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TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL –TPI

SEDE: HAIA, HOLANDA (mas pode se reunir em qualquer outro pais)

DOCUMENTO JURIDICO DE CRIAÇÃO : ESTUTO DE ROMA 1998, ENTROU EM VIGOR EM


julho de 2002, depois da ratificação de 60 paises. Hoje são mais de 120 paises partes.

BRASIL É PARTE DESDE setembro de 2002

- não faz parte da ONU, MAS COOPERA COM ELA.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) é uma corte permanente e independente

ANTECEDENTES

TRIBUNAL DE NUREMBERG, vendedores da 2ª guerra celebraram tratado


especifico para julgar os criminosos de guerra, estabelecendo que crimes e
penas. Criado pelo Estatuto do Tribunal de Nurembeg

TRIBUNAL DE TOKYO: julgar militares 2ª guerra. Julgava crimes cometidos


no extremo oriente, especialmente cometidos na China pelos japoneses.
Chamada também ‘ vingança de Pearl Harbour”.

Os tribunais militares internacionais de Nuremberg e de Tóquio foram criados para


julgar e punir os grandes crimes cometidos na Segunda Guerra Mundial, e serviram de
elemento catalisador para o desenvolvimento do direito internacional penal, tendo de
forma inédita a responsabilização de indivíduos acusados de violação de normas
internacionais e processados por instâncias internacionais.

TPI AD HOC PARA EX-YUGOSLAVIA 1993 (Haia, Holanda)

TPI AD HOC PARA RUANDA 1994 (Arusha,Tanzania)

CRITICAS:- Viola os princípios basilares do Direito penal, o do juízo


preconstituido e não post facto e ainda o principio da reserva legal
nullum crimen nulla poena sine lege.
JUIZES

- 18 juizes, mas conta atualmente 3 juízes que já venceram seus mandatos permanecem ali ate
terminarem de julgar os casos pendentes sob sua responsabilidade (Silvia Steiner (BR).
Période de présentation des candidature
du 28 avril au 20 juillet 2014 eleição de 6 juizes de 8-17 dezembro-
2014.

- Somente de estados partes: imparciais, elevado conhecimento do direito


internacional, direitos humanos, representação dos principaies sistemas jurídicos de
mundo;

Distribução geográfica equitativa; e representação equilibrada de magistrados


mulheres e homens.

Julga: pessoas acusadas de crimes do mais sério interesse internacional, como genocídio,
crimes contra a humanidade, crimes de agressão e crimes de guerra.

Ela se baseia num Estatuto do qual fazem parte MAIS DE 120 países.

ULTIMA INSTANCIA O TPI é uma corte de última instância. Ele não agirá se um caso foi ou
estiver sendo investigado ou julgado por um sistema jurídico nacional, a não ser que os
procedimentos desse país não forem genuínos, como no caso de terem caráter meramente
formal, a fim de proteger o acusado de sua possível responsabilidade jurídica.

Além disso, o TPI só julga casos que ele considerar extremamente graves.
Em todas as suas atividades, o TPI observa os mais altos padrões de julgamento justo, e suas
atividades são estabelecidas pelo Estatuto de Roma.

CARACTERISTICAS

IMPRESCRITIBILIDADE, COMPLEMENTARIDADE e subsidiariedade: OS ESTADOS É QUE


DEVEM JULGAR SEUS NACIONAIS, POREM O TPI SOMENTE JULGA SE ESTES NÃO
PUDEREM, NÃO QUISEREM OU REALIZAREM JULGAMENTO INJUSTO, QUANDO NESTE
CASO OCORRE O NE BIS IN IDEM. Competência Ratione Temporis

1. O Tribunal só terá competência relativamente aos crimes


cometidos após a entrada em vigor do presente Estatuto.
2. Se um Estado se tornar Parte no presente Estatuto depois da sua
entrada em vigor, o Tribunal só poderá exercer a sua competência em
relação a crimes cometidos depois da entrada em vigor do presente
Estatuto relativamente a esse Estado, a menos que este tenha feito uma
declaração nos termos do parágrafo 3o do artigo 12.

COOPERAÇÃO: TODO ESTADO PARTE TEM DEVER DE COOPERAR COM OS FINS DO


TPI E AINDA AQUELES NÃO PARTEQUE FORAM CONVIDADOS E ACEITARAM
COOPERAR. CASO ESTES NÃO COOPEREM, SE NEGUEM A COOPERAR, O CONSELHO
DE SEGURANÇA PODERÁ SER ACIONADO E ELE DECIDIRÁ A QUESTÃO . Ex: la visite
d’Omar Al Bachir (Sudan) au Tchad ait eu lieu le 16 février 2013.

Estrutura do Tribunal

O Tribunal é uma instituição independente. Embora não faça parte das Nações Unidas, ele
mantém uma relação de cooperação com a ONU. O Tribunal está sediado na Haia, Holanda,
mas pode se reunir em outros locais.

COMPOSIÇÃO. É composto por quatro órgãos: a Presidência, as divisões judiciais, o escritório


do promotor e o secretariado.

Presidência
A Presidência é responsável pela administração geral do Tribunal, com exceção do escritório
do procurador. Ela é composta por três juízes do Tribunal, eleitos para o cargo pelos seus
colegas juízes, para um mandato de três anos. Sang-Hyun Song (République de
Corée) est Président de la Cour, Mme la juge Sanji Mmasenono
Monageng (Botswana) est première vice-présidente et M. le juge Cuno
Tarfusser (Italie) est second vice-président.

Divisões Judiciais
As divisões judiciais consistem em dezoito juízes distribuídos na Divisão de Pré-Julgamento, na
Divisão de Julgamentos e na Divisão de Apelações. Os juízes de cada divisão permanecem em
seus gabinetes que são responsáveis pela condução dos procedimentos do Tribunal em
diferentes estágios. A distribuição dos juízes em suas divisões é feita com base na natureza
das funções de cada divisão e nas qualificações e experiências dos juízes. Isto é feito de modo
que cada divisão se beneficie de uma combinação apropriada de especialização em direito
penal e internacional.

Escritório do Procurador ( de Gambia)

O escritório do procurador é responsável pelo recebimento de referências ou outras


informações substanciais a respeito de crimes dentro da jurisdição do Tribunal, por sua
avaliação e pela investigação e prosseguimento do caso perante o Tribunal. O escritório é
chefiado por um Procurador, que é eleito pelos Estados Partes para um mandato de nove
anos. Ele é auxiliado por dois Vice-Procuradores.

Secretariado
O Secretariado é responsável por todos os aspectos não-jurídicos da administração do
Tribunal. Ele é chefiado pelo Secretário que o principal oficial administrativo do Tribunal. O
Secretário é exerce suas funções sob a autoridade do Presidente do Tribunal.
Jurisdição e Admissibilidade

O Tribunal pode exercer jurisdição sobre genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de
guerra e de agressão. Estes crimes estão definidos em detalhes no Estatuto de Roma.

JURISDIÇÃO. O Tribunal possui jurisdição sobre os indivíduos acusados destes crimes (e não
sobre seus Estados, como no caso da CIJ). Isto inclui aqueles diretamente responsáveis por
cometer os crimes, como também aqueles que tiverem responsabilidade indireta, por auxiliar
ou ser cúmplice do crime. Este último grupo inclui também oficiais do Exército ou outros
comandantes cuja responsabilidade é definida pelo Estatuto.

-O Tribunal não possui jurisdição universal. Ele só pode exercer sua jurisdição se:

• O acusado é um nacional de um Estado Parte ou de qualquer Estado que aceite a jurisdição


do Tribunal;

• O crime tiver ocorrido no território de um Estado Parte ou de qualquer Estado que aceite a
jurisdição do Tribunal;

• O Conselho de Segurança das Nações Unidas tenha apresentado a situação ao Procurador,


não importando a nacionalidade do acusado ou o local do crime;

• O crime tiver ocorrido após 1° de julho de 2002;

• Caso o país tenha aderido ao Tribunal após 1° de julho, o crime tiver ocorrido depois de sua
adesão, exceto no caso de um país que já tivesse aceito a jurisdição do Tribunal antes da sua
entrada em vigor

CASOS ATUAIS. 22 de novembro de 2011, o juízo de instrução ordenou o fechamento do caso


contra Muammar Gaddafi, após a morte do suspeito.

- 31 de maio de 2013, o juízo de instrução que rejeitou a alegação de inadmissibilidade


invocada pelas autoridades líbias sobre o processo contra Saif Al-Islam Kadafi e Líbia recordou
a sua obrigação de entregar o suspeito para o Tribunal. Esta decisão está sendo apelada.

Em 11 de outubro de 2013, a Câmara de Julgamento, decidiu que o caso de Abdullah Al-


Senussi era inadmissível perante o Tribunal, porque foi o tema de uma pesquisa nacional pelas
autoridades líbias competentes e vontade do país e foi capaz de efetivamente realizar esta
investigação. Esta decisão está sendo apelada.

DETENÇÃO (AGUARDANDO JULGAMENTO)

- O Secretário do TPI é responsável pelo bem-estar, visitas intimas e familiares, acesso a


crença e cultos, respeito aos costumes do detento.

- Acesso a computador dentro das suas celas para comunicar com seus advogados.

- Eles podem inclusive cozinhar se quiserem e pedir que a administração da penitenciaria


compre alimentos que desejarem conforme o costume do seu pais de origem. A alimentação é
fornecida com rigor na higiene e nutrição.

- Podem receber visitas de religiosos do seu culto de fé.


-Recebem visitas da Cruz Vermelha sem aviso prévio,para que essa entidade supervisione o
cumprimento das regras humanitárias e de bem estar dos presos.

PRISÃO DE Scheveningen

CONDENAÇÃO

O PRESIDIO DE SCHEVENINGEN NÃO ESTA PREPARADO PARA


RECEBER CONDENADOS, SOMENTE AQUELES QUE ESPERAM POR
JULGAMENTO.

Essas pessoas são, então, transferidas para uma prisão situada fora dos
Países Baixos para cumprir a pena, sujeito a um acordo entre o TPI e o Estado
de execução.
Adaptado do site do TPI: http://www.icc-cpi.int/

CRIMES

1. A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que


afetam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do
presente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes
crimes:

a) O crime de genocídio;

b) Crimes contra a humanidade;

c) Crimes de guerra;

d) O crime de agressão. (res.6/2010)

Artigo 77

Penas Aplicáveis

1. Sem prejuízo do disposto no artigo 110, o Tribunal pode impor à pessoa condenada por
um dos crimes previstos no artigo 5o do presente Estatuto uma das seguintes penas:
a) Pena de prisão por um número determinado de anos, até ao limite
máximo de 30 anos; ou

b) Pena de prisão perpétua, se o elevado grau de ilicitude do fato e as


condições pessoais do condenado o justificarem,

2. Além da pena de prisão, o Tribunal poderá aplicar:

a) Uma multa, de acordo com os critérios previstos no Regulamento


Processual;

b) A perda de produtos, bens e haveres provenientes, direta ou


indiretamente, do crime, sem prejuízo dos direitos de terceiros que
tenham agido de boa fé.

Ate 30 anos

Ou pena perpetua dependendo da extrema gravidade do caso

Competência Ratione Temporis

1. O Tribunal só terá competência relativamente aos crimes


cometidos após a entrada em vigor do presente Estatuto.

2. Se um Estado se tornar Parte no presente Estatuto depois da sua


entrada em vigor, o Tribunal só poderá exercer a sua competência em
relação a crimes cometidos depois da entrada em vigor do presente
Estatuto relativamente a esse Estado, a menos que este tenha feito uma
declaração nos termos do parágrafo 3o do artigo 12.

FUNDO PARA AS VITIMAS

Artigo 75

Reparação em Favor das Vítimas

1. O Tribunal estabelecerá princípios aplicáveis às formas de


reparação, tais como a restituição, a indenização ou a reabilitação, que
hajam de ser atribuídas às vítimas ou aos titulares desse direito. Nesta
base, o Tribunal poderá, de ofício ou por requerimento, em circunstâncias
excepcionais, determinar a extensão e o nível dos danos, da perda ou do
prejuízo causados às vítimas ou aos titulares do direito à reparação, com a indicação dos
princípios nos quais fundamentou a sua decisão.
DEVER DE COOPERAÇAO Artigo 86

Obrigação Geral de Cooperar

Os Estados Partes deverão, em conformidade com o disposto no presente


Estatuto, cooperar plenamente com o Tribunal no inquérito e no procedimento
contra crimes da competência deste.

Artigo 89

Entrega de Pessoas ao Tribunal

1. O Tribunal poderá dirigir um pedido de detenção e entrega de uma


pessoa, instruído com os documentos comprovativos referidos no artigo
91, a qualquer Estado em cujo território essa pessoa se possa encontrar,
e solicitar a cooperação desse Estado na detenção e entrega da pessoa
em causa. Os Estados Partes darão satisfação aos pedidos de detenção e
de entrega em conformidade com o presente Capítulo e com os
procedimentos previstos nos respectivos direitos internos.

Até hoje seis “situações” foram submetidas ao TPI, das quais três por Estados
partes (Uganda, Rep. Democratica do Congo, República Centroafricana), duas
pelo Conselho de Segurança da ONU (Darfur e Kadaffi) e uma autorizada pela
câmara preliminar designada pelo presidente do TPI após iniciativa do
Procurador (situação no Quênia):

1) com relação à situação em Uganda:


- um caso (contra cinco pessoas) em câmara preliminar, 5 mandados de prisão
internacional, 4 suspeitos em liberdade, outro confirmado morto (abandono do
processo);

2) com relação à situação na República Democrática do Congo:


- um caso em primeira instância (suspeito na prisão de Haia), três outros
(contra quatro pessoas, dos quais dois estão na prisão em Haia) estão diante
da câmara preliminar;

3) com relação à situação na República Centroafricana:


- um caso em fase preliminar;

4) com relação à situação no Quênia:


- o Procurador foi autorizado pela câmara preliminar indicada pelo presidente
do TPI a lançar investigações;

5) com relação à situação no Darfour (Sudão):


- três casos (envolvendo seis pessoas) estão diante de uma câmara preliminar;
um dos suspeitos compareceu voluntariamente diante do TPI;

Em resumo existem atualmente 6 “situações”, 8 casos envolvendo 17


suspeitos, dos quais 3 estão na prisão em Haia.

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