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PARTE TEÓRICA - TRABALHO EPILEPSIA

Definição de Epilepsia:

- Epilepsia é um distúrbio cerebral causado pela predisposição permanente do cérebro


em gerar crises epilépticas espontâneas, recorrentes, acompanhadas de consequências
neurobiológicas, cognitivas e sociais (Fisher et al, 2005)  slide 3 PowerPoint

 As crises epilépticas são episódios de descarga anormal e excessiva de células


nervosas cerebrais, ocorrendo assim uma espécie de “curto circuito cerebral”.
Elas manifestam-se no eletroencefalograma (EEG), através de uma atividade
característica. Estas crises podem ser classificadas em dois tipos: idiopáticas e
sintomáticas  slide 4 PowerPoint

- A epilepsia é uma doença do sistema nervoso que causa alterações repetidas, súbitas e
breves da actividade eléctrica do cérebro, manifestando-se por crises epilépticas
recorrentes. As crises epilépticas são episódios de descarga anormal e excessiva de
células nervosas cerebrais, que afectam temporariamente a forma como a pessoa se
comporta, move, pensa ou sente. Um indivíduo pode ter uma crise epiléptica sem ter
epilepsia e sem ter uma doença do sistema nervoso (o que pode acontecer, por exemplo,
por alterações dos iões ou diminuição da glicose no sangue, privação de álcool nos
alcoólicos ou ingestão de drogas) 
https://hmsportugal.wordpress.com/2012/05/23/epilepsia/

- A epilepsia é uma doença crônica do cérebro que afeta as pessoas em todo o mundo e
é caracterizada por convulsões recorrentes. Estas convulsões são breves episódios de
movimentos involuntários que podem afectar uma parte do corpo (crises parciais) ou a
sua totalidade (crises generalizadas) e, por vezes acompanhada de perda de consciência
e controle dos esfíncteres. Os episódios convulsivos se devem a descargas elétricas
excessivas de grupos de células cerebrais. As descargas podem produzir-se em
diferentes partes do cérebro. As convulsões podem ir desde episódios muito breves de
ausência ou de contrações musculares até crises longas e severas. A sua frequência pode
também variar desde menos de uma por ano até várias crises por dia. Uma única
convulsão não significa epilepsia (até 10% da população mundial sofre uma convulsão
durante toda a sua vida). A epilepsia é definida por duas ou mais convulsões não
provocadas  OMS, http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs999/es/

- Na epilepsia, a pessoa sofre crises recorrentes de diferentes tipos que podem registrar-
se em um EEG e que estão associadas com alterações da consciência. Os episódios de
epilepsia podem ser chamados de convulsões, crises, ataques, etc. (o caráter destes
episódios pode apresentar grandes variações, por isto nenhuma das terminologias é
completamente satisfatória)  KOLB, pág. 706.

Sintomas característicos:

- As características dos ataques são variáveis e dependem da zona do cérebro em que


começa o transtorno, assim como também a sua propagação. Podem produzir-se
sintomas transitórios, como ausências ou perdas de conhecimento, e transtornos de
movimento, dos sentidos (em particular a visão, audição e gustação), de humor ou de
outras funções cognitivas.  OMS,
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs999/es/

- Existem diversos tipos de epilepsia, e muitos deles têm em comum os seguintes


sintomas:

 Auras (aviso de um ataque iminente): São manifestações sensitivo-sensoriais,


vegetativas ou psíquicas puramente subjetivas; em geral são de curta duração,
não excedendo 1 ou 2 minutos. São exemplos: aura epigástrica (sensação de
náusea, mal-estar); medo; depressão e angústia (frequentemente ocorre no
período interictal, mas pode ocorrer antes da crise); déjà-vu, jamais vu; e
pensamento forçado (impressão de estar vivenciando algo que já aconteceu antes
- déjà-vu, ou que parece totalmente estranho - jamais vu, ou pensamento que
ocorre repetidamente mesmo quando se tenta concentrar em outro fato);
alucinações gustativas, olfativas, auditivas, somestésicas e visuais.
 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
40142013000100007&script=sci_arttext
 Perda de consciência: Em algumas pessoas varia desde o colapso completo à
uma simples fixação da vista em um ponto no espaço ou em outras pessoas.
Geralmente é acompanhada de amnésia, onde a vítima não se lembra da crise
epiléptica e do período de perda de consciência.
 Movimento: Os ataques epilépticos normalmente têm um componente motor,
ainda que as características variem consideravelmente. Durante as crises,
algumas pessoas se sacodem e outras exibem movimentos automáticos como o
esfregar as mãos ou mastigar.

Manifestações clínicas (tipos de crises epilépticas): As manifestações da epilepsia


variam, dependendo da extensão da área do cérebro afectada e da sua localização:

- Crise parcial (focal): Tem início localizado, mas que se difunde posteriormente. Pode
propagar-se para outras regiões dentro do mesmo hemisfério cerebral (seta 1), para o
outro hemisfério (seta 2) ou até para estruturas profundas do cérebro (seta 3).  slide 6,
info proveniente de: http://www.epilepsia-
cirurgia.com.br/Publico_Geral_Sobre.htm#Sobe

 Crise parcial simples: A pessoa permanece acordada e consciente. Os sintomas


variam, dependendo da área cerebral envolvida, podendo incluir movimentos
espasmódicos numa parte do corpo; experiência de odores, sons anormais ou
alterações visuais; náuseas; sintomas emocionais, tais como medo ou raiva
inexplicados  https://hmsportugal.wordpress.com/2012/05/23/epilepsia/
 Crise parcial complexa — A pessoa pode parecer consciente, mas não responde
durante um curto período, podendo verificar-se um olhar vazio; mastigação ou
estalar os lábios; movimentos repetitivos da mão; comportamentos fora do
habitual. Depois da crise, a pessoa não tem memória do episódio. 
https://hmsportugal.wordpress.com/2012/05/23/epilepsia/

- Crises generalizadas: São simétricas bilateralmente. Envolve todo o cérebro e provoca


perturbação do estado de consciência. Subtipos:

 Crise tipo grande mal (também chamada de tónico-clónica?): Caracteriza-se


pela perda de consciência e por atividade motora estereotipada. Este tipo de crise
compreende tipicamente 3 estádios: 1) um estádio tónico, onde há rigidez
corporal e a pessoa deixa de respirar; 2) um estádio clónico, em que há
sacudidas rítmicas; 3) a depressão posterior a crise, durante a qual o paciente se
sente confundido. Em torno de 50% destas crises estão precedidas por uma aura
(KOLB). O termo “convulsão” geralmente refere-se a uma crise epiléptica
tónico-clónica, embora algumas pessoas utilizem este termo como sinónimo de
crise epiléptica (https://hmsportugal.wordpress.com/2012/05/23/epilepsia/)
 Crise tipo pequeno mal (tipo ausência): É a perda de consciência durante a
qual não existe atividade motora, exceto o pestanejar rapidamente, os giros com
a cabeça e o olhar vazio, fixo. Estas crises geralmente são de curta duração e em
raras ocasiões ultrapassam os 10 segundos.
- A perda de consciência é tão breve que a pessoa geralmente não muda de
posição. As ausências começam e terminam abruptamente, com retorno imediato
ao estado normal.

Epilepsia do Lobo Temporal Neocortical:

 O lobo temporal possui, didaticamente, duas partes, a parte externa, chamada e


neocortical, e a parte interna, ou mesial (vem da palavra medial, que quer quiser
próximo ao meio, mais ao centro do que outras partes). A porção neocortical,
que pertence ao neocórtex ou córtex evolutivamente mais novo, é a parte
externa, lateral, mais distante do meio do cérebro do lobo temporal. Lesões desta
porção do lobo temporal podem produzir crises epilépticas, as chamadas crises
temporais neocorticais. A epilepsia do lobo temporal é a forma mais comum de
epilepsia no adulto, e suas manifestações clínicas são variadas.
A crise mais comum é a chamada crise parcial complexa, ou CPC, onde há uma
alteração da consciência, sem desmaio, precedida a maior parte das vezes por
um mal-estar mal definido no abdome, como que uma azia, ou um odor de
borracha ou algo queimando que somente o paciente sente (uma alucinação
olfativa, produzida pela estimulação de uma estrutura chamada de uncus do
hipocampo). Logo vem a alteração de consciência podendo haver automatismos,
ou seja, movimentos repetitivos sem propósito da boca, língua, mãos, ou pernas.
O paciente pode sentir antes também uma sensação de estar saindo do corpo, ou
como que um ambiente novo fosse de repente desconhecido (jamais-vù) ou que
uma situação nova já tivesse ocorrido com o paciente antes (dejá-vù), ou
sensações estranhas, ou uma sensação de prazer ou medo intensas, antes da
alteração de consciência. Após a crise, pode haver retorno à normalidades,
geralmente com algum grau de confusão mental, ou pode haver generalização da
crise, ou seja, o paciente pode apresentar uma crise convulsiva com perda de
consciência, e abalos generalizados do corpo (a crise mais conhecida pelo leigo).
(info proveniente de: http://neuroinformacao.blogspot.pt/2012/10/epilepsia-do-
lobo-temporal.html)
 A epilepsia do lobo temporal é a síndrome epiléptica mais frequente na idade
adulta. Cerca de 40 a 60% dos indivíduos epilépticos apresentam crises
convulsivas com foco de origem no lobo temporal e regiões límbicas associadas
(cf. Snyder, 1998). As crises geralmente começam no final da idade escolar ou
início da adolescência. Os pacientes com epilepsia do lobo temporal geralmente
apresentam uma história de epilepsia de longa duração, crises febris na infância,
hipóxia ou anóxia perinatal e história familiar de epilepsia (cf. Snyder, 1998). A
alteração estrutural mais comumente observada é esclerose temporal mesial, a
qual se associa a agravos cerebrais ocorrendo antes dos 4-5 anos de idade (Dam,
1996). A síndrome freqüentemente se associa a crises febris recorrentes, às quais
se seguem as crises parciais complexas do lobo temporal após um período
variável livre de manifestações epilépticas. Outras causas associadas são o status
epilepticus, asfixia perinatal ou malformações como angiomas, heterotopias ou
disgenesias (Engel Jr., 1996).
Virtualmente todos os pacientes com epilepsia do lobo temporal apresentam
crises parciais complexas, as quais podem se generalizar secundariamente. As
auras são freqüentes, podendo consistir de fenômenos sensoriais, autonômicos
ou psíquicos; tendo valor localizatório particularmente importante as
manifestações viscerais (Pedley, Scheuer & Walczak, 1995). Outros
comportamentos típicos incluem um estado de imobilidade, perda da percepção
consciente sem diminuição do nível de consciência, automatismos oro-
alimentares etc. Geralmente, não ocorrem manifestações motoras abruptas ou
drásticas durante o curso de uma crise têmporo-límbica, tais como abalos tônico-
clônicos.
(info proveniente de http://lndufmg.blogspot.pt/2005/10/neuropsicologia-da-
epilepsia-do-lobo.html)
 Aproximadamente 40% das epilepsias do adulto são originárias dos lobos
temporais. As epilepsias do lobo temporal constituem, na realidade, um grupo
heterogêneo de pacientes, englobando síndromes ou sub-síndromes diversas,
genericamente denominadas de EPILEPSIAS DO LOBO TEMPORAL. Assim,
o termo epilepsia do lobo temporal carece de especificidade, sendo, nos dias
atuais, mero rótulo aplicado a um conjunto de condições clínicas ou síndromes
epilépticas cujo ponto comum é a ocorrência de crises parciais complexas
presumivelmente originárias do lobo temporal (Engel Jr. et al, 1997). Fazem
parte deste conjunto várias síndromes ou sub-síndromes epilépticas do lobo
temporal, incluindo a Epilepsia Temporal Mesial (ETM), a Epilepsia Temporal
Neocortical (ETN), a Epilepsia Temporal Familial (ETF).
(info proveniente de
http://www.lasse.med.br/mat_didatico/lasse1/textos/americo02.html)

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