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Imunidade
Inata - atua em horas, normalmente atua sem ter que lidar com patogenios, como se fosse um
exército ou seja é a nossa 2ª linha de defesa quando as barreiras (1ª linha) falham ou pela
inflamação. As barreiras incluem:
- pele
- acidez do estomago
- lisozimas
- suor
- epitélio do trato repiratório
Funciona através de recetores Toll like (TLR) que se mantêm na membrana das células e que
reconhecem PAMPs (padroes moleculares associados a agentes patogenios) que por sua vez
reconhecem o que entra no nosso corpo mas que não é das nossas células próprias. Os PAMPs
podem ser:
- LPS (lipopolissacarídeos) das bacterias gram -
- Manose
- RNA em dupla hlice
Quem atua na nossa linha de defesa primária são os glóbulos brancos:
- circulantes (C) - no sangue
- Não circulantes (NC) - nos tecidos
Granulócitos Agranulócitos
Mastócito (NC)
- Semelhantes aos basófilos
- Heparina e Histamina
Resposta Inflamatória (“ite)
- normal e necessária
- não específica
- mecanismo efetor da imunidade inata
5 Sinais cardinais da inflamação: dor, calor, rubor, edema, perda de função (recuperação da fnção)
Adquirida (3ª linha de defesa) - atua em dias, é como um assassino, ou seja recolhe dados sobre
os patogenios e atua em especifico para o mesmo ficando com a memória da sua ação, atua
através de linfócitos T e B, estes últimos através da ação dos seus anticorpos.
Hemocistoblasto (pluripotente)
B T
Os linfocitos têm um recetor na membrana e só atuam quando são ativados pelo antigenio que lhe
corresponde e quando esta acontece o linfático produz um “exercito de clones para atuarem em
momentos diferente ou seja formando células ejetoras que vão agir no momento da infeçao e
células de memória (vida muito longa) que vão atuar caso sejamos infetados novamente por
aquele tipo de patogenio uma vez que as ejetoras morreram todas na primeira infeção.
Linfócito B
Celulas efetoras - plamocitos (enorme RE)
quando é ativado, o plasmocito produz anticorpos, que fazem parte da imunidade humoral, são
proteínas secretarias pelo plasmático especificamente para aquele patogenia, e que podem marca
los para que outras celulas do sistema imune os identifique, podem atuar em conjunto com o
sistema complemento, podem neutralizar patogenias por exemplo ocupando o receptor do vírus
para que ele não entre na célula
- Recetor: Anticorpo, Reconhecimento direto
- APC: células apresentadoras de antigenios (mais importante para os T)
- Citocinas: o linfocito B produz estas substancias
Linfocito T
Efetor
- alpha e beta :CD4 e CD8
- gama delta
- NKT
- regulador: mata as células que reconhecem as do próprio corpo como antígenos, caso estas
não funcionem surgem as doenças autoimunes
Outros linfócitos T
- Gama delta
- Linfócito T NK: celula NK linfocito T citotoxico da imunidade inata, nao precisa de ser ativada,
otimo complemtp do linfocito T citotoxico, reage a baixos níveis de MHC1 ou que não tem e
mata essa celula tendo uma reação bem rápida, parece ter características adaptavas mas como
n precisa de ativaçao; linfático TNK compõe 0,1% das celulas imunológicas que resulta da
mistura entre uma célula T e uma NK
MHC I
3 subunidades alpha e uma subunidade beta 2 microglobulina, que
vai ser a única que vai ser diferente. entre as alpha há uma fenda
onde o antgenio se vai encaixar onde o MHCI vai distingir o que é
próprio do não proprio, assim vai ser muito importante para
parasitas intracelulares, como o vírus (todos precisam de invadir a
célula para obter proteinas, algumas bactérias tambem funcionam
assim). É muito difícil encontrar uma pessoa compatível para os
transplantes precisamente devido ao MHCI e mesmo que a
pessoa tenha um MHCI muito semelhante vai ter que passar o
resto da vida a tomar imunosupressores para que o corpo não
rejeite o orgao, isto é para que o MHCI não considere aquele
tecido não proprio. Como as emacias são células anucleadas não
existe esta preocupação na doação de sangue (sistema ABO -
antígenos de sua nas hemacias) pois não existe MHCI na sua sup.
Formação do MHCI
Etapa 1 no RER: A proteina Calnexina juntou as subunidades alpha e a proteina calreticulina que
transpota a beta 2 microglobulina. à calreticulina que está no complexo MHCI semi formado
juntam-se proteínas tais como Erp 57, ERAP, Tapasina que “limpam” a fenda e tamponá-la para
ser especifico do antigenio e trazer a molecula de MHCI para o transpotador TAP que é um recetor
de membrana do RER que vai bombear algumas proteínas do citosol para dentro dele.
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MHC II
2 subunidades alpha e 2 subunidades beta. Só é apresentado em
APCs e serve para agentes extracelulares, logo a sua formação vai
ser processada por uma via endocítica. Por exemplo, uma bactéria
não precisa de entrar dentro da célula para produzir as suas
proteinas (metabolismo próprio) então surge uma APC que a fagocita
e vai ficar então presa numa vesicula fagocitica, a esta liga se a um
lisossoma (com enzimas digestivas) que vai destruir a bateria,
formando antígenos pequenos (resultado da digestão). Neste ponto
ja esta formado parcialmente um complexo de MHCII dentro de uma
vesícula (semelhante ao processo do MHCI ou seja, dentro do RER
mas não necessitando de tantas proteínas), que possui um clipe de
cadeia invariante na fenda para impedir que reaja com algo que não
um antigenio. Ocorre a fusão das duas vesículas, um antígeno migra
para a fenda e agora esta pronto para sair da clula e interagir com o
linfático T CD4, que vai produzir uma resposta imune.
Antigenios e Anticorpos
Os anticorpos funcionam como ajuda do sistema imunológico ou seja não atuam sozinhos, tornam
as outras células mais eficientes.
Monómeros:
IgG (gama) - produzido pelos plasmocitos e celulas de memoria, mais prevalente de todas as
imonuglobulinas; atravessa a placenta (da gravida para o bebé)
IgD (delta) - serve apenas como recetor em células B , não é circulante
IgE (epslon) - envolvido em reações alérgicas e infecções parasitarias
IgA (alpha) - monomero que circula no sangue ou diremos em mucosas e secreções serosas (leite
materno)
Resposta Imune
1ª vez depois da exposição so começamos a produzir anticorpos apos 10-12 dias
aproximadamente neste caso as IgMs e no seu pico de produção surgem as IgGs e quando a sua
produção baixar fica sempre um bocadinho no sangue para que se o vírus ou bateria voltar
possamos ter uma resposta mais
rápida, ou seja na 2ª exposição a
produção de IgM e de IgG inicia nos
primeiros 3 dias a que chamamos de
resposta anamnestica.
Sistema Complemento
- Complemento: 30 proteinas
inativadas que circulam na corrente
sanguinea, não são clulas apenas
proteínas que quando necessarias
são ativadas
- Parte da imunidade inata, mas às
vezes precisa da reação antigenio-anticorpo para ser ativado, não ha memória mas é
dependente da adaptativa
- Lise de células infetadas e patogenios e potencializa respostas inflamatórias, produzem
quimiocinas, etc
Uma cascata de reaçõess que leva ao MAC (complexo de ataque à membrana): furo na
membrana celular do patogenia que leva à lise osmotica. No sistema complemento tudo é
reaproveitado ou seja as proteínas que sobram das que são clivadas para formar o MAC são
utilizadas para opsonizar e fazer quimiotaxia.
Propriedades:
1) Pleiotropismo - quando uma citocina tem capacidade de atuar em qualquer ate do corpo mas
produzir efeitos sistémicos diferentes
2) Redundância - quando citocinas diferentes produzem o mesmo efeito
3) Sinergismo - quando o efeito isolado de 2 citocinas é menor do que se agirem juntas
4) Antagonismo - quando uma citocina anula o efeito da outra
5) Secreção - evento breve, autolimitado e não são armazenadas, porque o mRNA que as produz
são bastante instáveis
Nomenclatura
1) Interleucinas (IL) - as citocinas vão ser produzidas por leucócitos e vão agir noutros leucócitos
2) Interferões - Tipo 1: alpha e beta, Tipo 2: gama
3) TNF (Fator de necrose tumoral)
4) Quimiocinas - capazes de realizar quimiotaxia (atrair células imune no sitio da infecção)
5) Eritropoetina - produzido pelo rim e que estimula a produção de células vermelhas na medula,
para um aumento do O2 no sangue
6) Fatores estimuladores de colônia
7) Fatores de transformação de crescimento (TGF)
Classificação
Quanto ao local de ação:
1) Local
a) Autócrina - sao produzidas por uma célula para agir nela propria
b) Parácrina - sao produzidas por uma célula para atuar nas células vizinhas
c) Endócrina - sao produzidas por uma celula para atuar num orgao distante
2) Sistêmica
TNF alpha
Principal mediador da resposta inflamatória a bacterias gram -, traz complicações sistémicas
graves quando exacerbada (pleotropismo). Induz apoptose em adipócitos (doenças que atuam
durante muito tempo a pessoa perde muito peso porque o TNF vai atuar sitemicamente,
promovendo um garnde emagrecimento), é imprescindível na resposta imunológica adequada e a
sua principal função é recrutar neutrofilos e linfócitos para o local.
Produzindo iniicialmente pelos macrófagos em baixas quantidades tendo uma ação paracrina,
como consequencia desta libertação ele vai promover a quimiotaxia e diapedese, e uma açao na
cel epitiliais e cellas de adesao local o que vai aumentar o nº de neutrofilos no local, assim o TNF
é quem propicia a inflamação inicial local e para alem disso promove a formaçao de IL-1 e IL-2.
Se a inflamação continuar entao vai haver um aumento da produção de TNF, ate porque mais
macrofagos vao estar envolvidos. Quando os valores de TNF sao demasiado elevados tem um
efeito sistémico que vai gerar febre, estimula o figado a produzir proteinas de fase aguada (de
coagulação, PCR, proteinas do sistema complemento), estimula a MO a libertar celulas.
se essa produçao aumentada se mantiver durante muito tempo há o risco de choque hipovolémico
e os efeitos negativos são por exemplo a diminuição do débito cardiaco (diminuição da pressao
arterial), ou ainda o bloqueio de glicogenolise no figado tudo para tentar poupar o gasto de
nutrientes.