á s c a y e n d o de continuo; «¡cállate! ¡cállate! ¡cállate!» y se q u e d a con A p o -
lodoro, salvo confirmárselo ó rectificárselo s e g ú n c h a p u c e r í a , u n a p e r f e c t a c h a p u c e r í a , como dice
los f r u t o s que d é .
don F u l g e n c i o . . .
— P u e s yo creo que en esto lo m á s n a t u r a l . . .
— ¿Y qué h a s de creer t ú ? ¿qué h a s de creer
t ú que al fin y al cabo eres n a t u r a l e z a ? T e digo
que no h a y como el b i b e r ó n . . .
E l sueño d e M a r i n a se h a c e m á s p r o f u n d o , b a j a — Pues mientras yo tenga leche...
á las r e a l i d a d e s e t e r n a s . Siéntese f u e n t e d e vida
— Si n o me opongo, p e r o . . . m i r a , la p e d a g o g í a
c u a n d o da el pecho al h i j o . D e s p r e n d e el m a m ó n -
misma, ¿qué es sino b i b e r ó n psíquico, l a c t a n c i a
cilio la cabeza y quédase m i r á n d o l a , j u e g a con el
artificial de eso que l l a m a n e s p í r i t u por llamarlo
pezón luego. Y c u a n d o en sueños sonríe se dice la
de a l g ú n m o d o ?
m a d r e : es que se sueña con los ángeles. Con su
«Has caído, sigues c a y e n d o — le dice la voz
á n g e l se sueña ella, a p r e t á n d o s e l o c o n t r a el seno,
i n t e r i o r — le d e j a s criar; así le t r a n s m i t i r á m á s
como q u e r i e n d o volverlo á él, á que d u e r m a allí,
de su sangre; el pecado del amor da sus f r u t o s . »
lejos del m u n d o .
— Y esas m a n t i l l a s , esas m a n t i l l a s . . . y a te h e
A vito no h a c e sino p r e g u n t a r l a : «¿Qué t a l ? dicho que n o le envuelvas así; las m u j e r e s sois las
¿tienes leche suficiente? ¿ t e sientes débil? » Y no sacerdotisas de la r u t i n a .
satisfecho con las s e g u r i d a d e s que su m u j e r le d a , — ¿ P u e s qué he de h a c e r ?
envía á que se analice la leche, que se analice es- — Mira este dibujo, vístele por él.
c r u p u l o s a m e n t e , á microscopio y á química. — Yo no sé hacerlo, hazlo t ú .
— P o r q u e m i r a , si el c r i a r t e p e r j u d i c a r a ó — Hazlo t ú . . . hazlo t ú . . . E s t o s p r i m e r o s cui-
p e r j u d i c a r a al n i ñ o , t e n e m o s el b i b e r ó n , el b i b e r ó n dados los confía la p e d a g o g í a á la m a d r e . . .
perfeccionado... — ¿Y el ciarle de m a m a r n o ?
— ¿Biberón? — ¡Lógica f e m e n i n a ! E l darle de m a m a r no; el
— Sí, b i b e r ó n , pero b i b e r ó n m o d e r n o y con biberón mismo es cuidado de la m a d r e .
leche esterilizada, l a c t a n c i a artificial, el g r a n sis- — P u e s m i r a , como yo no sé hacerlo de o t r o
tema, m e j o r que la l a c t a n c i a n a t u r a l , c r é e m e l o . . . modo...
— ¿Mejor? P e r o si lo n a t u r a l . . . — Bueno, m u j e r , b u e n o . . . sigue...
— D é j a t e d e lo n a t u r a l . L a n a t u r a l e z a es u n a
H o y h a a v e r i g u a d o A v i t o que á escondidas d e — ¿ U n b r u t o ? ¿un b r u t o yo? — la coge del
él, en connivencia la m a d r e con L e o n c i a , se h a n
brazo y la sacude; — ¿ u n b r u t o ? si n o fuese p o r . . .
llevado al niño p a r a que lo b a u t i c e n . Su p r i n c i p i o
Y ella rompiendo, á llorar y a : V i r g e n San-
d e a u t o r i d a d , base y f u n d a m e n t o de t o d a s a n a pe-
d a g o g í a , h a sido conculcado; y ¿ c ó m o ? ¡por con- tísima...
sejo de la d e d u c t i v a ! No se puede d e j a r p a s a r esto — ¡Calla, n o blasfemes!
así, sin p r o t e s t a . Apolodoro m i r a fijamente á su m a d r e . Y el
p a d r e p a s e á n d o s e se dice: «He estado t o r p e , poco
— ¿No t e t e n g o dicho, M a r i n a , que no quiero
razonable, poco científico, se me h a vuelto á r e -
que le m e t a s esas cosas al n i ñ o ?
belar el a n i m a l , este a n i m a l '¡al q u e t e n í a domi-
— Así se h a hecho s i e m p r e — c o n t e s t a la m u -
nado y así que me e n a m o r é despertó; esta i n f e -
j e r con u n resto de i n d e p e n d e n c i a que le b r o t a de
las e n t r a ñ a s . — Tú no quieres m á s que p o n e r leyes liz no t i e n e la c u l p a . . . ¿ L e h a b a u t i z a d o ? ¿y qué?
nuevas... ¡cosas de m u j e r e s ! que se d i v i e r t a n en algo las
pobres.» Y volviéndose á M a r i n a , con su voz m á s
— ¿Quién t e ha dicho eso? — y como M a r i n a
dulce:
calla, p r o s i g u e elevando la voz: — ¿quién t e lo ha
— Vamos, M a r i n a , h e estado f u e r t e , lo reco-
dicho? repito; ¿quién es el m a j a d e r o ó la m a j a d e r a
nozco, p e r o . . . — y se le acerca ofreciéndole la
que t e lo h a dicho? Vamos, c o n t e s t a . ¿No sabes
boca, á la vez que la voz i n t e r i o r le m u r m u r a :
que soy t u m a r i d o ?
«caíste, vuelves á c a e r y c a e r á s cien veces más...»
L a p o b r e M a t e r i a , oprimiendo al genio c o n t r a
Déjase besar M a r i n a a p r e t a n d o c o n t r a el seno
su seno, siente que u n a bola de c u a j a d a a n g u s t i a
al niño, y r e c a e en el sueño de su v i d a .
le l e v a n t a p r i m e r o p o r d e n t r o los henchidos pe-
chos, que le t u p e la g a r g a n t a después y empieza á — Sí, he estado f u e r t e , p e r o . . . p e r o es m e n e s -
ver á su m a r i d o á t r a v é s del a m a r g o h u m o r que le ter cumplir mi v o l u n t a d . . . ¿Y b a u t i z a r l e ? ¿ p a r a
purifica los ojos lavándoselos. qué? ¿ p a r a l i m p i a r l e del pecado original? ¿ p e r o
t ú crees que esta inocente c r i a t u r a h a p e c a d o ?
— Tienes la d e s g r a c i a de h a b e r n a c i d o imbécil
Y la voz del demonio f a m i l i a r : «sí, no h a p e -
y no e s t á s en e d a d . . .
cado, pero t r a e pecado, t r a e pecado original; el de
Oyese a p e n a s , como q u e j u m b r e de a n i m a l
haber nacido de amor, de enlace de i n s t i n t o , d e
herido, estas p a l a b r a s e s c a p a d a s de e n t r e dientes:
m a t r i m o n i o inductivo; amor y p e d a g o g í a son in-
E r e s un b r u t o .
compatibles; el b i b e r ó n exige c o m p l e m e n t o . . . »
N o le bese
s , no le beses así, M a r i n a , no le — ¡Qué m u n d o este, V i r g e n S a n t í s i m a ! — y
beses; esos c o n t a c t o s son semillero de microbios. a d é n t r a s e a u n m á s en el sueño.
Y la voz: «¿por qué la besabas t ú á ella? t e ha O t r a s veces es ponerle u n a vela a n t e los ojos y
c o n t a g i a d o , t e h a c o n t a g i a d o con, sus microbios, observar si la sigue con los ojos, ó h a c e r r u i d o
con los microbios de su p e r s o n a l i d a d , p o r q u e c a d a p a r a l l a m a r l e la a t e n c i ó n . Y en e s t a s y las o t r a s
uno de nosotros tiene su microbio, su microbio es- he aquí que al a r r i m a r el niño su m a n e c i t a á la
pecial y específico, el bacillus individuationis, como l u m b r e de la vela se q u e m a y r o m p e á llorar y
le l l a m a d o n F u l g e n c i o , y t e h a c o n t a g i a d o . . .
tiene su m a d r e que acallarle dándole el pecho. Y
¡Caíste, caíste y volverás á caer!»
m i e n t r a s la m a d r e le t a p a la boca con la t e t a p a r a
E s t o f u é a y e r y h o y e n c u e n t r a M a r i n a á su
que no p u e d a l l o r a r , Avito:
m a r i d o p i n c h a n d o al n i ñ o con u n a a g u j a , é i r r u m -
— Déjale que llore; es su p r i m e r a lección,
piendo del sueño su corazón de m a d r e , exclama:
la m á s h o n d a . No la olvidará n u n c a , aunque la
— ¿ P e r o e s t á s loco, A v i t o ? ¿ q u é haces? olvide — y como la m a d r e p a r e c e no fijarse en
Y él p a d r e sonríe, vuelve á p i n c h a r l e y con- el p r o f u n d o concepto, prosigue el p a d r e : — Así
testa:
a p r e n d e r á que el dedo es suyo, p o r q u e ese llanto
— T ú no e n t i e n d e s . . . quería decir: mi dedo ¡ay! mi dedo. Y del mi al yo
P e r o , A v i t o — a ñ a d e con m a n s e d u m b r e . no h a y más que u n paso, u n solo paso h a y del po-
— ¡Es que estudio los actos reflejos! sesivo al personal, paso que por el dolor se cum-
— ¡Qué m u n d o este, V i r g e n S a n t í s i m a ! — y ple. Y el yo, el concepto del yo...
r e c a e en el sueño.
Al ver con" qué ojazos d e s o r i e n t a d o s le m i r a
Y a u n 1-e q u e d a p o r ver esto otro, y es que ha- M a r i n a , se calla Avito, e n v a i n á n d o s e el yo.
ciendo que A p o l o d o r í n se coja con a m b a s m a n o s
del palo de la escoba le. l e v a n t a su p a d r e así en
alto. L a m a d r e t i e n d e los brazos a h o g a n d o u n
g r i t o , y el p a d r e con e n i g m á t i c a sonrisa dice:
— E s t a f u e r z a de p r e n s i ó n , p r o p i a m e n t e si- C a r r a s c a l vigila la evolución del p e q u e ñ o sal-
m i a n a , la p e r d e r á luego. N u e s t r o t a t a r a b u e l o el vaje, m e d i t a n d o en el paralelismo e n t r e la evolu-
a n t r o p o p i t e c o y n u e s t r o p r i m o s e g u n d o el chim- ción del individuo y la de la especie, ó como deci-
p a n c é ... mos e n t r e la ontogenia y la filogenia. «Su m a d r e
le h a r á f e t i c h i s t a — se dice — ¡no i m p o r t a ! Como D u e r m e , niño chiquito,
la especie, t i e n e el individuo que p a s a r p o r el f e t i - Que viene el coco
chismo; yo me e n c a r g a r é de él. A h o r a , m i e n t r a s A llevarse á los niños
siga siendo u n i n v e r t e b r a d o psíquico, u n alma sin Que d u e r m e n poco...
v é r t e b r a s ni cerebro, allá con él su m a d r e , p e r o
así que se le señale la conciencia reflexiva, así que
e n t r e en los v e r t e b r a d o s , así que se me p r e s e n t e
Y Apolodoro va a p r e n d i e n d o , b a j o la dirección
d e amfioxus psíquico, le tomo de mi cuenta.»
técnica d e su p a d r e , el m a n e j o del m a r t i l l o de su
M a r i n a , p o r su p a r t e , sonambuliza s u s p i r a n d o : puño, de las p a l a n c a s de sus brazos, de las t e n a z a s
¡Qué m u n d o este, V i r g e n S a n t í s i m a ! y a d u e r m e al
de sus dedos, ele los garfios de sus u ñ a s y de las t i -
niño c a n t á n d o l e :
jeras de los recién b r o t a d o s dientes. Y por sí solo,
¡cosa singular! sin dirección a l g u n a , a d e l a n t a n d o
la cabeza c u a n d o quiere, sí, c u a n d o quiere comer
D u e r m e , d u e r m e , mi niño, de lo que le p r e s e n t a n y sacudiéndola de u n lado á
D u e r m e enseguida, otro p a r a que no se lo e n c a j e n en la boca, c u a n d o
D u e r m e , que con t u m a d r e 110 lo quiere, no, no quiere comerlo, a p r e n d e á
D u e r m e la vida. decir m u d a m e n t e sí y no, las dos ú n i c a s expresio-
D u e r m e , sol de mis ojos, nes de la v o l u n t a d v i r g e n .
D u e r m e , mi e n c a n t o , Su p a d r e , sin e m b a r g o , se dedica u n r a t o t o d o s
D u e r m e , que si no d u e r m e s los días á f r o t a r l e bien la cabeza por encima de la
Yo n o t e c a n t o . oreja izquierda p a r a excitar así la circulación en
D u e r m e , mi dulce sueño, la p a r t e c o r r e s p o n d i e n t e á la t e r c e r a circunvolu-
D u e r m e , tesoro, ción f r o n t a l izquierda, al c e n t r o del l e n g u a j e , pues
D u e r m e , que t ú t e d u e r m e s algo de la excitación h a de a t r a v e s a r el c r á n e o y
Y yo te adoro. a y u d a r al niño á r o m p e r á h a b l a r .
D u e r m e p a r a que d u e r m a
Tu pobre madre,
IIIIIIIIIIMIlllll
Mira que luego r i ñ e
Riñe tu padre.
IV

A h o r a e n q u e el a l m a ele A p o l o d o r o se a c e r c a ,
m e r c e d á las f r i c c i o n e s s u p e r a u r i c u l a r e s , a l anfio-
xus psíquico, a h o r a h a venido á h a b i t a r e n n u e s -
t r a c i u d a d el v e r b o de C a r r a s c a l , el i n s o n d a b l e
filósofo don F u l g e n c i o .
E s d o n F u l g e n c i o E n t r a m b o s m a r e s h o m b r e en-
t r a d o en años y de ilusiones salido, de m i r a r v a g o
que p a r e c e p e r d e r s e en lo infinito, á c a u s a de su
c o r t e d a d de v i s t a s o b r e todo, de r e p o s a d o a d e m á n
y de p a l a b r a en que s u b r a y a t a n t o t o d o q u e d i c e n
sus a d m i r a d o r e s que h a b l a en b a s t a r d i l l a . J a m á s
p r e s e n t a á su m u j e r por a v e r g o n z a r s e de e s t a r ca-
sado y sobre t o d o de t e n e r q u e e s t a r l o c o n m u j e r .
E l t r a j e lo lleva de r e t a z o s h á b i l m e n t e cosidos, ín-
t e r c a m b i a b l e s , d i c i e n d o : «esto es u n t r a j e o r g á -
nico; s i e m p r e c o n s e r v a las c a d e r a s y r o d i l l e r a s ,
signos de m i p e r s o n a l i d a d , mis caderas, mis rodi- p a r a este público donde h a n caído como en el
lleras.»
vacío mis m á s p r o f u n d o s y geniales estudios?
Tiene en su despacho, j u n t o á u n piano, u n es- ¿ p a r a este público que t a r d a t a n t o en a d m i t i r
queleto de h o m b r e con c h i s t e r a , c o r b a t a , f r a c , sor- como en despedir á aquel á quien u n a vez ha y a
t i j a en los huesos de los dedos y u n p a r a g u a s en admitido? E s t o es como c a m i n a r en u n arenal; esto
u n a m a n o y sobre él esta inscripción: Homo insi- es r o m p e r s e el brazo del alma al ir á d a r con t o d o
ptens, y al lado un desnudo esqueleto de g o r i l a con esfuerzo y e n c o n t r a r s e con el aire n a d a m á s . H a y
esta o t r a : Simia sapiens, y e n c i m a de u n a y de otra aquí cien escritores, publica cada cual cien ejem-
u n a t e r c e r a inscripción que dice: Quantum muta--
plares de c a d a u n a de sus o b r a s y las cambiari en-
tus ab tilo! Y p o r t o d a s p a r t e s carteles con aforis-
t r e sí, como c a m b i a n los saludos y las envidias.
mos de este j a e z : «La v e r d a d es un lujo; cuesta
E l que no escribe no lee, y el que escribe t a m p o c o
cara.» «Si n o h u b i e r a h o m b r e s h a b r í a que inven-
lee como no le r e g a l e n lo que h a y a de leer. Como
tarlos.» «Pensar la vida es vivir el p e n s a m i e n t o . »
ninguno se h a l l a sostenido por público compacto,
«El fin del h o m b r e es la ciencia.»
numeroso y culto, ni creen en sí mismos n i en los
Son, en efecto, los aforismos u n o de sus f u e r t e s , otros — p u e s necesitamos de que los d e m á s nos
y el Libro de los aforismos ó pildoras de sabiduría crean p a r a creernos — y á f a l t a de esa fe, de la f e
su libro exotérico, el que h a de d a r como i l u s t r a - en la p o p u l a r i d a d , ú n i c a de n u e s t r o escritor,, des-
ción al c o m ú n de los m o r t a l e s . P o r q u e el otro, su précianse m u t u a m e n t e ó creen despreciarse m á s
Ars magna combinatoria, su g r a n obra esotérica, bien.»
que i r á escrita en l a t í n ó en v o l a p ü k , . l a reserva H e c h a s estas consideraciones se vuelve á t r a -
p a r a más felices edades. T r a b a j a en ella de conti- b a j a r en su Ars magna combinatoria, labor que lia
nuo, mas decidido á e n c e r r a r l a , desconocida, en de ser u n día asombro de los siglos. No es, en
u n h e r m é t i c o c o f r e c i t o de iridio ó de molibdeno.
efecto, la filosofía, s e g ú n don F u l g e n c i o , más que
c u a n d o m u e r a , o r d e n a n d o que la e n t i e r r e n con él
u n a c o m b i n a t o r i a llevada á los ú l t i m o s t é r m i n o s .
y d e j a n d o a l D e s t i n o que al c o r r e r de los siglos
E l t r a b a j o hercúleo, genial, e s t r i b a b a en d a r ,
a p a r e z c a á flor de t i e r r a u n día, e n t r e roídos h u e -
como él h a dado, con las c u a t r o ideas m a d r e s , dos
s o ^ c u a n d o sea y a el g é n e r o h u m a n o digno de t a -
del orden ideal y dos del real, i d e a s que son, las
maño presente. .
del orden real: la m u e r t e y la vida; y las del o r d e n
P o r q u e es lo que se dice á solas: « ¿ T r a b a j a r y o ideal: el derecho y el deber, ideas n o m e t a f í s i c a s
y a b s t r a c t a s , como las c a t e g o r í a s aristotélicas ó del derecho, el derecho á la m u e r t e de la vida,
k a n t i a n a s , sino h e n c h i d a s d e c o n t e n i d o potencial. el deber del derecho al deber, y ¡oh f u e n t e d e
A p a r t i r de ellas, c o o r d i n á n d o l a s d e t o d a s las ma- p a r a d ó j i c a s maravillas! el derecho a l derecho al
n e r a s posibles, en coordinaciones b i n a r i a s prime- derecho, ó la- m u e r t e de la m u e r t e de la m u e r t e .
ro, luego t e r n a r i a s , c u a t e r n a r i a s m á s a d e l a n t e y Hanle presentido, a d e m á s de I b s e n , I h e r i n g con
así sucesivamente, es como h a b r á de descifrarse el eso de que 110 h a y derecho á r e n u n c i a r los dere-
misterio del g r a n jeroglífico del Universo, es como chos, y todos los que h a b l a n del derecho á la p e n a ,
se s a c a r á el hilo del ovillo del e t e r n o D r a m a de lo es decir, á la m u e r t e . L a s conternaciones son se-
I n f i n i t o . E s t á en las coordinaciones binarias ó senta y c u a t r o y luego vienen las doscientas cin-
s i m p l e m e n t e combinaciones, como él, a u n q u e a p a r - cuenta y seis concuaternaciones y las mil v e i n t i c u a -
t á n d o s e del común tecnicismo, las llama estu- tro conquinaciones m á s t a r d e y . . . ¡qué porvenir se
diando el d e r e c h o á la vida, á la m u e r t e , al dere- abre á la H u m a n i d a d ! E s t a h a de ser i n a c a b a b l e ,
cho m i s m o y al deber; el deber de vida, de eterna, pues n o b a s t a la. infinita consecución de
m u e r t e , de derecho y de deber mismo; la m u e r t e los tiempos p a r a a g o t a r la infinita serie de las in-
del d e r e c h o , del deber, de la misma muerte y finitas coordinaciones.
de la vida; y la vida del derecho, del d e b e r , de
E l método c o o r d i n a t o r i o es, sin duda, la f u e n t e
la m u e r t e y de la vida m i s m a . ¡Qué f u e n t e de
de toda filosofía, el modo de e x c i t a r el p e n s a -
reflexiones el derecho al derecho, el deber del de-
miento. ¿Oyes decir que el a m o r es el h a m b r e de
ber, la m u e r t e de la m u e r t e y la vida de la vida!
la especie? pues inviértelo y di que el h a m b r e es
¡qué fecundas p a r a d o j a s las de la vida de la m u e r t e
el amor del individuo. Y a P a s c a l , como b u e n filó-
y la m u e r t e de la vida! I b s e n h a p r e s e n t i d o á don
sofo, volvió aquello de que el h á b i t o es u n a se-
F u l g e n c i o al h a c e r decir al Obispo de su d r a m a
gunda n a t u r a l e z a en lo de qué la n a t u r a l e z a es u n
«Madera de reyes» (Kongs-Aemnerne) aquello de:
primer h á b i t o . ¿ T e h a b l a n de la l i b e r t a d cíe con-
« ¿ P e r o con qué derecho t i e n e derecho Hakon y
ciencia? pues c o m p á r a l a al p u n t o con la concien-
no vos?» (Men mecí hvad Ret fiJc Hakon Retten og
cia de la l i b e r t a d ; ¿ t e p r o p o n e n la c u a d r a t u r a del
ikJce I?) L u e g o que a c a b e con las b i n a r i a s se me-
círculo?, m e d i t a en la circulación del c u a d r a d o .
t e r á don F u l g e n c i o con las coordinaciones terna-
Cuando se p o n e don F u l g e n c i o á p e n s a r en
r i a s ó m á s bien contentaciones, que es como él
esto, d e noche y oscuras, d e s c a n s a n d o sobre la al-
las l l a m a , tales cuales las de la vida de la muerte
m o h a d a su cabeza, j u n t o á la de doña E d e l m i r a ,
su m u j e r , desciende á él el sueño al peso de t a n ¡Paz y ciencia! a m i g o A v i t o . . . c u a n t o b u e n o
g r a v e s meditaciones. Con r a z ó n l l a m a filosofía r í t - por a q u í . . .
mica s o b r e - h u m a n a á la s u y a . — U s t e d siempre t a n m a g n á n i m o , don F u l g e n -
P r o f e s a un s a n t o odio, u n odiuvi phüosopliicum, cio... V e n g o algo sudoroso; está t a n lejos esta
al sentido común, del que dice: «¿el sentido co- casa... Se p i e r d e mucho tiempo en r e c o r r e r es-
m ú n ? ¡á la cocina!» y c u a n d o llega á sus oídos esa pacio...
e s t ú p i d a conseja d e que es u n a olla de g r i l l o s . s u Casi t a n t o como el espacio que se pierde en
cabeza, r e c í t a s e este f r a g m e n t o poético que p a r a pasar el t i e m p o . . . ¿Y qué t a l ya el p a p e l ?
propio r e g a l o t a n sólo ha compuesto: Don A v i t o q u e d a c o n f u n d i d o a n t e esta p r o f u n -
didad de h o m b r e , y como al e n t r a r en el despacho,
A m a d o s grillos que con v u e s t r o c a n t o le salta á la vista lo de que «el fin del h o m b r e es
De mi cabeza á la olla dais e n c a n t o , la ciencia», vuélvese a l m a e s t r o y se decide á pre-
C a n t a d , c a n t a d sin tino, guntarle:
Cumplid vuestro destino, — ¿Y el fin de la ciencia?
M i e n t r a s las ollas de los m a s sesudos — ¡Catalogar el Universo!
De sentido común torpes guaridas, — ¿ P a r a qué?
D e sucias c u c a r a c h a s , grillos mudos, — P a r a devolvérselo á Dios en orden, con u n
Verbenean manidas.'
i n v e n t a r i o r a z o n a d o de lo e x i s t e n t e . . .
R e s u e n e n esas ollas con el eco-
A Dios... á Dios... — murmura Carrascal.
D e l c a n t o de lo hueco.
— ¡A Dios, sí, á Dios! — r e p i t e clon F u l g e n c i o
con e n i g m á t i c a sonrisa.
T a l es el g u í a á quien p a r a la educación del
— ¿ P e r o es que a h o r a cree u s t e d en Dios? —
genio se ha confiado don A v i t o .
p r e g u n t a con a l a r m a el o t r o .
— M i e n t r a s É l crea en m í . . . — y levantando
episcopalmente la m a n o d e r e c h a , a ñ a d e : — dis-
H a n a n u n c i a d o á don F u l g e n c i o que C a r r a s c a l pense u n poco, A v i t o .
le busca, sale el filósofo en c h a n c l e t a s , echa á don F r u n c e los labios y b a j a los ojos, s í n t o m a s cla-
A v i t o una m a n o sobre el h o m b r o y exclama: ros del p a r t o de un aforismo, y t o m a n d o una cuar-
tilla de papel escribe algo, t a l vez un t r o z o del
p a d r e n u e s t r o , ó unos g a r r a p a t o s sin sentido. E n t r e — E s t o es u n a t r a g i c o m e d i a , a m i g o A v i t o . R e -
t a n t o la voz i n t e r i o r le dice á Carrascal: «caíste... p r e s e n t a m o s cada u n o n u e s t r o p a p e l ; nos t i r a n
has v u e l t o á caer, caes y c a e r á s cien veces.,, éste de los hilos c u a n d o creemos o b r a r , no siendo este
es.un mixtificador, este h o m b r e se r í e por d e n t r o , o b r a r m á s que ú n a c c i o n a r ; r e c i t a m o s el papel
se r í e de ti...» y A vito, escandalizado de t a n i n a u - a p r e n d i d o allá, en las tinieblas de la inconciencia,
d i t a insolencia, le dice á su demonio f a m i l i a r : en n u e s t r a t e n e b r o s a preexistencia, el A p u n t a d o r
«¡cállate, insolente! ¡cállate! ¡tú que sabes, e s t ú - nos g u í a ; el g r a n t r a m o y i s t a m a q u i n a todo esto...
pido !» — ¿La preexistencia? — insinúa Carrascal.
— P u e d e u s t e d seguir, A v i t o . — Sí, de eso h a b l a r e m o s otro día; así como-
— ¿ S e g u i r ? ¡Pero si no h e e m p e z a d o . . . ! nuestro m o r i r es un des-nacer, n u e s t r o n a c e r es u n
— N u n c a se empieza, todo es seguimiento. des-morir... A q u í de la p e r m u t a c i ó n . Y en este
Confuso C a r r a s c a l a n t e t a m a ñ a p r o f u n d i d a d t e a t r o lo t r e m e n d o es el h é r o e . . .
de h o m b r e , le e x p l a n a de cabo á r a b o la h i s t o r i a ' — ¿El héroe?
toda de su m a t r i m o n i o y lo que respecto á su hijo — E l héroe, sí, el que t o m a en serio su p a p e l y
p r o y e c t a . L e oye d o n F u l g e n c i o silencioso, i n t e - se posesiona de él y no piensa en la g a l e r í a , ni se
r r u m p i é n d o l e por dos veces con el g e s t o episcopal le da u n pitoche del público, sino que r e p r e s e n t a
p a r a a s e n t a r a l g ú n aforismo ó escribir cualquier al v i v o , al v e r d a d e r o vivo, y en la escena del
.cosa ó ni cosa a l g u n a . Al concluir su exposición desafío m a t a de v e r d a d a l que h a c e dé a d v e r s a r i o
quédase C a r r a s c a l bebiéndose con la m i r a d a el suyo... m a t a r de v e r d a d es m a t a r p a r a s i e m p r e . . .
rostro del m a e s t r o , s i n t i e n d o que á su espalda a t e r r a n d o á la galería, y en la escena de a m o r
tiene a l Simia sapiens y d e l a n t e , sobre la a u g u s t a ¡figúrese u s t e d ! no quiero decirle nacía...
cabeza del filósofo, lo de «si 110 h u b i e r a h o m b r e s I n t e r r ú m p e s e p a r a escribir u n a f o r i s m o y pro-
h a b r í a que inventarlos.» M a n t i é n e s e clon F u l g e n - sigue:
cio c a b i z b a j o unos segundos, é i r g u i e n d o su vista, — H a y coristas, c o m p a r s a , p r i m e r a s y segun-
dice: das p a r t e s , r a c i o n e r o s . . . Yo, F u l g e n c i o E n t r a m -
— I m p o r t a n t e p a p e l a t r i b u y e usted á su hijo bosmares, t e n g o conciencia del p a p e l de filósofo
en la t r a g i c o m e d i a h u m a n a ; ¿será el que el Su- que el A u t o r me r e p a r t i ó , de filósofo e x t r a v a g a n t e
p r e m o D i r e c t o r d é escena le designe? á los ojos-de los d e m á s cómicos, y procuro desem-
R e s p o n d e C a r r a s c a l con u n p e s t a ñ e o . peñarlo bien. H a y quien cree que repetimos luego
la comedia en o t r o escenario, ó que, cómicos de la ¿el amor, d a ó q u i t a l i b e r t a d ? ¿la l i b e r t a d , d a ó
legua v i a j a n t e s p o r los m u n d o s estelares,, r e p r e - ( 1 „ita a m o r ? Y la voz i n t e r i o r le dice: «caíste y

s e n t a m o s la misma luego en otros p l a n e t a s ; hay" volverás á caer.»


t a m b i é n quien opina, y es m i opinión, que desde — P u e s morcilla se l l a m a , amigo Carrascal,
aquí nos vamos á d o r m i r á casa. Y h a y , fíjese bien á lo- que m e t e n los a c t o r e s por su c u e n t a en sus
en esto, A vito, h a y quien a l g u n a vez m e t e su mor- recitados, á lo que a ñ a d e n á la o b r a del autor d r a -
cilla en la comedia. mático. ¡ L á morcilla! H a y que espiar su h o r a ,
Cállase u n m o m e n t o ; m i e n t r a s C a r r a s c a l se re- p r e p a r a r l a , v i g i l a r l a y cuando llega m e t e r l a , me-
c r e a en i n t e r p r e t a r l e el p e n s a m i e n t o , i r r á d i a n l e ter n u e s t r a morcilla, m á s ó menos l a r g a , en el
los f u l g u r a n t e s ojos y m i r a n d o al e n c h i s t e r a d o recitado y siga luego la f u n c i ó n . P o r esa morcilla
Homo insipiensy prosigue: sobreviviremos, morcilla ¡ay! que t a m b i é n nos -la
— L a morcilla, ¡oh, la morcilla! ¡Por la mor- sopla al oído el g r a n A p u n t a d o r .
cilla sobreviviremos los que sobrevivamos! No h a y I n t e r r ú m p e s e don F u l g e n c i o p a r a -escribir este
en la vida toda de c a d a h o m b r e m á s que u n mo- aforismo: «hasta las morcillas son del papel», y
m e n t o , u n solo m o m e n t o de l i b e r t a d , d e v e r d a d e r a continúa:
l i b e r t a d , sólo una vez en la vida se es libre de — P r e p a r a r l e p a r a su morcilla ha de ser la
veras, y de ese m o m e n t o , de ese m o m e n t o ¡ay! que labor p e d a g ó g i c a de u s t e d . L o m b r o s o . . .
si va 110 vuelve, como todos los d e m á s m o m e n t o s Al oir este n o m b r e vuelve Avito hacia a t r á s . l a
ue
•-Y <l como todos ellos se va, de ese n u e s t r o mo- vista, mas al e n c o n t r a r s e con la m i r a d a de. los
m e n t o metadramático, de esa h o r a misteriosa de- huecos ojos del esquelético Simia sapiens, torna á
p e n d e n u e s t r o destino todo. Y a n t e todo, ¿sabe atender.
usted, Avito, lo que es la morcilla? — L o m b r o s o , ese filósofo del sentido « o m ú n ,
— No — c o n t e s t a C a r r a s c a l pensando en su dirá del genio lo que quiera, pero genio es aquel
m a t r i m o n i o , en la . h o r a aquella misteriosa de su cuya morcilla se ve obligado á a c e p t a r el S u p r e m o
visita á L e o ñ c i a , c u a n d o se e n c o n t r ó con M a r i n a , D r a m a t u r g o . E s , pues, m e n e s t e r obligar al A u t o r
en aquel m o m e n t o m e t a d r a m á t i c o en que los t e r - Supremo á que m e t a en el p a p e l n u e s t r a s morci-
sos ojazos de la h o y su m u j e r le decían c u a n t o 110 llas, y a que del p a p e l mismo s u r g e n . O h a b l a n d o
se sabe n i se s a b r á j a m á s , en aquel m o m e n t o de e x o t é r i c a m e n t e , genio es el que corrige la p l a n a al
l i b e r t a d . . . ¿de l i b e r t a d ? ¿de l i b e r t a d ó de a m o r ? S u p r e m o A u t o r , y como este A u t o r sólo en nos-
o t r o s , p o r nosotros y p a r a nosotros los cómicos es, vea todo, lo e x p e r i m e n t e todo, de t o d o se s a t u r e y
vive y se mueve, genio es el A u t o r mismo e n c a r - pase p o r todo a m b i e n t e . « I n t é g r e s e , i n t é g r e s e en
n a d o en c o m e d i a n t e y corrigiéndose á sí mismo la busca de su morcilla», r e p i t e el filósofo. P e r o todo
comedia por boca de é s t e . . . d e b i d a m e n t e explicado, con su glosa y c o m e n t a -
C a r r a s c a l m e d i t a ; las p a l a b r a s de don F u l g e n - rio científico. L a N a t u r a l e z a - la n a t u r a l e z a con
cio le lian i n v a d i d o a b o r b o t o n e s el alma, como letra m a y ú s c u l a , se e n t i e n d e — es u n g r a n libro
a g u a s de i n u n d a c i ó n que e n t r a n en h o n d a sima, a b i e r t o al que h a de poner el h o m b r e n o t a s m a r -
f o r m a n d o remolino en su conciencia. ginales é i l u s t r a c i o n e s , señalando" á la vez con
E s decir que... — dice como q u i e n d e s p i e r t a lápiz r o j o los m á s n o t a b l e s p a s a j e s . «Lápiz rojo,
de un sueño. mucho lápiz rojo, y como t o d o es en r e a l i d a d no-
— ¡A p r e p a r a r , á espiar su m o m e n t o m e t a d r a - table, lo mejor sería d a r de r o j o al libro todo»,
mático! — a ñ a d e don F u l g e n c i o . • dice don F u l g e n c i o , que publica en cursiva t o d o .
E s t o es d e m a s i a d o p a r a Avito; excede de su Q u e d a n , además, en que a p u n t a r á don A v i t o
ciencia. E s u n a t a n sublime filosofía que sólo en todo lo digno d e m e n c i ó n que h a g a ó d i g a el f u -
parábolas puede encarnar. t u r o genio, p a r a estudiarlo luego los dos y p r o v e e r
— Se lo t r a e r é á usted, don F u l g e n c i o . . . en vista de ello.
N o , no, de n i n g u n a m a n e r a — exclama vi- R e t í r a s e a h o r a C a r r a s c a l y se e n c u e n t r a con
v a m e n t e el filósofo, que 110 t i e n e hijos; — no, yo doña E d e l m i r a en el pasillo. M u j e r a l t a , serena,
110 debo verle ni debe él v e r m e h a s t a que llegue la e s t a t u a r i a , e n t r a d a en años y a , s o n r o s a d a , de ros-
h o r a . E s c o n v e n i e n t e que h a y a u n a mano, a u n q u e t r o plácido; g a s t a peluca. Se s a l u d a n ceremoniosa-
h u m a n a , oculta é invisible, en su sendero; nos en- mente, y C a r r a s c a l sale.
t e n d e r e m o s nosotros dos, y c u a n d o le juzgue e n ' — ¿ E s ese don A v i t o Carrascal, F u l g e n c i o ?
sazón v e n d r á á oir ' mis revelaciones p a r a dispo- — Sí, ¿pues?
nerse así a l m o m e n t o de la l i b e r t a d . . . — No, n a d a ; p a r e c e u n b u e n h o m b r e .
— ¿Y si le llega éste a n t e s ? E l filósofo coge con la m a n o la b a r b i l l a de su
— N o , ese m o m e n t o sé bien hacia qué edad- solemne esposa y le dice:
llega. — Vamos, Mira, n o seas m a l a ,
Siguen a l g ú n tiempo m á s p l a n e a n d o la e d u c a - — E l m a l o eres t ú , F u l g e n c i o .
-ción del niño, cuyo p r i n c i p i o consiste en que lo — L o s malos somos los. dos, Mira,
— Como q u i e r a s , p e r o yo creo que sp.mos m u y
buenos...
— Acaso t e n g a s r a z ó n —' a ñ a d e el filósofo pen-
sativo, y luego: — ¡Caramba! p e r o qué g u a p e t o n a
t e me conservas á p e s a r de t u s . . .
— C h i s t , c h i s t , . F u l g e n c i o , que las paredes
oyen... y ven...

«Caíste, c a í s t e y volverás á caer cien veces» —


le dice la voz i n t e r i o r á C a r r a s c a l m i e n t r a s va á
su casa; — «ese h o m b r e , A v i t o , ese h o m b r e . . . ese Así como todo principio tiene u n fin, t o d o fin
h o m b r e . . . » Mas al e n t r a r en su casa y ver la r u e d a implica u n principio, y en es-te se h a l l a Apolodoro
m o n t a d a sobre el ladrillo de la ciencia se a q u i e t a . todavía. Y a d e s t e t á n d o s e y a con mezcla de p e s a r
y a g r a d o p o r p a r t e de M a r i n a . L e h a c e comer su
padre á reló, á t a l h o r a y t a n t o s m i n u t o s , p e s a n d o
la comida que le da y luego le pesa á él, t r e s veces
al día. L a higiene y la educación física a n t e todo;
• por a h o r a h a y que h a c e r u n buen a n i m a l y t u p i r l e
IIIIIIIIIMIIIIIII de habas; fósforo, mucho f ó s f o r o .
E m p i e z a á a n d a r . P a r a que lo l o g r e le d e j a su
padre en u n a g r a n p i e z a m u e l l e m e n t e t a p i z a d a ,
que se las componga, ofreciéndole sillas y o t r o s
objetos a que se a g a r r e y u n palo que le sirva de
b a s t ó n . Y si M a r i n a quiere a c u d i r á él, al verlo
vacilar, t e n d i e n d o los b r a c i t o s :
•— Quieta, q u i e t a , d é j a l e que se c a i g a , qúe n o
p a s a r á del suelo.
— Como q u i e r a s , p e r o yo creo que spmos m u y
buenos...
— Acaso t e n g a s r a z ó n —' a ñ a d e el filósofo pen-
sativo, y luego: — ¡Caramba! p e r o qué g u a p e t o n a
t e me conservas á p e s a r de t u s . . .
— C h i s t , c h i s t , . F u l g e n c i o , que las paredes
oyen... y ven...

«Caíste, c a í s t e y volverás á caer cien veces» —


le dice la voz i n t e r i o r á C a r r a s c a l m i e n t r a s va á
su casa; — «ese h o m b r e , A v i t o , ese h o m b r e . . . ese Así como todo principio tiene u n fin, t o d o fin
h o m b r e . . . » Mas al e n t r a r en su casa y ver la r u e d a implica u n principio, y en es-te se h a l l a Apolodoro
m o n t a d a sobre el ladrillo de la ciencia se a q u i e t a . todavía. Y a d e s t e t á n d o s e y a con mezcla de p e s a r
y a g r a d o p o r p a r t e de M a r i n a . L e h a c e comer su
padre á reló, á t a l h o r a y t a n t o s m i n u t o s , p e s a n d o
la comida que le da y luego le pesa á él, t r e s veces
al día. L a higiene y la educación física a n t e todo;
• por a h o r a h a y que h a c e r u n buen a n i m a l y t u p i r l e
IIIIIIIIIMIIIIIII de habas; fósforo, mucho f ó s f o r o .
E m p i e z a á a n d a r . P a r a que lo l o g r e le d e j a su
padre en u n a g r a n p i e z a m u e l l e m e n t e t a p i z a d a ,
que se las componga, ofreciéndole sillas y o t r o s
objetos a que se a g a r r e y u n palo que le sirva de
b a s t ó n . Y si M a r i n a quiere a c u d i r á él, al verlo
vacilar, t e n d i e n d o los b r a c i t o s :
•— Quieta, q u i e t a , d é j a l e que se c a i g a , qúe n o
p a s a r á del suelo.
— ¡Qué m u n d o éste, V i r g e n S a n t í s i m a ! — y con lo cual se convencieron los egipcios de que era
sigue sonando la m a d r e . el de los f r i g i o s y no el suyo el pueblo p r i m i t i v o .
L a m a d r e , que á h u r t a d i l l a s coge en b r a z o s al L a s investigaciones de don F t d g e n c i o d a n por re-
hijo y le dice: «di m a m á , querido, di m a m á . » sultado que en el idioma vascuence ó eusquera
L a s fricciones s u p e r a u r i c u l a r e s h a n dado re- gogo equivale a «deseo, g a n a s , h u m o r , ánimo» y
sultado; Apolódorín r o m p e á h a b l a r y el p a d r e acaso p o r extensión, v o l u n t a d .
espía la p r i m e r a p a l a b r a , su expresión n a t u r a l , — E l niño desea algo, sólo que lo desea e n vas-
i n d i v i d u a n t e . Y h e t e a q u í que. es é s t a : ¡gogo!
cuence... . . .
¡Gogo! ¡solemne misterio! ¡gogo! f ó r m u l a cabalís-
L u e g o a p r e n d e papa, mama, pa, aba, titi, chi-
tica acaso de la p e r s o n a l i d a d dfel nuevo g e n i o . . .
cha... y u n día s o r p r e n d e don A v i t o á A p o l o d o r í n
P o r q u e si eso de la g r a f o l o g í a t i e n e , como parece,
pronunciando misteriosas sílabas, á solas, como
su f u n d a m e n t o y le tienen o t r a s misteriosas rela-
h a b l a n d o consigo mismo: puchuütí, pachulüa, tita-
ciones psicofisiológicas, ¿110 h a de t e n e r l o la p r i - mimi, tatapujpa, pachulüi.
m e r a p a l a b r a " que c a d a cual de nosotros p r o - — N o lo entiendo, n o acabo de entenderlo, no
n u n c i a ? ¡Gogo! Consulta con don F u l g e n c i o a l lo entiendo — se dice el p a d r e , camino de la casa
p u n t o . L a sonora g u t u r a l g , s e g u i d a de la o, la del filósofo; — ¿ s e r á n f a t a l e s indicios? F u é u n a
vocal media de las t r e s a - o - u que no t i e n e n m á s
caída... u n a c a í d a . . . la s a n g r e m a t e r n a . . . Y este
que u n a n o t a específica, y r e p e t i d o por dos ve-
h o m b r e . . . — m a s reponiéndose, a ñ a d e e n t r e dien-
ces... ¡gogo! ¡gogo! ¡gogo! ¿Qué r e l a c i ó n h a b r á
tes: «¡cállate! ¡cállate!»
e n t r e este misterioso gogo y el f u t u r o m o m e n t o
. E n t a n t o el n i ñ o j u e g a al c r e a d o r , f o r j a n d o ele
metadramático ?
todas piezas p a l a b r a s , creándolas, a f i r m a n d o la
D o n F u l g e n c i o r e c u e r d a la experiencia que nos originalidad o r i g i n a r i a que p a r a t e n e r jnás t a r d e
c u e n t a H e r o d o t o hiciera el r e y egipcio P s a m é t i c o que e n t e n d e r s e con los d e m á s h a b r á d e sacrifi-
p a r a c o m p r o b a r cuál f u é el l e n g u a j e p r i m i t i v o , car; ejerce la d i v i n a f u e r z a c r e a d o r a de. la niñez,
c u a n d o e n t r e g ó dos niños recién nacidos á u n p a s - juega, e g r e g i o p o e t a , con el m u n d o , crea p a l a b r a s
t o r con e n c a r g o .de que los c r i a r a sin que oyesen sin sentido: puchulili, pachulüa, titamimi... ¿Sin
h a b l a r á n a d i e , y al t r a s c u r s o de dos años en- sentido? ¿no empezó así el l e n g u a j e ? ¿no f u é la
t r a n d o u n día el p a s t o r á verlos los oyó decir p a l a b r a p r i m e r o y su sentido después? .
becos, que era como los f r i g i o s l l a m a b a n al p a n , D o n A v i t o observa los solitarios juegos del g e -
AMOR Y PEDAGOGIA
78 MI tíQ U I. D 1¿ L' N A M U N Q

niecillo, estos t a n t e o s de a c t i v i d a d , este palpeo ¡mi Luisito!», vuelve á - u n i r boca á boca con
espiritual, ese r e c o r r e r en t o d a s direcciones el ahinco.
bosque p o r si se le p r e s e n t a u n nuevo c a m i n o . Ob- — ¿Di, m a m á , me q u i e r e s ?
serva qué efecto le h a c e el enseñarle, u n a p u l g a á • Mucho, mucho, mucho, L u i s i t o , mi L u i s ,
simple, vista p r i m e r o y al microscopio después. E l mucho, mucho, mucho, sol, cielo, m i Luis, ¡Lui-
hule que c u b r e la m e s a es de esos en que e s t á n r e - sito...! ¡Luis!
p r e s e n t a d o s los p r i n c i p a l e s inventos con los r e t r a - — ¿Me quieres mucho, m a m á ?
tos de los i n v e n t o r e s . A Montgolfier le llama papa — M u c h o . . . m u c h o . . . m u c h o . . . L u i s , sol ele mi
p o r q u e se p a r e c e á don A vito, su p a d r e . .vida... ¡Luis!
— ¿ C u á n t o me quieres?
— Más que todo el m u n d o .
— ¿Más que á p a p á ?
Núblase la "frente de M a r i n a , ¡si viese e s t o .
M i e n t r a s el p a d r e se e n c i e r r a con el filósofo,
Avito...!
enciérrase la m a d r e con el hijo y allí es el b e s u -
Con el r e m o r d i m i e n t o de u n f u r t i v o c r i m e n ,
q u e a r al sueño de su sueño.
a t e r r a d a a n t e la a p a r i c i ó n invisible del Destino,
— M a m á , di querido.
se l e v a n t a de p r o n t o y d e j a al niño p a r a seguir
— ¡Querido! ¡querido mío! ¡rico! ¡rey de la
soñando.
casa! ¡cielo! ¡querido! ¡querido...! Luis, L u i s i t o ,
Y aquí a h o r a o t r a vez que a p r e t á n d o l e c o n t r a
Luisito, mi Luis...
su seno exclama: «Mío, mío, mío, mío, mi Luis,
P o r q u e al b a u t i z a r l e hizo le p u s i e r a n L u i s , el
mi L u i s i t o , L u i s , L u i s mío, mío, mío, sol, cielo,
n o m b r e ele su abuelo m a t e r n o , del p a d r e ele Ma-
rey, mi Luis, L u i s mío, mío, mío», m i e n t r a s el
rina, én vez de aquel feo Apolodoro, y es L u i s el
niño la m i r a sereno, como se m i r a al cielo, c u a n d o
n o m b r e prohibido, el v e r g o n z a n t e , el í n t i m o .
se va de paseo. E n e s t a s f u r t i v a s e n t r e v i s t a s le
— Luis, mi Luis, L u i s mío, Luisito, mi L u i s i t o
habla la m a d r e de Dios, de la V i r g e n , de Cristo,
— y se lo come á besos.
ele los ángeles y de los santos, de la gloria y del
L e a p r i e t a la boca c o n t r a la boca sacudiendo
infierno, enseñándole á r e z a r . Y luego: «no d i g a s
la cabeza á la vez, la s e p a r a luego de p r o n t o ,
n a d a ele esto á p a p á , Luisito; ¿has oído, querido?»
quédasele m i r a n d o u n r a t o , y g r i t a n d o «¡Luis!
Y a l sentir los pasos del p a d r e , a ñ a d e : «¡Apolo-
doro!»
MIOUEI. DE UNAMUNO AMOLL Y PEDAGOGÍA 81

A c a b a de p e r s i g n a r s e Apolodoro a n t e su p a d r e poso de su niñez, ele esa niñez de que n u n c a


y empieza el corazón á m a r t i l l e a r l e á M a r i n a el h a b l a . «¡Cállate! ¡cállate! ¡cállate, i m p e r t i n e n t e ! »
pecho, mas ¡oh lógica del sueño! u n a vez m á s lo le dice A v i t o .
inesperado.
— Me lo suponía, M a r i n a , me lo suponía, y "no
voy á r e ñ i r t e , pues he h a b l a d o y a con d o n F u l -
gencio a c e r c a de ello. E l e m b r i ó n p a s a p o r las Con la f a c u l t a d de h a b l a r empieza á ejercer
fases t o d a s p o r que h a p a s a d o la especie, el proceso Apolodorín su i m a g i n a c i ó n , i n v e n t a n d o m e n t i r i -
ontogénico r e p r o d u c e el filogénico, es i n f u s o r i o jillas; a d i é s t r a s e en la xínica p o t e n c i a d i v i n a ,
p r i m e r o , casi pez después, m a m í f e r o i n f e r i o r lue- b u r l á n d o s e de la l ó g i c a . Despiértasele el s a n t o
go... L a h u m a n i d a d p a s ó por el fetichismo; pase sentido d e lo cómico, se r e c r e a en t o d a incon-
por él c a d a h o m b r e . Yo me e n c a r g o de sacarle g r u e n c i a y en todo a b s u r d o . Ríe. de todo corazón,
m á s a d e l a n t e d e este estado c o n v i r t i e n d o en ele corazón de niño, echando hacia a t r á s la cabe-
potencias ideales sus actuales fetiches. H á b l a l e cita, todo e n s a r t e de p a l a b r a s sin sentido, goza
del Coco; que y a v e r á s en qué se le convierte ese con r o m p e r el nexo lógico. de la asociación de
Coco al c a b o . . . ideas y el cincho de su enlace n o r m a l ; espacíase
Vuelve M a r i n a á s o m e t e r s e al sueño, con su. por el campo de lo i n c o n g r u e n t e .
soñada l ó g i c a . A c a b a de s o r p r e n d e r l e hoy su p a d r e r e c i t a n d o
Más que la influencia d e la m a d r e t e m e A vito este r e l a t o , a p r e n d i d o de la n i ñ e r a , acaso, ó de
la de las n i ñ e r a s , los cuentos de b r u j a s , las p r e - otros niños:
o c u p a c i o n e s populares. Y ¿por qué estima estos
cuentos y estas preocupaciones m á s g r a v e s que Teresa,
aquellas t r a d i c i o n a l e s l e y e n d a s que su m a d r e le ele la c a m a á la mesa;
i m b u y e ? «Mira, A v i t o — le dice la voz i n t e r i o r — Confites,
qiie al t e m e r m á s que le h a b l e n del Coco que de dé los que t ú me distes;
Dios, al n o i n q u i e t a r t e de que le i m b u y a n la Tabaco,.
creencia en ángeles y sí la c r e e n c i a en b r u j a s , no lo g a s t a mi majo;
m i r a que al h a c e r eso los pones en d i s t i n t a es- De hoja,
f e r a . . . Mira, A v i t o , m i r a bien», y se le r e v u e l v e el para meterme monja;
Del Carmen, cachivaches que l l e n a n su b u f e t e . P é n e l o s en
p a r a servir á un f r a i l e ; o r d e n el filósofo, p o r q u e t i e n e cada objeto, t i n -
Francisco, tero, lápices, t i j e r a s , reló, f o s f o r e r o , plumas, ads-
p o r las llagas de Cristo; crito á su l u g a r , y e x c l a m a :
Barbero, — ¡ E s f u e r z o s por salirse del e s c e n a r i o , p o r
s á n g r a m e , que me muero; sacudirse de la verosimilitud, ley de n u e s t r a t r a g i -
D e lado, comedia!
de dolor de costado; — ¿Y qué h a c e r ?
Arriba, — ¿Qué h a c e r ? d e j a r l e , d e j a r l e que vuele, que
h a y u n a v e r d e oliva; él t e n d r á que volver á t i e r r a , á p i c a r el g r a n o
Abajo, pisando en suelo firme. No se cogen g r a n o s vo-
b a y un verde n a r a n j o ; l a n d o . Sólo la lógica da de comer.
E n medio, Y m i e n t r a s se detiene p a r a escribir este afo-
h a y u n niño d u r m i e n d o . rismo, que como los m á s de ellos, se le o c u r r e n
hablando, pues es h o m b r e el filósofo que p i e n s a en
voz alta, se dice don Avito: «¡dejarle! ¡siempre
Y a h o r a le s o r p r e n d e esto o t r o : que se le deje! ¡á todo que se le deje! ¡ e x t r a ñ a
p e d a g o g í a ! ¿qué se p r o p o n d r á este hombre?»
C h ú n d a l a , que es b u e n a , — ¿Dejarle?
C h ú n d a l a , que es m a l a , — ¡Sí, dejarle! ¿ H a sido usted alguna vez
H a comido b e r r o s , niño, C a r r a s c a l ?
H a bebido a g u a , Avito vacila a n t e esta p r e g u n t a y r e s p o n d e :
Y p o r eso t i e n e — No lo r e c u e r d o a l menos... Sí, sé que lo he
La barriga hinchada. sido porque he t e n i d o que serlo, lo sé por deduc-
ción, y sé que lo he sido por los que de m i niñez
Cuando Carrascal, todo a l a r m a d o , cuenta esto me h a n hablado, lo sé por a u t o r i d a d , p e r o , la
á don F u l g e n c i o , f r u n c e el m a e s t r o la f r e n t e v e r d a d , n o lo r e c u e r d o , como no r e c u e r d o h a b e r
l a d e a n d o la p e n s a d o r a cabeza, c o n t r a r i a d o p o r q u e
nacido...
al a p o y a r s e A v i t o c o n t r a la mesa le movió los — Aquí, a q u í está todo, A v i t o , ¡aquí está
t o d o ! ¿ U s t e d n o r e c u e r d a h a b e r sido niño, usted " E l niño se encoge de h o m b r o s . ¡ Vaya u n a p r e -
no lleva d e n t r o al n i ñ o , usted no h a sido niño, y g u n t a ! ¡Que si cree en ello...! ¿Sabe acaso el n i ñ o
quiere ser p e d a g o g o ? ¡pedagogo quien no r e c u e r d a lo que es creer en algo que se dice?
su niñez, quien n o la t i e n e á flor d e conciencia! — Vamos, dímelo, ¿crees en eso? ¿crees que
¡pedagogo! Sólo con n u e s t r a niñez podemog a c e r - eso e s ' v e r d a d ?
carnos á los niños. Conque ¿ V e r d a d ? E l n i ñ o vuelve á encogerse de hom-
b r o s . ¿ S e r á que p a r a el f u t u r o genio n o h a y a ú n
¿Arriba pared e n t r e lo r e a l y lo fingido? ¿ S e r á que in-
h a y u n a verde oliva, v e n t a las cosas y las cree luego, como a s e g u r a
Abajo don F u l g e n c i o ? ¿ S e r á el principio de la morcilla?
h a y u n verde n a r a n j o ? Y h e aquí que al oir u n día el n i ñ o á la n i ñ e r a
q u e le acusa de u n a p i c a r d i g ü e l a , exclama:
Eso, eso, éso, p o r q u e no t i e n e s e n t i d o , sí, p o r - — ¡Eso lo h a b r á s soñado!
que no t i e n e s e n t i d o . . . T a m p o c o las morcillas
tienen s e n t i d o , p o r q u e n o e s t á n en el papel. ¿ P u e s
qué quiere usted que c a n t e ? ¡Dos p o r dos, cuatro;,
dos p o r ^ t r e s , seis; dos p o r c u a t r o , o c h o . . . ! ¿ N o es
eso? Y a le l l e g a r á su h o r a , y a le l l e g a r á la h o r a Vuelve á q u e d a r e n c i n t a la M a t e r i a , con es-
t e r r i b l e de la l ó g i c a . A h o r a d é j e l e , déjele, d é j e l e . . . t u p o r de la F o r m a , que no c o n t a b a con s e m e j a n t e
«Que le deje — se dice A v i t o en la calle — que c o n t r a t i e m p o . Y maldice u n a vez más del i n s t i n t o ,
le d e j e . . . que le d e j e . . . le d e j a r é , sí, p e r o r e p i t i é n - porque el nuevo ser ¿ e s t o r b a r á ó a y u d a r á á la
dole, a u n q u e 110 me e n t i e n d a , o t r a s cosas. ¿ P o r f o r m a c i ó n del genio? ¿no conviene acaso que éste
qué h a b r á n f r a c a s a d o c u a n t o s h a n i n t e n t a d o com- se críe solo? ¿será genio t a m b i é n ?
poner canciones de corro con lógica y buen — A n d a , a n d a — e x c l a m a Apolodorín u n día,
sentido y que los n i ñ o s las a d o p t e n ? ¿por qué a m a — ¡qué g o r d a se está p o n i e n d o m a m á !
el niño el absurdo?» Y m i e n t r a s la p o b r e M a r i n a se enciende en
L l e g a á c a s a , oye á su hijo u n a a b s u r d a con- r u b o r , el p a d r e dice:
seja y le p r e g u n t a : — M i r a , A p o l o d o r o , de ahí, de esa g o r d u r a , va
-—'Pero vamos á ver, Apolodoro> ¿crees e s o ? á salirte u n h e r m a n i t o ó h e r m a n i t a . . .
, — ¿ D e a h í ? — exclama el niño, — ¡qué risa! mas al r e c o r d a r lo de: «¿Aun está usted en eso,
— ¡Avito! — s u s p i r a en sueños, s u p l i c a n t e , la Carrascal?» reacciona y se dice: «sí, ¡tiene razón.»
Materia. «¿Y si da á su m a d r e ? ¿ P u e d e la p e d a g o g í a
— S í , de ahí. N a d a de eso de que los t r a e n d e t r a s f o r m a r la m a t e r i a p r i m a ? ¡No hice acaso u n
P a r í s y o t r a s b o b a d a s p o r el estilo; la v e r d a d , l a d i s p a r a t e al ceder al... al... al... - se le a t r a g a n t a
v e r d a d s i e m p r e . Si f u e r a s m a y o r , hijo mío, t e en el g a z n a t e m e n t a l el concepto - al... conhesa-
explicaría cómo b r o t a la m ó r u l a del p l a s m a g e r - telo, Avito, al amor!» Y u n a vez a c e p t a d o el
minativo. concepto, acallando la voz del demonio f a m i l i a r
L a M a t e r i a , sofocada, empieza á r e z u m a r l á - que le m u r m u r a : «¿lo ves? caíste, caíste y c a e r á s
g r i m a s de los ojos. cien veces», p r o s i g u e p e n s a n d o : «¡El a m o r ! el
Y a h o r a que C a r r a s c a l c u e n t a , satisfecho, lo pecado o r i g i n a l , la m a n c h a o r i g i n a r i a de m i h i j o
ocurrido á don F u l g e n c i o , r e c i b e u n a n u e v a sor- ¡oh. qué simbolismo m á s hondo e n c i e r r a eso del
presa. pecado o r i g i n a l ! No me va á r e s u l t a r genio; h e
— D o t e s de o b s e r v a d o r n o le f a l t a n , p o r lo fiado con exceso en la p e d a g o g í a , h e desdeñado la
visto, al chiquillo — dice el m a e s t r o , — p e r o n o h e r e n c i a y la h e r e n c i a se v e n g a . . . L a p e d a g o g í a
veo por qué h a b í a de h a b e r l e usted dicho eso, ó es la a d a p t a c i ó n , el amor la h e r e n c i a , y s i e m p r e
110 h a b e r l e dicho u n a m e n t i r a . . . l u c h a r á n a d a p t a c i ó n y h e r e n c i a , progreso y t r a d i -
ción... mas ¿no h a y t r a d i c i ó n de p r o g r e s o y p r o -
— ¡ U n a m e n t i r a ! — exclama C a r r a s c a l ensan-
greso de t r a d i c i ó n , como dice don F u l g e n c i o ? ¿no
c h a n d o los ojos.
h a y p e d a g o g í a de a m o r , p e d a g o g í a amorosa y
— S í , u n a m e n t i r a . . . provisional.
amor de p e d a g o g í a , a m o r pedagógico á la vez que
— A u n q u e sea provisional... ¡una m e n t i r a !
p e d a g o g í a p e d a g ó g i c a y amor amoroso? ¡Lo que
— ¿ P e r o aun está u s t e d en eso, C a r r a s c a l ?
se p e g a en el c o n t a c t o con este h o m b r e ! ¡es m u c h o
¿ H a y acaso m a y o r m e n t i r a que la v e r d a d ? ¿ N o
h o m b r e ! T e n g o que v e n c e r en m i hijo t o d a la
nos e s t á e n g a ñ a n d o ? ¿No está e n g a ñ a n d o la ver-
inercia que de su m a d r e h a h e r e d a d o ; sé claro,
dad n u e s t r a s m á s g e n u i n a s aspiraciones?
Avito, t o d a la i r r e m e d i a b l e v u l g a r i d a d d e t u
«Pero este h o m b r e . . . p e r o este h o m b r e . . . » , se
m u j e r . . . E l A r t e puede m u c h o , pero h a de ayu-
dice C a r r a s c a l en la calle, c o n f u n d i d o . L a i m p e r -
darle la N a t u r a l e z a . . . T a l vez como u n t o r p e
f e c t a r e a l i d a d es un m u r o de bronce c o n t r a sus
impulsivo h e sacrificado m i hijo al a m o r en vez de
planes; no t i e n e v o l u n t a d . « P e r o este h o m b r e . . . »
sacrificar el a m o r á mi h i j o . . . L a H u m a n i d a d — ¡ P a p á , quiero ser g e n e r a l !
vivirá sumida en su t r i s t e estado a c t u a l m i e n t r a s E x c l a m a c i ó n que cae como u n bólido en sus
nos casemos p o r amor, p o r q u e el a m o r y la r a z ó n meditaciones.
se excluyen... P a d r e y m a e s t r o n o p u e d e ser; — No, h o m b r e , no; n o puedes querer eso... t e
n a d i e puede ser m a e s t r o de sus h i j o s , nadie p u e d ¡ equivocas, hijo m í o . . . ¿Quién t e h a e n s e ñ a d o eso?
ser p a d r e de sus discípulos; los m a e s t r o s d e b e r í a n ¿quién t e h a dicho que quieres ser g e n e r a l i ¡ A h ,
ser célibes, n e u t r o s m á s bien, y dedicar á p a d r e a r sí' ¿porque h a s visto h o y p a s a r la t r o p a ? N o , Apo-
a los m á s a p t o s p a r a ello; sí, sí, h o m b r e s cuyo lodoro, no; mi hijo n o puede querer eso... i n t e r -
solo oficio f u e r a h a c e r hijos que e d u c a r í a n otros, p r e t a s m a l t u s propios s e n t i m i e n t o s . . . L a sociedad
d a r la p r i m e r a m a t e r i a e d u c a t i v a , la m a s a peda- va saliendo del t i p o m i l i t a n t e p a r a e n t r a r en el
g o g i z a b l e . . . H a y que especializar las f u n c i o n e s . . . i n d u s t r i a l , como enseña S p e n c e r ; f í j a t e b i e n en
¡El a m o r . . . el a m o r . . . ! P e r o es, A v i t o , ¿que h a s
este n o m b r e , h i j o mío, S p e n c e r , ¿lo oyes? S p e n c e r ,
a m a d o a l g u n a vez á M a r i n a . . . ? ¿ L a he amado?
no i m p o r t a que n o sepas aún quién es, con t a l que
¿Y qué es esto de a m a r ? »
t e quede el n o m b r e , S p e n c e r , repítelo, S p e n c e r . . .
Al l l e g a r á este p u n t o de sus meditaciones, — Spencer...
t r o p i e z a su vista con u n niño que está m e a n d o en — ¡Así... así! no, n o puedes querer eso...
u n hoyo que ha hecho. — ¡Sí, p a p á , quiero ser g e n e r a l !
»¿Qué significa esto? ¿ p o r qué h a c e eso? Y si — ¿Y si t e d a n u n t i r o en la g u e r r a , h i j o nno.
me hubiese casado con L e o n c i a , ¿cómo sería A p o - - i n s i n ú a d u l c e m e n t e M a r i n a desde el f o n d o de
loclorín, m i A p o l o d o r o ? y si ese Medinilla que va su sueño. , . .
á casarse con L e o n c i a se h u b i e r a casado con Mira C a r r a s c a l á su m u j e r y á su h i j o , baja la
M a r i n a , ¿cómo sería A p o l o d o r í n , su Luis? Y...» cabeza y dice: «¡dejarle! ¡ d e j a r l e ! que le d e j e . . .
Al l l e g a r á' este p u n t o ocúrrele á la m e n t e aquella pero ese h o m b r e . . . ese h o m b r e . . . ¡ H a y que p r o -
p a r a d o j a de don F u l g e n c i o , d e qué h a b r í a sido de ceder con energía!»
la historia del m u n d o si en vez de h a b e r n o s descu-
bierto Colón A m é r i c a h u b i e r a descubierto á E u -
miimuimiiii
ropa un navegante azteca, guaraní ó quichua.
«¿Qué será mi Apolodoro?» piensa al subir las
escaleras de casa, y le sale el niño al p a s o excla-
mando:
*

VI

E l filósofo insiste en que se dé al n i ñ o e d u c a -


ción social, en que se f o r m e en sociedad i n f a n t i l ,
que se le m a n d e á qne j u e g u e con otros n i ñ o s , y
I al cabo Carrascal, a u n q u e á r e g a ñ a d i e n t e s p r i m e -
ro, cede. P e r o es t e r r i b l e , ob, es t e r r i b l e , es t e r r i -
ble la escuela. ¡Qué de cosazas t r a e de ella!
— P a p á , el sol les dice á los p l a n e t a s p o r d o n d e
tienen que i r . . .
«¡Ob, la escuela, la escuela! ¡Le e s t á n ense-
ñando en ella a n t r o p o f o r m i s m o ! ¿Que el sol dice...?
Y ¿cómo le d e s a r r a i g o esto? ¿ d e s a r r a i g a r ? ¿pero
es que tiene raíces? ¡ d e s a r r a i g a r ! L a l e n g u a m i s m a
con que hacemos la ciencia está llena de m e t á f o -
r a s . M i e n t r a s n o la b a g a m o s con á l g e b r a no h a b r á
cosa b u e n a . D e c i d i d a m e n t e , t e n g o que i n t e r v e n i r
y a , y a u n q u e v a y a á la escuela, i n s t r u i r l e yo.»
P a p á , tocios quieren ser ladrones y á mí me «¡Oh, n o , n o , esto es anticientífico, t e n g o q u e
p o n e n de g u a r d i a civil siempre, porque soy el más i m p o n e r m e . . . h o r a es y a de aplicar mis principios.»
chiquito... Se decide á e n s e ñ a r l e á h a b l a r , á leer y a es-
— M e j o r , hijo mío, mejor; vale m á s ser g u a r - cribir como se debe. Y p a r a enseñarle á h a b l a r ,
dia civil que l a d r ó n . . . por leyes y no p o r r e g l a s , p é n e s e á estuchar l i n -
- ¡ No, no es mejor; los l a d r o n e s se d i v i e r t e n güística y á los pocos pasos t r o p i e z a . «¡Que a b -
más! surda es u n a l e n g u a ! Se ahogó en el río, v . g r . abo-
«¡Oh, esta educación socio-infantil! ¿qué bus- narse... de ad-focare se, de focus, f u e g o , como
c a r á con ella don F u l g e n c i o ? ¡es t e r r i b l e ! ¡verda- quien dice e n f o g a r s e , y e n f o g a r s e . . . en a g u a ! E s
d e r a m e n t e terrible!» como si d i j é r a m o s : se e n a g u ó en f u e g o . . . O t r a
Y a h o r a , al p a s a r p o r la plaza, acaba de oir cosa: es p r o b a b l e . . . y p r o b a b l e es lo que p u e d e
que u n a m a d r e dice á su hijo que le viene llorando probarse, y n a d a h a y m á s seguro que lo p r o b a -
de u n a pelea: « ¡ A n t e s con las t r i p a s f u e r a que llo- ble... L á s t i m a que t e n g a m o s que h a b l a r en l e n g u a -
r a n d o ! ¡Coge u n c a n t o y rómpele la cabeza!» «¡Oh, jes así y no en álgebra.» Y r e n u n c i a á enseñarle a
los niños, los d e s g r a c i a d o s niños sin p e d a d o g í a al- h a b l a r por leyes.
g u n a . . . ! ¿ p a r a qué sirven como no sea p a r a que P e r o n o á enseñarle á escribir con o r t o g r a f í a
con el c o n t r a s t e se p o n g a de relieve el valor de la f o n é t i c a , la del p o r v e n i r , la ú n i c a racional. D u d a
p e d a g o g í a de los que la tienen?» Y al l l e g a r á casa: p r i m e r o si o p t a r p o r la q ó p o r la k p a r a la g a t a -
— M i r a , Apolodoro, t ú n o pegues n u n c a á nin- r a l f u e r t e , si escribir Q a r r a s q a l ó K a r r a s k a l , p e r o
guno, déjate antes pegar ó mejor aun huye... se queda a l fin con la k p a r a n o quitar á las p a l a -
— E s p o r q u e me p u e d e n , que c u a n d o sea g r a n - bras k i l ó m e t r o y k i l o g r a m o su t r a d i c i o n a l y cien-
de...
tífico aspecto. A d e m á s K a n t , K e p l e r , e t c . , empie-
Y he a q u í que a c a b a de e n c o n t r a r l e su p a d r e zan con k , y con q ¿qué g r a n d e h o m b r e h a y ? N o
t r a b a d o á m o q u e t e s con o t r o m u c h a c h o . r e c u e r d a m á s que á Quesnay y á Q u e t e l e t . I asi es
— ¡Pero, Apolodoro, ven acá! ¡acá te h e dicho! homo empezó el niño A berter su pensamiento en
— E s que siempre me a n d a n b u r l a n d o : «¡Apo- forma gráfica, i en la únika berdaderamente ztenti-
lo! ¡bolo, bolo, boliche...! ¡Polodoro... boloro... bo- filca lee ai, por lo menos oi, asta U no adoptemos el
loriche!» s i e m p r e me a n d a n b u r l a n d o con el nom- áljebra. . ,
bre — y r o m p e á l l o r a r . « P e r o . . . ¿no h u b i e r a sido m e j o r d e j a r l e q u e
i d e a r a jeroglíficos y a y u d a r l e en el proceso evolu- — ¡Papá, tengo frío!
tivo de ellos, hasta que hallase por sí la escritura? — ¡El f r í o no existe, hijo mío!
L a escritura científica sería escribir con las curvas «Es tonto, decididamente tonto.»
mismas que la p a l a b r a r e g i s t r a en el cilindro del Otras veces toca p r e g u n t a r al chico, p a r a tor-
f o n ó g r a f o ; mas p a r a llegar á eso tenemos que aca- mento del p a d r e . « P a p á , ¿por qué no tienen b a r -
bar de e n t r a r en la edad positiva.» bas las mujeres?» A p u n t o estuvo Carrascal de
P ó n e l e también á a p r e n d e r dibujo, á que ad- responder: «porque la tienen los hombres; p a r a
quiera el sentido de la f o r m a , único camino p a r a diferenciarse en la cara», pero se callo.
llegar á a d q u i r i r el del fondo. Y el método de en- — Mira, hijo, en un t r i á n g u l o que t e n g a dos
señanza es ingenioso si los h a y . L e hace d i b u j a r
ángulos desiguales, á m a y o r ángulo se opone m a -
p a j a r i t a s de papel en todas posturas y proyeccio-
yor lado...
nes, pues las p a j a r i t a s , sobre ser objetos de bulto,
— Sí, y a lo veo, p a p á . ,
a f e c t a n f o r m a s geométricas. - N o b a s t a que lo veas, hay que demostrártelo.
Y paseos á diario, pues es paseando como me- — P e r o si lo veo...
jor le i n s t r u y e . Detiénese de p r o n t o don Avito, le- _ No importa; ¿de qué sirve que veamos las
v a n t a una piedra del suelo y dice: cosas si no nos las demuestran?
— Mira, Apolo doro — suelta la piedra, — ¿por Y así empieza á dar vueltas en la cabeza de
qué cae? Apolodoro Carrascal el caleidoscopio, en que c a d a
Y como el chico le m i r a silencioso, repite: figura tiene t r a m p a ; un mundo de vistas con su
— ¿ P o r qué cae y no sube cuando la suelto? inscripcioncilla, que hay que d e s c i f r a r , debajo de
— Si f u e r a u n globo... cada u n a .
— P e r o 110 lo es... Vamos, ¿por qué cae? H o y p r e g u n t a Apolodoro:
— P o r q u e pesa, - P a p á , ¿ p a r a qué es este ladrillo en que dice
- ¡Ahaha! ¡yá estamos en camino! porque «Ciencia» y la ruedecita de encima?
pesa... ¿y por qué pesa? — ¡Gracias á Dios, hijo, g r a c i a s á Dios. — y
E l chico se encoge de hombros, m i e n t r a s allá, mientras al demonio familiar que le susurra: »¿a
en sus e n t r a ñ a s espirituales, su demoñuelo fami- Dios? ¿á Dios, Avito? ¿á Dios? caíste, caíste y se-
l i a r — p u e s también le tiene — le dice: «este p a p á guirás cayendo», le contesta en su interior: «¡ca-
es tonto.» líate, tonto!», prosigue: - ¡al fin te fijaste en ello!
MIGUEL DE UNAMUNO AMOR Y PEDAGOGÍA

H a c e tiempo que lo e s p e r a b a . Mira, Apolodoro, h a y y t e r m ó m e t r o , b a r ó m e t r o , h i g r ó m e t r o , l e n t e de


que d a r algo á la i m a g i n a c i ó n , sí, h a y que d a r algo
aumento.
á la i m a g i n a c i ó n , c r e a d o r a de las religiones; nece-
Y es t i e m p o de que el niño empiece á llevar
s i t a su válvula de s e g u r i d a d . E s e es el a l t a r de l a
sus c u a d e r n i t o s , la c o n t a b i l i d a d d e su experiencia,
r e l i g i ó n de la c u l t u r a .
y n o t a de la t e m p e r a t u r a y la presión m á x i m a s y
— ¿Altar?
m í n i m a s , y que h a g a gráficas e s t a d í s t i c a s de t o d o
— Sí. Mira, el ladrillo cocido f u é , según I h e -
lo g r á f i c o - e s t a d i s t i c a b l e .
r i n g , el p r i n c i p i o ele la civilización asiria, f u é el
p r i n c i p i o de la civilización; supone el f u e g o , la
i n v e n c i ó n que hizo al h o m b r e h o m b r e , y p e r m i t i ó
la e s c r i t u r a , p u e s las m á s a n t i g u a s inscripciones
se nos conservan en ladrillos cocidos. L o s p r i m e - A h o r a v a n á ver en u n museo de h i s t o r i a n a t u -
ros libros e r a n d e ladrillos... ral la Evolución, pues 110 b a s t a n los g r a b a d o s d e
-— ¿ D e ladrillos? ¡Oivá! y ¿cómo los l l e v a b a n ? casa. E n t r a n en la sala en que t r a s c i e n d e á e n j u a -
— L a casa era el libro; h o y es el libro n u e s t r a gues y d r o g a s y allí, t r a s las v i t r i n a s , pellejos re-
casa. E l ladrillo hizo posible la escritura; por eso llenos de a l g o d ó n , p a j a r r a c o s , avechuchos, bichos
lleva ese ladrillo escrita la p a l a b r a Ciencia. de t o d a s clases en a c t i t u d e s cómicas ó t r á g i c a s ,
— ¿Y la r u e d e c i t a ? sujetos á sus peanas; algunos conservados en f r a s -
— ¿ L a r u e d e c i t a ? ¡Ah, la r u e d a ! ¡la r u e d a , cos de alcohol. Apolodoro se a g a r r a f u e r t e m e n t e
hijo mío, la r u e d a ! L a r u e d a es lo específico h u - á su p a d r e .
m a n o , la r u e d a es lo que de v e r a s h a i n v e n t a d o el — ¿Son de v e r d a d , p a p á ? ¿son de c a r n e ?
h o m b r e , sin t o m a r l o d e la n a t u r a l e z a . E n los. or- Y c u a n d o se h a serenado:
g a n i s m o s vivos verás p a l a n c a s , resortes, pero no — ¿Cómo los h a n cogido?
v e r á s r u e d a s . D e aquí que el medio m á s c i e n t í -
— M i r a , m i r a aquí, hijo mío; m i r a el oso h o r -
fico de locomoción es la b i c i c l e t a . E s t e es el a l t a r
miguero ó mejor dicho Myrmecophaga jubata;
de la c u l t u r a , ¿no sientes t u i m a g i n a c i ó n satis-
m i r a , t i e n e esa l e n g u a así p a r a . . .
fecha?
— ¿ P u e d e m á s que el l e o p a r d o ?
D e paseo llevan la b r ú j u l a p a r a orientarse, y — T i e n e esa l e n g u a así p a r a coger h o r m i g a s ,
a l g ú n día el s e x t a n t e p a r a t o m a r la a l t u r a del sol, las g a r r a s . . .
— ¿Quién s a l t a m á s ? E l ensayo n o h a sido malo, diga usted lo
— P e r o f í j a t e en el oso h o r m i g u e r o , niño, que que quiera.
en n a d a t e lijas, f í j a t e en el oso h o r m i g u e r o que es — P e r o si allí n o le h a n enseñado m á s que dis-
u n excelente caso...
parates...
— Sí, y a me fijo; ¡qué feo es!... Y éste, éste, — D e esos supuestos d i s p a r a t e s s u r g i r á la luz.
¿cómo se l l a m a éste? — P e r o si m i hijo t i e n e t e n d e n c i a s m i t o l ó g i c a s
— E s t e es el c a n g u r o ; lee ahí, ¿qué dice? y en la escuela en vez de c o m b a t í r s e l a s se las co-
— Ma... ma... ero... ero... macro... macropus... rroboran.
mía... ma... major... — ¿ T e n d e n c i a s mitológicas?
— Macropus major. Sí, t e n d e n c i a s mitológicas. U n día me salió
— ¿ Y qué es eso? diciendo que ya sabe quién enciende el sol, que es
— Su v e r d a d e r o n o m b r e , su n o m b r e científico; el solero, y a l p r e g u n t a r l e yo cómo sube, me con-
les p o n e n a h í el n o m b r e . t e s t ó que volando...
R e t í r a n s e al poco r a t o a casa, c a r i a c o n t e c i d o el — U n a especie de Apolo...
p a d r e y m e d i t a b u n d o ; ¡el n i ñ o 110 se fija, 110 se fija...! — Si en la escuela...
D e b u e n a g a n a p a r a a b r i r l e el a p e t i t o le d a r í a á — ¡Nada, n a d a , á la escuela, á la escuela!
leer novelas de J u l i o V e r n e si n o f u e s e n novelas, si
L u e g o e n t r a r e m o s nosotros.
les q u i t a s e n lo novelesco. Así es que queda estu-
— L u e g o . . . l u e g o . . . siempre l u e g o . . .
p e f a c t o c u a n d o al decir esto á don F u l g e n c i o le
Y vuelve Apolodoro á la escuela, y h o y , p r i -
c o n t e s t a el filósofo:
mer día de su segundo ensayo de escuela, al volver
— P u e s y o le a c o n s e j a r í a d e b u e n a g a n a que
d e ella dice á su p a d r e :
las diese á leer si f u e r a n novelas y les q u i t a s e n lo
— P a p á , y a sé quién es el m á s listo de la es-
científico.
cuela ...
«Este h o m b r e . . . este h o m b r e . . . — le dice el de- — ¿Y quién es?
monio f a m i l i a r : — « T e n ojo con este h o m b r e , Avito.» — J o a q u í n es el m á s listo de la escuela, el que
Vuelve don F u l g e n c i o á la c a r g a p a r a que sabe m á s . . .
envíe a l hijo á la escuela, e n c a r g a n d o que n o le
— ¿ Y crees tú, hijo mío, que el que sabe m á s
enseñen n a d a .
es el m á s listo?
— P e r o si el e n s a y o . . . — Claro que es el m á s listo...
— P u e d e u n o saber menos y ser m á s listo. • ¿ A m o r i r ? ¡pobrecito! ¡pobre conejito! ¿poi-
— ¿ E n t o n c e s , en qué se le conoce? qué no le c u r a n ?
Y el p o b r e p a d r e , despistado con todo esto, sin — Mira, hijo mío, este señor le ha m e t i d o esa
l o g r a r r e c o n s t r u i r á su hijo y diciéndose: «¡parece e n f e r m e d a d al conejo p a r a e s t u d i a r l a . . .
imposible que sea h i j o mío!» ¡Qué n i ñ o t a n ex- ¡Pobre conejillo! ¡pobre conejillo!
t r a ñ o ! ¡No se fija en n a d a , n o p a r a la a t e n c i ó n en P a r a c u r a r á los h o m b r e s l u e g o . . .
n a d a , n a d a le p e n e t r a , y h a s t a le e s t o r b a n los b r a - ¡Pobre conejillo! ¡Pobre conejillo!
zos p a r a d o r m i r ! • — P e r o m i r a , hiño, h a y que a p r e n d e r á c u r a r .
— Y ¿por qué no le c u r a n al conejillo?
— Yamos, Apolodoro, escribe á t u t í a .
E s t a noche sueña Apolodoro con el p o b r e co-
— No sé cómo decirle eso, p a p á .
— Corno quieras, hijo mío. nejillo y A v i t o con su h i j o .
— E s que no sé cómo q u e r e r .
«Que n o sabe cómo q u e r e r . . . ¡Oh, la p e d a g o g í a
n o es t a n f á c i l como creen muchos!»

¡Qué escenas silenciosas y f u r t i v a s c u a n d o en


los r a r o s m o m e n t o s en que el p a d r e los d e j a coge
la m a d r e á su hijo, lo a b r a z a y sin decir p a l a b r a
le t i e n e así a b r a z a d o , m i r a n d o al vacío, llenándole
de besos la cara! E l chico a b r e los ojos, s o r p r e n -
— V a y a , a q u í está la policlínica del doctor H e - dido; este es o t r o m u n d o , t a n incomprensible como
r r e r o ; vamos á verla, h i j o mío, que h a y que ver d e
el otro, u n m u n d o de besos y casi de silencio.
todo.
— Bueno. — V e n a c á , hijo mío, Luis, L u i s i t o , m i L u i s ,
Y u n a vez d e n t r o : Luis mío, ven acá m i vida, L u i s , mi L u i s . . . ¡Luis!
— ¡Oh qué conejito, qué mono! ¡qué ojos tiene! ven, r e p i t e : P a d r e n u e s t r o . . .
¡si p a r e c e n de á g a t a , de esa de h a c e r canicas! y — Padre nuestro...
debe d e t e n e r f r í o ; ¡cómo tiembla! — Sí, t u p a d r e , el otro, el que está en el
cielo... P a d r e n u e s t r o que estás en los cielos...
— No, pequeño, no t i e n e f r í o , es que se va á
morir p r o n t o . — P a d r e n u e s t r o que estás en los cielos...
— Santificado sea t u n o m b r e . . . ¡ah! ¡la p u e r t a !
L u i s , mi L u i s , L u i s i t o , L u i s mío, mi Luis, ¡vete!
¡calla! 110 le digas n a d a ; ¿ h a s oído? ¡aquí v i e n e . . . !
¡Apolodoro!
Y p o r el e s p í r i t u del n i ñ o desfila en p e l o t ó n :
«¿Por qué caen las p i e d r a s , A p o l o d o r o ? ¿ p o r qué
á m a y o r á n g u l o se opone m a y o r l a d o ? ¡Apolodoro!
¡Polodoro... boloro... boloriche...! ¡Apolo... b o l o . . . !
¡Ese R a m i r o me las t i e n e que p a g a r . . . ! L u i s , L u i s ,
mi Luis, L u i s i t o . . . santificado sea t u n o m b r e . . . n o VII
le d i g a s n a d a , ¿ h a s oído? ¿por qué me l l a m a r á
m a m á L u i s ? . . . E l oso h o r m i g u e r o t i e n e la l e n g u a
a s í . . . ¡Pobre conejillo! ¡pobre conejillo!»
E l segundo h i j o que h a dado ¿ Avito M a r i n a
ha sido h i j a . N i la h a pesado n i medido ni a b i e r t o
expediente al n a c e r ; ¿ p a r a qué? ¿ H i j a ? C a r r a s c a l
vuelve á p e n s a r en eso del f e m i n i s m o al que j a m a s
ha logrado verle alcance. ¿ H i j a ? Allá p o r d e n t r o
le encocora la cosa, es decir, la h i j a .
Tiempo h a c e que se f o r m a r a convicciones res-
••i nini pecto á lo que la m u j e r significa y vale. L a m u j e r
es p a r a él u n postulado y como t a l i n d e m o s t r a b l e ;
un ser e m i n e n t e m e n t e v e g e t a t i v o . L a g a l a n t e r í a
es e n e m i g a de la v e r d a d , piensa, y debemos a la
m u j e r , en su pro mismo, la v e r d a d d e s n u d a y a u n
más que d e s n u d a d e s c a r n a d a , porque ¿es acaso
v e r d a d u n a v e r d a d que no esté en huesos, demos-
trable?
— No h a y cuestión f e m i n i s t a — decía años
— Santificado sea t u n o m b r e . . . ¡ah! ¡la p u e r t a !
L u i s , mi L u i s , L u i s i t o , L u i s mío, mi Luis, ¡vete!
¡calla! 110 le digas n a d a ; ¿ h a s oído? ¡aquí v i e n e . . . !
¡Apolodoro!
Y p o r el e s p í r i t u del n i ñ o desfila en p e l o t ó n :
«¿Por qué caen las p i e d r a s , A p o l o d o r o ? ¿ p o r qué
á m a y o r á n g u l o se opone m a y o r l a d o ? ¡Apolodoro!
¡Polodoro... boloro... boloriche...! ¡Apolo... b o l o . . . !
¡Ese R a m i r o me las t i e n e que p a g a r . . . ! L u i s , L u i s ,
mi Luis, L u i s i t o . . . santificado sea t u n o m b r e . . . n o VII
le d i g a s n a d a , ¿ h a s oído? ¿por qué me l l a m a r á
m a m á L u i s ? . . . E l oso h o r m i g u e r o t i e n e la l e n g u a
a s í . . . ¡Pobre conejillo! ¡pobre conejillo!»
E l segundo h i j o que h a dado ¿ Avito M a r i n a
ha sido h i j a . N i la h a pesado n i medido ni a b i e r t o
expediente al n a c e r ; ¿ p a r a qué? ¿ H i j a ? C a r r a s c a l
vuelve á p e n s a r en eso del f e m i n i s m o al que j a m a s
ha logrado verle alcance. ¿ H i j a ? Allá p o r d e n t r o
le encocora la cosa, es decir, la h i j a .
Tiempo h a c e que se f o r m a r a convicciones res-
••i nini pecto á lo que la m u j e r significa y vale. L a m u j e r
es p a r a él u n postulado y como t a l i n d e m o s t r a b l e ;
un ser e m i n e n t e m e n t e v e g e t a t i v o . L a g a l a n t e r í a
es e n e m i g a de la v e r d a d , piensa, y debemos a la
m u j e r , en su pro mismo, la v e r d a d d e s n u d a y a u n
más que d e s n u d a d e s c a r n a d a , porque ¿es acaso
v e r d a d u n a v e r d a d que no esté en huesos, demos-
trable?
— No h a y cuestión f e m i n i s t a — clecía años
h a c e don A v i t o á su fiel S i n f o r i a n o , de sobremesa, tiene sus ideas, a p r e t a n d o c o n t r a el seno á la pe-
en casa de doña Tomasa; — no h a y cuestión femi- queñuela, á la p o b r e h i j a , á la que será m u j e r al
nista; no h a y m á s que cuestión pedagógica y en cabo, ¡pobrecilla! Se la d e j a n , se la d e j a n p a r a ella
ésta se r e f u n d e n t o d a s . . . sola, le d e j a n la flor de su sueño, la t r i s t e sonrisa
— P e r o h a b r á cuestión p e d a g ó g i c a aplicada á hecha c a r n e . E s u n e n c a n t o de n i ñ a sobre todo
la m u j e r . . . — se a t r e v i ó á i n s i n u a r Sinforiano. c u a n d o en sueños p a r e c e n m a m a r sus labios de
¡Psé! vista así la cosa... L o peor es, amigo invisible pecho. E n t r a n l e entonces á la m a d r e , que
S i n f o r i a n o , eso de que la h a y a n puesto los hombres la c o n t e m p l a , con golpe de a p o y a d u r a , ansias de
en u n a l t a r y la t e n g a n allí, s u j e t a al altar, en h a r t a r de besos á esta flor de su sueño; m a s por
mala p o s t u r a , m o l e s t á n d o l a con incienso... no d e s p e r t a r l a , ¡que d u e r m a ! ¡que d u e r m a ! ¡que
— ¡Oh, m u y bien, m u y b i e n ! . . . d u e r m a lo m á s que pueda! P o r no d e s p e r t a r l a se
— E l fin de la m u j e r es p a r i r hombres, y para los tiene que g u a r d a r , los besos, y allí se le de-
este fin debe e d u c á r s e l a . Considérola, amigo Sin- r r a m a n p o r las e n t r a ñ a s c a n t á n d o l e e x t r a ñ o s can-
foriano, como t i e r r a d i s p u e s t a á r e c i b i r la simiente ticos. ¡Oh, la n i ñ a ! ¡la n i ñ a ! ¡vaso de amor!
y que h a de d a r el f r u t o , y p o r lo t a n t o es preciso, Y la n i ñ a , R o s a — p o r q u e don A v i t o d e j a ahora
como á la t i e r r a , m e t e o r i z a r l a . . . á su m u j e r que le dé n o m b r e , ¿qué i m p o r t a cómo se
— ¡Qué t e o r í a s , oh qué teorías, don Avito! llame u n a m u j e r ? - crece j u n t o á Apolodoro, crece
— M e t e o r i z a r l a , sí; m u c h o aire, mucho sol. mimosa, a p e g a d a al r e g a z o m a t e r n o . Y r o m p e a
m u c h a a g u a . . . D e a q u í que y o c r e a que es la mujer anclar y á h a b l a r a n t e s que á ello r o m p i ó su h e r -
la que p r i n c i p a l m e n t e debe d e d i c a r s e á la educa- mano.
ción f í s i c a . . . — Me s o r p r e n d e , don F u l g e n c i o , la cosa; la
T e o r í a s en que se a f i r m a a h o r a Carrascal, niña p a r e c e m á s d e s p i e r t a que el n i ñ o . . .
después de su m a t r i m o n i o . L a m u j e r representa la — C u a n t o m á s i n f e r i o r la especie, amigo Ca-
M a t e r i a , la N a t u r a l e z a ; m a t e r i a l y naturalmente r r a s c a l , a n t e s llega á m a d u r e z ; según se asciende
h a y que e d u c a r l a p o r lo t a n t o . en la escala zoológica, es m á s lento el desarrollo
— Con la n i ñ a , M a r i n a , mucho aire, mucho de la c r í a . . .
sol, m u c h o paseo, m u c h o ejercicio, que se haga — S i n e m b a r g o , suelo p e n s a r si las h i j a s here-
f u e r t e . . . Yo t e n g o mis ideas...
d a r á n del p a d r e la i n t e l i g e n c i a y de la m a d r e la
Y la p o b r e M a t e r i a m i r a á esta su F o r m a , que
v o l u n t a d , y si será cierto lo que a s e g u r a b a Sclio-
p e n h a u e r de q u e los h o m b r e s h e r e d a n l a i n t e l i - E s t a n i n a , estos lloros, estos b e s o s . . . ¡oh, el
g e n c i a de l a m a d r e y la v o l u n t a d del p a d r e . . . feminismo!
— E s o lo d i j o el t e r r i b l e h u m o r i s t a de D a n z i g Y p a s a t i e m p o y la n i ñ a e m p i e z a y a á c o g e r
p o r q u e su p a d r e se suicidó y su m a d r e escribió cepillos, u n b a r ó m e t r o , lo p r i m e r o q u e e n c u e n t r a
novelas, c u a n d o acaso el suicidio f u é la n o v e l a de y lo envuelve e n u n b a b e r o y lo a r r u l l a a p r e t á n -
su p a d r e y las n o v e l a s f u e r o n el suicidio d e su
dolo c o n t r a el seno, y le mece c a n t á n d o l e . Y el
madre.
p a d r e e s p í a cómo a r r u l l a y mece al b a r ó m e t r o y se
e m p e ñ a e n q u e lo a c u e s t e n con él, con el guingo o
n i ñ o . ¡Oh, el i n s t i n t o ! ¡el i n s t i n t o ! ¡ p a l a b r a q u e
inventó nuestra ignorancia!

C u a n d o R o s i t a , q u e es m u y c a p r i c h o s a , llora,
* * * * * * * * *
e x c l a m a el p a d r e :
— D é j a l a l l o r a r , m u j e r , d é j a l a l l o r a r q u e así se
le d e s a r r o l l a n los p u l m o n e s . Que los m e t e o r i c e A c a b a de l l e g a r C a r r a s c a l á p r e s e n c i a de d o n
con el l l a n t o . T r a e al d e s p e r t a r s e su t e n s i ó n n e r - F u l g e n c i o c u a n d o éste, con la j i c a r a de c h o c o l a t e ,
viosa que h a de d e s c a r g a r y lo h a c e l l o r a n d o . Y f r í o y a , al lado, m e d i t a u n a f o r i s m o .
como t i e n e q u e l l o r a r t a n t o ó c u a n t o i n v e n t a m o - — ¡ N a d a , no acabo de resolverlo! — e x c l a m a
t i v o . T e p i d e ese d e d á l y se lo das; t e p e d i r á l u e g o de p r o n t o el filósofo, r o m p i e n d o el silencio con q u e
el reló y se lo d a r á s , y l u e g o o t r a cosa y al cabo la h a r e c i b i d o á su fiel d o n Avito; - a f o r i s m o le h a y ,
l u n a s a b i e n d o q u e no se l a p u e d e s d a r , p a r a mo- n o m e c a b e l a m e n o r d u d a , a f o r i s m o le h a y , p e r o
t i v a r sus l á g r i m a s . D é j a l a l l o r a r , m u j e r , d é j a l a
¿en q u é s e n t i d o ? ¿ h e m o s de d e c i r que la m u j e r
l l o r a r ; q u e se m e t e o r i c e .
n a c e y el h o m b r e se h a c e ó v i c e v e r s a , q u e n a c e el
Y son los besos á e n j u g a r las l á g r i m a s m i e n t r a s h o m b r e y se h a c e la m u j e r ? ¿es l a m u j e r de h e -
don A v i t o f r u n c e las cejas, son los besos de i n c o n - r e n c i a y el h o m b r e de a d a p t a c i ó n ó por el c o n t r a -
c i e n t e p r o t e s t a , son los besos con q u e á las b a r b a s rio? ¿ c u á l es el p r i m i t i v o ? ¿ó se h a n d i f e r e n c i a d o
del p e d a g o g o r e g a l a á su h i j a , l l e n á n d o l a de m i - de algo p r i m i t i v o q u e no e r a n i h o m b r e na m u j e r ?
crobios m i e n t r a s desde u n r i n c ó n m i r a de r e o j o — P r e c i s a m e n t e . . . — e m p i e z a Carrascal, asom-
A p o l o d o r í n , con t r i s t e s ojos de g e n i o a b o r t a d o . b r a d o de e s t a c o n c o r d a n c i a de p r e o c u p a c i o n e s .
— P o r q u e — c o n t i n ú a el filosofo volviéndose
— Y tu voluntad...
y a al chocolate — la. m u j e r es r è m o r a dé todo p r o -
greso... — ¡Hombre, h o m b r e . . . ! ¡digo, m u j e r !
Sí, a u n q u e esté aquí este s e ñ o r . . .
E s la inercia, la f u e r z a c o n s e r v a d o r a . . .
— N a d a , que p o d í a h a b e r m e p e r d i d o cinco mil
a g r e g a don A v i t o .
p e s e t a s . . . ¡Que Dios t e lo p a g u e , memoria mía!
Sí, ella es la t r a d i c i ó n , el h o m b r e el p r o -
greso... — ¿Dios? — p r e g u n t a don A v i t o así que se h a
r e t i r a d o doña E d e l m i r a .
— A p e n a s si d i s c u r r e . . . _ Y a le t e n g o dicho cien veces que no t e n g a
— H a c e que s i e n t e . . . esa m a n í a á Dios, que n o p a d e z c a de t e o f o b i a que
— Como no parimos, e x a g e r a los dolores del es m a l a e n f e r m e d a d , y sobre todo á cada cual h a y
parto...
que h a b l a r l e en su l e n g u a j e , so p e n a de que no nos
— Como discurrimos, finge d i s c u r r i r . . .
e n t e n d a m o s ; ¿qué m á s da, después de todo, decir
— Es un hombre abortado...
Dios que decir...?
— E s el a n t i - sobre - h o m b r e .
— Sin e m b a r g o . . .
Oyense pasos de doña Eclelmira, métese en la _ ¿Y cómo h a b l a r , si no, á l a s m u j e r e s ?
boca el filósofo u n a sopa de chocolate y callan los
— ¡Ah, las m u j e r e s , r é m o r a de t o d o p r o g r e -
dos hombres.
so...! a p e n a s si d i s c u r r e . . .
— A c u é r d a t e , F u l g e n c i o — dice, luego de sa-
— H a c e que siente...
l u d a r á don Avito, doña E d e l m i r a — de que h o y
Es un hombre abortado...
t i e n e s que ir á casa del n o t a r i o . . .
E s el a n t i - s o b r e - h o m b r e . . .
¡Ah, es cierto, m e m o r i a mía!; pero ¡qué ca-
beza...! Y c o n t i n ú a el dúo, al a c a b a r el cual, exclama
don F u l g e n c i o p e n s a n d o en el S ó c r a t e s de los diá-
— ¡Qué m e m o r i a tienes, chico! M i r a que si lo
dejas... logos platónicos:
— N a d a , que si lo dejo me p e r d í a cinco mil pe- — ¿No quedamos, Carrascal, en que es el hom-
s e t a s ... bre lo reflexivo y lo i n s t i n t i v o la m u j e r ?
— Y luego h u b i e r a s dado c o n t r a m í . . . P e r o —
— Quedamos.
¿No p a r e c e que sea la m u j e r la t r a d i_c i.ó, n y
¡qué m e m o r i a ! . . .
el h o m b r e el progreso?
— Mi memoria eres t ú . . .
— Así p a r e c e .
— ¿ N o r e s u l t a ser la m u j e r la m e m o r i a y el — ¿De t o n t e r í a s , m u j e r ?
liombre el e n t e n d i m i e n t o de la especie? _ ¿Y de qué otra cosa más que de t o n t e r í a s
— R e s u l t a así. p u e d e n h a b l a r dos h o m b r e s solos que se e s t á n dale
— ¿No decimos que la m u j e r r e p r e s e n t a la n a -
que le d a s á l a sin hueso?
t u r a l e z a y la r a z ó n el h o m b r e , A v i t o ? — Mira que t ú . . .
— E s o decimos. — S í , h o m b r e , que y o e n t i e n d o m u y bien de
- L u e g o la m u j e r n a c e y el h o m b r e se h a c e — todo; t e lo h e r e p e t i d o mil veces, h a s t a de t u s ex-
a g r e g a t r i u n f a l m e n t e don F u l g e n c i o . travagancias...
— ¡Luego! E s que t ú eres u n a excepción...
— Y el m a t r i m o n i o , mal que nos pese, amigo _No, la excepción eres tú, Fulgencio...
Carrascal, es el consorcio de la n a t u r a l e z a con la ¿ C u á n t o va á que m u r m u r á i s de nosotras, de las
r a z ó n , la n a t u r a l e z a r a z o n a d a y la r a z ó n n a t u r a l i -
mujeres?
z a d a ; el m a r i d o es p r o g r e s o de t r a d i c i ó n y la m u j e r — ¡Pero qué cosas se t e o c u r r e n . . . !
t r a d i c i ó n de p r o g r e s o . _ Vamos, F u l g e , seme f r a n c o ; ¿á qué e s t a b a i s
C a r r a s c a l m i r a , sin responder y a , al Simia sa- murmurando?
piens, que p a r e c e reírse y luego al c a r t e l de «si no H a b l á b a m o s de ciencia...
h u b i e r a hombres h a b r í a que inventarlos», m i e n t r a s - B i e n , vosotros los h o m b r e s l l a m á i s ciencia
el filosofo se e n j u g a , con f r o t e trasverso, la boca.
á la m u r m u r a c i ó n . . .
Cuando don A v i t o llega á casa está su a n t i - — ¡Pero qué cosas se t e o c u r r e n , M i r a ! ¡ \ que
s o b r e - h o m b r e besando en la g a r g a n t a á R o s i t a g u a p e t o n a te conservas t o d a v í a . . . !
que se a g i t a riéndose á c a r c a j a d a s , b a j o el cos- - B u e n o , sí, t e e n t i e n d o . . . a h o r a me vienes
quilleo de la caricia, m i e n t r a s lo c o n t e m p l a desde con piropos p a r a d e s p a c h a r m e ó p a r a no contes-
u n r i n c ó n , con sus t r i s t e s ojos de genio, Apolo- t a r m e . . . V a y a , d e j a eso, y ven á leerme u n poco
dorm.
y luego á coserme u n a s cosas en la m á q u i n a .
Y en t a n t o e n t r a doña E d e l m i r a en el despacho — Pero...
de su m a r i d o .
_ No, h o m b r e , no, nadie lo s a b r á , n o t e n g a s
— V a m o s á ver, F u l g e n c i o , qué demonio t r a é i s c u i d a d o . A n d a , deja eso, h o m b r e , d é j a l o .
a q u í los dos e n c e r r a d o s las h o r a s m u e r t a s y c h a r -
IIIIIM1IIIIMIIU
l a n d o de t o n t e r í a s . . .
VIII

H a corrido tiempo, Apolodoro h a crecido y


cree d o n F u l g e n c i o que h a llegado por fin el d í a
de dirigírsele d i r e c t a m e n t e . No le conoce m a s
que de vista, de r á p i d a s inspecciones.
E s día m i l i a r p a r a el f u t u r o genio. E s p é r a l e el
m a e s t r o en su sillón de v a q u e t a , a l pie d e l Simia
sapiens, medio oculto t r a s un r i m e r o de libros, en
la misteriosa p e n u m b r a del despacho. E n t r a Apo-
lodoro con el corazón alborotado, y como viene d e
más claro ámbito, a p e n a s ve n a d a , no m á s que, en
la s o m b r a , el r o s t r o hierático de don F u l g e n c i o ,
r i b e t e a d o por la leve luz c e r n i d a , con ojos que p a -
recen n o m i r a r , con el b i g o t e lacio. E l m a e s t r o
contempla á este m u c h a c h o pálido y l a r g u i r u c h o ,
de b r a z o s p e n d i e n t e s como si, aflojados los t o r m -
líos, c o l g a r a n de los hombros, de labio superior cuerdo del p o b r e conejillo de a n t a ñ o ; esa m i r a d a
recogido que le d e j a e n t r e a b i e r t a la boca. le desasosiega en lo m á s í n t i m o .
— ¡Mi hijo! — exclama don A v i t o t e n d i e n d o á — ¡Pero, h o m b r e , di algo!
él los brazos como quien m u e s t r a un género de Y como u n eco r e p i t e Apolodoro :-
mercancía, — ¡Algo!
— ¡Nuestro Apolodoro! — a ñ a d e con c a l m a don — ¡Demonio de mozo, tiene g r a c i a !
F u l g e n c i o , y como el m u c h a c h o c a l l a — ¡bueno... Y se sonríe el m a e s t r o .
b u e n o . . . b u e n o . . . está crecido! E l chico, r e p u e s t o y a algo, m i r a al Simia sa-
— ¡Muchas g r a c i a s ! — m u r m u r a Apolodoro sin
piens.
moverse. ¿ P e r o no se t e ocurre n a d a más, m u c h a c h o ?
— B u e n o , h o m b r e , bueno — y el m a e s t r o se — ¿Y qué quiere usted, que se me o c u r r a , don
l e v a n t a p a r a ponerse á pasear la e s t a n c i a , — ¡sién- Fulgencio ?
tate! — H o m b r e , como q u e r e r . . .
— ¿ Y y o ? — dice don A v i t o . — Mi p a d r e . . .
— U s t e d . . . m e j o r es que nos d e j e solos. — P u e s b u e n o , s í , a t a q u e m o s las cosas de
E l p a d r e se va al m a e s t r o y le a p r i e t a efusiva- f r e n t e . E n p r i m e r l u g a r que se t é quite de la ca-
m e n t e la m a n o como diciéndole: «ahí queda eso;
beza...
t r á t e m e l o con mimo», y sin a t r e v e r s e á m i r a r á su
Detiénese el m a e s t r o ; va á decirle que se le
hijo, sale. Apolodoro se h a d e j a d o s e n t a r y espera
quite de la cabeza lo de ir p a r a genio, pero al r e -
con las p i e r n a s j u n t a s y las manos sobre las ro-
c o r d a r que sólo a s p i r a n d o á lo inaccesible puede
dillas.
c a d a cual llegar al colmo de lo que le sea accesi-
— Bueno, h o m b r e , bueno — y se detiene el
ble, se lo calla. E n esto asoma la c a r a p l á c i d a y
filósofo u n m o m e n t o a n t e Apolodoro, le pone u n a
sonrosada de doña E d e l m i r a , o r l a d a por su r u b i a
m a n o sobre la cabeza, á lo que el mozo t i e m b l a de
peluca, y después d e envolver a l mozo en u n a de
pies á ella, le e x a m i n a e s c u d r i ñ a d o r , m i e n t r a s los
sus inquisitivas m i r a d a s de presa, dice:
latidos del corazón sofocan al f u t u r o genio, que
— F u l g e , haz el f a v o r de salir u n m o m e n t o ;
m i r a al vacío, — bueno, h o m b r e , bueno: ¿conque enseguida vuelves.
Apolodoro? ¿nuestro Apolodoro? — Mira, Mira, no me llames F u l g e — dice el
E l mozo se sofoca- y el sofoco le t r a e el re- filósofo á su m u j e r , c u a n d o no les oye el chico.
q u e es el i n s t r u m e n t o del sentido c o m ú n . L í b r a t e ,
— Sí, t e entiendo; no i m p o r t a .
por lo demás, de m i r a r con microscopio á las es-
Y quedan cuchicheando un rato. E n t r e t a n t o
t r e l l a s y con telescopio á u n i n f u s o r i o . Y c u a n d o
Apolodoro c o n t e m p l a en su m e m o r i a ese r o s t r o
oigas á a l g u i e n decir que es el sentido común el
sonrosado y plácido, a n i ñ a d o , b a j o la r u b i a peluca
más r a r o ele los sentidos, a p á r t a t e de él; es un
y sobre aquella figura c o r p u l e n t a . Mira en d e r r e -
t o n t o ele c a p i r o t e . ¡Zape! - y sacude al g a t o que
d o r , al Simia sapiens y al Homo insipiens, ¿qué va
se le h a subido á las p i e r n a s , — ¿qué estudias
á decir todo esto?
E n t r a d o n F u l g e n c i o , se va derecho á su sillón ahora?
en el que se sienta, y luego de h a b e r escrito en su — Matemáticas.
cuadernillo esta s e n t e n c i a : «el h o m b r e es un a f o - — ¿ M a t e m á t i c a s ? Son como el arsénico, en
rismo» empieza: bien dosificada r e c e t a f o r t i f i c a n , a d m i n i s t r a d a s á
t o d o p a s t o m a t a n . Y las m a t e m á t i c a s c o m b i n a d a s
— Querido Apolodoro: Vienes iniciado y a , p r e -
con el sentido común d a n u n compuesto explosivo
p a r a d o á la n u e v a y g r a n d e labor que se t e o f r e -
y d e t o n a n t e : la supervulgarina. ¿Matemáticas?
c e . . . ars longa, vita brevis que dijo H i p ó c r a t e s en
U n o . . . dos... t r e s . . . todo en serie; e s t u d i a h i s t o r i a
g r i e g o y en l a t í n lo r e p e t i m o s . . . V o y á h a b l a r t e ,
p a r a que a p r e n d a s á ver las cosas en proceso, en
sin e m b a r g o , hijo mío, en l e n g u a j e exotérico, llano
finjo. L a s m a t e m á t i c a s y la h i s t o r i a son dos polos.
y c o r r i e n t e , sin a c u d i r á mi Ars magna combinato-
ria. E r e s m u y t i e r n e c i t o a ú n p a r a i n t r o d u c i r t e en Detiénese. á escribir u n aforismo y prosigue:
ella, á g o z a r de m a r a v i l l a s c e r r a d a s á los ojos d e l — Te decía, hijo mío, que no f r e c u e n t e s m u c h o
común de los m o r t a l e s . ¡El c o m ú n ele los m o r t a l e s , el t r a t o con los sensatos, pues quien n u n c a suelte
hijo mío, el c o m ú n de los m o r t a l e s ! E l sentido co- u n desatino, puedes j u r a r l o , es t o n t o ele r e m a t e .
m ú n es su peculio. G u á r d a t e de él, g u á r d a t e d e l U n a jeringuilla especial p a r a inocular en los sesos
sentido común, g u á r d a t e d e él como de la p e s t e . tocios u n suero de c u a t r o p a r a d o j a s , t r e s embolis-
E s el sentido c o m ú n el que con los medios c o m u - mos y u n a u t o p i a y e s t á b a m o s salvados. H u y e de
nes de conocer j u z g a , de t a l moelo que en t i e r r a en la salud g a ñ a n e s c a . No creas en lo que llaman los
que un solo m o r t a l conociese el microscopio y el viejos experiencia, que no p o r r e z a r cien p a d r e -
telescopio cliputaríanle sus c o t e r r á n e o s por h o m - n u e s t r o s al día le sabe u n a vieja b e a t a m e j o r que
b r e f a l t o de sentido c o m ú n c u a n d o les comunicase q u i e n no le reza h a c e años. E s más, sólo nos fija-
sus observaciones, j u z g a n d o ellos á simple v i s t a , mos en el camino en que h a y tropiezos. Y ele la
o t r a experiencia, de la que h a b l a n los libros, t a m - m a s de construcción h a n sido resueltos en siglos,
poco t e fíes en exceso. ¡Hechos! ¡hechos! ¡hechos! de a d m i r a b l e f á b r i c a , pero hecha con adobes.» Y
te d i r á n . ¿Y qué h a y que no lo sea? ¿qué 110 es prosigue:
hecho? ¿qué n o se h a hecho de un modo ó de o t r o ? _ E x t r a v a g a , hijo mío, e x t r a v a g a c u a n t o pue-
L l e n a b a n a n t e s los libros de p a l a b r a s , de r e l a t o s das, que m á s vale eso que v a g a r á secas. L o s me-
d e hechos los a t i b o r r a n a h o r a , lo que por n i n g u n a mos que l l a m a n e x t r a v a g a n t e al p r ó j i m o ¡cuánto
p a r t e veo son ideas. Si yo tuviese la d e s g r a c i a d e d a r í a n por serlo! Que no t e clasifiquen; haz como
• t e n e r que a p o y a r en d a t o s mis d o c t r i n a s los inven- el zorro que con el jopo b o r r a sus huellas; despís-
t a r í a , seguro como estoy de que todo c u a n t o p u e d a tales. Sé ilógico á sus ojos h a s t a que r e n u n c i a n d o
el h o m b r e i m a g i n a r s e ó ha sucedido ó está suce- á clasificarte se d i g a n : es él, Apolodoro C a r r a s c a l ,
diendo ó sucederá a l g ú n d í a . D e n a d a te s e r v i r á n , especie ú n i c a . Sé t ú , t ú mismo, linico é insustitui-
a d e m á s , los hechos, aun reducidos á bolo d e g l u t i v o ble. No h a y a e n t r e tus diversos actos y p a l a b r a s
por los libros, sin jugo i n t e l e c t u a l que en quimo más que u n solo principio de u n i d a d : t ú m i s m o .
d e ideas los c o n v i e r t a . H u y e de los hechólogos, Devuelve cualquier sonido que á t i v e n g a , sea el
que la hechología es el sentido c o m ú n echado á que f u e r e , r e f o r z á n d o l o y p r e s t á n d o l e t u t i m b r e .
p e r d e r , echado á p e r d e r , f í j a t e bien, echado á p e r - E l t i m b r e será lo t u y o . Que d i g a n : «suena á Apo-
der, porque lo s a c a n de su t e r r e n o propio, ele aquel lodoro» como se dice: «suena á flauta» ó á c a r a -
en que d a f r u t o s , comunes, p e r o útiles. Ni p o r esto millo, ó á oboé ó á f a g o t . Y en esto aspira á ser
te dejes g u i a r t a m p o c o p o r los otros, p o r los del órgano, á t e n e r los r e g i s t r o s todos. ¿Qué t e p a s a ?
caldero de Odín. Son éstos los que llevan á cues-
— ¡Nada, n a d a . . . siga usted!
t a s á guisa d e sombrero, como el dios escandi- — H a y t r e s clases d e h o m b r e s : los que p r i m e r o
n a v o , un g r a n caldero, e n o r m e molde de quesos, p i e n s a n y o b r a n luego, ó sea los p r u d e n t e s ; los q u e
cuyo borde les d a en los t a l o n e s y q u e les p r i v a d e o b r a n a n t e s de pensarlo, los arrojadizos; y los
ver la luz; v a n con u n a inmensa f ó r m u l a , en que que o b r a n y p i e n s a n á la vez, p e n s a n d o lo q u e
creen que cabe todo, p a r a a p l i c a r l a , p e r o n o en- h a c e n á la vez misma que h a c e n lo que p i e n s a n .
c u e n t r a n leche con que h a c e r el queso colosal. E s E s t o s son los f u e r t e s . ¡Sé de los f u e r t e s ! Y de la
m e j o r hacerlo con las m a n o s . ciencia, h i j o mío, ¿qué h e d e d e c i r t e de la ciencia?
Detiénese p a r a escribir: «La escolástica es u n a L e e el aforismo — y le m o s t r ó el c a r t e l que decía:
vasta y h e r m o s a c a t e d r a l , en que todos los p r o b l e - «el fin del h o m b r e es la ciencia». — E l U n i v e r s o
se ha hecho, f í j a t e bien, se ha hecho y no ha sido casi todos los d í a s c u a n d o va á clase de m a t e m á -
hecho n i lo h a n hecho, el Universo se h a hecho ticas, esa m u c h a c h u e l a que le m i r a con ojos de
p a r a ser explicado p o r el h o m b r e . Y c u a n d o quede sueño. Y a c u é r d a s e enseguida c u a n d o de n i ñ o vio
explicado... á otros niños coger u n m u r c i é l a g o , clavarle á la
I r r a d i a n los f u l g u r a n t e s ojos clel filósofo y con p a r e d por las alas y h a c e r l e f u m a r y cómo se go-
tono p r o f é t i c o c o n t i n ú a : z a b a n con ello.
— ¡La ciencia! A c a b a r á la ciencia toda por — ¿Bien, y qué? — le p r e g u n t a su p a d r e con
hacerse, merced al h o m b r e , u n c a t á l o g o r a z o n a d o , ansia así que llega á c a s a .
un vasto diccionario en que estén bien definidos E l hijo calla y el p a d r e se dice: «este chico es
los n o m b r e s todos y o r d e n a d o s en orden g e n é t i c o una esfinge... ¿ g e r m i n a r á ? »
é ideológico, órdenes que a c a b a r á n p o r coincidir.
Cuando se h a y a n reducido por completo las cosas
á ideas d e s a p a r e c e r á n las cosas q u e d a n d o las ideas
t a n sólo, y r e d u c i d a s estas ú l t i m a s á n o m b r e s que-
d a r á n sólo los n o m b r e s y el e t e r n o é infinito Silen- A c a b a de conocer Apolodoro á M e n a g u t i , al
cio p r o n u n c i á n d o l o s en la infinitud y p o r t o d a una melenudo M e n a g u t i , s a c e r d o t e de N u e s t r a Señora
e t e r n i d a d . T a l será el fin y a n e g a m i e n t o de la r e a - la Belleza, ó como su t a r j e t a de visita dice:
lidad en la s o b r e - r e a l i d a d . Y por hoy t e b a s t e con
lo dicho; ¡vete!
H I I / D E B R A N P O F . M E N A G U T I
Apolodoro se q u e d a un i n s t a n t e m i r a n d o a l
m a e s t r o y r e c o r d a n d o .tras él á d o ñ a E d e l m i r a . poeta
¿Qué es todo esto? Al salir, en la calle, al pie de
la p u e r t a , e n c u é n t r a s e con dos viejas que h a - . p o e t a sacrilego, e n t i é n d a s e bien.
blan; la de la cesta dice á la o t r a : «que m á s d a , — E l a m o r , el amor lo es todo; toda g r a n d e
señora R u p e r t a , p a r a lo que hemos de vivir...» E l obra de a r t e en el a m o r se inspira; no h a y más t á -
mozo r e c u e r d a el «¡qué m u n d o , V i r g e n S a n t í s i m a , b a n o poético — M e n a g u t i t r a d u c e estro — que el
qué mundo!» de su m a d r e , y los abrazos de ésta á del amor; todos los t r i l l a m i e n t o s del alma — sabe
su h e r m a n i t a R o s a . Y luego se le r e p r e s e n t a esa que de tribuí are vino «trillar» — del amor vienen;
m u c h a c h u e l a p á l i d a , clorótica, á la que e n c u e n t r a el a m o r es el g r a n principio hupnótico — a s p i r a n d o
la h — la I l i a d a , la D i v i n a Comedia, el Quijote
mismo y h a s t a el R o b i n s ó n en el a m o r se i n s p i r a n ,
t á c i t a ó e x p r e s a m e n t e . H a y que h a c e r o b r a de
a m o r , o b r a de a r t e ; n o h a y más genio que el genio
poético. H a z poesía, Apolodoro.

IX

¡Con qué ansia coge Apolodoro la c a m a , pol-


iiiiiiiiiiiiiiuii las noches! Son entonces sus a u r o r a s , las fiestas de
su alma. R e c ó g e s e al f r e s c o r de las sábanas, acu-
r r u c a d i t o , como estuvo, a n t e s d e n a c e r , en el
v i e n t r e m a t e r n o , y así, en p o s t u r a f e t a l , e s p e r a al
sueño, al divino sueño, piadoso r e f u g i o de su vida
y t i e r r a firme en que r e c o b r a g a n a s de vivir. An-
t e s suele leer de alguno de esos libros que le h a
d e j a d o M e n a g u t i y que á h u r t a d i l l a s de su p a d r e
se lleva consigo y que esconde b a j o la a l m o h a d a .
Al l l e g a r á ciertos p a s a j e s el c o r a z ó n le m a r t i l l e a ,
y con la b o c a e n t r e a b i e r t a , r e s p i r a n d o anheloso,
t i e n e que suspender d u r a n t e u n m o m e n t o la lec-
t u r a . ¿ E s que luego s u e ñ a ? N i él mismo lo sabe
desde que le hizo leer su p a d r e u n a d o c t í s i m a o b r a
a c e r c a del sueño, sus causas y sus leyes.
E s p e r a al sueño y es su m á s dulce 'vivir el de a b o r t a d a s . ¡Yaya u n caleidoscopio que es el m u n -
esperarlo. E l sueño es la f u e n t e de la salud, p o r - do! P e r o u n caleidoscopio que huele y que huele a
que es vivir sin saberlo. No sa-be que t i e n e cora- p e r f u m e s que encienden la s a n g r e , sobre todo en
zón quien le t e n g a sano, ni sabe que t i e n e estó- p r i m a v e r a y en la j u v e n t u d . « P a p á ¿por qué h u e -
m a g o ó h í g a d o sino quien los t e n g a enfermos; no len las flores?» h a b í a p r e g u n t a d o u n a vez, y su
sabe que vive el que d u e r m e . E ñ el sueño n a d i e le p a d r e : «¡para a t r a e r á los insectos, h i j o mío!» ¿Y
enseña n a d a . ¡Pero no! h a s t a el sueño, h a s t a el «¿para qué a t r a e n á los insectos?» « ¡ P a r a que lle-
sueño le viene con ensueños, con p e d a g o g í a . vando el polen ele u n a s en o t r a s flores, las fecun-
¿ D o n d e e s t a r á u n o á salvo? ¿dónde h a b r á u n den y den f r u t o ! » Y «¿qué es eso de f e c u n d a r ? » . . .
sueño sin ensueños é i n a c a b a b l e ? ¡Qué sueño el de ¿Qué le h a b í a c o n t e s t a d o á esto su p a d r e ? No lo
la vida! r e c o r d a b a y a . L o s libros que le p r e s t a r a M e n a g u t i
. A c u é s t a s e casi t o d a s las noches p r o p o n i é n d o s e sí que lo e x p l i c a n todo, lo h a c e n s e n t i r . ¡Y p e n s a r
a t r a p a r al sueño en el m o m e n t o preciso en que le que su p a d r e le p r i v a r a de tales libros...! P o e s í a ,
a r r a n q u e d e la v i g i l i a , ciarse c u e n t a del misterioso dulce poesía, d e r r e t i m i e n t o s de a m o r , suspiros y
t r á n s i t o , pero no h a y medio, s i e m p r e el sueño lle- t e r n e z a s , c r u d e z a s á las veces.
g á n d o l e cauteloso y por la espalda, sin m e t e r ¡Qué caleidoscopio es el mundo! Y todo con su
ruido, le a t r a p a a n t e s de que él p u e d a a t r a p a r l e y r o t u l i t o á la e s p a l d a , por el otro lado, p o r el que
sin d a r l e t i e m p o á volverse p a r a verle la c a r a . ¿Su- no se ve, todo con su c o r r e s p o n d i e n t e explicación.
cederá lo mismo con la m u e r t e ? — p i e n s a y pónese
¡Yaya u n a o c u r r e n c i a que es el mundo!
á i m a g i n a r qué será eso de la m u e r t e , aun c u a n d o
¡Qué de cosas p a s a n en el campo, y qué de
a s e g u r a su p a d r e que no es ni m á s ni menos que la
cosas p a s a n en la calle! Coches, carros, caballos,
cesación de la vida, l a cosa m á s sencilla que cabe.
p e r r o s , con sus esqueletos d e n t r o ele la c a r n e , h o m -
P a r a don A vito n o h a y t a l p r o b l e m a de la m u e r t e ;
bres, m u j e r e s . . . ¡mujeres! a l g u n a s a l t a s , f u e r t e s ,
eso es u n c o n t r a s e n t i d o ; la m u e r t e es un f e n ó m e n o
carnosas, corpulentas,, de s a n g r e caliente, con co-
vital.
r a z ó n y e n t r a ñ a s , con alto seno que a l a n d a r les
E s e e n j a m b r e de ideas, ideotas, icleitas, ide- t i e m b l a , y a l g u n a s ¡cómo m i r a n al m u c h a c h u e l o
zuelas, pseudo-ideas é ideodes con que su p a d r e le ¡cómo huele el mundo!
t i e n e a s a e t e a d o v a n d e s p e r t á n d o l e ensueños sin H o y en que h a ido á recibir la p a l a b r a ele d o n
f o r m a ni color, anhelos que se p i e r d e n , ansias F u l g e n c i o se h a colado al e n c o n t r a r a b i e r t a la
p u e r t a deteniéndose á la e n t r a d a del s a n t u a r i o . L e t i e n e e n c a r g a d o su p a d r e q u e le p o n g a p o r
E s t o está nial hecho, p e r o . . . Don F u l g e n c i o , ¿era escrito su concepción del universo, y p o r m á s vuel-
él? t e n í a j u n t o á sí á doña E d e l m i r a , ciñéndole t a s que le da á la cosa en la cabeza, n a d a sale. E n
con u n brazo el r o b u s t o talle, a c a r i c i á n d o l e con la p r i m e r l u g a r , ¿tiene acaso concepción a l g u n a de
m a n o del otro b r a z o la b a r b i l l a . L a m a d u r e z de s e m e j a n t e u n i v e r s o ? ¿Concebirlo? si es que a p e n a s
la v e n e r a b l e m a t r o n a r e s p i r a b a j u v e n t u d ; relucía empieza á olerlo.
su p e l u c a . Y allá va, p u e s t o que está t a n b u e n a la t a r d e ,
— T ú , t ú sola h a s c r e í d o en mi genio, Mira — p r e o c u p a d o con lo de la concepción, camino del
• y la a t r a í a á sí. río, á la a l a m e d a . E s u n día sereno y tibio de p r i -
— Sí, u n genio t a n bueno, t a n pacífico, t a n m a v e r a ; ábrese al sol cual verde plumoncillo e l '
complaciente... n a c i e n t e f o l l a j e de los álamos; sonríe el río; está
'— P e r o ¡qué cabellera de oro! terso el océano del cielo, sin m á s que ligera espu-
Y le p a s a b a la m a n o p o r la p e l u c a . m a de n u b e s al occidente; sustancioso y h e n c h i d o
— ¡No seas b u r l ó n ! — c o n t e s t a b a ella, r u b o r i - d e a r o m a s el aire. S i é n t a s e el mozo en el césped;
zándosele la f r e n t e . c i é r n e n s e vilanos por el aire. Al o t r o lado del río
— ¿ B u r l ó n ? ¿qué, es postizo? ¿ y q u é ? ¿ n o la ciudad, con sus t o r r e s y chapiteles, cual in-
somos nosotros mismos postizos y q u i t a d i z o s ? mensa floración de p i e d r a , p r i m a v e r a l t a m b i é n ,
Y le h a d a d o un beso. refléjase/ en el espejo tersísimo de las m a n s a s
— ¡Treinta años, F u l g e , t r e i n t a años! aguas, así como el b r u ñ i d o azul de que se d e s t a c a ,
— ¡ T r e i n t a años, M i r a ! — y la h a a b r a z a d o , y de t a l modo se reflejan que p a r e c e c o n t i n u a r s e
añadiendo: — ¿te acuerdas? el cielo en el río y que es la desdoblada i m a g e n de
L o d e m á s n o ha podido oirlo Apolodoro p o r q u e la ciudad f r i s o en m á r m o l cerúleo burilado, es-
d o ñ a E d e l m i r a se ha l e v a n t a d o de p r o n t o , excla- m a l t e sin b u l t o . E s u n libro a b i e r t o . Y r e c u e r d a
. m a n d o : «quién a n d a ahí?» y h a e n t r a d o él e n t e r a - c u a n d o de n i ñ o s cogían cabezas de moscas y las
m e n t e confuso. A s í es que el m a e s t r o n o h a d a d o a p l a s t a b a n en u n p a p e l doblado p a r a o b t e n e r una
hoy pie con bola, y a h o r a se sueña Apolodoro con figura s i m é t r i c a , el p r i n c i p i o d e l caleidoscopio. Y
doña Edelmira. m i r a los álamos reflejados en las a g u a s y r e c u e r d a
los versos d e M e n a g u t i :
decía en verso, p e r o el genio m o d e r n o n o puede
E n el cristal de las fluyentes l i n f a s ser m á s que sociológico, y la poesía es n n a r t e de
Se r e t r a t a n los álamos del m a r g e n t r a n s i c i ó n , p u r a m e n t e provisional... Y t u concep-
Que en ellas t i e m b l a n , ción del universo, ¿cómo va?
Y ni u n m o m e n t o á la t e m b l o n a i m a g e n — P o c o á poco, p a d r e .
L a misma a g u a s u s t e n t a . . . Mas t o d o r e c a t o es inútil; d o n A vito s o r p r e n d e
al cabo libros, g r a b a d o s , papeles, dibujos, y se
E l a l m a de Apolodoro se vierte y e m p a p a en queda p e r p l e j o . Y es M a r i n a , la m a d r e , la p o b r e
esta visión; 110 se siente r e s p i r a r ; n o t i e n e el her- M a t e r i a soñolienta, la que e n t r e sueños dice u n
moso esmalte i n s c r i p c i ó n a l g u n a á la t r a s e r a , en el día:
lado que no se ve, n i siquiera tiene, por no t e n e r , — E s o es que el chico está e n a m o r a d o .
s e m e j a n t e invisible lado. ¡Qué sueño, qué dulce — ¿ E n a m o r a d o ? ¿mi hijo e n a m o r a d o ? ¡No di-
sueño! ¡qué sueño con los ojos a b i e r t o s y a b i e r t a el gas d i s p a r a t e s ! No p u e d e ser... — Y como la po-
alma á la visión de p r i m a v e r a ! b r e m a d r e sonríe t r i s t e y silenciosa, a ñ a d e el
De p r o n t o a h o r a le l l a m a el corazón con u n p a d r e : — ¿ E s que sabes algo?
l a t i d o , vuelve la cabeza y t r a s la r á f a g a d e esos — Y o , no.
ojos, sólo ve dos t r e n z a s r u b i a s que p o r la espalda — ¿Entonces?
le caen, como dos r a m a s de un á r b o l florecido, y — ¡Bien claro se ve! ¿qué o t r a cosa va á ser?
a b a j o el a r r a n q u e d e l t r o n c o . E l p o b r e corazón le — ¡Lo verás t ú . . . en soñación! ¡Vaya u n des-
toca á r e b a t o , ¿qué es esto? D e v u e l t a á casa se
atino! ¿ I b a á a t r e v e r s e á e n a m o r a r s e á su e d a d ?
pone á escribir f e b r i l m e n t e su concepción del uni-
¡si a p e n a s es p ú b e r . . . !
verso, p e r o tiene que s u s p e n d e r l a , p a r a escribir
Y la voz del demonio f a m i l i a r : «caíste, y como
versos.
t ú caíste caerá él, y c a e r á n todos y estaréis ca-
— ¿Versos? ¿versitos, hijo mío? — exclama su yendo sin cesar.» Y da en cavilar y a c a b a por con-
p a d r e a l sorprendérselos, y como él calla, a ñ a d e : vencerse d e que h a y algo y r e s u e l v e r e ñ i r la m á s
— Como ensayo, p a r a p r o b a r de todo... ¡pase! r u d a b a t a l l a p a r a salvar al genio. Y siente u n mo-
— ¿ E s que no h a y genios p o e t a s ? m e n t á n e o acceso de i n d i g n a c i ó n c o n t r a M a r i n a q u e
— L o s h a b í a , hijo mío, los h a b í a , c u a n d o las se le h a a d e l a n t a d o en descubrir el secreto, que h a
g e n t e s a p e n a s se fijaban m á s que en lo que se les d a d o á luz u n h i j o c a p a z d e e n a m o r a r s e t a n joven,
131
A M O K V PEDAGOGÍA.

que le e n a m o r ó á él mismo a n t a ñ o . ¡El amor! — No, los genios 110 p u e d e n e n a m o r a r s e .


¡siempre el a m o r a t r a v e s á n d o s e en el sendero de — Y además, quítesele de la cabeza lo de ha-
las g r a n d e s empresas! ¡qué de t i e m p o no h a hecho cerle genio; h a r t o h a r e m o s con que se nos quede
p e r d e r á la h u m a n i d a d ese dichoso amor! E s in- en t a l e n t o .
evitable t a l vez, ¡herencia m a t e r n a ! ¿no se ena- — ¡Se ha e n a m o r a d o ! Y a h o r a , ¿qué hace la
moró acaso de él M a r i n a ? ¿no sigue después de pedagogía?
todo, y bien c o n s i d e r a d a s las cosas, e n a m o r a d a '
— Pero entendámonos, amigo Carrascal; ¿el
todavía?
mozo está e n a m o r a d o a b s t r a c t a ó c o n c r e t a m e n t e ?
F á l t a l e t i e m p o para ir á ver á d o n F u l g e n c i o .
— No lo e n t i e n d o .
— ¡Se ha e n a m o r a d o !
Y abre los ojos en espera d e a l g o e s t u p e n d o .
Y c u a n d o espera otra cosa oye la voz flemática
— Quiero decir si está e n a m o r a d o de una mu-
del filósofo, que dice:
chacha ó m u j e r d e t e r m i n a d a , i n d i v i d u a l y con-
— ¡Es n a t u r a l !
c r e t a , ó si está e n a m o r a d o t a n sólo ele la m u j e r en
— N a t u r a l sí, p e r o . . .
a b s t—r a c¿E11
to. abstracto?
— ¿ P e r o . . . qué?
— ¡Que 110 es racional! Y se q u e d a C a r r a s c a l como q u i e n ve visiones.
— L a n a t u r a l e z a supera á la r a z ó n . — E n a b s t r a c t o , sí. E l a m o r , amigo don A v i t o ,
— P e r o la r a z ó n clebe s u p e r a r á la n a t u r a - 110 es n o m i n a l i s t a sino r e a l i s t a , 110 sube de lo con-
leza. creto á lo a b s t r a c t o , sino que b a j a de lo a b s t r a c t o
— S a l é lá r a z ó n de la n a t u r a l e z a . á lo concreto, es m á s platónico que aristotélico,
— P e r o clebe la n a t u r a l e z a e n t r a r en r a z ó n . empieza por e n a m o r a r s e de la m u j e r y en cada in-
— E s el H a d o — replica s e c a m e n t e don F u l - dividuación de ella no ve más que el género; sólo
gencio, molestado por la c o n t r a d i c c i ó n que a h o r a más t a r d e p a r e c e c o n c r e t a r s e . . . P a r e c e , sí, porque
le h a c e don A v i t o . en r e a l i d a d sólo se c o n c r e t a en las pasiones he-
— ¿Y c o n t r a el H a d o ? roicas, en las h i s t ó r i c a s , en las que h a n p a s a d o á
— ¡El H a d o mismo! la leyenda, p o r q u e en ellas se c o n c r e t a en absoluto
— ¡Se ha e n a m o r a d o ! ¡se ha enamorado! ¡se ha lo a b s t r a c t o . J u l i e t a , B e a t r i z , Dido, I s a b e l de Se-
e n a m o r a d o ! No vamos á t e n e r g e n i o . . . g u r a , Carlota, M a n o n L e s c a u t , son concretos-abs-
' — ¿ E s que los genios 110 se e n a m o r a n ? tractos...
«¡Qué lío!» — le dice á C a r r a s c a l su demonio
f a m i l i a r , y y a en la calle, se dice: «¡Se h a enamo-
rado! ¡se h a e n a m o r a d o ! ¿ Y si este a m o r se con-
creta?»

Y se ha c o n c r e t a d o al fin el a m o r de Apolo-
cloro. H a sido en casa de su m a e s t r o de dibujo, á
IIIIIIIIIIIIIIIIII
d o n d e acude, con otros mozos, á p e r f e c c i o n a r s e .
E l b u e n o de don E p i f a n i o , g r a n a r t i s t a f r a c a -
sado según muchos, h a llegado á c o b r a r h o n d o ca-
r i ñ o al mozo. M i e n t r a s le c o r r i g e el d i b u j o suele
decirle:
— H a y que vivir, Apolo, h a y que vivir y lo de-
m á s son lilailas.
No a g r a d a n m u c h o á don A v i t o las peculiares
ideas ó s e g ú n él n o ideas, anideas, d e don E p i f a -
nio, pero acaso e s t o r b e n las ideas p a r a e n s e ñ a r di-
b u j ó . Y t r a n s i g e . ¡Lleva t a n t o t r a n s i g i d o y a !
A l g u n a vez, a l salir ó e n t r a r en el estudio, al
que se pasa por las h a b i t a c i o n e s p r i v a d a s del
m a e s t r o , ha visto Apolodoro p a s a r , s e m i - f l o t a n t e ,
sin h a c e r ruido, p o r la p e n u m b r a , u n a visión de Apolodoro t r o p e z a n d o , y al t r o p e z a r le roza la me-
doncella. O t r a vez ha descubierto, p o r u n a p u e r t a jilla u n rizo de la m u c h a c h a , p á m p a n o de aquella
e n t r e a b i e r t a , allá en el fondo, j u n t o á u n balcón vid de h o g a r , y siente luego el mozo comezón allí,
c e r r a d o , e n v u e l t a en la m a n s a luz que los visillos y m á s t a r d e , á solas, b a j o el l a t i d o del corazón,
t a m i z a b a n , u n a figura e n c o r v a d a sobre la blanca se lleva los dedos al p u n t o del roce y los b e s a y
labor, algo como e t e r n i z a d o en c u a d r o de i n g e n u a h a s t a se los l a m e .
m a n o , cosa no de bulto, algo como la flor de aquel P e r o ¿de d ó n d e le sale está s ú b i t a resolución,
á m b i t o de doméstica p e n u m b r a , t r a n q u i l a violeta t a n poco p e d a g ó g i c a aunque t a n genial? Se le al-
de h o g a r . L a luz r i b e t e a b a con luminosa f r a n j a t e r a la sangre; m u d a de piel e s p i r i t u a l y b r o t a en
los c o n t o r n o s de su r o s t r o , que cual e m p l o m a d a él u n nuevo h o m b r e , el h o m b r e . E m p r e n d e a h o r a
p i n t u r a de v i d r i e r a se m o s t r a b a , su e n t r e a b i e r t a su corazón u n galope, y este g a l o p e le echa á la
boca p a r e c í a o r a r en silencio, m i e n t r a s el incli- cabeza u n a t a q u e de a m o r . Sí, son ataques, esta-
n a d o seno se le alzaba y b a j a b a con lento r i t m o . llidos de a m o r , de amor l a n c i n a n t e , accesos que le
Apolodoro se e n a j e n ó en la visión. sobrecogen en cualquier p a r t e , con la amorosa
i m a g e n c h o r r e a n d o vida. Sí, «hay que vivir, h a y
Y a h o r a sale C l a r i t a á a b r i r l e la p u e r t a , con
que vivir y lo d e m á s son lilailas», lo dice el p a d r e
u n a sonrisa d e s i n t e n c i o n a d a , con j u g u e t o n e s ojos,
de la v i d a . Y a t i e n e Apolodoro con que h a c e r sus
¡qué ojos! ¡qué ojos t a n persuasivos, t a n sugesti-
f u r t i v a s e s c a p a t o r i a s al t r i s t e j a r d í n del deleite.
vos, t a n educativos, t a n p e d a g ó g i c o s ! ¡viviente in-
vitación á la vida, c o n s t a n t e lección de sencillez y Se le abre.el m u n d o .
d e amor! B a l b u c e Apolodoro sus buenos días y se — .Es m e n e s t e r que t e p e n e t r e s bien de la im-
r u b o r i z a ella al oirle balbucir.. • p o r t a n c i a . de la ley de la h e r e n c i a - le dice don
— ¡Pase usted, Apolodoro, pase u s t e d ! Avito."
«¡Que pase! ¡oh, que pase! ¡Qué música de p a - — Sí, p a d r e , la estoy e s t u d i a n d o .
labras! ¡qué t a l e n t o de m u c h a c h a ! ¡qué evolutiva! — Pero á fondo.
— ¡Qué m u n d o , V i r g e n S a n t í s i m a , qué m u n d o !
¡qué selectiva! ¡qué subconciente! ¡qué i n m a n e n t e !
¡qué t r a s c e n d e n t e ! ¡qué i n t e g r a l ! ¡qué cíclica! ¡Que — suspira la M a t e r i a .
pase, oh, que pase! E n estas p a l a b r a s se resume Y espía. Apolodoro el m o m e n t o , que h a estado
todo. ¡Ciencia p u r a ! ¿Ciencia? A l g o más, sobre- á p u n t o ele l o g r a r h a c e poco, pero habiéndosele
ciencia. ¡Algo m á s a ú n ! ¿Algo' m á s ? » Y e n t r a desvanecido Clarita, con su sonrisa á que h a c e de
amoroso á m b i t o el h o g a r . P o r q u e este h o g a r ¿es — B u e n o , ¿ y qué me dice u s t e d ? .
u u a d i f u s i ó n de su sonrisa, ó es acaso ésta u n a — ¡Que... sí!
c o n c e n t r a c i ó n del h o g a r ? Algo b a r r u n t a , sin d u d a , ¡Oh, se siente genio!
la doncella, pues sus ojos m i r a n m á s hondo y sus — ¡Gracias, C l a r i t a , g r a c i a s !
labios se e n t r e a b r e n m á s al ver á Apolodoro. — ¿ G r a c i a s ? ¡á usted!
¿ Y don E p i f a n i o ? A l g o debe de saber t a m b i é n , — ¿Usted?
p o r q u e ¿no da otro tono á sus p l á c i d a s sentencias? — A...
¡Qué sentencias! ¡Qué t a l e n t o de h o m b r e ! ¡haber A t i — y e n t r a t r i u n f a d o r y resuelto.
sabido h a c e r esta h i j a ! U n t a l e n t o inconciente, es E n t r a en la v i d a . L o s amorosos a t a q u e s i r á n
decir, g e n i a l . ¿Cómo va á c o m p a r á r s e l e don F u l - cesando, convirtiéndosele en continuo é incesante
g e n c i o ? ¡ P a r a a f o r i s m o y Ars magna y filosofía
h o r m i g u e o crónico.
r í t m i c a s o b r e h u m a n a Clarita, Clarita! « ¡ E s a s son
E n c u a n t o á Clarita y a t i e n e novio como las
teorías!» como dice con r e s i g n a c i ó n el p a d r e ,
m á s de sus a m i g a s , y a h o r a va á saber qué es eso
don E p i f a n i o .
y de qué h a b l a n los novios y qué se dicen. Tiene
¡Por fin! ¡qué t r o t e el del corazón! No le d e j a y a novio, es m u j e r .
oírse, no le da respiro, le a h o g a . Y Clarita, t a m -
E l A m o r , como niño que dicen que es, enseña
b i é n suspensa, a n h e l a n t e , e s p e r a el p a r t o del so-
á Apolodoro u n a i n f a n t i l astucia, y es que se h a g a
lemne silencio.
a m i g o de Emilio, el h e r m a n o de Clarita, y e n t r e
— C l a r i t a . . . C l a r i t a . . . h a g a el f a v o r . . . lea esto
así m á s d e n t r o de la casa, Y don E p i f a n i o como si
— y deslizándole la c a r t a , e n t r a al estudio.
n o lo viese, pero en la mesa, al t i e m p o de comer:
— Vamos, h o m b r e — le dice ¿con s o r n a acaso? — ¡Vaya con Apolo! ¡vaya con Apolo!
don E p i f a n i o ; — p a r e c e que vienes sofocado... No — E s algo r a r o — dice E m i l i o .
h a y que correr, Apolo, no h a y q u e correr; al paso ¡Psé! cada cual es como le h a c e n y c a d a u n o
se llega a n t e s . . . A n d a , a c a b a esa p i e r n a y no le con su c a d a i i n a d a . . .
p o n g a s t a n d u r a s las s o m b r a s . — ¡Si vieras qué cosas le decía su p a d r e la o t r a
Y hoy, t r a s c u r r i d o de esto u n día, p a r e c e que la tarde!...
casa toda, el colgador del pasillo, los g r a b a d o s , que — ¡Filosofías! ¿No comes m á s de eso, Clarita?
t o d o se le e s f u m a en t o r n o á ella; todo su cuerpo,
— No, 110 t e n g o g a n a s .
su aire, su aliento, s o n u ñ a anhelosa p r e g u n t a .
— P o r t u c u e n t a , allá t ú , pero sin comer n i . . .
• — E l otro, día me estuvo h a b l a n d o d e d ó n d e «¡Hoy me h a visto! ¡que me h a visto hoy! ¡pero
venimos y á d ó n d e v a m o s . . . ¡qué sé yo! qué b u e n a es este ángel d e D i o s ! ¡hoy me h a visto,
— ¡Psé! de a l g u n a p a r t e v e n d r e m o s . . . ¡ D é j a t e me h a visto con esos ojos sin m a n c h a ; hoy h e es-
de eso!- tado en ellos, chiquitico, p a t a s a r r i b a , a c u r r u c a -
— ¡Y lee u n a s cosas! dito en las r e d o n d i t a s n i ñ a s de sus ojos v i r g i n a -
— ¡Bah! g a n a s de p e r d e r el t i e m p o q u e nos d i ó les!» Y al r e t i r a r s e se dice: «no h e estado b a s t a n t e
Dios p a r a g a n a r n o s la v i d a . t i e r n o , no le h e dicho lo que p e n s a b a decirle... vol-
Y Apolodoro va m e t i é n d o s e en la casa y em- v e r é . . . estoy p o r volver á decírselo... ¡ m a ñ a n a ! . . :
pieza á hacer, á excusa de su a m i s t a d con E m i l i o , ¡mañana!» Y es s i e m p r e m a ñ a n a y ciérnese siem-
l a r g a s e s t a n c i a s e n ella, m i e n t r a s p a r e c e decirse p r e lo m á s t i e r n o , lo i n e f a b l e , en el silencio, sobre
don Epif'anio: «¡qué' le hemos de hacer!» y don •el g o r j e o del a m o r .
Avito se dice: «¡pero d ó n d e se m e t e este m u c h a - Emilio por su p a r t e se da aires de p r o t e c t o r ,
cho!...» y M a r i n a no dice n a d a . p a r e c e e s t a r diciendo de c o n t i n u o á su h e r m a n a
¿Y de noche, en estas noches de invierno? L a con s u ' a c t i t u d : «mira, que sé t u secreto», m a s á la
roja l u m b r e del h o g a r enciende el á m b i t o en r u b o r vez empieza á p e n s a r que esto n o está bien, que
reflejándose en el fuelle, en las tenazas; C l a r i t a no es serio n i f o r m a l , que h a y que decir algo á los
a n t e las llamas que d a n z a n r e t i r a con la m a n o los padres; ¡andar así c u c h i c h e a n d o , á h u r t a d i l l a s , en
vestidos p a r a que no se le caldeen y a s o m a n los el z a g u á n y en las escaleras! Y ¡qué t o n t o s son es-
piececitos; la l u m b r e le enciende la c a r a , y r e s b a l a t o s novios! ¡qué babosos!
por ella, por su tez cual pellejo de albaricoque, de «Pero ¿qué es esto? ¿qué le p a s a á mi h i j o ? —
dulce a l b a r i c o q u e de e s t u f a , con su pelusilla p a r a piensa don Avito; — p a r e c e o t r o . . . ¿ e s t a r á su-
coger y c e r n e r luz. Y los ojos, unos ojos hechos f r i e n d o a l g u n a e n f e r m e d a d de la personalidad?
" t a n sólo p a r a m i r a r t r a n q u i l o s . ¡Oh, qué a n i m a l ! ¿ t e n d r á a l g u n a h o n d a p e r t u r b a c i ó n en la cenes-
¡qué gracioso a n i m a l doméstico esta m u c h a c h a ! tesia? ¿ e s t a r á de m u d a ? ' ¿ t e n d r á la solitaria? ¿le
U n a g a t i t a sobona, r u n r u n e a n t e , p e g a j o s a , silen- e s t a r á e n t r a n d o a l g u n a monoriianía? ¿será la incu-
ciosa... ¿Y c u a n d o h a b l a ? ¡qué h e r m o s a s simplezas b a c i ó n del g e n i o ? ¿ e s t a r á en el m o m e n t o m e t a d r a -
dice! S o b r e todo c u a n d o p u e d e n c r u z a r s e la p a l a - m á t i c o , en el i n s t a n t e de la l i b e r t a d , p r ó x i m o á
bra á solas, u n m o m e n t o , en el z a g u á n . p a r i r su morcilla? ¿se le e s t a r á c o n c r e t a n d o el
— H o y te h e visto., Apolo:loro. amor?» Y el demonio f a m i l i a r le r e p i t e : «caíste,
c a í s t e , y como t ú caíste cae él a h o r a y volverá á ¿ H o g a r ? «¡Pobre p a d r e ! — le dice su demonio f a -
c a e r y c a e r á n los h o m b r e s todos.» miliar con voz t e n u e , m o s t r á n d o l e su h o g a r á la
Y Apolodoro siente de noche, en la c a m a , como n u e v a luz — «¡pobre madre!» ¿ P o r qué es, p o r q u e
si se le h i n c h a s e el c u e r p o todo y f u e r a creciendo cogiéndole h o y su p o b r e m a d r e , la s o ñ a d o r a , co-
y e n s a n c h á n d o s e y llenándolo todo, y á la vez que giéndole en b r a z o s le h a d a d o u n beso, sollozan-
se le a l e j a n los h o r i z o n t e s del alma y le h i n c h e mi do: «Luis, mi Luis, L u i s mío, L u i s ? . . . » U n beso
a m b i e n t e infinito. E m p i e z a la H u m a n i d a d á c a n t a r intempestivo, ilógico, sin ilación, u n beso que h a
e n él; en los abismos de su conciencia sus p r e t é r i - arrancado lágrimas á madre é hijo.
tos abuelos, m u e r t o s y a , c a n t u r r e a n dulces t o n a d i - — ¡Oh, t u p a d r e ! — h a e x c l a m a d o la M a t e r i a
llas de c u n a á los f u t u r o s nietos, n o n a t o s a ú n . R e - d e s p a v o r i d a al oir 1111 r u m o r .
vélasele la e t e r n i d a d en el amor; el m u n d o a d - Y aquí que e n t r a don A v i t o diciendo:
quiere á sus ojos sentido, h a h a l l a d o sendero el — Se h a b l a de u n i n g e n i e r o i n d u s t r i a l q u e h a
corazón, sin t e n e r que g a l o p a r á c a m p o t r a v i e s a , descubierto la t r i s e c c i ó n del á n g u l o . . .
E l r u i d o de la vida empieza á c o n v e r t í r s e l e en me- E s t a noche sorpréndese Apolodoro con que las
lodía; m e d i t a , c o m p r e n d i é n d o l o y a , en- aquello de oraciones que de niño a n i d a r a en su m e m o r i a la
los juicios sintéticos y de las f o r m a s a priori de m a d r e le r e v o l o t e a n en t o r n o á la cabeza, r o z á n -
K a n t , sólo que el único juicio sintético a priori., el dole los labios á las veces con sus tenues alas. Y
i n t e r n o o r d e n a d o r del caos e x t e r n o es el a m o r . t r a s 1111 «¡pobre padre!» s u s u r r a d o m e n t a l m e n t e
Toca la s u b s t a n c i a l i d a d de las cosas, su t a n g i b i l i - e n c u é n t r a s e con el p a d r e n u e s t r o en la boca.
d a d p o r el t a c t o espiritual; le es y a el m u n d o de Y p i e n s a en su m a d r e y se le v a el alma al pen-
bulto, macizo, sólido, con c o n t e n i d o real. E s t o es sar en ella. Y b a j i t o , m u y b a j i t o , en silencio casi,
lo único que 110 n e c e s i t a d e m o s t r a r s e , que se de- le s u s u r r a al oído del alma el demonio f a m i l i a r :
m u e s t r a p o r sí, m e j o r dicho que n o se d e m u e s t r a , «¿No h a s n o t a d o como se p a r e c e Clarita á t u
que es i n d e m o s t r a b l e . E s t o n o es t e a t r o , diga madre?»
lo que quiera don F u l g e n c i o ; ha e n t r a d o al esce-
n a r i o aire de la infinitud, de la inmensa realidad
misteriosa que al t e a t r o envuelve. iiiiiiiiiiiiniiii
Y ¡qué l u m b r e ! ¡qué l u m b r e se le ha e n c e n d i d o
en el corazón! ¡cómo a l u m b r a su propio h o g a r !
XI

Con la i n v a s i ó n del a m o r ¡qué m a r e a de melan-


colía! E s u n s e n t i r la vida como u n d e r r e t i m i e n t o ,
es u n soñar en d o r m i r s e p a r a siempre en brazos
de C l a r i t a .
Y a de paseo á orillas del río; de los blanco:;
á l a m o s n i e v a n a l a d a s semillas, copos de v i d a .
Y ve que se a g o l p a n las g e n t e s á c o n t e m p l a r algo.
E s que va flotando en las a g u a s , llevado por la
c o r r i e n t e , u n h o m b r e m u e r t o . P a r e c e dulcemente
dormido, mecido p o r las ondas suaves. Va á po-
sarse sobre él u n a de las mullidas simientes de los
álamos.
«El h o m b r e vivo va a l f o n d o , m u e r t o flota —
piensa Apolodoro, y empieza al p u n t o á cavilar,
con la s a n g r e p a t e r n a , en el principio de A r q u í -
m e d e s — pesa ahora menos que el agua..', peso
específico m e n o r que cero; de vivo p e s a b a m á s que Vuélvese y se e n c u e n t r a de manos á boca con
ella, por e n c i m a de cero... luego la vida p e s a . . . F e d e r i c o . R e p r i m e u n gesto de i m p a c i e n t e p o r q u e
la vida pesa y la m u e r t e a l i g e r a . . . ¡ D u e r m e ! le i n q u i e t a y desasosiega este F e d e r i c o , s o n r i e n t e
duerme... siempre, p e r o con sonrisa de m á s c a r a .
— ¿Usted por a q u í , p o r el campo, Federico,
Duerme, niña chiquita,
usted?
que viene el Coco
¡Psé! de vuelta de u n a visita. A d e m á s con-
á llevarse á las n i ñ a s
viene verlo de vez en cuando p a r a mejor a p r e c i a r
que d u e r m e n poco...
luego los e n c a n t o s únicos de la c i u d a d , ú n i c a
m o r a d a d i g n a del ser racional, p u e s el c a m p o lo es
¡pobre m a d r e ! . . . «Ya t e t e n g o dicho que no le can-
del a n i m a l h u m a n o .
tes esos desatinos, que no le m i e n t e s al Coco, ¡Ma-
Apolodoro p r o c u r a distraerse; no p u e d e resistir
rina!»...» É s t a es la l e t r a , l e t r a p a t e r n a , m i e n t r a s
la r o j a c o r b a t a de F e d e r i c o , esponjosa é h i n c h a d a ,
la música, música m a t e r n a , va c a n t á n d o l e por de-
bajo: «vida... sueño... m u e r t e . . . m u e r t e . . . sueño... que le r e v i e n t a del cuello.
v i d a . . . v i d a . . . sueño... m u e r t e . . . m u e r t e . . . sue- — A l g ú n melancólico — dice Apolodoro como
ñ o . . . vida...» h a b l a n d o consigo mismo, — m o n o m a n í a . . . lipe-
«¿Y si esa a l a d a simiente posara en él y en él manía...
p r e n d i e s e y f u e r a flotando el cuerpo por el océano, — ]vr0 — contesta F e d e r i c o , — alguno á quien
isla e r r a n t e , llevando p l a n t a s ? L a circulación uni- a t e r—
r a b¿aP ulae s mcómo?
uerte.
v e r s a l . . / omne vivum ex ovo... ex nihilo nihilfit... el — Se e n t r e g ó á ella sin d u d a p o r q u e la odiaba,
círculo v i t a l . . . t r a s f o r m a c i ó n d e m a t e r i a y f u e r - como se e n t r e g a n á la m u j e r algunos h o m b r e s . . .
z a . . . conservación de la e n e r g í a . . . — ¡Paradojas!
¡Tal vez! Sólo se suicida el que odia á la
D u e r m e , n i ñ a chiquita, m u e r t e ; los melancólicos e n a m o r a d o s de ella viven
que viene el Coco... p a r a gozar en esperarla, y así c u a n t o más tiempo
la e s p e r a n , m á s t i e m p o gozan, y el melancólico es
lo Inconocible... lo Inaccesible..;» ante todo y sobre u n sensual, u n . . . ¡cuerpo de
— E s u n espectáculo b i e n poco .artístico.
Baco, qué crimen!
— ¿Cuál es el c r i m e n ? — y se vuelve A p o - á don A v i t o . E s u n s u j e t o i n t e r e s a n t e . L e feli-
lodoro.
cito...
P a s a un joven dando, el brazo á u n a m u c h a -
S i e n t e Apolodoro que algo así como u n a bola
cha cuyos ojos, fijos en él, p a r e c e n flores de
le t a p o n a el g a z n a t e , y le e n t r a n g a n a s de a r r a n -
vida. A p ó y a s e .la m u c h a c h a p e r e z o s a m e n t e en su
car á F e d e r i c o la c o r b a t a y de t i r á r s e l a al río.
hombre.
— Sus concepciones p e d a g ó g i c a s o f r e c e n t a n t o
— ¡ Qué chica más h e r m o s a e r a ! — exclama
a t r a c t i v o como las concepciones o p u e s t a s . . . E s o de
Federico.
la p e d a g o g í a 110 h a e n t r a d o a ú n en un campo ver-
. — Y lo es.
d a d e r a m e n t e e x p e r i m e n t a l , aunque, por lo visto,
— Y a no; h a perdido la v i r g i n a l i n m a d u r e z ; algo h a i n t e n t a d o en t a l sentido su señor p a d r e de
ese b á r b a r o la h a hecho f r u c t i f i c a r . . . ¿Ve u s t e d ese usted...
talle? E s o es u n crimen, u n c r i m e n que debiera
Y como Apolodoro calla, dice de r e p e n t e F e -
castigarse...
derico:
— P e r o si es su m a r i d o . . . ¿De modo y m a n e r a que queremos á Clarita?
— E s o es u n c r i m e n , d i g o . H a y que r e s t a b l e - — ¿Queremos? — p r e g u n t ó Apolodoro al n o t a r
cer las vestales y que q u e m e n de continuo incienso que el otro recalcaba la p a l a b r a .
en el a l t a r de C i t e r e a . . . ¡ b á r b a r o ! — Queremos, sí.
— P e r o si es u n excelente s u j e t o . . . — P e r o es que queremos...
— Todo el que se a p o d e r a y h a c e dueño de u n a — E s p r i m e r a persona del p l u r a l del p r e s e n t e
m u j e r h e r m o s a es u n b r u t o . U n a belleza debe ser de indicativo, p l u r a l de yo, s e g ú n dicen, aunque
el noli me tangere, el «mírame y no me toques» del no veo porque ha de ser más p l u r a l de y o que de
vulgo, es p a r a los ojos t a n sólo. t ú , puesto que se t r a t a a h o r a de usted., que es u n t ú
— No p e n s a b a usted así... y de m í . . .
— H a c e t r e s días, ¿no es eso? ¡Exacto! L a s — L o s dos somos y o s . . .
ideas d u r a n como las c o r b a t a s , h a s t a que se g a s - — Y los dos t ú s .
t a n ó p a s a n de m o d a . — Sin d u d a .
Apolodoro se queda m i r á n d o l e á la insolente — L u e g o si p o r u n a p a r t e es usted u n yo y yo
corbata. otro yo, y p o r otra p a r t e u s t e d u n t ú y yo otro t ú ,
— E l otro día conocí al fin á su p a d r e de usted, r e s u l t a m o s ser los dos yo y t ú á la vez. B i e n dijo
«Pero ¿por qué no le pego? — piensa Apolodoro
el filósofo, que tocio es u n o y lo mismo. De dónele
— debo p e g a r l e . . . Y p a r a qué... p a r a qué... p a p á
r e s u l t a que querernos los dos á C l a r i t a .
dice que n o h a y p o r qué ni p a r a qué sino cómo...
— ¿Queremos?
*— ¡Sí, la queremos, u s t e d . . . y yo! Y ¿cómo le pego?»
— ¿Y u s t e d ? — Quedamos, pues, amigo Apolodoro, en que
la queremos los dos y será m e n e s t e r que ella se
— ¡Sí, yo!
decida por u n o . . .
— ¿Usted?
« ¿ P o r quién m e t o m a r á este h o m b r e ? »
— Sí, yo; y la cosa es clara, a m i g o Carrascal,
— B u e n o , que decida ella...
u s t e d la quiere, y o la quiero, ella es q u e r i d a p o r
— E s sin d u d a la posición m á s d e s p e j a d a y
los dos y decide e n t r e a m b o s . . .
m á s g a l l a r d a . A d e m á s , si se decide p o r m í d e j á n -
— Pero...
dole á usted, en t a l caso, claro está, no m e r e c e
— Sí, h o m b r e , sí, que no reconozco aquí el
que usted se inquiete ni lo t o m e á pechos, p o r q u e
derecho de p r i m e r o c u p a n t e ó p r e t e n d i e n t e á ocu-
una novia que d e j a así á su novio, sin m á s que por
p a r l a y que aspiro t a m b i é n , como u s t e d , á la pose-
a t r a v e s a r s e otro en el c a m i n o . . . P e r o ¿en qué
sión de C l a r i t a . Simple cuestión de c o n c u r r e n c i a .
piensa usted, amigo Carrascal?
— E s que...
— E s que n o t i e n e n usted y ella celebrado n i n - — ¡Ah, es v e r d a d ! ¿decía u s t e d ?
g ú n c o n t r a t o y no sé por qué, a u n q u e estén u s t e - — H o m b r e , bien p o d í a su p a d r e que t a n t a s o t r a s
des en relaciones, no he de i n t e n t a r yo r o m p e r l a s . cosas le ha enseñado, h a b e r l e e n s e ñ a d o educación.
— ¿ P e r o en t a l concepto la t i e n e usted? — ¿Educación?
— H o m b r e , usted me es útil, me h a p r e p a r a d o — Sí, educación. ¿No sabe u s t e d lo que es?
— No ocupa puesto en la clasificación g e n é t i c a
el t e r r e n o , la h a aficionado á t e n e r novio, es m i
precursor... ele las ciencias.
— ¿Y sería usted c a p a z de e s t r o p e a r l a , si lle- — P e r o qué g u a s ó n está \isted...
g a s e el caso? — exclama ele p r o n t o , como por sú- — ¿ G u a s ó n ? No sé lo que es eso.
bita inspiración, Apolodoro. ¿Y u s t e d p r e t e n d e á C l a r i t a ?
— ¡Bah! E s a obligación del r e s p e t o á las v í r - «Pero por qué n o le p e g o . . . p a r a qué no le
g e n e s hermosas sólo reza, como t a n t a s o t r a s cosas, p e g o . . . cómo n o le pego...» Y llegan así á la en-
con los d e m á s . . . t r a d a de la ciudad.
— Conque quedamos en r e m i t i r á ella el pleito Y Apolodoro se r e t i r a á t r a b a j a r en u n cuento
y que lo decida, ¿no es eso? ¡Y t a n amigos! H a s t a l a r g o ó pequeña n o v e l a , s e n t i m e n t a l y poética,
más ver. q u e t r a e e n t r e m a n o s , porque le h a e n t r a d o , a des-
pecho de su p a d r e , u n a g r a n comezón por ser lite-
r a t o , p u r o l i t e r a t o , n o p e n s a d o r , ni filosofo, ni
sociólogo, sino p o e t a , a u n q u e sea en prosa, y
¡Qué l a x i t u d ! ¡qué e n o r m e l a x i t u d ! ¡qué g a n a s cuenta las a n g u s t i a s de u n p r i m e r a m o r y l i m a
de d e r r e t i r s e con la ciencia toda a c u m u l a d a en su v acaricia la f o r m a que. quiere salga amorosa y
cerebro! «Y t o d a esta ciencia, c u a n d o yo m u e r a y dulce a l oído y se esmera en los r e m a t e s psicoló-
mi c e r e b r o se d e s c o m p o n g a b a j o t i e r r a , ¿no se re- gicos, y á tal propósito analiza sus propios senti-
d u c i r á á algo? ¿ e n qué f o r m a p e r s i s t i r á ? p o r q u e m i e n t o s y va y a á sus e n t r e v i s t a s de a m o r con u n a
n a d a se pierde, todo se t r a s f o r m a . . . E q u i v a l e n c i a finalidad artística. Empieza á amar para hacer
de f u e r z a s . . . ley de la conservación de la e n e r - l i t e r a t u r a y ha erigido d e n t r o de sí el t e a t r o y se
g í a . . . ¡Ay, Clarita, mi C l a r i t a ! ¡Qué vida é s t a , c o n t e m p l a y se e s t u d i a y analiza su a m o r .
V i r g e n S a n t í s i m a , qué m u n d o ! Y todo ¿ p a r a qué? « P o r q u e . . . vamos á ver; después de todo, ¿no
¿qué más d a ? E s e F e d e r i c o , ese F e d e r i c o . . . ¿ h a b r á m e a b u r r o con C l a r i t a ? ¿no es e s t ú p i d a la conver-
querido b u r l a r s e d e m í ? ¿ l l e v a r á á cabo sus p r o p ó - sación que me da? ¿tiene acaso a l g ú n ingenio la
sitos? ¿la p r e t e n d e r á ? P e r o ella no me d e j a r á , no
p o b r e m u c h a c h a ? ¿dice más que g a n s a d a s y vulga-
puede d e j a r m e , no debe d e j a r m e , no quiere d e j a r -
r i d a d e s ? L a quiero por inercia, p o r h a b i t o ; soy
me... ¿Me quiere? ¿ H a y modo de saber c u á n d o
u n a v í c t i m a del a m o r . Sé todo esto, p e r o asi que
u n a m u j e r nos quiere? ¿Quiere de veras u n a mu-
me e n c u e n t r o á su lado lo olvido y a y n o discurro.
j e r ? ¿me quiere? E s e F e d e r i c o . . . ese F e d e r i c o . . . »
Y en c u a n t o á g u a p a . . . no, no es g u a p a ; es como
— Luis, Luis mío... t a n t a s o t r a s . . . pero, sí, ¡es la m á s g u a p a ! ¿No s e r a
— ¿Mamá? que me he a c o s t u m b r a d o á su cara?»
— L a he visto, la he conocido, Luis, la h e co-
nocido... me g u s t a .
— ¿Te gusta? IIIUIIIIUIIIMI

— Sí, L u i s , me g u s t a . . . Aquí está p a p á , A p o -


lodoro.
XII

¿No está h o y Clarita displicente? ¿no se dis-


t r a e sin motivo justificado? Contesta, no á lo que
Apolodoro le p r e g u n t a , sino á lo que ella cree que .
le iba á p r e g u n t a r , y aunque esto sea g e n u i n a -
m e n t e f e m e n i n o ¿no indica algo? Mas no se puede
h a b l a r l e de F e d e r i c o , ni siquiera d e j a r l e p r e s u m i r
que se p r e s u m e algo. Y don E p i f a n i o mismo ¿no
p a r e c í a hace poco con c a r a de pocos amigos? H a y
que r e d o b l a r la t e r n u r a ,
— Tú, t ú eres la v e r d a d e r a P e d a g o g í a , mi pe-
d a g o g í a viva, mi p e d a g o g í a — y se le acerca.
— No m e p o n g a s ese n o m b r e t a n f e o . . .
¡ E s v e r d a d , Clara, m i Clara, Clarita!
Silencio. «Pero ese F e d e r i c o . . . » — piensa Apo-
lodoro, á quien saca de su e n s i m i s m a m i e n t o este
disparo:
— ¿Oyes misa, A p o l o d o r o ? — ¿Así me q u i e r e s ? ¿me quieres así? ¿ m e quie-
— Como t ú q u i e r a s , Clarita — y a l decirlo ál- r e s ? ¿me quieres, di? ¿me quieres? No b a j e s los
zansele las figuras de su p a d r e y de don F u l g e n - ojos; vamos, C l a r i t a , sé buena; ¿me quieres?
cio, como dos n u b a r r o n e s , sobre la conciencia. — Y a lo sabes...
— Como y o q u i e r a . . . como y o quiera n o . . . ¿la — Y a lo sabes, no; ¿ m e q u i e r e s ?
oyes? P e r o , h o m b r e , eso no se p r e g u n t a .
— P u e s no, no la oigo, pero la oiré — y piensa: — Sí, se p r e g u n t a , se p r e g u n t a eso; t e h e p r o -
«acaso oyéndola disipe a F e d e r i c o . . . » m e t i d o ir á ver á ese don M a r t í n ; di, ¿me quieres?
— ¿ R e z a s p o r las m a ñ a n a s al l e v a n t a r t e y al — P u e s bueno, sí.
a c o s t a r t e por las n o c h e s ? «Pues bueno, sí... este «sí» con ese «pues bue-
— Rezaré. no»... ese F e d e r i c o . . . ese F e d e r i c o . . . »
— Pero tu madre... S e p á r a n s e y a p e n a s separados se pone C l a r i t a ,
— Mi m a d r e no es n a d i e en c a s a . . . cándidamente, á contestar á Federico. Y piensa:
— Debes ir á ver á don M a r t í n , no t e quiero «Me g u s t a ese chico y p r e s e n t a la cuestión m u y
judío... clara; quiere que d e s p a c h e á Apolodoro p a r a to-
— E s que... m a r l e á él. Apolodoro ¡pobrecillo! ¡es t a n bueno,
— E s que 110 t e quiero judío. t a n infeliz! ¡me quiere t a n t o ! Y yo ¿le quiero? Y
— B u e n o , Clarita, pero m i r a . . . ¿qué es eso d e q u e r e r ? ¿qué será eso que l l a m a n
• — ¿ I r á s á ver á don M a r t í n ? q u e r e r ? No, 110 está b i e n hecho d e s p a c h a r l e así,
— ¿ P a r a que me c o n v i e r t a ? después de h a b e r l e a d m i t i d o , p e r o . . . ¿por qué n o
— ¿ I r á s á ver á don M a r t í n ? está b i e n hecho? Ellos nos d e j a n por o t r a c u a n d o
— ¿Pero para qué? esta o t r a les g u s t a m á s : ¿hemos de ser n o s o t r a s
— ¿ I r á s á ver á clon M a r t í n ? menos que ellos? Y el otro ¿me g u s t a m á s acaso?
«¡Qué i r r a c i o n a l es una mujer!» piensa, y en A p a p á creo que 110 le h a c e m u c h a g r a c i a Apolo-
voz alta: cloro, le p a r e c e algo e s t r a f a l a r i o , p e r o . . . ¡es t a n
— I r é á ver á don M a r t í n . bueno! ¡tan infeliz! ¡me quiere t a n t o ! F e d e r i c o es
— ¿Conque i r á s á ver á don M a r t í n ? m á s e l e g a n t e , p a r e c e m á s listo, es menos r a r o , es
— Sí, m u j e r , sí, iré á verlo. m á s . . . E n fin, allá ellos, que lo a r r e g l e n ; le diré á
— Bueno, así t e quiero. F e d e r i c o que sí y que no, que estoy c o m p r o m e t i d a
p e r o que 110 estoy c o m p r o m e t i d a , y no le 'daré es- — ¿Me quieres?
p e r a n z a s n i se las q u i t a r é t a m p o c o . Y luego que — Y a lo sabes, pero d é j a m e . . . d é j a m e . . .
r i ñ a n ellos y á ver quién p u e d e más; que será F e -
Y a p r e t á n d o l a c o n t r a su pecho, con voz sofo-
derico, de seguro... Me p a r e c e m á s h o m b r e . » Y
contesta á Federico unas cuantas ambigüedades cada:
que le e s p e r a n z a n . — Y a lo sabes, no; ¿me quieres?
Y el p o b r e Apolo cloro quiere ser algo, quiere Se le escapa á ella u n sí.
ser algo p o r ella y p a r a ella, y t r a b a j a en t a n t o en — ¿Sí, n a d a m á s ?
su novelita. T r a s h o r a s de m e d i t a c i ó n se l e v a n t a — P u e s ¿qué quieres que t e d i g a ? pero d é j a -
d e s e s p e r a n z a d o diciéndose: «jamás s e r e n a d a » . Y me... déjame...
a l salir de su c u a r t o ve p a s a r la i m a g e n de su ma- Apolodoro le m i r a á los ojos y ella los c i e r r a
d r e , con u n suspiro m u d o en los labios y la i n d i f e - p a r a que n o h a b l e n . L e besa y ella t i e m b l a ;
r e n c i a del e s t u p o r crónico en los ojos.
a p r i e t a sus labios c o n t r a uno de los ojos de la mu-
«Voy esta n o c h e á p r o v o c a r u n a escena que me c h a c h a , y ésta, d e p r o n t o , a z o r a d a :
h a c e f a l t a , la escena en cuya descripción estoy — ¡Mi p a d r e !
a t a s c a d o . . . No puede d u d a r s e de que u n a novia, Y se s e p a r a n ,
a p a r t e de o t r a s cosas, es u n excelente s u j e t o de
«jPobrecillo! ¡pobrecillo! ¡cuánto me quiere! ¡Y
experimentación literaria. Tiene razón Menaguti,
h a b r á creído lo d e que v e n í a m i padre!»
los g r a n d e s a m o r e s tienen p o r fin p r o d u c i r g r a n -
Y él: «no h a r e s u l t a d o el e x p e r i m e n t o , no h a
des o b r a s poéticas; los a m o r e s vulgares t e r m i n a n
en h a c e r hijos, los a m o r e s heroicos e n . h a c e r poe- r e s u l t a d o ; esto n o es lo que necesito; h a y que re-
m a s ó c u a d r o s ó sinfonías. V e r e m o s esta noche.» petirlo.»
Cuando llega don E p i f a n i o l l a m a a p a r t e a su
H e aquí la noche y A p o l o d o r o , en el p o r t a l , se
h i j a , que a c u d e con el pecho a n h e l a n t e , y le dice:
s i e n t e m á s osado, a t r a y é n d o l e su novelita p o r de-
— Mira, h i j a m í a , allá t ú , que esas son cosas
l a n t e m i e n t r a s la s o m b r a de F e d e r i c o le e m p u j a
vuestras; pero que sepas que e s t a m o s a l cabo de
p o r d e t r á s . E m p i e z a el corazón á m a r t i l l e a r l e la
cabeza, coge á Clarita y de b u e n a s á p r i m e r a s la t o d o . T ú verás, digo, pero no estás ya en e d a d d e
a b r a z a , d e j á n d o s e ella h a c e r . «Estoy conquista- juegos, a u n q u e t ú creas otra cosa, que n o la crees.
d o r , resuelto, masculino.» P i é n s a l o en serio. L o s dos son buenos chicos, pero
alguno será m e j o r . E s t e es t a n r a r o . . . E n fin, t u
v e r á s , Clara, t ú verás; pero la cosa es que t e deci-
d a s y les h a g a s que se d e c i d a n , p o r q u e así no po- L e v a n t a al cabo la f r e n t e y dice: «¡bueno!» Y se
demos e s t a r . R e s u é l v e t e de u n a vez y j u e g a decide que sea esta n o c h e la p r i m e r a e n t r e v i s t a
limpio.
con F e d e r i c o .
— E s que... Y esta misma t a r d e l l a m a don Avito en casa de
— E s que eso es cosa t u y a y eres t ú quien clon E p i f a n i o ; e n t r e v í s t a l e y se s a l u d a n . Viene
t i e n e que decidirlo. L a cuestión es que n o d i g a n C a r r a s c a l á p a g a r l e la ú l t i m a mesada de su h i j o .
— y d e j a n d o a q u í p l a n t a d a á su h i j a , se sale. — Y le comunico, don E p i f a n i o , que no va a
Y r o m p e á l l o r a r la m u c h a c h a , i n v a d i d a por poder seguir viniendo al d i b u j o con u s t e d .
u n a v e r g ü e n z a e n o r m e . ¿ E s que la creen u n a chi- — E s t á bien.
quilla, u n a c o q u e t u e l a ? E n t r a la m a d r e y entonces — No e s t a b a del todo descontento de su ense-
C l a r i t a se d e j a s e n t a r a h o g a n d o los sollozos.
ñanza.
— Vamos, boba, no te p o n g a s así, que todo — Muchas gracias.
ello no vale la p e n a . D e c í d e t e de u n a vez. L a s ele- — No, n o e s t a b a del todo descontento de su
m á s t a m b i é n hemos p a s a d o por t r a n c e s parecidos. e n s e ñ a n z a , p a r a lo que aquí se usa, p e r o t e n g o m i s
P a r a c a s a r m e con t u p a d r e t u v e que d a r c a l a b a z a s planes r e s p e c t o á m i hijo, a m i g o don E p i f a n i o .
á un e s t u d i a n t e de m i n a s , y no m e pasó n a d a , ni — Es natural.
le pasó n a d a á él. E s e hijo de don A v i t o . . .
— Y u s t e d c o m p r e n d e r á que t e n i e n d o y o pla-
— Pero, mamá...
nes...
Sí, sí, si y a lo c o m p r e n d o y es n a t u r a l ; pero
— Claro está.
h a y que ponerse en las cosas...
— Acaso u s t e d mismo...
— E s que... — N o , no, y o no los t e n g o ; ¿ p a r a qué?
¡Quiá! t ú n o le quieres; te equivocas. Que- P e r o q u e r r á p a r a su h i j a . . .
r e r l e . . . q u e r e r l e . . . sí, todos nos q u e r e m o s ' unos á L o que ella m á s quiera.
otros, es n a t u r a l . E s u n p r ó j i m o al fin y al cabo y — E s que...
h a y que querer á todos; p e r o q u e r e r , lo que se — E s que eso es cosa de ellos. .
llama q u e r e r , m i r a , eso viene después de casada, — P e r o mis p l a n e s . . .
con los anos, c u a n d o u n a menos se lo figura. — ¿ P l a n e s ? ¿qué m á s d a ? Cada cual es c a d a
Clarita oculta la c a r a e n t r e las manos y llora, cual y por t o d a s p a r t e s se va á R o m a . . .
llora de v e r g ü e n z a ; no sabe bien p o r qué llora. «Este h o m b r e es u n imbécil», piensa d o n A v i t o
y levantándose:
— P u e s bueno, y o s a b r é q u é h a c e r . . . Se h a publicado en u n a r e v i s t a la novelita de
— Me p a r e c e bien, señor Carrascal, me p a r e c e Apolodoro y h a sido r e c i b i d a con absoluta i n d i f e -
bien. rencia, menos por su p a d r e , que i g n o r a n t e del
— ¡Usted siga bueno! caso, n o sale de su a s o m b r o . «Me he equivocado —
— Beso á u s t e d la m a n o . se dice — me h e equivocado; d e a q u í n o sale n a d a ;
Y. y a en la calle se dice don A vito: «No t e n g o me h a f a l t a d o v o l u n t a d p a r a imponer la p e d a g o -
c a r á c t e r . . . t e o r í a s , n a d a más que t e o r í a s . . . Me está gía; la p e d a g o g í a no me h a e n s e ñ a d o á t e n e r
saliendo cualquier cosa... M a r i n a . . . M a r i n a . . . esta voluntad; esta M a r i n a . . . esta M a r i n a . . . » P e r o s e .
M a r i n a . . . ¡oh, la herencia!» Y sin s a b e r cómo, p o r r e h a c e , vuelve á leer el t r a b a j o de su hijo y va en-
a t r a c c i ó n del abismo sin d u d a , se e n c u e n t r a en c o n t r á n d o l e algo. «Sí, es i n d u d a b l e , t i e n e cosas;
casa de don F u l g e n c i o . t o d a v í a se puede h a c e r de este m u c h a c h o , si no un"
— Déjele, p o r Dios, a m i g o Carrascal, déjele genio, algo que se le p a r e z c a , y ¿por qué no u n ge-
que a d q u i e r a la experiencia del amor, y como el nio? E l genio es la paciencia, su a p a r e c e r es cosa
a m o r n o da f r u t o de ciencia m á s que m u e r t o , como de l a r g o proceso. ¿Y es que acaso se h a n a c a b a d o
el g r a n o de que la B u e n a N u e v a nos h a b l a , dé- los genios literarios? E s p e r a r é . »
jesele que se le m u e r a . Necesita - d e s e n g a ñ o s p a r a A C l a r i t a , que h a empezado á leerla y q u e está
que a p r e n d a á conocer el mundo; le es precisa la y a á p u n t o de d e j a r á Apolodoro por F e d e r i c o —
m u e r t e de la vida, t i e n e derecho á la m u e r t e de la p a r a hacerlo pidió u n plazo á sus p a d r e s y á su
v i d a . ¿Tiene a p e t i t o ? nuevo novio, — l e h a a b u r r i d o s o b e r a n a m e n t e la
— C a d a vez m e n o s . t a l novelita, y como h a adivinado haber servido de
— B u e n a señal. m a t e r i a l i t e r a t i z a b l e , a c a b a diciéndose: «pero este
Y al salir de casa del filósofo, se dice don Apolodoro, este Apolodoro... ¡pobrecillo!»
A v i t o : «Pero este h o m b r e . . . este h o m b r e . . . este Y Apolodoro s u f r e con el f r a c a s o , con el ab-
h o m b r e me está e n g a ñ a n d o . . . me ha e n g a ñ a d o . . . soluto f r a c a s o ; n i u n a t a q u e violento, ni u n a cen-
¡la ciencia! ¡la ciencia!» Se e n c i e r r a en su c u a r t o y s u r a , no m á s que u n a mención de obligado elogio
se pone á leer u n t r a t a d o de fisiología. d e M e n a g u t i , que a l a b a lo que h a y de él en la
o b r a . P a r e c e que desde la publicación de la nove-
lilla h a y m á s i r o n í a en las m i r a d a s de los a m i g o s
y conocidos, porque es i n d u d a b l e que todos se ríen
11
d e él por d e n t r o . Y Clarita, cada vez m á s f r í a , — Yo creo que las r e a l z a n .
c a d a vez más r e s e r v a d a , n a d a de eso lo dice, p e r o — P u e s crees m a l , Apolodoro, crees m a l . L a
lo h a leído. p i e r d e n , p i e r d e n su elevación y su h o n d u r a p o r
¿Y sigue q u e r i e n d o á C l a r i t a ? ¿la h a querido e s t a r b i e n dichos, eso que llamamos b i e n dichos,
a l g u n a vez de v e r a s ? A h o r a , luego de h a b e r l a q u e es á m e d i d a de las t r a g a d e r a s del c o m ú n . d e
a p r o v e c h a d o p a r a hacer l i t e r a t u r a , p a r e c e que el los m o r t a l e s que ni se elevan ni a h o n d a n , ni quie-
amor se le desvanece. r e n f a t i g a r s e en p e n s a r n i en sentir, sino que se
M a s la h e r i d a honda la recibe de don F u l g e n - les dé t o d o h e c h o . H a s querido ser clásico... ¡buen
cio, á quien h a c e t i e m p o que n o veía. provecho t e h a g a ! L o clásico es r e p u g n a n t e ; el
— B i e n , Apolodoro, bien, bien merecido lo saber h a c e r es r e p u g n a n t e . S h a k e s p e a r e f u n d i d o
'tienes. U n f r a c a s o , u n completo f r a c a s o . Eso no es con R a c i n e sería u n a b s u r d o . ¡El a r t e es algo
n a d a . ¿ H a s querido ser a r t i s t a ? .Bien merecido lo i n f e r i o r , b a j o , despreciable, despreciable, Apolo-
tienes. P o r q u e no creas que he d e j a d o d e - c o m - doro, despreciable! Y el b u e n g u s t o es m á s despre-
p r e n d e r que t u p r e o c u p a c i ó n p r i n c i p a l h a sido la ciable a ú n . ¿ E l a r t e p o r el a r t e ? ¡porquerías! ¿el
f o r m a , la f a c t u r a , el estilo, ¡cosas de M e n a g u t i ! a r t e docente? ¡porquerías t a m b i é n ! E s p r e f e r i b l e
Allí a p a r e c e t u n o v i a , hacia la m i t a d , pero es t u sacudir las e n t r a ñ a s ó las cabezas de c u a t r o seme-
novia vista por ojos de M e n a g u t i . Ni a u n á t u j a n t e s , a u n q u e sea lo menos a r t í s t i c a m e n t e posible,
novia h a s sabido ver por t i mismo. B i e n , bien me- á ser aplaudido y a d m i r a d o por c u a t r o millones de
recido. ¿Conque estilo, f o r m a , eh? imbéciles. Métete, m é t e t e á a r t i s t a . B i e n m e r e c i d o
— E n la f o r m a consiste el a r t e . lo tienes.
— ¿ E n la f o r m a ? ¿en la f o r m a dices? S a b e r Apolodoro sale d e casa del m a e s t r o diciéndose:
h a c e r . . . saber h a c e r . . . ¡mezquindad! L a cosa es «¡me h a f a s t i d i a d o ! ¡fracaso! ¡fracaso completo!
como dicen por ahí, p e n s a r alto y sentir hondo, y N a d i e me h a c e caso; t o d o s se b u r l a n de m í a u n q u e
p e r d o n a que... me lo ocultan; Clarita 110 me quiere; ese F e d e r i c o . . .
— E s que eso i m p i d e . . . ese F e d e r i c o . . . Y luego que me v e n g a M e n a g u t i
— Sí, 110 sigas, lo impide, sí, lo impide. Ya sé con todo eso del a r t e . . . ¡El a r t e ! ¿ t e n d r á r a z ó n
lo que ibas á decir, si u n p e n s a m i e n t o elevado ó e s t e h o m b r e ? ¿será u n a porquería?»
u n s e n t i m i e n t o h o n d o p i e r d e n su elevación ó su
HlllllllllliMIll
h o n d u r a por e s t a r bien dichos. ¿No es eso?
C l a r i t a sueña u n duelo por su c a u s a , m a s no
h a y t a l duelo. E n la p r i m e r a e n t r e v i s t a que t i e n e
á solas con F e d e r i c o , lo p r i m e r o que éste h a c e es
cogerla en brazos y besarle f u r i o s a m e n t e la boca,
y ella, en desmayo, b a j o el m a c h a q u e o del corazón,
piensa: «¡este es u n h o m b r e ! ¡pobre Apolodoro!»
F e d e r i c o a c o s t u m b r a h a c e r lo p r i m e r o que el
c u e r p o le pide, lo que le d a la r e a l g a n a , y g r a c i a s
que a n t e g e n t e , p u e s t a la irónica m á s c a r a , se con-
tenga.
Y en a d e l a n t e h a s de ser m í a y sólo mía,
¿has oído?
— Sí.
¡Ah! y tienes que escribir á ese u n a carta
que voy á d i c t a r t e .
— Hombre... ¿Y qué le voy á h a c e r ?
— No t e n g a s cuidado; sé lo que debes decirle. _ ¿Qué? B i e n se echá de ver que t u g e n i t o r
— P e r o y a la liaré y o . . . te h a e m p a p u z a d o ele ciencia, de esa i n f a m e b a -
— ¡Bueno! zofia que con la r e l i g i ó n es la causa de n u e s t r a
Y se e n c u e n t r a Apolodoro, en u n a t a r d e llu- r u i n a . «Los sabios y los ricos no sirven m á s que
viosa, con la c a r t a f a t a l , y a p r e t á n d o l a en el bol- p a r a corromperse m u t u a m e n t e » ; acabo de leerlo
sillo, se echa á la calle, á t o m a r el aire, á a n d a r en "Rousseau. ¡Oh, la l i b e r t a d ! ¡la s a n t a l i b e r t a d !
sin r u m b o , b a j o los latidos de la cabeza. Y s u f r e á /Virgo Libertas/, p a r a los que merecemos ser
la vez clel f r a c a s o del cuento, y cree que c u a n t o s libres, se e n t i e n d e , que somos m u y pocos. ¡Oh, la
c r u z a n con él le m i r a n y se ríen de él por d e n t r o . Belleza! ¡la s a n t a Belleza! ¡Alma Venustas! E r e s
Y en esto se e n c u e n t r a con-el m e l e n u d o M e n a g u t i , un esclavo, Apolodoro.
el p o e t a sacrilego, s a c e r d o t e de N u e s t r a Señora la — ¿Y qué le voy á h a c e r ?
Belleza. — ¿Qué? ¡matarle!
— ¿Qué es eso, joven? ¿no disciernes á la — ¿ M a t a r l e ? ¿pero sabes lo que e s t á s diciendo?
g e n t e , amigo Apolodoro? — ¡Matarle ó m a t a r t e ! J u s t a r v u e s t r a s v i d a s .
— ¡Ah, d i s p e n s a . . . ! ante Helena.
— ¿Qué es eso de d i s p e n s a ? ¿qué t e p a s a ? ¿qué — Se l l a m a Clara, H i l d e b r a n d o .
te acaece? — Sé lo que m e digo, j u s t a r v u e s t r a s vidas
— ¡Oh! n a d a . . . n a d a . . . a n t e H e l e n a , a n t e la m u j e r .
' — ¿ N a d a ? ¿No cosa nada? No t e vale ocul-
t a r l o . . . m i r a que m e a d i e s t r o en la inquisición Nam fuit ante Helenam cunnus deterrima belli
psicológica... y e s o s ojos, ese a s p e c t o . . . Causa, sed ignotis perierunt mortibus illi.
— P u e s bien, sí, que F e d e r i c o me h a q u i t a d o
la novia. T e lo digo en l a t í n p a r a no escandalizar t u s
— ¿Federico Vargas? oídos, no avezados á la h e r m o s a sinceridad p a -
— E l mismo. g a n a . J u s t a t u vida a n t e H e l e n a , y si n o eres
— Y á eso d e n o m i n a s n a d a , no cosa nada, capaz de ello... ¡esclavo! — y a l decir esto se
n o n a d a ? ¿Y d e j a s que ese... esportulario del espí- sacude la m e l e n a , — e n v i a r t u dimisión de la
r i t u te birle la novia? ¿ Y así lo d e j a s ? vida al
q u i e r a : ¿le conviene a h o r a y aquí mismo, s e g ú n
brutto paseamos?
poter, che ascoso, a común danno impera — E s que... — empieza Apolodoro vencido por
esta decisión.
que dijo L e o p a r d i , al Ser S u p r e m o , como le lla- — ¿Será por lo de C l a r i t a ?
m a n los que p r e t e n d e n conocerle m e j o r . — T e n e m o s que a r r e g l a r eso.
— P e r o f í j a t e en que... • — ¿ A r r e g l a r l o ? y a ella se h a e n c a r g a d o de
No me fijo. A n d a , vé a h o r a mismo y provó- hacerlo..
cale, y si no le provocas no eres h o m b r e . P r o - — E s que u n o de los dos sobramos.
vócale... ¡que le provoques t e he dicho! Y no — U s t e d , si es caso.
vuelvas á o f e r t a r m e la p a l a b r a sino después de — E s que... t e n e m o s que b a t i r n o s . . . — y ape-
h a b e r l e b o r r a d o del libro de la vida ó de h a b e r t e n a s lo suelta, se dice: «¿pero, q u i é n h a dicho esto?
b o r r a d o de él t ú . ¡A provocarle! — y le vuelve las ¿he sido yo?»
espaldas. — P e r o v e n g a acá, infeliz, y no s e a ridículo:
Y se q u e d a Apolodoro suspenso, r e t i n t i n á n d o l e ¿quién le h a metido eso en la cabeza? ¿á que h a
el «¡provócale!» Y r e c u e r d a c u a n d o de niño p r e - sido el imbécil de M e n a g u t i ?
senció u n a m a ñ a n a aquella f a m o s a c a c h e t i n a e n t r e — E s que usted cree que necesito de q u i é n me
P e p e y Narciso, y como r o d e a b a n á u n o y otro m e t a en la cabeza n a d a ?
los a m i g o s de ambos, y m i e n t r a s se m i r a b a n los — ¡Schsch! no t a n alto; no h a y que d a r g r i t o s .
desafiados diciéndose: «¡anda, d a m e motivo!», les Y Apolodoro alzando a ú n m á s la voz:
g r i t a b a n del corro: «anda con él, ¡cobarde, c o b a r - — ¿ E s que cree que soy u n m a n i q u í ? es que
dón! ¡te puede! ¡que te puede! ¡anda! ¡provócale! conmigo...
¡mójale la oreja! ¡anda! ¡provócale! ¡provócale!» — L e he dicho y a que no t a n alto, que si sigue
«¡Provócale! ¡teorías! ¡pedagogía t a m b i é n ! ¡ m á t a l e d a n d o voces t e n d r é que m e t e r l e el p a ñ u e l o en la
ó m á t a t e ! ¡ m á t a t e . . . m á t a t e . . . ! » y se e n c u e n t r a
boca.
de manos á boca con F e d e r i c o .
— ¿ E s que cree usted que soy u n m a j a d e r o ?
— ¿ H o m b r e , u s t e d por a q u í ? — ¡Basta! Y no sea niño n i h a g a el t o n t o .
— ¡Sí, t e n e m o s que h a b l a r ! Su p a d r e le ha e c h a d o á p e r d e r con la p e d a g o g í a .
— Cuando u s t e d quiera, d o n d e quiera y como L a v e r d a d es que después de t a n t o p r e p a r a r s e ,
salir con esa sandez d e novelita, n o a u t o r i z a á Y a está en casa ele clon F u l g e n c i o . ¡Qué ex-
p r e t e n d e r el a m o r d e u n a joven como C l a r i t a . t r a ñ a seriedad la del filósofo!
A p r e n d a á vivir, t o m e t i l a y reflexione. Y a h o r a - ¡Hola, Apolodoro! ¿qué t e t r a e ? ¿dónele h a s
déjeme, que llevo prisa. a n d a d o ? ¡pareces p r e o c u p a d o ! ¿qué t e p a s a ?
Y e n t r a n d o en u n p o r t a l le d e j a en medio de — ¡Qué me ha de p a s a r , clon F u l g e n c i o ! M e
la calle. B r ó t a n l e las l á g r i m a s , y al t r a v é s de ellas p a s a que e n t r e u s t e d y m i p a d r e me h a n hecho
se le e n t u r b i a el m u n d o , y el g u s t o á la vida d e s g r a c i a d o , m u y d e s g r a c i a d o ; ¡yo m e . quiero
empieza á d e r r e t í r s e l e y se q u e j a diciéndose: «sí, m o r i r ! — y r o m p e á llorar como u n n i ñ o . '
dimito, d i m i t o . . . me m a t o . . . oh, este p a d r e . . . este . — P e r o , h i j o mío, pero A p o l o d o r o . . . cálmate,
padre...» h o m b r e , c á l m a t e . . . A l g u n a n i ñ e r í a . ¡Vamos, hom-
Todos c o n t r a él, todos se b u r l a n de él. Va b r e , n o seas así... ^ _
a v e r g o n z a d o , p u e s le m i r a n todos de reojo dicién- — Que no sea así... que n o sea así... ¿Y como
dose: «ahí va el h i j o de don A vitó, el que v a p a r a soy sino como u s t e d e s me h a n hecho?
genio... ¡pobrecillo!» E l c o n d e n a d o m u n d o , .todo — P e r o , vamos, d i m e ¿qué te p a s a ? ¿ E s por el
él m e n t i r a é i n j u s t i c i a , empieza á estropearle el f r a c a s o d e l cuento? Sí, estuve duro, lo reconozco,
estómago, p r o d u c i é n d o l e hipercloridia, y ésta le mas' has de t e n e r en cueiita...
produce h i p o c o n d r í a y se le e n v e n e n a la s a n g r e y -7- No, no es eso.
la s a n g r e le e n v e n e n a el cerebro. Y llega u n día en — ¡Ah, y a caigo! ¿ E s que t e h a d e j a d o la
que u n a m i g o se a t r e v e á p r e g u n t a r l e : «¿Cómo va
n o v i a ? — y t r a s u n silencio: — ¡Bah!, eso no vale
t u e x - f u t u r a ? » ¡ E x - f u t u r a ! ¡ l l a m a r á Clarita ex-
nada.
futura!
— No vale n a d a . . . que no vale n a d a . . . no, p a r a
D e c i d e ir á v e n g a r s e viendo á don F u l g e n c i o ,
usted no. ¡Y todos se b u r l a n de mí, todos!
1a. f a s c i n a d o r a s e r p i e n t e , el h o m b r e todo i r o n í a y
— E¡Visiones!
s que me desprecia todo el m u n d o . . .
mala i n t e n c i ó n . Y verá á clona Edelm'ira, ¡qué
buenas carnes t o d a v í a ! ¡qué sonrosadas y rellenas! — Vamos, sé f o r m a l , ven acá, t e n confianza en
y ¡qué peluca! roí y á b r e m e tu p e c h o . D e s a h ó g a t e , Apolodoro,'
desahógate.
Y va don F u l g e n c i o y c i e r r a con llave la
p u e r t a del g a b i n e t e , y en l á g r i m a s y sollozos es
tocia u n a confesión a u r i c u l a r de e n t r e c o r t a d a s n a d a , ó m i e n t e n ó son unos estiipidos, u n a s almas
f r a s e s . Y al a c a b a r l a Apolodoro, se l e v a n t a el de corcho, unos desgraciados que no viven, p o r q u e
filósofo y se p a s e a c a b i z b a j o , y luego acerca su silla vivir es a n h e l a r la vida e t e r n a , Apolodoro. Y se
á la del mozo, se s i e n t a j u n t o á él y casi al oído, irá todo este m u n d o y t o d a s sus h i s t o r i a s y se bo->
,e.n la p e n u m b r a de la caída de-la t a r d e , le dice: . r r a r á el n o m b r e d e E r ó s t r a t o y n a d i e s a b r á q u i é n
— ¿Sabes lo que es el e r o s t r a t i s m o , Apolodoro? f u é H o m e r o , ni N a p o l e ó n , ni Cristo... V i v i r unos .
— No, ni me i m p o r t a . días, unos años, unos siglos, u n o s miles de siglos
— Sí, te i m p o r t a , nos i m p o r t a m u c h o saberlo. ¿qué m á s da? Y como no creemos en la i n m o r t a l i -
E l e r o s t r a t i s m o es la e n f e r m e d a d del siglo, la que d a d del alma, soñamos en d e j a r un n o m b r e , en que
padezco, la que t e hemos querido c o n t a g i a r . de nosotros se hable, en vivir en las m e m o r i a s aje-
— ¿Y qué es eso? n a s . ¡ P o b r e vida!
— ¡Yes como te i m p o r t a ! ¿Sabes quién f u é Apolodoro, secas y a las l á g r i m a s , t i e m b l a á las
E r ó s t r a t o ? F u é u n o que quemó el templo de É f e s o p a l a b r a s del filósofo.
p a r a h a c e r i m p e r e c e d e r o su nombre; así q u e m a m o s — ¿Qué soy yo? U n h o m b r e que t i e n e concien-
n u e s t r a dicha p a r a l e g a r n u e s t r o n o m b r e , un vano cia d e que vive, que se m a n d a vivir y 110 que se
sonido, á la p o s t e r i d a d . ¡A la p o s t e r i d a d ! Sí, Apo- d e j a vivir, u n h o m b r e que quiere vivir, Apolodoro,
lodoro — cogiéndole de u n a mano, — no creemos vivir, vivir, vivir. Yo t e n g o voluntad y 110 r e s i g -
y a en la i n m o r t a l i d a d del alma y la m u e r t e nos n a c i ó n de vivir; yo n o me r e s i g n o á morir p o r q u e
a t e r r a , nos a t e r r a á todos, á todos nos a c o n g o j a y quiero vivir; no, no me resigno á m o r i r , no me r e -
a m a r g a el c o r a z ó n la p e r s p e c t i v a de • la n a d a de signo... ¡y m o r i r é !
u l t r a t u m b a , del vacío e t e r n o . Comprendernos to- E s t a ú l t i m a p a l a b r a suena á l á g r i m a . ^
dos lo l ú g u b r e , lo e s p a n t o s a m e n t e l ú g u b r e de esta — A q u í m e tienes, Apolodoro, a q u í me tienes
f ú n e b r e procesión de s o m b r a s que v a n de la n a d a t r a g á n d o m e mis penas, p r o c u r a n d o llamar la a t e n -
á la n a d a , y que todo esto p a s a r á como un sueño, ción de cualquier modo, h a c i é n d o m e el e x t r a v a -
como u n sueño, Apolodoro, como un sueño, como g a n t e . . . Aquí me t i e n e s , m e d i t a n d o en la e t e r n i -
s o m b r a d e un sueño, y que una noche te d o r m i r á s d a d día y noche, en la inasequible e t e r n i d a d , y sin
p a r a no volver á d e s p e r t a r , n u n c a , n u n c a , n u n c a , h i j o s . . . sin hijos, Apolodoro, sin h i j o s . . .
y que ni t e n d r á s el consuelo de saber lo que allí L o s sollozos a h o g a n sus p a l a b r a s . Mozo y an-
h a y a . . . Y los que t e digan que esto no les p r e o c u p a
ciano se a b r a z a n l l o r a n d o .
— ¡Olí, c u á n t a s f a n t a s í a s ! ¡qué ensueños! ¡qué estas b r o m a s , con el t e r r i b l e espectro. Tú sabes
ensueños los de la m u e r t e de la vida y los de la que n a d a se p i e r d e . . .
vida de la m u e r t e ! ¿Tenemos derecho á la vida? — L e y de la conservación de la energía...
¿tenemos deber de m o r i r ? ¡Ser dioses! ¡ser dioses! t r a s f o r m a c i ó n de las f u e r z a s . . . — m u r m u r a Apo-
¡ser dioses! ¡ser inmortales! ¡La m u e r t e ! ¡Mira! lodoro.
Y le enseña u n papel en que e s t á n escritos — N a d a se p i e r d e , n i m a t e r i a , ni f u e r z a , 111
n o m b r e s de sabios, filósofos, p e n s a d o r e s , seguidos m o v i m i e n t o , ni f o r m a . C u a n t a s impresiones h i e r e n
de u n a c i f r a : K a n t , 80; N e w t o n , 85; H e g e l , 61; n u e s t r o cerebro q u e d a n en él r e g i s t r a d a s , y aun-
H u m e , 65; Rousseau. 66; S c h o p e n h a u e r , 72; Spi- que las olvidemos, y a u n c u a n d o al r e c i b i r l a s 110
noza, 45; D e s c a r t e s , 54; L e i b n i t z , 70; y otros m u - nos h u b i é r a m o s de ellas dado c u e n t a , allí q u e d a n ,
chos, seguidos de su c i f r a . como en toda p a r e d q u e d a n las huellas que las
— ¿Sabes lo que es esto? L o s años que vivie- s o m b r a s t o d a s p a s a j e r a s sobre ella p r o y e c t a r a n
r o n , hijo, los años que vivieron estos g r a n d e s pen- u n a vez. L o que f a l t a es u n r e a c t i v o lo b a s t a n t e
sadores, p á r a sacar el promedio y h a l l a r mi vida poderoso p a r a provocarlas. Todo c u a n t o nos e n t r a
p r o b a b l e . ¿Ves estos papeles de este otro c a j ó n ? por los sentidos en nosotros queda, en el insonda-
P r o y e c t o s de obras. Y yo me decía: «hasta que las ble m a r de lo subconciente; allí vive el inundo
lleve á cabo todas n o me m u e r o » . ¡Y 110 p o d e r te- todo, allí todo el pasado, allí e s t á n t a m b i é n nues-
n e r f e . . . 110 p o d e r t e n e r fe en mi i n m o r t a l i d a d ! t r o s p a d r e s y los p a d r e s de n u e s t r o s p a d r e s y los
¿ P o r qué 110 he de ser y o el p r i m e r h o m b r e que 110 p a d r e s de éstos en inacabable serie...
se m u e r a ? ¿es acaso u n a necesidad m e t a f í s i c a la — ¿Cómo?
m u e r t e ? E i n v e n t é aquella b r o m a de que quien — Si, d é j a m e que sueñe. ¿No -heredamos de
t e n g a fe, robusta y absoluta f e en que 110 h a de n u e s t r o s p a d r e s facciones, órganos, raza, especie?
morir n u n c a , fe sin u n i n s t a n t e de chispa de d u d a , P u e s lo h e r e d a m o s todo; llevamos á n u e s t r o p a d r e
n u n c a m o r i r á . Mas ¡ay de él si t i e n e u n solo mo- d e n t r o , sólo, que sus m á s m e n u d o s rasgos, sus más
m e n t o , por f u g a z que sea, de d u d a ! ¡ay de él si en personales peculiaridades "están s u m e r g i d a s en lo
las ansias m i s m a s de la a g o n í a d e j a que le pase m á s h o n d o d e n u e s t r o s abismos subconcientes... Y
s o m b r a de d u d a de que 110 h a de m o r i r ! ¡ay de él así, cuando e n t r e los nietos de n u e s t r o s nietos
si llega á decirse: «¿y si m e m u r i e r a ? » ! P o r q u e en- s u r j a el h o m b r e - e s p í r i t u , c u a n d o sea todo él con-
tonces está perdido, m u e r t o . J u g a b a así, i d e a n d o c i e n c i a , conciencia refleja su o r g a n i s m o todo,
cuando la t e n g a d e la vida de la ú l t i m a de sus esfinge que á su pie d u e r m e . D i c e n que h a salido
células y del e s p í r i t u de ésta, entonces r e s u c i t a r á n del j u e g o . ¡El juego! E l juego es u n esfuerzo p o r
en ellos sus p a d r e s y los p a d r e s de sus p a d r e s , r e - salirse de la lógica, porque la lógica lleva á la
sucitaremos todos en nuestros.descendientes... m u e r t e . Me l l a m a n m a t e r i a l i s t a . Sí, m a t e r i a l i s t a ,
— ¡Qué h e r m o s u r a ! — se le escapa á Apolo- porque quiero u n a i n m o r t a l i d a d m a t e r i a l , de bulto,
doro. de s u s t a n c i a . . . Vivir yo, yo, yo, yo, yo... P e r o ,
— H e r m o s u r a , sí, pero ¿es lo hermoso v e r d a d ? h a z hijos, Apolodoro, ¡haz hijos!
¿Y los que no t e n g a m o s hijos, Apolodoro? A q u í Y al conjuro de estas p a l a b r a s dolorosas siente
está el p r o b l e m a que me ha t o r t u r a d o s i e m p r e . Apolodoro u n f u r i o s o deseo de t e n e r hijos, de h a -
Los que n o tenemos hijos nos reproducimos en cerlos, y se a c u e r d a de Clarita y suspira al acor-
n u e s t r a s obras, que son. n u e s t r o s hijos; en cada d a r s e de ella. Al despedirse le a b r a z a don F u l g e n -
u n a de ellas va n u e s t r o e s p í r i t u todo y el que la cio, llorando. Y ya en la calle, piensa Apolodoro:
recibe nos recibe por e n t e r o . Y ¿qué sé yo si al «Soy u n genio a b o r t a d o ; el que no cumple s\i fin
m o r i r m e y deshacerse mi cuerpo no se l i b e r t a al- debe d i m i t i r . . . D i m i t o , dimito, me m a t o . ¡ P o b r e
g u n a de mis células y c o n v e r t i d a en a m e b a se pro- d o n F u l g e n c i o ! Me m a t o . . . si no ¿cómo voy á pre-
p a g a y p r o p a g a consigo mi conciencia? P o r q u e mi s e n t a r m e a n t e M e n a g u t i ? P e r o a n t e s t e n g o que
conciencia está t o d a en m í y toda en c a d a u n a ele a s e g u r a r m e esa i n m o r t a l i d a d , por si es v e r d a d ,
mis células, Apolodoro, que éste es el misterio pues ¿quién sabe? ¿quién sabe? ¿quién s a b r á ?
de la h u m a n a e u c a r i s t í a . . . P e r o . . . lo más s e g u r o e s M a m á cree en la o t r a y espera y s u f r e , s u f r e á
t e n e r h i j o s . . . t e n e r hijos... T e n hijos, h a z hijos, p a p á . . . cree en la o t r a . . . E s e que pasa t a m b i é n me
Apolodoro. ¡Qué h e r m o s u r a ! ¿ n o ? m i r a de esa m a n e r a especial; ó ha leído m i c u e n t o
— ¡Oh, qué.ensueños, don F u l g e n c i o ! ó sabe lo de Clarita; debe conocerme ó conocer á
— Sí, ensueños. Y leo á "Weissmaun, y quiero mi p a d r e , y por d e n t r o se r í e de m í , como todos.
pensar que somos ideas divinas, p o r q u e necesito á ¡Oh, dimito, dimito!
Dios, Apolodoro, necesito á Dios, necesito á Dios
p a r a h a c e r m e i n m o r t a l . . . Vivir, vivir, v i v i r . . .
¡Morir... d o r m i r ! ¡ d o r m i r . . . soñar acaso! iiiiiimmimii
¿ D e d ó n d e h a n a c i d o el a r t e ? D e la sed de in-
m o r t a l i d a d . D e ella h a n salido las p i r á m i d e s y la
XIV

A y e r vio á Clarita, á lo lejos y de paso y se lo


encendió el m a l e x t i n g u i d o a m o r , y aliora es
c u a n d o c o m p r e n d e que la quería, que la quería con
toda el alma, aliora que otro la quiere y quiere
ella al o t r o . Y se dice: «Ya que 110 puedo ser genio
en vida, lo seré en la muerte; escribiré un libro
sobre la necesidad de morirse c u a n d o el a m o r nos
f a l t a y me m a t a r é , me m a t a r é por no d e j a r m e
morir...

Fratélli a un temjpo stesso amo re e mor te


Ingenerd la sorte;

mas antes, Apolodoro, haz hijos, h a z hijos; busca


la i n m o r t a l i d a d en ellos... por si acaso...!»
Y al llegar á este p u n t o de su soliloquio, hiere
su vista y su corazón u n e s p e c t á c u l o t e r r i b l e . E s g r a n d e se envuelve en lo ridículo; en lo grotesco
que en un r i n c ó n y a c e u n pobre epiléptico, h a - lo v e r d a d e r a m e n t e t r á g i c o . D e lo sublime á lo ri-
ciendo las m á s g r o t e s c a s contorsiones, t o r c i e n d o dículo no h a y más que u n paso, un paso hacia
boca y ojos, s a c u d i e n d o la m a n o como quien toca d e n t r o , el que da lo sublime al sublimarse aún m á s
la g u i t a r r a , y le r o d e a n cinco chiquillos, que ce- c o n v i r t i é n d o s e en sublimado corrosivo. Si h u b i e r a
l e b r a n la g r a c i a . dioses y t u v i e r a n que vivir con los hombres, nos
— ¡Anda, F r a s q u i t o , toca m a l a g u e ñ a s ! r e s u l t a r í a n los seres m á s grotescos. Y se a ñ a d e
Y F r a s q u i t o h a c e que toca y g u i ñ a los ojos y Apolodoro: «¡qué ridículo, qué sublime debo de
t u e r c e la boca y los chicos le r e m e d a n y h a c e n ser! d i m i t o . . . dimito y así mi ridiculez se subli-
gestos como él. Apolodoro se i n d i g n a y les g r i t a : m a r á . . . d i m i t o . . . P e r o a n t e s ¡haz hijos, Apolo-
— U os vais d e aquí ú os hecho á p u n t a p i é s , cloro!»
chiquillos. B u r l a r s e así ele la d e s g r a c i a . . . L l e g a á casa, e n t r a en su c u a r t o , a b r e u n libro
Y m i e n t r a s el pobre, á c u y a g o r r a echa Apolo- y a n t e las a b i e r t a s p á g i n a s le dice su demonio f a -
doro una moneda, le a g r a d e c e con m á s p r o f u n d a s m i l i a r : «Tu p a d r e es un m a j a d e r o ; si no hubieses
contorsiones, los chicuelos desde lejos: n a c i d o ele u n m a j a d e r o así... Mas acaso no sea ma-
— ¡Yaya con el señorito! ¡señoritín!... ¡abu- j a d e r o , sino envidioso; t e h a educado así t a l vez
rrido! por celos, p a r a que n o le s o b r e p u j e s . . . No, no, es
«¡Aburrido!» el supremo insulto a q u í p a r a los q u e está t r a s t o r n a d o . » L l a m a n á la p u e r t a , m a n d a
niños, p o r lo menos c u a n d o él lo era; h a s t a los e n t r a r , y e n t r a don A vito.
niños le d e s p r e c i a n . ¿ S a b r á n lo del cuento? ¿ s a - — Tenemos que h a b l a r , Apolodoro.
b r á n lo de C l a r i t a ? ¿ s a b r á n de quién es h i j o ? — Tú dirás.
¿ s a b r á n que le c r i a b a n p a r a genio? — Observo en t i desde h a c e a l g ú n t i e m p o algo
Y sigue su camino llevando la visión del epi- e x t r a ñ o y que c a d a vez respondes menos á mis es-
léptico, visión que sin saber cómo, le t r a e á l a s peranzas.
m i e n t e s u n a d o c t r i n a que o y e r a h a tiempo expo- — No h a b e r l a s concebido.
n e r á don F u l g e n c i o . Y es que de lo sublime á l o — No las concebí yo, sino la ciencia.
ridículo n o h a y m á s que u n paso, s e g ú n dicen, m a s — ¿ L a ciencia?
eleben a ñ a d i r que t a m p o c o h a y m á s que u n p a s o — L a ciencia, sí, á la que te debes y nos debe-
d e lo ridículo á lo sublime. L o v e r d a d e r a m e n t e m o s todos.
— ¿Y p a r a qué quiero la ciencia si no me h a c e Y empieza a h o r a u n h o r r o r , u n v e r d a d e r o ho-
feliz? r r o r , tales son los despropósitos que al f r a c a s a d o
— No t e e n g e n d r é ni crié p a r a que f u e s e s feliz. genio se le o c u r r e n . Ocúrresele u n a s veces si es-
— ¡Ah! t a r á haciendo ó diciendo algo m u y distinto ele lo
— No t e h e hecho p a r a t i m i s m o . que cree h a c e r ó decir y que por esto es por lo que
— Entonces, ¿para quién? le t i e n e n por loco los demás; o t r a s veces se le ocu-
— ¡ P a r a la H u m a n i d a d ! r r e que está el m u n d o vacío y que son todos som-
— ¿ L a H u m a n i d a d ? ¿Y quién es esa s e ñ o r a ? b r a s , s o m b r a s sin sustancia, ni m a t e r i a , ni cosa
— No se si tenemos ó no derecho á la felicidad p a l p a b l e , n i conciencia. A r d e en deseos de verse
propia, desde f u e r a , como los d e m á s le ven, y p a r a io-
— ¿ D e r e c h o ? P e r o sí á d e s t r u i r la a j e n a , la d e g r a r l o salirse de sí mismo, d e j a r d e ser él mismo,
los hijos sobre t o d o . y d e j a n d o de ser él mismo, d e j a r sencillamente de
— ¿Y quién t e h a m a n d a d o e n a m o r a r t e ? ser d i m i t i r ! Y p a r a m a t a r el t i e m p o se pone a des-
— ¿Quién? E l A m o r , ó si quieres el d e t e r m i - c i f r a r l o g o g r i f o s y c h a r a d a s y á resolver solitarios
nismo psíquico, ese que me has enseñado. en la b a r a j a . Y t r a s los reyes, caballos, sotas y
E l p a d r e , tocado en lo vivo p o r este a r g u - ases a p a r e c e C l a r i t a , Clarita s i e m p r e , escoltada
m e n t o , exclama: por don F u l g e n c i o , don E p i f a n i o , M e n a g u t i , su
— ¡El amor! s i e m p r e el a m o r a t r a v e s á n d o s e en p a d r e , y al lado F e d e r i c o . Y ¡cómo se p a r e c e a
las g r a n d e s e m p r e s a s . . . E l a m o r es a n t i - p e d a g ó - don F u l g e n c i o esta sota de bastos!
gico, anti-sociológico, a n t i - c i e n t í f i c o , a n t i . . . - t o d o . P i é r d e s e en paseos por el c a m p o en los que se
No a n d a r e m o s bien m i e n t r a s no se p r o p a g u e el e n t r e t i e n e en f e c u n d a r las flores sacudiendo el po-
h o m b r e por brotes ó por escisión, y a que h a de- len de los e s t a m b r e s sobre los pistilos, ó en soplar
p r o p a g a r s e p a r a la civilización y la ciencia. la corona de semillas del a m a r g ó n á que se espar-
— ¿Qué líos son esos, p a d r e ? z a n por el c a m p o .
— V a y a , veo que n o estamos t o d a v í a p a r a oír U n día va á d a r al cementerio, á m e d i t a r allí,
á la severa R a z ó n — y se r e t i r a don A v i t o . e n t r e aquellas filas de nichos y a p e n a s se le ocurre
cosa a l g u n a . «Si no me quiere Clarita y n o se h a -
cer cuentos, ¿ p a r a qué vivir?» L a M u e r t e lo mismo
que el A m o r le dice: ¡Haz hijos! «La Muerte, ¿es
d i s t i n t a del A m o r ? P a r a la a m e b a m o r i r ' es repro- sospechas y es m e n e s t e r que el médico te exa-
ducirse.» A sus pies lee en u n a losa: «¡Mariquita'
mine.
¡Mariquita! ¡Mariquita!» Y se sale del cementerio
— Sí, y a t e e n t i e n d o y sé lo que crees que
diciéndose: «Dimito, dimito; a q u í está el sitio de
t e n g o , pero es otra cosa; conozco m i e n f e r m e d a d .
los jubilados; m a s a n t e s h a z hijos, Apolodoro.» Y — Sí. el a m o r .
llega á casa y le t r a e la c r i a d a el chocolate.
— No, la p e d a g o g í a .
— Oye, P e t r a , ¿has p e n s a d o a l g u n a vez en mo- Y llega el médico y le e x a m i n a y se va dicien-
rirte?
do: «Pues señor, aquí 110 veo n a d a . » Y Apolodoro
— ¿ Y o ? ¡Ni g a n a s ! — y se echa á r e i r . se dice: «No s a b e qué t e n g o n i lo s a b r á nadie,
Y ¡cómo ríe! ¡y qué d i e n t e s enseña al r e i r ! unos a u n q u e algo debo de t e n e r , sin d u d a . H a d e ser u n
d i e n t e s blanquísimos, sanos, bien alineados, unos caso patológico i n t e r e s a n t e , r a r o . . . ¿No sobrevive
dientes hechos p a r a reir, p a r a comer y p a r a mor- acaso el n o m b r e de D a l t o n m á s que por o t r a cosa
d e r . ¡Qué salud! ¡qué colores! se le ve y se le oye p o r la e n f e r m e d a d que p a d e c i e r a ? ¡ E r o s t r a t i s m o ,
respirar. p u r o e r o s t r a t i s m o ! ¡ansia d e i n m o r t a l i d a d ! ¡Haz
— ¿ Y en t e n e r hijos, h a s p e n s a d o ? a n t e s hijos, Apolodoro! ¿ P e r o serviré p a r a el caso?
— Y a y a , v a y a , déjese de b r o m a s , señorito — y p o r q u e yo estoy malo, muy malo; yo d u r o poco; ni
se va.
m e d a r á la vida t i e m p o á d i m i t i r , me d e j a r á ce-
¡ C a r a m b a con la moza! ¡excelente molde! s a n t e . . . E s t o y m u y malo.» Y l l a m a .
— ¿Qué quiere usted, señorito?
— N a d a , P e t r a , v e r t e a n t e s de salir, porque di-
f u n d e s t a l aire de salud, se exhala t a l s a l u b r i d a d
d e t u vista, que p a r e c e m e alivia...
D o n A v i t o m e d i t a , e n t r e t a n t o , en eso de L o m - — Vamos, no se b u r l e así...
broso del p a r e n t e s c o e n t r e el genio y la l o c u r a , — E s p e r a , espera que t e toque á ver si se me
y á p u n t o de convencerse del f r a c a s o de su hijo,' p e g a t u s a n i d a d — y le pasa la m a n o por la c a r a .
v a á ver á don A n t o n i o el médico y deciden exa- — E s t é s e quieto y d í g a m e qué quiere.
m i n a r á Apolodoro. — Que t e v a y a s .
— Mira, Apolodoro, t ú no e s t á s bueno, t ú tie-
«Sí, m e j o r es que se vaya», y sale Apolodoro de
nes algo, a l g ú n m a l i n t e r i o r de que ni t ú mismo
p a s e o . «Allá va M e n a g u t i ; t e n g o q u e volverme y
t o m a r otro camino, porque ¿con qué c a r a me p r e - Y á la noche, en la c a m a , b e s a p r i m e r o á la al-
sento á él? ¿ m e h a b r á visto? y si ' m e ha visto, m o h a d a , con f u r i a , y acaba por m o r d e r l a , con m á s
¿ c a e r á en la c u e n t a de que le evito?» Y t u e r c e y furia aún.
sale á la a l a m e d a y t o p a n sus ojos coif Clarita, t a n
h e r m o s a , y F e d e r i c o al lado. E n c i é n d e s e l e la s a n -
g r e . Y les sigue, a c o m o d a n d o su paso al lento p a s o
d e ellos. L a s p i e r n a s de Clarita v a n y vienen á com- Vuelve á i n t e n t a r el p a d r e n u e v a c o n f e r e n c i a y
pás, m a r c a n d o a l t e r n a t i v a m e n t e sus contornos en á las pocas f r a s e s exclama el hijo:
la f a l d a , y o n d e a n al vientecillo los rizos d e su — B u e n o , pero la ciencia ¿ m e enseña á ser
n u c a , al vientecillo que orea el t i e r n o f o l l a j e d e querido?
p r i m a v e r a , el verde plumoncillo de los álamos q u e — Enseña á querer.
d e s p i e r t a n d e s p e r e z á n d o s e del i n v i e r n o . . . Oh ¡qué — Ño es eso lo que me i m p o r t a .
hermosa! ¡qué hermosa! «¡Y yo q u e creía no que- — ¡El amor! ¡herencia f a t a l ! E s u n caso de la
rerla! a h o r a , a h o r a es c u a n d o c o m p r e n d o c u á n en- n u t r i c i ó n después de todo y n a d a más. E s t e tro-
r o c i n a d o e s t a b a p o r ella.» E l vientecillo le d a d e piezo t e s e r v i r á . T a m b i é n y o p a s é por a h í . . .
c a r a , viene de ella y le t r a e sus efluvios, su aliento, _ ¿ T Ú ? y a b r e los ojos como queriendo t r a -
su p e r f u m e , algo de su tibieza; e n t r e a b r e la boca g a r l e con ellos, - ¿ t ú ? ¿ t ú ? - y se echa á reir
p a r a m e j o r a s p i r a r l o . «Algo me t r a g a r é d e ella y como u n loco.
en ese algo v e n d r á toda entera.» Y va creciéndole — Yo, sí, yo, yo; ¿pues qué se t e figura, chi-
un abceso d e amor, como u n r e p e n t i n o t u m o r amo- quillo? ¿que sólo t ú eres c a p a z de e n a m o r a r t e ?
roso del ánimo, y le e n t r a n g a n a s de a b a l a n z a r s e T a m b i é n yo, sí, t a m b i é n yo m e enamoré de t u ma-
y de a h o g a r l e á él y de f o r z a r á ella y d e d i m i t i r d r e , t a m b i é n yo, y así h a s salido tú, como engen-
luego, sí, de d i m i t i r , p e r o después d e h a b e r l e d r a d o en a m o r . . .
hecho un h i j o . «Yo no estoy bueno, n o estoy — ¿ E n a m o r ? ¿ e n g e n d r a d o en amor y o ? te
bueno; así n o puedo seguir; á casa, á casa, que equivocas.
estoy m u y malo.» Y sube las escaleras casi en fie- — Sí, t ú . P e r o p a r a algo m e h a s servido, p a r a
bre, y cuando P e t r a le a b r e la p u e r t a , se a b a l a n z a algo servirás á la h u m a n i d a d , porque a h o r a se
á ella y le d a un beso, y la fiebre se le c a l m a . pone en claro que n o h a r e m o s con la p e d a g o g í a
— ¿ P e r o está usted loco, s e ñ o r i t o ? genios m i e n t r a s n o se elimine el amor.
— ¿Y por qué no h a c e r del amor mismo peda- como lo t i e n e n sus p r o l o n g a c i o n e s pseudopódicas,
gogía, padre? la m i c r o c i r u g í a psíquica, de donde se deduce la
D o n A vito se q u e d a un r a t o suspenso, y dice u t i l i d a d p e d a g ó g i c a del pescozón en c u a n t o éste
luego: h a c e v i b r a r el c e r e b r o y sus 612.112.000 células; ó
— Mira, es u n a idea que 110 se me h a b í a ocu- r e c u e r d a lo de la cura de la m o n o t o n í a m e n t a l me-
rrido, y aunque me p a r e z c a a b s u r d a puede condu- d i a n t e inyecciones de g e l a t i n a . Y luego se dice:
cir á algo como h a conducido á L o b a c h e u s q u i el «¿No será m e j o r que p r e t e n d e r h a c e r el genio,
h a c e r u n a g e o m e t r í a p a r t i e n d o del a b s u r d o de que h a c e r p r i m e r o la m a d r e del genio? T e n g o m u y
desde u n p u n t o f u e r a de u n a r e c t a p u e d a b a j a r s e a b a n d o n a d a á R o s a , y la pobrecilla n o m e g u s t a ,
m á s de u n a p e r p e n d i c u l a r á ella. Mira, d e d í c a t e á no, no me g u s t a ; va d e s m e j o r a n d o mucho, pero
d e s a r r o l l a r esa idea y tal vez des en la p e d a g o g í a mucho; no sirve m e t e o r i z a r l a . Todo me sale m a l ,
m e t a - p e s t a l o z z i a n a y en la c u a r t a dimensión edu- todo me sale mal; quiero g u i a r á Apolodoro por el
cativa; ve ahí u n c a m p o a b i e r t o á t u g e n i a l i d a d . . . buen camino, y va y se me enamora; quiero robus-
¡ P a d r e , 110 se j u e g a así con el corazón! t e c e r f í s i c a m e n t e á R o s a , y n a d a , cada vez m á s
Y vuelven á s e p a r a r s e sin r e s u l t a d o . e n t e c a . E s a M a r i n a me la echa á p e r d e r con sus
mimos.»

V a llegando y a al colmo el desaliento n a d a


científico d e don Avito, quien d a en r e c o r d a r las
m á s e s t u p e n d a s y p e r e g r i n a s ocurrencias de aquel
f u n e s t o de don F u l g e n c i o , el mixtificador que p o r imiiiiiMiiMui
t a n t o t i e m p o le h a t e n i d o preso en sus encantos
maléficos, aquellas ocurrencias como la de la cura
del sentido común, r é m o r a de t o d a g e n i a l i d a d ,
m e d i a n t e el m a s a j e histológico del cerebro l o g r a d o
p o r cierta t r e p i d a c i ó n eléctrica que obligue á las
células nerviosas á e n t r e c r u z a r de otro modo que
XV

E l pobre Apolodoro, t r a s días de besar y mor-


der la a l m o h a d a por las noches, va encalmándose
y ya p a r e c e n o pesarle que Ciarita le d e j a r a , a n t e s
b i e n se complace, allá, m u y en su i n t e r i o r , en te-
n e r t a l excusa p a r a d i m i t i r la v i d a , como es su
secreto anhelo. P o r q u e ¿ p a r a qué sirve y a , f r a c a -
sado como c u e n t i s t a y como novio? D i r í a s e que
esta necesidad de m o r i r él h a g u i a d o al Destino,
a l D e t e r m i n i s m o , á que C l a r i t a le deje. E r a me-
n e s t e r u n a m o t i v a c i ó n . Y se r e c r e a en la infideli-
d a d de su ex-novia y en el r e c u e r d o de sus amores,
m á s poéticos a h o r a que h a n p a s a d o . «Nací como
los más de los mortales, h a s t i a d o de la vida desde
n a c i m i e n t o , sin que h a y a l o g r a d o en m í la vida,
como en los d e m á s logra, b o r r a r con el adquirido
a p e t i t o la n a t i v a s a c i e d a d . Y a h o r a ¿qué d i r á n si p r o c e d i m i e n t o s científicos, p o r q u e la ciencia... ¡oh,
d i m i t o ? ¿qué p e n s a r á p a p á ? ¡vaya u n a s cavilacio- la ciencia!
nes que va á costarle! ¡pobrecillo! ¿Me d a r é u n Mas á pesar de la ciencia, la m u c h a c h a decae
t i r o ? ¿ m e t i r a r é d e una t o r r e ? ¿ t o m a r é u n v e n e n o ? á galope t e n d i d o y e n c a m a y esto se v a . E l p a d r e
¿ m e a h o r c a r é ? P e r o , ¿y m a m á ? ¡mamá! ¿y R o s a , l u c h a d e s e s p e r a d a m e n t e , p e r o sereno y t r a n q u i l o ,
la p o b r e Rosa que está t a n d e l i c a d a ? ¿110 a c e l e r a r á r e c o b r a d a su a n t i g u a firmeza y a y u d a d o por don
esto su fin, que está t a n próximo? ¿no será m e j o r A n t o n i o en la f a e n a , h a s t a que u n día, convencido
diferirlo hasta que ella acabe?» Y le invaden mil ya d e la i m p o t e n c i a de la ciencia en este caso, ve
r e c u e r d o s vagarosos y se e n c u e n t r a con el p a d r e - que la M u e r t e se a c e r c a a l lecho de la joven.
n u e s t r o en los labios, y al a c a b a r de p a l a d e a r l o se ¿ L a M u e r t e ? ¿y qué es la m u e r t e ? U n f e n ó -
dice: «¡no nos dejes c a e r en la tentación!» y desde m e n o fisiológico, la cesación d e la v i d a . ¿Y qué es
el f o n d o del a l m a le dice la voz de don F u l g e n c i o : la v i d a ? E l c o n j u n t o de las funciones que resisten
«¡haz hijos, Apolodoro, haz hijos!» á la m u e r t e , u n cambio e n t r e las sustancias albu-
— Cuando usted guste, señorito. m i n o i d e a s o r g á n i c a s y el exterior, la desoxidación
— ¿Eh? del o r g a n i s m o .
— E s t á y a la sopa en la mesa. E s t á n a n t e la m o r i b u n d a , c o n f e s a d a y a , su
— ¡Pero qué salud, P e t r a , qué salud! Si la m a d r e , don Avito y Apolodoro. M a r i n a r e z a y
salud se p e g a r a . . . Yen a c á . llora en silencio, en sueños, hacia d e n t r o ; Apolo-
M a s la c r i a d a d e s a p a r e c e . doro piensa en su dimisión y en la i n m o r t a l i d a d .
Y don Avito, a n t e lo i r r e m e d i a b l e , d a u n a lec-
ción:
_ Y a á concluir el proceso vital; el cianogeno
ó b i ó g e n o que dicen otros, p i e r d e su explosividad
estallando, y se convierte en a l b ú m i n a m u e r t a .
D o n A v i t o se h a vuelto á su h i j a , á Rosa, la ¿Qué í n t i m o s procesos bioquímicos se verifican
m e t e o r i z a d a , que a r r a s t r a dulce y t r i s t e m e n t e u n a aquí?
vida l á n g u i d a , d e silencio y de clorosis, á p e s a r de R o s a p a r e c e querer coger algo con l a s manos
los meteoros todos. Y empieza el p a d r e á l u c h a r casi esqueléticas, revuelve la vista sin m i r a r , y
con u n t e m p e r a m e n t o r e b e l d e á c a m b i a r l o p o r e n t r e a b r e la boca p a r a e s t e r t o r a r .
— L a v e r d a d es que n o r e c u e r d o bien la expli- boideas. No h a y u n m o m e n t o preciso en que la
cación fisiológica d e esto del e s t e r t o r . vida cese p a r a empezar la m u e r t e ; la m u e r t e se
L a m o r i b u n d a calla. L e t o m a el pulso su p a d r e , desenvuelve de la vida, es lo que l l a m a n los fisió-
a c e r c a u n espejo á su boca por si se e m p a ñ a . logos la necrobiosis, la m u e r t e de la vida de ese
— No tiene aún la ciencia medios eficaces p a r a don F u l g e n c i o .
a v e r i g u a r con e x a c t i t u d c u á n d o u n individuo lia «¡Haz hijos!» oye Apolodoro al oir este n o m b r e .
muerto... — L a m u e r t e t i e n e su vida, digámoslo así, sus
M a r i n a se l e v a n t a , c o r t a u n rizo de la cabellera procesos histolíticos y m e t a m o r f ó t i c o s . . . — y al
de la m u e r t a , le besa, se arrodilla y oculta la c a r a oir s u s p i r a r á M a r i n a , a ñ a d e : — ¡Es n a t u r a l !
e n t r e las m a n o s . Apolodoro va t a m b i é n á besarla, ¡cuánto le q u e d a por h a c e r á la ciencia h a s t a do-
y su p a d r e le d e t i e n e : m i n a r n u e s t r o s instintos! — y se sale del c u a r t o .
— ¡Cuidado! h a y que saber d o m i n a r s e . M a r i n a l e v a n t a la cabeza, y como quien des-
Y el hijo, diciéndose: «¡qué g u a p a está! no p a - p i e r t a de u n a pesadilla, con ojos despavoridos ex-
rece que sufre», va á u n r i n c ó n y oculta t a m b i é n clama: ¡Luis, L u i s , L u i s ! Y Apolodoro va á sus
la c a r a e n t r e las m a n o s . Y el p a d r e prosigue: b r a z o s y se e s t r e c h a n y se m a n t i e n e n en silencio,
— A u n q u e el individuo h a y a m u e r t o como tal, e s t r e c h a d o s , llorando:
c o n t i n ú a la s u s t a n c i a viviendo. Si a h o r a le aplicá- — ¡Rosa, R o s a , mi Rosa, m i sol, m i v i d a . . . mi
r a m o s u n a c o r r i e n t e g a l v á n i c a , se m o v e r í a . No se L u i s , Luis, L u i s , Luis, mi L u i s , L u i s , R o s a ,
h a n coagulado a ú n los albuminoideos, 110 e s t á n las mi R o s a . . . ¡qué mundo, V i r g e n S a n t í s i m a , qué
células r e d u c i d a s á su m a y o r c o n c e n t r a c i ó n , n o h a mundo! Luis... Luis... Luis...
llegado la r i g i d e z c a d a v é r i c a . L a c o n c e n t r a c i ó n es — Papá...
la m u e r t e , la e x p a n s i ó n la vida; f í j a t e en esto,
— Cállate, Apolodoro... Luis... Luis... mi
Apolodoro, y no t e concentres, e x p a n s i ó n a t e . ¿Qué
L u i s . . . L u i s . . . c á l l a t e . . . ¡Rosa... mi R o s a . . . R o s a . . .
es eso, lloras?
Rosa!
— Sí, por ti, p a d r e . — Pero, mamá...
— ¿ P o r m í ? pues n o lo e n t i e n d o . Y aun r í g i d o — Yo quiero m o r i r m e , L u i s . . . ¿no quieres t ú
el cadáver, s e g u i r á n las cejas v i b r á t i l e s conser-
morirte?
vando su a c t i v i d a d n o r m a l y s e g u i r á n viviendo los
Apolodoro m i r a á la m u e r t a y t i e m b l a al oir
glóbulos blancos ó leucocitos, e s t a s células ami-
estas palabras.
— Cálmate, m a m á . «¡Ay, Clarita!» m u r m u r a Apolodoro. C i e r r a n
— Calla, no hables alto, que la d e s p i e r t a s . . . los ojos á la m u e r t a y salen.
¿ves cómo d u e r m e ?
L o s dos callan y p a r e c e n oir á lo lejos, que del
espacio invisible b a j a n estas p a l a b r a s del silencio:

Y a h o r a , después de esta m u e r t e , p a r e c e que le


D u e r m e , n i ñ a chiquita, g r i t a con m á s f u e r z a á Apolodoro su i n s t i n t o :
que viene el Coco ¡hazte i n m o r t a l ! E s u n ansia loca, ansia que se
á llevarse á las n i ñ a s exaspera u n día en que ve á Clarita y y a no p u e d e
que d u e r m e n poco. c o n t e n e r s e . Y h e aquí que á las pocas noches es, a
oscuras, un: «calla, c a l l a . . . ¡Clarita! ¡Clarita! ¡Cla-
Y la voz silenciosa se aleja c a n t a n d o : rita!» P r e v i a p r o m e s a , claro está, p a r a que P e t r a
cediera.
D u e r m e , duerme, mi n i ñ a , Cuando á los pocos días se e n t e r a Apolodoro d e
d u e r m e enseguida; lo que ha hecho, é n t r a l e u n a enorme v e r g ü e n z a y
D u e r m e , que con t u m a d r e asco y desprecio de sí mismo, y acaba en u n : «¡di-
d u e r m e la v i d a . mito! ¡ahora sí que dimito!» ¡Pobre P e t r a !
D u e r m e , n i ñ a chiquita, A lo que se a g r e g a que va á casarse Clarita, las
que viene el Coco... amonestaciones de cuyo enlace se h a n echado y a .

— ¡Mamá!
— ¡Ch.it! calla, que viene él, Apolodoro.
— No, no viene. ¿ E s c r i b i r á algo antes, u n a especie de testa-
— ¿No viene? m e n t o ? No, u n acto solemne, serio, sin f r a s e s ni
— No. p o s t u r a s , pero o r i g i n a l . Que no se r í a n de él des-
— Mírala qué g u a p a , L u i s , mi L u i s , m í r a l a . . . p u é s de m u e r t o .
¡Rosa, m i Rosa, R o s a , R o s a de mi vida! Se r e c o g e y m e d i t a : «¡A d e s c a n s a r ! ¡á desean-
sar! ¡al e t e r n o asueto! S o y u n miserable; he come- p u r o , estoy de ello cierto; n a c e de u n impulso el
t i d o u n a i n f a m i a ; todos se b u r l a n de mí; no sirvo m á s inconciente. A l e n g e n d r a r al genio p i e r d e n
p a r a n a d a . ¡Todo h a n querido convertírmelo en conciencia sus p a d r e s ; sólo los que la p i e r d e n a l
s u s t a n c i a sin d e j a r n a d a al a c c i d e n t e ! H a s t a amarse, los que como en sueño se a m a n , sin som-
c u a n d o me d e j a b a n por mi p r o p i a c u e n t a era por b r a de vigilia, e n g e n d r a n genios. ¡Qué l á s t i m a que
sistema. A h o r a s a b r é á d ó n d e v a m o s . . . ¡cuanto el deber d e dimitir m a ñ a n a n o m e p e r m i t a des-
antes, m e j o r ! A u n q u e sólo f u e s e p o r curiosidad, a r r o l l a r esta luminosa t e o r í a ! A l e n g e n d r a r a
por a m o r á saber, era cosa de hacerlo. Así se sale genio d e b e n de caer sus p a d r e s en inconciencia; el
a n t e s de d u d a s r e s p e c t o al p r o b l e m a pavoroso. ¿ Y que sabe lo que h a c e c u a n d o h a c e un h i j o , n o le
si n o h a y nada?» h a r á genio. ¿ E n qué e s t a r í a pensando mi p a d r e
L l a m a n á la p u e r t a . c u a n d o me e n g e n d r ó ? E n la carioqumesis o cosa
— ¡Adelante! así, d e seguro; en la p e d a g o g í a , sí, en la p e d a g o -
— P o r Dios, señorito, no se olvide... gía- ¡me lo dice la conciencia! Y así h e salido...
— No t e n g a s cuidado, P e t r a , todo se a r r e g l a r á ; "Soy u n m i s e r a b l e , u n i n f a m e , h e cometido u n a
vete a h o r a , d é j a m e . infamia...!»
«Soy u n miserable; h e cometido u n a i n f a m i a .
¡Adiós, mi m a d r e , mi f a n t a s m a ! T e dejo en el
m u n d o de las sombras, me voy al d e los bultos; Lleo-a la h o r a . Se e n c i e r r a , sube á la mesa
quedas e n t r e apariencias, en el seno de la ú n i c a sobre la que pone u n t a b u r e t e y p r e p a r a el f u e r t e
r e a l i d a d p e r p e t u a d o r m i r é . . . ¡Acliós, Clara, m i cordel p e n d i e n t e del techo; a g á r r a s e a el y de el
Clara, mi Oscura, m i dulce d e s e n c a n t o ! ¡ P u d i s t e se suspende p a r a ver si le sostiene; h a c e el n u d o
r e d i m i r de la p e d a g o g í a á u n h o m b r e , h a c e r u n corredizo y se lo echa al cuello, subido en e t a -
h o m b r e d e u n c a n d i d a t o á g e n i o . . . que h a g a s hom- b u r e t e . D e t i é n e l e p o r u n m o m e n t o la idea de lo
bres, hombres de c a r n e y hueso; que con el com- r i d í c u l o que puede r e s u l t a r q u e d a r colgado asi,
p a ñ e r o d e t u vida los h a g a s , en a m o r , en a m o r , en como u n a l o n g a n i z a ; pero al cabo se dice: «¡es
a m o r y no en p e d a g o g í a ! ¡El genio, oh, el genio! sublime!» y da u n empellón al t a b u r e t e con los
E l genio n a c e y no se h a c e , y n a c e de u n a b r a z o pies. ¡Qué ahogo, oh, qué ahogo! I n t e n t a coger
m á s íntimo, m á s amoroso, m á s h o n d o que los de- con los pies el t a b u r e t e , con las manos la c u e r d a ,
m á s , n a c e d e u n p u r o m o m e n t o d e a m o r , de a m o r p e r o se desvanece p a r a s i e m p r e al p u n t o .
Al ver que t a r d a t a n t o en venir á comer, don
A vito va en su busca, r e g i s t r a la casa, y al encon-
t r a r s e con aquello que cuelga, t r a s f u g i t i v o mo-
m e n t o de c o n s i d e r a c i ó n s a l t a á la mesa, c o r t a la
c u e r d a , t i e n d e el cuerpo de su hijo sobre la m e s a
misma, le a b r e la boca, le coge la l e n g u a y em-
pieza á t i r a r l e r í t m i c a m e n t e de ella, que acaso sea
t i e m p o . Al poco r a t o e n t r a la m a d r e , m á s soño-
lienta desde que perdió á su h i j a , y al ver lo que
ve se d e j a c a e r en u n a silla, a t u r d i d a , m u r m u -
r a n d o en l e t a n í a : «¡hijo mío! ¡hijo mío! ¡hijo mío!
¡Luis! ¡hijo mío!» E s u n a oración al c o m p á s de los
rítmicos tirones de l e n g u a . A su c o n j u r o siente EPILOGO
A v i t o e x t r a ñ a s dislocaciones í n t i m a s , que se le
r e s q u e b r a j a el e s p í r i t u , que se le h u n d e el suelo
firme ele éste, se ve en el vacío, m i r a al cuerpo
i n e r t e q u e t i e n e a n t e sí, á su m u j e r luego, y ex-
c l a m a acongojado: ¡hijo mío! Al oirlo se l e v a n t a la
M a t e r i a , y yéndose á la F o r m a le coge de la ca-
beza, se la a p r i e t a e n t r e l a s m a n o s convulsas, le
besa en la y a a r d o r o s a f r e n t e y le g r i t a desde el
corazón:, ¡hijo mío!
— ¡Madre! — g i m i ó desde sus h o n d u r a s inson-
dables el p o b r e p e d a g o g o , y cayó desfallecido en
brazos ele la m u j e r .
E l a m o r h a b í a vencido.

•iiiiimiiiiiiiti
Al ver que t a r d a t a n t o en venir á comer, don
A vito va en su busca, r e g i s t r a la casa, y al encon-
t r a r s e con aquello que cuelga, t r a s f u g i t i v o mo-
m e n t o de c o n s i d e r a c i ó n s a l t a á la mesa, c o r t a la
c u e r d a , t i e n d e el cuerpo de su hijo sobre la m e s a
misma, le a b r e la boca, le coge la l e n g u a y em-
pieza á t i r a r l e r í t m i c a m e n t e de ella, que acaso sea
t i e m p o . Al poco r a t o e n t r a la m a d r e , m á s soño-
lienta desde que perdió á su h i j a , y al ver lo que
ve se d e j a c a e r en u n a silla, a t u r d i d a , m u r m u -
r a n d o en l e t a n í a : «¡hijo mío! ¡hijo mío! ¡hijo mío!
¡Luis! ¡hijo mío!» E s u n a oración al c o m p á s de los
rítmicos tirones de l e n g u a . A su c o n j u r o siente EPILOGO
A v i t o e x t r a ñ a s dislocaciones í n t i m a s , que se le
r e s q u e b r a j a el e s p í r i t u , que se le h u n d e el suelo
firme ele éste, se ve en el vacío, m i r a al cuerpo
i n e r t e q u e t i e n e a n t e sí, á su m u j e r luego, y ex-
c l a m a acongojado: ¡hijo mío! Al oirlo se l e v a n t a la
M a t e r i a , y yéndose á la F o r m a le coge de la ca-
beza, se la a p r i e t a e n t r e l a s m a n o s convulsas, le
besa en la y a a r d o r o s a f r e n t e y le g r i t a desde el
corazón:, ¡hijo mío!
— ¡Madre! — g i m i ó desde sus h o n d u r a s inson-
dables el p o b r e p e d a g o g o , y cayó desfallecido en
brazos ele la m u j e r .
E l a m o r h a b í a vencido.

•iiiiimiiiiiiiti
epílogo

Mi p r i m e r propósito al p o n e r m e á escribir esta


novela f n é p u b l i c a r l a por m i c u e n t a y riesgo, como
hice, y p o r cierto con b u e n éxito, con m i otra;
pero' necesidades ineludibles y consideraciones ele
c i e r t a clase me obligaron á cederla, m e d i a n t e esti-
pendio, claro está, á u n e d i t o r . E l editor se p r o -
p o n e publicar, á lo que parece, u n a serie de o b r a s
e d i t a d a s con cierta u n i f o r m i d a d , y p a r a ello le
conviene que llegue c a d a u n a de ellas á cierta can-
t i d a d de contenido, porque todo, incluso las obras
literarias, debe estar s u j e t o á peso, n ú m e r o y me-
d i d a . Y a yo p o r m i p a r t e , previendo que la o b r a
r e s u l t a r a demasiado b r e v e p a r a los p r o p ó s i t o s del
editor, la h i n c h é m e d i a n t e el prólogo que la pre-
cede y con t a l objeto se lo puse, m a s ni a u n así pa-
rece que he llegado á la m e d i d a . H a c e seis días
r e m i t í el m a n u s c r i t o á m i b u e n amigo S a n t i a g o
Y a l e n t í Camp, y h e aquí que hoy, 6 de f e b r e r o ,
recibo c a r t a f e c h a d a en B a r c e l o n a á 4 de f e b r e r o t e c t ó n i c a - d e m a n e r a que f u e s e el prólogo al
de 1902, en que este anaigo, b a j o el m e m b r e t e Ate- epílogo como éste al logo, ó sea este epílogo u n a
neo Barcelonés — Particular, me dice lo que sigue: m e d i a p r o p o r c i o n a l e n t r e el prólogo y el logo, a r t i -
«Acabo de h a c e r e n t r e g a del original a l señor ficio digno de m i don F u l g e n c i o . D e todos modos
H e n r i c h , y por t a n t o q u e d a y a casi t e r m i n a d a m i creo que es u n epílogo lo que resolviéndonos el
g e s t i ó n en este a s u n t o . D i g o casi porque después conflicto, p u e d e m e n o s «quitar e s p o n t a n e i d a d y
de h a b e r e s t u d i a d o d e t e n i d a m e n t e con el señor f r e s c u r a á la obra de arte.»
H e n r i c h y el j e f e de la sección de c a j a s las p r o p o r - Y a veo á a l g ú n lector, m á s ó menos e s t e t a , q u e
ciones del libro y el n ú m e r o de c u a r t i l l a s que tiene t u e r c e el gesto y h a c e u n m o h í n de d e s a g r a d o a l
el original r e s u l t a , que aun haciendo uso de todos leer esto de «obra de arte» e n t r e consideraciones,
los recursos imaginables, no alcanza m á s que 200 que t e n d r á por cínicas, de t a n p e d e s t r e m e r c a n t i -
p á g i n a s . U s t e d dirá cómo se resuelve el conflicto. lismo, m a s debo aquí h a c e r á t a l respecto a l g u n a s
A m í se me o c u r r e n dos medios p a r a arreglarlo.» reflexiones sobre las relaciones e n t r e el a r t e y el
A seguida m e expone m i amigo los dos medios negocio, con lo que consigo, d e a ñ a d i d u r a , ir h i n -
que se le o c u r r e n p a r a resolver el conflicto, uno de c h a n d o este epílogo.
los cuales es a l a r g a r el prólogo y a ñ a d i r dos c a p í - Me t i e n e n y a h a r t o s los oídos de todo eso ele la
kilos á la novela, a u n q u e ve á esto el inconve- s a n t i d a d del a r t e y de que la l i t e r a t u r a no l l e g a r á
n i e n t e , inconveniente que yo t a m b i é n se lo veo, de á ser lo que debe m i e n t r a s siga siendo u n a p r o f e -
que q u i t a r í a e s p o n t a n e i d a d y f r e s c u r a á la obra sión de g a n a p á n , u n modo d e g a n a r s e la v i d a .
ele a r t e , pues así la l l a m a mi a m i g o . Opto por a ñ a - Tiéndese con t a l d o c t r i n a á h a c e r de la l i t e r a t u r a
dirle u n epílogo, con lo cual se consigue a d e m á s u n t r a b a j o distinto de los d e m á s y á p r e s e n t a r la
que t e n g a mi libro la t a n a c r e d i t a d a división t r i - a c t i v i d a d del poeta como algo r a d i c a l m e n t e dis-
p a r t i t a , c o n s t a n d o de prólogo, logo y epílogo, y t i n t o de la a c t i v i d a d del c a r p i n t e r o , del l a b r a d o r ,
es l á s t i m a que las necesidades del a j u s t e y el tipo del albañil ó del s a s t r e . Y esto me p a r e c e u n f u -
f a t a l de 300 p á g i n a s p o r u n a p a r t e y por o t r a lo nesto y g r a v e e r r o r , p a d r e d e todo g é n e r o de so-
a p r e m i a n t e del t i e m p o no m e p e r m i t a n e s t u d i a r el b e r b i a s y del m á s i n f e c u n d o t u r r i e b u r n i s m o . No,
modo de d a r á esta división t r i p a r t i t a cierto mó- h a c e n bien los obreros ó artesanos que se l l a m a n á
dulo especial t a l como el de la l l a m a d a sección áu- sí mismos artistas, sin d e j a r que a c a p a r e n este
rea — que t a n t o p a p e l j u g a b a en la estética a r q u i - t í t u l o los otros.
P o d r í a aquí e x t e n d e r m e — llenando mi o b j e t o cuerdo d e p a s a d a u t i l i d a d , como e s p e r a n z a d e uti-
de t a l m a n e r a — a c e r c a de cómo en la e d a d media, lidad f u t u r a t a l vez, y de aquí el que h a y a dicho
en la época en que se l e v a n t a r o n las soberbias f á - u n pensador b r i t á n i c o — no r e c u e r d o a h o r a cual
bricas de las c a t e d r a l e s g ó t i c a s , a r t i s t a y a r t e s a n o — que la belleza es a h o r r o de u t i l i d a d . L a belleza,
e r a n u n a sola y misma cosa y cómo el a r t e b r o t ó añado, es r e c u e r d o y previsión de u t i l i d a d .
del oficio, m a s es esta u n a m a t e r i a que p u e d e ver- L a s a r t e s l l a m a d a s bellas s u r g i e r o n de activi-
se d e s a r r o l l a d a en muchos t r a t a d o s especiales. d a d e s u t i l i t a r i a s , de oficio, y así puede sostenerse
Sólo quiero d e s a r r o l l a r b r e v e m e n t e un principio que los p r i m e r o s versos se compusieron, a n t e s de
que oí a s e n t a r en cierta ocasión á don F u l g e n c i o y la invención de la escritura, p a r a mejor poder
es el de que así como el a r t e s u r g i ó del oficio, así confiar á la m e m o r i a sentencias y aforismos útiles,
todo oficio d e b e r e v e r t e r al a r t e , y si en un p r i n c i - d e lo que nos d a n b u e n a m u e s t r a los actuales r e f r a -
pio f u e r o n la p i n t u r a , la música y la l i t e r a t u r a nes. Y así diremos que composiciones poéticas
algo utilitario, t i e n e n que l l e g a r á ser la c a r p i n t e - como esta
r í a , la l a b r a n z a , la s a s t r e r í a , la v e t e r i n a r i a , etc.,
a r t e s bellas. D o n F u l g e n c i o que, como h a b r á adi- E l que quiera a n d a r s i e m p r e m u y bueno y sano
v i n a d o el lector, pasó p o r su t e m p o r a d a de hege- L a r o p a del invierno lleve en verano;
lianismo, t o m ó g u s t o á las f ó r m u l a s del m a e s r t o
H e g e l y solía d e c i r que el oficio era la tesis, la ó la de
oposición e n t r e oficio y a r t e la antétesis, y el a r t e H a s t a el c u a r e n t a de m a y o
sólo la síntesis ó bien que es el oficio la p r i m i t i v a N u n c a t e quites el sayo;
h o m o g e n e i d a d en que se cumple luego la d i f e r e n - ó la de
ciación de oficio y a r t e , p a r a que lleguemos al L o s en um sin excepción
cabo á la i n t e g r a c i ó n a r t í s t i c a . Del género n e u t r o son,
Todo tiene, en efecto, u n o r i g e n u t i l i t a r i o y sa-
bido es que el c e r e b r o mismo p o d r í a sostenerse son p o e m a s fósiles ó p r i m i t i v o s .
que p r o v i e n e del e s t ó m a g o ; no la curiosidad sino M á s t a r d e f u e r o n diferenciándose el a r t e lla-
la necesidad de saber p a r a vivir es lo que originó m a d o bello ó i n ú t i l si se quiere y el oficio, y hoy
la ciencia. Mas luego o c u r r e que lo e n u n principio hemos venido á t a n m e n g u a d o s tiempos que los ar-
ú t i l d e j a de serlo y q u e d a como adorno, como re- t i s t a s p o r a n t o n o m a s i a , los que se dedican a l oficio
d e p r o d u c i r belleza p r e t e n d e n p e r t e n e c e r á o t r a sino la f u s i ó n de ambos, del a r t e y la i n d u s t r i a .
c a s t a y sostienen con t o d a i m p e r t i n e n c i a que su L i b r o s h a y escritos sobre las a r t e s industriales,
a c t i v i d a d no d e b e r e g u l a r s e como las d e m á s a c t i - n o m b r e que i m p u g n a n otros p r o p o n i e n d o se les d é
v i d a d e s y que su o b r a no es cotizable ni se le el de i n d u s t r i a s a r t í s t i c a s . Sean u n a ú otra cosa,
p u e d e ni debe fijar precio como á u n a mesa, á u n a r t e s i n d u s t r i a l e s ó i n d u s t r i a s a r t í s t i c a s , el hecho
chaleco ó á u n chorizo. E s de c r e e r , sin e m b a r g o , es que se va á la f u s i ó n de ambos t é r m i n o s .
que esto lo h a g a n p a r a c o b r a r más, p u e s da g r i m a Y p a r a l l e g a r á t a l f u s i ó n a n t e s e s t o r b a que f a -
ver e x p u e s t o en u n e s c a p a r a t e u n m a m a r r a c h o pic- vorece esa a r r o g a n t e p r e t e n s i ó n de literatos, p i n -
tórico y al pie: 500 p e s e t a s . E s t o es como aquello tores, músicos y d a n z a n t e s de que se les coloque
de que el s a c e r d o t e vive del a l t a r , y luego de h a - en c a m p o a p a r t e y no se les c o n ñ m d a con los de-
cernos ver que el s a n t o sacrificio t i e n e u n precio m á s obreros. Sólo c u a n d o todos p a r t i c i p e n de la
infinito, leemos este anuncio: «Los señores sacer- m i s m a rucia suerte, sólo c u a n d o unos y otros e s t é n
dotes que q u i e r a n celebrar misas en la p a r r o q u i a sujetos al y u g o del c a p i t a l y se s i e n t a n de v e r d a d
de S a n B e n i t o , r e c i b i r á n estipendio de tres, cua- h e r m a n o s en esclavitud económica, sólo c u a n d o el
t r o , cinco ó seis p e s e t a s s e g ú n la hora.» p o e t a c o m p r e n d a que no t i e n e m á s remedio que
Sin h a c e r , pues, caso alguno, que no se lo me- h a c e r sonetos como su c o m p a ñ e r o h a c e cestas ó
recen, á los s a c e r d o t e s del a r t e que sostienen que zapatos, sólo entonces p o d r á n t r a b a j a r todos jun-
el p o e t a , el m ú s i c o y el p i n t o r no d e b e n vivir de tos por la emancipación c o m ú n y elevar á a r t e
su a r t e sino p a r a él, yo creo que debemos t r a b a j a r todo oficio, a b s o l u t a m e n t e todo. E s ineficaz el que
todos p a r a que llegue día en que n a d i e viva d e su el a r t e a b r a los brazos al oficio desde los espacios
oficio sino p a r a él, y en que c o m p r e n d a n todos que cerúleos diciéndole «¡sube á mí!»; es m e n e s t e r que
el a r m a r u n a m e s a , el c o r t a r un t r a j e , el l e v a n t a r b a j e al infierno en que éste hoy a r d e y se consume,
lina p a r e d ó el b a r r e r u n a calle puede, debe y y se consuma y a r d a con él y á f u e g o lento se f u n -
t i e n e que l l e g a r á ser u n a v e r d a d e r a obra d e a r t e d a n en la común miseria y luego, llevado de sus
por la que no se r e c i b a estipendio, a u n q u e la socie- ansias de elevación y de l i b e r t a d , suba á los cielos
dad mantenga al carpintero, sastre y barrendero. llevándose al oficio con él. Y así y sólo así p o d r á
Y a R u s k i n inició en I n g l a t e r r a u n a nobilísima l l e g a r día en que sea el t r a b a j o e s p o n t á n e o d e r r a -
c a m p a ñ a p a r a i n f u n d i r a r t e en los oficios, pero lo m e d e e n e r g í a v i t a l , a c t i v i d a d v e r d a d e r a m e n t e li-
que h a c e f a l t a no es p r e c i s a m e n t e esta i n f u s i ó n , b r e , actividad p r o d u c t o r a de belleza; así y sólo así
H
l l e g a r á á ser la vida m i s m a obra de a r t e y el a r t e s i e m p r e á mi p r i m e r a idea. P e n s é luego en b i f u r -
obra de vida, s e g ú n las f ó r m u l a s de que t a n t o c a r la novela al l l e g a r á cierto p u n t o , dividir las
g u s t a don F u l g e n c i o . p á g i n a s por medio y poner á dos columnas dos
H e aquí la d o c t r i n a que b a j o la inspiración d e conclusiones d i f e r e n t e s p a r a que e n t r e ellas esco-
m i don F u l g e n c i o h e e x c o g i t a d o p a r a explicar y giese el lector la que f u e s e m á s de su a g r a d o , a r t i -
justificar los móviles m e r c a n t i l e s y d e negocio que ficio que y a sé-que n a d a t i e n e de original p e r o sí
me i n c i t a n á poner e s t r a m b o t e á u n a obra d e a r t e . d e cómodo.
E s t o de b i f u r c a r la novela no sería u n dispa-
r a t e t a n g r a n d e como á p r i m e r a vista p a r e c e , poi-
que si bien es cierto que la h i s t o r i a no se p r o d u c e
m á s que de u n modo y que c u a n t o sucede sucede
U n a vez justificada d e b i d a m e n t e la existencia como sucede sin que p u e d a suceder de o t r a ma-
d e este epílogo, c ú m p l e m e h a c e r constar que cuan- n e r a , el a r t e no está obligado á r e s p e t a r el d e t e r -
do h a c e y a t i e m p o expuse á u n amigo mío el p l a n minismo. E s más, creo que el fin p r i n c i p a l del a r t e
y a r g u m e n t o de mi novela se m o s t r ó m u y descon- es e m a n c i p a r n o s , siquiera sea ilusoriamente, de
t e n t o de que la hiciese t e r m i n a r con el suicidio del s e m e j a n t e d e t e r m i n i s m o , sacudirnos del h a d o . No
p o b r e Apolodoro, conclusión desconsoladora y pe- lo de ilógico sino otros y m á s g r a v e s e r a n los in-
simista, y me exhortó á que buscase otro desen- c o n v e n i e n t e s que á t a l solución veía.
lace. «Debe u s t e d h a c e r — me decía — que venza Y en c u a n t o á c a m b i a r de desenlace 110 me era
la vida, que el p o b r e mozo r e a c c i o n e y se s a c u d a posible; n o soy yo quien ha dado vida á don Avito,
de la p e d a g o g í a y se case y sea feliz. Si lo h a c e á M a r i n a , á Apolodoro, sino son ellos los que h a n
u s t e d así le p r o m e t o t r a d u c i r l e al inglés la novela, p r e n d i d o vida en m í después de h a b e r a n d a d o
pues d a d a su índole creo que g u s t a r í a en I n g l a - e r r a n t e s por los limbos de la inexistencia.
t e r r a . » H u b o u n m o m e n t o en que m e d i t a n d o en las L o que acaso desee saber el lector es qué efecto
razones que me dió mi a m i g o y a n t e el señuelo, produjo á don Fulgencio, á Federico, á Clarita, á
sobre todo, de que pudiese e n t r a r mi obra al p ú - M e n a g u t i el fin t r á g i c o de Apolodoro, y qué hicie-
blico inglés, pensé si c o n v e n d r í a v a r i a r la solución r o n luego de q u e d a r sin hijos la M a t e r i a y la F o r m a .
que en un p r i n c i p i o v i e r a , mas todo f u é i n ú t i l , R e s p e c t o á esto de l l a m a r F o r m a y Materia á
cierta lógica s u b c o n c i e n t e é í n t i m a me llevaba don Avito y á M a r i n a quiero, a n t e s de p a s a r ade-
l a n t e , m o s t r a r un p r e c e d e n t e y p r o t e s t a r a n t e todo de artillería que h e g e l i a n i z a b a sin saberlo como
de que se m e acuse de p l a g i o en ello. E s el caso M r . J o u r d a i n — r e c u é r d e s e que estoy leyendo á
que estoy leyendo á Molière, y t r e s ó c u a t r o días Molière — h a b l a b a en p r o s a sin saberlo. E l cual
después de t e r m i n a d a mi novela y de h a b e r r e m i - s a r g e n t o decía á unos soldados:
tido su m a n u s c r i t o á B a r c e l o n a , me e n c o n t r é con ¿Sabéis cómo se h a c e un cañón? ¿no? P u e s
estos c u a t r o versos que dice F i l a m i n t a en la es- p a r a h a c e r u n cañón se coge u n a g u j e r o cilindrico,
cena p r i m e r a del acto I V d e Les femmes savantes: se le r e c u b r e de h i e r r o y y a está hecho.
Y como al hueco del c a ñ ó n se le llama alma,
J e lui m o n t r e r a i bien a u x lois d e qui des d e u x
bien p u d o decir: «se coge u n alma, se le pone
L e s d r o i t s de la raison s o u m e t t e n t tous ses v œ u x
c u e r p o , y h e t e el cañón.»
E t qui doit g o u v e r n e r ou sa m è r e ou son p è r e
T a l es el p r o c e d i m i e n t o m e t a f i s i c o , que es,
Ou l ' e s p r i t ou le corps, la f o r m e ou la m a t i è r e .
como el lector h a b r á adivinado, el empleado por
m í p a r a construir los p e r s o n a j e s de m i novela. H e
P o r d o n d e se ve que y a la F i l a m i n t a molieresca cogido sus huecos, los h e r e c u b i e r t o de dichos y
h a b í a c o m p a r a d o los dos t é r m i n o s del m a t r i m o n i o , hechos, y h e t e á don Avito, don F u l g e n c i o , Ma-
ó sea m a r i d o y m u j e r , á la m a t e r i a y la f o r m a , r i n a , Apolo doro y d e m á s . Y si alguien me d i j e r a
sólo q u e i n v i r t i e n d o la relación de mi don A.vito que este 110 es p r o c e d i m i e n t o artístico, por m u y
y a que éste considera f o r m a al m a r i d o y á la m u - metafisico que sea, le diré que se e x a m i n e bien y
jer m a t e r i a y F i l a m i n t a se t i e n e p o r f o r m a y á vea qué e n c u e n t r a d e b a j o de sus propios hechos
Crisalo, su m a r i d o , le t i e n e p o r m a t e r i a . Mas esta y dichos, y si d e b a j o del h i e r r o d e n u e s t r a c a r n e
d i s c r e p a n c i a p r o c e d e de que en la comedia de Mo- 110 nos e n c o n t r a m o s con u n hueco ó a g u j e r o m á s ó
lière es la m u j e r la sabia y en mi novela el sabio menos cilindrico.
es el h o m b r e . P o r donde se ve que la m a t e r i a l i d a d Y volviendo á lo de a n t e s diré que t a m b i é n yo
y l a . f o r m a l i d a d d e un m a t r i m o n i o no la clan la vi- m e h e p r e o c u p a d o , luego de r e c i b i d a la c a r t a de mi
r i l i d a d y la f e m i n i d a d sino la s a b i d u r í a de u n a d e a m i g o V a l e n t i Camp, en a v e r i g u a r qué p e n s a r o n y
ambas partes. d i j e r o n de la m u e r t e de Apolodoro don F u l g e n c i o ,
P e r o debemos, d e j a r , oh p a c i e n t e lector, estos don Epifanio, Menaguti, Federico y Clarita.
tiquis miquis metafísicos, a t e n i é n d o n o s en p u n t o E m p e z a n d o por M e n a g u t i h e de decir que
á m e t a f í s i c a á lo que e n s e ñ a b a aquel s a r g e n t o c u a n d o el sacerdote de N u e s t r a Señora la Belleza
supo el p e r c a n c e de su a m i g o empezó á t e m b l a r D o n E p i f a n i o p a r e c e ser que m u r m u r o e n t r e
como , un azogado y le e n t r ó u n g r a n d í s i m o miedo, dientes: «¡pero ese Apolo, ese Apolo, quién lo h u -
y que al volver u n día á su casa, obsesionado p o r b i e r a creído..,!» y aquella n o c h e se e s t u v i e r o n el y
el r e c u e r d o d e Apolodoro, y p a s a n d o j u n t o á u n a su m u j e r cuchicheando m á s que de c o s t u m b r e an-
iglesiuca á aquella h o r a a b i e r t a miró á t o d o s l a d o s t e s de e n t r e g a r s e al sueño. T a m b i é n les r e m u e r d e
y c u a n d o vió que n a d i e le veía se e n t r ó á ella f u r - la conciencia p o r q u e t o d a s l a s personas que figu-
t i v a m e n t e y d a n d o de t r o m p i c o n e s , se a r r o d i l l ó en r a n en m i verídico r e l a t o t i e n e n su m á s ó su menos
u n r i n c ó n y rezó u n p a d r e n u e s t r o p o r el a l m a ele de conciencia c a p a z de r e m o r d i m i e n t o s .
su amigo, pidiendo á la vez f e á Dios, á u n Dios en E n c u a n t o al insondable d o n F u l g e n c i o ¿quien
quien no cree. A h o r a se e n c u e n t r a el p o b r e en el es capaz de c o n t a r el torbellino d e ideas que la ca-
ú l t i m o período de la consunción, hecho un esque- t á s t r o f e de su discípulo le h a b r á c a u s a d o ? Nos
leto y escupiendo los pulmones, y e m p e ñ a d o en c o n s t a que está m e d i t a n d o s e r i a m e n t e en si el ver-
m a t a r á Dios, á ese mismo Dios á quien iba á pe- d a d e r o m o m e n t o m e t a d r a m á t i c o no es el de la
d i r f u r t i v a m e n t e f e y que le h a g a que crea en él. m u e r t e . Y a h o r a al r e c o r d a r la ú l t i m a e n t r e v i s t a
M i e n t r a s ve venir la m u e r t e á t o d a m a r c h a e s t á que con Apolodoro tuvo, la del e r o s t r a t i s m o , siente
escribiendo u n libro: La muerte de Dios. don F u l g e n c i o escalofríos del alma al c r u z a r l e la
D e Clarita hemos a v e r i g u a d o que c u a n d o F e - idea de si f u é él quien sin quererlo le e m p u j o a t a n
derico, su m a r i d o , le llevó la noticia del suicidio f a t a l resolución. M a s su dolor, dolor efectivo, r e a l
de su a n t i g u o novio, exclamó: «¡pobre Apolodoro! y doloroso, v a c u a j a n d ó en ideas y p r o y e c t a estu-
siempre me pareció algo...» y luego se dijo p a r a sí diar el suicidio á la luz de la m u e r t e de la vida y
misma: «hice bien d e j a r l e por éste, p o r q u e si lle- el derecho á la m u e r t e de la vida y el deber de
g a m o s á casarnos y se le ocurre h a c e r esto...» muerte.
F e d e r i c o se dijo: «ha hecho bien; p a r a lo que Mas á quien le h a p r o d u c i d o el efecto m a s
servía...»; clió un beso á su m u j e r y quiso p o n e r s e h o n d o y m á s r u d o la m u e r t e violenta de n u e s t r o
á pensar en o t r a cosa, p e r o e s t a m o s seguros de que Apolodoro h a sido á P e t r a , la c r i a d a , á su P e r i -
la i m a g e n del d i f u n t o h a de p r e s e n t á r s e l e m á s d e lla. E s t o es p a r a que se vea .que la m a y o r rudeza
una vez y que r e c o r d a r á á m e n u d o la conversación de i n t e l i g e n c i a y de c a r á c t e r puede ir u n i d a a la
que t u v i e r o n en la. a l a m e d a del río, c u a n d o iba flo- m a y o r p r o f u n d i d a d y t e r n u r a de sentimientos. E s a
t a n d o en las a g u a s aquel c a d á v e r . pobre m u c h a c h a , v í c t i m a d e las t e o r í a s de don
F u l g e n c i o o b r a n d o sobre los i n s t i n t o s de Apolo- h i j a y t e q u e d a r á s con nosotros, y t u h i j o sera
d o r o s o b r e x c i t a d o s á la vista de la m u e r t e p r ó x i m a , s i e m p r e el hijo de n u e s t r o hijo, n u e s t r o nieto, y
— pues veía claro que t e n í a que m a t a r s e — esa
n a d a le f a l t a r á y le cuidaremos, así como á ti, y l e
p o b r e m u c h a c h a tuvo la d e s g r a c i a de e n a m o r a r s e
e d u c a r é , sí, le e d u c a r é . . . le e d u c a r é . . . y n o vol-
a posteriori de su señorito, del p a d r e del f r u t o que
v e r á á p a s a r lo que con Apolodoro h a pasado, no,
a h o r a lleva en las e n t r a ñ a s . Se ve sola y d e s a m p a -
n o volverá á p a s a r lo mismo, t e lo j u r o . . . L e edu-
r a d a , v i u d a y m a d r e , y en m o m e n t o s de desespe-
c a r é , sí, le educaré, le e d u c a r é con a r r e g l o á la
ración m e d i t a recursos e x t r e m o s y f u n e s t í s i m o s .
m á s e s t r i c t a p e d a g o g í a , y no h a b r á don F u l g e n c i o
A u n q u e la c o n g o j a a h o g a al infeliz A v i t o y á n i don Tenebrencio que me le eche á p e r d e r , n i se
su m u j e r , h a n s e r e d i m i d o uno y o t r o en el común r o z a r á con otros niños. L e e d u c a r é yo, y o solo,
dolor, C a r r a s c a l se h a d o r m i d o y M a r i n a ha des- q u e de algo me h a de servir la experiencia d e lo
p e r t a d o á t a l p u n t o que ha logrado la p o b r e Mate-
pasado, le e d u c a r é y o y éste sí que saldrá genio,
ria que se arrodille j u n t o á ella la F o r m a y rece á
P e t r i l l a ; t e a s e g u r o que t u hijo será genio, sí, le
dúo, elevando su corazón á Dios. Y a h o r a es cuan-
h a r é genio, le h a r é genio y n o se e n a m o r a r á estú-
do empieza á h a b l a r algo de su niñez, de aquella
p i d a m e n t e ; le h a r é genio.
niñez que p a r e c í a h a b e r olvidado. Mas á pesar de
Con lo cual se va P e t r i l l a consolada y h a s t a
t a l congoja no h a n d e j a d o de a d v e r t i r el luto
de la c r i a d a y sus e x t r e m o s de dolor y esto descu- d a n d o por b i e n empleado todo.
briéndoles ciertos indicios que d o r m í a n en sus me- Cuando M a r i n a lo sabe t o d o y la m a g n á n i m a
morias y avivándolos al asociarlos en t o r n o á este resolución de su m a r i d o a b r a z a p r i m e r o á éste,
e x t r a ñ o dolor d e la p o b r e P e t r i l l a , les h a hecho que t a n noble e s p í r i t u d e m o s t r a b a , y cae luego
v i s l u m b r a r la t r i s t e y clolorosa r e a l i d a d que t a l l l o r a n d o en brazos de h a s t a hoy su c r i a d a , y deci-
luto e n c u b r e . mos h a s t a h o y p o r q u e a c a b a de decidirse que se
t o m e en concepto de t a l c r i a d a á o t r a y que quede
Y llega u n día en que l l a m a don Avito á su
P e t r i l l a en concepto de h i j a y de v i u d a del p o b r e
.criada y la i n t e r r o g a y viene la penosa confesión
Apolodoro.
y la p o b r e m u c h a c h a se a n e g a en llanto y el p o b r e
— Sí, M a r i n a , sí, estoy s a t i s f e c h o de mi reso-
h o m b r e al s e n t i r s e abuelo la consuela con d u l z u r a :
lución; así p r o c e d e n los h o m b r e s h o n r a d o s , -es de-
No h a g a s caso, P e t r i l l a , no h a g a s caso ni t e
cir, r a z o n a b l e s , y sobre todo m u e r t o n u e s t r o . . .
acongojes p o r eso, que desde hoy serás n u e s t r a
— Calla, Avito, 110 sigas.
— B u e n o , f a l t á n d o n o s él y o n e c e s i t a b a alguien P o t r i l l a , s a t i s f e c h a de su p a p e l , se sonríe y se
en quien aplicar con t o d a p u r e z a mi p e d a g o g í a . . . dice p a r a sí m i s m a : «¡Pobre h o m b r e ! no está m u y
— ¡Por Dios, Avito, por Dios, calla, calla...! — bueno, pero le d a r e m o s gusto...»
exclama la p o b r e M a r i n a s i n t i e n d o el peso e n o r m e
del sueño que p a r e c e volverle. Así á la vez que a l a r g o este epílogo dejo col-
— E s que... g a d a esta h i s t o r i a p a r a poder a ñ a d i r l e u n a se-
— ¡Por Dios, Avito, por Dios! ¿ m á s de eso g u n d a p a r t e , si es que la p r i m e r a g u s t a y encuen-
todavía? tra buena acogida.
— E s q u e si aquello no f u é de eso... es que no
me d e j a r o n aplicar con p u r e z a mi s i s t e m a . . . V e -
rás, verás ahora.
— ¡Qué m u n d o , V i r g e n S a n t í s i m a , qué m u n d o ! A q u í q u e d a en suspenso este epílogo en e s p e r a
— y empieza á s e n t i r la p o b r e pesadísimo sopor d e la contestación que o b t e n g a u n a c a r t a que h e
sobre los p á r p a d o s del alma, m i e n t r a s P o t r i l l a , sa- dirigido hoy mismo á B a r c e l o n a p r e g u n t a n d o de
t i s f e c h a del papel de h i j a viuda, miró á uno y o t r o c u á n t a s c u a r t i l l a s consta" el m a n u s c r i t o — prólogo
sin c o m p r e n d e r n a d a de aquello, pero s i n t i e n d o y iogo _ pues sabiendo que son 272 l a s p á g i n a s
que se t r a t a del p o r v e n i r del f r u t o d e sus e n t r a ñ a s . que el editor quiere llenar, que lo y a r e m i t i d o n o
Y a h o r a el p o b r e C a r r a s c a l se r e c a t a y á ocul- h a c e más que 219 y que f a l t a , por lo t a n t o , origi-
t a s de su m u j e r llama á P o t r i l l a p a r a decirle: n a l p a r a 53 p á g i n a s , t e n g o y a t r a z a d a la p r o p o r -
ción p a r a h a l l a r el n ú m e r o x, d e cuartillas de que
— ¿ T e g u s t a n las alubias, P o t r i l l a ?
este epílogo d e b e c o n s t a r , l l a m a n d o n a l n ú m e r o
— B a s t a n t e ; ¿por qué me lo p r e g u n t a u s t e d ?
de las que c o n s t i t u y e n el m a n u s c r i t o que obra en
— P o r n a d a , p e r o p r o c u r a comer las más que
manos del e d i t o r . L a p r o p o r c i ó n es
p u e d a s , ¿ h a s oído? las m á s que puedas, pero sin
que se t e indigesten, y sobre todo n o d i g a s n a d a de
esto á M a r i n a , ¿has oído? ¡no le d i g a s n a d a d e esto! 219 : 53 :: 2 8 1 « : x
Y c u a n d o P o t r i l l a se h a ido le l l a m a p a r a r e p e -
de donde * = ^ ^ = c u a r t i l l a s . Y n o sigo
tirle:
— Cuidado con decirle n a d a , pero n a d a ; m a s
t e n en c u e n t a que las alubias t e convienen m u c h o p o r q u e me p a r e c e que y a estoy abusando.
v
Y á propósito; p a s e a n d o esta t a r d e , como de P e n s a r á s , lector pacientísimo y benévolo, q u e
c o s t u m b r e , con un amigo mío médico y publicista, es poco t r a b a j o h a c e r u n epílogo, aun con a y u d a
le he leído este epílogo, c u y a h i s t o r i a conoce y al de C e r v a n t e s , diré yo á mi vez cuando h a y a d a d o
p u n t o p o r u n a n a t u r a l í s i m a asociación de ideas le fin á este. Yo t a m b i é n h e de decirle como n u e s t r o
ha venido á las m i e n t e s el soneto aquel famosísimo g r a n h u m o r i s t a en el prólogo á la p r i m e r a p a r t e
de L o p e de V e g a que empieza: de su Ingenioso Hidalgo que si m e costó a l g ú n t r a -
b a j o componer m i novela, n i n g u n o t u v e por m a y o r
U n soneto m e m a n d a h a c e r Violante; que el de h a c e r el prólogo que á este libro e n c a -
Yo en mi vida me he visto en t a l a p r i e t o . beza y este epílogo con que le pongo cola y r e -
m a t e . Yo t a m b i é n h u b i e r a querido «dártela m o n d a
Cuando concluya este epílogo, en vista de lo y d e s n u d a , sin el o r n a t o de prólogo» ni demás pe-
que m e contesten, le p o n d r é como r e m a t e ó con- r e n d e n g u e s y por eso he r e c h a z a d o el a c u e r d o ,
t e r a el t e r c e r verso del segundo t e r c e t o del soneto. que por u n i n s t a n t e me h a revoloteado en la
T a m b i é n r e c o r d a m o s , ¿y cómo no? aquel g r a - m e n t e , de a ñ a d i r l e n o t a s como las que llevan algu-
cioso c u e n t o que en el «Prólogo al lector» de la n a s de las novelas de W a l t e r S c o t t ó G u a l t e r i o
s e g u n d a p a r t e de su obra i n m o r t a l nos cuenta el E s c o t o , como el Solitario q u e r í a que los españoles
línico y g r a n d í s i m o h u m o r i s t a de n u e s t r a l i t e r a - le llamásemos.
t u r a , el cuento del loco aquel de Sevilla que dió Y a sé yo que todos estos escarceos y a l a r g a -
e n el gracioso d i s p a r a t e y t e m a de coger a l g ú n mientos h a b r í a n de p a r e c e r abusivos y poco serios
p e r r o en la calle ó en c u a l q u i e r a o t r a p a r t e y «con á b u e n a p a r t e de n u e s t r o público; m a s confío p o r
el un pie le cogía el suyo y el otro le a l z a b a con la o t r a p a r t e en que esa p a r t e n o d e t e n g a sus severas
m a n o , y como m e j o r p o d í a le a c o m o d a b a el ca- m i r a d a s en estas p á g i n a s y así nos veamos libres
ñ u t o — el c a ñ u t o de caña, p u n t i a g u d o en el fin — ellos de m í y yo de ellos, con lo que n o sé quién
en la p a r t e que soplándole le p o n í a r e d o n d o como g a n a r á más, si ellos ó yo. No lo puedo r e m e d i a r ,
u n a p e l o t a y en t e n i é n d o l e desta s u e r t e le d a b a pero á lo que m i n a t u r a l más n a t u r a l m e n t e me t i r a
dos p a l m a d i t a s en la b a r r i g a y le soltaba diciendo es á cierto c o n v e r s a r sin liga ni e n c a d e n a m i e n t o , á
á los c i r c u n s t a n t e s (que s i e m p r e e r a n muchos): u n palique al modo de las oclas p i n d á r i c a s ú h o r a -
p e n s a r á n vuesas m e r c e d e s a h o r a que es poco t r a - cianas en que sin p l a n g e n e r a l ni serial v a y a n
b a j o h i n c h a r un perro.» e n r e d á n d o s e las ideas, por los rabillos de la aso-
d a c i ó n lógica que en los t r a t a d o s de psicología se r e p ú b l i c a de las l e t r a s como i n t r u s o y de f u e r a p o r
e s t u d i a , como las cerezas se e n r e d a n . E n m i vida c i e r t a s p r e t e n s i o n e s de científico, y tenido en el
s a b r é escribir u n a obra r i g u r o s a m e n t e científica y imperio de las ciencias p o r u n i n t r u s o t a m b i é n á
didáctica con r e d u c i r s e esto á llenar con definicio- c a u s a d e mis p r e t e n s i o n e s de l i t e r a t o . E s lo que
nes, divisiones,, t e o r e m a s , escolios, lemas, corola- t r a e consigo el q u e r e r p r o m i s c u a r .
rios, postulados y eso que se l l a m a n becbos — y Y no me sirve p o n d e r a r lo incientíficos que son
que en r e a l i d a d son citas — u n encasillado esque- n u e s t r o s l i t e r a t o s á p u n t o de que un p o e t a que
mático N p o r el estilo de este: pasa por e m i n e n t e p u e d a i g n o r a r cómo se b a i l a el
volumen de u n t e t r a e d r o ó cómo se p r o d u c e n las
estaciones del año ó cuál es la ley de la reflexión
de la luz y lo i l i t e r a t o s que son n u e s t r o s científicos
de modo que u n e m i n e n t e g e ó m e t r a ó químico no
d i s t i n g a u n soneto de u n a seguidilla ó u n R e m -
b r a n d t de u n R a f a e l , no me sirve p o n d e r a r esto,
n i aun y e n d o al fondo del m a l , ni me sirve r e p e t i r
que debemos t i r a r á sentir la ciencia y c o m p r e n -
der el a r t e , á b a c e r ciencia del a r t e y a r t e de la
ciencia, y sacar á relucir el y a t a n resobado y
socorrido caso de G o e t h e , el p o e t a e g r e g i o del
Fausto y de Hermann y Dorotea y de las Elegías
romanas que p a r i ó u n a t e o r í a científica de los co-
lores y d e la m e t a m o r f o s i s de los pétalos de las
flores y descubrió el hueso i n t e r m a x i l a r en el
h o m b r e ; n o me sirve n a d a de esto y por n a d a de
ello h a b r é d e j u s t i f i c a r m e .

Catorce versos dicen que es soneto;


B u r l a b u r l a n d o v a n los t r e s d e l a n t e .
P o r no saber l l e n a r este c a ñ a m a z o científico
Yo pensé que no h a l l a r a consonante
n u n c a p a s a r é de u n p o b r e escritor m i r a d o en la
P e r o sí, consonantes n o h a n de f a l t a r m e , y en de ideas de la rima generatrice, como hacemos
ú l t i m o caso a c u d i r é á los a s o n a n t e s ó a u n al verso p r o s a libre ó c h a c h a r a suelta á guisa d e s a n g r í a
libre. P u e s si h a y verso l i b r e 6 blanco como otros los i n c a p a c e s de la v e r d a d e r a l i b e r t a d , la que en
le l l a m a n , blank verse, ¿por qué no h a de h a b e r la conciencia de la ley consiste.
t a m b i é n prosa libre ó b l a n c a ? ¿ A t í t u l o de qué A este propósito r e c u e r d o lo que no h a c e aún
hemos d e u n c i r n o s al ominoso y u g o de la lógica, t r e s días leí en La critique de V École des femmes
que con el t i e m p o y el espacio son los t r e s peores d e Moliere, comedia en u n acto e s t r e n a d a en 1663,
t i r a n o s de n u e s t r o e s p í r i t u ? E n la e t e r n i d a d y en comedia en que D o r a n t e dice que la g r a n r e g l a d e
la infinitud soñamos con e m a n c i p a r n o s del t i e m p o t o d a s las r e g l a s es a g r a d a r , y si u n a pieza d e t e a t r o
y del espacio, los d é s p o t a s categóricos, las i n f a - h a conseguido este fin es que tomó por b u e n ca-
mes f o r m a s sintéticas a priori; m a s d e la lógica m i n o . E l cual D o r a n t e a s e g u r a que las r e g l a s del
¿cómo hemos de e m a n c i p a r n o s ? ¿Significa n i puede a r t e no son los m a y o r e s misterios del m u n d o , sino
significar la l i b e r t a d o t r a cosa que la e m a n c i p a - « a l g u n a s obvias observaciones que el b u e n sentido
ción d e la lógica, que es n u e s t r a m á s t r i s t e ser- h a hecho sobre lo que puede q u i t a r el g u s t o que se
vidumbre? t o m a á t a l suerte de poemas, y el mismo buen
Ya sé que y o mismo en o t r a s ocasiones y en sentido que hizo a n t a ñ o esas observaciones las
otros escritos he sostenido y afirmado que la liber- h a c e o b v i a m e n t e todos los días sin la a y u d a d e
t a d es la conciencia de la n e c e s i d a d , la conciencia H o r a c i o y d e Aristóteles.» E s t o del buen s e n t i d o ,
de la ley, que el h o m b r e debe t i r a r á querer lo que del bou sens, y sobre t o d o t r a t á n d o s e d e l buen sen-
suceda p a r a que así suceda lo que él quiera, p e r o tido f r a n c é s , me puso en g u a r d i a , r e c o r d a n d o al
esos n o pasan de esfuerzos con que quiero e n g a - p u n t o c u a n t o a c e r c a del sentido común t e n g o oído
ñ a r m e á mí mismo y de reflexiones que me h a g o al bueno de m i don F u l g e n c i o , mas a h o r a al
p a r a e n c e r r a r el infinito del espacio en la m e n - seguir h i n c h a n d o este epílogo vuelvo á r e c o r d a r
g u a d a j a u l a en que estoy condenado á vivir des- -el p a s a j e de Moliere y lo de que la g r a n r e g l a de
pués de h a b e r m e d a d o de p o r r a z o s en vano c o n t r a las reglas es a g r a d a r .
los b a r r o t e s de ella.
L a g r a n r e g l a de las r e g l a s es en este m i caso
Sí, y a sé que nos ponemos á escribir versos p r e s e n t e ir e n t r e t e n i e n d o , d e l e i t a n d o é i n s t r u -
libres aquellos á quienes n o nos sale l i b r e m e n t e la y e n d o ó sugiriendo si se p u e d e al lector, — p a r i -
r i m a , los i n c a p a c e s d e h a c e r f u e n t e de asociación terqúe monendo, m e t a m o s este a c r e d i t a d o ripio ó
15
EPILOGO
'2-2Ü MIGUEL DE UN A M UNO

relleno, piles cae m e j o r en l a t í n — p a r a llevarle p u e s de veras escribo con c a ñ u t o s de c a ñ a á guisa


s u a v e y d u l c e m e n t e á las t r e s c i e n t a s p á g i n a s «que d e p o r t a - p l u m a s , p o r lo cual puedo decir con r a z ó n
es el tipo.» lo de calamo cúrrente — este ergótico epílogo? ¿ E s
Y en esta m i t a r e a de s u g e r i r l e algo quisiera que n o t i e n e acaso el t a l epílogo su l ó g i c a , u n a
i n f u n d i r l e u n a chispa del secreto f u e g o que en lógica — seamos d e s n u d a m e n t e sinceros — u n a ló-
c o n t r a de la lógica a r d e en mis e n t r a ñ a s espiri- g i c a que me da de comer?
t u a l e s ó a v i v a r más b i e n ese f u e g o q u e en él, como Y siendo lo cómico u n a i n f r a c c i ó n á la lógica y
e n todo h o m b r e hecho y derecho, t a m b i é n a r d e la lógica n u e s t r a t i r a n a , la divinidad t e r r i b l e que
a u n q u e sea b a j o cenizas. P o r q u e ¿qué o t r a cosa nos esclaviza, ¿no es lo cómico u n aleteo d e liber-
es el s e n t i m i e n t o de lo . cómico sino el de la e m a n - t a d , u n esfuerzo d e emancipación del e s p í r i t u ? E l
cipación de la lógica y que o t r a cosa sino lo iló- esclavo se ríe, el esclavo se ríe c u a n d o otro esclavo
gico nos provoca á r i s a ? Y esta r i s a ¿qué es sino t r a s m o m e n t á n e o a c t o de rebelión recibe sobre sus
la expresión corpórea del p l a c e r que sentimos al escuálidos lomos los l a t i g a z o s de la t i r a n a , el
vernos libres, siquiera sea p o r u n b r e v e m o m e n t o , esclavo se r í e y se vuelve al p l a t o , á comer de lo
d e esa feroz t i r a n a , de ese fatum l ú g u b r e , de esa q u e la L ó g i c a le da, nos volvemos al p l a t o todos,
p o t e n c i a incoercible y sorda á las voces del cora- porque «sólo la lógica da de comer.» ¿ P e r o es que
z ó n ? ¿ P o r qué se m a t ó el p o b r e Apolodoro sino p o r no h a y algo g r a n d e , algo sublime, algo sobre-
e s c a p a r á la lógica, que le h u b i e r a m a t a d o a l cabo? h u m a n o , en esa r e b e l i ó n del p o b r e esclavo? ¿Es que
E l ergo, el f a t í d i g o ergo es el símbolo de la escla- e n l a s e n t r a ñ a s d e lo cómico, ele lo g r o t e s c o , no
v i t u d del e s p í r i t u . Mis esfuerzos p o r s a c u d i r m e s a n g r a y llora la s u b l i m i d a d h u m a n a ? ¡ P o b r e co-
d e l y u g o del ergo son los que h a n p r o v o c a d o esta r a z ó n ! ¡pobre c o r a z ó n que t e ríes p a r a n o llorar!
novela, p e r o la lógica se v e n g a r á , estoy seguro de ¡pobre corazón que t e b u r l a s p a r a no c o m p a d e c e r ,
ello, se v e n g a r á en m í . p o r q u e el compadecer t e d e s t r o z a y t e aniquila!
P o r q u e t i e n e r a z ó n don F u l g e n c i o : «sólo la ló- Coged á A r i s t ó f a n e s , el g r a n cómico, al que no
g i c a d a de comer» y sin comer n o se puede vivir y h u b o b u f o n a d a que le a r r e d r a r a , y ved cómo h a c e
sin vivir no puede a s p i r a r s e á ser libre, ergo... hele h a b l a r en su comedia Las ranas á E s q u i l o , el g r a n
aquí, hele a q u í después de esta especie de sorites t r á g i c o . ¡Desgraciados de nosotros si no sabemos
al. ergo v e n g a d o r . ¿Y qué m á s que u n ergo f a t í d i c o r e b e l a r n o s a l g u n a vez c o n t r a la t i r a n a ! N o s t r a -
m e lleva á ir h i n c h a n d o con mi c a ñ u t o de c a ñ a — t a r á sin c o m p a s i ó n , sin m i r a m i e n t o , sin p i e d a d al-
g i m a , nos c a r g a r á de b r u t a l t r a b a j o y nos d a r á m o n t e la voz del sentido común, de este Ginesillo
m e z q u i n a p i t a n z a . E n cambio, si a l g u n a vez le en- de P a r a p i l l a que a c a b a en r o b a r rucios á los S a n -
senamos los puños y los d i e n t e s y nos revolvemos cho P a n z a s .
c o n t r a ella, h a r e m o s reir á los d e m á s esclavos Tiene r a z ó n maese P e d r o , á quien b i e n á m i
•cuando la v e r g a salpique de s a n g r e n u e s t r o s lomos pesar sirvo d e criado: n o debo m e t e r m e en d i b u j o s
con sus golpes, pero la t i r a n a nos m i r a r á con otros sino h a c e r lo que don Quijote me m a n d a , que s e r á
ojos y nos l l a m a r á luego a p a r t e á su r e t i r a d a al- lo m á s a c e r t a d o , siguiendo m i c a n t o llano y sin
coba y allí nos m o s t r a r á la L ó g i c a sus secretos m e t e r m e «en c o n t r a p u n t o s que se suelen q u e b r a r
e n c a n t o s y nos r e g a l a r á con sus caricias y seremos de sotiles», y lo que don Quijote me m a n d a es que
por algunos i n s t a n t e s no ya sus esclavos, sino sus 110 m e e n c u m b r e sino que siga mi epílogo en
dueños. Y allí lloraremos en sus brazos l á g r i m a s línea r e c t a sin m e t e r m e en las curvas ó t r a s v e r s a -
de redención, l á g r i m a s de las que purifican y acla- l e s , «que p a r a sacar u n a v e r d a d en limpio m e n e s t e r
r a n la vista, l á g r i m a s de las que d e s a h o g a n el vaso son m u c h a s p r u e b a s y r e p r u e b a s . » «Yo lo h a r é
del corazón r e b o s a n t e de a m a r g u r a s . Allí, en b r a - así», n o sea que á don Quijote se le a n t o j e salir en
zos de la t i r a n a lloraremos; ¡ b i e n a v e n t u r a d o s los a y u d a de Apolodoro y la e m p r e n d a á llover cuchi-
que se r í e n p o r q u e ellos l l o r a r á n a l g ú n día! Y los lladas sobre m i t i t e r e r a p e d a g ó g i c a y d e r r i b e á
que no se ríen, esos no p o d r á n llorar y las l á g r i - unos, descabece á otros, estropee á don F u l g e n c i o ,
m a s se les q u e d a r á n en el corazón, envenenándoselo. d e s t r o c e á M e n a g u t i y e n t r e otros muchos t i r e u n
Yed sino que los h o m b r e s g r a v e s , los que sólo por a l t i b a j o t a l que si maese P e d r o , el que por d e n t r o
f u e r a y en la m á s c a r a se ríen, l a n g u i d e c e n en so- y b i e n á m i p e s a r mueve m i t i n g l a d o todo, n o se
berbia y en envidia y a v a n z a n f a t i g o s a m e n t e unci- a b a j a , se encoge y a g a z a p a , le cercene la c a b e z a
dos al y u g o i n f a m e del sentido c o m ú n , c o b a r d e con m á s f a c i l i d a d que si f u e r a h e c h a de m a s a de
m i n i s t r i l y c a p a t a z de la t i r a n a L ó g i c a , m a z a p á n , cercén que se t e n d r í a m u y merecido. Y
Aquí alza o t r a vez la voz m a e s e P e d r o y me de n a d a sirve que maese P e d r o dé voces á clon
dice: «llaneza, m u c h a c h o , no t e e n c u m b r e s , que Quijote diciéndole que se d e t e n g a y a d v i e r t a que
t o d a a f e c t a c i ó n es mala» (capítulo X X Y I de la estos 110 son sino figurillas de p a s t a y que me des-
p a r t e I I de El ingenioso hidalgo Don Quijote de la t r u y e y echa á p e r d e r p a r t e de m i h a c i e n d a , p u e s
Mancha) y me p a r e c e la voz de maese P e d r o , del no d e j a r á por eso d o n Quijote de m e n u d e a r cuchi-
picaro, g a l e o t e y d e s a g r a d e c i d o Ginés d e P a s a - lladas, mandobles, t a j o s y r e v e s e s como llovidos.

\
que el t a l don Quijote es h o m b r e g r a v e si los h a y Alonso el Bueno! esto es, que g r i t é ¡muera el re-
y de los que t o m a n las b u r l a s en veras, por lo cual belde! queriendo decir ¡viva el esclavo!, pero a h o r a
n o sabe t o m a r las v e r a s en b u r l a s n i se t i e n e noti- me a r r e p i e n t o de ello y declaro n o h a b e r c o m p r e n -
cia de que se h a y a r e í d o n u n c a p o r d e n t r o a u n q u e dido n i sentido entonces b i e n á don Quijote, ni
h a y a dado que r e i r á todo el m u n d o . P u e s t a l es la h a b e r t e n i d o en c u e n t a que c u a n d o éste m u e r e es
m i s e r a b l e condición h u m a n a , que n o q u e d a o t r a que t o c a n á m u e r t o por Alonso el B u e n o .
salida que ó reírse ó ciar que r e i r como no t o m e
uno la de reírse y d a r que reir á la vez, riéndose
de lo que d a que r e i r y d a n d o que r e i r d e lo que se
ríe, según la f ó r m u l a que me enseñó en c i e r t a oca-
sión, al pie del Simia sapiens, m i clon F u l g e n c i o . H a s t a aquí l l e g a b a ayer, h a b i e n d o llenado 41
¿Y hay, á propósito, n a d a m á s cómico que clon c u a r t i l l a s de epílogo, c u a n d o recibo hoy, 7 de fe-
Quijote? ¿No luchó d e s e s p e r a d a m e n t e c o n t r a la b r e r o , c a r t a de que h a c e n f a l t a o t r a s t a n t a s , es
lógica de la r e a l i d a d que nos m a n d a que sean los decir, que a p e n a s h e llegado á la m i t a d de este
molinos d e viento lo que en el m u n d o de la reali- epílogo.
dad son y no lo que en el munclo d e n u e s t r a f a n t a - D e j é ayer á p r e v e n c i ó n concluso el sentido ai
sía se nos a n t o j a que s e a n ? ¿ Y c u á n d o le volvió l a final de la c u a r t i l l a 18, después de h a b l a r del
lógica á d o n Quijote sino c u a n d o la m u e r t e le efecto que la m u e r t e de Apolodoro p r o d u j o al in-
a m a g a b a y r o n d a b a en t o r n o suyo? Se rebeló sondable don F u l g e n c i o , y a n t e s de o c u p a r m e en
c o n t r a la lógica el esclavo Alonso el Bueno y la el que á P e t r i l l a p r o d u j o esa misma m u e r t e , y lo
L ó g i c a le llevó á su a p a r t a d o r e t i r o y le enseñó dejé así con el objeto de p o d e r i n t e r c a l a r e n t r e las
sus secretos y le r e g a l ó con sus caricias, p o r q u e cuartillas 18 y 19 c u a n t a s f u e r e n m e n e s t e r . Y
¿no se ve á la L ó g i c a y á la L ó g i c a d e s n u d a y su- a h o r a , con objeto de poder c u b r i r ese hueco que a
misa y e n t r e g a d a y no vestida y t i r á n i c a y r e s e r - p r e v e n c i ó n dejé, voy á ver á don F u l g e n c i o , en
v a d a en las a v e n t u r a s t o d a s de n u e s t r o i n m o r t a l busca de lo que acerca del efecto que el suicidio
ingenioso h i d a l g o ? d e su discípulo le p r o d u j e r a .
Yo lancé h a c e a l g ú n t i e m p o el g r i t o de ¡muera
clon Quijote!, y este g r i t o halló a l g u n a r e s o n a n c i a
y quise explicarlo diciendo que q u e r í a decir ¡viva

/
V e n g o de ver á don F u l g e n c i o , el cual no h a d e a r t e , el libro, e n t i é n d a m e bien, el libro, no su
querido h a b l a r m e de los efectos en su e s p í r i t u de contenido, es obra de a r t e tipográfico y no l i t e r a -
la violenta m u e r t e de Apolodoro. A p e n a s l e h a b l é r i o y su u n i d a d h a de ser u n i d a d de papel, de tipos,,
de ello se me m o s t r ó m u y a f e c t a d o y dolorido y de c a j a , de i m p r e s i ó n . P o r lo d e m á s e n c u e n t r o
me dijo: «¡Pasemos á o t r a cosa!» Y al exponerle justificadísimo lo de sus editores, y u n a d e las co-
los motivos lógicos que me impelían á i n t e r r o g a r l e sas que m á s m e g u s t a n de n u e s t r o libro i n m o r t a l ,
sobre t a n doloroso p u n t o , m e h a c o n t e s t a d o dicién- es que J u a n Gallo de A n d r a d a , escribano d e
dome que la cosa se a r r e g l a b a m u y bien publi- c á m a r a del r e y don F e l i p e , c e r t i f i c a r a de que los
cando á s e g u i d a de mi r e l a t o y epílogo u n t r a b a j o señores del Consejo v i e r o n el libro i n t i t u l a d o El
c u a l q u i e r a de él ó mío, cosa m u y d e n t r o de las cos- ingenioso Hidalgo de la Mancha, compuesto p o r
t u m b r e s y usos l i t e r a r i o s . Y t i r a n d o del c a j ó n sacó Miguel d e C e r v a n t e s S a a v e d r a , y t a s a r a n c a d a
d e él u n m a n u s c r i t o que me e n t r e g ó diciéndome: pliego de él á t r e s m a r a v e d í s y medio, y t e n i e n d o
— A h í tiene u s t e d u n a o b r a d e m i j u v e n t u d , el libro ochenta y t r e s pliegos, al dicho precio
u n pequeño diálogo t i t u l a d o «El Calamar», que es- m o n t a b a el dicho libro — diciéndome esto t e n í a
c r i b í poco después de h a b e r r e c h a z a d o un duelo d o n F u l g e n c i o a b i e r t o y á la vista el Quijote
q u e se me p r o p u s o . Si no b a s t a r a , publique usted doscientos y n o v e n t a m a r a v e d í s y medio, en que
algo suyo. Vamos á ver: ¿por qué n o lo h a c e con se h a b í a de v e n d e r en papel, y dieron, licencia
aquello de «El liberalismo es pecado » que' en c i e r t a p a r a que á ese precio se pudiese v e n d e r , y m a n d a -
ocasión me l e y ó ? r o n poner esa t a s a al p r i n c i p i o del libro y que n o
— E s que y o quiero — le h e dicho — que se pudiese v e n d e r sin ella. P i e n s o escribir algo
c u a n t o en u n volumen v a y a t e n g a cierta u n i d a d de sobre esto de la t a s a del Quijote. Y á p r o p ó s i t o de
tono siquiera; en el chorizo se m e t e c a r n e de vaca ello h e de c o n t a r l e lo que 110 h a muchos años suce-
<?on la d e cerdo, pero no s a r d i n a s ni ciruelas. dió en la Corte e n t r e u n p o e t a y u n l i b r e r o . F u é
— ¡Unidad de t o n o . . . u n i d a d de tono...! Siem- el caso que el p o e t a le p r e s e n t ó u n t o m i t o de com-
p r e salen ustedes con esas tonadillas de a n t a ñ o que posiciones suyas pidiéndole le t o m a s e algunos
en r e a l i d a d no h a y quien las e n t i e n d a á d e r e c h a s . e j e m p l a r e s con el consiguiente descuento. Cogió
Y d í g a m e , amigo U n a m u n o , ¿qué u n i d a d de tono le el l i b r e r o el t o m i t o y sin a b r i r l o lo revolvió en la
e n c u e n t r a usted a l m u n d o ? Y a u n q u e una o b r a de m a n o e x a m i n a n d o su l o n g i t u d , l a t i t u d y p r o f u n d i -
a r t e necesite u n i d a d de tono, el libro, como obra d a d , hecho lo cual p r e g u n t ó al p o e t a : «¿Y á
234

c u á n t o h a de venderse esto?» «A t r e s p e s e t a s » , i |
;
t': f j
c o n t e s t ó el poeta, y el librero replicó: «Me p a r e c e
caro.» Y el p o e t a e s c l a m ó entonces: «Es q u e le' Yí
a d v i e r t o que es oro puro.» «¿De oro p u r o ? en ese íi ?
caso no m e conviene», replicó el librero devolvién-
dole el t o m i t o . Créame, h a s t a el oro p u r o h a y que
s a b e r t a s a r l o , como t a s a r o n los señores del Consejo .¡f i
«4n <
el oro p u r o del Quijote.
O t r a s m u c h a s cosas m e h a dicho don F u l g e n -
cio, d e j á n d o m e convencido, y al salir me ha e n t r e -
g a d o dos m a n u s c r i t o s suyos, el diálogo de «El Ca-
l a m a r » , d e que hice m e n c i ó n , y los «Apuntes p a r a APUNTES
ü
u n t r a t a d o de Cocotología», a u t o r i z á n d o m e p a r a H
P A R A U N T R A T A D O "DE C O C O T O L O G Í A
que h a g a de ellos el uso que c r e a c o n v e n i e n t e .
ij
Y a h o r a t e r m i n o este epílogo, como p r o m e t í
t e r m i n a r l o , con el ú l t i m o verso del soneto d e L o p e i
de Vega:
••tf

Contad si son c a t o r c e y está hecho.

iiiiiimiiiiiiiii
1i

*
234

c u á n t o h a de venderse esto?» «A t r e s p e s e t a s » , i |
;
t': f j
c o n t e s t ó el poeta, y el librero replicó: «Me p a r e c e
caro.» Y el p o e t a e s c l a m ó entonces: «Es q u e le' Yí
a d v i e r t o que es oro puro.» «¿De oro p u r o ? en ese íi ?
caso no m e conviene», replicó el librero devolvién-
dole el t o m i t o . Créame, h a s t a el oro p u r o h a y que
s a b e r t a s a r l o , como t a s a r o n los señores del Consejo .¡f i
«4n <
el oro p u r o del Quijote.
O t r a s m u c h a s cosas m e h a dicho don F u l g e n -
cio, d e j á n d o m e convencido, y al salir me ha e n t r e -
g a d o dos m a n u s c r i t o s suyos, el diálogo de «El Ca-
l a m a r » , d e que hice m e n c i ó n , y los «Apuntes p a r a APUNTES
ü
u n t r a t a d o de Cocotología», a u t o r i z á n d o m e p a r a H
P A R A U N T R A T A D O D E C O C O T O L O G Í A
que h a g a de ellos el uso que c r e a c o n v e n i e n t e .
ij
Y a h o r a t e r m i n o este epílogo, como p r o m e t í
t e r m i n a r l o , con el ú l t i m o verso del soneto d e L o p e i
de Vega:
••tf

Contad si son c a t o r c e y está hecho.

iiiiiimiiiiiiiii
1i

*
apuntes
PARA

UN TRATADO DE COCOTOLOGÍA

P R O L E G Ó M E N O S

E n esta p a r t e h a de t r a t a r s e d e todo lo divino


y lo h u m a n o , de lo conocido, de lo desconocido y
d e lo inconocible, a r r a n c a n d o siempre, á p o d e r
ser, de la nebulosa ó del homogéneo p r i m i t i v o si
f u e r e preciso. E s de g r a n d í s i m o i n t e r é s a n t e todo
y sobre todo establecer el concepto d e la ciencia,
p u e s sin h a b e r establecido tal concepto es abso-
l u t a m e n t e imposible d a r u n solo paso en firme en
ciencia a l g u n a .
L o del concepto de la ciencia nos llevará á
t r a t a r del p r o b l e m a del conocimiento, y con todo
esto se p u e d e l l e n a r m u y b i e n u n tomo de r e g u l a -
res dimensiones.
ciencias que los e n c a r n a n , e n dos g r a n d e s g r u p o s :
H I S T O R I A D E L A C O C O T O L O G Í A
m é t o d o s p a r a d o s ó t e r r e s t r e s y m é t o d o s en movi-
E m p e z a r é diciendo que la h i s t o r i a d e la coco- m i e n t o ó fluviales. D e aquí las ciencias t e r r e s t r e s
t o l o g í a , como la d e todo lo existente, posible y y las .ciencias fluviales.
concebible, se p i e r d e en la noche de los tiempos, Y si me d i j e r e n que esto es j u g a r con la m e t á -
y a c u d i r é al L a r o u s s e á ver qué dice ella. Y como f o r a , r e p l i c a r é que todo es m e t á f o r a y así saldré
es de suponer que no d i g a n a d a , consideraré á del paso. F o r z a r é , a d e m á s , la m e t á f o r a h a b l a n d o
las p a j a r i t a s d e p a p e l como u n juego i n f a n t i l y d e caminos ó m é t o d o s f é r r e o s , como los de las ma-
h a r é la h i s t o r i a de los juegos i n f a n t i l e s y de t o - t e m á t i c a s , aéreos, f u n i c u l a r e s , vecinales, senderos,
dos los juegos en g e n e r a l . Con esto b i e n p u e d e v e r e d a s , a t a j o s , etc., y t e r m i n a r é de u n a m a n e r a
llenarse otro tomo. magnífica y a l t a m e n t e s u g e s t i v a h a b l a n d o del
m a r , que t o d o él es camino, y c o m p a r á n d o l o con
la filosofía, y del aire, que t a m b i é n es todo él ca-
m i n o , c o m p a r á n d o l o con la poesía. P o r q u e es pre-
R A Z Ó N D E M É T O D O ciso h a c e r e n t r a r la poesía e n t r e las ciencias. A q u í
e n c a j a r á lo de los «húmedos senderos» de H o m e r o
A q u í e x p o n d r é el por qué t r a t o p r i m e r o de lo
y con t a l ocasión h a b l a r é de H o m e r o y del hele-
p r i m e r o y segundo de lo segundo y por qué lo t e r -
nismo .
cero ha d e ir a n t e s de lo c u a r t o y después de éste
lo q u i n t o . E s t a es u n a p a r t e m u y i m p o r t a n t e y en
que se r e q u i e r e m u c h o pulso.
Sabido es, en efecto, que el método lo es todo E T I M O L O G Í A

y que la ciencia se r e d u c e al método, es decir, al


L a p a l a b r a cocotología se compone- de dos,
camino, pues método significa en g r i e g o camino.
d e la f r a n c e s a cocotte, p a j a r i t a de papel, y de la
Y t e n i e n d o en c u e n t a que h a y dos clases de cami-
g r i e g a logia, de logos, t r a t a d o . L a p a l a b r a f r a n -
nos, vías ó métodos, unos p a r a d o s , p o r los que el
cesa cocotte es u n a p a l a b r a i n f a n t i l y que se
c a m i n a n t e d i s c u r r e y a n d a , como son los caminos
aplica en su sentido p r i m i t i v o y recto á los pollos
t e r r e s t r e s , y otros «caminos que a n d a n » , que llevan
y p o r extensión á t o d a s las aves. E n sentido t r a s -
a l c a m i n a n t e , como son las vías fluviales ó ríos,
laticio á las p a j a r i t a s de p a p e l y á las m o z a s de
d i v i d i r é á los métodos, y por consiguiente á las
vida a l e g r e . A q u í h a b r é de e x t e n d e r m e en u n a duce p r i m e r o así: «en el principio era el sentido»
c o m p a r a c i ó n e n t r e estas mozas y las p a j a r i t a s , (Im Anfang toar der Sinn), m a s luego lo c o r r i g e
f r á g i l e s como ellas. diciendo: «En el p r i n c i p i o era la f u e r z a » Im An-
L a p r i m e r a cuestión que s u r g e r e s p e c t o a l fang war die Kraft, y concluye por fin en decir:
n o m b r e de n u e s t r a n u e v a ciencia es que es el t a l «en el p r i n c i p i o era la acción» Im Anfang war die
u n n o m b r e h í b r i d o , como el de sociología, com- That. No; F a u s t o a q u í d i v a g a ; d i g a m o s que en el
p u e s t a de u n a p a l a b r a l a t i n a y o t r a g r i e g a , y son principio f u é la p a l a b r a y que luego de h a b e r for-
m u c h a s las p e r s o n a s g r a v e s que h a n visto en eso m a d o Dios de la t i e r r a t o d a b e s t i a del campo y
del h i b r i d i s m o de su t í t u l o Un f u e r t e a r g u m e n t o t o d a ave de los cielos «las t r a j o á A d á n p a r a que
en c o n t r a de la n u e v a sociología. viese cómo las h a b í a de l l a m a r , y todo lo que A d á n
Acaso f u e r a m e j o r l l a m a r á n u e s t r a ciencia llamó á los a n i m a l e s vivientes ese es su nombre»
p a p y r o r n i t h i o l o g í a (irajropopvtSioXoYia), de las p a l a - ( G e n . I I , 19). Y este acto d e d a r A d á n n o m b r e á
b r a s g r i e g a s papyros (ñá-ropoc) papel, ornithion t o d a b e s t i a del c a m p o y á t o d a ave de los cielos,
(ópvífltov) p a j a r i t a y logia, pero le e n c u e n t r o á este f u é su t o m a de posesión de ellos y hoy mismo
n o m b r e g r a v e s inconvenientes que me reservo mos- t o m a m o s posesión i n t e l e c t u a l de las cosas al nom-
t r a r c u a n d o p u b l i q u e el t r a t a d o . brarlas .
Y no d u d e m o s d e la i m p o r t a n c i a del n o m b r e , ¿Qué es, en efecto, conocer u n a cosa sino nom-
i m p o r t a n c i a t a l que p r e c i s a m e n t e lo m á s g r a v e de b r a r l a ? Conocer u n a cosa es clasificarla, nos dicen
u n a i d e a ú o b j e t o es el n o m b r e que h a y a m o s de los filósofos, es d i s t i n g u i r l a d e las demás, y c u a n t o
darle. R e c h a c e m o s aquel a b s u r d o aforismo d e le m e j o r la distingues es que la conoces m e j o r . E l
nom ne fait pas á la chose, el n o m b r e no h a c e á la h o m b r e i g n o r a n t e sólo sabe el n o m b r e propio d e
cosa, Sí, el n o m b r e h a c e á la cosa y h a s t a la c r e a , las cosas, su agnomen, su n o m b r e de pila que diría-
¿No nos dice acaso el versillo 8 del capítulo I mos hoy; las l l a m a Cayo ó Tito, P e d r o ó J u a n ; el
del Génesis que «Dijo Dios: sea la luz, y la luz f u é » , menos i g n o r a n t e sabe su p r i m e r apellido; c u a n d o
c r e á n d o l a así con su p a l a b r a , y n o f u é lo p r i m e r o se i n s t r u y e m á s conoce y a el segundo apellido, y
la p a l a b r a , según el versillo p r i m e r o del c a p í t u l o I así sucesivamente. C u a n t o m á s a d e l a n t a m o s en la
del E v a n g e l i o s e g ú n J u a n , que nos dice q u e «en ciencia de las cosas, m á s apellidos damos á éstas,
e l principio f u é la p a l a b r a ? » F a u s t o h a l l a imposi- conocemos m e j o r su g e n e a l o g í a , las colocarnos me-
ble e s t i m a r en t a n t o la p a l a b r a , el verbo, y lo t r a - jor en el l u g a r que en su f a m i l i a las c o r r e s p o n d e .
16
vía, b l a n d a , h a b i e n d o de crecer la invisible semilla
¿ L a l l a m a d a h i s t o r i a n a t u r a l se r e d u c e p a r a los
h a s t a convertirse en á r b o l frondoso! ¿Los nom-
m á s á otra cosa que una n o m e n c l a t u r a ?
bres? Si p u d i e r a explicar yo la influencia de los
P r e g u n t é m o s l e á la p a l a b r a m i s m a por su im-
n o m b r e s , que son el m á s i m p o r t a n t e de todos los
p o r t a n c i a y oficio, i n t e r r o g u e m o s á n u e s t r a l e n g u a
vestidos, sería u n segundo y g r a n T r i s m e g i s t o .
l a t i n a y ella nos d i r á que la r a í z del n o m b r e nom-
N o y a sólo el l e n g u a j e común tocio, sino la ciencia
bre N O M E N G N O M E N es la r a í z misma, G N O — del
y la poesía mismas, n o son o t r a cosa, si lo exami-
verbo gnosco, cognosco, conocer, y que esta raíz
nas, que u n e x a c t o nombrar E n m u y llano sen-
G N O es h e r m a n a de la raíz G E N — de gigno, e n g e n -
tido, dice el proverbio, «llama ladrón á uno y
d r a r ; n o m b r a r es conocer y conocer es e n g e n d r a r ,
robará...» A s í Carlyle.
n o m b r a r es e n g e n d r a r las cosas. Y si se lo p r e g u n -
t a m o s á las l e n g u a s g e r m á n i c a s y a n g l o - s a j o n a s Goethe, por su p a r t e , en Poesía y verdad (II, 2),
nos d i r á n éstas que la voz p a l a b r a , worth en inglés, nos dice: «No e s t a b a bien hecho que se p e r m i t i e r a
wort en a l e m á n , es p a r i e n t e del v e r b o werden, de- aquellas b r o m a s con m i n o m b r e , pues el n o m b r e
venir, hacerse, g e n e r a r s e , siendo la p a l a b r a u n propio de un h o m b r e 110 es u n a c a p a que cuelgue de
hacerse, u n d e v e n i r , u n e n g e n d r a r s e . Sí, i n e f a b l e é l y á la que se p u e d a d e s h i l a c h a r y d e s g a r r a r ,
é inconocible es u n a sola y m i s m a cosa. sino u n vestido que a j u s t a p e r f e c t a m e n t e y h a s t a
como la piel m i s m a que h a crecido con él y sobre
R a z ó n tiene, pues, Carlyle c u a n d o en su Sartor
él, y á la que no cabe a r a ñ a r y desollar sin h e r i r l e
Besartus (lib. I I , c a p . I , Génesis), h a c e decir á
á él mismo.»
Diógene's T e u f e l s d r o c k h lo siguiente: «Pues en
v e r d a d , como insistía á m e n u d o en ello G u a l t e r i o Y , por último, p a r a a c a b a r con las citas, con-
S h a n d y , e s t r i b a m u c h o , casi t o d o , en los n o m b r e s . viene t r a s c r i b i r aquí aquellos p r e ñ a d o s versos en
E l n o m b r e es el p r i m e r vestido en que envolvisteis que nos dice Shelley en su « P r o m e t e o desencade-
al y o que v i s i t a b a la T i e r r a , vestido á que desde nado» (Prometheus unbound, a c t . I I , se. IY) que
entonces se a g a r r a m á s t e n a z m e n t e (porque h a y «dió al h o m b r e el l e n g u a j e y el l e n g u a j e creó el
n o m b r e s que h a n d u r a d o casi t r e i n t a siglos) que á p e n s a m i e n t o , que es la m e d i d a del universo.»
la piel m i s m a . Y a h o r a , desde f u e r a , ¡qué m í s t i c a s
influencias n o e n v í a h a c i a d e n t r o , aun h a s t a el He gave Man speech, and speech created ihouglit
centro, e s p e c i a l m e n t e en aquellos plásticos p r i m e - Which is the mesure of the universe.
ros t i e m p o s en que es el alma t o d a i n f a n t i l t o d a -
Con t o d a s e s t a s y o t r a s consideraciones a c e r c a c o s a » , no sea que el o y e n t e no lo h a y a cono-
del n o m b r e , consideraciones que sacaré de mi cua- ciclo.
dernillo r o t u l a d o Onomástica, justificaré la i m p o r - L a i m p o r t a n c i a de la cocotología es que, como
t a n c i a c a p i t a l que t i e n e el n o m b r e que doy á la v e r e m o s m á s a d e l a n t e , puede l l e g a r á ser ciencia
nueva ciencia, y como al n o m b r a r l a la creo. P o r -
perfecta.
que el n o m b r e y su etimología debe p r e c e d e r á la
definición m i s m a .

L U G A R Q U E O C U P A E N T R E L A S D E M Á S C I E N C I A S

Y S U S R E L A C I O N E S C O N É S T A S

D E F I N I C I Ó N
H e a q u í dos p u n t o s capitalísimos y que se
Aquí, después de e x p o n e r lo qxie es la defini- p r e s t a n á no poca discusión. E n r e a l i d a d el se-
ción y c u a n t a s m a n e r a s de definición p u e d e n d a r s e g u n d o d e p e n d e del p r i m e r o , pues p a r a colocar á
y de d a r la etimología de la p a l a b r a definición, n u e s t r a ciencia en el l u g a r p r e m i n e n t e que le co-
p a s a r é á e s t a m p a r c u a n t a s definiciones p u e d e n r r e s p o n d e , t e n e m o s que d e t e r m i n a r a n t e s sus rela-
d a r s e de la cocotología, e m p e z a n d o por la m á s ciones con las d e m á s ciencias.
sencilla de que es la ciencia que t r a t a de las p a j a - R e l a c i ó n a s e con las físico-químicas p o r q u e el
r i t a s de p a p e l . p a p e l , sea fino sea de estraza, con que las p a j a r i -
t a s se hacen, está sujeto á las leyes t o d a s físicas y
químicas; pesa, refleja u n color, da u n sonido si se
le hiere, se d i l a t a por el calor, a r d e al f u e g o ,
I M P O R T A N C I A D E N U E S T R A C I E N C I A
es sensible á ciertos ácidos, etc., etc. Se relaciona
E s i m p o r t a n t í s i m o el d e j a r b i e n a s e n t a d a a con las ciencias n a t u r a l e s p o r q u e dicho p a p e l se
priori la i m p o r t a n c i a de la ciencia de que se va e x t r a e de m a t e r i a s v e g e t a l e s , y sin conocer éstas
á d i s c u r r i r , no sea que los lectores t o r p e s no lo m a l se p u e d e conocer bien t a l papel. R e l a c i ó n a s e
conozcan. E s esto t a n i m p o r t a n t e como lo que con la psicología, porque las p a j a r i t a s de p a p e l
h a c e n ciertos p r e d i c a d o r e s dialécticos que des-^ a y u d a n al desarrollo de la psique i n f a n t i l , y con
pués de d e s a r r o l l a r u n a r g u m e n t o a ñ a d e n : «que- l a s ciencias sociales por su valor como juego de los
d a , pues, e v i d e n t e m e n t e d e m o s t r a d a , . , t a l ó cual niños. P e r o a n t e t o d o y sobre se relaciona, como
E l óvulo-cuadrado p a p i r á c e o e x p e r i m e n t a pri-
veremos, con las ciencias m a t e m á t i c a s , p o r q u e la
mero la v u e l t a ó involución ele sus c u a t r o ángulos
p a j a r i t a de p a p e l a d o p t a f o r m a s g e o m é t r i c a s defi-
cuyos e x t r e m o s vienen á coincidir en el c e n t r o ,
n i d a s y puede someterse á f ó r m u l a a n a l í t i c a .
produciéndose el segundo p e r í o d o , el de blastote-
trágono, en que h a y dos capas, la f o r m a d a por los
c u a t r o e x t r e m o s plegados, el endodermo ó endopa-
piro, y la f o r m a d a por el c e n t r o del óvulo-cua-
D I V I S I Ó N
d r a d o , el ectodermo ó ectopapiro.
U n a vez obtenido este segundo período e x p e r i -
A q u í t r a t a r é de la división de la cocotología,
m e n t a el Uastotetrágono u n t e r c e r pliego, u n a t e r -
pues no c a b e t r a t a r ciencia a l g u n a sin dividirla
c e r a complicación, volviéndose las p u n t a s de él
a n t e s p o r I , I I , I I I , A , B, C, 1, 2, 3, a, b, c, etc.
h a c i a el lado inverso de aquel á que las p r i m e r a s
L a ciencia n o puede ser fluyente y continua como
se volvieron, es decir, h a c i a el endopapiro, y así
u n a vena de a g u a , es m e n e s t e r que sea quieta y
t e n e m o s la g á s t r u l a p a p i r á c e a . D e ésta p u e d e salir
discontinua como u n rosario.
y a , m e d i a n t e u n proceso que d e s c r i b i r é minuciosa-
m e n t e en mi obra — obra i l u s t r a d a con exactos
g r a b a d o s — la p r i m e r a f o r m a de p á j a r a s , la más
e l e m e n t a l y p r i m i t i v a , en que los e x t r e m o s que se
E M B R I O L O G I A doblaron p r i m e r o v i e n e n á f o r m a r la cabeza, las
p a t a s y la cola. D e aquí t a m b i é n , m e d i a n t e otro
H e d e e m p e z a r p o r el estudio de la embriolo-
proceso, puede salir una
g í a de la p a j a r i t a de papel, á p a r t i r del c u a d r a d o
mesa, la trapeza papyra-
primitivo de papel, que salido del p r o t o p l a s m a
cea, la f o r m a d e t e t r á p o d o
p a p i r á c e o , es el óvulo de d o n d e la p a j a r i t a h a b r á
ó c u a d r ú p e d o m á s sencilla
de desenvolverse, Y t a l óvulo t i e n e que ser p o r
que se conoce, como que
f u e r z a c u a d r a d o , lo m á s p e r f e c t a m e n t e c u a d r a d o
es u n c u a d r ú p e d o p u r o , u n
que q u e p a , sin que sirva que sea u n c u a d r i l á t e r o ó
mero t e t r á p o d o , á t a l p u n t o
paralelepípedo, pues de éste n o sale m á s que u n
que h a y sabios que o p i n a n , con a l g ú n f u n d a -
m o n s t r u o , como puede c o m p r o b a r l o el i n v e s t i g a -
mento, que no sirven las c u a t r o p a t a s p a r a sostener
dor si, como nosotros, lo e n s a y a .
el c u a d r a d o ó t a b l e r o de la m e s a , . sino m á s bien d r a d o de p a p e l y v a y a e x p e r i m e n t a n d o por sí
éste p a r a s o p o r t a r las p a t a s . A q u í me e x t e n d e r é e n mismo lo que decimos, pues la cocotología es a
a m p l i a s consideraciones d e como este tipo de la la vez que e x a c t a una ciencia e m i n e n t e m e n t e ex-
trapeza papyracea lo vemos luego r e p r o d u c i d o en perimental.)
t o d o s aquellos o r g a n i s m o s s u p e r i o r e s , incluso el E s t o de que la boca aparezca al mismo tiempo
h o m b r e , en que é l cuerpo lleva las e x t r e m i d a d e s q u e los bolsillos es u n o de los f e n ó m e n o s m á s sor-
en vez de llevar éstas al cuerpo, y e s t u d i a r é el tipo p r e n d e n t e s y sugestivos que p u e d e n d a r s e y con-
trapeza en la especie h u m a n a , en aquellos h o m b r e s v e n d r á que me e x t i e n d a sobre él c u a n t o lo merece.
c u y a r a z ó n de ser es t e n e r manos y pies. A la vez que boca y bolsillos d e s a r r ó l l a l e en
Después del t e r c e r período viene el c u a r t o de este quinto g r a d o d e la p a j a r i t a c u a t r o costillas
donde se d e s a r r o l l a , m e d i a n t e un proceso que pectorales simples á la p a r que las .costillas espal-
d e t a l l a r é , la p a j a r i t a n o r m a l , c a r a c t e r i z a d a por d a r e s se h a c e n dobles.
t e n e r c u a t r o costillas p r o v i n i e n t e s de las c u a t r o D e los períodos sexto, sétimo, etc., n a d a dire-
p u n t a s p r i m i t i v a s y dos bolsas t r i a n g u l a r e s en la mos, pero sí h a r é juiciosas y h o n d a s reflexiones
cabeza, á las que h a y que d a r d e n o m i n a c i ó n cien- a c e r c a de la i n f i n i t u d del n ú m e r o de estos períodos
tífica. ó g r a d o s , de cómo son i n a c a b a b l e s . Sin e m b a r g o ,
He de e x t e n d e r m e luego en el quinto período, á c a d a nuevo g r a d o el grosor de la p a j a r i t a crece
en que a p a r e c e n bolsillos á la p a j a r i t a , y aquí h e y la m a t e r i a opone serias resistencias á su p e r f e c -
de d i s e r t a r d o c t a m e n t e a c e r c a de e s t a s p a j a r i t a s ción g e o m é t r i c a , que es su r a z ó n d e ser, por lo
m a r s u p i a l e s , que r e p r e s e n t a n un período de g r a n c u a l esos g r a d o s superiores e s t á n condenados á
desarrollo. P o r q u e es i n d u d a b l e p e r e c e r en la lucha por la existencia, ya que no se
U q u e la a p a r i c i ó n de los bolsillos es a d a p t a n á la perfección g e o m é t r i c a . Y esto nos
/^yrv' uno de los f e n ó m e n o s más capi- lleva á la a n a t o m í a de la p a j a r i t a .
íf ¿L tales y de m a y o r t r a s c e n d e n c i a del
j \ proceso o r g á n i c o . Con los bol-
-M/-- \ sillos le nace á la p a j a r i t a u n a
especie de m a n d í b u l a y se le
- f o r m a boca p r o p i a m e n t e d i c h a . ( A todo esto es
a b s o l u t a m e n t e preciso que el lector coja u n cua-
n i d a d en el seno de la G e o m e t r í a . C u a n t o m á s u n a
A N A T O M Í A
p a j a r i t a se acerca á su a r q u e t i p o y c u a n t o se ins-
L a r a z ó n de ser, en efecto, d e la p a j a r i t a de cribe en m á s p e r f e c t o c u a d r a d o , t a n t o m á s p e r -
papel es su p e r f e c c i ó n g e o m é t r i c a , p e r f e c c i ó n á f e c t a es ella y t a n t o m á s se a c e r c a á la super-
que t o d a s ellas t i e n d e n , p a j a r i t a inaccesible.
X /
a u n q u e no l o g r e n a l c a n - Y aquí se nos p r e s e n t a u n a i n t e r e s a n t í s i m a y
zarla j a m á s . m u y sugestiva cuestión, es á saber, la de que lo
. / X.
/ L a perfecta pajarita que h a c e la i n d i v i d u a l i d a d de c a d a p a j a r i t a , lo que
/
ha de poder ser inscrita de las d e m á s p a j a r i t a s ele su t a m a ñ o la d i s t i n g u e
en u n c u a d r a d o p e r f e c t o , es p r e c i s a m e n t e su i m p e r f e c c i ó n . P o r q u e si t o d a s
/ \ /'
las p a j a r i t a s f u e s e n p e r f e c t a s , esto es, inscribibles
como en la figura a d -
/ Ai / \ . j u n t a vemos, y si r e c o r - en c u a d r a d o s p e r f e c t o s , no h a b r í a n de d i s t i n g u i r s e
/ ' \
/ \ d a m o s que el óvulo de u n a s de o t r a s m á s que c u a n t i t a t i v a m e n t e , p o r el t a -
que salió era un cua- m a ñ o , y no c u a l i t a t i v a m e n t e , y a d e m á s p o r el di-
d r a d o de papel, veremos q u e su p e r f e c c i ó n con- f e r e n t e l u g a r que ocupasen en el espacio. No se-
siste en poder inscribirse en su propio óvulo-cua- r í a n i d é n t i c a s p e r o sí s e m e j a n t e s ó iguales, como
d r a d o , en m a n t e n e r s e fiel á su o r i g e n . Y de a q u í son s e m e j a n t e s s i e m p r e dos c u a d r a d o s ó dos t r i á n -
deduciremos que la p e r f e c c i ó n de todo ser consiste gulos equiláteros.
en que se i n s c r i b a y a t e n g a á su óvulo g e n e r a - Yese, pues, que la p e r f e c c i ó n se a d q u i e r e a
dor, en que se m a n t e n g a en los límites de su o r i g e n . costa de p e r s o n a l i d a d , y que c u a n t o m á s p e r f e c t o
Claro está que en las p r e c a r i a s y miserables ó a r q u e t í p i c o es u n ser, t a n t o menos p e r s o n a l es, y
condiciones d e n u e s t r a vida t e r r e s t r e y dados v e a m o s por a q u í , m i r á n d o n o s en las p a j a r i t a s
e n t r e otros inconvenientes los que la m a t e r i a pre- como en espejo, si nos conviene a s p i r a r al sobre-
s e n t a — el grosor y o t r a s i m p e r f e c c i o n e s del p a - h o m b r e , al h o m b r e inscribible en óvulo p e r f e c t o ,
pel, — no h a y p a j a r i t a a l g u n a que c u m p l a con y si p a r a l o g r a r s e m e j a n t e p e r f e c c i ó n hemos ele
t o d a e x a c t i t u d r i g u r o s a su ideal, su ideal geomé- r e n u n c i a r á n u e s t r a personalidad c a d a uno. Cierto
trico; ideal que se cierne en el m u n d o platónico de es que se nos h a dicho que seamos p e r f e c t o s como
las ideas p u r a s . E l divino a r q u e t i p o de la p a j a r i t a n u e s t r o P a d r e celestial, pero esto es como u n t é r -
es u n a especie g e o m é t r i c a que y a c e desde la eter- mino inaccesible á que debemos t e n d e r .
la cola: protocerco (núm. 6), mesocerco (núm. 7) y
Y en ú l t i m o caso, sí, r e n u n c i e m o s á n u e s t r a
metacerco (núm. 8). Tocias ocho p a r t e s son t r i a n -
p e r s o n a l i d a d en a r a s de la perfección y aspiremos
g u l a r e s y de t r i á n g u l o s
á ser s e m e j a n t e s , r e a l y v e r d a d e r a m e n t e seme- '», / !
iguales, t r i á n g u l o s rec- \ / :
j a n t e s , p e r f e c t o s , y á f u n d i r n o s en el a r q u e t i p o . •\ .-'' i:
t á n g u l o s isóceles, siendo
P o r q u e si es D i o s , como algunos s o s t i e n e n , mi "X
por consiguiente la pa- /K. 2
p r o y e c c i ó n al infinito, como n u e s t r a s v i d a s p a r a - 1
j a r i t a u n ser esencial y i 3 N.
lelas en el infinito se e n c u e n t r a n y en el infinito
eminentemente triangu- 4
coincide mi p r o y e c c i ó n con la t u y a y con la del \ / Í;
l a r , u n ser t r i á n g u l i - N.
o t r o y la de el de m á s allá y las de todos, es u n a 5 /X 6 7 X.
rectánguli-isocélico.
sola la p r o y e c c i ó n allí, es Dios el l u g a r en que 8 \ \ ['
n u e s t r o s yos todos se identifican y c o n f u n d e n y Y aquí t e n e m o s u n a
p e r f e c c i o n a n . E s , pues, el Yo colectivo, el Yo uni- . n u e v a , a d m i r a b l e , provi-
versal, el Yo-Todo. dencial y teleológica a r m o n í a al ver la perfección
Y d í g a s e m e aliora que la cocotología no es u n a s u m a de n u e s t r a p a j a r i t a , c o m p u e s t a como de p r i -
ciencia i m p o r t a n t í s i m a y que a b r e vastísimos hori- meros elementos ó células d e sesenta y c u a t r o
zontes á la m e n t e h u m a n a llevándola á esplén- t r i á n g u l o s r e c t á n g u l o s isóceles, t a l y como se ve en
d i d a s contemplaciones. la a d j u n t a figura en q u e e s t á n m a r c a d o s aquellos
dieciséis que f o r m a n la
Después de h a b e r desarrollado d e b i d a m e n t e es-
p a r t e e x t e r i o r de la p á -
tos t a n i m p o r t a n t e s p r o b l e m a s que la cocotología
j a r a bien p l e g a d a .
p l a n t e a , c o n v e n d r á que me fije en las p a r t e s que
Y aquí t e n e m o s como
la p a j a r i t a vista en p r o y e c c i ó n l a t e r a l nos ofrece,
lo a n a t ó m i c o surge de lo
y que son, como se ve en la figura a d j u n t a , ocho,
histológico, lo m a c r o s -
dos en la c a b e z a , t r e s en la p a t a y t r e s en la cola,
cópico d e lo microscó-
p u e s la p a j a r i t a no consta al e x t e r i o r m á s que de
p i c o , y como t o d o ser
cabeza, p a t a s y cola. L a s dos p a r t e s de la cabeza
d e p e n d e en c u a n t o á su
son r e s p e c t i v a m e n t e protocéfalo ó cabeza a n t e r i o r
o r g a n i z a c i ó n y f o r m a de
( n ú m . 1), metacéfálo ó cabeza posterior (núm, 2);
los e l e m e n t o s p r i m a r i o s que le c o n s t i t u y e n .
las t r e s de la p a t a son: protópodo (núm. 3), mesó-
podo ( n ú m . 4) y meta podo (núm. 5), y las t r e s de Sabido es, en efecto, que la d i f e r e n c i a e n t r e
l a célula v e g e t a l y la a n i m a l , e n c e r r a d a aqué- isocélico, y como el t r i á n g u l o r e c t á n g u l o isóceles
lla e n t r e d u r a s p a r e d e s y como a n q u i l o s a d a y presa es la m i t a d de u n c u a d r a d o , vemos su relación
e n t r e ellas y m á s libre la célula a n i m a l , á modo í n t i m a y p r o f u n d a con el c u a d r a d o que t a n t o
de a m e b a — el glóbulo de la s a n g r e nos o f r e c e u n p a p e l j u e g a en n u e s t r a m e n s u r a c i ó n . E n las líneas
caso de célula a n i m a l libre — sabido es, digo, de la p a j a r i t a u n a s , como las que v a n de la coro-
como t a l d i f e r e n c i a es lo que p r i n c i p a l m e n t e con- nilla a l pico ó de la rodilla al pie, son como lados
diciona las d i f e r e n c i a s de e s t r u c t u r a que e n t r e el del c u a d r a d o , y o t r a s , cual las t r e s líneas que
v e g e t a l y el a n i m a l existen. Del elemento p r i m a - p a r t i e n d o del c e n t r o v a n á p a r a r al pico y á los
rio a r r a n c a la f á b r i c a toda de u n ser. e x t r e m o s d e la p a t a y la cola, son como diago-
L o vemos en la a r q u i t e c t u r a , en que las f o r m a s nales del mismo c u a d r a d o , es decir que t o m a n d o
d e c o n j u n t o e s t á n condicionadas por el elemento, á aquellas, como se las debe t o m a r , de u n i d a d ,
p o r la célula a r q u i t e c t ó n i c a , que se emplee, y así equivalen é s t a s á cantidad inconmensurable
t e n e m o s a r q u i t e c t u r a en m a d e r a , i m i t a d a luego en con la u n i d a d . Y be a q u í cómo se i n t r o d u c e en la
p i e d r a , a r q u i t e c t u r a en p i e d r a ó de sillares, a r q u i - esencia de la p a j a r i t a la misteriosa r e l a c i ó n de la
t e c t u r a del ladrillo y b a s t a a r q u i t e c t u r a del hie- inconmensurabilidad.
r r o . P a r a d e s a r r o l l a r este p u n t o , c o n s u l t a r é las E s t a i n c o n m e n s u r a b i l i d a d es á la p a j a r i t a lo
o b r a s especiales de a r q u i t e c t u r a y me d a r á llagar que l a e s p i r i t u a l i d a d al h o m b r e , y ella nos dice
á i l u s t r a r esta p a r t e de mi obra con p r o f u s i ó n de que debe la p a j a r i t a t e n e r u n a vida suprasensible,
g r a b a d o s de los p r i n c i p a l e s m o n u m e n t o s egipcios, p o r q u e ¿es de creer que el S u p r e m o A u t o r de tocio
asirios, caldeos, f r i g i o s , griegos, e t c . , e t c . lo creado la d o t a r a sin objetivo alguno de seme-
Y la p a j a r i t a es, á no d u d a r l o , la f o r m a a r - j a n t e i n c o n m e n s u r a b i l i d a d ? ¿hemos d e suponer
q u i t e c t ó n i c a , digámoslo así, que el p a p e l pide y que no t e n g a fin alguno t r a s c e n d e n t e esta miste-
exige, la f o r m a que del p a p e l surge n a t u r a l m e n t e , riosa r e l a c i ó n de | / T ? Todo en la p a j a r i t a revela
la p e r f e c c i ó n de la figura en papel, el p e r f e c t o ser b i e n á las claras u n p l a n preconcebido, todo nos
papiráceo. d e m u e s t r a u n oculto designio, y como n o hemos
Todo en ella es a d m i r a b l e , no siendo de a g o t a r d e ser t a n t o r p e s que s u p o n g a m o s que el niño que
la serie de a r m o n í a s y misteriosas relaciones que m a t e r i a l m e n t e la c o n s t r u y e sepa de t r i á n g u l o s
nos p r e s e n t a . L a p a j a r i t a es, a n t e todo, u n ser isóceles n i de inconmensurabilidades n i d e i / 2 ,
t r i a n g u l a r , ó, mejor dicbo, t r i á n g u l i - r e c t á n g u l i - forzoso nos es a d m i t i r que n o es el t a l niño m á s
surables é inconmensurables, que ele la e s t r u c t u r a
que i n s t r u m e n t o ciego de u n P o d e r S u p r e m o , que
a d m i r a b l e de la p a j a r i t a se d e r i v a n , y luego d e
á m á s altos destinos que el de e n t r e t e n e r l e ende-
a n a l i z a r sus relaciones estáticas, me fijaré en l a s
reza á la p a j a r i l l a . Y aun nos atrevemos á sospe-
d i n á m i c a s . E n las d i n á m i c a s h e escrito, a u n q u e
char que se h a y a hecho al niño p a r a la p a j a r i t a y '
h a y a quien c r e a , e q u i v o c a d a m e n t e , que en la p a j a -
no á ésta p a r a aquél, a u n c u a n d o t a n plausible
rita no cabe dinamismo.
sospecha p u e d a h e r i r la vidriosa susceptibilidad
del rey d e la creación. Mas de esto del origen y Y cuál es el dinamismo de la p a j a r i t a , el dina-
finalidad de la p a j a r i t a , h a b l a r é m á s a d e l a n t e . mismo cocotológico? P u e s es el que r e s u l t a d e
O t r a m a r a v i l l o s a a r m o n í a es que la p a j a r i t a , m a n t e n e r s e ella en pie, p o r q u e la f u n c i ó n de la
vista en p r o y e c c i ó n , llena u n á r e a que equivale á p a j a r i t a consiste en m a n t e n e r s e en pie. E s t e m a n -
la m i t a d del c u a d r a d o en que se inscribe, y a que, t e n i m i e n t o es su fisiología,
como vimos en la 1 . a figura de la p á g . 253, c o n s t a Y no se me diga que el m a n t e n e r s e en pie es
de ocho t r i á n g u l o s d e los dieciséis de que el cua- algo estático y no dinámico; no, es d i n á m i c o y
d r a d o c o n s t a . E s decir que es su á r e a la m i t a d del m u y d i n á m i c o . M á s esfuerzos hacen f a l t a m u c h a s
á r e a del c u a d r a d o en que se inscribe, lo mismo que veces, p a r a m a n t e n e r s e en pie que p a r a a v a n z a r .
el á r e a de cada uno de los t r i á n g u l o s de que consta ¿Es que u n c a d á v e r p u e d e m a n t e n e r s e en pie como
es la m i t a d del á r e a d e u n c u a d r a d o ; ¡ a d m i r a b l e u n h o m b r e vivo? L u e g o la p a j a r i t a que se m a n -
a r m o n í a ! A d e m á s si consultamos la 2 . a figura ele la t i e n e en pie, es u n a p a j a r i t a viva. Y n o se m e
misma p á g i n a , v e r e m o s que los t r i á n g u l o s m a r c a - diga, no, que en t a l sentido n a d a h a y que no sea
dos en oscuro, son 16, siendo 64 el n ú m e r o t o t a l d e d i n á m i c o y que lo es lo estático mismo, y que n o
los que componen el óvulo p r i m i t i v o , s u r g i d o del sé b i e n la d i f e r e n c i a que e n t r e lo estático y lo
p r o t o p l a s m a p a p i r á c e o , el n ú m e r o t o t a l de células d i n á m i c o media, p u e s es estático u n sistema de
t r i a n g u l a r e s de la m o n d a e m b r i ó n i c a p a p i r á c e a , f u e r z a s en equilibrio; no se me d i g a esto, que n o
es decir, que el á r e a e x t e r i o r , que la piel de la h a r é caso y seguiré en mis trece, p u e s y o m e
p a j a r i t a es la c u a r t a p a r t e , y ni m á s ni menos q u e entiendo y bailo solo.
la c u a r t a p a r t e , del á r e a del óvulo c u a d r a d o , E l d i n a m i s m o de la p a j a r i t a , digo, consiste en
¡nueva y misteriosa a r m o n í a ! que se m a n t i e n e ella en pie y en equilibrio e s t a b l e
y se m a n t i e n e sobre t r e s p u n t o s — p u n t o s y n o
A s í Continuaré a n a l i z a n d o en mi obra las dis-
'superficies, fijémonos bien en ello, — que son los
t i n t a s y m a r a v i l l o s a s relaciones m é t r i c a s , conmen-
17
dos p u n t o s de los e x t r e m o s de sus m e t á p o d o s y villosas y s o r p r e n d e n t e s son las del triángulo,
el p u n t o en que el protocerco, el mesocerco y el siendo éste m á s v a r i o que aquélla á m a y o r a b u n -
m e t a c e r c o se e n c u e n t r a n . Se sostiene sobre, t r e s damiento.
p u n t o s , d e t e r m i n a n t e s de u n plano siempre, sobre P o r q u e en el círculo a p e n a s h a y m á s que uni-
t r e s p u n t o s , sobre u n t r i á n g u l o isóceles, aunque d a d . m i e n t r a s que en el t r i á n g u l o h a y u n i d a d ,
n o r e c t á n g u l o , d a d o que de los dos e x t r e m o s de v a r i e d a d y a r m o n í a , u n i d a d de espacio cerrado,
las p a t a s al p u n t o de apoyo de 1a- cola, b a y la v a r i e d a d de lados y ángulos, a r m o n í a d e figura-
m i s m a distancia, ¡nueva, maravillosa y s o r p r e n - A s í h a sido s i e m p r e h o n r a d o y r e s p e t a d o el t r i á n -
dente armonía triangular! gulo, y con él el n ú m e r o t r e s que de él d e r i v a , el
Y obsérvese la perfección con que la p a j a r i t a misterioso n ú m e r o t r e s , el p r i m e r n ú m e r o com-
pisa y se sostiene en t i e r r a , véase que no t o c a al p u e s t o de u n i m p a r y de u n p a r y p r e c i s a m e n t e
suelo m á s que con los t r e s p u n t o s , d e t e r m i n a n t e s d e l p r i m e r i m p a r con el p a r p r i m e r o . A q u í h a r é
d e u n plano, precisos p a r a m a n t e n e r s e en equili- u n caluroso elogio del n ú m e r o tres, e n u m e r a n d o
brio estable, que t i e n e el m e n o r c o n t a c t o posible las principales c a t e g o r í a s y potencias que se nos
con la t i e r r a , y dígasenos si no es esta u n a n u e v a d a n en t e r n a ó t r i a d a , y fijándome m u y en espe-
y mirífica p e r f e c c i ó n de su ser, que le eleva p o r cial en la L i b e r t a d , I g u a l d a d y F r a t e r n i d a d ; Dios,
sobre t a n t o s p l a n t í g r a d o s h u m a n o s , que n e c e s i t a n P a t r i a y R e y ; A g r i c u l t u r a , I n d u s t r i a y Comercio;
t o c a r el m a y o r suelo que o c u p a r p u e d a n . L a p a j a - V e r d a d , Bondad y Belleza; Oriente, Grecia y
r i t a es u n ser t r í p o d e , y la p e r f e c t a p a j a r i t a , la R o m a ; etc., e t c . , etc.
p a j a r i t a a r q u e t í p i c a ó ideal, n o t o c a r í a á t i e r r a Vamos a h o r a á la C h i n a , á ese país antiquísimo
m á s que en t r e s p u n t o s geométricos, en t r e s p u n - que g u a r d a las más v e n e r a b l e s reliquias de la
tos puros, d e t e r m i n a n t e s de u n p u r o plano. i n f a n c i a del g é n e r o h u m a n o . Y u n a vez en China
No h a y m á s que o t r a figura que toque á t i e r r a h a r é u n caluroso elogio clel i n t e r e s a n t e pueblo
con m e n o r niímero de. p u n t o s que es la e s f e r a que chino p a r a concluir encareciendo la i m p o r t a n c i a
sólo sobre u n o se sostiene,, pero sostiénese en del tangram ó chinchuap, especie de r o m p e c a b e z a s
equilibrio inestable y no en estable.. Y ¿quién chinesco, que sirve de distracción á los niños y
d u d a de que el t r i á n g u l o sea figura m á s p e r f e c t a q u e se h a a d o p t a d o en 110 pocas escuelas de E u -
que el círculo? P o r q u e si son m a r a v i l l o s a s y sor- r o p a p a r a d e s a r r o l l a r el sentido geométrico de los
p r e n d e n t e s las relaciones del círculo, t a n m a r a - niños. Consta el t a n g r a m de s i e t e piecitas d e
m a d e r a ú o t r a m a t e r i a , c o r t a d a s a l modo que se j u n t a m e n t e con la figura de la p a j a r i t a , p u d i e n d o
ve en la figura a d j u n t a y con las cuales p u e d e s u p e r p o n e r ésta sobre aquél, y de otro lado la
h a c e r s e todo género de com- pajarita toda.
binaciones. E s u n juego m u y Así p r o s e g u i r é desarrollando la a n a t o m í a geo-
conocido. m é t r i c a de la p a j a r i t a .
A h o r a bien, y o sostengo
que s e m e j a n t e juego procede
de la p a j a r i t a , y que á n o
m á s que construir la figura
de la p a j a r i t a se e n d e r e z a , y a que sus ú l t i m o s O R I G E N Y F I N D E L A P A J A R I T A
elementos, aquellos de que sus siete piezas cons-
t a n , no son ni m á s ni menos E l o r i g e n de c a d a cocotte ó p a j a r i t a se nos apa-
que los dieciséis t r i á n g u l o s rece á p r i m e r a vista m u y claro y obvio, la cons-
r e c t á n g u l o s isóceles d e que el t r u i m o s nosotros con n u e s t r a s p r o p i a s m a n o s to-
c u a d r a d o en que se inscribe m a n d o u n pedazo de papel. Mas y a hemos visto
la p a j a r i t a consta, sin m á s que al c o n s t r u i r l a no pasamos de ser h u m i l d e
que la dislocación d e dos de i n s t r u m e n t o de u n a P o t e n c i a S u p r e m a é I n t e l i -
ellos. g e n t e que guía n u e s t r a s manos. A q u í de lo que
quiero t r a t a r es d e su origen filogénico, del origen
Y b u e n a p r u e b a d e que el t a n g r a m chinesco se
d e la especie. P o r q u e nosotros las a p r e n d i m o s á
h a c e r p o r h a b e r visto h a c e r l a s , m a s ¿quién las
ideó p r i m e r o ? ¿las ideó alguien? ¿ s u r g i e r o n de la
n a d a , del a z a r ó de I n t e l i g e n c i a c r e a d o r a y orde-
n a d o r a ? ¡G-rave cuestión!
¿ P o d r á h a b e r quien nos p e r s u a d a t o r p e m e n t e
de que ser t a n maravilloso, dotado d e t a n t a s y t a n
e n d e r e z a b a á la comprensión de la p a j a r i t a es excelsas perfecciones, vaso de t a n a d m i r a b l e s re-
que, como se ve en las figuras a d j u n t a s , se f o r m a n laciones m é t r i c a s conmensurables é inconmensu-
con sus siete piezas de un lado el óvulo p a p i r á c e o rables, e s t á t i c a s y dinámicas, de que este p e r f e c t o
que eso que me venís diciendo implica u n a peti-
ser p a p i r á c e o pudo ser obra del acaso? ¿ T e n d r e -
ción d e principio ó círculo vicioso?
mos que r e c o r d a r lo de que e c h a n d o a l azar c a r a c -
Sí, conozco sus sofismas a p a r a t o s o s , sofismas
t e r e s de i m p r e n t a no p u d o salir la I l í a d a ? ¡Lejos
de ciencia v a n a que h i n c h a y n o c o n f o r t a ; sé que
de nosotros D e m ó c r i t o y Leucipo y H o l b a c h y los
llevados de su n a t u r a l soberbia sostienen con per-
m a t e r i a l i s t a s todos! ¡Oh ceguera de los h o m b r e s !
t i n a c i a que los c a n t o s r o d a d o s h a n r e s u l t a d o tales
¡oh d u r e z a de sus corazones! N o , no es posible que
en p u r o f r o t a r s e c o n t r a el lecho del a r r o y o y l a s
nos p e r s u a d a n de d o c t r i n a s t a n a b s u r d a s como
a g u a s y n o que f u e r o n hechos r o d a d o s desde u n
impías.
principio p a r a que m e j o r resistieran á la c o r r i e n t e .
H a s u r g i d o en m o d e r n o s t i e m p o s u n a secta p r o -
¿Que m á s ? H a y u n hecho admirabilísimo, f u e n t e
t e r v a é impía l l a m a d a t r a s f o r m i s m o , d a r w i n i s m o
de a d m i r a c i ó n p a r a todo v e r d a d e r o sabio, que h a
ó evolucionismo — que con estos y otros t a n pom-
servido á esos falseadores p a r a u n o de sus m a s a r -
posos n o m b r e s se e n g a l a n a — que en su c e g u e r a y
tificiosos sofismas.
a r r o g a n c i a p r e t e n d e que las especies h o y existen-
E l hecho es el de lo m a r a v i l l o s a m e n t e dispues-
t e s se h a n p r o d u c i d o t o d a s , t o d a s , incluso la h u -
t a s que e s t á n las celdillas de los p a n a l e s de abejas,
m a n a , u n a s de o t r a s , á p a r t i r de las m á s sencillas
en p r i s m a s h e x a g o n a l e s , que son las construcciones
é i m p e r f e c t a s y ascendiendo á las m á s p e r f e c t a s y
que acercándose m á s á los cilindros d e s p l a z a n
complicadas. P o c a s veces se h a visto e r r o r m á s
menos t e r r e n o . ¡Maravillosa economía de espacio.
nefasto.
Muchos sabios mo-
Y ¿qué nos dice el flamante t r a s f o r m i s m o
, d estos, p r o f u n d o s y
a c e r c a de la p a j a r i t a de p a p e l ? ¿ P o d r á h a c e r n o s
\ y ~ \ _ ) piadosos se h a n de-
creer que t a n p e r f e c t o ser se e n g e n d r a r a evoluti-
t e n i d o en a d m i r a r
v a m e n t e y no que surgiese de u n a sola vez y como
á la P r o v i d e n c i a
por ensalmo con las perfecciones t o d a s que h o y
\ — / \—' en esta m a r a v i l l o s a
a t e s o r a ? S u p o n g o que nos v e n d r á diciendo q u e
t r a z a , y puesto q u e
dado u n p e r f e c t o c u a d r a d o de p a p e l y doblándolo
no cabe, n o siendo llevado d e un e s p í r i t u sectario,
con precisión no h a y modo sino de que se engen-
a t r i b u i r á las a b e j a s u n conocimiento t a l de la geo-
d r e n figuras r e g u l a r e s , que doblando u n c u a d r a d o
m e t r í a que sepan cómo son los p r i s m a s h e x a g o n a l e s
por su d i a g o n a l p o r f u e r z a r e s u l t a n dos t r i á n g u l o s
las figuras que m e j o r e n c a j a n u n a s en o t r a s sin des-
r e c t á n g u l o s isóceles; pero ¿no veis, desgraciados,
L a t e n t a c i ó n c o n t i n ú a , pues estoy c o m p l e t a -
p l a z a r t e r r e n o y o f r e c e n el hueco que más se acer-
m e n t e convencido de que todo eso del t r a s f o r -
q u e al del cilindro, forzoso nos es ver en ello una
mismo n o es m á s que u n a a ñ a g a z a p u e s t a con
I n t e l i g e n c i a s u p r e m a que las dotó de i n s t i n t o . P e r o
d i v i n a astucia á n u e s t r a r a z ó n p a r a ver si ésta se
h e aquí que vienen estos sabios modernos, estos
d e j a seducir y cree m á s en sí misma que en lo q u e
sofistas a p a r a t o s o s y h e n c h i d o s de p r e s u n c i ó n a r r o -
d e b e creer y á que debe confiarse.
g a n t e , y nos dicen que las avispas h a c e n cilindri-
Todo lo que á los seres o r g á n i c o s se refiere
c a s sus celdillas d e j a n d o huecos i n t e r m e d i o s , p e r -
está, en e f e c t o , de t a l modo dispuesto y t r a z a d o
diendo t e r r e n o , y que si las a b e j a s han llegado á
que se vea n u e s t r a p o b r e y flaca r a z ó n l l e v a d a na-
h a c e r l a s h e x a g o n a l e s es p o r q u e a p r e t a n d o unos
turalmente y como de la m a n o á caer en los errores
canutillos c o n t r a otros a c a b a n por t o m a r ellos mis-
del t r a s f o r m i s m o . P a r a l e l i s m o e n t r e el d e s a r r o -
mos, n a t u r a l m e n t e , la f o r m a d e p r i s m a s hexa-
llo del e m b r i ó n y la serie zoológica, ó r g a n o s a t r o -
gonales, y á t a l propósito nos i n v i t a n á r e u n i r un
fiados, casos de a t a v i s m o , t o d o se h a l l a o r d e n a d o á
f a j o de tales c a n u t i l l o s , á modo de cigarrillos en
i n d u c i r n o s á e r r o r . E s evidente que m i r a d a la cosa
p a q u e t e , y ceñirlos y a p r e t a r l o s bien y lo veremos
á la luz d e la sola r a z ó n , n o h a y m á s remedio que
p a t e n t e . ¡Oh c e g u e d a d de la r a z ó n h u m a n a , y á
caer en el t r a s f o r m i s m o , pues este solo nos ex-
q u é e x t r e m o s conduces á los infelices m o r t a l e s !
plica la diversidad de especies y su d i v e r s i d a d d e
¡oh a s t u c i a s del E n e m i g o m a l o !
f o r m a s . L a ciencia es i m p l a c a b l e y no sirve que-
R e c o r d e m o s que c u a n d o Dios puso á n u e s t r o s
r e r l a r e s i s t i r . L a r a z ó n cae y t i e n e que caer natu-
p r i m e r o s p a d r e s en el p a r a í s o t e r r e n a l les dejó
ralmente en el t r a s f o r m i s m o si la f e n o la sostiene
t o d o aquel amenísimo j a r d í n en u s u f r u c t o , y a que
sobrenaturálmente.
110 en p r o p i e d a d , y sólo les prohibió que t o c a r a n á
P e r o llegará el ú l t i m o día, el día del juicio,
los f r u t o s del á r b o l de la ciencia del bien y del
aquel en que nos veremos todos l a s caras, el día en
m a l ; pero vino el T e n t a d o r y les ofreció que serían
que los i g n o r a n t e s c o n f u n d i r á n á los sabios y aquel
como dioses, conocedores del bien y del m a l y de
día oiremos que se les dice á n u e s t r o s flamantes
las razones de las cosas, y p r o b a r o n del f r u t o del
á r b o l de la ciencia y se vieron desnudos y c a y e r o n sabios modernos:
«Sí, es v e r d a d , todo e s t a b a t r a z a d o y dispuesto
en miseria y de allí a r r a n c a n n u e s t r o s males todos,
p a r a haceros creer en que u n a s especies prove-
e n t r e ellos el p r i m e r o y el m á s g r a v e de todos, que
n í a n de o t r a s m e d i a n t e t r a s f o r m a c i ó n , incluso el
es eso que l l a m a m o s p r o g r e s o .
266 M I G U E ! . D E U X A M U N O

A q u í t e r m i n a b r u s c a m e n t e el m a n u s c r i t o de los
h o m b r e p r o v e n i r de u n a especie de mono; todo lle-
Apuntes para un tratado de cocotologla del i l u s t r e
vaba v u e s t r a r a z ó n n a t u r a l m e n t e y como p o r irre-
don F u l g e n c i o , y es l á s t i m a que este n u e s t r o p r i -
sistible f u e r z a á t a l creencia, pero e r a ¡ay! p a r a
mer cocotólogo, el p r i m e r o en orden d e tiempo y
p r o b a r v u e s t r a f e y ver si creíais m á s á v u e s t r a
de p r e m i n e n c i a , 110 h a y a podido llevar á cabo su
pobre, flaca y soberbia r a z ó n que n o á p a l a b r a s
p r o y e c t o de escribir en definitiva u n t r a t a d o com-
que p o r infalibles debíais t e n e r . Cierto es t a m b i é n
pleto de la nueva ciencia. Me h a a s e g u r a d o que
que apóstoles del e r r o r y de la m e n t i r a os h a b l a r o n
piensa r e f u n d i r l a en su g r a n obra de Ars magna
de c i e r t a quisicosa que l l a m a b a n revelación n a t u -
combinatoria, y a u n p a r e c e ser que f u é la cocotolo-
r a l y de que Dios h a b l a por sus obras y de que es
gla lo que p r i m e r o le sugirió t a n considerable mo-
la n a t u r a l e z a su p a l a b r a , su v e r b o , y d e que E l os
n u m e n t o de s a b i d u r í a .
e n s e ñ a b a el t r a s f o r m i s m o y de que era esta u n a
d o c t r i n a p r o f u n d a m e n t e religiosa y piadosa en
c u a n t o m o s t r a b a al h o m b r e u n a indefinida ascen-
sión de m e j o r a , pero todo eso e r a n t r a m p a s que se
os p o n í a p a r a p r o b a r v u e s t r a f e . Y así como á
F a r a ó n se le endureció el c o r a z ó n y u n a vez con el
corazón endurecido no respondió c u a n d o se le lla-
m a b a y f u é por ello c a s t i g a d o , así se os c a s t i g a r á
a h o r a por h a b e r creído a n t e s á v u e s t r a r a z ó n que un ni iiiuii mi
110 á a n t i q u í s i m a s y v e n e r a n d a s p a l a b r a s . » Y so-
n a r á la f a t í d i c a t r o m p e t a .
T a l es, sin d u d a a l g u n a , el h o n d o sentido d e
ese m o d e r n o y perniciosísimo e r r o r que se llama
t r a s f o r m i s m o , a ñ a g a z a que á la r a z ó n se le a n t e -
p o n e . Mas á nosotros debe a p a r t a r n o s de él la
a s i d u a y cuidadosa c o n t e m p l a c i ó n de las p e r f e c -
ciones que la cocotte ó p a j a r i t a de p a p e l a t e s o r a . . .
ÍNDICE

PÁGS.

5
D E D I C A T O R I A

7
P R Ó L O G O

A M O R y P E D A G O G Í A , I á X V . . 17 á 2 0 0

E P Í L O G O 201

fl A P U N T E S P A R A UN T R A T A D O D E
OQX

iiiiiiiuiiiinin

Das könnte Ihnen auch gefallen