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IVE – INSTITUTO VARZEAGRANDENSE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE


PÓS-GRADUAÇÃO

LAILA DONADEL SILVA

IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’s NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE


TRABALHO

BARRA DO GARÇAS – MT
2018
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IVE – INSTITUTO VARZEAGRANDENSE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE


PÓS-GRADUAÇÃO

LAILA DONADEL SILVA

IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’s NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE


TRABALHO

Artigo apresentado como requisito


parcial para a obtenção do título de
Especialista em Engenharia de
Segurança do Trabalho.

PROF. EDIO LUIS BRESSAN


ORIENTADOR

BARRA DO GARÇAS – MT
2018
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IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’s NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE


TRABALHO.

LAILA DONADEL SILVA

Este artigo foi julgado adequado para a obtenção do título de Especialista


em Engenharia de Segurança do Trabalho e aprovado em sua forma final pelo
Instituto Varzeagrandense de Educação por meio de sua Diretoria de Pós-
Graduação.

_______________________________________________
Kathiuce Santana Andrade
Coordenadora do curso

___________________________________________________
Prof. Édio LuiS Bressan
Orientador

BARRA DO GARÇAS - MT
2018
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IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’s NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE


TRABALHO.
LAILA DONADEL SILVA

RESUMO

A evolução dos meios de trabalho ao longo dos anos, trouxe além de


crescimento econômico um desafio em relação a segurança do trabalhador, pois
os métodos de trabalho foram se transformando e adaptando as necessidades
da época. Desta forma, o presente trabalho expõe um histórico da evolução do
ambiente e condições de trabalho ao longo dos anos, as lutas em busca de
direito dos trabalhadores, os acidentes de trabalho e suas causas e umas das
soluções para se evitar os acidentes, que é a utilização dos EPI’s, regulamentado
pela NR-6. Evidenciando também, além do acidente causar prejuízo para o
trabalhador gera para empresa e para o estado gastos advindos da falta de
conscientização e utilização dos equipamentos necessários para a segurança.

Palavras-chave: acidentes; segurança; proteção.

ABSTRACT
Through the years, the evolution of the working environment brought besides the
economic growth a challenge about the worker safety. This article presents a
history of evolution of the environment and work conditions over the years, the
work accidents, their causes and one of the solutions to avoid accidents, which
is the use of EPI’s, regulated by NR-6. Also, show that beyond the accident cause
injury to the worker generates for the company and for the state expenditures
arising from the lack of awareness and use of equipment necessary for safety.

Keywords: Accidents; safety; protection.


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 6

2 HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO ........................................ 7

3 ACIDENTES DE TRABALHO ..................................................................... 8

4 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL........................................ 10

4.1 TIPOS DE EPI’s ................................................................................. 10


5 A IMPORTÂNCIA DO USO DO EPI NO TRABALHO ............................... 12

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 14

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................... 15
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1 INTRODUÇÃO

É notória a busca do aperfeiçoamento na gestão da segurança e saúde


do trabalhador ao longo dos anos. Com a revolução industrial do século XVIII,
houve mudanças no ambiente de trabalho, interferindo na jornada e nos métodos
de trabalho. A economia mundial mudando de cenário, se adaptando as
produções em larga escala e em velocidades muito maiores, gerando um
aumento nos acidentes, não levando em conta a saúde e a segurança dos
trabalhadores.

Sabe-se que acidentes são imprevisíveis, porém podem ser evitados ou


então diminuídas suas consequências, caso aconteça. Devido a isso leis,
normas regulamentadoras, órgãos responsáveis foram criados com a finalidade
de amparar os direitos dos trabalhadores, para terem um ambiente e condições
de trabalhos seguros.

A norma regulamentadora NR-6, que trata de equipamento de proteção


individual – EPI, dispões de instrumentos de trabalho que deverão ser usados
pelos trabalhadores em cada tipo de atividade específica, de regras na sua
utilização e disponibilidades dentro da empresa. O importante a ser pensado é
que além de o empregador disponibilizar os epi’s e oferecer um ambiente de
trabalho seguro, é de sua responsabilidade exigir que esses meios de proteção
sejam utilizados, treinar seus colaboradores para o uso correto e fiscalizar a
utilização adequada desses instrumentos de proteção.

O presente trabalho tem como objetivo mostrar a evolução do


pensamento de proteção e segurança do trabalhador ao longo dos anos.
Expondo o progresso de leis e normas que amparam o trabalhador e que dão
direitos a segurança, como o uso de EPI’s. E evidencia que, é de suma
importância a conscientização, o treinamento e a fiscalização da utilização dos
equipamentos, pois de nada adianta a existência de um meio de evitar e diminuir
acidentes se não são utilizados de forma correta ou sequer utilizados.
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2 HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO

Com a Revolução industrial na Inglaterra em meados do século XVIII, a


crescente utilização de máquinas, aumento das horas trabalhadas e o acúmulo
de trabalhadores em locais confinados no processo produtivo de uma empresa,
criaram um ambiente que possuía péssimas condições de trabalho e riscos nas
atividades desenvolvidas (CHAGAS, SALIM E SERVO, 2011).

Bitencourt e Quelhas (1998), relatam que as condições de trabalho não


eram um fator a ser levado em consideração pois a alta produtividade estava em
primeiro lugar. Bitencourt e Quedas (1998), trazem como eram as condições de
trabalho da época:

“Nos ambientes de trabalhos haviam ruídos provocados por precárias


máquinas, altas temperaturas, devido à falta de ventilação, iluminação
deficiente, etc. fatores esses, que contribuíam para o elevado número
de acidentes, pois, até as ordens de trabalho na produção não eram
escutadas pelo trabalhador, devido ao elevado nível de ruído.”
(BITENCOURT E QUELHAS, 1998, p.02).

Assim, os primeiros movimentos operários iam surgindo com o objetivo de


defenderem os interesses trabalhistas. Após muitas lutas, as primeiras medidas
a favor da segurança do trabalho começaram a surgir (INBRAEP, 2017).

Em consequência desses movimentos, as primeiras leis surgiam a favor


da proteção dos trabalhadores, como a “lei de saúde e moral dos aprendizes” de
1802, estabelecendo limite de horas trabalhadas e melhores condições do
ambiente de trabalho (BITENCOURT E QUELHAS, 1998). Mas segundo
Chagas, Salim e Servo (2011), foi após o final da primeira guerra mundial que
houve uma mudança acentuada nas normas de proteção à saúde dos
trabalhadores, com a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
em 1919.

No Brasil o processo de leis a favor da proteção dos trabalhadores surgiu


de forma mais lenta em relação aos países de economia central (BITENCOURT
E QUELHAS, 2011).
8

Chagas, Salim e Servo (2011), esclarecem que:

“O desenvolvimento de uma legislação de proteção aos trabalhadores


surgiu com o processo de industrialização, durante a República Velha
(1889-1930). Inicialmente esparsa, a legislação trabalhista foi ampliada
no Governo Vargas (1930-1945) com a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), instituída pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de
1943 (BRASIL, 1943).” (CHAGAS, SALIM E SERVO, 2011).

Algumas das legislações referentes ao trabalho instituídas anteriormente


foram modificadas, inclusive pela Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988, mas seus princípios e instituições continuaram a vigorar, como o
conceito de empregador empregado, a Justiça do trabalho entre outros
(CHAGAS, SALIM E SERVO, 2011).
Em meados dos anos 70, surge o profissional de Engenharia de
Segurança do Trabalho com objetivo de reduzir o número de acidentes de
trabalho, atuando como fiscal mas de maneira corretiva, devido a exigências
governamentais (BITENCOURT E QUELHAS, 2011). Mas apenas em 1978, os
autores relatam que surgem as Normas Regulamentadoras – NR’s, relativas à
Segurança e Medicina do trabalho, obrigando as empresas ao seu cumprimento.

3 ACIDENTES DE TRABALHO

A lei 8.231 de 24 de julho de 1991, que trata sobre os planos de benefícios


da previdência social, no capítulo II, seção I, artigo 19, traz a seguinte definição
de acidente de trabalho:

“Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho


a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício
do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte
ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para
o trabalho.”

De acordo com o CAT (Comunicação de acidentes de trabalho),


ferramenta da Previdência Social no levantamento de dados sobre a acidentes
de trabalho, o conceitua:

“Acidente de trabalho ou de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício


da atividade profissional a serviço da empresa ou no deslocamento
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residência / trabalho / residência, e que provoque lesão corporal ou


perturbação funcional que cause a perda ou redução – permanente ou
temporária – da capacidade para o trabalho ou, em último caso, a
morte.” (CAT, 2018).

A partir dessa definição, vemos que o conceito de acidente de trabalho


vincula não apenas o acidente, lesão ou perda de capacidade ocorrida no
exercício da atividade dentro de uma empresa, mas também qualquer
perturbação que afete o profissional no percurso de casa ao trabalho e do
trabalho à casa.

Diante disso, a lei 8.231 classifica os acidentes de trabalho como doença


profissional e doença do trabalho:

Art 20. I - doença profissional, assim entendida a produzida ou


desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério
do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim
entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

Podemos assim, entender que, não é apenas a ação de tal atividade que
interfere na segurança do trabalhador, há também interferência do ambiente e
as condições em que é realizada essa atividade.

Entendido o que é acidente de trabalho, faz-se necessário ainda


determinar as causas de tais acidentes, ou seja, aquilo que ocasionou o fato.
Segundo Dalcul (2001), pode-se classificar os acidentes de acordo com dois
grupos de causas:

- Causa objetivas: correspondem as causas relacionadas aos métodos e


equipamentos de trabalho. São condições inseguras de trabalho colocam em
risco máquinas, equipamentos e a integridade física e mental dos trabalhadores.

- Causas subjetivas: correspondem as causas que dependem do


trabalhador. São os chamados atos inseguros, que podem ser conscientes ou
não, levando a algum dano a ele mesmo ou a máquinas/equipamentos.

Muitas vezes os acidentes de trabalho tem relação com os dois tipos de


causas, ou seja, há fatos que indicam tanto que o trabalhador cometeu um ato
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inseguro tanto que o ambiente de trabalho não oferecia condições ideais e sim
condições inseguras.

4 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI (Norma


Regulamentadora), define como EPI, todo dispositivo ou item, destinado a uso
individual pelo trabalhador para proteção de riscos suscetíveis que ameacem
sua saúde e segurança no trabalho.

Encontra-se na previsto nas Leis de Consolidação do Trabalho (CLT) e


regulamentado pela NR 6, o uso obrigatório dos equipamentos de proteção
individual – EPI’s. Tendo assim, o empregador, função de fornecer esses
equipamentos aos seus trabalhadores e também é obrigado a fiscalizar sua
segura e correta utilização e promover ações de conscientização da importância
do uso desses epi’s por parte de seus trabalhadores quando se recusam a usa-
los (CISZ, 2015).

Nascimento et al. (2015) conceitua EPI como sendo um dispositivo ou


produto de uso individual pelo trabalhador com a função de proteger contra riscos
e lesões ocasionas por agentes físicos, químicos, biológicos ou mecânicos que
de alguma forma ameaçam a segurança e a saúde do trabalhador.

4.1 TIPOS DE EPI’s

Podemos então afirmar que o Equipamento de Proteção Individual – EPI,


de acordo com as definições colocadas, são instrumentos de uso do trabalhador
com a finalidade de proteção a riscos que possam ameaçar a saúde e
segurança, enquanto a atividade em questão está sendo desenvolvida.

A norma regulamentadora que trata sobre os equipamentos de proteção


individuais, NR6, traz a lista de equipamentos considerados EPI’s e que devem
ser utilizados pela empresa e seus trabalhadores:
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Tabela 1 - Lista de Equipamentos de Proteção Individual

LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


1- EPI PARA PROTEÇÃO DA A- Capacete;
CABEÇA: B- Capuz ou Balaclava;
A- Óculos;
2- EPI PARA PROTEÇÃO DOS
B- Protetor facial;
OLHOS E FACE:
C- Máscara de solda;
3- EPI PARA PROTEÇÃO A- Protetor Auditivo;
AUDITIVA:
A- Respirador purificador de ar
não motorizado;
B- Respirador purificador de ar
motorizado;
4- EPI PARA PROTEÇÃO
C- Respirador de adução de ar
RESPIRATÓRIA:
tipo linha de ar comprimido;
D- Respirador de adução de ar
tipo máscara autônoma;
E- Respirador de fuga;
A- Vestimentas que ofereçam
proteção contra riscos de
origem térmica, mecânica,
radioativa, contra agentes
químicos, contra umidade
proveniente de precipitação
5- EPI PARA PROTEÇÃO DE pluviométrica e operações com
TRONCO: uso de água;
B- Colete à prova de balas de uso
permitido para vigilantes que
trabalhem portanto arma de
fogo, para proteção do tronco
contra riscos de origem
mecânica;
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A- Luvas;
B- Creme protetor;
6- EPI PARA PROTEÇÃO DOS
C- Manga;
MEMBROS SUPERIORES:
D- Braçadeira;
E- Dedeira;
A- Calçado;
7- EPI PARA PROTEÇÃO DE B- Meia;
MENBROS INFERIORES: C- Perneira;
D- Calça;
8- EPI PARA PROTEÇÃO DO A- Macacão;
CORPO INTEIRO: B- Vestimenta de corpo inteiro;
A- Cinturão de segurança com
9- EPI PARA PROTEÇÃO
dispositivo trava-queda;
CONTRA QUEDAS COM
B- Cinturão de segurança com
DIFERENÇA DE NÍVEL:
talabarte.

No entanto, é importante frisar, que o EPI não é um instrumento que evita


acidentes e sim, os previne. Isto é, protege o trabalhador de efeitos de
substâncias químicas, de acidentes que poderiam causar lesões e possíveis
danos à saúde (BOZZA, 2010).

5 A IMPORTÂNCIA DO USO DO EPI NO TRABALHO

Segundo Silva (2013), profissionais com pouca instrução e treinamento,


expressam resistência quanto ao uso dessas proteções, afirmando que o uso
dos EPI’s causam incomodo e atrapalham no desenvolvimento da atividade.
Aumentando assim, a probabilidade de acidentes ocorrerem.

A não utilização de EPI’s geralmente tem como resultado acidentes no


ambiente de trabalho e além de consequências para o trabalhador, essa
imprudência resulta em prejuízo para a empresa, pois quando um trabalhador
sofre um acidente, ele se afasta de forma temporária ou permanente, atrasando
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a produção ou então gerando gastos com a adaptação e treinamento de novos


funcionários para suprir a falta causada pelo afastamento permanente devido ao
acidente ou doença do trabalho (REMADE apud SILVA, 2012). Gerando também
custos para a previdência social, uma vez que 45% dos acidentes causam morte,
invalidez permanente ou afastamento temporário (MARTINS, 2017).

Conforme tabela do Anuário Estatístico da Previdência Social divulgada


em 2017, revelam números altos quando nos referimos a acidentes de trabalho
no Brasil, principalmente os classificados como típicos que são aqueles que
ocorrem no exercício do trabalho. Segundo Sousa e Campos (2017), esses
dados referem-se ao conceito definido na lei 8.213/91 e no decreto 3.048/99
onde os acidentes registrados representam os que foram abertos processos
administrativa e tecnicamente pelo INSS.

Tabela 2 - Acidentes de trabalho por situação de registo e motivo, no Brasil - 2015/2017.

Fonte: Previdência Social (2017).

Sendo assim, além do fornecimento de um ambiente seguro e de


condições seguras para o trabalhador, ou seja, a empregabilidade de EPI’s,
conforme exposto na NR-6 o empregador deve orientar e treinar o trabalhador
para o uso correto desses equipamentos de proteção, a modo de evitar toda e
qualquer situação de risco que possa estar presente.

Uma das formas de certificar o uso dos EPI’s é a fiscalização diária dentro
da empresa. Organizações, como a CIPA (comissão interna de prevenção de
acidentes) que é prevista em empresas com mais de 20 empregados, tem o
objetivo a prevenção de acidentes de trabalho e doenças decorrentes dele. Por
meio de ações de identificações de risco, planos de ação, orientação de
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funcionários e fiscalização a CIPA contribui para a saúde e segurança no


trabalho (NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme exposto nesta revisão bibliográfica, ao longo do tempo


observamos esforços na valorização do bem-estar, saúde e segurança do
trabalhador a favor de sua vida e do seu rendimento. Em resultado as lutas e
manifestações trabalhistas, leis foram criadas e implementadas a fim de
regulamentar direitos que antes não eram dadas aos trabalhadores.

Na busca para a segurança do trabalhador, tenta-se sanar a possibilidade


de ambientes perigosos gerarem acidentes. Temos que estes acidentes podem
ser resultado de vários tipos e combinações de causas como evidenciado no
texto. E, é a partir desse pensamento a norma regulamentador NR6, que trata
de equipamentos de proteção individual, especifica instrumentos de proteção ao
trabalhador para atividades específicas.

Os chamados EPI’s são regulamentados e obrigatórios por lei, sendo


assim empregadores são levados a disponibilizar, treinar e exigir de seus
empregados a utilização desses equipamentos de proteção.

Essa atenção direcionada ao trabalhador e ao ambiente de trabalho, que


busca além melhorar o reconhecimento do ser humano, influencia também seu
rendimento e produtividade dentro da empresa, uma vez que se sentindo seguro
e que sua saúde e bem-estar é de preocupação de seu empregador.

Apesar de todas essas mudança e evolução do tratamento e da atenção


dada ao ambiente de trabalho e ao trabalhador, nota-se que há números
exorbitantes de acidentes cadastrados. Esses números são consequência da
falta de atenção, de atividades repetitivas e principalmente do não uso dos
equipamentos de proteção individual.

Deste modo, além do fornecimento do EPI, os empregadores devem fazer


treinamentos, conscientização, fiscalização periódicas por meio de organizações
15

como a CIPA ou em caso de empresas menores alguma organização que


promova esse trabalho.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Previdência e Assistência Social. Anuário Estatístico de


Acidentes do Trabalho 2017. Brasília, 2016. Disponível em <http://
http://sa.previdencia.gov.br/site/2018/09/AEAT-2017.pdf> Acesso em 18
Setembro de 2018.

BOZZA, A. F.; Segurança do Trabalho da Construção Civil. Monografia de


Especialização. Curitiba: UFPR, 2010.

BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de


Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Brasília: 1991.
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm>.
Acesso em 20 de Setembro de 2018.

DALCUL, A. L. P. Estratégia de Prevenção de Acidentes de Trabalho na


Construção Civil: uma abordagem integrada construída a partir das
perspectivas de diferentes atores sociais. Tese de Doutorado. Porto Alegre:
UFRGS, 2001.

NASCIMENTO, Ione G.; SOUTO, Andréia B.; KOZEN, Márcio R.; NETO, José
M. S. Segurança do Trabalho: Motivos que Levam o Trabalhador da
Construção Civil a Deixar de Utilizar os EPI’s. 2015.

NORMA REGULAMENTADORA 05. Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes, NR-05. Diário Oficial da União. 1978.

NORMA REGULAMENTADORA 06. Equipamento de Proteção Individual -


EPI, NR-06. Diário Oficial da União. 1978.

BRASIL. Instituto Nacional do Seguro Social. Comunicado de acidente de


trabalho. Brasília, 2018. Disponível em <https://www.inss.gov.br/servicos-do-
inss/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-cat/> Acesso em 20 Agosto de 2018.
16

MARTINS, Joaquim. Acidentes de Trabalho no Brasil: como diminuir os


números alarmantes?. Maceió, 2017. Disponível em
<https://www.dprotecao.com.br/statistics> Acesso 02 Outubro de 2018.

SOUSA, Danielle R.; CAMPOS, Vanessa R. Análise das Principais Causas


dos Acidentes de Trabalho no Setor da Construção Civil. VII Congresso
Brasileiro de Engenharia de Produção. Paraná, 2017.

CISZ, Cleiton R. Conscientização do Uso de EPI’s, Quanto à Segurança


Pessoal e Coletiva. Monografia de Especialização. Curitiba: UTFPR, 2015.

SILVA, Marcos P. A Importância do Uso de EPI na Prevenção de Acidentes


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cesucol.edu.br/revista/index.php/facider/article/view/33/77> Acesso 02 Outubro
de 2018.

CHAGAS, Ana Maria de R.; SALIM, Celso A.; SERVO, Luciana M.S; Saúde e
Segurança no Trabalho do Brasil: Aspectos Institucionais, Sistemas de
Informação e Indicadores. São Paulo, 2012. 2ª edição.

BITENCOURT, Celso L.; QUELHAS, Osvaldo Luis G. Histórico da Evolução


dos Conceitos de Segurança. Rio de Janeiro, 1998.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante. Histório Segurança


do Trabalho. Brasília, 2017. Disponível em <
https://inbraep.com.br/blog/historia-seguranca-do-trabalho/> Acesso em 17
Setembro de 2018.

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