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25/09/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.

MÓDULO 3:

ANÁLISE CRÍTICA DE ALGUMAS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.


OS MITOS E PRECONCEITOS ACERCA DA CRIANÇA QUE NÃO APRENDE.

Leitura básica:

PATTO, M. H. S. Acelerando a escolarização: em nome do quê? In: Exercícios de


Indignação – escritos de Educação e Psicologia. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2005,
p 17 a 28.

PATTO, M. H. S. Democratização do ensino e políticas públicas: desafios para a pesquisa.


In: Exercícios de Indignação – escritos de Educação e Psicologia. São Paulo, Casa do
Psicólogo, 2005, p. 57-67.

Os textos nos trazem reflexões acerca de algumas das mudanças na política


educacional, em relação ao processo de escolarização na rede pública, tendo como
referência pesquisas de base etnográfica que se pautam pela perspectiva crítica.

A autora aborda mais especificamente as seguintes reformas que foram sendo


implantadas ao longo dos anos: ciclo básico, classes de aceleração, progressão continuada e
os programas de inclusão. Embora algumas das propostas não tenham vindo para ficar, por
exemplo: as classes de aceleração, nesse sentido, interessante é observar como, em cada
diferente momento da educação, os indivíduos foram se apropriando dessas mudanças e o
resultado de cada uma delas no processo educacional.

Como as escolas recebem as mudanças que são impostas pelo governo?

Segundo Roger Bastide, para que a transformação ocorra é necessário que a


novidade possa “entrar em harmonia com o campo de significações da cultura receptora”.
Assim, não basta que o Estado determine estas ou aquelas transformações, a vontade estatal
inevitavelmente vai encontrar a vontade popular, o que significa dizer que muitas vezes a
intenção das reformas propostas é uma e a realidade, o que realmente acontece nas
escolas, é outra.

Conforme nos coloca a autora, uma política educacional, como é o caso da nossa,
que se pauta pelo descaso pela boa qualidade de ensino, num país marcado pelas
desigualdades sociais e econômicas, pelo cinismo com o direito dos cidadãos acaba por
refletir também nas relações que se estabelecem dentro da escola. Tais relações muitas
vezes resultam em atrito entre os níveis hierárquicos, na inimizade entre professores e
alunos, no descaso, no fatalismo, no preconceito social e racial entre outros. E é dentro desse
contexto que muitas vezes professores e diretores são atropelados por mudanças
intempestivas nas diretrizes administrativas e pedagógicas.

Vejamos brevemente algumas dessas mudanças e os resultados obtidos.

PROPOSTA DO CICLO BÁSICO

Visava eliminar a repetência nas séries iniciais do ensino fundamental, estava


organizada como ciclo básico inicial – CBI (1ª. e 2ª. séries) e ciclo básico continuidade- CBC (
3ª. e 4ª. série), não deveria haver reprovação durante os ciclos.

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Era uma proposta de base construtivista, que colocava o aluno como sujeito do
processo de aprendizagem, mas esse não era o olhar dos professores.

Na implantação da proposta foram criadas as classes intermediárias, nessas classes


ficavam os alunos que de acordo com o critério dos professores não podiam seguir adiante.
Dessa forma, as escolas repuseram a reprovação que se queria eliminar na passagem da
primeira para a segunda série.

Constata a autora do texto que as escolas resistiram à mudança e alteraram a


proposta de modo que a mesma entrasse em conformidade com a lógica institucional anterior
à reforma, ou seja, instituiu-se a repetência que se propunha a eliminar.

CLASSES DE ACELERAÇÃO

Foram criadas como o intuito de resolver o problema de defasagem idade-série.


Afinal, a reprovação aumento o custo da educação para o Estado.

De um lado, o modo como aconteceu o processo contribuiu para a diminuição da


qualidade do ensino e ao reunir na mesma classe todos os “alunos indesejáveis” tais classes
passaram a ser vistas como perigosas, acirrando assim o preconceito e a discriminação para
com os alunos. Por outro lado, barateou os custos e melhorou as estatísticas educacionais
que passaram a apresentar uma diminuição no índice de repetência.

PROGRESSÃO CONTINUADA

Proposta desenvolvida originalmente com a intenção de, ao eliminar a repetência,


possibilitar condições de igualdade, em hipótese o aluno teria mais tempo para dominar os
conteúdos. Pelo modo como foi implantada, gerou o caos, por exemplo, havia (e ainda há)
alunos que chegavam na 5ª série ou na 6ª série, completamente analfabetos.

PROGRAMAS DE INCLUSÃO

Camuflado pelo discurso oficial que proclamava o direito universal à educação, os


alunos com necessidades especiais foram colocados em sala de aula regular, isto sem o
devido cuidado e preparo da comunidade e dos profissionais que trabalhavam com estas
crianças.

Estar em sala de aula e não ser aceito ou não receber um trabalho de qualidade é
garantia de inclusão?

Segundo Patto, muitos são os problemas enfrentados pela educação, e a saída para
nossos problemas não está na técnica, são as concepções e as relações que precisam ser o
objeto de atenção dos projetos.

Atividades recomendadas:

1) Faça uma leitura criteriosa do texto indicado, observando os argumentos utilizados pela
autora, em defesa de sua tese.

2) A partir da leitura, observe como em cada diferente momento da educação os indivíduos


foram se apropriando das reformas propostas pelo Estado e o resultado de cada uma delas
no processo educacional.

3) Reflita sobre as seguintes questões:

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-A política pública de educação escolar no Brasil tem sido democratizante?

-No momento atual do capitalismo e das manobras em escala mundial para proteger o capital,
a massa de pessoas cujo trabalho vem se tornando desnecessário aumenta. Qual o papel da
educação nesse contexto?

4) Acompanhe os seguintes exemplos de exercícios:

Exercício 1 - A Psicologia Escolar tem sido convocada a participar das discussões sobre
Políticas Públicas em Educação, na medida em que, para compreender e contribuir com
a realidade escolar é preciso considerar como se concretizam estas propostas e medidas.
Qual das alternativas abaixo não reflete a realidade no que diz respeito das Políticas Públicas
em Educação:

Assinale a alternativa INCORRETA:

a) O discurso oficial a respeito da equalização de oportunidades tem girado em torno de três


eixos: garantia de universalização do acesso à escola, garantia de permanência nela e
garantia de bom ensino a todos.

b) Uma das grandes contradições da política educacional brasileira é a relação entre o


crescimento quantitativo de vagas nas escolas e a qualidade do ensino.

c) As políticas educacionais refletem, inevitavelmente, as condições existentes nas três


esferas: econômica, política e social.

d) Os professores, embora frequentemente convidados a participar da elaboração das


Políticas Públicas, não tem se envolvido por estarem desmotivados em função da
desvalorização da profissão docente.

e) Um dos principais problemas em relação às Políticas Públicas em Educação diz respeito à


descontinuidade em relação às trocas de governo.

Dizer que o professor não participa da elaboração das Políticas Públicas porque não quer é
uma falácia. Os professores não são consultados, as mudanças são impostas pelo Estado. A
alternativa incorreta é a D.

Exercício 2 - Alisson prefere quebrar pedras a estudar. Ao despertar, já se imagina no


garimpo, ganhando dinheiro e, não na escola, que frequenta quase por obrigação. Às vezes,
assiste a uma aula com “ódio”. A palavra é dura. Quando peço uma resposta para o professor
e ele diz ‘cace no livro’, fico com ódio. Sinto raiva dele. O relato de Alisson traz uma das
principais dificuldades enfrentadas pelo ensino atual: a escola estar preparada para receber e
trabalhar com a diversidade de alunos que chegam e, principalmente manter esse aluno.

A partir desse breve relato pode-se perceber um conjunto de características sobre a escola
na qual Alisson está matriculado. Assinale a alternativa INCORRETA:

a) Pelo relato de Alisson, a escola parece um espaço deslocado do contexto social no qual o
garoto se insere.

b) A educação, da maneira como ocorre na escola da Alisson, parece ser um esforço para
que haja uma apropriação, por todos, da produção cultural, garantindo possibilidades para
todos participarem e modificarem a dinâmica social.

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c) Outra característica dessa escola pode ser a concepção de que a busca pela
aprendizagem deve partir do aluno, desconsiderando a importância do educador favorecer o
interesse e desejo por aprender.

d) Nessa concepção, a escola não tem contribuições para a solução dos problemas da
marginalidade. Ao contrário, é mais uma fonte de reprodução social ao invés de
transformação.

e) A dinâmica escolar apresentada por Alisson, muitas vezes, serve mais para justificar as
desigualdades sociais presentes na sociedade, ao invés de pensar em possibilidades de
mudanças.

Apenas a alternativa B não corresponde á perspectiva crítica. O proposto corresponde à


ideologia do discurso oficial que visa camuflar os processos de exclusão.

OS MITOS E PRECONCEITOS ACERCA DA CRIANÇA QUE NÃO APRENDE.

Leitura básica:

MOYSÉS, M. A. A e COLLARES, C. A. L. Sobre alguns preconceitos no cotidiano escolar.


In: Ideias 19, FDE – Fundação para o desenvolvimento da Educação. São Paulo, 1993, p.
9-25.

As autoras nos mostram como determinados mitos e preconceitos acerca das causas
das dificuldades de aprendizagem acabam por interferir de forma negativa na compreensão
que se pode produzir sobre o não aprender. Desvelam a ideologia presente no modo pelo
qual alguns segmentos da sociedade compreendem a questão do fracasso escolar.

O texto nos mostra uma definição de preconceito baseada no referencial teórico


oferecido por Agnes Heller. Segundo Heller, é característico da vida cotidiana a existência
de juízos provisórios, tal juízo é considerado provisório na medida em que se constitui em
uma ideia que se faz sobre determinada situação e que se antecipa a ela. Muitas vezes no
confronto com a realidade percebemos que a ideia que havíamos formado sobre determinada
situação não corresponde á verdade, ao que realmente é.

Quando um juízo provisório é refutado pelo confronto com a realidade e mesmo assim
permanece inalterado não estamos mais diante de um juízo provisório, mas de um
preconceito. “Dois afetos podem nos ligar a uma concepção, opinião, convicção: a fé e a
confiança. O afeto do preconceito é a fé (...) a fé resiste sem abalos e sem conflitos ao
pensamento e à experiência” (p.12).

Considerando o que foi exposto é possível concluir que o preconceito se coloca como
um obstáculo à transformação do sistema educacional. Vários são os preconceitos existentes
na escola, um deles é atribuir às características inatas, biológicas, da criança as causas do
fracasso escolar. A escola é uma instituição, que atende a determinados interesses políticos e
sociais, ao olhamos apenas para o aluno desconsiderando toda rede de relações e interesses
que estão em jogo na escola estamos na verdade culpabilizando a própria vítima, no caso o
aluno.

O processo de transformar questões sociais em questões biológicas é chamado de


biologização. Na escola tal processo pode ser observado quando se coloca em alguma
doença ou disfunção a causa do problema de aprendizagem. O deslocamento da discussão

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acerca das causas dos problemas de aprendizagem das questões político-pedagógico para
as questões médicas é chamado de medicalização do processo ensino-
aprendizagem. Sugere-se também o termo patologização na medida em que outros
profissionais (psicólogos, fonoaudiólogos, etc.) possam estar envolvidos.

O preconceito da desnutrição.

As consequências da desnutrição sobre o cérebro é um tema controverso, não


conclusivo e bastante estudado na área médica. Convêm lembrar que nenhum dos principais
pesquisadores desse tema relacionou a desnutrição com o fracasso escolar.

Em linhas gerais as pesquisas mostram que a desnutrição grave, no início da vida e


de longa duração pode vir a comprometer o raciocínio abstrato superior.

Vejamos algumas das conclusões das autoras do texto acerca de tal questão:

-A alfabetização é o momento do processo de escolarização no qual se concentram o maior


número de queixas escolares. O raciocínio abstrato que poderia vir a ser comprometido pela
desnutrição não é condição para que a criança se alfabetize, basta o raciocínio operatório
concreto.

-A maioria das crianças com desnutrição grave morre antes de entrar para a escola.

Sem respaldo científico, relacionarmos desnutrição com fracasso escolar nada mais é
que preconceito.

O preconceito das “disfunções neurológicas”.

Considera-se como disfunções neurológicas a disfunção cerebral mínima, o distúrbio


de déficit de atenção e hiperatividade, o distúrbio de aprendizagem, a dislexia, etc.

As autoras do texto, ao revisarem as pesquisas acerca dos distúrbios de


aprendizagem (mais precisamente a dislexia) concluem que muitas dessas pesquisas foram
embasadas em premissas falsas e, portanto, sem sustentação científica.

Mesmo os autores defensores da existência dos distúrbios de aprendizagem não se


preocuparam ou não conseguiram estabelecer critérios seguros ou precisos para o seu
diagnóstico.

Dessa forma, ao contrário do que aconteceu com o preconceito acerca da


desnutrição, o preconceito acerca das disfunções neurológicas foi encontrado naquilo que foi
divulgado como ciência.

Após desvelarem a ideologia e os mecanismos de dominação presentes nas questões


anteriormente abordadas as autoras nos dizem que “ se pretendemos ser agentes efetivos de
transformação social, sujeitos da história, fica o desafio de sermos capazes de nos infiltrar na
vida cotidiana, quebrar seu sistema de preconceitos e retomar a cotidianidade em outra
direção.” (p.24)

Atividades recomendadas:

1) Faça uma leitura criteriosa do texto indicado, observando os principais conceitos e os


argumentos utilizados pelas autoras.

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2) A partir da leitura, observe como os mitos e os preconceitos são criados, como são
difundidos e quais seus efeitos no processo educacional e na vida das pessoas.

3) Acompanhe os seguintes exemplos de exercícios:

Exercício 1 – (Fonte: ENADE 2006) Caracterizado por quadros de agitação, impulsividade e


dificuldade de concentração, o transtorno do déficit de atenção, nos últimos dez anos, ganhou
maior atenção de médicos, psicólogos e pedagogos porque se passou a creditar a esse
distúrbio boa parte dos casos de mau desempenho escolar... Pais acusam escolas de rotular
suas crianças de hiperativas indiscriminadamente, antes mesmo de obter um diagnóstico
médico, por falta de paciência dos professores para lidar com crianças irrequietas. (Revista
Veja, outubro 2004).

O texto permite afirmar que:

a) com o desenvolvimento das pesquisas, novos transtornos têm sido identificados, o que
permite refinamento nos diagnósticos.

b) a descoberta de novos diagnósticos estimula a pesquisa de medicamentos mais eficazes.

c) os professores têm sido treinados para realizar diagnóstico precoce do transtorno do déficit
de atenção, o que pode trazer muitos benefícios para os alunos.

d) o mau desempenho escolar é causado pelo transtorno do déficit de atenção.

e) observa-se uma ênfase na medicalização da educação, ao se classificarem como patologia


aspectos da singularidade do indivíduo.

As alternativas A,B,C e D estão embasadas em mitos e preconceitos, portanto, a correta é a


E.

Exercício 2 – Leia a frase abaixo, considere o raciocínio proposto pela questão e depois
assinale a alternativa correta.

“O que na ciência é apenas opinião pode considerar-se como saber na vida cotidiana” (Agnes
Heller)

No trato dos problemas de aprendizagem, esta autoridade da Ciência pode gerar


consequências:

Assinale a alternativa correta:

a) positivas, uma vez que esta autorização à Ciência valoriza a Psicologia e auxilia na
descoberta de causas biológicas e psicológicas para as dificuldades de aprendizagem.

b) positivas porque as pesquisas responsáveis pela comprovação de que disfunções


neurológicas e desnutrição são causas de problemas de aprendizagem têm representado um
grande benefício para a Educação.

c) negativas porque em nome do desenvolvimento de conhecimentos científicos sobre as


causas dos problemas de aprendizagem, a ideologia tem sido camuflada facilitando a
incorporação de preconceitos à cotidianidade.

d) negativas porque a maioria dos autores que estuda os distúrbios de aprendizagem tem
reconhecido como principais responsáveis pelos problemas de aprendizagem as questões

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sociopolíticas e econômicas.

e) que não são nem positivas nem negativas uma vez que os conhecimentos científicos a
este respeito têm mantido a devida neutralidade, uma vez garantidos os critérios
metodológicos nas pesquisas realizadas.

Observe que apenas a alternativa C apresenta uma análise pautada pela perspectiva crítica.

Parabéns! Você realizou os exercícios e acompanhou os argumentos dados em cada


resposta. Agora releia os textos e realize os exercícios que estão em anexo, anotando as
dúvidas que surgirem durante a resolução. Estas dúvidas devem ser motivo de novas
pesquisas bibliográficas, na tentativa de saná-las. Caso persistam, apresente-as ao professor,
na tutoria presencial.

Exercício 1:

Conceber e nomear o “fazer testes” e o “dar notas” como avaliação é uma atitude simplista e
ingênua! Significa reduzir o processo avaliativo, de acompanhamento e ação com base na
reflexão, a parcos instrumentos auxiliares desse processo, como se nomeássemos por bisturi
um procedimento cirúrgico (HOFFMANN, 1994).

A respeito da prática de avaliação psicológica no contexto escolar, é correto afirmar que:

A)

O psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos, que tem como
objetivo encontrar atributos individuais que justifique o fracasso escolar do aluno.

B)

No psicodiagnóstico escolar, o psicólogo utiliza estratégias de avaliação com a finalidade de


medir a inteligência e a capacidade individual dos alunos e, assim, realizar com competência
os encaminhamentos necessários.

C)

O psicodiagnóstico é um processo que visa identificar forças e fraquezas no funcionamento


psicológico, sendo a classificação psiquiátrica uma de suas consequências principais.

D)

Por meio de testes padronizados e reconhecidos, é possível identificar além das capacidades
individuais dos alunos, a existência de lesões cerebrais, condições de pobreza e
desestruturação familiar que diretamente se relacionam com o fracasso escolar.

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E)

Nenhuma das anteriores está correta.

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)

Comentários:

E) Está correta

Exercício 2:

Patto (2005) ao discutir sobre a democratização no ensino nos diz:

“Grande maioria das crianças brasileiras em idade escolar não se beneficiam da escola,
mesmo estando dentro dela” (p. 61)

Esta afirmação de Patto está condizente com: (assinale a alternativa correta)

A)

As crianças são matriculadas nas escolas, mas não frequentam e com a progressão
continuada passam de ano.

B)

As crianças não conseguem aproveitar o que a escola oferece, pois não estão tendo limite
em casa e isso reflete na escola.

C)

Estatisticamente o Brasil tem conseguido ter um número de crianças na escola, mas as


crianças são imaturas ara aproveitar a oportunidade já que entram no ensino fundamental
com 6anos.

D)

Estatisticamente o Brasil tem atingindo a meta do número de alunos na escola, mas não
estamos atingindo a meta de aprendizagem, já que não temos uma escola que considera
realmente as diferenças.

E)

A grande maioria das crianças frequenta escola somente para comer, oque faz com que
diminua a desnutrição infantil.

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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)

Comentários:

D) Está correta

Exercício 3:

As afirmativas abaixo estão pautadas nos textos de Patto: “Acelerando a escolarização: em


nome do quê?“ e “Democratização do Ensino e Políticas Publicas: Desafios para pesquisa”.

Leia com atenção cada afirmativa e assinale a INCORRETA:

A)

Ao culpabilizar qualquer um dos “atores” do contexto escolar, a autora afirma que se permite
a perpetuação de uma visão médica do fracasso escolar e de suas vivências.

B)

Psicologia que naturaliza o social através da psicometria é aquela que confirma o preconceito
social e racial e prova que pobres e não brancos são menos capazes.

C)

Graves sintomas da política educacional brasileira são: os altos índices de reprovação e a


existência de salas apresentando superlotação e uma enorme defasagem série-idade o que
dificulta o desenvolvimento eficaz do processo ensino aprendizagem.

D)

As escolas não são tabulas rasas, não é uma lousa vazia na qual se pode prescrever
qualquer coisa na certeza de vê-la realizada. Na maioria das vezes a vontade estatal bate de
frente com as outras vontades. A intenção das reformas e projetos geralmente é uma, mas o
resultado é bem outro.

E)

Está presente na maioria das escolas uma amizade profunda e verdadeira entre a maioria
dos professores e seus alunos. Embora os alunos sejam tidos como permanentes
responsáveis pelas dificuldades de aprendizagem, as superam com facilidade em todo
contexto escolar.

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)

Comentários:

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E) Está incorreta

Exercício 4:

Considerando-se as leituras e discussões feitas durante o curso sobre as políticas públicas


educacionais e sua aplicação na prática torna-se possível afirmar:

I – As escolas apropriam-se das propostas educacionais retraduzindo-as em termos de sua


lógica institucional anterior à reforma.

II – A maioria das crianças brasileiras em idade escolar não se beneficia da escola, mesmo
estando dentro dela.

III – Os professores sentem-se satisfeitos com sua participação nas decisões da implantação
de novos modelos pedagógicos, pois são mais modernos e avançados, acompanhando as
tendências do primeiro mundo.

Assinale a alternativa CORRETA:

A)

Somente I é verdadeira.

B)

Somente II é verdadeira.

C)

Somente I e II são verdadeiras.

D)

Somente I e III são verdadeiras.

E)

Somente II e III são verdadeiras

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)

Comentários:

C) Está correta

Exercício 5:

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Foi realizado na Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto (SP), um levantamento


preliminar dos psicólogos que atuavam tanto em Centros de Saúde como em outros serviços
públicos, oferecidos à comunidade dessa cidade. O levantamento dos casos de crianças e
adolescentes encaminhados aos psicólogos permitiu verificar que a maior parte deles
apresenta queixas relacionadas a questões escolares (69%), confirmando que a atuação dos
psicólogos nos serviços públicos de saúde está voltada para a resolução de problemas
enfrentados na área da educação.

As principais queixas escolares que motivaram os encaminhamentos, relatadas pelos


psicólogos foram:

Dificuldades de aprendizagem − crianças que não acompanham o ritmo da sala de


aula, não aprendem, têm lentidão para aprender, dificuldade na alfabetização, falta de
atenção e de concentração, problemas psicomotores – 30%
Problemas de comportamentos − indisciplina, agressividade ou hiperatividade – 30%
Problemas emocionais − inadaptação, fobia escolar, experiências negativas na escola,
problemas de relacionamento com a professora ou com outras crianças, insegurança ou
timidez – 18%
Outros relacionados a questões escolares − problema de fala, gagueira, problemas
familiares, separação dos pais, drogas em casa ou doenças dos pais – 14 %
Deficiência Mental – 5%
Classe especial – 3%

A partir dos dados apresentados, conclui-se que: (assinale a alternativa correta)

A)

A escola nunca recorre ao psicólogo com queixas referentes a situações que lá ocorrem
buscando a cura do aluno e suas dificuldades.

B)

A função político-social da escola é referida como tendo muita importância nas queixas
escolares que motivam encaminhamento de criança para atendimento psicológico.

C)

Mitos e preconceitos acerca das causas das dificuldades de aprendizagem quase nunca
interferem de forma negativa na compreensão que se pode produzir sobre o não aprender.

D)

A escola em hipótese nenhuma atribui a características inatas, biológicas e familiares da


criança as causas do fracasso escolar.

E)

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A escola é uma instituição, que atende a determinados interesses políticos e sociais, portanto
ao se olhar apenas para o aluno desconsiderando toda rede de relações e interesses que
estão em jogo, busca-se a culpa pelas dificuldades na própria vítima, no caso o aluno.

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)

Comentários:

E) Está correta

Exercício 6:

Algumas reformas foram sendo implantadas ao longo dos anos na política educacional e que
dizem respeito ao processo de escolarização na rede pública. No âmbito das politicas
públicas, leia atentamente as afirmativas abaixo:

I. A proposta do ciclo básico visava eliminar a repetência nas séries iniciais do ensino
fundamental.

II. As classes de aceleração foram criadas como o intuito de resolver o problema de


defasagem idade-série.

III. A progressão continuada foi uma proposta desenvolvida originalmente com a intenção de,
ao eliminar a repetência, possibilitar condições de igualdade.

IV. Os programas de inclusão proclamam o direito universal à educação, os alunos com


necessidades especiais foram colocados em sala de aula regular.

Assinale a alternativa correta:

A)

Somente as afirmativas I e III estão corretas.

B)

Somente as afirmativas II e IV estão corretas.

C)

Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.

D)

Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.

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E)

I, II, III e IV estão corretas

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)

Comentários:

E) Está correta

Exercício 7:

A Psicologia Escolar tem sido convocada a participar das discussões sobre Políticas Públicas
em Educação e para compreender e contribuir com a realidade escolar é preciso considerar
como se concretizam estas propostas e medidas.

Qual das alternativas abaixo não corresponde à realidade no que diz respeito às Políticas
Públicas em Educação:

(assinale a alternativa correta)

A)

Os professores, embora frequentemente convidados a participar da elaboração das Políticas


Públicas, não tem se envolvido por estarem desmotivados em função da desvalorização da
profissão docente.

B)

Uma das grandes contradições da política educacional brasileira é a relação entre o


crescimento quantitativo de vagas nas escolas e a qualidade do ensino.

C)

As políticas educacionais refletem, inevitavelmente, as condições existentes nas três esferas:


econômica, política e social.

D)

O discurso oficial a respeito da equalização de oportunidades tem girado em torno de 3 eixos:


garantia de universalização do acesso à escola, garantia de permanência nela e garantia de
bom ensino a todos.

E)

Um dos principais problemas em relação às Políticas Públicas em Educação diz respeito à


descontinuidade em relação às trocas de governo.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)

Comentários:

A) Está correta

Exercício 8:

Patto (2005), ao fazer uma análise crítica dos problemas da educação básica pública,
enfatiza que:

“O investimento em educação escolar pública sempre esteve muito aquém das necessidades
num país de grande população de crianças e jovens. Com isso, desvalorizam-se os
educadores, não só pelo nível da formação que lhes é oferecido, mas também pelo salário
que recebem. Mais do que isso, o tecnicismo, praga que se disseminou no campo escolar a
partir dos anos 70, reduziu-os à condição de peões da escola”.

No âmbito desse entendimento, pode-se afirmar que: (assinale a alternativa correta)

A)

O professor sempre foi considerado sujeito do processo e elemento decisivo nas tomadas de
decisão dos rumos da educação básica pública.

B)

A educação básica sempre foi tratada como prioridade pelo Poder Público no âmbito das
decisões do governo.

C)

A formação dos professores em serviço sempre foi pauta das decisões dos governantes.

D)

O Plano de Cargos e Carreiras do Magistério, assim como o Piso Nacional Salarial, sempre
foram tratados como prioridades pelo Poder Público.

E)

A educação básica sempre foi tratada pelos governantes muito mais como instituição
profissionalizante ou disciplinadora do que como lugar de socialização de habilidades e
saberes como direito de todos.

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)


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Comentários:

E) Está correta

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