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Fonoaudióloga
Psicopedagoga- Neuropsicopedagoga
Membro da SBNPp
Mestre em Educação
CFFª 3026
E-mail: velucia_rj@yahoo.com
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1-Introdução:
II-Neurociência e Educação:
III-Processos cognitivos
1-Percepção
Fases da percepção:
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2-ATENÇÃO
É a atenção que faz com que determinados estímulos sejam
processados e outros não. E essa é uma das características importantíssima:
ser atento a um estímulo específico e desatento a outros. Essa seleção faz
com que possamos realizar processamentos cada vez mais elaborados e
sofisticados com os estímulos selecionados. A atenção tem características
peculiares: o indivíduo deve poder focalizar a atenção (principio da atenção
propriamente dita), sustentá-la por um determinado tempo enquanto se
realizam processos cognitivos necessários, alterná-la entre dois estímulos e
dividi-la deixando um processamento automático e o outro consciente. Assim,
entendemos que a atenção pode ser automática e voluntária. Atenção
automática: se dá através de estímulos intensos, súbitos, em movimentos ou
contrastantes com o fundo que deslocam nosso foco atencional sem o controle
do individuo. Atenção voluntária; o indivíduo tem controle na escolha de seu
foco atencional. A neurociência ainda não nos explica como o cérebro
seleciona um estimulo de outros, mas sabemos que essa seleção acontece de
duas maneiras: Pela intensidade dos estímulos que estimulam os receptores e
por mecanismos de memória baseado nas experiências vividas pelo indivíduo.
MEMÓRIA:
Atenção:
Memória:
3-Seus dados podem ser armazenados de forma isolada, ou seja, dados vazios
e aleatórios (telefone), relacionados (objeto ou pessoa), e de forma integrada
(relacionada a uma serie de significados);
15- A memória operacional é uma das mais importantes memórias por estar
relacionada á produção e compreensão da linguagem, aprendizagem, funções
executivas e raciocínio (envolve o funcionamento do córtex pré-frontal).
Cognição:
É o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da
percepção, da atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação,
pensamento e linguagem.
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De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a forma como o
cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada
através dos cinco sentidos.
Inibição cognitiva
Inteligência
Spearman (1863-1945)
“Inteligencia é a capacidade de fazer deduções a partir de relações e
correlações”
Wechsler (1896-1981)
“…Inteligência é a capacidade global do indivíduo para atuar de acordo com as
finalidades previstas, para pensar racionalmente e atuar de maneira eficaz em
relação a seu ambiente…”
Piaget (1896-1980)
“…Inteligência é a qualidade que se expressa pela maneira como o indivíduo
se adapta ao meio…”
Gardner (1999)
“ Inteligência é o potencial biopsicológico para processar informações que pode
ser ativado num cenário cultural para solucionar problemas ou criar produtos
que sejam valorizados numa cultura.”
Como vimos nos exemplos acima, cada autor “olha” para a inteligência
de um ponto de vista particular. Isto é resultado das diferentes dimensões sob
as quais a diferença é estudada. Uma delas é a quem perguntamos. Isto é, as
noções de inteligência variam de uma cultura a outra. Algumas valorizam o
desempenho acadêmico e outras as Habilidades Sociais. As definições podem
ou enfatizar a lógica e o raciocínio como no primeiro caso enquanto ou então a
diplomacia e a capacidade de escutar no segundo. Outra dimensão é a dos
métodos. Psicometristas tendem a definir inteligência baseados análises
estatísticas de variáveis passiveis de mensuração em testes. Antropólogos não
costumam testar pessoas, observam-nas em seus ambientes reais, etentam
compreender as visões dos grupos que estudam.
nossa prática. Essa visão geral teve como objetivo nos preparar para
entendermos a teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner. Howard Gardner
iniciou seus estudos a respeito das Inteligências Múltiplas como integrante de
um grupo de pesquisas sobre "A Natureza e Realização do Potencial Humano".
Pesquisador formado em psicologia do desenvolvimento e em inteligência e
desenvolvimento infantil e adultos com danos cerebrais tinha como tarefa falar
sobre a cognição humana nesta proposta de pesquisa. Gardner optou por
chamar de Inteligências Múltiplas sua concepção e estudos sobre a
inteligência. Afirma que se tivesse dito simplesmente que os homens têm
diferentes talentos seu livro teria passado despercebido. No entanto, ao falar
de "inteligências múltiplas", no sentido de que existe um número desconhecido
de capacidades humanas diferenciadas, desde inteligência musical até a
inteligência envolvida no entendimento de si mesmo. Gardner acreditava que
sua obra seria de interesse para a área da psicologia do desenvolvimento, para
aqueles que estudavam a inteligência numa perspectiva piagetiana, ou na
perspectiva da construção e medição dos testes. No entanto, a obra não
despertou muito interesse nessa disciplina, mas logo foi muito estudada (ou
apareceram muitos interessados) na área da educação. Após 1983, a primeira
publicação de "Estruturas da Mente", Gardner dedicou boa parte de seu tempo
ao estudo e exploração das implicações educacionais da teoria das IM.
De acordo com esta teoria, cada ser humano possui um pouco de cada uma
dessas "inteligências", sendo que, em algumas pessoas, sempre há um tipo de
processo específico que pode ser mais desenvolvido do que em outras,
fazendo com que de destaque em determinadas campos ou áreas de atividade.
Abraçar carinhosamente e
brincar bastante. Compartilhar
Pessoal-intra e Os circuitos do sistema límbico com admiração de suas
interpessoal. começam a se conectar e se descobertas. Mimos e estímulos
(lobo frontal) Nascimento a mostram muito sensíveis a na dosagem e na hora certa são
puberdade estímulos provocados por outras fundamentais
pessoas
Raciocínio:
V- Processos criativos
Nesses dois exemplos a vida está separada dos valores e do sagrado. Mas
existem aqueles que estão na “Frente pela Libertação da Imaginação”
trabalhando em paralelo o ser e o material, evocando a transformação
alquímica.
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• Carências afetivas;
• Ambientes repressivos;
• Relações interfamiliares;
• Hospitalismo;
Por isso, cada caso deve ser avaliado particularmente, incluindo na avaliação o
entorno familiar e escolar. Se os problemas de aprendizagem estão presentes
no ambiente escolar e ausentes nos outros lugares, o problema deve estar no
ambiente de aprendizado. Às vezes, a própria escola, com todas as suas
fontes de tensão e ansiedade, pode estar agravando ou causando as
dificuldades na aprendizagem.
Paín (p. 33, 1985) destaca que embora o fator ambiental incida mais sobre os
problemas escolares do que sobre os problemas de aprendizagem
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Dentro da escola existem, entre outros, quatro fatores que podem afetar a
aprendizagem: o professor, a relação entre os alunos, os métodos de ensino e
o ambiente escolar.
É evidente que com salas abarrotadas de alunos trabalho se torna mais difícil.
O número de alunos deve possibilitar ao professor um atendimento individual,
baseado num conhecimento de todos eles.
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1-Contribuições de Wallon:
Wallon afirma que o pensamento infantil é “fluido” pelo menos sob dois
aspectos: o da oscilação entre hipóteses contraditórias e o da interferência
mútua entre linguagem verbal e imagem. A contradição é um princípio
importante na teorização de Wallon sobre o pensamento e a linguagem na
criança. Ele irá aparecer como motor de processos significativos na relação da
criança com o conhecimento e é interessante que, na criança pequena, não se
apresente ainda o princípio de contradição: “(...) o princípio de contradição é
posterior às estruturas elementares que põem a consciência diante das
representações” (Wallon, 1989, p. 95). As “experiências lacunares” das
crianças (Wallon, 1984; 1989) se completam e se ampliam com as explicações
dos adultos, o que não significa que haja acordo entre estas experiências e o
que ela pode recolher da ambiência ideológica. Atravessada de modo intenso
pelas contradições advindas dessa dupla origem de seu conhecimento (suas
experiências e o conhecimento advindo do outro), a criança se esquiva e se
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2- Contribuições de Vygotsky
Contribuições de Piaget
evolutivo das formas de representação, esta evolução não quer dizer que o
aparecimento de novas formas anule uma base sobre a qual se organiza a
atividade simbólica. Se a assimilação egocêntrica (que especifica as estruturas
pré-conceptuais) se encontrar em continuidade com a assimilação simbólica
característica dos símbolos lúdicos, e mesmo oníricos, “essa atribuição de
caracteres subjetivos a objetos materiais e externos não apresenta mais
problema especial e surge como um simples caso particular do mecanismo
muito geral que constitui o pensamento simbólico” (Piaget, 1975, p. 322).
Teorizando sobre o pensamento simbólico, o autor trabalha o tempo inteiro
com o material linguístico que recolhe em suas pesquisas. Estabelece relações
recíprocas entre linguagem e pensamento, apontando as relações entre as
manifestações das crianças (suas falas) e suas interferências no plano da
construção do símbolo: “o símbolo é a precisamente a expressão da
necessidade em que se encontra o espírito de projetar seu conteúdo sobre os
objetos, à falta de consciência de si, enquanto que o progresso operatório. está
necessariamente ligado a um desenvolvimento reflexivo que leva a esta
consciência e dissocia assim o subjetivo da realidade exterior” (Piaget, 1975, p.
327). O que gostaríamos de destacar é que esta “falta de consciência de si”
presente no pensamento operatório indica modos de funcionamento mental
presentes na vida do indivíduo, e não “fases” evolutivas em que o pensamento
simbólico corresponderia à criança e o pensamento operatório ao adulto. O que
Piaget investiga, precisamente, é a gênese destes modos de funcionamento,
portanto, investiga os modos de comparecimento do pensamento operativo e
simbólico na criança. Em suas investigações sobre o pensamento simbólico,
Piaget oferece um rico material sobre o modo como a linguagem se relaciona
com as preocupações vitais na vida da criança (Piaget cita a preocupação com
a questão das origens da vida e todos os seus desdobramentos relativos à
origem dos seres vivos, dos fenômenos naturais, dela mesma, etc.). Como
vimos no exemplo do nevoeiro, a palavra permite a ultrapassagem do que seria
um mero encontro perceptivo com o objeto, em direção à construção de
constelações simbólicas características do funcionamento mental da criança. A
linguagem, sem dúvida, participa ativamente da construção destas
constelações.
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Bibliografia
https://www2.icb.ufmg.br/neuroeduca/arquivo/texto_teste.pdf
https://www.cognifit.com/br/percepcao
Imagem: http://teens.drugabuse.gov/blog/tag/neuroscience/
Os avanços e descobertas na área da neurociência ligada aos
processos de aprendizagem é sem dúvida, uma revolução para o meio
educacional. A Neurociência da aprendizagem é o estudo de como o cérebro
trabalha com as memórias, como elas se consolidam, como se dá o acesso ás
informações e como elas são armazenadas. Quando falamos e pensamos em
Educação e Aprendizagem, falamos em processos neurais, redes que
estabelecem conexões e que realizam sinapses.
(1) Estabelecer regras para que haja um convívio harmonioso de todos em sala
de aula, onde alunos sejam responsáveis pela organização, limpeza e
utilização dos materiais. Ao opinar e criar regras e normas adotadas, eles se
sentirão responsáveis pela sala e espaço escolar.
(5) Trabalhar o mesmo conteúdo de várias formas possibilita aos alunos “mais
lentos” oportunidades de vivenciarem a aprendizagem de acordo com suas
possibilidades neurais. Dê aos mais rápidos atividades que reforcem ainda
mais esse conteúdo, mantendo-os atentos e concentrados para que os alunos
com processos mais lentos não sejam prejudicados com conversas e agitação
do outro grupo de crianças.
Bibliografia
bebidas com cafeína. De acordo com eles, atrasar o início das aulas
aumentaria a frequência dos estudantes, reduziria atrasos e ajudaria a
melhorar o desempenho escolar. Essa discussão está apenas começando, pois
pais e escolas continuam defendendo o início das aulas mais cedo e parecem
longe de um consenso.
• Sedentarismo;
• Uso excessivo de computadores, videogames e mídias digitais por mais
de 3 horas por dia;
• Fumam maconha ou cigarros ou consomem álcool;
• Depressão por pressões acadêmicas.
Memória e aprendizagem
Conforme Cajal (apud KANDEL, 2009) as ações são motivadas por aquilo que
chamamos de sinapses, sendo este o modo como uma célula nervosa se
comunica com outra. A aprendizagem e a memória dependem de milhões de
sinapses que acontecem conforme o estímulo externo que recebem.
Implicações na Educação
Falta de atenção não é sinônimo de indisciplina ou de desinteresse por parte
das crianças. Ela pode ser decorrente de um meio desestimulante ou de
situações inadequadas à aprendizagem. Para evitar isso, o professor deve
focar a interação entre ele, o saber e o aluno, refletindo sobre as atividades
propostas e modificando-as se necessário.
Plasticidade cerebral
O cérebro se modifica em contato com o meio durante toda a vida
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Implicações na Educação
O aluno deve ser ativo em suas aprendizagens, mas cabe ao professor propor,
orientar e oferecer condições para que ele exerça suas potencialidades. Para
isso, deve conhecê-lo bem, assim como o contexto em que vive e a relação
dele com a natureza do tema a ser aprendido.
Implicações na Educação
Aprender não é só memorizar informações. É preciso saber relacioná-las,
ressignificá-las e refletir sobre elas. É tarefa do professor, então, apresentar
bons pontos de ancoragem, para que os conteúdos sejam aprendidos e fiquem
na memória, e dar condições para que o aluno construa sentido sobre o que
está vendo em sala.
Emoção
Implicações na Educação
O professor, ao observar as emoções dos estudantes, pode ter pistas de como
o meio escolar os afeta: se está instigando emocionalmente ou causando
apatia por ser desestimulante. Dessa forma, consegue reverter um quadro
negativo, que não favorece a aprendizagem.
Motivação
Ela é necessária para aprender
"Da mesma forma que sem fome não apreendemos a comer e sem sede não
aprendemos a beber água, sem motivação não conseguimos aprender", afirma
Iván Izquierdo. Estudos comprovam que no cérebro existe um sistema
dedicado à motivação e à recompensa. Quando o sujeito é afetado
positivamente por algo, a região responsável pelos centros de prazer produz
uma substância chamada dopamina. A ativação desses centros gera bem-
estar, que mobiliza a atenção da pessoa e reforça o comportamento dela em
relação ao objeto que a afetou. A neurologista Suzana Herculano-Houzel,
autora do livro Fique de Bem com Seu Cérebro (208 págs., Ed. Sextante, tel.
21/2538-4100, 19,90 reais), explica que tarefas muito difíceis desmotivam e
deixam o cérebro frustrado, sem obter prazer do sistema de recompensa. Por
isso são abandonadas, o que também ocorre com as fáceis.
ela sabe e o que o meio físico e social oferece. Sem desafios, não há por que
buscar soluções. Por outro lado, se a questão for distante do que se sabe, não
são possíveis novas sínteses."
- Tania Beatriz Iwaszko Marques
Implicações na Educação
A escola deve ser um espaço que motive e não somente que se ocupe em
transmitir conteúdos. Para que isso ocorra, o professor precisa propor
atividades que os alunos tenham condições de realizar e que despertem a
curiosidade deles e os faça avançar. É necessário levá-los a enfrentar desafios,
a fazer perguntas e procurar respostas.
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bebidas com cafeína. De acordo com eles, atrasar o início das aulas
aumentaria a frequência dos estudantes, reduziria atrasos e ajudaria a
melhorar o desempenho escolar. Essa discussão está apenas começando, pois
pais e escolas continuam defendendo o início das aulas mais cedo e parecem
longe de um consenso.
• Sedentarismo;
• Uso excessivo de computadores, videogames e mídias digitais por mais
de 3 horas por dia;
• Fumam maconha ou cigarros ou consomem álcool;
• Depressão por pressões acadêmicas.
* Kátia Chedid