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GARANHUNS
2018
WAGNER DMITRY GUEIROS CAVALCANTE
GARANHUNS
2018
WAGNER DMITRY GUEIROS CAVALCANTE
BANCA EXAMINADORA
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Prof. MSc. Renan Gustavo Pacheco Soares
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Prof.(a) Examinador 1
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Prof.(a) Examinador 2
AGRADECIMENTOS
LISTA DE FIGURAS
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
atualmente no dia a dia dos projetistas, que é a utilização de softwares nos projetos
estruturais. O sétimo capítulo apresenta a metodologia utilizada na monografia, o
oitavo apresenta os resultados obtidos através da pesquisa e o nono capítulo traz as
considerações finais da pesquisa.
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Engel (2001, p.58) define o sistema de Cabos e arcos como: “Um material
não rígido, flexível, formado de modo definido e suportado por extremidades fixas,
que pode suportar-se a si próprio e cobrir um vão”.
As características quanto a distribuição das forças se dá por desviar as forças
externas através de esforços normais simples, os arcos atuam com compressão e os
cabos com tração. Esses sistemas não podem ser projetados de forma livre,
principalmente os cabos se moldam, em sua curva funicular, de acordo com as
forças que estão sendo aplicadas neles. Os arcos não podem variar em sua forma, a
sua curva funicular depende de uma certa condição de carga aplicada (SILVA, 2014)
No que se refere a relação peso/vão, Silva (2014) diz que devido a seus
esforços serem simples (compressão ou tração), os sistemas estruturais de Arcos e
Cabos são os mais econômicos para cobrir grandes vãos.
Sales et al (2005) definem fio como sendo uma barra que apenas ocorre
tração em sua seção transversal, os fios não conseguem mobilizar outros esforços
solicitantes a não ser o de tração. O cabo é uma barra a qual é feita por um arranjo
de fios. A falta de esforços de flexão faz dos cabos barras perfeitamente flexíveis.
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Seja por questões estéticas ou por questões de ter vãos livres para vencer
obstáculos os arcos são sistemas bastantes utilizados em várias épocas da
humanidade.
Fonseca (2011, p. 1) define os arcos como:
pois cargas aplicadas fora deles geram esforços de flexão, fazendo com que
aumente o dimensionamento das barras, tornando assim as treliças antieconômicas.
Quanto aos materiais utilizados nas treliças, o mesmo autor recomenda que sejam
eles tenham uma boa resistência aos esforços que a caracterizam, como o aço e a
madeira.
Devido a sua característica de apresentar esforços simples e favoráveis e
assim apresentar baixo consumo de materiais, as treliças são recomendadas para
vencer grandes vãos, como de pontes e coberturas. Também podem ser aplicadas
para a sustentação de pisos com grandes vãos em substituição de vigas de alma
cheia. Em coberturas, os vãos podem chegar até 120 metros e em pontes 300
metros (REBELLO, 2000).
Rebello (2000) diz que a posição e a forma dos pilares têm uma grande
influência na concepção arquitetônica, sendo assim, é um dos elementos mais
importantes na concepção estrutural.
Os pilares quando submetidos a apenas cargas verticais, são submetidos a
apenas a compressão simples, mas há casos em que outras forças atuam sobre
eles, como é o caso das pontes, onde os ventos agem sobre a estrutura, causando
assim a flexão. A compressão simples, pode causar nos pilares a flambagem. A
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Fontes (2005) diz que na análise linear considera-se os materiais como sendo
elástico-lineares. A elasticidade de um material é definida como a capacidade do
material voltar as suas propriedades originais quando aplicadas forças de correntes
de ações externas, se o material recuperar totalmente sua forma ele é considerado
perfeitamente elástico. Caso o material recupere parcialmente sua forma inicial, ele
é chamado de parcialmente elástico. Timoschenko e Goodier (1980 apud FONTES,
2005) dizem que até certo ponto todos os materiais utilizados na engenharia
possuem a propriedade elástica.
A NBR 6118 (ABNT, 2014) diz que para análise linear global, as
características dos materiais podem ser definidas pela seção bruta do concreto dos
elementos da estrutura, já para a análise local, em caso de fissuração, ela deve ser
levada em consideração. A NBR 6118 (ABNT, 2014) também diz que a análise linear
pode ser aplicada no dimensionamento dos elementos estruturais em estado-limite
último, desde que a ductilidade mínima seja garantida. Fontes (2005) diz que a
ductilidade pode ser garantida quando as peças forem dimensionadas nos domínios
1, 2 e 3.
Fontes (2005) diz que o funcionamento da análise linear é feito utilizando a lei
de Hooke, onde existe uma constante de proporcionalidade que relaciona
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linearmente a deformação e a tensão dos materiais, onde cada material tem seu
coeficiente, essa constante é conhecida como módulo de elasticidade.
σ=E.ε (1)
Onde, σ = tensão atuante, E = módulo de elasticidade longitudinal, ε = deformação
Fontes (2005) diz que uma análise não-linear necessita de grandes esforços
computacionais, pois para que ocorra a análise, toda a geometria da estrutura e
também suas armaduras (obtidas por análise linear) precisam ser conhecidas. A
partir disso são feitas várias iterações até que a última iteração seja muito próxima
da anterior. Kimura (2007) diz que 100% dos projetos de edifícios de concreto
armado estão levando em consideração os aspectos da análise não-linear.
Diferentemente da análise linear, que uma constante relaciona a tensão x
deformação, tendo uma reta como representação, na análise não-linear o gráfico é
definido, de acordo com Kimura (2007), por uma curva.
É possível observar na Figura 17 que quanto mais alto o prédio mais ele se
deslocará devido aos efeitos de 2ª ordem.
Fontes (2005) exemplifica a não-linearidade geométrica através das
considerações para o cálculo de pilares de múltiplos andares, onde de acordo com a
altura, os pilares têm acréscimo de momento fletor devido ao vento atuante na
estrutura.
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De acordo com Giongo (2007), ainda que as construções sejam feitas com
outros materiais em suas estruturas (aço, madeira, alvenaria estrutural, entre
outros), o concreto ainda é presente, nem que seja apenas nos elementos de
fundações. Diante disso é necessário para, tanto o projetista como o engenheiro de
campo, conhecer as propriedades e usos do concreto.
tração. O aço também auxilia o concreto na absorção das tensões de tração, como é
no caso dos pilares.
Araújo (2010) diz que sem a aderência entre o concreto e o aço, não haveria
o concreto armado, pois sem aderência, as deformações das barras e do concreto
não seriam próximas, assim não trabalhariam em conjunto para evitar a ruína das
peças de concreto.
Pfeil (1989 apud BASTOS 2006) exemplifica na Figura 18, o trabalho em
conjunto do concreto com o aço através da comparação entre uma viga de concreto
simples e uma viga de concreto armado, onde a viga de concreto simples rompe
bruscamente logo após a primeira aparição de fissura, quando as tensões de tração
superam a resistência do concreto. Já quando é adicionada a armadura na viga,
eleva-se significativamente a resistência à tração.
Bastos (2006) diz que outro bom aspecto é que o concreto protege as
armaduras da corrosão, contribuindo para a durabilidade do conjunto, mas só
acontece desde que haja um cobrimento mínimo de acordo com o ambiente a que
esteja exposto.
4.1.1 Trabalhabilidade
4.1.2 Segregação
4.1.3 Exsudação
4.3.2 Permeabilidade
4.3.3 Durabilidade
4.3.4 Deformações
Giongo (2007) diz que existem basicamente três causas para a retração no
concreto que são: a evaporação parcial da água capilar, retração química pela
contração da água que vai sendo combinada com o cimento e a retração por
carbonatação decorrentes da hidratação do cimento.
A deformação imediata e a fluência são classificadas por Almeida (2002)
como deformação por ações externas. Enquanto a deformação imediata o próprio
nome já diz, é aquela que ocorre assim que a carga é aplicada no elemento, a
fluência é a deformação que ocorre ao longo do tempo em que a carga continuar
sendo aplicada.
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5 TIPOS DE OTIMIZAÇÃO
Silva (2010) diz que no exemplo da Figura 20, resolvendo por otimização
paramétrica, a forma da viga seria mantida, assim como a distribuição do material na
peça, variando apenas as dimensões da peça.
Silva (2010) diz que devido à complexidade das formas, o método dos
elementos finitos é o mais utilizado para a análise da estrutura durante o processo
de otimização. O mesmo autor descreve um típico processo de otimização por
forma, representado na Figura 21.
Mas, de acordo com Fischer (2003), há fatores que devem ser levar em
consideração. Os softwares não dispensam o papel do engenheiro, no qual a
experiencia e conhecimento dos processos é de fundamental importância. Vergutz e
Custódio (2010) dizem também que a boa formação acadêmica é de fundamental
importância assim como o bom conhecimento prático e teórico, pois a entrada dos
dados e interpretação das saídas corretas é de fundamental importância no
desenvolvimento do projeto estrutural.
Sendo assim podemos afirmar que os softwares são uma ferramenta de
auxílio e não uma substituição ao papel do engenheiro nos projetos.
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7 METODOLOGIA
SILVA, M. C. B
Estrutura e arquitetura: Fundamentos
SOUZA, M. F. S. M; RODRIGUES, R. B.
Sistemas Estruturais para Edificações
Métodos de análise estrutural ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (ABNT).
NBR:6118: Projeto de estruturas de concreto -
Procedimentos
CORRÊA, M. R.
Introdução ao comportamento não linear de estruturas
FONTES, F. F
Análise estrutural de elementos lineares segundo a
NBR 6118:2003
KIMURA, A
Informática aplicada em estruturas de concreto
armado: cálculos de edifícios com o uso de sistemas
computacionais
MARTHA, L. F
Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos
PEREIRA, A
Projeto ótimo de pórticos planos com restrição à
flambagem
PINHEIRO, L. M
Fundamentos do concreto e projetos de edifícios
O concreto e suas propriedades ALMEIDA, L. C.
Concreto
ARAÚJO, J.M.
Curso de concreto armado
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (ABNT)
NBR 6118/2014
BASTOS, P. S. S.
Fundamentos do concreto armado
FUSCO, P. B
Tecnologia do concreto estrutural
SOBRAL, H. S.
Propriedades do concreto fresco
GIONGO, J. S
Concreto armado: Introdução e Propriedades dos
Materiais
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M.
Concreto - Estrutura, Propriedades e Materiais
NEVILLE, A. M.; BROOKS, J. J.
Tecnologia do concreto
ROMANO, C. A.
Apostila de tecnologia do concreto
SALES, A. T. C.
Propriedades do Concreto fresco
Tipos de otimização BRONDANI. G.
Um estudo sobre otimização do custo na projeção de
vigas com utilização de vários tipos de concreto em
empresas de construção civil
BAKHTIARY. N. et al.
A New Approach for Sizing, Shape and Topology
Optimization.
COUTINHO, K. D
Método de otimização topológica em estruturas
tridimensionais
FERRAZ. R.
Otimização de projetos de engenharia
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MATTOS. A. D
Como preparar orçamentos de obras
ROBALINHO, E
Otimização da forma geométrica de estruturas
utilizando o método dos elementos de contorno
SACOMAN, M. A. R
Otimização de projetos
VENTURATTO JUNIOR, R
Análise de escoamento e otimização paramétrica de
um pré-distribuidor de turbina hidráulica
VETTURAZZI. R
Otimização topológica: Como reduzir custos com
matéria-prima e superar a crise
VIRTUALCAE
Otimização topológica: entenda o que é.
Utilização de softwares no cálculo COELHO JUNIOR, A. P. O; LIMA. W. N.
Estudo comparativo entre o cálculo manual e
estrutural
Computacional das lajes de um edifício de quatro
pavimentos
FISCHER. N.
Softwares auxiliam o cálculo estrutural
KIMURA, A
Informática aplicada em estruturas de concreto
armado: cálculos de edifícios com o uso de sistemas
computacionais
VERGUTZ, J. A; CUSTÓDIO, R.
Análise comparativa de resultados obtidos de
softwares de dimensionamento de estruturas de
concreto
40, 45 cm. Com a variação do fck e da altura das vigas, foram obtidas as respectivas
áreas de aço e as disposições construtivas no programa.
Posteriormente foram compostos os custos das vigas, considerando como
fórmula para a composição do custo das vigas, os preços do concreto, formas e
armação, de acordo com a tabela da SINAPI. Os resultados encontrados permitiram
identificar a viga que melhor se enquadra no aspecto custo em função da variação
da seção, resistência do concreto e execução, para o carregamento considerado.
A planilha foi criada com o intuído de fazer a tabulação dos dados obtidos no
dimensionamento e verificações da estrutura estudada. O primeiro passo é inserir os
dados que são obtidos no cypecad. Na figura 23 é mostrada a interface para a
inserção dos dados.
8 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A viga v1 apresentou uma fecha de 10.50 mm, sendo que o limite é 8.82 mm,
portanto, não passando na verificação.
A viga v2 apresentou uma fecha maior, ficando em 13.03 mm, sendo que o
limite é 8.30 mm, portanto, não passando na verificação.
Com os valores de flecha das vigas v1 e v2 estando acima do limite, deve-se
alterar a rigidez da peça, para que a flecha diminua.
Para a altura de 25 cm e fck 30 MPa, as vigas baldrames passaram em todas
as verificações, sendo assim foram anotados e analisados os resultados. Para as
vigas aéreas com o aumento do fck de 25 para 30 MPa a V1 passou na flecha ativa,
mas a viga 2 apresentou um problema na verificação, como é visto na Figura 30.
Com o aumento no fck para 35 MPa, foi observada uma redução na flecha
ativa, passando de 11.36 mm para 9.73 mm, mas ficando acima do limite.
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Em relação aos percentuais dos insumos, foi observado que quanto mais
baixo o fck, o principal insumo na composição dos custos se torna o aço. A medida
que aumenta o fck do concreto, os custos do aço e do concreto ficam equiparados
em relação ao custo total da viga, isso ocorreu para vigas com alturas elevadas que,
aumentando o fck, não ocorreu aumento ou diminuição significativo nas taxas de
armadura, mas o valor do concreto aumenta, sendo assim, ficando com custos
semelhantes.
Com a edificação estudada foi para uma estrutura térrea com uma laje, as
vigas foram divididas em dois tipos, as baldrames e as aéreas, com isso foram
analisadas com custos diferentes.
Como aconteceu para as vigas baldrames, o fck com melhores resultados foi
o de 30 MPa e entre as alturas foi a de 30 cm a melhor opção. Também a altura de
25 cm, nos dois resultados que passaram nas verificações com o fck de 45 e 50
MPa ficaram entre os melhores resultados.
Em dados gerais, o melhor resultado foi o de 30 cm de altura com o fck de 30
MPa com um custo total para as vigas de R$ 3.632,92.
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9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas S.A,
2002.
MATTOS. A. D. Como preparar orçamentos de obras. 1.ed., São Paulo: Pini, 2006
PET ENG CIVIL UFPR. Estádio em Vancouver recebe a maior cobertura retrátil
do mundo. 2011. Disponível em: < http://petcivil.blogspot.com/2011/09/estadio-em-
vancouver-recebe-maior.html> Acesso em: 29 ago. 2018