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Fortaleza
2004
2
Ao Senhor Deus, Rei dos Exércitos. Pela superação nos momentos difíceis que
foram encontrados durante o transcorrer do Curso e pelo seu infinito amor que nos é
dado, no qual como ser humano limitado e que em muitos momentos não
correspondi a sua vontade, mas o seu amor transcendente manteve-se fiel até o
fim.
Aos meus três amores, minha esposa Aurélia, meu filho Tiago André e ao bebezinho
que está por nascer.
Aos meus pais Luiz Adolfo e Rosa Cândida, pela criação que me deram e por nunca
desistirem de mim, mesmo nos momento mais difíceis em que passei.
Ao meu amigo, Capitão Wágner Maia pela ajuda prestada e o apoio a mim dado.
Aos meus companheiros: Cláudio, Justo, Leite e Wolbeck por terem me ajudado
a amadurecer, e pelos momentos divertidos e tristes que passamos juntos.
LISTA DE FIGURAS
mesmo........................................................................................................................43
ao de energia elétrica.................................................................................................46
LISTA DE QUADROS
RESUMO
VERÇOSA, SAS.: A substituição do Gás Liquefeito de Petróleo pelo Gás Natural nas
Edificações Residenciais Privativas Multifamiliares na cidade de Maceió: estudo de
caso do edifício Catânia. Trabalho Monográfico exigido como critério para Conclusão do
Curso de Gestão Contra Sinistros do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará. Universidade
Estadual do Ceará, Fortaleza / CE, 2004.
O presente estudo teve como marco a verificação da inclusão do Gás Natural no Estado de
Alagoas, mais precisamente na cidade de Maceió, fato observado nas edificações
residenciais privativas multifamiliares (edifícios).A abordagem feita pelo estudo permitiu
demonstrar de que forma que está sendo realizada a substituição do Gás Liquefeito de
Petróleo pelo Gás Natural nos edifícios da cidade de Maceió, bem como se as exigências
mínimas quanto à segurança estão sendo efetuadas. Outro propósito do estudo foi de
conhecer melhor os gases envolvidos na substituição, no qual foram estudados os seus
principais usos, propriedades, a formação e as vantagens de cada gás. O edifício Catânia
foi o local onde se realizou a pesquisa, foram realizadas várias visitas ao local. O conteúdo
do estudo foi alcançado através do uso de máquinas fotográficas, questionário fechado ao
morador, entrevista ao Diretor de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar de
Alagoas e a consulta a diversas literaturas. Após o levantamento efetuado é que se pode
dimensionar a complexidade da substituição dos gases. A tendência é que a substituição de
gases ocorra mais freqüentemente, pois o Gás Natural vem se destacando e conseguindo
ocupar o seu espaço no mercado das fontes de energia, e o Corpo de Bombeiros Militar de
Alagoas como órgão responsável pela segurança contra incêndio e pânico no Estado de
Alagoas deverá aprofundar-se no estudo do Gás Natural.
7
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS..................................................................................................04
LISTA DE QUADROS................................................................................................05
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................09
.
9
INTRODUÇÃO
1
Gasbol é o gasoduto que liga a Bolívia ao Brasil, abastecendo o mercado nacional brasileiro.
10
2
Algás -Gás de Alagoas S.A. é uma empresa de economia mista que possui a permissão para explorar o Gás
natural no estado de Alagoas, com participação do Estado de Alagoas, Petrobrás e Gaspart.
3
Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico é constituído principalmente por um conjunto de plantas
arquitetônicas, onde serão indicados os tipos, localização e quantidade de equipamentos de segurança contra
incêndio necessários a proteção de uma determinada edificação.
4
Laudo de Exigências é o documento expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, onde constam
todas as exigências relativas à Segurança Contra Incêndio e Pânico, na forma estabelecida neste Código.
11
TRATAMENTO METODOLÓGICO
CAPÍTULO I
REVISÃO DE LITERATURA
Fonte: http://histpetroleo.no.sapo.pt/acumula_1.htm
O GLP foi utilizado, pela primeira vez, na refinaria de Riverside Oil Co, em
1910 sendo depois aprimorado, por A. N. Kerr com o processo de
condensação dos gases resultantes do refino da gasolina, chegando a
produzir 200 galões de gás naquele ano (Mello, 1995, p.38).
Para Mello o início da utilização do GLP nos diversos campos, no ano de
1911 e o seu aproveitamento deu-se por J. F. Richardson, da Pensilvânia, que
aproveitando o produto como fonte de alimentação para aparelhos de corte aço,
como o maçarico sendo e no ano seguinte aproveitado na primeira instalação
doméstica. Entre 1927 e 1930 entraram no mercado as grandes empresas, como a
Philips Petroleum, Standart Oil, Shell e outras.
17
A iluminação a gás foi inaugurada ontem nas ruas de São Pedro, Sabão,
Rosário, Direita, Hospício, Ouvidor, Assembléia, Carioca, Conde de
Lavradio, Arcos, Passeio, São Joaquim e Largo do Paço. Todas foram
tomadas por uma multidão maravilhada. As palavras eram poucas, mas uma
observação podia ser ouvida por todos os lados: “Como pudemos passar
tanto tempo sem esse importante melhoramento?”. Na verdade, o contraste
entre os velhos candeeiros e a luz brilhante emanada dos lampiões falava
por si mesmo. A distância em que foram postados os novos lampiões parece
ter sido bem calculada. Somente em alguns pequenos trechos do centro do
Largo do Paço a luz não parece tão forte quanto se poderia desejar. Até
agora já foram instalados 637 lampiões, menos de um terço do total previsto
no contrato (Caldeira, 1995, p. 289/90).
Grandes cidades como o Rio de Janeiro foram contempladas com o
sistema de gás canalizado, mas como levar o gás à população residente no interior
do território brasileiro? A dificuldade de acesso às comunidades era dificultado pela
indisponibilidade de canalizações para condução as residências, no entanto
começam a surgir novas portas no mercado do gás, pois
Componentes % Volume
Etano 0,03
Propeno 30,47
Propano 14,37
Buteno 31,76
Butano 23,33
Pentano 0,07
TOTAL 100,00
Fonte: Mello
Fonte: www.pipesystem.com.br/Utilidades/Tabelas/body_tabelas.html#glp(parte da
tabela).
Fonte:http://www.brasilgas.com.br/
O Gás Natural tem sua formação (Fig.03) derivada de fósseis, o que nos
permite avaliar a relevância de tal fonte de combustível em relação ao que se diz
como ecologicamente correto, sua formação é proveniente de material orgânico,
precisamente falando de
... microorganismos que nos tempos pré-históricos se acumulavam nas
águas litorâneas dos mares da época. Devido aos movimentos da
acomodação da crosta terrestre, esta matéria orgânica foi soterrada e por
isto sua degradação se deu, normalmente, fora do contato do com ar, a
altas temperaturas e sob fortes pressões” ( Abreu e Martinez, 2003, p.13).
Fonte: http://www.pbgas.pb.gov.br/informacoes_gas.shtml
de 10% até o ano 2000”. Com a implantação do Plano Nacional do Gás Natural o
GN começa ser tratado como uma fonte de energia capaz de resultar em dados
positivos para o país, pois não havia uma política de desenvolvimento até aquele
momento, o que prejudicava o seu desempenho dentro do mercado energético.
Porcentagem
Componentes Fórmula Propriedades
Volumétrica
Massa Específica
Metano CH4 89,24% 0,740
(Kg/m3)
Etano C2H6 7,86% Densidade 0,613
Propano C3H8 0,24% PCS (Kcal/m3) 9.190
3
Iso-Butano C4H10
i - PCI (Kcal/m ) 8.293
N-Butano n C4H10 -
Pentano C5H12 -
Dióxido de
CO2 1,25%
Carbono
Nitrogênio N2 1,34%
Oxigênio O2 0,07%
Fonte: http://www.cegas.com.br/gasnatural.asp
1.2.4 Associação do GN
Fonte: http://www.gasenergia.com.br/portal/port/gasnatural/oque.jsp
Fonte: http://www.gasenergia.com.br/portal/port/gasnatural/oque.jsp
Setor energético
Residencial-Comercial
Automotivo 6.224 6.712 24,2 3,7
Industrial 547 1.176 2,1 46,5
855 2.688 3,3 77,0
Produção Comercializável 11.866 17.649 46,1 21,8
O GN, como está sendo citado possui uma grande diversidade em seu
uso, o que o faz aumentar a sua participação do mercado atual, mas não se deve
32
esquecer que “A maior parte do gás natural produzido é utilizada como combustível,
para geração de energia (térmica, mecânica, elétrica, etc.) nos diferentes setores do
consumo” (Santos, 2002, p.103).
p.29) “O setor que apresentou a maior taxa anual de crescimento foi o setor
automotivo (77% aa), em função da grande aceitação pelo mercado da conversão
das frotas urbanas para o novo combustível”. Demonstrando o grande crescimento
do setor, que vem ajudando a popularizar o GN no país. Um dos apoios que o GNV
tem encontrado e que diferencia dos demais combustíveis usados no setor veicular
é que
... a grande vantagem do GNV é a quase ausência das emissões de
fuligem (material particulado) e de compostos de enxofre. Assim, em relação
aos motores a diesel, gasolina e álcool, os veículos movidos a gás natural
podem reduzir em mais 90% sa emissões de material particulado e de
óxidos de enxofre (dependendo da quantidade de enxofre presente no gás
natural) (Santos, 2002, p.121).
A diminuição de lançamento de partículas de materiais contaminantes
pelos veículos movidos a GNV, poderá ser ameaçada quando os kits de
instalação5 não possuir em qualidade, o que certamente acarretará em prejuízos
elevados para o meio-ambiente.
5
Kit de instalação é composto pelo cilindro que possui tamanho de acordo com o veículo, misturador, chave
comudatora, válvula do reservatório, suporte e outros equipamentos.
34
consumidores brasileiros e os preços poderão ser mais atrativos, o que sem dúvida
contribuirá na expansão do GN.
1. Vantagens macroeconômicas
2. Vantagens ambientais
O EDIFÍCIO CATÂNIA
7
Sistema Preventivo Contra Incêndio e Pânico é o sistema que abriga todos os equipamentos de combate e
proteção a incêndio (extintores, hidrantes, mangueiras de incêndio, esguichos e etc.) além de possuir
equipamentos usados para minimizar a geração de pânico em caso de sinistros diversos.
39
8
Ponto de tomada d'água provido de registro de manobra e união tipo engate rápido.
9
Dispositivo instalado em canalização preventiva, destinado à utilização pelas viaturas do Corpo de Bombeiros.
10
Conjunto de folha de porta, marco e acessórios que atendem às normas da ABNT, impedindo ou retardando a
propagação de fogo, calor e gases de ambiente para outro e resistindo ao fogo sem sofrer colapso por tempo
determinado.
11
Documento expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas após vistoria técnica realizada na edificação
solicitante, dando a aprovação do cumprimento de todas as determinações constantes no Laudo de Exigências.
40
Vale ressaltar que o uso do GLP no Edifíco Catânia foi limitado à cocção
de alimentos através dos fogões.
MEDIDOR DE GN FECHADO.
46
MEDIDOR DE GN ABERTO.
12
São recipientes de aço, cilíndricos que armazenam até 190 kg de GLP cada um.
48
Fonte: http://www.krona.srv.br/display06.htm
54
CAPÍTULO II
Foi apontado por cerca de sessenta e dois por cento dos moradores que
responderam ao questionário que a diminuição dos custos do condomínio foi o
principal motivo da substituição dos gases no edifício, o que demonstra que a
segurança que o Gás Natural possui não foi o motivo principal, pois o mesmo em
relação ao Gás Liquefeito de Petróleo possui uma série de vantagens e dentre estas
um item importante é a segurança maior que o Gás Natural proporciona aos seus
usuários.
62
Cerca de setenta e sete por cento dos moradores sabem que o Gás
consumido nos fogões do edifício é proveniente de exploração realizada no próprio
estado de Alagoas, o que demonstra que o Gás Natural está sendo divulgado como
uma nova fonte de energia, e que principalmente o mesmo constitui-se em uma
grande oportunidade para desenvolvimento do estado, gerando recursos e emprego
para os alagoanos.
68
2.2 ENTREVISTA
o uso das normas da ABNT, muitos critérios que nelas estão contidos não estão
sendo seguidos, haja vista que o COSCIP de Alagoas em seu texto afirma, que
caso se verifique quaisquer divergências entre normas constantes no COSCIP e
outras por ele adotadas e oriundas de outros órgãos ou instituições, prevalecerão
aquelas que apresentarem maiores restrições em relação aos critérios de
segurança, logo critérios que deveriam ser observados não estão sendo cumpridos,
o que acaba prejudicando o nível de segurança nas edificações residenciais
privativas multifamiliares.
[
72
CAPÍTULO III
CONSIDERAÇÕES FINAIS
3.2 Conclusões
3.3 Sugestões
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Percy Louzada de. MARTINEZ, José Antônio. Gás natural: o combustível
do novo milênio. 2. ed. Porto Alegre: Plural Comunicação, 2003.
SANTOS, Edmilson Moutinho dos. Gás natural: estratégias para uma nona
energia no Brasil. São Paulo: Annablume, 2002.
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ANEXO
Anexo I
78
79
80
Anexo II
81
Anexo III
82
83
84
Anexo IV
Questionário
2.Idade: ______
2.1 ( ) 0 a 20 anos.
2.2 ( ) 21 a 40 anos.
2.3 ( ) 41 a 60 anos.
2.4 ( ) Acima de 60 anos.
3. Grau de Escolaridade:_____________
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7.1( ) Sim.
7.2( ) Não.
7.3( ) Nunca me interessei em saber.
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8. O(A) Senhor(a). sabe qual o tipo de gás que é utilizado nos fogões para
cocção(cozimento) dos alimentos de sua residência?
8.1( ) Sim.
8.2( ) Não.
10. O(A) Senhor(a). tem conhecimento qual a forma que é usada para levar o
gás aos fogões do Edifício Catânia?
13.1( ) Indústrias.
13.2( ) Residencial(apartamentos).
13.3( ) Comércio(panificações,restaurantes etc. ).
13.4( ) Combustível( postos de combustíveis).
13.5( ) Não sei responder.
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Anexo V
Entrevista
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90
Anexo VI
Fácil acesso e
continuidade no 02 07
fornecimento.
Total 29 100
de combustíveis).
Não sei responder. 02 07
Total 29 100