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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Santa Maria, RS
2016
Projeto de instalações para uma indústria de iogurte
_________________________________
Felipe Kokubu Rodrigues
Responsável Técnico
_________________________________
João Pedro Lima da Costa
Responsável Técnico
_________________________________
Mateus Cella
Responsável Técnico
_________________________________
Renan Fröhlich
Responsável Técnico
_________________________________
Thiago Rodrigues Martins
Responsável Técnico
_________________________________
Dr. Djalma Dias da Silveira
Responsável Administrativo
Diretor de Execução de Projetos
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 7
3.1.1.2.3 Refeitório............................................................................................................................... 13
3.1.5.2 Separadores.............................................................................................................................. 17
3.2.1.2.2 Banheiros............................................................................................................................... 22
3.2.1.2.6 Refeitório............................................................................................................................... 23
5 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 70
6 ANEXOS ......................................................................................................................................... 71
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo projetar e definir instalações industriais utilizadas no
processo de fabricação de iogurte, sendo essas instalações categorizadas como: ar
comprimido, água gelada, água quente, água fria, gás e vapor. A unidade industrial aspirante
localiza-se na cidade de Castro, região leste do estado do Paraná, Brasil.
A localização da indústria é planejada, visto que, a cidade de Castro é a maior
produtora de leite do Brasil (IBGE, 2014), além disso, apresenta facilidade de transporte até
grandes metrópoles brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, e fica há 250 km do terceiro
maior porto de contêineres do Brasil, o Porto de Paranaguá.
A estruturação técnica do projeto, idealização e inspeção estão sob responsabilidade
técnica dos Engenheiros: Felipe Kokubu Rodrigues, João Pedro Lima da Costa, Mateus Cella,
Renan Fröhlich e Thiago Rodrigues Martins sob superintendência do responsável
administrativo Engenheiro Djalma Dias da Silveira.
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2 FINALIDADE DO PROJETO
3 MEMORIAL DESCRITIVO
3.1.1.2.1 Lavanderia
A calandra tem capacidade de passar 1,7 metros de tecido por minuto. Considerando
que cada uniforme possui 1,70 metros de comprimento, para 60 uniformes é necessário passar
102 metros de tecido, o que implica em um tempo de 1 hora de operação. A partir do catálogo
do equipamento determina-se, então, uma demanda de vapor de 85 kg/h.
3.1.1.2.2 Cozinha
3.1.1.2.3 Refeitório
calor latente cedido pelo vapor, obtém-se 200 kg de vapor. Para um tempo de 30minutos de
aquecimento e 2 horas de almoço, a vazão de vapor necessária é de 80,18 kg/h.
A tubulação de vapor será de aço carbono A53 ou API 5L, com soldas. O
dimensionamento dessa tubulação foi conduzido de acordo com o método proposto por
Macintyre no livro Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. A linha foi dividia em
trechos e em cada um foram calculados os termos necessários para seu dimensionamento.
A tubulação de vapor foi dividida em 46 trechos com diâmetros que variam de acordo
com a necessidade de vapor, perda de carga e velocidade do mesmo, assim para o trecho 1-2
será necessário um diâmetro de 8 polegadas, com um comprimento de tubulação de 1,0 m. No
trecho 2-3 será necessário um diâmetro de 6 polegadas, com 41,9 metros de tubulação. Nos
trechos 3-4, 3-11, 11-12‟e 2-27 será necessário um diâmetro de 4 polegadas e 59 metros de
15
tubulação. Nos trechos 4-5‟, 12-13, 27-37 e 37-38 será necessária uma tubulação de 3
polegadas de diâmetro e 10,66 metros de comprimento. Para os trechos 4-6, 6-7, 38-39 e 39-
40 serão necessários tubos de 2½ polegadas, com um comprimento total de 8,6 metros. Nos
trechos 7-8, 13-14, 27-28, 28-29, 29-30, 40-46‟ e 40-41 será necessária uma tubulação de
duas polegadas, com comprimento total de 8,2 metros. Nos trechos 8-9, 11-19‟, 11-20‟, 12-
21‟, 12-22‟, 13-23‟, 13-24‟, 14-25, 14-26‟ e 30-31 será necessária uma tubulação de 1½
polegadas, com comprimento total de 5,2 metros. Nos trechos 6-15‟, 7-16‟, 8-17‟, 9-18‟, 9-
10‟,31-32‟, 38-44‟ e 39-45‟ será utilizada uma tubulação de 1,25 polegadas e 15,02 metros de
comprimento. No trecho 41-42‟ será utilizada uma tubulação com diâmetro de 1 polegada e
22,8 metros de comprimento. Por último, nos trechos 28-33‟, 29-34‟, 20-35‟,31-36‟, e 37-43‟
será utilizada uma tubulação de ¾ polegadas, com comprimento total de 9,6 metros. Os
diâmetros aqui citados correspondem aos diâmetros nominais Schedulle 40 (Anexo 6.1.1).
Para que seja feito o recolhimento do condensado, a linha de vapor terá uma
inclinação de 0,5% no sentido do escoamento, para facilitar a retirada do condensado. O
condensado irá escoar pela pressão do vapor, e não pela ação de gravidade.
O condensado retornado será armazenado em um reservatório térmico com isolamento
de lã de vidro com espessura de 5 cm. Este condensado será reutilizado para abastecimento de
água da caldeira. A elevação do condensado até a tubulação de retorno será feita com base no
bombeamento, pois a diferença de pressão das linhas de vapor e condensado é de 0,2 kgf/cm2,
o que permite uma elevação de apenas 1 metro, sendo que a tubulação está a 5 metros de
altura.
A tubulação de condensado será em aço-carbono, o qual atende as normas ASTM A-
53. Ela terá um comprimento total de 182,78 m, apresentando os mesmos trechos que a linha
de vapor, já que acompanha a mesma. Em termos de quantia de cano para cada diâmetro tem-
se toda a linha de condensado com diâmetro de ¼ de polegadas.
Assim, como as tubulações de distribuição de vapor, as tubulações de retorno de
condensado também serão isoladas termicamente por um composto à base de silicato de
cálcio hidratado e fibras longas de amianto, com a Calorisol 650.
16
3.1.5 Acessórios
Para o controle e segurança do sistema de vapor, devem estar presentes na linha alguns
acessórios. Na Tabela 3 estão dispostos os acessórios presentes em cada trecho da linha de
vapor. E nos tópicos de 3.1.5.1 a 3.1.5.7 os acessórios estão explicados de forma mais
detalhada.
30-31 - - -
31-36' 1 1 1
31-32' 1 1 1
27-37 - - -
37-43' 1 1 1
37-38 - - -
38-44' 1 1 1
38-39 - - -
39-45' 1 1 1
39-40 - - -
40-46' 1 1 1
40-41 - - -
41-47' 1 1 1
41-42' 1 1 1
3.1.5.1 Válvulas
3.1.5.2 Separadores
precipitação das gotas de condensado. A água recolhida se dirige para o fundo do separador,
que está conectado a um purgador que retira o condensado da linha de vapor, levando-o a
linha de condensado. Serão colocados separadores na saída da caldeira e em todos os ramais
de alimentação de equipamentos. O posicionamento dos separadores será a cada 30 metros. O
separador utilizado será da marca TLV, modelo DC7 (Anexo 6.2.16).
Serão utilizados 29 separadores no total.
3.1.5.3 Purgadores
Suportes nas tubulações devem ser utilizados, pois a tubulação é orientada quanto à
dilatação, de modo que os deslocamentos verticais e laterais são evitados, protegendo os
equipamentos e acessórios ligados à tubulação, assim, deve-se colocar os suportes o mais
próximos possíveis das máquinas para evitar sobrecarregar as ligações dos bocais. Serão
utilizados 99 suportes.
A tubulação de água fria deve ser feita de PVC tendo em vista que essa água será
utilizada para consumo e para banhos. A tubulação de água fria irá necessitar de 6,4m de cano
de bitola ¼, 28,32m de cano de bitola ½, 43,74m de cano de bitola ¾, 19,2m de cano de bitola
1, 22,229m de cano de bitola 1 ¼, 4,5 metros de cano de bitola 1 ½, 23,684m de cano de
bitola 2, 1,536m de cano de bitola 2 ½, 28,14m de cano de bitola 3 ½, 35m de cano de bitola
4, 7,3m de cano de bitola 4 ½ e 26,5m de cano de bitola 6. E os acessórios utilizados nas
linhas desta utilidade estão dispostos na Tabela 4.
Anexo 6.1.4. Considerou-se um consumo de 1L de água fria por pessoa no turno. Dessa
forma, a Tabela 5 apresenta a demanda de água fria por equipamento no pavilhão industrial.
Bebedouro 3L/min 71
TOTAL 515312
3.2.1.2.2 Banheiros
3.2.1.2.3 Cozinha
Na cozinha utiliza-se água fria na pia, na máquina de lavar e nas quatro panelas
industriais. A pia tem vazão de 15L/min e considerou-se que a mesma será ocupada 30 min
por dia. A máquina de lavar louça (Anexo 6.2.3) apresenta uma vazão de 18L/min e um
tempo de uso de 15 minutos por dia, conforme explicado no memorial descritivo das
demandas de vapor. E as 4 panelas (Anexo 6.2.4), onde considerou-se refeições por dia com
necessidade de 12L/dia por refeição, na qual a água será utilizada para o cozimento dos
alimentos, com duração de 2 horas. A demanda por panela será de 213L/dia e a total de
852L/dia, sendo abastecidos por uma tomada de água com vazão de 18L/min, considerando
um tempo de 50 min para encher todas as panelas, a demanda da pia será de 450L/dia e a da
máquina de lavar louças 270L/dia.
3.2.1.2.4 Lavanderia
Na lavanderia tem-se a máquina de lavar roupas (Anexo 6.2.5) na qual faz 1 ciclo por
dia com duração de 1 hora e vazão de 18 L/min, assim a vazão final será de 1080L/dia de
água utilizada na lavanderia.
3.2.1.2.5 Escritório
3.2.1.2.6 Refeitório
descritivo do vapor. O refeitório conta também com um bebedouro com vazão de 3L/min,
sendo a demanda de 1L/dia por pessoa, totalizando 71 litros durante o dia.
Para obter a demanda diária foi considerado que os equipamentos funcionam 5 horas
por dia, assim temos um consumo de água gelada de 500 m3/dia.
Com o objetivo de produzir água gelada, a estação de resfriamento é composta por
compressores, condensadores, evaporadores e válvulas de expansão. O resfriamento pode ser
feito através da evaporação direta de amônia ou de forma indireta utilizando solução aquosa
de glicol. O equipamento utilizado na estação de água gelada está disponível no Anexo 6.2.1.
que este chegue aos pontos de aplicação em condições de quantidade e qualidade suficientes,
possibilitando um bom funcionamento das máquinas e ferramentas pneumáticas.
Para a elevação da água do poço artesiano até o reservatório inferior, foi instalado um
sistema de air lift onde a água é elevada pela injeção de ar comprimido no fundo do tanque.
Esse sistema foi selecionado pela simplicidade, baixo custo de manutenção e boa
durabilidade. A vazão total de ar destinada a essa função é de 531,2 m³/h, considerando uma
margem de segurança de 10%.
A bitola da descarga do sistema air lift foi dimensionada em 10 in.
3.3.4 Compressor
A instalação de gás é motivada pelo único equipamento da fábrica que faz uso dessa
utilidade, a caldeira. Optou-se pelo uso do gás natural, que apesar do menor poder calorífico,
está mais disponível para o uso. O gás natural é o combustível da caldeira para a geração de
vapor.
Além disso, a tubulação deverá contar com válvulas de bloqueio, de regulagem de
fluxo, de controle de fluxo e de segurança. A válvula de bloqueio serve para controle de vazão
e bloqueio da distribuição de gás natural, optando-se por uma válvula do tipo esfera. A
válvula de regulagem de fluxo é usada para regulagem manual que eventualmente pode ser
necessária, sendo do tipo globo. A válvula de controle de fluxo é do tipo automática, baseada
na medida de sensores instalados na tubulação. E a válvula de segurança é usada para garantir
o alívio da tubulação, caso ocorra alguma sobrepressão.
Junto à estação central deve constar um medidor individual, o qual deve estar em uma
cabine protegida. Essa cabine deve permitir ventilação através de aberturas de arrefecimento.
Na entrada do medidor deve haver um registro de segurança.
A tubulação de gás deverá ter um total de 15,4 metros de cano de bitola de 4
polegadas, sendo os tubos utilizados de polietileno (PE).
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4 MEMORIAL DE CÁLCULO
O aquecedor da água para os chuveiros deve permitir uma vazão de 4 L/min para cada
chuveiro. Como são necessários 4 chuveiros na unidade industrial, tem-se uma vazão total de
16 L/min. Para 60 banhos por dia com duração de 10 minutos obtém-se uma demanda de 960
L/h. Com base no Anexo 6.1.7, 40% da vazão de água no chuveiro é de água quente. Logo a
demanda de água aquecida para o chuveiro é 384 L/h.
Considera-se que a água está presente a uma temperatura média de 15° C, e o
aquecimento deve ser capaz de levá-la a 70° C. Para a determinação da vazão de vapor
necessária para o aquecimento,o calor latente fornecido pelo vapor deve ser igual ao calor
sensível que irá provocar um aquecimento de 55° C na água a temperatura ambiente.Assim,a
vazão de vapor é calculada com base na Equação 1:
𝑚𝐿 . 𝐶𝑝 . ∆𝑇. 𝜌. 60
𝑚𝑉 = (1)
𝜆
Onde:
mV: vazão de vapor (kg/h)
mL: vazão de líquido (L/min)
Cp: calor latente da água a temperatura (4187 J/kg°C)
ΔT: variação da temperatura da água (55°C)
ρ: massa específica da água na temperatura (0,999 kg/L)
λ: calor de vaporização para a pressão de 2 kgf/cm2 (2201960 J/kg)
Q = mV. λ. (2)
De maneira que se obtém uma necessidade de 24539 W. Com base nesse valor é
possível calcular a área de troca necessária pela Equação 3:
Q = U.A.ΔTML (3)
Onde:
Q: calor demandado (W)
U: coeficiente global de transferência (1150W/m2°C, obtido em MSPC)
ΔTML: média logarítmica da variação de temperatura, calculada para
escoamento co-corrente (98,58 °C)
𝛾. 𝑄
𝐷= (4)
0,283. 𝑣
Onde:
D: diâmetro (cm)
γ: volume específico do vapor na pressão de operação (m3/kgf)
Q: vazão de vapor (kgf/h)
v: velocidade de escoamento (m/s)
7,38 2,91
4-5' 450 435,41 1,46
6,03 2,37
4-6 300 290,28 0,80
2,70 1,06
6-15' 60 58,06 3,83
5,39 2,12
6-7 240 232,22 0,80
2,70 1,06
7-16' 60 58,06 0,50
4,67 1,84
7-8 180 174,17 0,40
2,70 1,06
8-17' 60 58,06 0,45
3,81 1,50
8-9 120 116,11 2,00
2,70 1,06
9-18' 60 58,06 0,28
2,70 1,06
9-10' 60 58,06 2,76
9,21 3,63
3-11 700 677,31 4,00
3,26 1,28
11-19' 87,5 84,66 0,20
3,26 1,28
11-20' 87,5 84,66 0,35
7,97 3,14
11-12 525 507,98 1,60
3,26 1,28
12-21' 87,5 84,66 0,20
3,26 1,28
12-22' 87,5 84,66 0,35
6,51 2,56
12-13 350 338,66 1,40
3,26 1,28
13-23' 87,5 84,66 0,20
3,26 1,28
13-24' 87,5 84,66 0,35
4,60 1,81
13-14 175 169,33 1,40
3,26 1,28
14-25' 87,5 84,66 0,20
3,26 1,28
14-26' 87,5 84,66 0,35
8,53 3,36
2-27 600,54 581,07 50,20
4,70 1,85
27-28 182,42 176,51 1,60
1,76 0,69
28-33' 25,56 24,73 2,20
4,36 1,72
28-29 156,86 151,78 1,00
1,76 0,69
29-34' 25,56 24,73 2,20
3,99 1,57
29-30 131,3 127,04 1,00
1,76 0,69
30-35' 25,56 24,73 2,20
3,58 1,41
30-31 105,74 102,31 1,00
1,76 0,69
31-36' 25,56 24,73 2,20
3,12 1,23
31-32' 80,18 77,58 5,60
7,12 2,80
27-37 418,12 404,57 4,20
33
1,56 0,61
37-43' 20 19,35 0,80
6,94 2,73
37-38 398,12 385,22 3,60
3,11 1,23
38-44' 80 77,41 0,80
6,21 2,44
38-39 318,12 307,81 5,00
2,70 1,06
39-45' 60 58,06 0,80
5,59 2,20
39-40 258,12 249,75 2,00
4,01 1,58
40-46' 133 128,69 0,80
3,89 1,53
40-41 125,12 121,06 2,00
3,21 1,26
41-47' 85 82,24 0,80
2,20 0,87
41-42 40,12 38,82 22,80
Com base nos valores de diâmetro nominal, as perdas de carga foram calculadas para
cada linha e em seguida para cada ramal, conforme apresentado nas Tabelas 12 e 13. Para
obtenção do comprimento equivalente da tubulação utilizou-se o critério de adicionar 35% ao
comprimento total da linha, para compensar a presença de acessórios presentes. A perda de
carga (J), a variação de pressão e a velocidade (v) foram calculadas pelas Equações 5,6 e 7,
respectivamente:
0,029. 𝑄1,95 . 𝛾. 0,95
𝐽= (5)
𝐷5,1
𝐽. 𝐿𝑒𝑞
Δ𝑃 = (6)
100
2,78. 𝑄. 𝛾
𝑣= 𝜋.𝐷 2
(7)
4
Onde:
J: perda de carga (kgf/cm2.100 m)
ΔP: variação da pressão na linha (kgf/cm2)
Leq: comprimento equivalente (m)
D: diâmetro (cm)
34
Tabela 12: Cálculo das perdas de carga, variação de pressão e velocidades para cada trecho da
linha
Diâmetro Comprimento Velocidade
Trecho nominal (in) equivalente (m) J (kgf/cm2 100 m) ΔP (kgf/cm2) recalculada (m/s)
1-2 8 1,15 0,016 0,000 15,07
2-3 6 48,185 0,036 0,017 18,95
3-4 4 4,32 0,079 0,003 22,05
4-5' 3 1,971 0,126 0,002 23,52
4-6 2½ 1,08 0,145 0,002 22,58
6-15' 1¼ 5,1751575 0,215 0,011 18,06
6-7 2½ 1,08 0,094 0,001 18,06
7-16' 1¼ 0,675 0,215 0,001 18,06
7-8 2 0,54 0,167 0,001 21,17
8-17' 1¼ 0,6075 0,215 0,001 18,06
8-9 1,5 2,7 0,328 0,009 25,09
9-18' 1¼ 0,378 0,215 0,001 18,06
9-10' 1 3,726 0,215 0,008 18,06
3-11 4 5,4 0,069 0,004 20,58
11-19' 1½ 0,27 0,177 0,000 18,29
11-20' 1½ 0,4725 0,177 0,001 18,29
11-12 4 2,16 0,039 0,001 15,44
12-21' 1½ 0,27 0,177 0,000 18,29
12-22' 1½ 0,4725 0,177 0,001 18,29
12-13 3 1,89 0,077 0,001 18,29
13-23' 1½ 0,27 0,177 0,000 18,29
13-24' 1½ 0,4725 0,177 0,001 18,29
13-14 2 1,89 0,158 0,003 20,58
14-25' 1½ 0,27 0,177 0,000 18,29
14-26' 1½ 0,4725 0,177 0,001 18,29
2-27 4 67,77 0,051 0,035 17,66
27-28 2 2,16 0,171 0,004 21,45
28-33' ¾ 2,97 0,551 0,016 21,38
28-29 2 1,35 0,128 0,002 18,45
29-34' ¾ 2,97 0,551 0,016 21,38
29-30 2 1,35 0,090 0,001 15,44
30-35' ¾ 2,97 0,551 0,016 21,38
30-31 1½ 1,35 0,256 0,003 22,11
31-36' ¾ 2,97 0,551 0,016 21,38
31-32' 1¼ 7,56 0,379 0,029 24,14
27-37 3 5,67 0,109 0,006 21,86
37-43' ¾ 1,08 0,342 0,004 16,73
37-38 3 4,86 0,099 0,005 20,81
38-44' 1¼ 1,08 0,377 0,004 24,09
38-39 2½ 6,75 0,162 0,011 23,94
35
Onde:
ΔL: dilatação linear (mm)
L: comprimento da tubulação (m)
ΔT: variação da temperatura (143,63 °C – 20°C =1 23,63 °C)
C: constante de dilatação térmica para o aço carbono (0,0123 para 143,63°C)
Sendo assim, nas Tabelas 14 e 15 estão indiciadas as dilatações de cada linha, bem
como a quantia de juntas necessárias, de acordo com a capacidade de absorção de cada junta,
respectivamente.
Tabela 14: Dilatação apresentada nas linhas
Comprimento da tubulação Diâmetro nominal
Trecho (m) ΔL (mm) (in)
1-2 1,00 1,52 8
2-3 41,90 63,72 6
3-4 3,20 4,87 4
4-5' 1,46 2,22 3
4-6 0,80 1,22 2½
6-15' 3,83 5,83 1¼
6-7 0,80 1,22 2½
7-16' 0,50 0,76 1¼
7-8 0,40 0,61 2
8-17' 0,45 0,68 1¼
8-9 2,00 3,04 1,5
9-18' 0,28 0,43 1¼
9-10' 2,76 4,20 1
3-11 4,00 6,08 4
11-19' 0,20 0,30 1½
11-20' 0,35 0,53 1½
37
39-40 2½ 1
40-46' 2 1
40-41 2 1
41-47' 1½ 1
41-42‟ 1 1
Trecho Diâmetro nominal (in) Comprimento equivalente (m) Espaçamento (m) N° de suportes
1-2 8 1,15 6,7 1
2-3 6 48,185 5,1 10
3-4 4 4,32 4,2 1
4-5' 3 1,971 3,6 1
4-6 2½ 1,08 3,3 1
6-15' 1¼ 5,1751575 2,4 3
6-7 2½ 1,08 3,3 1
7-16' 1¼ 0,675 2,4 1
7-8 2 0,54 3 1
8-17' 1¼ 0,6075 2,4 1
8-9 1,5 2,7 2,7 1
9-18' 1¼ 0,378 2,4 1
9-10' 1 3,726 3,15 2
3-11 4 5,4 4,2 2
11-19' 1½ 0,27 2,7 1
11-20' 1½ 0,4725 2,7 1
11-12 4 2,16 4,2 1
12-21' 1½ 0,27 2,7 1
12-22' 1½ 0,4725 2,7 1
12-13 3 1,89 3,6 1
13-23' 1½ 0,27 2,7 1
41
6,84. 𝐿. 𝑊. Δ𝑇
𝑄𝑎 = (10)
𝑁. 𝑄𝑖
Onde:
Qa: condensado formado durante o aquecimento da tubulação (lb/h)
L: comprimento da tubulação (ft)
W: peso unitário do tubo vazio (lb/ft)
44
𝐿. 𝑎. Δ𝑇. 𝑈
𝑄𝑠 = (11)
𝑄𝑖
Onde:
Qs: condensado formado durante a operação normal
a: área lateral unitária do tubo (ft2)
U: perda unitária de calor pelo isolamento (adotado 0,286 BTU/ft2.°F.h)
3,06. 𝑄. 𝑉𝑒. 𝑝 − 𝑟
𝑑= 12
𝑣. 𝐶𝐿
Onde:
Q: vazão do condensado (lb/h)
d: diâmetro da linha de retorno do condensado (in)
hp: entalpia do condensado na pressão de formação do mesmo (217,17
BTU/lb)
hr:entalpia do condensado na linha de retorno do condensado (211,05 BTU/lb)
Ve: volume específico do vapor na pressão na pressão da linha de condensado
(15,72 ft3/lb)
CL: calor latente de vapor na pressão da linha de retorno (951,52 BTU/lb)
v: velocidade de escoamento (ft/min)
A vazão Q de cada trecho foi acrescida aos valores de condensado no fim dos ramais,
devido aos equipamentos. No caso, para os trechos em que a condição mais pessimista
47
forneceu valores superiores a quantia de vapor presente na tubulação foi considerado somente
a quantia de condensado igual a quantia de vapor,pois o condensado é proveniente do vapor,
sendo impossível o mesmo possuir uma massa maior.
A pressão da tubulação foi determinada a partir da pressão da tubulação de vapor
(2kgf/cm2). No caso, descontou-se o valor da altura dos purgadores, fazendo a equivalência de
que 10 metros de coluna d‟água equivalem a 1 kgf/cm2. Destra maneira foi obtida uma
pressão de retorno de condensado de 1,8 kgf/cm2. A velocidade adotada foi de 6m/s, sendo
uma média dos valores da faixa de aceitação fornecida no Anexo 6.1.2, para velocidade de
água de alimentação de caldeira.
A bitola selecionada para cada trecho de tubulação está disposta na Tabela 21.
¼
13-24' 192,50 0,026
¼
13-14 5,63 0,035
¼
14-25' 192,50 0,026
¼
14-26' 192,50 0,026
¼
2-27 1321,19 0,069
¼
27-28 6,49 0,035
¼
28-33' 56,23 0,013
¼
28-29 3,94 0,035
¼
29-34' 56,23 0,013
¼
29-30 3,94 0,035
¼
30-35' 56,23 0,013
¼
30-31 2,93 0,026
¼
31-36' 56,23 0,013
¼
31-32' 193,10 0,022
¼
27-37 37,64 0,052
¼
37-43' 44,00 0,013
¼
37-38 31,66 0,052
¼
38-44' 176,00 0,022
¼
38-39 36,26 0,043
¼
39-45' 132,00 0,022
¼
39-40 13,12 0,043
¼
40-46' 292,60 0,035
¼
40-41 8,26 0,035
¼
41-47' 187,00 0,026
41-42 88,26 0,017 ¼
A elaboração das linhas de água fria seguiu a mesma nomenclatura que as linhas de
vapor, em que cada número atrelado a um equipamento significa o fim da linha. Na Tabela 22
estão apresentados os equipamentos e utensílios ligados a cada fim de linha.
água (Anexo 6.1.2), é selecionada uma velocidade média para o cálculo do diâmetro das
tubulações. No caso, utilizou-se uma velocidade de 2,5m/s. A equação usada para
determinação do diâmetro é:
4∗𝐴
𝐷=
𝜋
Onde:
D: diâmetro em metros
A: área de escoamento (m²), calculada pelo quociente entre a vazão (m3/s) e a
velocidade de escoamento (m/s)
Com o diâmetro calculado, determinaram-se as bitolas comerciais imediatamente
superior e inferior àquela calculada e recalcula-se a velocidade de escoamento para cada caso.
A bitola selecionada é aquela que permite que a velocidade fique dentro da faixa
recomendada. No caso em que nenhuma bitola fornece um valor dentro da faixa, opta-se por
aquela que fornece a menor velocidade, objetivando uma menor perda de carga.
Para determinar a velocidade, a equação utilizada é:
4∗𝑄
𝑣=
𝜋 ∗ 𝐷2
87-86 0,75
72-87 0,75
72-73 0,5
70-72 0,75
70-71 0,5
68-70 1
68-69 0,5
66-68 1
66-67 0,5
58-66 1
59-62 0,5
59-60 0,5
84-59 0,75
84-85 0,5
58-84 0,75
44-58 1,25
52-53 0,5
51-52 0,5
77-51 0,75
46-77 0,75
47-46 0,75
45-47 1
56-57 0,5
55-56 0,75
54-55 0,75
48-54 0,75
43-48 1
42-43 1
41-42 1
45-41 1,25
44-45 1,5
36-44 2
50-49 0,25
88-49 0,5
78-79 0,25
88-79 0,5
40-88 0,5
49-50 0,5
88-49 0,5
78-79 0,5
88-79 0,5
40-88 0,75
37-38 0,75
37-39 0,5
36-37 0,75
3-36 2
56
22-35 1
33-34 0,5
32-34 0,5
31-34 0,75
30-31 0,5
29-31 0,5
28-31 1
27-28 0,5
26-28 0,5
25-28 1
24-25 0,5
23-25 0,5
22-25 1,25
11-22 1,5
19-21 1,25
19-20 1,25
17-19 2
17-18 1,25
15-17 2
15-16 1,25
14-15 2,5
14-76 1,25
12-14 2,5
12-13 2
81-12 3,5
81-83 0,25
83-11 3,5
9-11 4
9-10 0,5
7-9 4
7-8 4,5
5-7 6
5-6 0,5
3-5 6
2-3 6
106-2 3,5
105-2 3,5
104-2 3,5
0-1 3,5
102-103 3,5
100-101 3,5
57
4.2.1.2 Bomba
4
𝐷𝑟 = 1,3 ∗ 𝑄 ∗ 𝑋
Onde:
Dr = diâmetro nominal do encanamento do recalque (m)
Q = descarga da bomba (m³/s)
X = razão entre número de horas em funcionamento e 24h
Com base em Macintyre (1996), para indústrias utilizam-se dois períodos de 2 horas
por dia, assim adota-se X = 4/24, e com base na necessidade de água da empresa, Q =
3131,72L/min, o uso de uma única bomba implica em um diâmetro de recalque muito
elevado. Então, optou-se pelo uso de uma bomba para cada reservatório superior, o que
dividiria essa vazão por 3. Assim, obteve-se um diâmetro de recalque de 4,5 polegadas. Pela
norma, para o diâmetro de aspiração se recomenda o uso de uma bitola acima da bitola de
recalque, logo o diâmetro de aspiração (Da) é de 5,5 polegadas.
As alturas estáticas envolvidas na determinação da potência da bomba são a altura
estática de recalque e a altura estática de aspiração. A altura estática de aspiração (ha) é o
desnível entre o centro da bomba e a altura da água no reservatório inferior quando está com
2/3 de sua capacidade. Como a altura do reservatório inferior é de 5 metros, tem-se ha igual a
3,33 mca. E a altura estática de recalque (hr) é o desnível entre o centro da bomba e o ponto
de despejo da água, que no caso é no topo dos reservatórios superiores. Assim, hr é de 18 mca.
As perdas de carga de cada trecho foram obtidas utilizando o ábaco de Fair-Whipple-
Hsiao para tubulações de cobre e plástico (Anexo 6.1.8). Para a aspiração obteve-se uma
58
perda de 0,049 m/m e para o recalque de 0,2 m/m. Nas Tabelas 26 e 27 estão apresentados os
comprimentos equivalentes dos acessórios do sistema de aspiração e do sistema de recalque,
retirados do Anexo 6.1.9, respectivamente.
Assim, a perda de carga de cada sistema é obtida pelo produto do comprimento total
com a perda determinada pelo ábaco, como está apresentado na Tabela 29.
59
𝑣02
𝐻 = 𝑎 + 𝑟 + 𝐽𝑎 + 𝐽𝑟 +
2𝑔
Onde:
v0: velocidade 5m/s (retirada do ábaco, usando Q e Da)
g: gravidade 9,81m/s²
A potência da bomba foi calculada por:
1000 ∗ 𝑄 ∗ 𝐻
𝑃=
75 ∗ 𝑛
Para uma eficiência (n) considerada 70%, é necessária uma bomba de 10,38 cv para o
trecho 0-1, uma de 10,4 cv para o trecho 102-103 e uma de 10,7 cv para o trecho de 100-101.
Optou-se por três bombas comerciais de 12,5 cv, do tipo centrífuga para aplicações múltiplas,
série CAM, padrão 660 JM. As especificações técnicas das bombas estão dispostas no Anexo
6.2.8.
𝑄 𝑘∆𝑇
=𝑞=
𝑆 𝑙
Onde:
q: representa a qualidade do isolamento. Para fluidos refrigerados, recomenda-se q=10
kcal/h.m2.
k: condutividade térmica específica do isolante (0,025 kcal/m2.h.ºC)
ΔT: diferença entra a temperatura externa e interna (TE = 25ºC e TI = 7ºC)
𝑘𝑐𝑎𝑙
0,025 .𝑚 .°C × (25 − 7)°C
𝑙= 𝑘𝑐𝑎𝑙 = 0,045𝑚
10 .𝑚 2
Sabendo que a quantia total de água utilizada na fábrica foi de 187,9032 m³/h e
baseado nas informações apresentadas por (Yassuda, 1965), dimensionou-se o sistema air lift.
As dimensões do poço necessárias para os cálculos são:
- Ponto de descarga: 2 m;
- Profundidade nível dinâmico: 23,7 m;
- Profundidade nível estático: 5,7 m;
- Altura geométrica: 25,7 m;
- Profundidade do injetor: 68 m.
Para encontrar a vazão de ar comprimido requerida foi calculado o fator de consumo
de ar a partir da equação abaixo:
𝐻𝐺
𝑓= 𝐻𝑆 +10,37
𝐶 × log
( )
10,37
63
Onde:
f: fator de consumo de ar
C: coeficiente que depende da percentagem de submersão
HG: altura geométrica total de elevação (HG = 23,7 + 2 = 25,7 m)
HS: submersão dinâmica do ponto de descarga (HS= 68 - 23,7 = 44,3 m)
𝑄𝑎𝑟 = 𝑓 × 𝑄á𝑔𝑢𝑎
𝑄𝑎𝑟 + 𝑄á𝑔𝑢𝑎 = 𝐴 × 𝑣
𝑄𝑎𝑟 + 𝑄á𝑔𝑢𝑎
𝑣= 𝑑2
𝜋× 4
0,19975
𝑣= 0,254 2
= 3,94 𝑚/𝑠
𝜋× 4
0,19975
𝑣= 0,3048 2
= 2,74 𝑚/𝑠
𝜋× 4
Onde:
d = diâmetro (in)
ltotal = comprimento total da tubulação (comprimento tubulação + comprimento equivalente)
(m);
Q = vazão de ar normal (m³/min);
hf = perda de carga admissível (kgf/ cm²);
p = pressão absoluta inicial (kgf/cm²);
O único equipamento que irá utilizar o gás natural será a caldeira, tendo uma demanda
de 200 m3/h de gás. O dimensionamento da tubulação foi feito de acordo com o método das
velocidades. Para o gás natural a velocidade recomendada é de 30 m/s (Anexo 6.1.2 e 6.1.3).
Na Tabela 36 está o diâmetro e na Tabela 37 estão as velocidades para as bitolas
superior e inferior.
0,008𝑄1,85 𝐿
𝑓 =
𝐷5 𝑃
Onde:
D: diâmetro em polegadas
Q: vazão em m³/min
L: comprimento da tubulação em metros
P: pressão em kgf/cm².
5 REFERÊNCIAS
6 ANEXOS
Fonte: http://www.escoladavida.eng.br/mecfluquimica/aulasfei/Tabelas_para_projeto.pdf
73
Fonte:http://www.escoladavida.eng.br/mecfluquimica/dimensionamento%20da%20tubulação.
pdf
6.2 EQUIPAMENTOS
Fonte: Mebrafe
6.2.2 Catálogo compressor
Fonte: Totalpack
81
Fonte:
http://www.cozinhaprofissional.com.br/arquivos/cp110_Mundo%20da%20Cozinha_8EG4B7.
pdf
82
Fonte: Cozil.com.br/produto.asp?inID=155
83
Fonte:http://www.unimac.com/intl/pt/products/prod_details.asp?Model=UHM033D&Series=
asep
Fonte: https://www.equichomem.com.br/novo/produto/3031/buffet-termico-06-cubas-
grandes/
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Fonte: http://unimac.com/intl/pt/products/prod_details.asp?Model=UHM067D&Series=asep
87
Fonte:
http://www.baumer.com.br/baumer/site/download/index.php?acao=download&cod=190&idio
ma=Portugues
88
Fonte: http://unimac.com/intl/pt/products/prod_details.asp?Model=UD20F126&Series=irud
89
Fonte: http://www.unival.com.br/produto/valvulas-industriais/valvula-gaveta/
91
Fonte: http://viamatic.com.br/download/catalogoSpirax%20Sarco.pdf
Fonte: http://www.tlv.com/global/BR/products/100300.html
Fonte: http://www.tlv.com/global/BR/products/080201.html