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Alunos:
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Isaldina Campelo
Rozilma sousa
CENTRO CIRURGICO
SÃO LUIS-MA
2018
CENTRO CIRURGICO
SÃO LUIS-MA
2018
SUMÁRIO
1.Introdução.........................................................................................................02
2. Centro Cirúrgico,organização..........................................................................03
3. Equipe de Enfermagem....................................................................................06
17.Tempo cirúrgico................................................................................................31
Anexos.
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Introdução
O Centro Cirúrgico (CC) compreende uma área crítica, de acesso restrito, que
pertence a um estabelecimento assistencial de saúde. É considerado uma das unidades
mais complexas do Hospital, não só por sua especificidade em realizar procedimentos
invasivos, mais também por ser um local fechado que expõe o paciente e a equipe de
saúde em situações estressantes. O Serviço de Enfermagem do Centro Cirúrgico tem por
finalidade:
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Centro Cirúrgico
1.Organização
Composição
• Rouparia/Recepção;
• Setor de Gasoterapia;
• Sala da Administração;
• Sala do almoxarifado;
• DML;
• Copa;
• Salas de cirurgia;
• Expurgo (CC);
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• Expurgo;
• Copa;
• Vestiário funcionários.
Salas de administração:
Enfermeiro/ Secretaria
• Enfermeiro Assistencial;
• AGPP;
• Gasoterapeutas.
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2. Equipe de Enfermagem /enfermeiro supervisor (são responsáveis por todas as
atividades assistenciais e administrativas do período diurno e noturno).
Enfermeiro assistencial
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• Orientar e supervisionar os funcionários no cumprimento da técnica asséptica;
Agente administrativo
• Organizar os prontuários;
• Protocolar os documentos;
• Organizar os prontuários;
• Atender as solicitações das chefias e dos funcionários do: C.C - C.O - UTI e
Anestesistas;
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• Encaminhar os pedidos de Farmácia, Almoxarifado, Engenharia e outros.
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3. Importância da paramentarão cirúrgica
• Touca cirúrgica: reduz riscos por possíveis bactérias oriundas do cabelo e do couro
cabeludo
• Luvas cirúrgicas: importante contra riscos de infecção ocupacional pelo contato com
sangue da paciente. Vale ressaltar, que a mão é o principal instrumento na cirurgia e a
parte do corpo que permanece o maior período de tempo em contato direto com a
paciente.
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4. Sistematização da assistência de enfermagem
Anotações de enfermagem
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valor das anotações como fonte de investigação, instrumento de educação e
principalmente como um documento legal.
• Anotar somente após tomar conhecimento do que foi anotado pelos plantões
anteriores;
• Nunca rasurar a anotação por esta ter valor legal, em caso de engano usar “digo”, entre
vírgulas;
• Não utilizar o termo “a paciente” no início de cada frase, já que a folha de anotação é
individual;
• Deixar claro na anotação se a observação foi feita pela pessoa que anota ou se é
informação transmitida pela paciente (SIC), familiar ou outro membro da equipe de
saúde;
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• Assinar imediatamente após o final da última frase, utilizar o carimbo contendo nome
completo sem abreviaturas, registro do COREN e função. Não deixar espaço entre as
anotações e a assinatura;
Cirurgias eletivas
Responsáveis Atividade
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5.Composição da sala de cirurgia
A Sala de Cirurgia deve ser composta de equipamentos fixos e móveis, são eles:
• Mesa cirúrgica;
• Carro de anestesia;
• Bisturi elétrico;
• Suporte de hamper;
• Monitor cardíaco;
• Oxímetro de pulso;
• Luz de emergência;
• Braçadeiras;
• Estrados;
• Negatoscópio;
• Focos auxiliares;
• Banquetas giratórias;
• Umidificador de O2;
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6. Montagem da sala de cirurgia
• Testar o funcionamento dos aparelhos, tais como: aspiradores, bisturi elétrico, mesa
cirúrgica, focos e todos que houver necessidade;
• Checar os lavabos e repor material para degermação das mãos da equipe cirúrgica;
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7. Rotina de recepção do paciente no centro cirúrgico
Objetivos:
Definição:
São atividades desenvolvidas pelo circulante de sala antes, durante e após o ao cirúrgico
(SILVA et.al., 1997). Após a sala montada adequadamente para o procedimento
cirúrgico, o circulante deverá:
• Reposicionar as sondas, drenos e soros com o devido cuidado para a mesa cirúrgica
sem tracioná-los, verificando sua permeabilidade;
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• Ligar e posicionar foco central para o campo operatório;
• Contar instrumental e conferir de acordo com a filipeta que está aderida na parte
externa da caixa;
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Recomendações para uso do bisturi elétrico
• Colocar a placa após o paciente estar corretamente posicionado e zelar para que não
haja deslocamento da peça quando houver mudança de posição;
• Evitar colocar a placa em superfície muito pilosas, com pele escarificada ou com
saliências ósseas, pois diminuem o contato da placa com o corpo da paciente;
• Manter o paciente sobre uma superfície seca, sem contato com partes metálicas da
mesa de cirurgia;
• Inspecionar a pele do paciente para verificar sua integridade, particularmente nas áreas
de pressão por conta da posição e do coxim dispersivo, antes e após a cirurgia.
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8. Desmontagem da sala de cirurgia
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9. Sala de recuperação pós anestésica.
Definição
Localização
Encontra-se na área do Centro Cirúrgico Obstétrico, com saída exclusiva dos pacientes
para a REC.
Finalidade
Equipamentos
• Monitor multiparamétrico;
• Respirador;
• Desfibrilador;
• Eletrocardiógrafo;
• Glicosímetro;
• Berços aquecidos;
• Bombas de Infusão;
• Balança;
• Cadeira de rodas;
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10. Atribuições da equipe de enfermagem.
Enfermeiro
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Técnicos e auxiliar de enfermagem
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8. Admissão do paciente na Sala de Recuperação Anestésica:
• Manter a cabeça da paciente lateralizada e em decúbito dorsal elevado caso tenha feito
uso de anestesia geral;
• Medicar, conforme prescrição médica, se dor e/ou vômito e anotar de acordo com item
prescrito;
• Auxiliar na deambulação;
• Auxiliar na alimentação;
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12. Alta do paciente da Sala de Recuperação Anestésica:
Responsável Ação
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13. Procedimentos administrativos e assistenciais
Solicitação de roupa
Solicitação de hemoderivados
Agente Atividade
− Orientar a paciente sobre o procedimento; − Lavar as mãos;
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− Retirar as luvas e desprezar no resíduo infectante;
Definição
É uma área extremamente nobre, que exige reciclagem contínua em suas rotinas,
principalmente porque nas últimas décadas as técnicas cirúrgicas se tornaram mais
complexas. É preciso um maior compromisso com a qualidade da assistência, incluindo
a sensibilização e a competência dos profissionais de saúde e dos gestores.
É um órgão vital para as demais atividades do Hospital, que exige um corpo técnico
capacitado para dar conta das novas demandas tecnológicas que alcançam a CME, local
da prática e do resultado do aperfeiçoamento que se tornou possível pela excelência
científica dos últimos anos, conferindo com isto, um lugar de destaque no
processamento dos materiais.
A ciência da esterilização, com o progresso das técnicas cirúrgicas nas últimas décadas,
tornou mais complexas as medidas de segurança em relação ao paciente,
particularmente no que diz respeito aos métodos de esterilização.
Finalidade
Resolução RDC nº 307, de 14.11.2002 (Brasil, 2002), considera a área como uma
Unidade de Apoio Técnico, que tem como finalidade o fornecimento de artigos
adequadamente processados, proporcionando assim, condições para o atendimento
direto e a garantia da segurança na assistência.
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Organização
A área física da CME é composta por todos os elementos que ocupam seu espaço ou
nele interferem, em três instâncias: organizacional (processos, normas e recursos
humanos), física (área, energia e tecnologia) e financeira (recursos, investimento e
custeio). Todos estes aspectos devem ser vistos e projetados ao longo do tempo.
Competência à CME
A CME passou a exercer um papel ímpar para a qualidade das atividades de toda a
equipe de saúde, visto que o artigo a ser usado no paciente precisa estar livre de
qualquer microorganismo sob todas as formas de vida.
O profissional para atuar nesta área necessita de informações que permitam optar pelo
método que ofereça, além da segurança ao trabalhador, maior vida útil ao artigo,
preservação ambiental, garantia de qualidade do serviço, pois estes são fatores
fundamentais no processo assistencial.
Pessoal
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Coordenador de enfermagem
do trabalho;
Enfermeiros assistenciais:
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15. Classificação dos artigos
Artigos críticos
A esterilização é o processo básico para que o uso destes produtos satisfaça os objetivos
propostos.
Artigos semicríticos
São artigos ou produtos que entram em contato com mucosas íntegras colonizadas e
que exija uma desinfecção de alto nível. São exemplos de tais artigos: nebulizadores,
umidificadores, inaladores, circuitos respiratórios, endoscópios, espéculo vaginal dentre
outros. A esterilização destes artigos não é obrigatória, embora possa ser desejável em
diversas circunstâncias, como quando se usa o espéculo vaginal em cirurgia.
Segundo o Centers for Disease Control and Prevetion (CDC), a desinfecção de alto
nível dos artigos é indicada devido ao risco intermediário de transmissão de infecção,
independente da doença apresentada pelo paciente quando do último uso. Nestes casos,
usa-se o Ácido Peracético.
São artigos ou produtos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente ou aqueles
artigos que não têm contato direto com o mesmo. Exigem como processamento mínimo
a limpeza e/ou desinfecção de baixo nível, entre um uso e outro, entendendo-se por
limpeza a remoção da sujidade visível. São exemplos de tais artigos: termômetros
oscilares digital, manguitos de esfigmomanômetro, sensor de oxímetro de pulso, garrote
pneumático, comadres, entre outros.
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16.Tempos cirúrgicos ou operatórios
1 ) Diérese
2) Hemostasia
4) Síntese
Obs: Algumas vezes apenas um tempo cirúrgico pode estar presente, como por
exemplo, na abertura de um abscesso ou na sutura de um corte ocasionado
acidentalmente.
1) Diérese : (Dividir, cortar, separar) Separação dos planos anatômicos ou tecidos para
possibilitar a abordagem de um órgão ou região (cavitária ou superfície), é o
rompimento da continuidade dos tecidos.
– Pinçamento de vasos
– Ligadura de vasos
-Eletrocoagulação
-Compressão
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– Hemostasia definitiva – Obliteração do vaso sanguíneo em caráter permanente (sutura,
bisturi – eletrocoagulação, laqueadura, uso de hemostáticos)
4) Síntese cirúrgica (junção, união) – aproximar ou coaptar bordas de uma lesão, com a
finalidade de estabelecer a contigüidade do processo de cicatrização, é a união dos
tecidos. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for à diérese
(separação).
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Instrumental Cirúrgico
Instrumentos de Diérese
O Bisturi.
As tesouras
Instrumentos de Hemostasia
As pinças
hemostáticas retas
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A pinça mixter As pinças intestinais
A pinça De Bakey
O porta-agulha de Hegar
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O porta-agulha de Mathieu
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A pinça de Allis
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Instrumentos Auxiliares
Os afastadores de Doyen
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17 Rotina de limpeza da unidade
Definição
Este anexo tem por finalidade nortear as ações nesta área, também considerada de apoio
à prevenção e ao controle das infecções hospitalares. Desta forma, tem a preocupação
de oferecer aos profissionais desta Instituição informações a serem acrescentadas ao seu
acervo de conhecimentos, que possibilitem a vigilância das ações executadas pela
empresa contratada para a higiene e, principalmente, uma maior segurança no ambiente
hospitalar.
Limpezas hospitalar:
Limpeza terminal:
É a limpeza que abrange todas as superfícies (teto, parede, piso e mobiliário). Pode ser
feita após alta, óbito ou transferência do paciente, após o término do turno de trabalho,
ou conforme protocolo previamente estabelecido (semanal, quinzenal, mensal, etc.).
Desinfecção:
Desinfecção concorrente:
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Descontaminação:
Desinfecção terminal:
Degermação:
Assepsia:
Produtos de limpeza
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Processamento de Artigos e
Superfícies em Estabelecimentos de Saúde, 2ª edição, Brasília, 1994. 50p.
COSTA, A.O.. et al. Esterilização e Desinfecção. Fundamentos Básicos, Processos e Controles, Cadernos
de Enfermagem 4. Cortez. Ed.1990, p. 65-83.
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anexos
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Vestimentas centro cirúrgico
Roupa privativa
Capote Cirúrgico
Paramentação Completa.
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Tipos de drenos utilizados no Centro Cirúrgico.
Dreno torácico.
Dreno tubular.
43
Escova de degermação.
Lidocaína injetável.
Lidocaína pomada
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Bandeja de laparotomia
45
Capotes e Campos Cirúrgicos.
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